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PATOGENIA ALTERAÇÕES PÓS-MORTE Alterações Abióticas Mediatas (Autólise) Algor mortis (Frialdade cadavérica): Ocorre após a morte somática, onde há a parada das funções vitais. Cessando a produção de calor, há dissipação do calor para o ambiente T° ± 1 °C/h (resfriamento gradual do cadáver). Pallor mortis (Palidez cadavérica): Com a parada da circulação sanguínea o sangue fica acumulado em algumas regiões e as regiões onde ele não está ficam pálidas. Livor mortis (Hipóstase cadavérica): Parada da função cardíaca, posterior ação da gravidade/perda de tônus dos vasos, o que gera um acúmulo de sangue nas regiões de declive. Congestão hipostática: Aumento do fluxo sanguíneo no pulmão (é uma Alteração circulatória) Pneumonia Hipostática: Inflamação causada pelo acúmulo da congestão. Rigor mortis: - Fase do pré-rigor: Com a morte somática que cessa a distribuição de nutrientes e oxigênio no organismo, passasse a fazer o consumo do glicogênio (metabolismo anaeróbio), temos então a produção de ATP, com esse ATP temos o deslizamento da actina sobre a miosina e consequente relaxamento muscular (enquanto houver glicogênio p/ produção de ATP). - Fase de rigor: Com o esgotamento das reservas energéticas, cessa a produção do ATP, ocorre então uma forte união entre a actina e a miosina, levando a contração muscular. - Fase do pós-rigor: Por fim, temos a ação das enzimas proteolíticas (proteólise), que levam a destruição da actina e miosina e posterior relaxamento muscular. Coagulação sanguínea: Com a ativação de algumas enzimas como a Tromboquinase, vai fazer com que o fibrinogênio (proteína que esta dentro do vaso e que tem alto peso molecular) se solidifique/polimerize em Fibrina. Coágulo: Obstrução vascular por solidificação do sangue após a morte ou em vida fora do vaso. - Cruórico: vermelho escuro - Lardáceo: maior quantidade de plasma (+ comum em equino e anêmicos) - Misto: Junção dos dois (anêmicos). Trombo: Obstrução vascular por solidificação do sangue dentro do vaso em vida.. Embebição pela hemoglobina: A hemácia vai sofrer o processo de hemólise e passa a liberar a hemoglobina que está dentro dela e acaba tingindo os tecidos, como o conjuntivo que é branco-amarelado, de vermelho (mais claro). Hemorragia: ocorre devido ao rompimento de vasos sanguíneos e tem consequente extravasamento de sangue. Vermelho mais vivido, viscoso e etc.. Embebição pela bile: Ocorre porque a parede da vesícula biliar entra em um rápido processo de autólise devido a ação dos sais biliares ali presentes. Icterícia: é um processo sistêmico, que ocorre com o deposito de bilirrubina em tecidos conjuntivos e conjuntivo elásticos. Timpanismo (ou Meteorismo post-mortem): Ocorre a fermentação da ingesta do TGI, o que leva a produção de gás, o que gera uma dilatação/distensão de vísceras e aumento da pressão intra-abdominal. Deslocamento/torção/ruptura: Também ocorre devido a fermentação da ingesta do TGI, o que leva a produção de gás, o que gera uma distensão, torção ou ruptura. Intussuscepção: Ocorre devido ao deslocamento das vísceras, que leva a uma invaginação de uma alça sobre a outra. Pseudoprolapso retal: Ocorre devido ao aumento da pressão intra-abdominal e intra-pélvica, que leva ao empurro dessa ampola retal para fora. Alterações Abióticas Mediatas (Heterólise) Pseudomelanose: Ocorre devido a proliferação de bactérias putrefativas do TGI, que leva a produção de ácido sulfídrico (H2S) que ao reagir com o ferro (da hemólise) gera o sulfeto de ferro (que é justamente a pigmentação cinza-esverdeada característica). Enfisema cadavérico: Também ocorre devido a proliferação de bactérias putrefativas, que levam a decomposição do tecido e sequente formação de bolhas de gás sulfídrico. Maceração: Ocorre devido a ação de enzimas proteolíticas que levam a fragmentação tecidual e desprendimento da mucosa. Coliquação: Liquefação parenquimatosa; Ocorre devido a proliferação bacteriana, que passam a fazer degradação enzimática dos componentes teciduais. Redução esquelética: Ocorre devido a desintegração dos tecidos moles, até restar basicamente só os ossos. LESÕES REVERSÍVEIS (DEGENERAÇÕES) Acúmulo de Água Degeneração Hidrópica: Ocorre através de transtornos no equilíbrio eletrolítico das células, como a alteração da bomba de sódio e potássio, por lesões de membranas celulares, insuficiência na produção de energia; Ex.: Hipóxia (na Degeneração Hidrópica): Ocorre quando se tem uma diminuição de O2, que interfere diretamente na fosforilação oxidativa, levando a uma diminuição de ATP, o organismo então parte para a respiração anaeróbica, assim começa o consumo e diminuição de glicogênio, o que faz aumentar a produção de ácido lático gerando um acúmulo de lactato, o ácido lático pode interferir diretamente na bomba de sódio e potássio o que pode levar a uma alteração no volume celular e etc. Alteração da bomba de sódio e potássio (na Degeneração Hidrópica): Sódio se acumula dentro da célula e acaba trazendo a agua para parte intracelular (devido ao gradiente de contração) o que leva a um aumento de tamanho na célula.. Acúmulo de Gordura: Degeneração gordurosa (Lipidose/Esteatose): Ocorre devido ao aumento do aporte de ácidos graxos ou sua não utilização. Onde, o ácido graxo que está sendo formado se transformará em triglicerídeo (então se o organismo acumular tanto ácido graxo quanto triglicerídeo desencadeará um quadro de esteatose); depois de formado, o triglicerídeo precisará se juntar com a apoproteína para formar uma lipoproteína e então poderá sair do fígado (por isso, alterações na junção também desencadeariam esteatose, já que impedirá a saída, gerando acúmulo). Hipóxia (na Esteatose): Vamos ver detalhadamente esse processo quando tivermos casos de Hipóxia, onde teremos a anemia, que reduz primeiramente a quantidade de hemácias, o que leva a uma redução da síntese de ATP, posterior diminuição da oxidação no ciclo de Krebs, o que gera uma sobra de Acetil CoA (lembrando que sempre que sobrar Acetil, ele vai ser desviado e ir para a beta oxidação e gerar corpos cetonicos ou poderá formar ainda mais triglicerídeos), temos então a síntese de ácidos graxos e formação de triglicerídeos. Por Agentes Químicos: Acetil CoA → Aldeido acético → Lesão de proteínas do citoesqueleto → Comprometimento do transporte de vesículas de lipoproteínas → Redução na excreção de triglicerídeos; Desnutrição (Que gera acumulo de triglicerídeos): - Proteica (lembrando que ác. Graxos se ligam a proteínas para saírem da célula): Ocorre a redução da síntese de fosfolipídios; Redução da formação de lipoproteínas; Redução na utilização de triglicerídeos (onde ele acumula e temos esteatose); - Calórica: Aumenta a lipólise (= aumento de ác. Graxos indo para o fígado); Aumento do aporte de ácidos graxos livres para o fígado. Aterosclerose (raro na vet mas ok): Ocorre devido a alteração funcional do endotélio (por hipertensão por exemplo), onde haverá a liberação de ácido nítrico, que vai aumentar a permeabilidade das células endoteliais, o que leva a penetração de LDL na íntima; ocorre então a fagocitose dos lipídeos (colesterol) pelos macrófagos, o colesterol começa a oxidar (oxidação do LDL), levando a: 1 – Recrutamento contínuo de outras células inflamatórias; 2 – Recrutamento de células musculares lisas da camada média., o que resulta em formação de uma cápsula fibrosa cobrindo o centro lipídico (placa ateromatosa). Arteriosclerose (diagnóstico diferencial): Também é um processo degenerativo que além de colesterol, tem a mineralização da parede do vaso; Xantomatose: Ocorre devido ao processo de acúmulo de colesterol nos macrófagos do subcutâneo; Visto em animais com elevados níveis séricos de colesterol; Acúmulo de Carboidratos Degeneração glicogênica:Quando se tem excesso de glicose, ela não precisa ser toda degradada para ir pro ciclo de Krebs, então ela passa a ser desviada para formação de glicogênio. Por Hiperadreno: 1 - Hipófise libera o ACTH estimulando a adrenal (na zona fasciculada) a produzir corticosteroide –> aumento do número de células na zona fasciculada (hiperplasia) // 2 - Neoplasia da hipófise: tumor benigno ou maligno que produz ACTH, que vai estimular a adrenal a liberar e aumentar a quantidade de glicocorticoide (em condição normal teria uma resposta negativa para controlar; neoplasia não responde ao controle do ciclo celular). Por Gliconeogenese: Ocorre o estimulo a produção de glicose a partir de aminoácidos (AA), que vai promover a quebra de gordura porque o objetivo final vai ser produzir glicose (= vai estimular esse metabolismo de glicose a partir de aminoácidos); Por Hiperglicemia: Como resposta o organismo vai liberar insulina, liberando essa insulina teremos a promoção de uma absorção maior de glicose pela célula. O hepatócito normalmente já é extremamente permeável a glicose, então num quadro de hiperglicemia significa que ele vai absorver muito + e essa glicose que está sendo absorvida, ela vai ser utilizada para a formação de glicogênio. Por Lipólise: Promoção da lipólise, e quando houver a quebra desse tecido adiposo, no final das contas chegando lá no fígado vamos observar a formação de ácidos graxos e glicerol (Os AG livres vão ser utilizados pelo hepatócito e o glicerol vai ser utilizado para formação de glicose e glicogênio). Por Diabetes Mellitus: 1º Redução na quantidade de insulina: seja por alteração na produção ou quantidade normal de insulina ou nas enzimas que não funcionam no processo, o que vai levar o animal há um quadro de hiperglicemia (aumenta a quantidade de glicose sanguínea). 2º Aumento da quantidade de glicose sanguínea: que chegará no hepatócito e vai ser absorvido. 3º Glicosúria: O sangue vai passar pelo rim e ser filtrado, aumentando a quantidade de glicose na urina. 4º Reabsorção tubular e hepática da glicose: a glicose passa pelo glomérulo e chega nos túbulos, onde normalmente é absorvida, mas quantidade em excesso o organismo não consegue absorver, passando assim a ser eliminada (além de ser observado em hepatócitos e tecido muscular, nos túbulos contorcidos proximais as células também vão começar a absorver uma maior quantidade de glicose, que se acumula também sobre a forma de glicogênio). 5º Aumento do glicogênio = excesso = degeneração glicogênica. Acúmulo de Mucina Degeneração mucóide: Alterações com acúmulo de muco; Por Inflamações Agudas Catarrais: Ocorre a hiper produção de muco; principalmente no TGI (que tem células produtoras de muco) e no trato respiratório. Por Tumores / Carcinomas: Principalmente em tumores glandulares por que as glândulas tendem a apresentar células produtoras de muco e se tem um processo neoplásico maligno (carcinoma), significa que pode-se haver uma maior produção de mucina. Ex.: mamários e gastrointestinais. Acúmulo de Proteínas Degeneração Hialina: Degeneração Hiliana Goticular: Corpúsculo de Russel: Ocorre quando o individuo tem alguma reação plasmocitária e esse plasmócito está ativo produzindo uma quantidade mais excessiva de imunoglobulina, então há acumulo dessa proteína no citoplasma, e é um material hialino. Corpúsculo de Inclusão Viral: Ocorre a partir do acúmulo de proteína viral, que foi formada através da replicação do vírus, onde temos o vírus deixando algumas de suas partículas e essas partículas se acumulam e formam os corpúsculos de inclusão.; Amiloidose: Lembrando que é a deposição intersticial (extracelular) de material fibrilar, proteináceo, hialino (eusinofilico), amorfo, homogêneo, birrefringente, metacromático, especialmente nas membranas basais onde se depositam. - Primária: Ocorre quando o indivíduo tem algum distúrbio proliferativo de linfócitos B (ex: mieloma), onde tem-se uma célula instável, que quando for se diferenciar em plasmócito, e esse plasmócito produzir Ig, ele vai produzir uma Ig alterada e essa Ig alterada começará a se acumular, dando origem ao composto amiloide; tornando-se uma proteína insolúvel que não será degradada. - Secundária: Ocorre como consequência de qualquer estimulo antigênico persistente. Ex.: Inflamação crônica (Leishmaniose), o organismo esta lá tentando combater a doença, e começa então uma formação muito grande de anticorpos, e com essa formação temos uma proliferação de uma proteína (já existente) chamada de ASA, e por estar passando por uma inflamação do tipo crônica, em determinado momento essa proteína pode sofrer uma mudança de conformação, onde terá um preguiamento diferente, formando então a proteína AA, que se ligará ao componente P e ficará extremamente difícil de ser degradada e é justamente quando vai se depositar nos tecidos. - Hereditária: Ocorre quando o indivíduo tem amiloidose e acaba passando para seus descendentes num processo hereditário. Degeneração Cérea de Zenker: Ocorre quando há a deficiência de vitamina E, selênio ou traumas sofridos pelo individuo (injeções IM, pancadas e etc.). Por causa da ação anti-oxidante das substâncias (vit E e selênio), o organismo fica mais propenso a desenvolver essa necrose nos músculos esqueléticos. Há um processo de hialinização das fibras. Degeneração ou Alteração Fibrinoide: Ocorre quando o individuo apresenta doenças autoimunes, quadros que levem a vasculite imunomediada. Onde temos a produção de antígenos e anticorpos, os anticorpos vão se ligar no antígenos (Ag-Ac/Ag-Ac), durante a fase aguda temos o recrutamento de neutrófilos, que vão liberar enzimas hidrolíticas (que não vão diferenciar o que é tecido do que é agente patológico), esse complexo imune começará a penetrar na parede vascular, e essa parede por fim ficará com aspecto hialino. Gota Úrica: Ocorre como consequência de doenças inflamatórias crônicas, onde há um desbalanço proteico. Se caracteriza pelo depósito de cristais de urato advindos então do metabolismo das proteínas; LESÕES IRREVERSÍVEIS (NECROSES) Apoptose: Célula faz uma retração → Temos então a liberação de fragmentos menores (corpos apoptóticos) → Aí os fagócitos residentes do próprio tecido fazem fagocitose dos corpos apoptóticos (sem resposta inflamatória) → Resultando por fim na apoptose. Necrose: Célula passa por um processo degenerativo, fica tumefeita, tem alteração de membrana, de citoplasma e etc. → Progride muito, havendo a digestão enzimática e extravasamento do conteúdo celular e isso faz com que se inicie o processo inflamatório → Resultando por fim na necrose. Erosão: Ocorre quando há uma necrose superficial do epitélio de revestimento (não chega até a membrana basal). Considerar para superfícies corpóreas (pele, globo ocular e mucosas). Predomina-se a perda de epitélio. Úlcera: Ocorre quando há necrose profunda do epitélio de revestimento (chega até a membrana basal). Considerar para superfícies corpóreas (pele, globo ocular e mucosas). Predomina-se a perda de epitélio. Escara: Ocorre devido a compressão de determinada região, que leva a isquemia dessa área. (Tecido necrótico em separação do tecido vivo). Necrose de Coagulação: Ocorre normalmente por lesão celular por hipóxia.. Hipóxia (na Necrose de Coagul.): Diminuição do pH intracelular, com isso ocorre a diminuição da síntese de proteínas celulares. Começamos a ver um quadro de coagulação de proteínas (associada a perda de água e desnaturação de + proteínas). Esse processo pode atrair algumas células que já são residentes dali (heterólise por enzimas de neutrófilos e macrófagos). E por fim temos a fagocitose da célula que entrou em processo de necrose. Necrose Isquêmica (Infarto): Também ocorre devido a obstrução do fluxo sanguíneo..Ex.: No rim, por exemplo, ocorre devido a uma obstrução do fluxo (trombose) e ai a área adjacente ficou sem passar O2, e a área anterior acumula sangue, só que ela entra em hipóxia também porque aquele O2 uma hora vai acabar. Nas alterações sub-agudas, temos ali uma área de hemorragia, ao longo do tempo vem o macrófago, fagocita a hemácia, e área vai ficando mais clara; Necrose Hemorrágica: Ocorre quando o sangue se extravasou = infarto aguda da área; Necrose Cérea de Zenker: Ligada a deficiência de vitamina E e selênio. Por causa da ação anti- oxidante das substâncias (vit E e selênio), o organismo fica mais propenso a desenvolver essa necrose nos músculos esqueléticos. Há um processo de hialinização das fibras. Necrose Liquefativa ou Coliquativa: Ocorre quando a célula começa a liberar enzimas hidrolíticas, passa-se então a ocorrer a dissolução enzimática e posterior autólise e heterólise (esse ultimo processo ocorre rapidamente devido a ação das enzimas de lisossomos dos neutrófilos, e podem ainda ter auxilio de microrganismos agravando esse processo). Tirando o tecido nervoso, vemos esse caso mais associado a inflamações que tenham grande produção de neutrófilos. Ex.: útero com piometra; no coração casos de retículo pericardite traumática; Necrose Caseosa: Ocorre em respostas com grande quantidade de toxinas de linfócitos (linfotoxinas), que começam a degradar e gerar diversos produtos citotóxicos que vão atrair/chamar macrófagos, que irão tentar fagocitar a parede do agente.. - Por agente especiais: Mycobacterium bovis → tuberculose bovina (c/ granulomas) // Corynebacterium pseudotuberculosis → Linfadenite caseosa (c/ aspecto de lamelas concêntricas (cebolas)). Necrose Gordurosa (Esteato Necrose): Ocorre devido a ação lítica de enzimas pancreáticas ou por traumas no tecido adiposo. Onde devido ao quadro que o individuo esta apresentando, as enzimas pancreáticas passam a ser liberadas em sua forma ativa, que passarão a ter ação nos triglicerídeos, que vão ser quebrados formando ácidos graxos que vão reagir com o cálcio e (reação de saponificação - e posteriores depósitos esbranquiçados) que começa a ser precipitado intracelularmente pela inflamação. Necrose Fibrinoide: Associado ao processo de degeneração fibrinoide, ele ocorre devido a: injúria vascular (na parte intima, local e média), que vai promover uma liberação de mediadores da inflamação (citocinas). Levando a um quadro autoimune, onde vemos um material fibrinoide que vai ficar depositado na parede do vaso (fibrina, Ig, Sistema complemento e imunocomplexos). Gangrena Seca ou Mumificação: Morte celular, Causas isquêmicas associadas a processos anóxicos.. Relacionada ao processo de desidratação dos tecidos. Ex.: Individuo no frio extremo, tem gangrena nas extremidades devido a vaso constrição periférica, por que o sangue precisa se concentrar nos órgãos vitais, consequentemente a periferia vai receber menos oxigenação e tende a entrar nos casos de necrose/gangrena; compressão muito excessiva também leva a hipóxia e subsequente gangrena. Gangrena Úmida: Ocorre por conta da invasão da região por microrganismos anaeróbicos e que associados a umidade teremos a característica mais úmida nesse padrão de necrose. Ex.: Tubo digestivo, útero, pele, pulmão; - Evolução de apendicites e colescistites graves: se pensarmos no intestino, ele tem muita bactéria então qualquer processo de contaminação que tenha o aumento desse tipo de bactéria vai levar ao quadros de gangrena; Gangrena Gasosa: Ocorre devido a putrefação úmida com produção de gás. Deixa o aspecto crepitante. Geralmente causada por microrganismos produtores de gás: gênero Clostridium. (Cl. Septicum).
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