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EBOOK CNU 
Bloco Temático: IV – Trabalho e Saúde do Trabalhador 
BANCA CESGRANRIO 
Direito do Trabalho 
 
Assuntos mais cobrados de Direito do Trabalho pela banca Cesgranrio 
 
Com base no edital lançado no dia 10/01/2024 para o esperado Concurso Nacional Unificado o 
Estratégica Concursos está elaborando alguns Ebooks de alguns assuntos com alta probabilidade 
de serem cobrados na sua prova. A intenção do material é auxiliar na preparação de alto nível dos 
nossos alunos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
Princípios: 
 
Fontes: 
 
51
120
 
 
Direitos Constitucionais dos trabalhadores: 
 
 
52
120
 
 
 
 
Renúncia e transação: 
 
 
 
 
53
120
 
 
LISTA DE LEGISLAÇÃO, SÚMULAS E OJ DO TST 
RELACIONADOS À AULA 
CF/88 
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de 
sua condição social: 
I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de 
lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos; 
II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário; 
III - fundo de garantia do tempo de serviço; 
IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades 
vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, 
higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder 
aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim; 
V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho; 
VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo; 
VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável; 
VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria; 
IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; 
X - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa; 
XI – participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, 
participação na gestão da empresa, conforme definido em lei; 
XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da 
lei; 
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, 
facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção 
coletiva de trabalho; 
XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, 
salvo negociação coletiva; 
55
120
 
 
XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; 
XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do 
normal; 
XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário 
normal; 
XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte 
dias; 
XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei; 
XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da 
lei; 
XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos 
da lei; 
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e 
segurança; 
XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma 
da lei; 
XXIV - aposentadoria; 
XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade 
em creches e pré-escolas; 
XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho; 
XXVII - proteção em face da automação, na forma da lei; 
XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização 
a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa; 
XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de 
cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do 
contrato de trabalho; 
XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por 
motivo de sexo, idade, cor ou estado civil; 
XXXI - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do 
trabalhador portador de deficiência; 
56
120
 
 
XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais 
respectivos; 
XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer 
trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; 
XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o 
trabalhador avulso. 
Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos 
nos incisos IV, VI, VIII, XV, XVII, XVIII, XIX, XXI e XXIV, bem como a sua integração à previdência 
social. 
Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos 
nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, 
atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das 
obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas 
peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à 
previdência social. 
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: 
(...) 
IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para 
sua fiel execução; 
Art. 114, § 2º Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é 
facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, 
podendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de 
proteção ao trabalho, bem como as convencionadas anteriormente. 
 CLT 
Art. 8º - As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou 
contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por equidade e outros 
princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo 
com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de 
classe ou particular prevaleça sobre o interesse público. 
CLT, art. 8º, § 1º O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho. 
CLT, art. 8º, § 2º Súmulas e outros enunciados de jurisprudência editados pelo Tribunal Superior 
do Trabalho e pelos Tribunais Regionais do Trabalho não poderão restringir direitos legalmente 
previstos nem criar obrigações que não estejam previstas em lei. 
57
120
 
 
Art. 448 - A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os 
contratos de trabalho dos respectivos empregados 
Art. 459 - O pagamento do salário, qualquer que seja a modalidade do trabalho, não deve ser 
estipulado por período superior a 1 (um) mês, salvo no que concerne a comissões, percentagens 
e gratificações. 
Art. 462 - Ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto nos salários do empregado, salvo 
quando este resultar de adiantamentos, de dispositivos de lei ou de contrato coletivo. 
Art. 468 - Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições 
por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, 
prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia. 
CLT, art. 507-A. Nos contratos individuais de trabalho cuja remuneração seja superior a duas 
vezes o limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social, 
poderá ser pactuada cláusula compromissória de arbitragem, desde que por iniciativa do 
empregado ou mediantea sua concordância expressa, nos termos previstos na Lei no 9.307, de 
23 de setembro de 1996. 
CLT, art. 510-A. Nas empresas com mais de duzentos empregados, é assegurada a eleição de uma 
comissão para representá-los, com a finalidade de promover-lhes o entendimento direto com os 
empregadores. 
Art. 611 - Convenção Coletiva de Trabalho é o acordo de caráter normativo, pelo qual dois ou 
mais Sindicatos representativos de categorias econômicas e profissionais estipulam condições de 
trabalho aplicáveis, no âmbito das respectivas representações, às relações individuais de 
trabalho. 
§ 1º É facultado aos Sindicatos representativos de categorias profissionais celebrar Acordos 
Coletivos com uma ou mais empresas da correspondente categoria econômica, que estipulem 
condições de trabalho, aplicáveis no âmbito da empresa ou das acordantes respectivas relações 
de trabalho. 
CLT, art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei 
quando, entre outros, dispuserem sobre: 
VI – regulamento empresarial; 
Legislação específica 
Lei 8.036/90, art. 14. Fica ressalvado o direito adquirido dos trabalhadores que, à data da 
promulgação da Constituição Federal de 1988, já tinham o direito à estabilidade no emprego nos 
termos do Capítulo V do Título IV da CLT. 
(...) 
58
120
 
 
§ 4º Os trabalhadores poderão a qualquer momento optar pelo FGTS com efeito retroativo a 1º 
de janeiro de 1967 ou à data de sua admissão, quando posterior àquela. 
TST 
SUM-51 NORMA REGULAMENTAR. VANTAGENS E OPÇÃO PELO NOVO REGULAMENTO. ART. 468 
DA CLT 
I - As cláusulas regulamentares, que revoguem ou alterem vantagens deferidas anteriormente, 
só atingirão os trabalhadores admitidos após a revogação ou alteração do regulamento. 
II - Havendo a coexistência de dois regulamentos da empresa, a opção do empregado por um 
deles tem efeito jurídico de renúncia às regras do sistema do outro. (ex-OJ nº 163 da SBDI-1 - 
inserida em 26.03.1999) 
SUM-199 BANCÁRIO. PRÉ-CONTRATAÇÃO DE HORAS EXTRAS 
I - A contratação do serviço suplementar, quando da admissão do trabalhador bancário, é nula. 
Os valores assim ajustados apenas remuneram a jornada normal, sendo devidas as horas extras 
com o adicional de, no mínimo, 50% (cinqüenta por cento), as quais não configuram pré-
contratação, se pactuadas após a admissão do bancário. 
SUM-212 DESPEDIMENTO. ÔNUS DA PROVA 
O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a prestação de serviço e o 
despedimento, é do empregador, pois o princípio da continuidade da relação de emprego 
constitui presunção favorável ao empregado. 
SUM-248 ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. DIREITO ADQUIRIDO 
A reclassificação ou a descaracterização da insalubridade, por ato da autoridade competente, 
repercute na satisfação do respectivo adicional, sem ofensa a direito adquirido ou ao princípio da 
irredutibilidade salarial. 
SUM-276 AVISO PRÉVIO. RENÚNCIA PELO EMPREGADO 
O direito ao aviso prévio é irrenunciável pelo empregado. O pedido de dispensa de cumprimento 
não exime o empregador de pagar o respectivo valor, salvo comprovação de haver o prestador 
dos serviços obtido novo emprego. 
 
59
120
 
1 
 
QUESTÕES COMENTADAS - CESGRANRIO 
 
1. CESGRANRIO/IBGE – Analista - Recursos Humanos - Administração de Pessoal - 2013 
A obrigação de pagamento de horas extras a todos os empregados que não possam ser qualificados como 
ocupantes de cargos de gestão ou exercentes de atividades externas, nos termos do artigo 62 da CLT, é um 
exemplo da aplicação do princípio da 
a) norma de hierarquia 
b) primazia da realidade 
c) irrenunciabilidade de direitos 
d) prevalência da norma mais benéfica 
e) continuidade da relação de emprego 
Comentários: 
Há alguns trabalhadores que não fazem jus ao pagamento da jornada extraordinária, conforme 
mencionado art. 62 da CLT: 
Art. 62 - Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo: 
I - os empregados que exercem atividade externa incompatível com a fixação de horário de 
trabalho, devendo tal condição ser anotada na Carteira de Trabalho e Previdência Social e 
no registro de empregados; 
II - os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se 
equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou 
filial. 
III - os empregados em regime de teletrabalho que prestam serviço por produção ou tarefa. 
Parágrafo único - O regime previsto neste capítulo será aplicável aos empregados 
mencionados no inciso II deste artigo, quando o salário do cargo de confiança, 
compreendendo a gratificação de função, se houver, for inferior ao valor do respectivo 
salário efetivo acrescido de 40% (quarenta por cento). 
60
120
 
2 
 
A par desta exceção, uma vez prestado o trabalho extraordinário e não sendo hipótese de 
compensação de jornada, o empregador tem o dever legal de remunerar tal trabalho na forma de 
uma hora extra, sendo que o empregado não pode renunciar a este direito. 
Apesar das críticas à redação deste item, é possível depreender que o intuito do examinador era 
questionar sobre qual princípio do Direito do Trabalho que obriga os empregadores a 
remunerarem seus empregados segundo dispõe o ordenamento legal, ressalvadas as exceções já 
explicitadas. Isso posto, dentre as alternativas, o princípio que mais se adequa é da 
irrenunciabilidade de direitos, visto que é de seu conteúdo que decorre a obrigação dos 
empregadores em cumprirem os direitos trabalhistas e, por sua vez, a impossibilidade dos 
empregados de renunciarem certos direitos próprios. A Letra (c) está correta. 
Gabarito (C) 
2. CESGRANRIO/PETROBRÁS - PPNS - Direito - 2018 
No exame de acordo coletivo de trabalho, a Justiça do Trabalho balizará sua atuação pelo princípio da 
intervenção na autonomia da vontade coletiva 
a) efetiva 
b) positiva 
c) contributiva 
d) mínima 
e) protetiva 
Comentários: 
Inserido pela Reforma Trabalhista, o § 3º, do art. 8º, da CLT, prevê expressamente o princípio da 
intervenção mínima na autonomia coletiva: 
Art. 8º - As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições 
legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por 
eqüidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do 
trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre 
de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse 
público. 
§ 3o No exame de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, a Justiça do Trabalho 
analisará exclusivamente a conformidade dos elementos essenciais do negócio jurídico, 
respeitado o disposto no art. 104 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), 
e balizará sua atuação pelo princípio da intervenção mínima na autonomia da vontade 
coletiva. 
Logo, a Letra (d) está correta. 
Gabarito (D) 
61
120
==8f5==
 
3 
 
3. CESGRANRIO/TRANSPETRO - PTNS - Advocacia - 2018 
De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, Súmulas e outros enunciados de jurisprudência editados 
pelo Tribunal Superior do Trabalho e pelos Tribunais Regionais do Trabalho NÃO poderão 
a) analisar a essencialidade do negócio jurídico convencional. 
b) aplicar direitos previstos constitucionalmente. 
c) criar obrigações que não estejam previstas em lei. 
d) estabelecer intervenção mínima no acordo coletivo. 
e) interpretar benefícios constantes em Convenções Coletivas. 
Comentários: 
A Letra (a) está incorreta. Conforme prevê o art. 8º, § 3º da CLT, o TST e os TRTs não estão 
impedidos de analisar a essencialidade do negócio jurídico convencional, embora estejam 
limitados aos aspectos formais do negócio jurídico: 
CLT, art. 8º, § 3o No exame de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, a Justiça 
do Trabalho analisará exclusivamente a conformidade dos elementos essenciais do 
negócio jurídico, respeitado o disposto no art. 104 da Leino 10.406, de 10 de janeiro de 
2002 (Código Civil), e balizará sua atuação pelo princípio da intervenção mínima na 
autonomia da vontade coletiva. 
A Letra (b) está incorreta. É evidente que a Justiça do Trabalho não está impedida de aplicar os 
direitos previstos constitucionalmente, visto a supremacia formal e material da Constituição sobre 
o ordenamento jurídico. 
A Letra (c) está correta. Criar obrigações que não estejam previstas em lei é expressamente vedado 
pelo art. 8º, § 2º da CLT, inserido pela Lei 13.467/2017 (Reforma Trabalhista), que assim dispõe: 
CLT, art. 8º, § 2o Súmulas e outros enunciados de jurisprudência editados pelo Tribunal 
Superior do Trabalho e pelos Tribunais Regionais do Trabalho não poderão restringir 
direitos legalmente previstos nem criar obrigações que não estejam previstas em lei. 
A Letra (d) está incorreta, pois a intervenção mínima no acordo coletivo da Justiça do Trabalho é 
estimulada pelo já mencionado § 3º do art. 8º da CLT, em sua parte final. 
Por fim, a Letra (e) está incorreta Novamente, a Justiça do Trabalho não é incapacitada de 
interpretar os benefícios constantes em convenções coletivas, sendo vedado somente que adentre 
no mérito das negociações coletivas, sob pena de exacerbar o ativismo judicial. 
Gabarito (C) 
 
62
120
 
 
 
QUESTÕES COMENTADAS 
 
Princípios do Direito do Trabalho 
1. CEBRASPE - 2022 - TRT - 8ª Região - Técnico Judiciário - Área Administrativa 
O princípio que veda o impedimento ou a restrição à livre disposição do salário pelo empregado 
e tem como noção a natureza alimentar do salário corresponde ao princípio da 
A irrenunciabilidade. 
B primazia da realidade. 
C intangibilidade salarial. 
D inalterabilidade contratual lesiva. 
E continuidade. 
Comentários: 
A alternativa (C) está correta, visto que o princípio da intangibilidade salarial impede que o 
empregador estabeleça restrições ao que o empregado fará com seu salário, até mesmo 
considerando a natureza alimentar do salário. 
A alternativa (A) está incorreta. O princípio da irrenunciabilidade não se relaciona com o enunciado 
da questão, visto que seu conteúdo indica pela impossibilidade de o empregado renunciar os seus 
direitos trabalhistas, tais como o direito de gozar de seu período de férias. 
A alternativa (B) está incorreta. Por meio do princípio da primazia da realidade, busca-se, no direito 
do trabalho, priorizar a realidade em detrimento da forma. 
A alternativa (D) está incorreta. O princípio da inalterabilidade contratual lesiva veda alterações 
do contrato de trabalho que causem prejuízos ao trabalhador, mesmo que após seu 
consentimento, como regra geral. 
63
120
 
 
 
Por fim, a alternativa (E) está incorreta, vez que o princípio da continuidade não se relaciona com 
o enunciado e não configura elemento fático-jurídico da relação de emprego. 
Gabarito (C) 
2. FCC/PGE-TO – Procurador - 2018 
Os princípios exercem um papel constitutivo da ordem jurídica, cuja interpretação leva em 
consideração os valores que os compõem. Nesse sentido, o entendimento jurisprudencial adotado 
pelo Tribunal Superior do Trabalho de que o encargo de provar o término do contrato de trabalho, 
quando negados a prestação de serviço e o despedimento é do empregador está embasado no 
princípio 
(A) da primazia da realidade. 
(B) da irrenunciabilidade. 
(C) da continuidade da relação de emprego. 
(D) da boa-fé contratual subjetiva. 
(E) protetor. 
Comentários: 
O princípio da continuidade da relação de emprego valoriza a permanência do empregado no 
mesmo vínculo empregatício, dadas as vantagens que isso representa ao obreiro. Assim, o 
entendimento jurisprudencial mencionado relaciona-se com tal princípio, consoante se observa 
expressamente da SUM-212 do TST: 
SUM-212 DESPEDIMENTO. ÔNUS DA PROVA 
O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a prestação 
de serviço e o despedimento, é do empregador, pois o princípio da continuidade 
da relação de emprego constitui presunção favorável ao empregado. 
Gabarito (C) 
3. FCC/Juiz do Trabalho – 1º Concurso Nacional - 2017 
Sobre os princípios norteadores do Direito do Trabalho, considere: 
I. O princípio da primazia da realidade ou do contrato realidade autoriza a descaracterização de 
uma pactuada relação civil de prestação de serviços, instrumentalizada em documento escrito, 
64
120
 
 
 
desde que, no cumprimento do contrato, despontem, objetivamente, todos os elementos fático-
jurídicos da relação de emprego. 
II. O princípio da intangibilidade salarial deve ser analisado de forma absoluta, admitindo-se 
exceção única quando se verificar a anuência expressa do trabalhador, por escrito, em razão da 
efetiva possibilidade de manutenção de seu emprego. 
III. O princípio da continuidade do qual o contrato de trabalho constitui presunção favorável ao 
empregador em razão da segurança jurídica contratual, razão pela o ônus da prova, quanto ao 
término do contrato de trabalho, é do trabalhador, nas hipóteses em que são negadas a prestação 
dos serviços e o despedimento. 
IV. Em consonância com o princípio da intangibilidade contratual objetiva, a mudança subjetiva 
perpetrada no sujeito empregador não se configura apta a produzir mudança no corpo do 
contrato, em seus direitos e obrigações. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
(A) I e II. 
(B) II e III. 
(C) I, III e IV. 
(D) I e IV. 
(E) II, III e IV. 
Comentários: 
A assertiva I, correta, porquanto a desconsideração de pretensa relação civil de prestação de 
serviços passando-se a reconhecer a verdadeira natureza do vínculo como empregatício é uma 
das consequências do princípio da primazia da realidade. 
A assertiva II, incorreta, já que a anuência do trabalhador, em geral, não é suficiente para autorizar 
que se disponha a respeito do salário. Trata-se de direito trabalhista irrenunciável. Para a redução 
salarial, por exemplo, a CF/88 exige a intervenção obrigatório do sindicato profissional, por meio 
de ACT/CCT. 
A assertiva III, incorreta, uma vez que o princípio da continuidade da relação de emprego constitui 
presunção favorável ao empregado (não ao empregador), a exemplo do que menciona a SUM-
212 do TST: 
SUM-212 DESPEDIMENTO. ÔNUS DA PROVA 
65
120
 
 
 
O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a prestação 
de serviço e o despedimento, é do empregador, pois o princípio da continuidade 
da relação de emprego constitui presunção favorável ao empregado. 
A assertiva IV, correta, uma vez que o princípio da intangibilidade contratual objetiva, 
umbilicalmente ligado ao princípio da inalterabilidade contratual lesiva, resguarda o contrato de 
trabalho contra alterações na propriedade da empresa (alteração subjetiva). Nesse sentido, e nos 
termos dos artigos 10 e 448 da CLT, podemos dizer que a mudança perpetrada no sujeito 
empregador não é capaz de produzir mudança no corpo do contrato, em seus direitos e 
obrigações. 
Gabarito (D) 
4. CESPE/TRT-7 – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2017 
Reclamatória foi ajuizada para pleitear o pagamento de adicional de horas extras. Na análise dos 
documentos instrutórios, notou-se que, no período em que se baseou o pedido, existia convenção 
coletiva da categoria fixando o referido adicional em 52% sobre a hora normal, contrato de 
trabalho entre as partes indicando adicional de 60% sobre a hora normal e regulamento da 
empresa determinando adicional de 65% sobre a hora normal. 
Considerando-se que a Constituição Federal de 1988 (CF) prevê que o referido adicional deve ser 
pago no patamar mínimo de 50% sobre a hora normal, à luz da hierarquia das fontes de direitos 
na seara trabalhista, caso o pedido seja deferido, deve ser aplicado o adicional previsto 
A) no contrato de trabalho. 
B) na CF. 
C) na convenção coletiva da categoria. 
D) no regulamento da empresa. 
Comentários: 
 
Trata-se da incidência do princípio da norma mais favorável, aplicado no âmbito trabalhista, em 
detrimentoda hierarquia tradicional das fontes de direito. Portanto, será aplicado o regulamento 
da empresa (por ser mais favorável ao empregado), do que o próprio texto constitucional. 
Gabarito (D) 
5. FCC/TRT24 – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2017 
O advogado Hércules pretende fundamentar uma tese na petição inicial de reclamatória 
trabalhista utilizando o ditame segundo o qual, ainda que haja mudanças vertiginosas no aspecto 
66
120
 
 
 
de propriedade ou de alteração da estrutura jurídica da empresa, não pode haver afetação quanto 
ao contrato de trabalho já estabelecido. Tal valor está previsto no princípio de Direito do Trabalho 
denominado 
(A) razoabilidade. 
(B) disponibilidade subjetiva. 
(C) responsabilidade solidária do empregador. 
(D) asserção empresarial negativa. 
(E) continuidade da relação de emprego. 
Comentários: 
 
Como estudamos, a sucessão de empregadores, prevista no art. 448 da CLT, se relaciona ao 
princípio da continuidade da relação de emprego. Vejam que a sucessão diz, grosso modo, que 
os contratos de trabalho continuam vigentes mesmo que haja mudança na propriedade na 
empresa, o que certamente privilegia a continuidade do vínculo de emprego. 
Gabarito (E) 
6. CESPE/TRT8 – TJAA - 2016 
Acerca dos princípios e das fontes do direito do trabalho, assinale a opção correta. 
(A) A aplicação do in dubio pro operário decorre do princípio da proteção. 
(B) As fontes formais correspondem aos fatores sociais que levam o legislador a codificar 
expressamente as normas jurídicas. 
(C) Dado o princípio da realidade expressa, deve-se reconhecer apenas o que está demonstrado 
documentalmente nos autos processuais. 
(D) Em decorrência do princípio da irrenunciabilidade dos direitos trabalhistas, o empregador não 
pode interferir nos direitos dos seus empregados, salvo se expressamente acordado entre as 
partes. 
(E) O princípio da razoabilidade não se aplica ao direito do trabalho. 
Comentários: 
 
A alternativa (A) está correta, já que o princípio da Proteção realmente se subdivide em três: 
princípios da norma mais favorável, da condição mais benéfica e in dubio pro operário. 
A alternativa (B), incorreta, confundiu o conceito de fontes formais com fontes materiais. 
67
120
 
 
 
A alternativa (C) está incorreta, já que o Princípio da primazia da realidade, também chamado de 
princípio do contrato realidade, diz justamente o contrário: busca-se, no direito do trabalho, 
priorizar a realidade em detrimento da forma. 
A alternativa (D) também está incorreta, visto que o Princípio da indisponibilidade dos direitos 
trabalhistas (também chamado de princípio da imperatividade das normas trabalhistas) é uma 
limitação à autonomia das partes no direito do trabalho. Ou seja, em regra, as partes não podem 
dispor livremente a respeito, ainda que acordado expressamente. 
Assim, tendo em vista o já comentado desequilíbrio entre capital e trabalho, no âmbito trabalhista 
as partes não podem negociar livremente cláusulas trabalhistas. 
A letra (E), por fim, também está incorreta. O Princípio da razoabilidade, de fato, não é específico 
do Direito do Trabalho, mas vem do Direito Comum. Segundo Plá Rodriguez1, no Direito do 
Trabalho, o princípio da razoabilidade aplica-se de duas formas: 
a) para medir a verossimilhança de determinada explicação ou solução dada em 
certas situações; 
b) como obstáculo, como limite, como freio de certas faculdades do empregador, 
evitando possíveis arbitrariedades. 
Gabarito (A) 
7. CESPE/TRT8 – TJAA - 2016 
Em relação aos princípios e às fontes do direito do trabalho, assinale a opção correta. 
(A) Em virtude do princípio da boa-fé, via de regra, o trabalhador pode renunciar a seu direito de 
férias, se assim preferir. 
(B) Na falta de disposições legais ou contratuais, a justiça do trabalho ou as autoridades 
administrativas poderão decidir o caso de acordo com os usos e costumes, que são fontes do 
direito do trabalho. 
(C) Por conter regras específicas acerca da maioria dos institutos trabalhistas, na análise de um 
caso concreto, a Consolidação das Leis do Trabalho pode se sobrepor aos dispositivos constantes 
da Constituição Federal de 1988 (CF). 
 
1 RODRIGUEZ, Américo Plá. Princípios de Direito do Trabalho. 3. ed. atual. São Paulo: LTr, 2000, p. 393-403 
68
120
 
 
 
(D) A sentença normativa é fonte do direito do trabalho, mas não o são os atos normativos do 
Poder Executivo. 
(E) Os princípios gerais de direito não são aplicados na interpretação das normas do direito do 
trabalho, ainda que subsidiariamente. 
Comentários: 
 
Parte majoritária da doutrina enquadra os usos e costumes como fonte do direito do trabalho, 
com fundamento no artigo 8º da CLT, pelo que a alternativa (B) está correta. 
Pelo mesmo art. 8º da CLT, concluímos que a alternativa (E) está incorreta: 
CLT, art. 8º - As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de 
disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, 
por analogia, por eqüidade e outros princípios e normas gerais de direito, 
principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e 
costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de 
classe ou particular prevaleça sobre o interesse público. 
A alternativa (A) está incorreta. De fato, como regra geral, o empregado não pode renunciar seus 
direitos trabalhistas, inclusive as férias. Caso se permitisse o contrário, o trabalhador poderia abrir 
mão de direitos para conquistar ou manter seu emprego. Entretanto, esta conclusão não decorre 
do princípio da boa-fé, mas sim do princípio da irrenunciabilidade dos direitos trabalhistas 
(também chamado de princípio da imperatividade das normas trabalhistas). 
A alternativa (C) está incorreta. A segunda parte da afirmativa (“a Consolidação das Leis do 
Trabalho pode se sobrepor aos dispositivos constantes da Constituição Federal de 1988”) está 
correta, já que é uma consequência direta do princípio da norma mais favorável. O erro, neste 
caso, foi relacionar esta afirmação com o princípio da especificidade (“por conter regras 
específicas”). Em outras palavras, a CLT pode se sobrepor à CF, em determinados casos (embora 
hierarquicamente inferior), mas isto se dá por ser a norma mais favorável nessas situações, não por 
ser mais específica. 
A alternativa (D) está incorreta. Tanto as sentenças normativas quanto os atos normativos do Poder 
Executivo (como, por exemplo, os Decretos) são fontes formais heterônomas. 
Gabarito (B) 
8. FCC/TRT5 – Analista Judiciário – Área Administrativa - 2013 
69
120
 
 
 
O Direito do Trabalho possui princípios próprios que norteiam a sua aplicação. Assim, o postulado 
informando que na matéria trabalhista importa mais o que ocorre na prática do que o que está 
inserido em documentos é conhecido como princípio da 
(A) intangibilidade contratual. 
(B) primazia da realidade. 
(C) continuidade da relação de emprego. 
(D) integralidade salarial. 
(E) flexibilização. 
Comentários: 
 
Por meio do princípio da primazia da realidade busca-se, no direito do trabalho, priorizar a 
realidade em detrimento da forma. 
Assim, nos casos em que haja, por exemplo, típica relação de emprego mascarada por contrato 
de estágio (veremos que estagiário não é empregado), por aplicação deste princípio a relação 
empregatícia deverá ser reconhecida. 
Outro exemplo: determinada empresa contrata um “prestador de serviços” que, na realidade, é 
um autêntico empregado, pois na relação existem todos os elementos que configuram a relação 
de emprego: neste caso, por aplicação do princípio em estudo, será desconstituída a relação 
contratual de direito civil e reconhecida a relação de emprego. 
O Princípio da primazia da realidade também é chamado de princípio do contrato realidade. 
Gabarito (B) 
9. FCC/TRT12 – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2013 
A doutrina clássica conceitua os princípios como sendo “proposições que se colocam na base deuma ciência, informando-a”. Nesse contexto, é INCORRETO afirmar que o Direito Individual do 
Trabalho adota como regra o princípio da 
(A) norma mais favorável ao trabalhador. 
(B) imperatividade das normas trabalhistas. 
(C) intangibilidade salarial. 
(D) disponibilidade dos direitos trabalhistas. 
(E) continuidade da relação de emprego. 
70
120
 
 
 
Comentários: 
 
No Direito do Trabalho existe o princípio da indisponibilidade dos direitos trabalhistas. 
Este princípio, também chamado por alguns doutrinadores de princípio da imperatividade das 
normas trabalhistas, é uma limitação à autonomia das partes no direito do trabalho. 
No direito civil as partes têm autonomia para negociar cláusulas contratuais, o que, no direito do 
trabalho, poderia vir a fazer com que o trabalhador abrisse mão de direitos para conquistar ou 
manter seu emprego. 
Assim, tendo em vista o já comentado desequilíbrio entre capital e trabalho, no âmbito trabalhista 
as partes não podem negociar livremente cláusulas trabalhistas. 
O princípio em estudo está relacionado à impossibilidade, em regra, da renúncia no Direito do 
Trabalho (ato pelo qual o empregado, por simples vontade, abriria mão de direitos que lhe são 
assegurados pela legislação). Dessa forma, temos que nosso gabarito é a letra (D). 
As demais alternativas elencam princípios intrinsecamente relacionados ao Direito do Trabalho. 
Gabarito (D) 
10. FCC/TRT11 – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2012 
O Juiz do Trabalho pode privilegiar a situação de fato que ocorre na prática, devidamente 
comprova a, em detrimento dos documentos ou do rótulo conferido à relação de direito material. 
Tal assertiva, no Direito do Trabalho, refere-se ao princípio da 
(A) irrenunciabilidade. 
(B) intangibilidade salarial. 
(C) continuidade. 
(D) primazia da realidade. 
(E) proteção. 
Comentários: 
 
Por meio do princípio da primazia da realidade busca-se, no direito do trabalho, priorizar a 
realidade em detrimento da forma. 
Gabarito (D) 
71
120
==8f5==
 
 
 
11. FCC/TRT24 – Analista Judiciário – Área Administrativa - 2011 
O princípio que faz prevalecer a restrição à autonomia da vontade no contrato trabalhista, em 
contraponto à diretriz civil de soberania das partes no ajuste das condições contratuais, é, 
especificamente, o princípio 
(A) da condição mais benéfica. 
(B) da imperatividade das normas trabalhistas. 
(C) da primazia da realidade sobre a forma. 
(D) da continuidade da relação de emprego. 
(E) do in dubio pro operatio. 
Comentários: 
 
Em regra, as normas trabalhistas são impositivas, não podendo ser afastadas por acordo entre as 
partes (empregador e empregado). 
Este princípio, também chamado de princípio da indisponibilidade das normas trabalhistas, é uma 
limitação à autonomia das partes no direito do trabalho. Assim, nosso gabarito é a letra (B). 
Como aprendemos na parte teórica da aula, no direito civil as partes têm soberania para negociar 
cláusulas contratuais, o que, no direito do trabalho, poderia vir a fazer com que o trabalhador 
abrisse mão de direitos para conquistar ou manter seu emprego. 
Assim, tendo em vista o já comentado desequilíbrio entre capital e trabalho, no âmbito trabalhista 
as partes não podem negociar livremente cláusulas trabalhistas. 
As demais alternativas da questão apresentam princípios do Direito do Trabalho, mas nenhum 
deles diz respeito a restrição de autonomia da vontade, conforme solicitado no enunciado. 
Gabarito (B) 
12. CESPE/TRT17 – Analista Judiciário – Área Administrativa - 2009 
O princípio da norma mais favorável ao trabalhador não deve ser entendido como absoluto, não 
sendo aplicado, por exemplo, quando existirem leis de ordem pública a respeito da matéria. 
Comentários: 
 
O princípio da norma mais favorável, assim como qualquer outro princípio, não deve ser aplicado 
de modo absoluto. 
72
120
 
 
 
A aplicabilidade de determinada norma deve seguir os princípios trabalhistas, mas também 
respeitar a hermenêutica jurídica, o caráter lógico-sistemático do direito e leis de ordem pública, 
como sugeriu a questão. 
Gabarito: correta 
13. CESPE/TRT17 – Analista Judiciário – Área Administrativa – 2009 
No direito do trabalho, aplica-se o princípio da primazia da realidade, que concede aos fatos um 
valor maior que aos documentos. 
Comentários: 
 
Por meio do princípio da primazia da realidade busca-se, no direito do trabalho, priorizar a 
realidade em detrimento da forma. 
Assim, nos casos em que haja, por exemplo, típica relação de emprego mascarada por contrato 
de estágio (veremos que estagiário não é empregado), por aplicação deste princípio a relação 
empregatícia deverá ser reconhecida. 
Gabarito: correta 
14. MPT – 15° Concurso para Procurador do Trabalho - 2009 
Dentre os mais importantes princípios especiais do Direito Individual do Trabalho indicados pela 
doutrina, incluem-se o princípio da proteção, o princípio da irrenunciabilidade dos direitos 
trabalhistas e o princípio da norma mais favorável. 
Comentários: 
 
A alternativa está correta. De fato, ela enumerou 3 princípios importantes da esfera trabalhista, 
sobre os quais comentamos na exposição teórica. 
Gabarito: correta 
15. MPT – 15° Concurso para Procurador do Trabalho - 2009 
O princípio da primazia da realidade sobre a forma autoriza a descaracterização de um contrato 
de prestação civil de serviços, desde que despontem, ao longo de sua execução, todos os 
elementos fático-jurídicos da relação de emprego. 
Comentários: 
 
73
120
 
 
 
Por meio deste princípio busca-se, no direito do trabalho, priorizar a realidade em detrimento da 
forma. 
No exemplo da alternativa podemos visualizar uma pessoa que é o típico empregado, laborando 
com pessoalidade, onerosidade, subordinação e não eventualidade (são os elementos fático-
jurídicos da relação de emprego, que estudaremos em outra aula), mas que tem um contrato de 
prestador de serviços com a empresa – seria uma relação de emprego mascarada por um contrato 
civil. 
Nestes casos, por aplicação do princípio da primazia da realidade sobre a forma, o contrato de 
direito civil seria desconstituído e a relação de emprego seria configurada. 
Gabarito: correta 
16. MPT – 13° Concurso para Procurador do Trabalho - 2007 
O princípio da continuidade da relação de emprego confere suporte teórico ao instituto da 
sucessão de empregadores. 
Comentários: 
 
A sucessão de empregadores está relacionada ao princípio da continuidade da relação de 
emprego. 
Conforme a CLT, os contratos de trabalho continuam vigentes mesmo que haja mudança na 
propriedade na empresa (sucessão de empregadores): 
CLT, art. 448 - A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não 
afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados. 
Gabarito: correta 
74
120
 
 
QUESTÕES COMENTADAS 
 
Fontes do Direito do Trabalho 
1. MPT – 20° Concurso para Procurador do Trabalho - 2017 
Analise as assertivas abaixo expostas: 
I - As Convenções da Organização Internacional do Trabalho ratificadas pelo Brasil são fontes formais 
heterônomas do Direito do Trabalho. Mesmo quando não ratificadas internamente, podem se enquadrar 
como fontes materiais do Direito do Trabalho. 
II - O critério hierárquico de normas jurídicas no Direito do Trabalho brasileiro é informado, de maneira geral, 
pelo princípio da norma mais favorável, harmonizado pela teoria do conglobamento. 
III - Na qualidade de fonte normativa autônoma do Direito do Trabalho, a sentença normativa somente pode 
ser prolatada, pelos Tribunais do Trabalho, em processos de dissídio coletivo de natureza econômica em que 
tenha havido comum acordo entre as partes relativamente ao ajuizamento da respectiva ação coletiva. 
IV - A doutrina jurídica e a equidade, por força da especificidade do Direito do Trabalho, consubstanciam 
fonte formal desse campo jurídico, submetendo-se, naturalmente, ao princípio justrabalhista da norma mais 
favorável. 
Assinale a alternativaCORRETA: 
(A) Apenas as assertivas I e II estão corretas. 
(B) Apenas as assertivas I e IV estão corretas. 
(C) Apenas as assertivas II, III e IV estão corretas. 
(D) Apenas as assertivas I, II e III estão corretas. 
(E) Não respondida. 
Comentários: 
 
O item I, correto, tendo em vista que as convenções ratificadas passam a integrar o ordenamento 
jurídico. Já as não ratificadas, embora não sejam fontes formais, podem ser consideradas fontes 
materiais do Direito do Trabalho. 
O item II, correto, tendo em vista que o princípio da norma mais favorável tempera, no âmbito do 
Direito do Trabalho, o critério hierárquico tradicional. 
A proposição III está incorreta, já que sentença normativa é fonte formal heterônoma. 
75
120
 
 
O item IV está incorreto, já que nem a doutrina nem a equidade constituem fontes formais do 
Direito do Trabalho. A equidade, todavia, é considerada fonte supletiva, com base no art. 8º da 
CLT: 
CLT, art. 8º - As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições 
legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por 
eqüidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do 
trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre 
de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse 
público. 
Gabarito (A) 
2. MPT – 20° Concurso para Procurador do Trabalho – 2017 (adaptada) 
O poder regulamentar do empregador privado consiste na prerrogativa de ele instituir preceitos e diretrizes 
no âmbito da empresa e do estabelecimento, que se aplicam a seus empregados. Tais preceitos e diretrizes 
regulamentares internos se enquadram, para o Direito do Trabalho, como espécie de norma jurídica. 
Comentários: 
O tema é controverso, mas o examinador considerou a alternativa incorreta, adotando a corrente 
doutrinária majoritária segundo a qual o regulamento empresarial não é fonte formal, visto que, 
apesar de possuir generalidade, abstração e impessoalidade, é elaborado pela empresa, de forma 
unilateral. 
Gabarito: errada 
3. FCC/TRT24 – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2011 
Maria, estudante de direito, está discutindo com o seu colega de classe, Denis, a respeito das Fontes do 
Direito do Trabalho. Para sanar a discussão, indagaram ao professor da turma sobre as fontes autônomas e 
heterônomas. O professor respondeu que as Convenções Coletivas de Trabalho, as Sentenças Normativas e 
os Acordos Coletivos são fontes 
(A) autônomas. 
(B) heterônomas, autônomas e heterônomas, respectivamente 
(C) autônomas, autônomas e heterônomas, respectivamente. 
(D) autônomas, heterônomas e autônomas, respectivamente. 
(E) heterônomas. 
Comentários: 
Convenções e Acordos Coletivos de Trabalho são elaborados pelos próprios destinatários das 
normas, sendo, portanto, fontes autônomas. Já as sentenças normativas têm origem no Poder 
Judiciário, sendo exemplos de normas heterônomas. 
76
120
 
 
Relembrando o esquema anterior: 
Fontes do Direito do Trabalho 
 
 
 
 
 
Fontes formais Fontes materiais 
 
 
 
 
 
 
Fontes 
Heterônomas 
 Fontes Autônomas 
Movimento sindical 
Movimento político dos 
operários 
 
 
 
Constituição 
Leis 
Decretos 
 
Convenção Coletiva de 
Trabalho (CCT) 
Acordo Coletivo de 
Trabalho (ACT) 
 
Gabarito (D) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
77
120
 
 
LISTA DE QUESTÕES 
Fontes do Direito do Trabalho 
1. MPT – 20° Concurso para Procurador do Trabalho - 2017 
Analise as assertivas abaixo expostas: 
I - As Convenções da Organização Internacional do Trabalho ratificadas pelo Brasil são fontes formais 
heterônomas do Direito do Trabalho. Mesmo quando não ratificadas internamente, podem se enquadrar 
como fontes materiais do Direito do Trabalho. 
II - O critério hierárquico de normas jurídicas no Direito do Trabalho brasileiro é informado, de maneira geral, 
pelo princípio da norma mais favorável, harmonizado pela teoria do conglobamento. 
III - Na qualidade de fonte normativa autônoma do Direito do Trabalho, a sentença normativa somente pode 
ser prolatada, pelos Tribunais do Trabalho, em processos de dissídio coletivo de natureza econômica em que 
tenha havido comum acordo entre as partes relativamente ao ajuizamento da respectiva ação coletiva. 
IV - A doutrina jurídica e a equidade, por força da especificidade do Direito do Trabalho, consubstanciam 
fonte formal desse campo jurídico, submetendo-se, naturalmente, ao princípio justrabalhista da norma mais 
favorável. 
Assinale a alternativa CORRETA: 
(A) Apenas as assertivas I e II estão corretas. 
(B) Apenas as assertivas I e IV estão corretas. 
(C) Apenas as assertivas II, III e IV estão corretas. 
(D) Apenas as assertivas I, II e III estão corretas. 
(E) Não respondida. 
2. MPT – 20° Concurso para Procurador do Trabalho – 2017 (adaptada) 
O poder regulamentar do empregador privado consiste na prerrogativa de ele instituir preceitos e diretrizes 
no âmbito da empresa e do estabelecimento, que se aplicam a seus empregados. Tais preceitos e diretrizes 
regulamentares internos se enquadram, para o Direito do Trabalho, como espécie de norma jurídica. 
3. FCC/TRT24 – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2011 
Maria, estudante de direito, está discutindo com o seu colega de classe, Denis, a respeito das Fontes do 
Direito do Trabalho. Para sanar a discussão, indagaram ao professor da turma sobre as fontes autônomas e 
heterônomas. O professor respondeu que as Convenções Coletivas de Trabalho, as Sentenças Normativas e 
os Acordos Coletivos são fontes 
(A) autônomas. 
(B) heterônomas, autônomas e heterônomas, respectivamente 
(C) autônomas, autônomas e heterônomas, respectivamente. 
(D) autônomas, heterônomas e autônomas, respectivamente. 
(E) heterônomas. 
78
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==8f5==
 
 
GABARITO 
 
1. A 
2. E 
3. D 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
79
120
 
 
QUESTÕES COMENTADAS 
 
Direitos Constitucionais dos Trabalhadores 
1. CESPE/PGM-Fortaleza – Procurador – 2017 
Segundo o STF, o exercício do direito constitucional dos trabalhadores urbanos e rurais que trata da 
remuneração por serviço extraordinário com acréscimo de, no mínimo, 50% depende de regulamentação 
específica. 
Comentários: 
 
O STF tem confirmando o entendimento doutrinário de que o direito previsto no inciso XVI do art. 
7º da CF independe de regulamentação infraconstitucional (AI 642.528 AgR, rel. min. Dias Toffoli, 
j. 25-9-2012, 1ª T, DJE de 15-10-2012): 
1. O art. 7º, inciso XVI, da Constituição Federal, que cuida do direito dos trabalhadores 
urbanos e rurais à remuneração pelo serviço extraordinário com acréscimo de, no mínimo, 
50%, aplica-se imediatamente aos servidores públicos, por consistir em norma 
autoaplicável. 
Gabarito: errada 
2. CESPE/PGE-AM – Procurador - 2016 
Embora a CF garanta aos empregados o adicional de remuneração para atividades penosas, não há norma 
infraconstitucional que regulamente o respectivo adicional. Tal norma constitucional classifica-se como 
norma de eficácia limitada, cuja aplicação depende de regulamentação. 
Comentários: 
Primeiramente, vejam o inciso abaixo: 
CF/88, art. 7º, XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou 
perigosas, na forma da lei; 
Como o adicional de penosidade depende de regulamentação infraconstitucional, trata-se de 
norma de eficácia limitada, como estudamos em Direito Constitucional. 
80
120
 
 
Em outras palavras, por ausência de norma infraconstitucional, o adicional de penosidade não 
possui aplicação prática. 
Gabarito: correta 
3. FCC/TRT1 - Juiz do Trabalho - 2016 
Em relação exclusivamente à Constituição Federal, no que diz respeito aos direitos dos empregados, 
considere: 
I. jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento. 
II. proteção do mercado de trabalho da mulher. 
III. adicional para exercício de atividades penosas. 
IV. assistênciagratuita aos dependentes de até 5 anos de idade em creche e pré-escola. 
Não tem aplicação imediata o que consta APENAS em 
(A) I, II e IV. 
(B) III e IV. 
(C) IV. 
(D) II e III. 
(E) III. 
Comentários: 
Antes de mais nada, notem que o enunciado da questão fala exclusivamente em relação à 
Constituição Federal. 
A proposição I traz a regra da jornada para TIR prevista na Constituição Federal (CF, art. 7º, inciso 
XIV), a qual independe de regulamentação infraconstitucional para ter aplicação: 
CF, art. 7º, XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de 
revezamento, salvo negociação coletiva; 
A proposição II traz o inciso XX do art. 7º da CF: 
CF, art. 7º, XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos 
específicos, nos termos da lei; 
A proposição III traz o teor do inciso XXIII do mesmo art. 7º, o qual prevê adicionais de 
insalubridade, periculosidade e penosidade: 
CF, art. 7º, XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou 
perigosas, na forma da lei; 
81
120
 
 
Veja que a própria Constituição remeteu a uma lei, na qual estariam definidos percentuais, base 
de cálculo e atividades consideradas penosas. Portanto, trata-se de dispositivo sem aplicação 
imediata. Vale ressaltar, ainda, que a lei para regulamentar atividades penosas ainda não existe. 
A proposição IV refere-se ao inciso XXV do art. 7º, o qual possui aplicação imediata: 
CF, art. 7º, XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 
(cinco) anos de idade em creches e pré-escolas; 
Gabarito (D) 
4. CESPE/TRT8 – TJAA - 2016 
Com base no disposto na CF, assinale a opção correta em relação aos direitos trabalhistas. 
(A) Admite-se o trabalho formal de menores de dezesseis anos de idade na condição de aprendiz. 
(B) Depende de previsão em convenção ou acordo coletivo de trabalho a remuneração do trabalho noturno 
superior ao diurno. 
(C) É assegurado ao empregado o repouso semanal remunerado, obrigatoriamente aos domingos. 
(D) O período do aviso prévio é sempre de trinta dias, cessando-se no dia do comparecimento do empregado 
ao seu respectivo sindicato. 
(E) O trabalhador rural não pode ser beneficiário do seguro-desemprego. 
Comentários: 
 
A alternativa (A) está correta, conforme inciso XXXIII do art. 7º: 
CF, art. 7º, XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 
dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de 
aprendiz, a partir de quatorze anos; 
A alternativa (B) está incorreta, já que tal previsão decorre diretamente da CF (art. 7º, IX) e da CLT, 
independendo de previsão em norma coletiva. 
A alternativa (C) está incorreta, já que o repouso semanal remunerado é apenas 
“preferencialmente” aos domingos (art. 7º, XV). 
A alternativa (D) está incorreta, já que 30 dias é o mínimo do aviso prévio, conforme previsão 
constitucional (CF, art. 7º, XXI). 
A alternativa (E) está incorreta, já que o trabalhador rural também tem direito ao seguro 
desemprego conforme previsão constitucional (art. 7º, II). 
82
120
 
 
Gabarito (A) 
5. CESPE/TRT8 – TJAA - 2016 
Assinale a opção correta de acordo com a CF. 
(A) O seguro contra acidentes de trabalho a cargo do empregador rural somente será devido ao empregado 
nos casos em que o empregador estiver obrigado ao pagamento de indenização por ter incorrido em dolo 
ou culpa. 
(B) Por meio de negociação coletiva pode-se alterar a jornada de seis horas para o trabalho realizado em 
turnos ininterruptos de revezamento. 
(C) É proibido o trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito anos de idade e de qualquer 
trabalho a menores de dezessete anos de idade, salvo na condição de aprendiz, a partir de dezesseis anos 
de idade. 
(D) Em virtude da complexidade, o trabalho intelectual necessariamente possui maior valor que o manual. 
(E) Conforme norma expressa na CF, os direitos dos trabalhadores com vínculo empregatício permanente e 
os dos trabalhadores avulsos são diferentes em virtude da situação peculiar de cada um. 
Comentários: 
 
A resposta pode ser encontrada no art. 7º, XIV, da CF. Nos turnos ininterruptos, a jornada é, como 
regra, de 06 horas. Entretanto, por meio de negociação coletiva, é possível se ampliar o limite 
para 08 horas diárias. Assim, a letra (B) está correta. 
A demais alternativas estão em claro desacordo com os seguintes incisos do art. 7º da CF: 
CF, art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à 
melhoria de sua condição social: 
XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a 
indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa; 
XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de 
qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 
quatorze anos; 
XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os 
profissionais respectivos; 
XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e 
o trabalhador avulso. 
Gabarito (B) 
83
120
 
 
6. MPT – 19° Concurso para Procurador do Trabalho - 2015 
A partir da promulgação da Emenda Constitucional n. 72 o trabalhador doméstico obteve, independente de 
regulamentação, a equiparação aos trabalhadores urbanos e rurais quanto aos seguintes direitos: 
a) Seguro contra acidente de trabalho. 
b) Seguro desemprego e adicional noturno. 
c) Piso salarial e salário-família. 
d) Horas extras e proteção do salário contra sua retenção dolosa. 
e) Não respondida. 
Comentários: 
 
Vejam que a questão fala que o direito foi assegurado “independentemente de regulamentação”, 
ou seja, direito de aplicação imediata, que começou a valer mesmo antes da LC 150, de junho de 
2015. 
A alternativa (A), incorreta, já que o SAT - Seguro contra Acidente de Trabalho –, previsto no art. 
7º, XXVIII, da CF, dependia da regulamentação da LC 150 para começar a produzir efeitos. 
A alternativa (B), incorreta, já que ambos, seguro-desemprego (CF, art. 7º, II) e adicional noturno 
(inciso IX), dependiam de regulamentação para ter efeitos. 
A alternativa (C), incorreta, já que o piso salarial (CF, art. 7º, V) não foi estendido 
constitucionalmente aos domésticos. Além disso, o salário-família (inciso XII) só ganhou eficácia 
com a regulamentação na LC 150/2015, que alterou o art. 65 da Lei 8.213/1991. 
A alternativa (D), incorreta, já que ambos os direitos, horas extras (CF, art. 7º, inciso XVI) e proteção 
contra retenção dolosa (inciso X), foram estendidos pela EC 72 e não dependiam de 
regulamentação (aplicabilidade imediata). 
Gabarito (D) 
7. CESPE/DPU – Defensor Público - 2015 
Caso uma empregada doméstica na função de babá cuide de um recém-nascido todas as noites da semana 
e pretenda requerer judicialmente valor referente à remuneração do serviço extraordinário e ao adicional 
noturno, tal pretensão será legalmente correta, pois, segundo a CF, referidos direitos não dependem de 
regulamentação legal. 
Comentários: 
 
84
120
 
 
A questão abordou as inovações trazidas por meio da EC 72/2013, a qual modificou os direitos 
constitucionais dos trabalhadores domésticos. Entretanto, a questão data de antes da publicação 
da LC 150/2015, que regulamentou diversos direitos trazidos com a Emenda Constitucional. 
Nesse sentido, deve-se ressaltar que é direito de aplicabilidade imediata a Remuneração do 
trabalho extraordinário ≥ 50% da hora normal (CF, art. 7º, inciso XVI). Ou seja, o recebimento de 
horas extras por parte dos trabalhadores domésticos independe de regulamentação e poderia ser 
exigido desde a época deste concurso (antes da LC 150/2015). 
A remuneração do trabalho noturno superior ao diurno (CF, art. 7º, inciso IX), por sua vez, também 
foi estendida aos trabalhadores, todavia é norma constitucional de eficácia limitada (já que 
dependiade regulamentação para ter eficácia – em que pese atualmente já ter sido regulada na 
LC 150). 
Portanto, o erro na questão foi afirmar que a pretensão referente ao adicional noturno não 
depende de regulamentação legal (já que é norma constitucional de eficácia limitada). 
Gabarito: errada 
8. CESPE/MTE – Auditor Fiscal do Trabalho - 2013 
A celebração de convenções e acordos coletivos de trabalho constitui direito dos trabalhadores da iniciativa 
privada que não se estende aos servidores públicos, por exigir a presença de partes formalmente detentoras 
de autonomia negocial, característica não vislumbrada nas relações estatutárias. 
Comentários: 
 
Esta é mais uma questão que se situa na interseção entre Direito Administrativo e do Trabalho, 
mas que não deixaremos de comentar por interessar a todos os futuros servidores. 
O direito ao reconhecimento das convenções coletivas e acordos coletivos de trabalho (inciso XXVI 
do art. 7º da CF) não foi estendido aos servidores públicos. 
Gabarito: correta 
9. CESPE/INPI – Engenheiro de Segurança do Trabalho - 2013 
A redução dos riscos inerentes ao trabalho configura direito fundamental dos trabalhadores urbanos e rurais, 
sendo alcançada, segundo disposição expressa da Carta Magna, por meio de políticas públicas específicas. 
Comentários: 
 
Na CF/88 não há previsão expressa das mencionadas “políticas públicas específicas”: 
85
120
 
 
CF/88, art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à 
melhoria de sua condição social: 
(...) 
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e 
segurança; 
Gabarito: errada 
10. CESPE/INPI – Engenheiro de Segurança do Trabalho - 2013 
De acordo com a CF, a regulamentação sobre adicional de remuneração para as atividades penosas, 
insalubres ou perigosas deve ocorrer por norma infraconstitucional. 
Comentários: 
 
O item encontra respaldo no inciso XXIII do art. 7 º da CF/88: 
CF/88, art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à 
melhoria de sua condição social: 
(...) 
XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na 
forma da lei; 
Por ausência de norma infraconstitucional, inclusive, o adicional de penosidade não possui 
aplicação prática. 
Gabarito: correta 
11. CESPE/INPI – Engenheiro de Segurança do Trabalho – 2013 
No caso de inexistência de dolo ou culpa do empregador, o seguro contra acidentes de trabalho, sob sua 
responsabilidade, exclui eventual indenização ao empregado. 
Comentários: 
 
A indenização pelo acidente a cargo do empregador, conforme previsto na CF/88, dar-se-á 
quando este incorrer em dolo ou culpa: 
CF/88, art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à 
melhoria de sua condição social: 
86
120
 
 
(...) 
XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a 
indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa; 
Gabarito: correta 
12. CESPE/TRT8 – Analista Judiciário – Área Judiciária – 2013 (adaptada) 
Em relação aos direitos constitucionais dos trabalhadores, assinale a opção correta. 
(A) O constituinte federal assegurou aos empregados domésticos, independentemente de condições 
estabelecidas em lei, que a remuneração do trabalho noturno seja superior à do diurno. 
(B) A remuneração do serviço extraordinário deverá ser cinquenta por cento superior à do normal, podendo 
norma coletiva estabelecer percentual maior que o previsto constitucionalmente. 
(C) Segundo a CF, a relação de emprego é protegida contra a despedida sem justa causa, que ocorre quando 
o empregado pratica um ato faltoso que acarreta o rompimento do pacto de emprego. 
(D) O seguro-desemprego, direito trabalhista previsto na CF, tem por finalidade prover assistência financeira 
temporária ao trabalhador desempregado em virtude de dispensa sem justa causa, não se aplicando à 
despedida indireta. 
Comentários: 
 
Alternativa A (incorreta): a remuneração do trabalho noturno superior ao diurno (inciso IX), para 
os trabalhadores domésticos, depende de regulamentação de lei. Vejamos novamente o quadro: 
Direitos assegurados desde que atendidas as condições estabelecidas em lei 
- Proteção contra despedida arbitrária (inciso I) 
- Seguro-Desemprego (inciso II) 
- FGTS1 (inciso III) 
- Remuneração do trabalho noturno superior ao diurno (inciso IX) 
- Salário-família (inciso XII) 
- Auxílio aos filhos e dependentes em creches e pré-escolas (inciso XXV) 
- Seguro contra acidentes de trabalho (inciso XXVIII) 
 
1 Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. 
87
120
 
 
Alternativa B (correta): o inciso XVI, do art. 7º, da CF, prevê que a remuneração do serviço 
extraordinário deve ser superior, no mínimo, em cinquenta por cento à do normal. Portanto, uma 
norma coletiva poderia perfeitamente estabelecer percentual superior a 50% (mas não inferior). 
Alternativa C (incorreta): a CF realmente protege a relação de emprego contra despedida 
arbitrária ou sem justa causa (art. 7º, I). Entretanto, quando há ato faltoso do empregado há justa 
causa, de modo que a despedida é legítima. 
Alternativa D (incorreta): Despedida indireta ou rescisão indireta do contrato de trabalho é a 
situação de justa causa cometida pelo empregador, ou seja, neste caso o empregado é a vítima. 
Nessa situação, o empregado tem direito a pleitear judicialmente a rescisão do contrato do 
trabalho, pela falta do empregador, e os efeitos são equivalentes à rescisão por iniciativa do 
empregador. Portanto, o desemprego resultante dessa situação é involuntário. Nesse sentido, a 
CF prevê o seguro desemprego no caso de desemprego involuntário (art. 7º, II). Portanto, no caso 
de rescisão indireta do contrato de trabalho há sim direito ao seguro desemprego ao empregado. 
Gabarito (B) 
13. FCC/TRT12 – Analista Judiciário – Área Administrativa - 2013 
A Constituição Federal, em seu artigo 7º, elenca uma série de direitos trabalhistas, EXCETO 
(A) a proteção em face da automação, na forma da lei. 
(B) o reajuste anual dos salários por índice nunca inferior ao dos rendimentos da caderneta de poupança. 
(C) a proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos. 
(D) a igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso. 
(E) a licença paternidade, nos termos fixados em lei. 
Comentários: 
 
De acordo com a CF, temos o seguinte: 
CF/88, art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à 
melhoria de sua condição social: 
(...) 
IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas 
necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, 
lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe 
preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim; 
(...) 
88
120
 
 
XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei; 
(...) 
XXVII - proteção em face da automação, na forma da lei; 
(...) 
XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os 
profissionais respectivos; 
(...) 
XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e 
o trabalhador avulso. 
Gabarito (B) 
14. FCC/TRT12 – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2013 
A Constituição Federal do Brasil relaciona em seu artigo 7º um rol de direitos dos trabalhadores urbanos e 
rurais, dentre eles 
(A) assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até sete anos de idade em creches e 
pré-escolas. 
(B) seguro desemprego, em caso de desemprego involuntário. 
(C) repouso semanal obrigatório aos sábados ou domingos com remuneração dobrada. 
(D) garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, exceto para os que percebem remuneração variável. 
(E) aposentadoriacompulsória aos setenta anos de idade para o homem e sessenta e cinco para a mulher, 
com proventos proporcionais ao tempo de contribuição. 
Comentários: 
 
De acordo com a Carta Magna: 
CF/88, art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à 
melhoria de sua condição social: 
(...) 
II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário; 
(...) 
89
120
 
 
VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração 
variável; 
(...) 
XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; 
(...) 
XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos 
de idade em creches e pré-escolas; 
(...) 
XXIV - aposentadoria; 
Gabarito (B) 
15. FCC/TRT24 – Analista Judiciário – Área Administrativa - 2011 
Considera-se menor, para os efeitos de proteção ao trabalho do menor previsto na Consolidação das Leis do 
Trabalho, o trabalhador de 
(A) quatorze até dezoito anos. 
(B) dezesseis até dezoito anos. 
(C) quatorze até dezesseis anos. 
(D) doze até dezoito anos. 
(E) doze até dezesseis anos. 
Comentários: 
 
Antes de completar quatorze anos não há possibilidade de menores exercerem atividades 
laborais. Quando o menor completa quatorze anos, pode trabalhar apenas na condição de 
aprendiz. 
Seguem os dispositivos da CLT e da CF/88 aplicáveis: 
CLT, art. 402. Considera-se menor para os efeitos desta Consolidação o trabalhador de 
quatorze até dezoito anos. 
CF/88, art. 7º, XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 
dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de 
aprendiz, a partir de quatorze anos; 
Gabarito (A) 
90
120
 
 
16. CESPE/TRT17 – Analista Judiciário – Área Administrativa - 2009 
A idade mínima para a celebração do contrato de trabalho é de 18 anos de idade, salvo na condição de 
aprendiz, a partir dos 14 anos de idade. 
Comentários: 
 
O trabalho é admitido a partir dos 16 anos, desde que não se trate de atividade noturna, perigosa 
ou insalubre: 
CF/88, art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à 
melhoria de sua condição social: 
(...) 
XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de 
qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 
quatorze anos; 
Gabarito: errada 
17. CESPE/TRT17 – Analista Judiciário – Área Execução de Mandados - 2009 
Um empregado com 17 anos de idade pode desenvolver sua jornada de trabalho no período noturno, desde 
que não exista prejuízo para suas atividades escolares. 
Comentários: 
 
O trabalho noturno só é admitido a partir dos 18 anos. 
Gabarito: errada 
18. CESPE/TRT5 – Analista Judiciário – Área Administrativa - 2009 
A garantia da remuneração do trabalho noturno superior à do diurno é constitucional. 
Comentários: 
 
Conforme previsto na CF/88: 
CF/88, art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à 
melhoria de sua condição social: (...) 
IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; 
91
120
 
 
É interessante notar que a CF/88 não estabeleceu o percentual do adicional noturno, 
mencionando apenas que sua remuneração será maior que a do labor diurno. 
Gabarito: correta 
19. CESPE/TRT17 – Analista Judiciário – Área Administrativa – 2009 
O salário-família é um direito assegurado na CF aos trabalhadores, inclusive à categoria dos empregados 
domésticos. 
Comentários: 
 
Alternativa correta após a EC 72/2013 (mas dada como incorreta à dada da prova, que é anterior 
à EC 72): 
CF/88, art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à 
melhoria de sua condição social: 
(...) 
XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos 
termos da lei; 
Gabarito: correta 
20. CESPE/TRT5 – Analista Judiciário – Área Administrativa – 2009 
O direito à licença paternidade também é assegurado à categoria dos empregados domésticos. 
Comentários: 
 
O direito à licença paternidade é direito do doméstico, e continuou sendo após a promulgação 
da EC 72/2013. 
Gabarito: correta 
21. FCC/TRT3 – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2009 
O adolescente pode trabalhar 
(A) em qualquer atividade lícita, a partir dos 18 anos de idade. 
(B) em qualquer atividade lícita, a partir dos 13 anos de idade, desde que autorizado pelo Ministério Público 
do Trabalho. 
(C) como aprendiz, desde que autorizado pelos pais, a partir de 13 anos de idade. 
(D) em atividades insalubres e perigosas, desde que autorizados pelos pais, a partir de 16 anos de idade. 
92
120
 
 
(E) em quaisquer atividades, desde que autorizado pelos pais, a partir dos 15 anos de idade. 
Comentários: 
 
O gabarito da questão é a alternativa (A), lembrando-se das limitações comentadas anteriormente 
quanto ao trabalho de menores de 18 anos. 
Gabarito (A) 
22. CESPE/Aracaju - SE – Procurador - 2008 
O empregado doméstico distingue-se dos demais empregados em geral porque mantém vínculo de emprego 
com pessoa física e respectiva família para desempenhar serviços no âmbito da residência destes, possuindo, 
por conta de comando constitucional, direitos diferenciados ou reduzidos à conta dessa peculiaridade. 
Comentários: 
Com a Emenda Constitucional 72/2013 buscou-se igualar os direitos do doméstico aos dos demais 
trabalhadores. 
A ementa da referida EC é a seguinte: “Altera a redação do parágrafo único do art. 7º da 
Constituição Federal para estabelecer a igualdade de direitos trabalhistas entre os trabalhadores 
domésticos e os demais trabalhadores urbanos e rurais.” 
Entretanto, ainda há direitos dos trabalhadores urbanos e rurais não conferidos 
constitucionalmente aos trabalhadores domésticos. 
Gabarito: correta 
23. CESPE/TRT9 – Analista Judiciário – Área Execução de Mandados - 2007 
A Constituição Federal dispõe igualmente sobre os direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, distinguindo 
apenas os trabalhadores domésticos. 
Comentários: 
 
A EC 72/2013 alterou a redação do § único do art. 7º da CF/88, cuja redação agora é a seguinte: 
Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos 
previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI 
e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do 
cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de 
trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XVIII, XXV e XXVIII, 
bem como a sua integração à previdência social. 
93
120
 
 
Além disso, a ementa da referida EC é a seguinte: “Altera a redação do parágrafo único do art. 7º 
da Constituição Federal para estabelecer a igualdade de direitos trabalhistas entre os 
trabalhadores domésticos e os demais trabalhadores urbanos e rurais.” 
Apesar disso e de o rol de direitos dos domésticos ter sido ampliado, o que os aproxima dos 
trabalhadores urbanos e rurais, ainda há um tratamento distinto para os trabalhadores domésticos, 
de modo que entendemos que, ainda hoje, a questão se manteria correta. 
Gabarito: correta 
24. CESPE/TRT9 – Analista Judiciário – Área Judiciária – 2007 
A CF assegura garantia contra a despedida sem justa causa do empregado, estando provisoriamente prevista 
indenização compensatória de 40% do valor do saldo fundiário, a título de multa rescisória, enquanto outra 
base indenizatória não for fixada por lei complementar própria. 
Comentários: 
 
Como disposto na CF/88, 
CF/88, art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à 
melhoria de sua condição social: 
I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos 
termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros 
direitos; 
A referida lei complementar ainda não existe,e, de fato, a regra atual é indenização de 40% do 
montante dos depósitos fundiários, como previsto na Lei 8.036/902. 
Importante atentar para o fato de que a indenização não será devida na demissão com justa causa. 
Gabarito: correta 
25. CESPE/TRT9 – Analista Judiciário – Área Execução de Mandados - 2007 
Enquanto não houver lei complementar disciplinando a proteção para a relação de emprego contra 
despedidas arbitrárias ou injustas, prevalecem as normas contidas no Ato das Disposições Constitucionais 
Transitórias, que regula, também, as estabilidades provisórias das gestantes e dos membros de comissão 
interna de prevenção de acidentes. 
 
2 Lei 8.036/90 [Lei do FGTS], art. 17, § 1º Na hipótese de despedida pelo empregador sem justa causa, depositará este, na conta vinculada do 
trabalhador no FGTS, importância igual a quarenta por cento do montante de todos os depósitos realizados na conta vinculada durante a vigência 
do contrato de trabalho, atualizados monetariamente e acrescidos dos respectivos juros. 
94
120
 
 
Comentários: 
 
Conforme previsto no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT): 
ADCT, art. 10. Até que seja promulgada a lei complementar a que se refere o art. 7º, I, da 
Constituição: 
(...) 
II - fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa: 
a) do empregado eleito para cargo de direção de comissões internas de prevenção de 
acidentes, desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato; 
b) da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto. 
Gabarito: correta 
26. CESPE/TRT9 – Analista Judiciário – Área Execução de Mandados - 2007 
O salário mínimo tem caráter nacional e deve ser fixado por lei complementar federal em valor capaz de 
atender às necessidades vitais básicas do trabalhador e de sua família com moradia, alimentação, educação, 
saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem 
o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim. 
Comentários: 
 
A fixação de salário mínimo não demanda lei complementar: 
CF/88, Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à 
melhoria de sua condição social: 
(...) 
IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas 
necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, 
lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe 
preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim; 
Gabarito: errada 
27. CESPE/TRT9 – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2007 
O salário mínimo é fixado por lei federal, em caráter nacional e unificado, podendo haver, em cada estado e 
no Distrito Federal, pisos salariais próprios, desde que observada a fixação federal como parâmetro mínimo 
para a remuneração dos trabalhadores. 
95
120
==8f5==
 
 
Comentários: 
 
De fato, a CF/88 prevê a possibilidade de pisos salariais: 
CF/88, art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à 
melhoria de sua condição social: 
(...) 
V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho; 
Gabarito: correta 
28. CESPE/TRT9 – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2007 
O salário pode ser reduzido apenas por convenção coletiva de trabalho, em havendo contrapartida para a 
melhoria das condições de trabalho. 
Comentários: 
 
A redução pode ocorrer por meio de convenção coletiva de trabalho (CCT) ou acordo coletivo de 
trabalho (ACT): 
CF/88, art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à 
melhoria de sua condição social: 
(...) 
VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo; 
Outro aspecto a ser destacado é que inexiste previsão de contrapartida para a referida redução, 
como sugeriu a questão. 
Gabarito: errada 
29. CESPE/TRT9 – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2007 
Ao dispor sobre a jornada máxima de oito horas diárias de trabalho, a CF não impediu a extrapolação, desde 
que remunerada com adicional de, no mínimo, 50% do valor da hora normal, ou compensada a jornada 
suplementar com a redução de horários, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho. 
Comentários: 
 
De acordo com a Constituição: 
96
120
 
 
CF/88, art. 7º, XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta 
e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante 
acordo ou convenção coletiva de trabalho; 
(...) 
XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento 
à do normal; 
Gabarito: correta 
30. CESPE/Vitória - ES – Procurador Municipal - 2007 
A Constituição Federal assegura a todos os trabalhadores urbanos e rurais o direito a férias de, no mínimo, 
trinta dias. 
Comentários: 
 
A CF/88 não prevê a quantidade de dias de férias a que os empregados terão direito. O que ela 
assegura é a remuneração com um terço a mais do que o salário normal: 
CF/88, art. 7º, XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais 
do que o salário normal; 
Além disso, é de se ressaltar que faltas injustificadas também reduzem o período de férias do 
empregado faltoso. 
Gabarito: errada 
31. CESPE/Vitória - ES – Procurador Municipal - 2007 
De acordo com a Constituição Federal, a duração normal de trabalho é de oito horas diárias e quarenta e 
quatro horas semanais. Por acordo com o empregado, esse limite pode ser elevado, caso em que as horas 
excedentes serão remuneradas de forma simples, sem o adicional de 50%. 
Comentários: 
 
Não se admite alargamento da jornada ordinária máxima estipulada na CF/88 por acordo escrito, 
muito menos sem o pagamento do adicional. 
Gabarito: errada 
32. CESPE/TRT9 – Analista Judiciário – Área Execução de Mandados - 2007 
97
120
 
 
O FGTS não se encontra, pela Constituição Federal, como direito devido aos empregados domésticos, 
podendo, contudo, nos termos de lei específica, ser recolhido por liberalidade dos respectivos 
empregadores. 
Comentários: 
 
A alternativa foi considerada correta à época da prova, e hoje seria incorreta. 
Havia a mencionada liberalidade do empregador para incluir o doméstico no regime do FGTS3, 
mas com a EC 72/2013 passou a ser direito assegurado ao doméstico. 
Gabarito: errada 
33. FCC/TRT4 – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2006 
Constitui direito dos trabalhadores urbanos e rurais, previsto na Constituição Federal: 
(A) repouso semanal remunerado, exclusivamente aos domingos. 
(B) adicional de remuneração para as atividades insalubres ou perigosas, excetuadas as penosas, na forma 
da lei. 
(C) seguro-desemprego, em caso de pedido de dispensa ou desemprego involuntário. 
(D) redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança. 
(E) jornada suplementar com adicional mínimo de 25%. 
Comentários: 
 
O repouso semanal deve ser concedido preferencialmente aos domingos; há previsão 
constitucional de adicional também para atividades penosas; seguro-desemprego não é devido 
caso o empregado peça demissão; e o adicional de jornada extraordinária é de, no mínimo, 50%. 
O inciso XXII do artigo 7º da CF/88 (redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas 
de saúde, higiene e segurança) é um dos fundamentos de validade das Normas Regulamentadoras 
(NR) expedidas pelo Ministério do Trabalho, que objetivam resguardar a segurança e saúde dos 
trabalhadores regidos pela CLT. 
Gabarito (D) 
34. FCC/TRT20 – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2006 
 
3 Lei 8.036/90, art. 15, § 3º Os trabalhadores domésticos poderão ter acesso ao regime do FGTS, na forma que vier a ser prevista 
em lei. 
98
120
 
 
É assegurada a igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o 
trabalhador avulso. 
Comentários: 
 
Deacordo com a Constituição, é assegurada: 
CF/88, art. 7º, XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício 
permanente e o trabalhador avulso. 
O trabalhador avulso é definido pela legislação previdenciária como quem presta, a diversas 
empresas, sem vínculo empregatício, serviço de natureza urbana ou rural definidos no 
Regulamento [da Previdência Social]. É o caso de ensacadores de café, amarradores de 
embarcações, estivadores, etc. 
Sendo assim, o trabalhador avulso não é empregado, mas a esta categoria foram estendidos os 
direitos assegurados ao trabalhador com vínculo empregatício. 
Gabarito: correta 
35. FCC/TRT20 – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2006 
A ação quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, tem prazo prescricional de 2 anos para os 
trabalhadores rurais e 5 para os urbanos, até o limite de 1 ano após a extinção do contrato de trabalho. 
Comentários: 
 
O limite de 2 anos se aplica após o término de contrato, e o de 5 anos durante a vigência do 
mesmo. Não há diferenciação entre os prazos do trabalhador urbano e rural. 
CF/88, art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à 
melhoria de sua condição social: 
(...) 
XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo 
prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos 
após a extinção do contrato de trabalho; 
Gabarito: errada 
Renúncia e Transação 
36. FCC/TRT23 – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2016 
99
120
 
 
Trata-se de uma hipótese de renúncia INVÁLIDA: 
(A) Josiel, advogado de larga experiência profissional, é contratado para trabalhar com pessoalidade, 
subordinação e continuidade no departamento jurídico da empresa Indústrias Pantaneiras S/A, recebendo 
remuneração mensal fixa, mas se recusa a ser registrado como empregado, afirmando que tem 
conhecimento suficiente para exercer sua autonomia de vontade, escolhendo o regime jurídico de sua 
contratação. 
(B) Augusto, imediatamente após retornar de afastamento médico decorrente de acidente do trabalho 
sofrido, com a cessação do benefício previdenciário, pede demissão e, perante o sindicato que o representa, 
assina documento renunciando à estabilidade no emprego de que era detentor. 
(C) Euzébio, dirigente de sindicato com base territorial em Cuiabá − MT, solicita ao empregador transferência 
para Palmas − TO. A solicitação da transferência corresponde, nos termos da lei, a uma renúncia tácita à 
estabilidade do qual era detentor. 
(D) Na empresa Fortes & Fortes Indústrias Metalúrgicas Ltda. existem dois regulamentos empresariais em 
vigor. Ronaldo, empregado da empresa há quinze anos, opta por aderir ao regulamento mais novo, 
renunciando às regras do sistema do outro. 
(E) Não havendo previsão contratual ou legal expressa, a opção de Edmundo, funcionário público, pelo 
regime trabalhista implica a renúncia dos direitos inerentes ao regime estatutário. 
Comentários: 
 
O item (A) trata de renúncia inválida, pois o registro do empregado (com a consequente assinatura 
da sua CTPS) é absolutamente indisponível, até mesmo em decorrência do art. 444 da CLT. 
Todas as demais alternativas representam hipóteses válidas de renúncia trabalhista. 
Gabarito (A) 
37. FCC/TRT23 – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2016 
Considere: 
I. Inobstante o princípio basilar do Direito Individual do Trabalho no tocante à indisponibilidade dos direitos 
trabalhistas, não há impedimento na supressão de direitos trabalhistas em face do exercício, pelo devedor 
trabalhista, da arguição da prescrição ou em face do não exercício, pelo credor trabalhista, de prerrogativa 
legal, como no caso da decadência. 
II. A renúncia e a transação são exemplos de supressão de direitos trabalhistas, operadas pelos titulares de 
seus direitos, sendo a renúncia ato unilateral da parte e a transação ato bilateral, pelo qual se acertam 
direitos e obrigações entre as partes acordantes, mediante concessões recíprocas. 
III. Mesmo sendo titular de um direito indisponível, o trabalhador não pode dispor de todos os seus direitos 
trabalhistas, que estão acobertados pela indisponibilidade absoluta, como é o caso do direito ao registro em 
CTPS, ao salário mínimo e à incidência das normas de proteção à saúde e segurança do trabalhador. 
Está correto o que se afirma em 
(A) I, II e III. 
100
120
 
 
(B) I e II, apenas. 
(C) I e III, apenas. 
(D) II, apenas. 
(E) I, apenas. 
Comentários: 
 
Todas as alternativas estão corretas. 
Apesar da redação rebuscada, a assertiva I está correta e não exiges profundos conhecimentos. 
O primeiro desafio é compreender o que está escrito. 
De fato, via de regra, os direitos trabalhistas são indisponíveis. Entretanto, admite-se a ocorrência 
de prescrição e de decadência no âmbito do Direito do Trabalho, mesmo sendo institutos em 
desfavor do empregado. Ou seja, quando uma verba que era devida ao empregado prescreve, 
por exemplo, o empregador não será mais obrigado a pagá-la, de modo que pode-se dizer que o 
empregado foi prejudicado, mas que não houve qualquer ofensa aos princípios trabalhistas. 
Em outras palavras, o enunciado afirma que prescrição e decadência geram supressão de direitos 
laborais, sem afrontar o princípio da indisponibilidade que caracteriza o Direito Individual do 
Trabalho. 
A assertiva II traz as definições de renúncia e transação segundo Godinho4: 
Renúncia Transação 
Ato unilateral da parte, através do qual 
ela se despoja de um direito de que é 
titular, sem correspondente concessão 
pela parte beneficiada da renúncia. 
Ato bilateral (ou plurilateral), pelo qual se acertam 
direitos e obrigações entre as partes acordantes, 
mediante concessões recíprocas (despojamento 
recíproco), envolvendo questões fáticas ou jurídicas 
duvidosas (res dubia). 
A assertiva III está igualmente correta, pois traz direitos que não podem ser renunciados pelo 
trabalhador (direitos dos quais ele não pode dispor). 
Gabarito (A) 
 
 
4 DELGADO, Mauricio Godinho. Op. cit., p. 209-210. 
101
120
 
 
LISTA DE QUESTÕES - CESGRANRIO 
1. CESGRANRIO/IBGE – Analista - Recursos Humanos - Administração de Pessoal - 2013 
A obrigação de pagamento de horas extras a todos os empregados que não possam ser qualificados como 
ocupantes de cargos de gestão ou exercentes de atividades externas, nos termos do artigo 62 da CLT, é um 
exemplo da aplicação do princípio da 
a) norma de hierarquia 
b) primazia da realidade 
c) irrenunciabilidade de direitos 
d) prevalência da norma mais benéfica 
e) continuidade da relação de emprego 
2. CESGRANRIO/PETROBRÁS - PPNS - Direito - 2018 
No exame de acordo coletivo de trabalho, a Justiça do Trabalho balizará sua atuação pelo princípio da 
intervenção na autonomia da vontade coletiva 
a) efetiva 
b) positiva 
c) contributiva 
d) mínima 
e) protetiva 
3. CESGRANRIO/TRANSPETRO - PTNS - Advocacia - 2018 
De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, Súmulas e outros enunciados de jurisprudência editados 
pelo Tribunal Superior do Trabalho e pelos Tribunais Regionais do Trabalho NÃO poderão 
a) analisar a essencialidade do negócio jurídico convencional. 
b) aplicar direitos previstos constitucionalmente. 
c) criar obrigações que não estejam previstas em lei. 
d) estabelecer intervenção mínima no acordo coletivo. 
e) interpretar benefícios constantes em Convenções Coletivas. 
 
 
 
102
120
 
 
GABARITO 
 
1. C 
2. D 
3. C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
103
120
==8f5==
 
 
LISTA DE QUESTÕES 
Princípios do Direito do Trabalho 
1. CEBRASPE - 2022 - TRT - 8ª Região - Técnico Judiciário - Área Administrativa 
O princípio que veda o impedimento ou a restrição à livre disposição do salário pelo empregado 
e tem como noção a natureza alimentar do salário corresponde ao princípio da 
A irrenunciabilidade. 
B primazia da realidade. 
C intangibilidade salarial. 
D inalterabilidadecontratual lesiva. 
E continuidade. 
2. FCC/PGE-TO – Procurador - 2018 
Os princípios exercem um papel constitutivo da ordem jurídica, cuja interpretação leva em 
consideração os valores que os compõem. Nesse sentido, o entendimento jurisprudencial adotado 
pelo Tribunal Superior do Trabalho de que o encargo de provar o término do contrato de trabalho, 
quando negados a prestação de serviço e o despedimento é do empregador está embasado no 
princípio 
(A) da primazia da realidade. 
(B) da irrenunciabilidade. 
(C) da continuidade da relação de emprego. 
(D) da boa-fé contratual subjetiva. 
(E) protetor. 
3. FCC/Juiz do Trabalho – 1º Concurso Nacional - 2017 
Sobre os princípios norteadores do Direito do Trabalho, considere: 
I. O princípio da primazia da realidade ou do contrato realidade autoriza a descaracterização de 
uma pactuada relação civil de prestação de serviços, instrumentalizada em documento escrito, 
desde que, no cumprimento do contrato, despontem, objetivamente, todos os elementos fático-
jurídicos da relação de emprego. 
104
120
 
 
II. O princípio da intangibilidade salarial deve ser analisado de forma absoluta, admitindo-se 
exceção única quando se verificar a anuência expressa do trabalhador, por escrito, em razão da 
efetiva possibilidade de manutenção de seu emprego. 
III. O princípio da continuidade do qual o contrato de trabalho constitui presunção favorável ao 
empregador em razão da segurança jurídica contratual, razão pela o ônus da prova, quanto ao 
término do contrato de trabalho, é do trabalhador, nas hipóteses em que são negadas a prestação 
dos serviços e o despedimento. 
IV. Em consonância com o princípio da intangibilidade contratual objetiva, a mudança subjetiva 
perpetrada no sujeito empregador não se configura apta a produzir mudança no corpo do 
contrato, em seus direitos e obrigações. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
(A) I e II. 
(B) II e III. 
(C) I, III e IV. 
(D) I e IV. 
(E) II, III e IV. 
4. CESPE/TRT-7 – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2017 
Reclamatória foi ajuizada para pleitear o pagamento de adicional de horas extras. Na análise dos 
documentos instrutórios, notou-se que, no período em que se baseou o pedido, existia convenção 
coletiva da categoria fixando o referido adicional em 52% sobre a hora normal, contrato de 
trabalho entre as partes indicando adicional de 60% sobre a hora normal e regulamento da 
empresa determinando adicional de 65% sobre a hora normal. 
Considerando-se que a Constituição Federal de 1988 (CF) prevê que o referido adicional deve ser 
pago no patamar mínimo de 50% sobre a hora normal, à luz da hierarquia das fontes de direitos 
na seara trabalhista, caso o pedido seja deferido, deve ser aplicado o adicional previsto 
A) no contrato de trabalho. 
B) na CF. 
C) na convenção coletiva da categoria. 
D) no regulamento da empresa. 
5. FCC/TRT24 – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2017 
O advogado Hércules pretende fundamentar uma tese na petição inicial de reclamatória 
trabalhista utilizando o ditame segundo o qual, ainda que haja mudanças vertiginosas no aspecto 
de propriedade ou de alteração da estrutura jurídica da empresa, não pode haver afetação quanto 
ao contrato de trabalho já estabelecido. Tal valor está previsto no princípio de Direito do Trabalho 
denominado 
105
120
 
 
(A) razoabilidade. 
(B) disponibilidade subjetiva. 
(C) responsabilidade solidária do empregador. 
(D) asserção empresarial negativa. 
(E) continuidade da relação de emprego. 
6. CESPE/TRT8 – TJAA - 2016 
Acerca dos princípios e das fontes do direito do trabalho, assinale a opção correta. 
(A) A aplicação do in dubio pro operário decorre do princípio da proteção. 
(B) As fontes formais correspondem aos fatores sociais que levam o legislador a codificar 
expressamente as normas jurídicas. 
(C) Dado o princípio da realidade expressa, deve-se reconhecer apenas o que está demonstrado 
documentalmente nos autos processuais. 
(D) Em decorrência do princípio da irrenunciabilidade dos direitos trabalhistas, o empregador não 
pode interferir nos direitos dos seus empregados, salvo se expressamente acordado entre as 
partes. 
(E) O princípio da razoabilidade não se aplica ao direito do trabalho. 
7. CESPE/TRT8 – TJAA - 2016 
Em relação aos princípios e às fontes do direito do trabalho, assinale a opção correta. 
(A) Em virtude do princípio da boa-fé, via de regra, o trabalhador pode renunciar a seu direito de 
férias, se assim preferir. 
(B) Na falta de disposições legais ou contratuais, a justiça do trabalho ou as autoridades 
administrativas poderão decidir o caso de acordo com os usos e costumes, que são fontes do 
direito do trabalho. 
(C) Por conter regras específicas acerca da maioria dos institutos trabalhistas, na análise de um 
caso concreto, a Consolidação das Leis do Trabalho pode se sobrepor aos dispositivos constantes 
da Constituição Federal de 1988 (CF). 
(D) A sentença normativa é fonte do direito do trabalho, mas não o são os atos normativos do 
Poder Executivo. 
(E) Os princípios gerais de direito não são aplicados na interpretação das normas do direito do 
trabalho, ainda que subsidiariamente. 
8. FCC/TRT5 – Analista Judiciário – Área Administrativa - 2013 
O Direito do Trabalho possui princípios próprios que norteiam a sua aplicação. Assim, o postulado 
informando que na matéria trabalhista importa mais o que ocorre na prática do que o que está 
inserido em documentos é conhecido como princípio da 
106
120
 
 
(A) intangibilidade contratual. 
(B) primazia da realidade. 
(C) continuidade da relação de emprego. 
(D) integralidade salarial. 
(E) flexibilização. 
9. FCC/TRT12 – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2013 
A doutrina clássica conceitua os princípios como sendo “proposições que se colocam na base de 
uma ciência, informando-a”. Nesse contexto, é INCORRETO afirmar que o Direito Individual do 
Trabalho adota como regra o princípio da 
(A) norma mais favorável ao trabalhador. 
(B) imperatividade das normas trabalhistas. 
(C) intangibilidade salarial. 
(D) disponibilidade dos direitos trabalhistas. 
(E) continuidade da relação de emprego. 
10. FCC/TRT11 – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2012 
O Juiz do Trabalho pode privilegiar a situação de fato que ocorre na prática, devidamente 
comprova a, em detrimento dos documentos ou do rótulo conferido à relação de direito material. 
Tal assertiva, no Direito do Trabalho, refere-se ao princípio da 
(A) irrenunciabilidade. 
(B) intangibilidade salarial. 
(C) continuidade. 
(D) primazia da realidade. 
(E) proteção. 
11. FCC/TRT24 – Analista Judiciário – Área Administrativa - 2011 
O princípio que faz prevalecer a restrição à autonomia da vontade no contrato trabalhista, em 
contraponto à diretriz civil de soberania das partes no ajuste das condições contratuais, é, 
especificamente, o princípio 
(A) da condição mais benéfica. 
(B) da imperatividade das normas trabalhistas. 
(C) da primazia da realidade sobre a forma. 
(D) da continuidade da relação de emprego. 
(E) do in dubio pro operatio. 
107
120
 
 
12. CESPE/TRT17 – Analista Judiciário – Área Administrativa - 2009 
O princípio da norma mais favorável ao trabalhador não deve ser entendido como absoluto, não 
sendo aplicado, por exemplo, quando existirem leis de ordem pública a respeito da matéria. 
13. CESPE/TRT17 – Analista Judiciário – Área Administrativa – 2009 
No direito do trabalho, aplica-se o princípio da primazia da realidade, que concede aos fatos um 
valor maior que aos documentos. 
14. MPT – 15° Concurso para Procurador do Trabalho - 2009 
Dentre os mais importantes princípios especiais do Direito Individual do Trabalho indicados pela 
doutrina, incluem-se o princípio da proteção, o princípio da irrenunciabilidade dos direitos 
trabalhistas e o princípio da norma mais favorável. 
15. MPT – 15° Concurso para Procurador do Trabalho - 2009 
O princípio da primazia da realidade sobre a formaautoriza a descaracterização de um contrato 
de prestação civil de serviços, desde que despontem, ao longo de sua execução, todos os 
elementos fático-jurídicos da relação de emprego. 
16. MPT – 13° Concurso para Procurador do Trabalho - 2007 
O princípio da continuidade da relação de emprego confere suporte teórico ao instituto da 
sucessão de empregadores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
108
120
==8f5==
 
 
GABARITO 
 
1. C 
2. C 
3. D 
4. D 
5. E 
6. A 
7. B 
8. B 
9. D 
10. D 
11. B 
12. C 
13. C 
14. C 
15. C 
16. C 
 
 
109
120
 
 
LISTA DE QUESTÕES 
Fontes do Direito do Trabalho 
1. MPT – 20° Concurso para Procurador do Trabalho - 2017 
Analise as assertivas abaixo expostas: 
I - As Convenções da Organização Internacional do Trabalho ratificadas pelo Brasil são fontes formais 
heterônomas do Direito do Trabalho. Mesmo quando não ratificadas internamente, podem se enquadrar 
como fontes materiais do Direito do Trabalho. 
II - O critério hierárquico de normas jurídicas no Direito do Trabalho brasileiro é informado, de maneira geral, 
pelo princípio da norma mais favorável, harmonizado pela teoria do conglobamento. 
III - Na qualidade de fonte normativa autônoma do Direito do Trabalho, a sentença normativa somente pode 
ser prolatada, pelos Tribunais do Trabalho, em processos de dissídio coletivo de natureza econômica em que 
tenha havido comum acordo entre as partes relativamente ao ajuizamento da respectiva ação coletiva. 
IV - A doutrina jurídica e a equidade, por força da especificidade do Direito do Trabalho, consubstanciam 
fonte formal desse campo jurídico, submetendo-se, naturalmente, ao princípio justrabalhista da norma mais 
favorável. 
Assinale a alternativa CORRETA: 
(A) Apenas as assertivas I e II estão corretas. 
(B) Apenas as assertivas I e IV estão corretas. 
(C) Apenas as assertivas II, III e IV estão corretas. 
(D) Apenas as assertivas I, II e III estão corretas. 
(E) Não respondida. 
2. MPT – 20° Concurso para Procurador do Trabalho – 2017 (adaptada) 
O poder regulamentar do empregador privado consiste na prerrogativa de ele instituir preceitos e diretrizes 
no âmbito da empresa e do estabelecimento, que se aplicam a seus empregados. Tais preceitos e diretrizes 
regulamentares internos se enquadram, para o Direito do Trabalho, como espécie de norma jurídica. 
3. FCC/TRT24 – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2011 
Maria, estudante de direito, está discutindo com o seu colega de classe, Denis, a respeito das Fontes do 
Direito do Trabalho. Para sanar a discussão, indagaram ao professor da turma sobre as fontes autônomas e 
heterônomas. O professor respondeu que as Convenções Coletivas de Trabalho, as Sentenças Normativas e 
os Acordos Coletivos são fontes 
(A) autônomas. 
(B) heterônomas, autônomas e heterônomas, respectivamente 
(C) autônomas, autônomas e heterônomas, respectivamente. 
(D) autônomas, heterônomas e autônomas, respectivamente. 
(E) heterônomas. 
110
120
==8f5==
 
 
GABARITO 
 
1. A 
2. E 
3. D 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
111
120
 
 
LISTA DE QUESTÕES 
Direitos Constitucionais dos Trabalhadores 
1. CESPE/PGM-Fortaleza – Procurador – 2017 
Segundo o STF, o exercício do direito constitucional dos trabalhadores urbanos e rurais que trata da 
remuneração por serviço extraordinário com acréscimo de, no mínimo, 50% depende de regulamentação 
específica. 
2. CESPE/PGE-AM – Procurador - 2016 
Embora a CF garanta aos empregados o adicional de remuneração para atividades penosas, não há norma 
infraconstitucional que regulamente o respectivo adicional. Tal norma constitucional classifica-se como 
norma de eficácia limitada, cuja aplicação depende de regulamentação. 
3. FCC/TRT1 - Juiz do Trabalho - 2016 
Em relação exclusivamente à Constituição Federal, no que diz respeito aos direitos dos empregados, 
considere: 
I. jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento. 
II. proteção do mercado de trabalho da mulher. 
III. adicional para exercício de atividades penosas. 
IV. assistência gratuita aos dependentes de até 5 anos de idade em creche e pré-escola. 
Não tem aplicação imediata o que consta APENAS em 
(A) I, II e IV. 
(B) III e IV. 
(C) IV. 
(D) II e III. 
(E) III. 
4. CESPE/TRT8 – TJAA - 2016 
Com base no disposto na CF, assinale a opção correta em relação aos direitos trabalhistas. 
(A) Admite-se o trabalho formal de menores de dezesseis anos de idade na condição de aprendiz. 
(B) Depende de previsão em convenção ou acordo coletivo de trabalho a remuneração do trabalho noturno 
superior ao diurno. 
(C) É assegurado ao empregado o repouso semanal remunerado, obrigatoriamente aos domingos. 
(D) O período do aviso prévio é sempre de trinta dias, cessando-se no dia do comparecimento do empregado 
ao seu respectivo sindicato. 
(E) O trabalhador rural não pode ser beneficiário do seguro-desemprego. 
5. CESPE/TRT8 – TJAA - 2016 
112
120
 
 
Assinale a opção correta de acordo com a CF. 
(A) O seguro contra acidentes de trabalho a cargo do empregador rural somente será devido ao empregado 
nos casos em que o empregador estiver obrigado ao pagamento de indenização por ter incorrido em dolo 
ou culpa. 
(B) Por meio de negociação coletiva pode-se alterar a jornada de seis horas para o trabalho realizado em 
turnos ininterruptos de revezamento. 
(C) É proibido o trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito anos de idade e de qualquer 
trabalho a menores de dezessete anos de idade, salvo na condição de aprendiz, a partir de dezesseis anos 
de idade. 
(D) Em virtude da complexidade, o trabalho intelectual necessariamente possui maior valor que o manual. 
(E) Conforme norma expressa na CF, os direitos dos trabalhadores com vínculo empregatício permanente e 
os dos trabalhadores avulsos são diferentes em virtude da situação peculiar de cada um. 
6. MPT – 19° Concurso para Procurador do Trabalho - 2015 
A partir da promulgação da Emenda Constitucional n. 72 o trabalhador doméstico obteve, independente de 
regulamentação, a equiparação aos trabalhadores urbanos e rurais quanto aos seguintes direitos: 
a) Seguro contra acidente de trabalho. 
b) Seguro desemprego e adicional noturno. 
c) Piso salarial e salário-família. 
d) Horas extras e proteção do salário contra sua retenção dolosa. 
e) Não respondida. 
7. CESPE/DPU – Defensor Público - 2015 
Caso uma empregada doméstica na função de babá cuide de um recém-nascido todas as noites da semana 
e pretenda requerer judicialmente valor referente à remuneração do serviço extraordinário e ao adicional 
noturno, tal pretensão será legalmente correta, pois, segundo a CF, referidos direitos não dependem de 
regulamentação legal. 
8. CESPE/MTE – Auditor Fiscal do Trabalho - 2013 
A celebração de convenções e acordos coletivos de trabalho constitui direito dos trabalhadores da iniciativa 
privada que não se estende aos servidores públicos, por exigir a presença de partes formalmente detentoras 
de autonomia negocial, característica não vislumbrada nas relações estatutárias. 
9. CESPE/INPI – Engenheiro de Segurança do Trabalho - 2013 
A redução dos riscos inerentes ao trabalho configura direito fundamental dos trabalhadores urbanos e rurais, 
sendo alcançada, segundo disposição expressa da Carta Magna, por meio de políticas públicas específicas. 
10. CESPE/INPI – Engenheiro de Segurança do Trabalho - 2013 
De acordo com a CF, a regulamentação sobre adicional de remuneração para as atividades penosas, 
insalubres ou perigosas deve ocorrer por norma infraconstitucional. 
11. CESPE/INPI – Engenheiro de Segurança do Trabalho – 2013 
113
120
 
 
No caso de inexistência de dolo ou culpa do empregador, o seguro contra acidentes de trabalho, sob sua 
responsabilidade, exclui eventual indenização ao empregado. 
12. CESPE/TRT8 – Analista Judiciário – Área Judiciária – 2013 (adaptada) 
Em relação aos direitos constitucionais dos trabalhadores, assinale a opçãocorreta. 
(A) O constituinte federal assegurou aos empregados domésticos, independentemente de condições 
estabelecidas em lei, que a remuneração do trabalho noturno seja superior à do diurno. 
(B) A remuneração do serviço extraordinário deverá ser cinquenta por cento superior à do normal, podendo 
norma coletiva estabelecer percentual maior que o previsto constitucionalmente. 
(C) Segundo a CF, a relação de emprego é protegida contra a despedida sem justa causa, que ocorre quando 
o empregado pratica um ato faltoso que acarreta o rompimento do pacto de emprego. 
(D) O seguro-desemprego, direito trabalhista previsto na CF, tem por finalidade prover assistência financeira 
temporária ao trabalhador desempregado em virtude de dispensa sem justa causa, não se aplicando à 
despedida indireta. 
13. FCC/TRT12 – Analista Judiciário – Área Administrativa - 2013 
A Constituição Federal, em seu artigo 7º, elenca uma série de direitos trabalhistas, EXCETO 
(A) a proteção em face da automação, na forma da lei. 
(B) o reajuste anual dos salários por índice nunca inferior ao dos rendimentos da caderneta de poupança. 
(C) a proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos. 
(D) a igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso. 
(E) a licença paternidade, nos termos fixados em lei. 
14. FCC/TRT12 – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2013 
A Constituição Federal do Brasil relaciona em seu artigo 7º um rol de direitos dos trabalhadores urbanos e 
rurais, dentre eles 
(A) assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até sete anos de idade em creches e 
pré-escolas. 
(B) seguro desemprego, em caso de desemprego involuntário. 
(C) repouso semanal obrigatório aos sábados ou domingos com remuneração dobrada. 
(D) garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, exceto para os que percebem remuneração variável. 
(E) aposentadoria compulsória aos setenta anos de idade para o homem e sessenta e cinco para a mulher, 
com proventos proporcionais ao tempo de contribuição. 
15. FCC/TRT24 – Analista Judiciário – Área Administrativa - 2011 
Considera-se menor, para os efeitos de proteção ao trabalho do menor previsto na Consolidação das Leis do 
Trabalho, o trabalhador de 
(A) quatorze até dezoito anos. 
(B) dezesseis até dezoito anos. 
(C) quatorze até dezesseis anos. 
114
120
 
 
(D) doze até dezoito anos. 
(E) doze até dezesseis anos. 
16. CESPE/TRT17 – Analista Judiciário – Área Administrativa - 2009 
A idade mínima para a celebração do contrato de trabalho é de 18 anos de idade, salvo na condição de 
aprendiz, a partir dos 14 anos de idade. 
17. CESPE/TRT17 – Analista Judiciário – Área Execução de Mandados - 2009 
Um empregado com 17 anos de idade pode desenvolver sua jornada de trabalho no período noturno, desde 
que não exista prejuízo para suas atividades escolares. 
18. CESPE/TRT5 – Analista Judiciário – Área Administrativa - 2009 
A garantia da remuneração do trabalho noturno superior à do diurno é constitucional. 
19. CESPE/TRT17 – Analista Judiciário – Área Administrativa – 2009 
O salário-família é um direito assegurado na CF aos trabalhadores, inclusive à categoria dos empregados 
domésticos. 
20. CESPE/TRT5 – Analista Judiciário – Área Administrativa – 2009 
O direito à licença paternidade também é assegurado à categoria dos empregados domésticos. 
21. FCC/TRT3 – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2009 
O adolescente pode trabalhar 
(A) em qualquer atividade lícita, a partir dos 18 anos de idade. 
(B) em qualquer atividade lícita, a partir dos 13 anos de idade, desde que autorizado pelo Ministério Público 
do Trabalho. 
(C) como aprendiz, desde que autorizado pelos pais, a partir de 13 anos de idade. 
(D) em atividades insalubres e perigosas, desde que autorizados pelos pais, a partir de 16 anos de idade. 
(E) em quaisquer atividades, desde que autorizado pelos pais, a partir dos 15 anos de idade. 
22. CESPE/Aracaju - SE – Procurador - 2008 
O empregado doméstico distingue-se dos demais empregados em geral porque mantém vínculo de emprego 
com pessoa física e respectiva família para desempenhar serviços no âmbito da residência destes, possuindo, 
por conta de comando constitucional, direitos diferenciados ou reduzidos à conta dessa peculiaridade. 
23. CESPE/TRT9 – Analista Judiciário – Área Execução de Mandados - 2007 
A Constituição Federal dispõe igualmente sobre os direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, distinguindo 
apenas os trabalhadores domésticos. 
24. CESPE/TRT9 – Analista Judiciário – Área Judiciária – 2007 
A CF assegura garantia contra a despedida sem justa causa do empregado, estando provisoriamente prevista 
indenização compensatória de 40% do valor do saldo fundiário, a título de multa rescisória, enquanto outra 
base indenizatória não for fixada por lei complementar própria. 
25. CESPE/TRT9 – Analista Judiciário – Área Execução de Mandados - 2007 
115
120
 
 
Enquanto não houver lei complementar disciplinando a proteção para a relação de emprego contra 
despedidas arbitrárias ou injustas, prevalecem as normas contidas no Ato das Disposições Constitucionais 
Transitórias, que regula, também, as estabilidades provisórias das gestantes e dos membros de comissão 
interna de prevenção de acidentes. 
26. CESPE/TRT9 – Analista Judiciário – Área Execução de Mandados - 2007 
O salário mínimo tem caráter nacional e deve ser fixado por lei complementar federal em valor capaz de 
atender às necessidades vitais básicas do trabalhador e de sua família com moradia, alimentação, educação, 
saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem 
o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim. 
27. CESPE/TRT9 – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2007 
O salário mínimo é fixado por lei federal, em caráter nacional e unificado, podendo haver, em cada estado e 
no Distrito Federal, pisos salariais próprios, desde que observada a fixação federal como parâmetro mínimo 
para a remuneração dos trabalhadores. 
28. CESPE/TRT9 – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2007 
O salário pode ser reduzido apenas por convenção coletiva de trabalho, em havendo contrapartida para a 
melhoria das condições de trabalho. 
29. CESPE/TRT9 – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2007 
Ao dispor sobre a jornada máxima de oito horas diárias de trabalho, a CF não impediu a extrapolação, desde 
que remunerada com adicional de, no mínimo, 50% do valor da hora normal, ou compensada a jornada 
suplementar com a redução de horários, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho. 
30. CESPE/Vitória - ES – Procurador Municipal - 2007 
A Constituição Federal assegura a todos os trabalhadores urbanos e rurais o direito a férias de, no mínimo, 
trinta dias. 
31. CESPE/Vitória - ES – Procurador Municipal - 2007 
De acordo com a Constituição Federal, a duração normal de trabalho é de oito horas diárias e quarenta e 
quatro horas semanais. Por acordo com o empregado, esse limite pode ser elevado, caso em que as horas 
excedentes serão remuneradas de forma simples, sem o adicional de 50%. 
32. CESPE/TRT9 – Analista Judiciário – Área Execução de Mandados - 2007 
O FGTS não se encontra, pela Constituição Federal, como direito devido aos empregados domésticos, 
podendo, contudo, nos termos de lei específica, ser recolhido por liberalidade dos respectivos 
empregadores. 
33. FCC/TRT4 – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2006 
Constitui direito dos trabalhadores urbanos e rurais, previsto na Constituição Federal: 
(A) repouso semanal remunerado, exclusivamente aos domingos. 
(B) adicional de remuneração para as atividades insalubres ou perigosas, excetuadas as penosas, na forma 
da lei. 
(C) seguro-desemprego, em caso de pedido de dispensa ou desemprego involuntário. 
116
120
 
 
(D) redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio denormas de saúde, higiene e segurança. 
(E) jornada suplementar com adicional mínimo de 25%. 
34. FCC/TRT20 – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2006 
É assegurada a igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o 
trabalhador avulso. 
35. FCC/TRT20 – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2006 
A ação quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, tem prazo prescricional de 2 anos para os 
trabalhadores rurais e 5 para os urbanos, até o limite de 1 ano após a extinção do contrato de trabalho. 
Renúncia e Transação 
36. FCC/TRT23 – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2016 
Trata-se de uma hipótese de renúncia INVÁLIDA: 
(A) Josiel, advogado de larga experiência profissional, é contratado para trabalhar com pessoalidade, 
subordinação e continuidade no departamento jurídico da empresa Indústrias Pantaneiras S/A, recebendo 
remuneração mensal fixa, mas se recusa a ser registrado como empregado, afirmando que tem 
conhecimento suficiente para exercer sua autonomia de vontade, escolhendo o regime jurídico de sua 
contratação. 
(B) Augusto, imediatamente após retornar de afastamento médico decorrente de acidente do trabalho 
sofrido, com a cessação do benefício previdenciário, pede demissão e, perante o sindicato que o representa, 
assina documento renunciando à estabilidade no emprego de que era detentor. 
(C) Euzébio, dirigente de sindicato com base territorial em Cuiabá − MT, solicita ao empregador transferência 
para Palmas − TO. A solicitação da transferência corresponde, nos termos da lei, a uma renúncia tácita à 
estabilidade do qual era detentor. 
(D) Na empresa Fortes & Fortes Indústrias Metalúrgicas Ltda. existem dois regulamentos empresariais em 
vigor. Ronaldo, empregado da empresa há quinze anos, opta por aderir ao regulamento mais novo, 
renunciando às regras do sistema do outro. 
(E) Não havendo previsão contratual ou legal expressa, a opção de Edmundo, funcionário público, pelo 
regime trabalhista implica a renúncia dos direitos inerentes ao regime estatutário. 
37. FCC/TRT23 – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2016 
Considere: 
I. Inobstante o princípio basilar do Direito Individual do Trabalho no tocante à indisponibilidade dos direitos 
trabalhistas, não há impedimento na supressão de direitos trabalhistas em face do exercício, pelo devedor 
trabalhista, da arguição da prescrição ou em face do não exercício, pelo credor trabalhista, de prerrogativa 
legal, como no caso da decadência. 
II. A renúncia e a transação são exemplos de supressão de direitos trabalhistas, operadas pelos titulares de 
seus direitos, sendo a renúncia ato unilateral da parte e a transação ato bilateral, pelo qual se acertam 
direitos e obrigações entre as partes acordantes, mediante concessões recíprocas. 
117
120
==8f5==
 
 
III. Mesmo sendo titular de um direito indisponível, o trabalhador não pode dispor de todos os seus direitos 
trabalhistas, que estão acobertados pela indisponibilidade absoluta, como é o caso do direito ao registro em 
CTPS, ao salário mínimo e à incidência das normas de proteção à saúde e segurança do trabalhador. 
Está correto o que se afirma em 
(A) I, II e III. 
(B) I e II, apenas. 
(C) I e III, apenas. 
(D) II, apenas. 
(E) I, apenas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
118
120
 
 
GABARITO 
 
1. E 
2. C 
3. D 
4. A 
5. B 
6. D 
7. E 
8. C 
9. E 
10. C 
11. C 
12. B 
13. B 
14. B 
15. A 
16. E 
17. E 
18. C 
19. C* 
20. C 
21. A 
22. C 
23. C 
24. C 
25. C 
26. E 
27. C 
28. E 
29. C 
30. E 
31. E 
32. E* 
33. D 
34. C 
35. E 
36. A 
37. A 
 
 
 
 
 
 
 
119
120
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
 
Elementos fático-jurídicos da relação de emprego: 
 
 
Elementos que não afastam/caracterizam a relação de emprego: 
➢ local de prestação dos serviços (CLT, art. 6º) 
➢ exclusividade 
➢ proibição legal ao policial militar (SUM-386) 
68
200
 
 
 
 
 
Características de algumas modalidades de trabalho: 
 
 
 
 
 
 
Figura jurídica do empregado: 
CLT, art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza 
não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. 
Parágrafo único - Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de 
trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual. 
69
200
 
 
 
 
 
Características de algumas modalidades de emprego: 
 
 
 
70
200
 
 
 
 
 
 
 
Figura jurídica do empregador: 
 
 
71
200
 
 
 
 
 
 
 
 
 
72
200
 
 
 
 
 
 
 
 
 
73
200
 
 
 
 
 
LISTA DE LEGISLAÇÃO, SÚMULAS E OJ DO TST 
RELACIONADOS À AULA 
CF/88 
CF/88, art. 7º, parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os 
direitos previstos nos incisos IV, VI, VIII, XV, XVII, XVIII, XIX, XXI e XXIV, bem como a sua integração 
à previdência social. 
CF/88, art. 7º, parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os 
direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, 
XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do 
cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de 
trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a 
sua integração à previdência social. 
CF/88, art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, 
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 
(...) 
 II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público 
de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou 
emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado 
em lei de livre nomeação e exoneração; 
 CLT 
Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da 
atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. 
CLT, art. 2º, § 2º Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, 
personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou 
ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão 
responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego. 
§ 3º Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo necessárias, para a 
configuração do grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses 
e a atuação conjunta das empresas dele integrantes. 
75
200
 
 
 
 
 
Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não 
eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. 
Parágrafo único - Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de 
trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual. 
 Art. 6º Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o 
executado no domicílio do empregado e o realizado a distância, desde que estejam caracterizados 
os pressupostos da relação de emprego. 
Parágrafo único. Os meios telemáticos e informatizados de comando, controle e supervisão se 
equiparam, para fins de subordinação jurídica, aos meios pessoais e diretos de comando, controle 
e supervisão do trabalho alheio. 
Art. 7º Os preceitos constantes da presente Consolidação salvo quando for em cada caso, 
expressamente determinado em contrário, não se aplicam: 
a) aos empregados domésticos, assim considerados, de um modo geral, os que prestam serviços 
de natureza não-econômica à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas; 
b) aos trabalhadores rurais,assim considerados aqueles que, exercendo funções diretamente 
ligadas à agricultura e à pecuária, não sejam empregados em atividades que, pelos métodos de 
execução dos respectivos trabalhos ou pela finalidade de suas operações, se classifiquem como 
industriais ou comerciais; 
c) aos funcionários públicos da União, dos Estados e dos Municípios e aos respectivos 
extranumerários em serviço nas próprias repartições; 
d) aos servidores de autarquias paraestatais, desde que sujeitos a regime próprio de proteção ao 
trabalho que lhes assegure situação análoga à dos funcionários públicos. 
(..) 
f) às atividades de direção e assessoramento nos órgãos, institutos e fundações dos partidos, 
assim definidas em normas internas de organização partidária. 
Art. 9º - Serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou 
fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente Consolidação. 
Art. 10 - Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos adquiridos 
por seus empregados. 
76
200
 
 
 
 
 
 CLT, art. 10-A. O sócio retirante responde subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas da 
sociedade relativas ao período em que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas até dois 
anos depois de averbada a modificação do contrato, observada a seguinte ordem de preferência: 
I - a empresa devedora; 
II - os sócios atuais; e 
III - os sócios retirantes. 
CLT, art. 10-A, parágrafo único. O sócio retirante responderá solidariamente com os demais 
quando ficar comprovada fraude na alteração societária decorrente da modificação do contrato. 
Art. 62 - Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo [Da Duração do Trabalho]: 
(...) 
II - os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam, 
para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial. 
Parágrafo único - O regime previsto neste capítulo será aplicável aos empregados mencionados 
no inciso II deste artigo, quando o salário do cargo de confiança, compreendendo a gratificação 
de função, se houver, for inferior ao valor do respectivo salário efetivo acrescido de 40% (quarenta 
por cento). 
CLT, art. 75-B. Considera-se teletrabalho a prestação de serviços preponderantemente fora das 
dependências do empregador, com a utilização de tecnologias de informação e de comunicação 
que, por sua natureza, não se constituam como trabalho externo. 
Parágrafo único. O comparecimento às dependências do empregador para a realização de 
atividades específicas que exijam a presença do empregado no estabelecimento não 
descaracteriza o regime de teletrabalho. 
Art. 75-B. Considera-se teletrabalho ou trabalho remoto a prestação de serviços fora das 
dependências do empregador, de maneira preponderante ou não, com a utilização de tecnologias 
de informação e de comunicação, que, por sua natureza, não se configure como trabalho externo. 
(Medida Provisória 1.108, de 2022) 
§ 1º O comparecimento, ainda que de modo habitual, às dependências do empregador para a 
realização de atividades específicas, que exijam a presença do empregado no estabelecimento, 
não descaracteriza o regime de teletrabalho ou trabalho remoto. (Medida Provisória 1.108, 
de 2022) 
77
200
 
 
 
 
 
Art. 224 - § 2º - As disposições deste artigo [duração do trabalho] não se aplicam aos que exercem 
funções de direção, gerência, fiscalização, chefia e equivalentes, ou que desempenhem outros 
cargos de confiança, desde que o valor da gratificação não seja inferior a 1/3 (um terço) do salário 
do cargo efetivo. 
Art. 428. Contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho especial, ajustado por escrito e por 
prazo determinado, em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de 14 (quatorze) 
e menor de 24 (vinte e quatro) anos inscrito em programa de aprendizagem formação técnico-
profissional metódica, compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, e o 
aprendiz, a executar com zelo e diligência as tarefas necessárias a essa formação. 
§ 1º A validade do contrato de aprendizagem pressupõe anotação na Carteira de Trabalho e 
Previdência Social, matrícula e freqüência do aprendiz na escola, caso não haja concluído o ensino 
médio, e inscrição em programa de aprendizagem desenvolvido sob orientação de entidade 
qualificada em formação técnico-profissional metódica. 
§ 2o Ao aprendiz, salvo condição mais favorável, será garantido o salário mínimo hora. 
§ 3o O contrato de aprendizagem não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos, exceto 
quando se tratar de aprendiz portador de deficiência. 
§ 4o A formação técnico-profissional a que se refere o caput deste artigo caracteriza-se por 
atividades teóricas e práticas, metodicamente organizadas em tarefas de complexidade 
progressiva desenvolvidas no ambiente de trabalho. 
§ 5o A idade máxima prevista no caput deste artigo não se aplica a aprendizes portadores de 
deficiência. 
CLT, art. 428, § 6º Para os fins do contrato de aprendizagem, a comprovação da escolaridade de 
aprendiz com deficiência deve considerar, sobretudo, as habilidades e competências relacionadas 
com a profissionalização. 
§ 7o Nas localidades onde não houver oferta de ensino médio para o cumprimento do disposto 
no § 1o deste artigo, a contratação do aprendiz poderá ocorrer sem a freqüência à escola, desde 
que ele já tenha concluído o ensino fundamental. 
CLT, art. 428, § 8º Para o aprendiz com deficiência com 18 (dezoito) anos ou mais, a validade do 
contrato de aprendizagem pressupõe anotação na CTPS e matrícula e frequência em programa 
de aprendizagem desenvolvido sob orientação de entidade qualificada em formação técnico-
profissional metódica. 
Art. 429. Os estabelecimentos de qualquer natureza são obrigados a empregar e matricular nos 
cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem número de aprendizes equivalente a cinco por 
78
200
 
 
 
 
 
cento, no mínimo, e quinze por cento, no máximo, dos trabalhadores existentes em cada 
estabelecimento, cujas funções demandem formação profissional. 
§ 1o-A. O limite fixado neste artigo não se aplica quando o empregador for entidade sem fins 
lucrativos, que tenha por objetivo a educação profissional. 
§ 1o As frações de unidade, no cálculo da percentagem de que trata o caput, darão lugar à 
admissão de um aprendiz. 
CLT, art. 429, § 1º-B Os estabelecimentos a que se refere o caput poderão destinar o equivalente 
a até 10% (dez por cento) de sua cota de aprendizes à formação técnico-profissional metódica 
em áreas relacionadas a práticas de atividades desportivas, à prestação de serviços relacionados 
à infraestrutura, incluindo as atividades de construção, ampliação, recuperação e manutenção 
de instalações esportivas e à organização e promoção de eventos esportivos. 
§ 2o Os estabelecimentos de que trata o caput ofertarão vagas de aprendizes a adolescentes 
usuários do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase) nas condições a serem 
dispostas em instrumentos de cooperação celebrados entre os estabelecimentos e os gestores 
dos Sistemas de Atendimento Socioeducativo locais. 
Art. 432. A duração do trabalho do aprendiz não excederá de seis horas diárias, sendo vedadas a 
prorrogação e a compensação de jornada. 
 § 1o O limite previsto neste artigo poderá ser de até oito horas diárias para os aprendizes que já 
tiverem completado o ensino fundamental, se nelas forem computadas as horas destinadas à 
aprendizagem teórica. 
Art. 433. O contrato de aprendizagem extinguir-se-á no seu termo ou quando o aprendiz 
completar 24 (vinte e quatro) anos, ressalvada a hipótese prevista no § 5o do art. 428 desta 
Consolidação, ou ainda antecipadamente nas seguintes hipóteses: 
I - desempenho insuficiente ou inadaptação do aprendiz, salvo para o aprendiz com deficiência 
quando desprovido de recursos de acessibilidade, de tecnologias assistivas e de apoio necessárioao desempenho de suas atividades; 
II – falta disciplinar grave; 
III – ausência injustificada à escola que implique perda do ano letivo; ou 
IV – a pedido do aprendiz. 
§ 2o Não se aplica o disposto nos arts. 479 e 480 desta Consolidação às hipóteses de extinção do 
contrato mencionadas neste artigo. 
79
200
 
 
 
 
 
CLT, art. 442, §1º - Qualquer que seja o ramo de atividade da sociedade cooperativa, não existe 
vínculo empregatício entre ela e seus associados, nem entre estes e os tomadores de serviços 
daquela. 
§ 2º Não existe vínculo empregatício entre entidades religiosas de qualquer denominação ou 
natureza ou instituições de ensino vocacional e ministros de confissão religiosa, membros de 
instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa, ou quaisquer outros que a 
eles se equiparem, ainda que se dediquem parcial ou integralmente a atividades ligadas à 
administração da entidade ou instituição a que estejam vinculados ou estejam em formação ou 
treinamento. 
CLT, art. 442-B. A contratação do autônomo, cumpridas por este todas as formalidades legais, 
com ou sem exclusividade, de forma contínua ou não, afasta a qualidade de empregado prevista 
no art. 3º desta Consolidação [requisitos da relação de emprego]. 
Art. 448 - A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os 
contratos de trabalho dos respectivos empregados. 
CLT, art. 448-A. Caracterizada a sucessão empresarial ou de empregadores prevista nos arts. 10 
e 448 desta Consolidação, as obrigações trabalhistas, inclusive as contraídas à época em que os 
empregados trabalhavam para a empresa sucedida, são de responsabilidade do sucessor. 
CLT, art. 448-A, parágrafo único. A empresa sucedida responderá solidariamente com a 
sucessora quando ficar comprovada fraude na transferência. 
Art. 469 - Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a sua anuência, para localidade 
diversa da que resultar do contrato (...) 
§ 1º - Não estão compreendidos na proibição deste artigo: os empregados que exerçam cargo de 
confiança (...). 
Legislação específica 
Lei 5.889/73, art. 2º Empregado rural é toda pessoa física que, em propriedade rural ou prédio 
rústico, presta serviços de natureza não eventual a empregador rural, sob a dependência deste e 
mediante salário. 
Lei 5.889/73, art. 3º - Considera-se empregador rural, para os efeitos desta Lei, a pessoa física ou 
jurídica, proprietário ou não, que explore atividade agro-econômica, em caráter permanente ou 
temporário, diretamente ou através de prepostos e com auxílio de empregados. 
§ 1º Inclui-se na atividade econômica referida no caput deste artigo, além da exploração 
industrial em estabelecimento agrário não compreendido na Consolidação das Leis do Trabalho - 
80
200
 
 
 
 
 
CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, a exploração do turismo rural 
ancilar à exploração agroeconômica. 
Lei 5.889/73, art. 3º, § 2º Sempre que uma ou mais empresas, embora tendo cada uma delas 
personalidade jurídica própria, estiverem sob direção, controle ou administração de outra, ou 
ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico ou 
financeiro rural, serão responsáveis solidariamente nas obrigações decorrentes da relação de 
emprego. 
Lei 5.889/73, art. 4º - Equipara-se ao empregador rural, a pessoa física ou jurídica que, 
habitualmente, em caráter profissional, e por conta de terceiros, execute serviços de natureza 
agrária, mediante utilização do trabalho de outrem. 
Lei 9.962/00, art. 1º O pessoal admitido para emprego público na Administração federal direta, 
autárquica e fundacional terá sua relação de trabalho regida pela Consolidação das Leis do 
Trabalho (...) e legislação trabalhista correlata, naquilo que a lei não dispuser em contrário. 
Lei 11.101/05, art. 141, II – o objeto da alienação estará livre de qualquer ônus e não haverá 
sucessão do arrematante nas obrigações do devedor, inclusive as de natureza tributária, as 
derivadas da legislação do trabalho e as decorrentes de acidentes de trabalho. 
Lei 11.101/05, art. 141, § 2º Empregados do devedor contratados pelo arrematante serão 
admitidos mediante novos contratos de trabalho e o arrematante não responde por obrigações 
decorrentes do contrato anterior. 
Lei 11.101/05, art. 161, §1º Estão sujeitos à recuperação extrajudicial todos os créditos existentes 
na data do pedido, exceto os créditos de natureza tributária e aqueles previstos no § 3º do art. 
49 e no inciso II do caput do art. 86 desta Lei, e a sujeição dos créditos de natureza trabalhista e 
por acidentes de trabalho exige negociação coletiva com o sindicato da respectiva categoria 
profissional (N.R.) 
Lei 11.788/08, art. 3º O estágio (...) não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, 
observados os seguintes requisitos: 
I – matrícula e freqüência regular do educando em curso de educação superior, de educação 
profissional, de ensino médio, da educação especial e nos anos finais do ensino fundamental, na 
modalidade profissional da educação de jovens e adultos e atestados pela instituição de ensino; 
II – celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente do estágio e a 
instituição de ensino; 
III – compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo 
de compromisso. 
81
200
 
 
 
 
 
Lei 11.788/08, art. 5º As instituições de ensino e as partes cedentes de estágio podem, a seu 
critério, recorrer a serviços de agentes de integração públicos e privados, mediante condições 
acordadas em instrumento jurídico apropriado, devendo ser observada, no caso de contratação 
com recursos públicos, a legislação que estabelece as normas gerais de licitação. 
§ 1º Cabe aos agentes de integração, como auxiliares no processo de aperfeiçoamento do 
instituto do estágio: 
I – identificar oportunidades de estágio; 
II – ajustar suas condições de realização; 
III – fazer o acompanhamento administrativo; 
IV – encaminhar negociação de seguros contra acidentes pessoais; 
V – cadastrar os estudantes. 
§ 2º É vedada a cobrança de qualquer valor dos estudantes, a título de remuneração pelos 
serviços referidos nos incisos deste artigo. 
Lei 11.788/08, art. 13 É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou 
superior a 1 (um) ano, período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado preferencialmente 
durante suas férias escolares. 
Lei 11.788/08, art. 15. A manutenção de estagiários em desconformidade com esta Lei 
caracteriza vínculo de emprego do educando com a parte concedente do estágio para todos os 
fins da legislação trabalhista e previdenciária. 
Lei 11.788/08, art. 1º, § 2º O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade 
profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a 
vida cidadã e para o trabalho. 
Lei 12.815/2013, art. 32. Os operadores portuários devem constituir em cada porto organizado 
um órgão de gestão de mão de obra do trabalho portuário, destinado a: (..) 
Lei 12.023/09, art. 2º São atividades da movimentação de mercadorias em geral: 
I – cargas e descargas de mercadorias a granel e ensacados, costura, pesagem, embalagem, 
enlonamento, ensaque, arrasto, posicionamento, acomodação, reordenamento, reparação da 
carga, amostragem, arrumação, remoção, classificação, empilhamento, transporte com 
empilhadeiras, paletização, ova e desova de vagões, carga e descarga em feiras livres e 
abastecimento de lenha em secadores e caldeiras; 
82
200
 
 
 
 
 
II – operações de equipamentos de carga e descarga; 
III – pré-limpeza e limpeza em locais necessários à viabilidade das operações ou à sua 
continuidade. 
Lei 9.608/98, art. 1º Considera-se serviço voluntário, para os fins desta Lei, a atividade não 
remunerada prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza ou a instituição 
privada de finsnão lucrativos que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, 
recreativos ou de assistência à pessoa. 
Decreto 9.579/2018, Art. 51. Estabelecimentos de qualquer natureza são obrigados a empregar 
e matricular nos cursos oferecidos pelos serviços nacionais de aprendizagem o número de 
aprendizes equivalente a cinco por cento, no mínimo, e quinze por cento, no máximo, dos 
trabalhadores existentes em cada estabelecimento cujas funções demandem formação 
profissional. 
§ 1º Para o cálculo da porcentagem a que se refere o caput, as frações de unidade serão 
arredondadas para o número inteiro subsequente, hipótese que permite a admissão de aprendiz. 
§ 2º Para fins do disposto neste Capítulo, considera-se estabelecimento todo complexo de bens 
organizado para o exercício de atividade econômica ou social do empregador, que se submeta ao 
regime da CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1943. 
Art. 52. Para a definição das funções que demandem formação profissional, deverá ser 
considerada a Classificação Brasileira de Ocupações do Ministério do Trabalho. 
§ 1º Ficam excluídas da definição a que se refere o caput as funções que demandem, para o seu 
exercício, habilitação profissional de nível técnico ou superior, ou, ainda, as funções que estejam 
caracterizadas como cargos de direção, de gerência ou de confiança, nos termos do disposto no 
inciso II do caput e no parágrafo único do art. 62 e no § 2º do art. 224 da CLT, aprovada pelo 
Decreto-Lei nº 5.452, de 1943. 
§ 2º Deverão ser incluídas na base de cálculo todas as funções que demandem formação 
profissional, independentemente de serem proibidas para menores de dezoito anos. 
Lei 6.019/74, art. 2º - Trabalho temporário é aquele prestado por pessoa física contratada por 
uma empresa de trabalho temporário que a coloca à disposição de uma empresa tomadora de 
serviços, para atender à necessidade de substituição transitória de pessoal permanente ou à 
demanda complementar de serviços. 
Lei 6.019/74, art. 4o Empresa de trabalho temporário é a pessoa jurídica, devidamente registrada 
no Ministério do Trabalho, responsável pela colocação de trabalhadores à disposição de outras 
empresas temporariamente. 
83
200
 
 
 
 
 
Lei 8.666/93, art. 71. O contratado é responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários, 
fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato. 
§ 1º A inadimplência do contratado, com referência aos encargos trabalhistas, fiscais e comerciais 
não transfere à Administração Pública a responsabilidade por seu pagamento, nem poderá 
onerar o objeto do contrato ou restringir a regularização e o uso das obras e edificações, inclusive 
perante o Registro de Imóveis. 
Lei 12.592/2012, art. 1º-A Os salões de beleza poderão celebrar contratos de parceria, por escrito, 
nos termos definidos nesta Lei, com os profissionais que desempenham as atividades de 
Cabeleireiro, Barbeiro, Esteticista, Manicure, Pedicure, Depilador e Maquiador. 
§ 1o Os estabelecimentos e os profissionais de que trata o caput, ao atuarem nos termos desta 
Lei, serão denominados salão-parceiro e profissional-parceiro, respectivamente, para todos os 
efeitos jurídicos. 
§ 2o O salão-parceiro será responsável pela centralização dos pagamentos e recebimentos 
decorrentes das atividades de prestação de serviços de beleza realizadas pelo profissional-
parceiro na forma da parceria prevista no caput. 
§ 3o O salão-parceiro realizará a retenção de sua cota-parte percentual, fixada no contrato de 
parceria, bem como dos valores de recolhimento de tributos e contribuições sociais e 
previdenciárias devidos pelo profissional-parceiro incidentes sobre a cota-parte que a este couber 
na parceria. 
§ 4o A cota-parte retida pelo salão-parceiro ocorrerá a título de atividade de aluguel de bens 
móveis e de utensílios para o desempenho das atividades de serviços de beleza e/ou a título de 
serviços de gestão, de apoio administrativo, de escritório, de cobrança e de recebimentos de 
valores transitórios recebidos de clientes das atividades de serviços de beleza, e a cota-parte 
destinada ao profissional-parceiro ocorrerá a título de atividades de prestação de serviços de 
beleza. 
§ 5o A cota-parte destinada ao profissional-parceiro não será considerada para o cômputo da 
receita bruta do salão-parceiro ainda que adotado sistema de emissão de nota fiscal unificada ao 
consumidor. 
§ 6o O profissional-parceiro não poderá assumir as responsabilidades e obrigações decorrentes 
da administração da pessoa jurídica do salão-parceiro, de ordem contábil, fiscal, trabalhista e 
previdenciária incidentes, ou quaisquer outras relativas ao funcionamento do negócio. 
§ 7o Os profissionais-parceiros poderão ser qualificados, perante as autoridades fazendárias, 
como pequenos empresários, microempresários ou microempreendedores individuais. 
84
200
 
 
 
 
 
§ 8o O contrato de parceria de que trata esta Lei será firmado entre as partes, mediante ato 
escrito, homologado pelo sindicato da categoria profissional e laboral e, na ausência desses, pelo 
órgão local competente do Ministério do Trabalho e Emprego, perante duas testemunhas. 
§ 9o O profissional-parceiro, mesmo que inscrito como pessoa jurídica, será assistido pelo seu 
sindicato de categoria profissional e, na ausência deste, pelo órgão local competente do 
Ministério do Trabalho e Emprego. 
§ 10. São cláusulas obrigatórias do contrato de parceria, de que trata esta Lei, as que 
estabeleçam: 
I - percentual das retenções pelo salão-parceiro dos valores recebidos por cada serviço prestado 
pelo profissional-parceiro; 
II - obrigação, por parte do salão-parceiro, de retenção e de recolhimento dos tributos e 
contribuições sociais e previdenciárias devidos pelo profissional-parceiro em decorrência da 
atividade deste na parceria; 
III - condições e periodicidade do pagamento do profissional-parceiro, por tipo de serviço 
oferecido; 
IV - direitos do profissional-parceiro quanto ao uso de bens materiais necessários ao desempenho 
das atividades profissionais, bem como sobre o acesso e circulação nas dependências do 
estabelecimento; 
V - possibilidade de rescisão unilateral do contrato, no caso de não subsistir interesse na sua 
continuidade, mediante aviso prévio de, no mínimo, trinta dias; 
VI - responsabilidades de ambas as partes com a manutenção e higiene de materiais e 
equipamentos, das condições de funcionamento do negócio e do bom atendimento dos clientes; 
VII - obrigação, por parte do profissional-parceiro, de manutenção da regularidade de sua 
inscrição perante as autoridades fazendárias. 
§ 11. O profissional-parceiro não terá relação de emprego ou de sociedade com o salão-parceiro 
enquanto perdurar a relação de parceria tratada nesta Lei. 
Art. 1º-B Cabem ao salão-parceiro a preservação e a manutenção das adequadas condições de 
trabalho do profissional-parceiro, especialmente quanto aos seus equipamentos e instalações, 
possibilitando as condições adequadas ao cumprimento das normas de segurança e saúde 
estabelecidas no art. 4o desta Lei. 
Art. 1º-C Configurar-se-á vínculo empregatício entre a pessoa jurídica do salão-parceiro e o 
profissional-parceiro quando: 
85
200
 
 
 
 
 
I - não existir contrato de parceria formalizado na forma descrita nesta Lei; e 
II – o profissional-parceiro desempenhar funções diferentes das descritas no contrato de 
parceria.” 
Art. 1º-D O processo de fiscalização, de autuação e de imposição de multas reger-se-á pelo 
disposto no Título VII da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 
5.452, de 1o de maio de 1943. 
TST 
SUM-129 CONTRATO DE TRABALHO. GRUPO ECONÔMICO 
A prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo grupo econômico, durante a mesma 
jornada de trabalho, não caracteriza a coexistência de mais de um contrato de trabalho, salvo 
ajuste em contrário. 
SUM-269 DIRETOR ELEITO. CÔMPUTO DO PERÍODO COMO TEMPO DE SERVIÇOO empregado eleito para ocupar cargo de diretor tem o respectivo contrato de trabalho suspenso, 
não se computando o tempo de serviço desse período, salvo se permanecer a subordinação 
jurídica inerente à relação de emprego. 
SUM-363 - CONTRATO NULO. EFEITOS 
A contratação de servidor público, após a CF/1988, sem prévia aprovação em concurso público, 
encontra óbice no respectivo art. 37, II e § 2º, somente lhe conferindo direito ao pagamento da 
contraprestação pactuada, em relação ao número de horas trabalhadas, respeitado o valor da 
hora do salário mínimo, e dos valores referentes aos depósitos do FGTS. 
SUM-386 POLICIAL MILITAR. RECONHECIMENTO DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO COM EMPRESA 
PRIVADA 
Preenchidos os requisitos do art. 3º da CLT, é legítimo o reconhecimento de relação de emprego 
entre policial militar e empresa privada, independentemente do eventual cabimento de 
penalidade disciplinar prevista no Estatuto do Policial Militar. 
SUM-430 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA. CONTRATAÇÃO. AUSÊNCIA DE CONCURSO 
PÚBLICO. NULIDADE. ULTERIOR PRIVATIZAÇÃO. CONVALIDAÇÃO. INSUBSISTÊNCIA DO VÍCIO 
Convalidam-se os efeitos do contrato de trabalho que, considerado nulo por ausência de concurso 
público, quando celebrado originalmente com ente da Administração Pública Indireta, continua 
a existir após a sua privatização. 
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200
 
 
 
 
 
OJ-SDI1-38 EMPREGADO QUE EXERCE ATIVIDADE RURAL. EMPRESA DE REFLORESTAMENTO. 
PRESCRIÇÃO PRÓPRIA DO RURÍCOLA. 
O empregado que trabalha em empresa de reflorestamento, cuja atividade está diretamente 
ligada ao manuseio da terra e de matéria-prima, é rurícola e não industriário, (...) pouco 
importando que o fruto de seu trabalho seja destinado à indústria (...) 
OJ SDI-1 92. DESMEMBRAMENTO DE MUNICÍPIOS. RESPONSABILIDADE TRABALHISTA 
Em caso de criação de novo município, por desmembramento, cada uma das novas entidades 
responsabiliza-se pelos direitos trabalhistas do empregado no período em que figurarem como 
real empregador. 
OJ 225. SDI-1. CONTRATO DE CONCESSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO. RESPONSABILIDADE 
TRABALHISTA. 
Celebrado contrato de concessão de serviço público em que uma empresa (primeira 
concessionária) outorga a outra (segunda concessionária), no todo ou em parte, mediante 
arrendamento, ou qualquer outra forma contratual, a título transitório, bens de sua propriedade: 
I - em caso de rescisão do contrato de trabalho após a entrada em vigor da concessão, a segunda 
concessionária, na condição de sucessora, responde pelos direitos decorrentes do contrato de 
trabalho, sem prejuízo da responsabilidade subsidiária da primeira concessionária pelos débitos 
trabalhistas contraídos até a concessão; 
II - no tocante ao contrato de trabalho extinto antes da vigência da concessão, a responsabilidade 
pelos direitos dos trabalhadores será exclusivamente da antecessora. 
OJ-SDI1-261 BANCOS. SUCESSÃO TRABALHISTA 
As obrigações trabalhistas, inclusive as contraídas à época em que os empregados trabalhavam 
para o banco sucedido, são de responsabilidade do sucessor, uma vez que a este foram 
transferidos os ativos, as agências, os direitos e deveres contratuais, caracterizando típica 
sucessão trabalhista. 
OJ 411 – SDI-1. SUCESSÃO TRABALHISTA. AQUISIÇÃO DE EMPRESA PERTENCENTE A GRUPO 
ECONÔMICO. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DO SUCESSOR POR DÉBITOS TRABALHISTAS DE 
EMPRESA NÃO ADQUIRIDA. INEXISTÊNCIA. 
O sucessor não responde solidariamente por débitos trabalhistas de empresa não adquirida, 
integrante do mesmo grupo econômico da empresa sucedida, quando, à época, a empresa 
devedora direta era solvente ou idônea economicamente, ressalvada a hipótese de má-fé ou 
fraude na sucessão. 
87
200
 
 
 
 
 
OJ 191 - SDI-1. 
Diante da inexistência de previsão legal específica, o contrato de empreitada de construção civil 
entre o dono da obra e o empreiteiro não enseja responsabilidade solidária ou subsidiária nas 
obrigações trabalhistas contraídas pelo empreiteiro, salvo sendo o dono da obra uma empresa 
construtora ou incorporadora. 
Tese firmada pelo TST (RR-190-53.2015.5.03.0090) 
I) A exclusão de responsabilidade solidária ou subsidiária por obrigação trabalhista a que se refere 
a Orientação Jurisprudencial 191 da SDI-1 do TST não se restringe à pessoa física ou micro e 
pequenas empresas, compreende igualmente empresas de médio e grande porte e entes públicos; 
II) A excepcional responsabilidade por obrigações trabalhistas prevista na parte final da 
Orientação Jurisprudencial 191, por aplicação analógica do artigo 455 da CLT, alcança os casos 
em que o dono da obra de construção civil é construtor ou incorporador e, portanto, desenvolve 
a mesma atividade econômica do empreiteiro; 
III) Não é compatível com a diretriz sufragada na Orientação Jurisprudencial 191 da SDI-1 do TST 
jurisprudência de Tribunal Regional do Trabalho que amplia a responsabilidade trabalhista do 
dono da obra, excepcionando apenas "a pessoa física ou micro e pequenas empresas, na forma 
da lei, que não exerçam atividade econômica vinculada ao objeto contratado"; 
IV) Exceto ente público da Administração Direta e Indireta, se houver inadimplemento das 
obrigações trabalhistas contraídas por empreiteiro que contratar, sem idoneidade econômico-
financeira, o dono da obra responderá subsidiariamente por tais obrigações, em face de aplicação 
analógica do artigo 455 da CLT e culpa in eligendo. 
 
 
 
 
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200
 
1 
 
QUESTÕES COMENTADAS - CESGRANRIO 
 
1. CESGRANRIO/LIQUIGÁS – Assistente Administrativo I - 2018 
A relação de emprego somente ocorre se estão presentes os elementos que a caracterizam; sem eles, não 
se pode configurá-la como tal. 
Assim, os elementos que caracterizam o vínculo empregatício estabelecido por essa relação, são o(a) 
a) Fundo de Garantia por Tempo de Serviço; as férias; o 13º salário; o seguro-desemprego; o salário-família 
b) contrato de trabalho; a pessoa jurídica; a convenção coletiva de trabalho; a habitualidade; a pessoalidade 
c) salário; a remuneração; o adicional noturno; a convenção coletiva de trabalho; o aviso-prévio 
d) pessoa física; a continuidade; a subordinação; a onerosidade; a pessoalidade 
e) pessoa jurídica; o empregado; a impessoalidade; a descontinuidade; a onerosidade 
Comentários: 
A Letra (a) está incorreta. O Fundo de Garantia, as férias, o 13º salário, o seguro-desemprego e o 
salário-família não são elementos caracterizadores do vínculo empregatício, embora constituam 
direitos garantidos aos trabalhadores. 
A Letra (b) está incorreta. O contrato de trabalho, uma pessoa jurídica, convenção coletiva de 
trabalho, não são elementos formadores do vínculo de emprego, embora a habitualidade e 
pessoalidade o sejam. 
A Letra (c) está incorreta, pois a remuneração é um dos elementos de formação do vínculo de 
emprego (o que inclui o salário), mas o adicional noturno, a convenção coletiva de trabalho e o 
aviso-prévio não são. 
A Letra (d) está correta. O enunciado da questão exige do candidato conhecimento dos elementos 
fático-jurídicos da relação de emprego, sejam eles o empregado ser pessoa física, pessoalidade, 
onerosidade, subordinação e não eventualidade. Segundo o que dispõe a doutrina trabalhista, a 
relação de TRABALHO é gênero no qual se insere a relação de EMPREGO. As espécies mais 
comuns de trabalho são: emprego; trabalho autônomo; trabalho eventual; trabalho avulso; 
estágio; trabalho voluntário e servidores públicos estatutários. 
Sob essa perspectiva, as relações de trabalho que serão classificadas como de emprego são 
somente aquelas que possuem todos os elementos supramencionados. 
89
200
 
2 
 
Por fim, a Letra (e) está incorreta. Como visto no comentário da alternativa anterior, os elementos 
previstos nesta alternativa não se coadunam àqueles apontados pela doutrina como elementos 
fático-jurídicos da relação empregatícia. 
Gabarito (D) 
2. CESGRANRIO/LIQUIGÁS - Profissional Júnior - Direito - 2018 
O contrato de trabalho individual, ao estabeleceruma remuneração mensal ao empregado, caracteriza o 
requisito contratual indicado pela doutrina atinente à: 
a) produtividade 
b) subordinação 
c) estruturação 
d) consensualidade 
e) onerosidade 
Comentários: 
A doutrina afirma que a relação de TRABALHO é gênero no qual se insere a relação de EMPREGO. 
As espécies mais comuns de trabalho são: emprego, trabalho autônomo, trabalho eventual, 
trabalho avulso, estágio, trabalho voluntário e servidores públicos estatutários. 
Nesses termos, para que uma relação de trabalho passe a ser classificada como de emprego, 
devem estar presentes os denominados elementos fático-jurídicos da relação de emprego, sejam 
eles a necessidade de o trabalho ser prestado por pessoa física; pessoalidade; não eventualidade 
ou habitualidade; onerosidade; e subordinação. 
• Trabalho prestado por pessoa física – o empregado deve ser necessariamente pessoa 
natural; 
• Pessoalidade – o contrato de emprego é pessoal em relação à figura do empregado, isto 
é, é contratado para prestar serviços pessoalmente, não podendo ser substituído, senão 
em situações excepcionais e com a concordância do empregador; 
• Não eventualidade ou habitualidade – o serviço é prestado em caráter contínuo, 
permanecendo de modo duradouro. Assim, uma pessoa que labora uma vez por semana, 
toda semana, tem o vínculo empregatício reconhecido; 
• Onerosidade – é esse elemento fático-jurídico que distingue o trabalho voluntário de outras 
espécies de trabalho; 
• Subordinação – representa, em suma, o poder diretivo do empregador sobre o empregado, 
em sua dimensão jurídica. 
Ante o exposto, é possível concluir que a resposta para a questão está na Letra (e). 
Gabarito (E) 
3. CESGRANRIO/IBGE – Analista - Recursos Humanos - Administração de Pessoal - 2013 
90
200
 
3 
 
Segundo a legislação previdenciária, caracteriza-se o trabalhador autônomo como aquele que 
a) está regulamentado pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), independentemente de sua atividade, 
função ou cargo. 
b) está subordinado a quem contrata sua prestação de serviços, estando sujeito ao poder diretivo do 
empregador. 
c) é solicitado eventualmente para resolver problemas, com total autonomia na prestação de seus serviços. 
d) presta serviços de natureza não eventual, como pessoa física, a empregador, sob dependência deste e 
mediante salário. 
e) presta serviços sem fins lucrativos, com objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos 
ou de assistência social. 
Comentários: 
Questão que se situa na interseção entre o direito do trabalho e o previdenciário, mas não vamos 
correr o risco de não comentá-la =) 
A Letra (a) está incorreta. Especificamente sobre o trabalho autônomo, este carece do elemento 
fático-jurídico da relação de emprego a subordinação, haja vista que o trabalhador atua fora do 
contexto de observância das diretrizes impostas pelo empregador. Assim, é possível concluir que 
o trabalhador autônomo não é regulamentado pela CLT, como regra geral, de modo que a 
alternativa está errada. 
A Letra (b) está incorreta. O comentário da alternativa (A) também exclui esta alternativa. Como 
visto, o trabalhador autônomo não se submete ao poder diretivo do empregador, isto é, à relação 
de subordinação a seu empregador. 
A Letra (c) foi dada como correta. A redação desta alternativa destaca a ausência de subordinação 
entre o trabalhador e o empregado ao transcrever “com total autonomia na prestação de 
serviços”. Todavia, seu enunciado faz o questionamento “segundo a legislação previdenciária”, 
para a qual não há trabalhadores autônomos, mas contribuintes individuais. 
Assim, o art. 11 da Lei 8212/91 prevê os segurados obrigatórios da Previdência social, dentre os 
quais havia o trabalhador autônomo até 1999, quando o inciso foi revogado pela Lei 9876/1999. 
Porém, a mesma lei incluiu a hipótese do “trabalhador autônomo” no rol de contribuintes 
individuais: 
Lei 8212/91, Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas 
físicas: 
IV - como trabalhador autônomo: 
b) a pessoa física que exerce, por conta própria, atividade econômica de natureza urbana, 
com fins lucrativos ou não; (Revogado pela Lei nº 9.876, de 26.11.1999) 
V - como contribuinte individual: 
91
200
 
4 
 
h) a pessoa física que exerce, por conta própria, atividade econômica de natureza urbana, 
com fins lucrativos ou não; 
A Letra (d) está incorreta, pois a alternativa enuncia perfeitamente as características de um 
empregado, não de um trabalhador autônomo: 
CLT, Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza 
não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. 
Por fim, a Letra (e) está incorreta. Esta alternativa dispõe definição de trabalho voluntário, não de 
trabalho autônomo. O trabalho voluntário é regido pela Lei 9608/1998, que prevê no art. 1º: 
Art. 1o Considera-se serviço voluntário, para os fins desta Lei, a atividade não remunerada 
prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza ou a instituição privada 
de fins não lucrativos que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, 
recreativos ou de assistência à pessoa. 
Gabarito (C) 
4. CESGRANRIO/IBGE – Analista - Recursos Humanos - Administração de Pessoal - 2013 
Para que seja caracterizada a existência de vínculo de emprego, é necessária a presença concomitante de 
alguns requisitos. 
Entre tais requisitos, encontram-se: 
a) prestação eventual de serviço feita com pessoalidade; subordinação ao poder de direção e comando. 
b) retribuição pecuniária pelo serviço prestado pelo empregado; impossibilidade de o trabalhador transferir 
ao empregador o poder de direção sobre sua atividade laboral. 
c) gratuidade dos serviços prestados; contrato do trabalho de trato sucessivo com intermediação obrigatória 
do sindicato da categoria ou do órgão gestor de mão de obra. 
d) existência de pessoalidade, de não eventualidade, de subordinação do empregado ao poder de direção e 
comando e de onerosidade; retribuição pecuniária pelo serviço prestado pelo empregado. 
e) respeito à alteridade, que favorece que o empregado participe dos lucros da empresa; onerosidade na 
prestação de serviços por conta própria, comprometendo- se assim, com os riscos de sua atividade. 
Comentários: 
Os elementos são a necessidade de o trabalhado ser prestado por pessoa física; pessoalidade; 
não eventualidade ou habitualidade; onerosidade; e subordinação. 
A Letra (a) está incorreta. Como visto, a relação de emprego não está caracterizada quando a 
prestação de serviços ocorra de modo eventual, sendo requisito a não eventualidade ou 
habitualidade: 
92
200
 
5 
 
CLT, Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza 
não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. 
A Letra (b) está incorreta. A parte final da alternativa não faz sentido, visto que enuncia a 
impossibilidade de o trabalhador transferir ao tomador de serviços o poder de direção 
(subordinação) sobre os serviços, quando, na verdade, o próprio empregador exerce o poder 
diretivo sobre os empregados, ao contrário do afirmado na alternativa. 
A Letra (c) está incorreta, pois não elenca nenhum dos elementos fático-jurídicos da relação de 
emprego. De início, a relação de emprego é necessariamente onerosa, não podendo se dar em 
caráter gratuito, visto que se assim fosse a relação seria desclassificada para um contrato de 
trabalho voluntário. Em seguida, a intermediação de um órgão gestor de mão de obra (OGMO) 
ou de sindicato também não se relaciona com o vínculo empregatício, sendo elemento dos 
contratos de trabalho avulso (quando intermediado por OGMO, é regido pelas Leis 12815/2013 
e 9719/1998; quando intermediado por sindicato, pela Lei 12023/2009). 
A Letra (d) está correta. Esta alternativa elenca corretamente todos os elementos fático-jurídicos 
da relação de emprego, sendo, portanto,irretocável. 
Por fim, a Letra (e) está incorreta. A alternativa inverte completamente os conceitos. A alteridade 
não é considerada pela doutrina trabalhista como elemento fático-jurídico da relação de emprego, 
nada obstante constitua característica intrínseca. Segundo o princípio da alteridade, o 
empregador deve suportar o eventual prejuízo que a atividade possa causar, não podendo esse 
risco ser dividido com o empregado. 
Por outro lado, a onerosidade é o elemento da relação de emprego que impõe a necessidade de 
o vínculo empregatício ser remunerado, sob pena de desclassificação da relação para o trabalho 
voluntário. 
Gabarito (D) 
5. CESGRANRIO/IBGE – Analista - Recursos Humanos - Administração de Pessoal - 2013 
Mediante seleção pública, uma estagiária de órgão público onde todos os servidores são estatutários, obteve 
classificação para ali trabalhar. 
Nos termos da Lei nº 11.788, de 21 de setembro de 2008, o período de estágio é considerado 
a) obrigatório e gratuito. 
b) gerador de vínculo empregatício. 
c) ilimitado quanto à carga horária. 
d) ato educativo escolar. 
e) exclusivo de quem possui Ensino Superior. 
Comentários: 
93
200
==8f5==
 
6 
 
A Letra (a) está incorreta. O estágio pode ser classificado como obrigatório ou não obrigatório, 
conforme art. 2º da Lei 11.788/2008: 
Art. 2o O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme determinação das 
diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto pedagógico do 
curso. 
§ 1o Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária 
é requisito para aprovação e obtenção de diploma. 
§ 2o Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à 
carga horária regular e obrigatória. 
A Letra (b) está incorreta. Embora o vínculo do estagiário possua todos os requisitos da relação 
de emprego, o legislador o excluiu da proteção celetista. Conforme prevê o art. 3º da Lei 
11.788/2008: 
Lei 11.788/2008, Art. 3o O estágio, tanto na hipótese do § 1o do art. 2o desta Lei quanto 
na prevista no § 2o do mesmo dispositivo, não cria vínculo empregatício de qualquer 
natureza, observados os seguintes requisitos: (...) 
A Letra (c) está incorreta, pois o vínculo de estágio deve prever limitação da carga horária, segundo 
art. 10 da Lei 11.788/2008: 
Art. 10. A jornada de atividade em estágio será definida de comum acordo entre a 
instituição de ensino, a parte concedente e o aluno estagiário ou seu representante legal, 
devendo constar do termo de compromisso ser compatível com as atividades escolares e 
não ultrapassar: 
I – 4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas semanais, no caso de estudantes de educação 
especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional de educação 
de jovens e adultos; 
II – 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de estudantes do ensino 
superior, da educação profissional de nível médio e do ensino médio regular. 
§ 1o O estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática, nos períodos em que não 
estão programadas aulas presenciais, poderá ter jornada de até 40 (quarenta) horas 
semanais, desde que isso esteja previsto no projeto pedagógico do curso e da instituição 
de ensino. 
A Letra (d) está correta. A alternativa encontra-se completamente de acordo com o art. 1º da Lei 
11.788/2008, que conceitua o contrato de estágio: 
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200
 
7 
 
Art. 1o Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de 
trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam 
freqüentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação 
profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino 
fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos. 
Por fim, a Letra (e) está incorreta. Como visto na alternativa anterior, o estágio pode ocorrer com 
alunos desde o ensino fundamental até a educação superior, o que torna a alternativa errada. 
Gabarito (D) 
6. CESGRANRIO/LIQUIGÁS - Profissional Júnior - Direito - 2018 
Nos termos da legislação de regência, o trabalho portuário de capatazia, estiva, conferência de carga, 
conserto de carga, bloco e vigilância de embarcações, nos portos organizados, será realizado por 
trabalhadores portuários com vínculo empregatício por prazo indeterminado e por trabalhadores portuários 
a) autônomos 
b) especializados 
c) iniciantes 
d) estagiários 
e) avulsos 
Comentários: 
A Letra (a) está incorreta. O trabalhador autônomo não se submete à subordinação jurídica do 
empregador/tomador de serviços. Há profissionalidade e habitualidade, mas o trabalhador atua 
por sua própria conta e risco. São algumas características não essenciais do trabalho autônomo: 
liberdade de horário; fungibilidade na prestação de serviços; possibilidade de recusa na oferta de 
prestação de serviços sem penalidade; liberdade para contratação sem ajudantes; ausência de 
fiscalização direta pelo destinatário da prestação de serviços. 
CLT, Art. 442-B. A contratação do autônomo, cumpridas por este todas as formalidades 
legais, com ou sem exclusividade, de forma contínua ou não, afasta a qualidade de 
empregado prevista no art. 3o desta Consolidação. 
A Letra (b) está incorreta. Os trabalhadores especializados não são uma classificação atribuída pela 
legislação ou pela doutrina trabalhista, não se adequando ao enunciado da questão. 
A Letra (c) está incorreta, pois os trabalhadores iniciantes não são uma classificação atribuída pela 
legislação ou pela doutrina trabalhista, não se adequando ao enunciado da questão. 
A Letra (d) está incorreta. Os estagiários são uma categoria de trabalhadores regidos pela Lei 
11.788/2008, segundo o qual o estágio é: 
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200
 
8 
 
Art. 1o Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de 
trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam 
freqüentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação 
profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino 
fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos. 
Por fim, a Letra (e) está correta. Os trabalhadores elencados pelo enunciado da questão são 
trabalhadores avulsos. No Regulamento da Previdência Social (Decreto 3.048/99), há um rol de 
trabalhadores considerados como avulsos: 
Art. 9º São segurados obrigatórios da previdência social as seguintes pessoas físicas: 
VI - como trabalhador avulso - aquele que: 
a) sindicalizado ou não, preste serviço de natureza urbana ou rural a diversas empresas, ou 
equiparados, sem vínculo empregatício, com intermediação obrigatória do órgão gestor de 
mão de obra, nos termos do disposto na Lei nº 12.815, de 5 de junho de 2013, ou do 
sindicato da categoria, assim considerados: 
1. o trabalhador que exerça atividade portuária de capatazia, estiva, conferência e conserto 
de carga e vigilância de embarcação e bloco; 
Gabarito (E) 
7. CESGRANRIO/IBGE – Analista - Recursos Humanos - Administração de Pessoal - 2013 
Considerando-se remuneração como o conjunto de parcelas devidas e pagas diretamente pelo empregador 
ao empregado, decorrente da relação de emprego (artigo 457 da CLT), os elementos da remuneração são: 
a) habitualidade, periodicidade, quantificação, essencialidade e reciprocidade 
b) habitualidade, comissões, diárias e essencialidade 
c) gratificações, comissões, bônus, diárias e gorjetas 
d) reciprocidade, gratificações, essencialidade, bônus e abonos 
e) periodicidade, quantificação, habitualidade, comissões e gratificações 
Comentários: 
Sérgio Pinto Martins atribui 5 elementos à remuneração, sendo eles a habitualidade, 
periodicidade, quantificação, essencialidade e reciprocidade. 
• Habitualidade: elemento preponderante para saber se o pagamento feito pode ou não ser 
considerado como salário ou remuneração; 
• Periodicidade: oempregador deve fixar critérios objetivos de periodicidade do pagamento, 
respeitados os prazos máximos que a norma fixa para o seu pagamento. Os salários deverão 
ser pagos após a prestação de serviços e nunca em intervalos superiores de 1 mês; 
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200
 
9 
 
• Quantificação: decorre da necessidade do empregado saber exatamente o valor do 
trabalho e o valor da futura remuneração; 
• Essencialidade: a remuneração é um elemento essencial para a caracterização do vínculo 
de emprego; 
• Reciprocidade: último elemento da remuneração e decorre do caráter sinalagmático do 
contrato de trabalho, na medida em que o empregador tem de pagar salários em função 
dos serviços que foram prestados pelo empregado. 
Portanto, a Letra (a) está correta. 
Gabarito (A) 
 
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QUESTÕES COMENTADAS 
 
Distinção entre relação de trabalho e relação de emprego 
1. CESPE / CEBRASPE - 2022 - TRT - 8ª Região - Técnico Judiciário - Área Administrativa 
Joana trabalha como assistente no escritório de advocacia de seu irmão Marcos às segundas-feiras, às 
quartas-feiras e às sextas-feiras, das 8 às 17 h, com uma hora de intervalo intrajornada, e recebe R$ 2.400,00 
mensais a título salarial. Marcos confia muito em sua irmã e sente-se seguro ao tê-la trabalhando em seu 
escritório, pois ele tem receio de contratar outras pessoas para o trabalho, tendo em vista que a atividade 
exige o manuseio de documentos confidenciais de seus clientes. 
De acordo com as normas legais sobre as relações de emprego, nessa situação hipotética, 
A configura-se uma relação de emprego, uma vez que se verifica, nessa relação, o elemento da 
parassubordinação. 
B não se configura uma relação de emprego, pois, como Joana trabalha apenas três vezes por semana, essa 
relação carece do requisito habitualidade. 
C configura-se uma prestação de serviços regulada pelo direito civil, já que a jornada semanal de Joana é 
inferior a 44 h semanais. 
D configura-se uma relação de emprego, uma vez que estão presentes todos os elementos e todos os 
requisitos exigidos pela legislação trabalhista. 
E não se configura uma relação de emprego, já que não está presente o elemento pessoalidade. 
Comentários: 
A alternativa (A) está incorreta, por confundir alguns conceitos. A subordinação é que representa 
elemento fático-jurídico da relação de emprego e é esta que se encontra presente na situação 
enunciada. Apesar da relação de parentesco e do trabalho em apenas 3 dias na semana, a 
existência de horário fixo de trabalho e de salário, indicam a existência de subordinação. 
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Por outro lado, a parassubordinação é construção doutrinária diversa, na qual o trabalhador se 
encontraria em situação intermediária entre o empregado subordinado e o trabalhador autônomo. 
Nas palavras de Amauri Nascimento (2013): “a parassubordinação se concretiza nas relações de 
natureza contínua, nas quais os trabalhadores desenvolvem atividades que se enquadram nas 
necessidades organizacionais dos tomadores de seus serviços, contribuindo para atingir o objeto 
social do empreendimento, quando o trabalho pessoal deles seja colocado, de maneira 
predominante, à disposição do contratante, de forma contínua”. 
A alternativa (B) está incorreta. Inicialmente, não há um número mínimo de dias a serem 
trabalhados por semana para que seja caracterizada a relação empregatícia (com exceções 
específicas, como, por exemplo, o empregado doméstico). Por isso, é irrelevante o fato de Joana 
trabalhar apenas 3 vezes por semana. 
A alternativa (C) está incorreta. Igualmente, o fato de Joana laborar por período inferior a 44h 
semanais não impede o reconhecimento do vínculo de emprego, sendo plenamente possível haver 
um contrato de trabalho com jornada semanal inferior. 
A alternativa (D) está correta. Nos termos do art. 3º, caput, da CLT: 
Art. 3º. Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não 
eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. 
Sendo assim, são elencados os elementos fático-jurídicos da relação de emprego no artigo 
celetista, sejam eles o fato de o empregado ser pessoa física, não eventualidade, subordinação e 
onerosidade, além do requisito da pessoalidade. 
Por fim, a alternativa (E) está incorreta, tendo em vista que o enunciado da questão não dá 
quaisquer indícios de que estaria ausente o elemento da pessoalidade. Pelo contrário, ele indica 
que há uma relação de confiança com a empregada, indicando que somente ela poderia 
desempenhar aquele trabalho. 
Gabarito (D) 
2. CESPE / CEBRASPE - 2022 - TRT - 8ª Região - Analista Judiciário - Área Administrativa 
Sabendo-se que a relação de trabalho se distingue da relação de emprego, é correto afirmar que, entre as 
diversas formas de trabalho, aquele que labora diariamente para uma família, de forma subordinada, 
onerosa, pessoal, de finalidade não lucrativa, sob a dependência deste e mediante salário, será empregado 
como 
A avulso. 
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200
 
 
 
 
 
B servidor público. 
C doméstico. 
D estagiário. 
E autônomo. 
Comentários: 
A alternativa (C) está correta. A relação de trabalho descrita no enunciado se adequa ao trabalho 
doméstico, regido pela Lei Complementar 150/2015, visto se tratar de âmbito familiar e finalidade 
não lucrativa: 
LC 150/2015, Art. 1o Ao empregado doméstico, assim considerado aquele que presta 
serviços de forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade não lucrativa 
à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas, por mais de 2 (dois) dias por semana, 
aplica-se o disposto nesta Lei. 
As demais alternativas estão todas incorretas: 
A alternativa (A) está incorreta. Como disposto no enunciado da questão, a relação de trabalho é 
mais abrangente do que a relação empregatícia, sendo esta espécie daquela. Dessa forma, a 
relação descrita não se caracteriza como trabalho avulso, pois este tipo de vínculo é marcado pela 
prestação de serviços a diversos tomadores, sem se fixar a nenhum deles, sob intermediação de 
um sindicato (trabalhador avulso não portuário) ou de um Órgão Gestor de Mão de Obra 
(trabalhador avulso portuário). 
A alternativa (B) está incorreta. O servidor público não possui as características dispostas no 
enunciado, visto que seu vínculo é estatutário. Em sentido estrito, labora para a Administração 
Pública Direta ou para pessoas jurídicas de direito público, sendo regido por um regime jurídico 
próprio. No caso da esfera federal, os servidores públicos submetem-se à Lei 8.112/90. 
A alternativa (D) está incorreta. O estágio possui todos os elementos fático-jurídicos da relação de 
emprego, mas foi excluído do âmbito de proteção celetista. As relações de estágio são regidas 
pela Lei 11.788/2008, a qual dispõe: 
Art. 1o Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de 
trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam 
freqüentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação 
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200
 
 
 
 
 
profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino 
fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos. 
Por fim, a alternativa (E) está incorreta, pois no trabalho autônomo não há subordinação, 
mencionada no enunciado. 
Gabarito (C) 
3. CEBRASPE - 2021 - PGE-MS - Procurador do Estado 
Tendo em vista o atual entendimento firmado pelo TST no tocante à responsabilidade da 
administração pública direta e indireta pelos encargos trabalhistas e contratos de subempreitada, 
assinale a opção correta, acerca das obrigações trabalhistas do subempreiteiro. 
A Nos contratos de subempreitada, responderá o subempreiteiro pelas obrigações derivadas do 
contrato de trabalho que celebrar, cabendo aos empregados o direito de reclamação contra o 
empreiteiro principal pelo inadimplemento daquelas obrigações pelo primeiro, salvo em caso de 
regular fiscalização da execução docontrato pelas administrações direta e indireta. 
B Nos contratos de subempreitada, responderá o subempreiteiro pelas obrigações derivadas do 
contrato de trabalho que celebrar, não cabendo aos empregados o direito de reclamação contra 
o empreiteiro principal pelo inadimplemento daquelas obrigações pelo primeiro. 
C Nos contratos de subempreitada, responderá o subempreiteiro pelas obrigações derivadas do 
contrato de trabalho que celebrar, cabendo aos empregados o direito de reclamação contra o 
empreiteiro principal pelo inadimplemento daquelas obrigações por parte do primeiro, que 
responderá de forma subsidiária, desde que haja fraude ou insolvência do devedor principal. 
D Nos casos de entidades estatais, decidiu o STF que o simples inadimplemento do 
subempreiteiro implicará a automática responsabilização das entidades da administração direta e 
indireta, que responderão de forma solidária. 
E Nos contratos de subempreitada, responderá o subempreiteiro pelas obrigações derivadas do 
contrato de trabalho que celebrar, cabendo aos empregados o direito de reclamação contra o 
empreiteiro principal pelo inadimplemento daquelas obrigações por parte do primeiro, que 
responderá juridicamente sempre de forma solidária, independentemente de culpa. 
Comentários: 
Questão interessante sobre as hipóteses de terceirização admitidas pela legislação trabalhista e 
as responsabilidades exsurgidas em razão da realização de contratos de empreitada e 
subempreitada. 
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200
 
 
 
 
 
A alternativa (A) está correta, pois consiste na aplicação do disposto no caput do art. 455 da CLT, 
combinada com o entendimento do Tribunal Superior do Trabalho (TST) firmado no bojo do tema 
6 de recursos repetitivos: 
Art. 455 - Nos contratos de subempreitada responderá o subempreiteiro pelas obrigações 
derivadas do contrato de trabalho que celebrar, cabendo, todavia, aos empregados, o 
direito de reclamação contra o empreiteiro principal pelo inadimplemento daquelas 
obrigações por parte do primeiro. 
TST, IRR, item IV) Exceto ente público da Administração Direta e Indireta, se houver 
inadimplemento das obrigações trabalhistas contraídas por empreiteiro que contratar, sem 
idoneidade econômico-financeira, o dono da obra responderá subsidiariamente por tais 
obrigações, em face de aplicação analógica do artigo 455 da CLT e culpa in eligendo 
(decidido por maioria, vencido o ministro Márcio Eurico Vitral Amaro). 
Portanto, no caso de ente da Administração Pública, o TST1 vem afastando sua responsabilidade 
“automática” simplesmente por ser dono da obra. Nesta linha, vale ressaltar também o julgamento 
do RE nº 760.931/DF, com repercussão geral reconhecida, em que o STF firmou a tese de que: 
o inadimplemento dos encargos trabalhistas dos empregados do contratado não transfere 
automaticamente ao Poder Público contratante a responsabilidade pelo seu pagamento, 
seja em caráter solidário ou subsidiário, nos termos do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93 
Pelo mesmo raciocínio, percebemos que a alternativa (D) está incorreta. 
A alternativa (B) está incorreta, pois contraria o disposto no caput do art. 455 da CLT: “nos 
contratos de subempreitada responderá o subempreiteiro pelas obrigações derivadas do contrato 
de trabalho que celebrar, cabendo, todavia, aos empregados, o direito de reclamação contra o 
empreiteiro principal pelo inadimplemento daquelas obrigações por parte do primeiro”. 
A alternativa (C) está incorreta, pois, conforme entendimento majoritário da doutrina e da 
jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho, a responsabilidade do empreiteiro será 
subsidiária, independentemente de fraude ou insolvência do subempreiteiro (TST-SBDI-I, IRR 190-
53.2015.5.03.0090). 
Por fim, a alternativa (E) está incorreta. Nem sempre haverá responsabilidade do empreiteiro, de 
sorte que podemos citar a regra geral aplicada à Administração Pública. 
Gabarito (A) 
4. CESPE/MPU – Analista - 2018 
 
1 Ag-AIRR-5997-36.2014.5.01.0481, 5ª Turma, Relator Ministro Breno Medeiros, DEJT 07/01/2022 
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Policial militar que preste, em empresa privada, serviço de natureza contínua, de maneira subordinada e 
mediante o recebimento de salário, poderá ter o reconhecimento do vínculo de emprego com a empresa, 
independentemente de eventual penalidade disciplinar prevista em estatuto. 
Comentários: 
A questão está correta, tendo cobrado o entendimento constante da SUM-386 do TST, pela possibilidade de 
reconhecimento do vínculo empregatício: 
Súmula nº 386 do TST 
POLICIAL MILITAR. RECONHECIMENTO DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO COM EMPRESA 
PRIVADA (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 167 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 
20, 22 e 25.04.2005 
Preenchidos os requisitos do art. 3º da CLT, é legítimo o reconhecimento de relação de 
emprego entre policial militar e empresa privada, independentemente do eventual 
cabimento de penalidade disciplinar prevista no Estatuto do Policial Militar. 
Gabarito (C) 
5. FCC/Juiz do Trabalho – 1º Concurso Nacional – 2017 (adaptada) 
A respeito das formas de invalidade do contrato de emprego, considerando a doutrina e a jurisprudência 
prevalentes, julgue o item abaixo: 
( ) se convalidam os efeitos do contrato de trabalho que, considerado nulo por ausência de concurso público, 
quando celebrado originalmente com ente da Administração pública indireta, continua a existir após a sua 
privatização. 
Comentários: 
A proposição está de acordo com a jurisprudência consolidada do TST: 
SUM-430 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA. CONTRATAÇÃO. AUSÊNCIA DE CONCURSO 
PÚBLICO. NULIDADE. ULTERIOR PRIVATIZAÇÃO. CONVALIDAÇÃO. INSUBSISTÊNCIA DO 
VÍCIO 
Convalidam-se os efeitos do contrato de trabalho que, considerado nulo por ausência de 
concurso público, quando celebrado originalmente com ente da Administração Pública 
Indireta, continua a existir após a sua privatização. 
Gabarito (C) 
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==8f5==
 
 
 
 
 
6. FCC/Juiz do Trabalho – 1º Concurso Nacional – 2017 (adaptada) 
A respeito das formas de invalidade do contrato de emprego, considerando a doutrina e a jurisprudência 
prevalentes, julgue o item abaixo: 
( ) a contratação de servidor público, sem prévia aprovação em concurso público, encontra óbice no art. 37, 
II e § 2º, da Constituição Federal, sendo afastada a teoria trabalhista das nulidades e restando negada 
qualquer repercussão justrabalhista, porque o valor protegido é a realização da ordem pública. 
Comentários: 
De fato, a contratação de servidor público, sem prévia aprovação em concurso público, encontra óbices no 
texto constitucional, sendo, portanto, nula. Todavia, algumas repercussões trabalhistas continuam 
asseguradas ao obreiro, uma vez que tais contratações geram efeitos, como o pagamento da remuneração 
e do FGTS: 
SUM-363 - CONTRATO NULO. EFEITOS 
A contratação de servidor público, após a CF/1988, sem prévia aprovação em concurso 
público, encontra óbice no respectivo art. 37, II e § 2º, somente lhe conferindo direito ao 
pagamento da contraprestação pactuada, em relação ao número de horas trabalhadas, 
respeitado o valor da hora do salário mínimo, e dos valores referentes aos depósitos do 
FGTS. 
Gabarito (E) 
7. FCC/Juiz do Trabalho – 1º Concurso Nacional – 2017 (adaptada) 
A respeito das formas de invalidade do contrato de emprego, considerando a doutrina e a jurisprudência 
prevalentes, julgue o item abaixo: 
( ) o reconhecimento de relação de emprego entre policial militar e empresa privada não é legítimo, mesmo 
que presentes os requisitos previstos em lei trabalhista, em razão de exercício de trabalho ilícito por expressa 
vedação legal, cabendo penalidade disciplinar prevista no estatuto administrativo da corporação militar. 
Comentários: 
A proposição contraria a jurisprudência consolidada do TST: 
SUM-386 POLICIAL MILITAR. RECONHECIMENTO DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO COM 
EMPRESA PRIVADA 
Preenchidos os requisitos do art. 3º da CLT, é legítimo o reconhecimento de relação de 
emprego entrepolicial militar e empresa privada, independentemente do eventual 
cabimento de penalidade disciplinar prevista no Estatuto do Policial Militar. 
104
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Gabarito (E) 
8. TRT-4 – Juiz do Trabalho – 2016 (adaptada) 
A mera expectativa do trabalhador de perceber um ganho econômico pelo trabalho ofertado é suficiente 
para caracterizar a onerosidade. 
Comentários: 
A proposição está correta, já que o que vale é o animus contrahendi. Portanto, o inadimplemento do salário 
não retira o caráter oneroso da relação de emprego. 
Gabarito (C). 
9. FCC/TRT1 - Juiz do Trabalho - 2016 
Considere a Lei nº 11.788/2008 que regula o estágio: 
I. A carga horária da atividade do estagiário nunca pode ultrapassar a 20 horas semanais, sendo 4 horas 
diárias, sempre compatíveis com as atividades escolares. 
II. A duração do estágio para a mesma parte concedente, exceto para os portadores de deficiência, é de, no 
máximo, 2 anos. 
III. Na hipótese de estágio não obrigatório, a atividade do estagiário deve necessariamente ser remunerada, 
com a concessão de, pelo menos, bolsa e auxílio-transporte. 
IV. Nos estágios com duração superior a um ano, o estagiário tem direito a recesso por período de 30 dias, 
preferencialmente coincidente com as férias escolares, sendo a bolsa devida neste período acrescida de um 
terço. 
Está correto o que se afirma em 
(A) II e IV, apenas. 
(B) II e III, apenas. 
(C) I e III, apenas. 
(D) I e IV, apenas. 
(E) I, II, III e IV. 
Comentários: 
A assertiva I está incorreta, pois pode haver estágio de até 30 horas semanais: 
Lei 11.788/2008, art. 10. A jornada de atividade em estágio será definida de comum acordo 
entre a instituição de ensino, a parte concedente e o aluno estagiário ou seu representante 
105
200
 
 
 
 
 
legal, devendo constar do termo de compromisso ser compatível com as atividades 
escolares e não ultrapassar: 
I – 4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas semanais, no caso de estudantes de educação 
especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional de educação 
de jovens e adultos; 
II – 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de estudantes do ensino 
superior, da educação profissional de nível médio e do ensino médio regular. 
A assertiva II está correta, como dispõe a Lei do Estágio (art. 11). 
A assertiva III está correta. Apesar do trocadilho, podemos concluir que, sendo não obrigatório o estágio, a 
bolsa será obrigatória (assim como o auxílio-transporte): 
Lei 11.788/2008, art. 12. O estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de 
contraprestação que venha a ser acordada, sendo compulsória a sua concessão, bem como 
a do auxílio-transporte, na hipótese de estágio não obrigatório. 
A assertiva IV está incorreta, já que não é direito do estagiário o recebimento do acréscimo de 1/3 quando 
do gozo do recesso. Portanto, percebam que o estagiário não tem direito a “férias”, mas sim a um “recesso”: 
Lei 11.788/2008, art. 13. É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração 
igual ou superior a 1 (um) ano, período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado 
preferencialmente durante suas férias escolares. 
Gabarito (B). 
10. FUNDATEC/PGM-POA – Procurador - 2016 
A respeito do contrato de emprego com o Estado (entes dotados de personalidade jurídica de direito 
público), é correto afirmar que: 
A) O contrato possui elementos gerais distintos do contrato firmado com entes de direito privado, tendo em 
vista o interesse público e a intensidade da intromissão do Estado no referido negócio jurídico. 
B) O Estado exerce o jus imperii, o que modifica substancialmente o elemento subordinação jurídica. 
C) O contrato mantém os mesmos elementos essenciais do contrato de emprego firmado com entes de 
direito privado. 
D) Constitui espécie de contrato administrativo. 
E) Prepondera a incidência dos princípios da legalidade e da primazia do interesse público sobre o princípio 
da tutela, porquanto a própria Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) preceitua que “nenhum interesse de 
classe ou particular prevaleça sobre o interesse público”. 
106
200
 
 
 
 
 
Comentários: 
A questão é clara em dizer que se trata de contrato de relação de emprego, regido, portanto, pela CLT. Dessa 
sorte, mesmo se for celebrado com entidade de direito público, ele continua sendo um vínculo de emprego 
como qualquer outro. Como o regime é celetista, não há derrogação de normas trabalhistas por normas do 
direito administrativo. 
Gabarito (C) 
11. CESPE/TRT8 – TJAA - 2016 
No que concerne à relação de emprego, aos poderes do empregador e ao contrato individual de trabalho, 
assinale a opção correta. 
(A) Na relação trabalhista, o poder de direção do empregador é ilimitado. 
(B) A prestação de serviços é o bem jurídico tutelado e, por isso, o objeto mediato do contrato individual de 
trabalho. 
(C) O termo “contrato de atividade” vincula-se ao fato de as prestações serem equivalentes. 
(D) Não se reconhece relação de emprego fundamentada em acordo tácito. 
(E) A continuidade e a subordinação são requisitos da relação empregatícia. 
Comentários: 
Apesar de controverso, o gabarito definitivo confirmou a alternativa (E) como correta. 
De fato, a subordinação é um requisito da relação de emprego (CLT, art. 3º). Entretanto, a continuidade é 
requisito apenas da relação de emprego doméstico (LC 150, art. 1º). Apesar da diferença conceitual entre as 
expressões não eventualidade e continuidade, muitas bancas têm utilizado a expressão continuidade como 
elemento fático-jurídico das relações de emprego em geral, motivo pelo qual inseri esta questão. 
A alternativa (A) está incorreta, já que o poder de direção do empregador é limitado. Ele encontra limites 
na própria legislação e nas demais fontes do Direito do Trabalho. 
A alternativa (B) está incorreta, já que o objeto imediato do contrato de trabalho é que consiste na prestação 
de serviços pelo empregado. Já o objeto mediato ou remoto é o bem jurídico tutelado, ou seja, o trabalho 
em si. 
A alternativa (C) está incorreta, já que o contrato de trabalho é de atividade porque representa uma 
prestação de fazer (o labor). A obrigação do empregado é dispor de sua energia nas tarefas designadas pelo 
empregador, não sendo possível se falar em contrato de resultado. O risco do empreendimento deve ser 
suportado pelo empregador, que assumirá lucros e prejuízos do negócio. 
A alternativa (D) está incorreta, já que, como regra geral, se admite o contrato de trabalho tácito: 
107
200
 
 
 
 
 
CLT, art. 442 - Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, 
correspondente à relação de emprego. 
Gabarito (E) 
12. CESPE/AGU – Procurador - 2015 
Conforme entendimento consolidado pelo TST, o contrato de trabalho celebrado sem concurso público por 
empresa pública que venha a ser privatizada será considerado válido e seus efeitos, convalidados. 
Comentários: 
A Súmula 430 do TST, publicada em 2012, afirma que se convalidam os efeitos do contrato de trabalho do 
admitido sem concurso quando o vínculo permanece após a privatização da entidade: 
SUM-430 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA. CONTRATAÇÃO. AUSÊNCIA DE CONCURSO 
PÚBLICO. NULIDADE. ULTERIOR PRIVATIZAÇÃO. CONVALIDAÇÃO. INSUBSISTÊNCIA DO 
VÍCIO 
Convalidam-se os efeitos do contrato de trabalho que, considerado nulo por ausência de 
concurso público, quando celebrado originalmente com ente da Administração Pública 
Indireta, continua a existir após a sua privatização. 
É basicamente o seguinte: a Constituição exige aprovação prévia em concurso público para a investidura em 
cargo público (inclusive na Administração Indireta – autarquias, fundações, empresas públicas, etc.). 
O que a Súmula dispõe é que, quando o empregado é admitido sem concurso e a entidade é privatizada, 
convalidam-se os efeitos da admissão irregular. 
A convalidação significa regularizar o ato (a admissão, no caso), de modo que ele continueválido e produza 
seus efeitos regulares (seria a continuidade da existência do vínculo empregatício, nesta situação fática). 
Gabarito (C) 
13. CESPE/AGU – Procurador - 2015 
A aprendizagem é um contrato de trabalho especial que não gera vínculo empregatício entre as partes que 
o celebram, uma vez que o seu intento não é o exercício profissional em si, mas a formação educativa do 
menor. 
Comentários: 
No contrato de aprendizagem há sim vínculo empregatício. 
108
200
 
 
 
 
 
Gabarito (E) 
14. CESPE/MTE – Auditor Fiscal do Trabalho - 2013 
O contrato de aprendizagem, que pressupõe anotação na CTPS, será extinto por lei em várias hipóteses, 
incluindo aquela em que o aprendiz completa vinte e quatro anos de idade, exceto se portador de deficiência, 
situação em que a idade não será o fator determinante para o término do contrato. 
Comentários: 
A questão cobrou dos candidatos ao cargo de AFT conhecimento acerca das hipóteses de extinção do 
contrato de trabalho do aprendiz, dispostas no art. 433 da CLT, combinadas com o art. 428, § 5º. 
CLT, art. 433 - O contrato de aprendizagem extinguir-se-á no seu termo ou quando o 
aprendiz completar 24 (vinte e quatro) anos, ressalvada a hipótese prevista no § 5º do art. 
428 desta Consolidação, ou ainda antecipadamente nas seguintes hipóteses: 
I - desempenho insuficiente ou inadaptação do aprendiz, salvo para o aprendiz com 
deficiência quando desprovido de recursos de acessibilidade, de tecnologias assistivas e de 
apoio necessário ao desempenho de suas atividades; 
II – falta disciplinar grave; (AC) 
III – ausência injustificada à escola que implique perda do ano letivo; ou (AC) IV – a pedido 
do aprendiz. (AC) 
§ 2º Não se aplica o disposto nos arts. 479 e 480 desta Consolidação às hipóteses de 
extinção do contrato mencionadas neste artigo. 
 
CLT, art. 428, § 5º - A idade máxima prevista no caput deste artigo [de 24 anos] não se 
aplica a aprendizes portadores de deficiência. 
Portanto, em regra, a idade máxima do aprendiz é de 24 anos. Entretanto, esta limitação etária desaparece 
quando este for portador de deficiência, como afirmado na assertiva. 
Gabarito (C) 
15. FCC/TRT5 – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2013 
Os salários devem ser pagos ao empregado, independentemente da empresa ter auferido lucros ou 
prejuízos, uma vez que os riscos da atividade econômica pertencem única e exclusivamente ao empregador. 
Tal assertiva baseia-se no requisito caracterizador da relação de emprego denominado 
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200
 
 
 
 
 
(A) pessoalidade. 
(B) alteridade. 
(C) não eventualidade. 
(D) onerosidade. 
(E) subordinação. 
Comentários: 
A alteridade, também chamada de princípio da alteridade, é um requisito existente nas relações de emprego. 
A alteridade se relaciona ao risco do negócio, que deve ser assumido pelo empregador. Nesta linha, não se 
admite que sejam transferidos ao empregado os riscos do empreendimento, pois estes devem ser 
suportados pelo empregador. 
Gabarito (B) 
16. FCC/TRT5 – Analista Judiciário – Área Administrativa - 2013 
A Consolidação das Leis do Trabalho − CLT prevê requisitos indispensáveis para configuração do contrato 
individual de trabalho, que é o acordo tácito ou expresso, correspondente a uma relação de emprego. Assim, 
conforme normas legais, NÃO é requisito da relação de emprego: 
(A) exclusividade na prestação dos serviços. 
(B) não eventualidade dos serviços. 
(C) onerosidade dos serviços prestados. 
(D) prestação pessoal dos serviços. 
(E) subordinação jurídica do empregado ao empregador. 
Comentários: 
A relação de emprego se configura quando presentes os elementos fático-jurídicos componentes da relação 
de emprego, que são o trabalho prestado por pessoa física, a pessoalidade, subordinação, onerosidade e não 
eventualidade. 
A mesma pessoa física pode ter mais de uma relação de emprego, com empregadores distintos (mantendo 
com ambos, no caso, a não eventualidade). 
Neste contexto, nota-se que não se exige exclusividade na prestação de serviços para o reconhecimento do 
vínculo de emprego: estando presentes todos os elementos fático jurídicos da relação de emprego (entre 
eles a não eventualidade), a mesma pessoa física poderá ter relação de emprego com mais de um 
empregador. 
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200
 
 
 
 
 
Gabarito (A) 
17. FCC/TRT9 – Analista Judiciário – Área Administrativa - 2013 
Conforme previsto em lei, a existência da relação de emprego somente se verifica quando estiverem 
presentes algumas características, dentre as quais NÃO se inclui a 
(A) exclusividade. 
(B) continuidade. 
(C) pessoalidade. 
(D) onerosidade. 
(E) subordinação. 
Comentários: 
Nada impede que a mesma pessoa labore para mais de um empregador. 
Como mencionado anteriormente, existe diferenciação teórica entre não eventualidade e continuidade. 
Entretanto, a Banca FCC tem utilizado a expressão continuidade (prevista na Lei dos Domésticos) como 
elemento fático-jurídico das relações de emprego em geral. 
Gabarito (A) 
18. FCC/TRT12 – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2013 
Analisando os requisitos e distinções entre os institutos da relação de trabalho e da relação de emprego, nos 
termos da doutrina e da legislação brasileira, 
(A) contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego. 
(B) toda relação de trabalho é caracterizada como relação de emprego, sendo que o contrário não é 
verdadeiro. 
(C) trabalho realizado de forma eventual constitui-se em uma das modalidades de contrato de trabalho 
regido pela Consolidação das Leis do Trabalho − CLT. 
(D) o vínculo formado entre empregado e empregador é uma relação de trabalho que não possui natureza 
jurídica contratual, conforme previsão expressa da Consolidação das Leis do Trabalho − CLT. 
(E) o trabalhador avulso é uma das espécies de empregado, embora não haja igualdade de direitos entre o 
trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso. 
Comentários: 
A letra (A) está correta, como previsto na CLT: 
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200
 
 
 
 
 
CLT, art. 442 - Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, 
correspondente à relação de emprego. 
Sobre a alternativa (B), segue abaixo uma explicação. 
Relação de trabalho é uma expressão ampla, que engloba os mais diversos tipos de labor do ser humano. 
Conforme detalhado no sumário de nossa aula, a expressão abrange, por exemplo, as relações 
empregatícias, estagiários, trabalhadores avulsos, trabalhadores autônomos, etc. 
Já a relação de emprego tem lugar quando estão presentes os seus pressupostos (elementos) fático-jurídicos 
indispensáveis. É uma espécie de gênero relações de trabalho. 
A alternativa (C) está incorreta porque um dos elementos fático-jurídicos da relação de emprego é a não 
eventualidade; se o trabalho é eventual, tratar-se-á de relação de trabalho, mas não de emprego. 
A alternativa (D) está incorreta porque irá se tratar, sim, de relação contratual. 
Por fim, a alternativa (E) tem 2 erros: um porque o avulso não é empregado (é uma relação de trabalho em 
sentido amplo) e outro porque existe igualdade de direitos, como previsto na Constituição: 
CF/88, art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à 
melhoria de sua condição social: 
(...) 
XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e 
o trabalhador avulso. 
Gabarito (A) 
19. FCC/TRT12 – Analista Judiciário – Área Judiciária – 2013 (adaptada) 
Quanto aos sujeitos da relação de emprego, ou seja, empregado e empregador, conforme normas contidas 
na CLT, 
(A) a empresa individual e as instituições sem finalidade lucrativa não podem admitir trabalhadores como 
empregados, exceto na qualidade de domésticos, em razão da ausência de sua finalidade lucrativa. 
(B) poderá haver distinção relativa à espécie de emprego e à condição do trabalhador, bem como entre o 
trabalho intelectual, técnico e manual.(C) o empregador poderá, em algumas circunstâncias especiais previstas em lei, dividir os riscos da atividade 
econômica com o empregado, não os assumindo integralmente. 
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(D) haverá distinção entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o executado no domicílio 
do empregado e o realizado a distância, mesmo que estejam caracterizados os pressupostos da relação de 
emprego. 
(E) havendo formação de grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes 
da relação de emprego. 
Comentários: 
A letra (E) é a alternativa correta, em face da seguinte previsão celetista: 
CLT, art. 2º, § 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, 
personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de 
outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo 
econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação 
de emprego. 
A alternativa (A) está incorreta porque não se exige finalidade lucrativa para o reconhecimento da condição 
de empregador: 
CLT, art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo 
os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. 
§ 1º - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os 
profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras 
instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados. 
A alternativa (B) contrariou a CLT e a CF/88: 
CLT, art. 3º, parágrafo único - Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à 
condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual. 
 
CF/88, art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à 
melhoria de sua condição social: (...) 
XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os 
profissionais respectivos; 
A alteridade, também chamada de princípio da alteridade, é um requisito existente nas relações de emprego. 
Sobre ela é que se fundamenta a alternativa (C), incorreta. 
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A alteridade se relaciona ao risco do negócio, que deve ser assumido pelo empregador. Nesta linha, não se 
admite que sejam transferidos ao empregado os riscos do empreendimento, pois estes devem ser 
suportados pelo empregador. 
A alteridade encontra-se presente no seguinte dispositivo da CLT: 
CLT, art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo 
os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. 
Sobre a alternativa (D), não se admite tal distinção: 
CLT, art. 6º Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do 
empregador, o executado no domicílio do empregado e o realizado a distância, desde que 
estejam caracterizados os pressupostos da relação de emprego. 
Gabarito (E) 
20. FCC/TRT18 – Analista Judiciário – Área Administrativa - 2013 
Os contratos individuais de trabalho, quanto à duração, classificam-se em contratos por prazo determinado 
ou indeterminado. 
Sobre eles, é correto afirmar que 
(A) o prazo indeterminado para a contratação é a regra, constituindo-se em exceção legal a contratação por 
prazo determinado. 
(B) o contrato por prazo determinado poderá ser firmado por mero ajuste de vontade das partes, 
independentemente de sua finalidade. 
(C) os contratos por prazo determinado poderão ser firmados por, no máximo, quatro anos, sendo possíveis 
duas prorrogações dentro desse prazo. 
(D) o contrato a termo na modalidade de contrato de experiência não poderá ultrapassar 120 dias, podendo 
ser estipulado por até quatro períodos de 30 dias cada um. 
(E) a lei não prevê o pagamento de indenização para a hipótese de rescisão sem justa causa de forma 
antecipada, para o contrato por prazo determinado. 
Comentários: 
Já adiantando um dos assuntos da próxima aula, destacamos que é conferida ao contrato de trabalho a 
característica de trato permanente porque as obrigações das partes (realização das atividades laborais com 
a correspondente contraprestação remuneratória) ocorrem de forma continuada no tempo, havendo, em 
regra, a indeterminação do prazo dos contratos de trabalho. Este conceito está associado ao princípio 
da continuidade da relação de emprego. 
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Assim, a regra é que haja indeterminação de prazo nos contratos trabalhistas, sendo a contratação por prazo 
determinado exceção no ordenamento jurídico, conforme disposto na assertiva (A). 
Na próxima aula, veremos este assunto em detalhes! 
Gabarito (A) 
21. FCC/TRT18 – Analista Judiciário – Oficial Avaliador - 2013 
A doutrina que orienta a disciplina do Direito do trabalho prevê distinções entre os institutos da relação de 
trabalho e relação de emprego. Configura relação de emprego 
(A) o trabalho realizado de forma eventual. 
(B) a prestação de serviços autônomos. 
(C) o contrato individual de trabalho. 
(D) a realização do estágio não remunerado. 
(E) o serviço prestado por voluntários. 
Comentários: 
A questão versa sobre os pressupostos para configuração da relação de emprego, distinguindo-a da relação 
de trabalho. Vamos por eliminação! 
No trabalho realizado de forma eventual – letra (A) – falta o requisito da não-eventualidade para 
configuração da relação de emprego. 
Já no caso dos autônomos – letra (B) – falta o requisito da subordinação, impedindo a formação de vínculo 
empregatício. Notem que o próprio termo “autônomo” indica que esses profissionais possuem “autonomia”, 
isto é, presta serviços de forma não subordinada a outrem. 
Também no caso do estágio – letra (D) –, caso sejam respeitadas todas as condições impostas pela Lei 
11.788/08, teremos efetivamente uma relação de trabalho sem formação de vínculo empregatício, visto que 
o objetivo é a preparação do estagiário para o mercado de trabalho. 
E, ainda, no caso do trabalho voluntário – letra (E) – não há igualmente formação de vínculo empregatício, 
visto que não se encontra presente o requisito da onerosidade, conforme Lei 9.608/98, art. 1º, parágrafo 
único. 
Portanto, como nas letras (A), (B), (D) e (E) faltam algum dos requisitos para formação do vínculo 
empregatício, por eliminação marcamos a letra (C). Além disso, o contrato de trabalho, ainda que tácito, ou 
verbal, dá origem à relação de emprego, caso presentes os requisitos formadores. 
Gabarito (C) 
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22. FCC/TRT24 – Analista Judiciário – Área Administrativa - 2011 
Considere: 
I. Prestação de trabalho por pessoa jurídica a um tomador. 
II. Prestação de trabalho efetuada com pessoalidade pelo trabalhador. 
III. Subordinação ao tomador dos serviços. 
IV. Prestação de trabalho efetuada com onerosidade. 
São elementos fático-jurídicos componentes da relação de emprego os indicados APENAS em 
(A) III e IV. 
(B) I, II e III. 
(C) I, III e IV. 
(D) II e IV. 
(E) II, III e IV. 
Comentários: 
Não há como considerar pessoa jurídica como empregado, e por isso a proposição I está errada. Empregado 
sempre é pessoa física. 
As demais proposições trazem elementos fático-jurídicos da relação de emprego. 
Gabarito (E) 
23. MPT – 16° Concurso para Procurador do Trabalho - 2010 
Preenchidos os requisitos da CLT, é legítimo o reconhecimento de relação de emprego entre policial militar 
e empresa privada. 
Comentários: 
Presentes os elementos fático-jurídicos componentes da relação de emprego, estaremos diante de uma 
relação empregatícia. 
Segue a Súmula do TST que embasou a questão: 
SUM-386 POLICIAL MILITAR. RECONHECIMENTO DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO COM 
EMPRESA PRIVADA 
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200
 
 
 
 
 
Preenchidos os requisitos do art. 3º da CLT, é legítimo o reconhecimento de relação de 
emprego entre policial militar e empresa privada, independentemente do eventual 
cabimento de penalidade disciplinarprevista no Estatuto do Policial Militar. 
Relembrando o citado artigo 3º da CLT: 
CLT, art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza 
não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. 
Alternativa correta 
24. MPT – 16° Concurso para Procurador do Trabalho – 2010 
Leia e analise os itens abaixo: 
I – O contrato de aprendizagem compromete o empregador a assegurar formação técnico-profissional 
metódica, compatível com o desenvolvimento físico, moral e psicológico do aprendiz. 
II – O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização 
curricular de educandos que estejam freqüentando o ensino regular em instituições de educação superior, 
de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, 
na modalidade profissional da educação de jovens e adultos. 
III – Os agentes de integração, públicos e privados, não podem cobrar qualquer valor dos estudantes, a título 
de remuneração pelos serviços de: identificação de oportunidades de estágio; ajustes das condições de 
realização do estágio; acompanhamento administrativo; encaminhamento de negociação de seguros contra 
acidentes pessoais e, cadastramento dos estudantes, salvo se ostentarem condições econômicas para arcar 
com tais custos. 
Marque a alternativa CORRETA: 
(a) todos os itens são corretos; 
(b) apenas os itens I e II são corretos; 
(c) apenas os itens I e III são corretos; 
(d) apenas os itens II e III são corretos; 
(e) não respondida 
Comentários: 
A proposição I, correta, fundamentou-se no art. 428 da CLT, sobre a aprendizagem. 
Já as proposições II e III têm a ver com o estágio, estando incorreta a ressalva constante desta última, que 
não existe na lei - “salvo se ostentarem condições econômicas para arcar com tais custos”: 
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200
 
 
 
 
 
Lei 11.788/08, art. 1º, § 2º O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da 
atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do 
educando para a vida cidadã e para o trabalho. 
 
Lei 11.788/08, art. 5º As instituições de ensino e as partes cedentes de estágio podem, a 
seu critério, recorrer a serviços de agentes de integração públicos e privados, mediante 
condições acordadas em instrumento jurídico apropriado, devendo ser observada, no caso 
de contratação com recursos públicos, a legislação que estabelece as normas gerais de 
licitação. 
§ 1º Cabe aos agentes de integração, como auxiliares no processo de aperfeiçoamento do 
instituto do estágio: 
I – identificar oportunidades de estágio; 
II – ajustar suas condições de realização; 
III – fazer o acompanhamento administrativo; 
IV – encaminhar negociação de seguros contra acidentes pessoais; 
V – cadastrar os estudantes. 
§ 2º É vedada a cobrança de qualquer valor dos estudantes, a título de remuneração pelos 
serviços referidos nos incisos deste artigo. 
Gabarito (B) 
25. MPT – 15° Concurso para Procurador do Trabalho – 2009 
Assinale a alternativa INCORRETA: 
(A) a validade do contrato de aprendizagem pressupõe anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, 
matrícula e freqüência do aprendiz na escola, caso não haja concluído o ensino médio, e inscrição em 
programa de aprendizagem desenvolvido sob orientação de entidade qualificada em formação técnico-
profissional metódica; 
(B) a inobservância dos requisitos legais necessários à configuração do estágio ou de qualquer obrigação 
contida no termo de compromisso caracteriza vínculo de emprego do educando com a parte concedente do 
estágio para todos os efeitos da legislação trabalhista e previdenciária; 
(C) em nenhuma hipótese, a duração do estágio na mesma parte concedente, e do contrato de 
aprendizagem, poderá ultrapassar 2 (dois) anos; 
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(D) é assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1 (um) ano, período 
de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado preferencialmente durante suas férias escolares; 
(E) não respondida. 
Comentários: 
Esta questão abrangeu tanto o estágio quanto a aprendizagem, e o candidato precisa ficar atento para não 
confundir os conceitos. 
O gabarito é (C), pois existe previsão legal de duração de estágio superior a 2 anos na mesma concedente 
em caso de estagiário portador de deficiência: 
Lei 11.788/08, art. 11. A duração do estágio, na mesma parte concedente, não poderá 
exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário portador de deficiência. 
A alternativa (A) está correta, tendo reproduzido o art. 428, § 1º, da CLT (sobre a aprendizagem). 
A alternativa (B), também correta, se relaciona ao texto da Lei 11.788/08 (Lei do Estágio), que indica a 
existência de vínculo empregatício caso suas disposições sejam descumpridas (matrícula e frequência do 
estagiário em escola, elaboração de termo de compromisso, etc.): 
Lei 11.788/08, art. 3º, § 2º O descumprimento de qualquer dos incisos deste artigo ou de 
qualquer obrigação contida no termo de compromisso caracteriza vínculo de emprego do 
educando com a parte concedente do estágio para todos os fins da legislação trabalhista e 
previdenciária. 
A alternativa (D), correta, trata do recesso a que faz jus o estagiário: 
Lei 11.788/08, art. 13 É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual 
ou superior a 1 (um) ano, período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado 
preferencialmente durante suas férias escolares. 
Como o estagiário não é empregado regido pela CLT, é de se notar que a previsão normativa é de recesso de 
30 (trinta) dias - e não de férias. 
Gabarito (C) 
26. MPT – 15° Concurso para Procurador do Trabalho - 2009 
A relação empregatícia e a figura do empregado surgem como resultado da combinação de elementos fático-
jurídicos que são: a) prestação de trabalho por pessoa física a um tomador qualquer; b) prestação efetuada 
com pessoalidade pelo trabalhador; c) prestação efetuada com não-eventualidade; d) efetuada sob 
subordinação ao tomador dos serviços; e) prestação de trabalho efetuada com onerosidade. 
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Comentários: 
A proposição fala em “tomador qualquer” (item 'a') porque, como estudamos, o empregado é 
necessariamente pessoa física, mas o empregador pode ser pessoa física ou jurídica. Os demais itens 
mencionam corretamente requisitos da relação de emprego. 
Alternativa correta 
27. MPT – 15° Concurso para Procurador do Trabalho - 2009 
Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho 
intelectual, técnico e manual. 
Comentários: 
Esta questão exigiu o conhecimento da literalidade da CLT: 
CLT, art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza 
não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. 
Parágrafo único - Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de 
trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual. 
Alternativa correta 
28. MPT – 15° Concurso para Procurador do Trabalho - 2009 
Não há distinção entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador e o executado no domicílio 
do empregado, desde que estejam presentes os elementos caracterizadores da relação de emprego. 
Comentários: 
Mesmo nos casos em que o empregado preste serviços em sua residência, isto não obsta o reconhecimento 
da relação de emprego. Neste aspecto, a CLT foi alterada em 2011 e atualmente seu artigo 6º conta com a 
seguinte redação: 
CLT, art. 6º Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do 
empregador, o executado no domicílio do empregado e o realizado a distância, desde que 
estejam caracterizados os pressupostos da relação de emprego. 
Alternativa correta. 
29. MPT – 14° Concurso para Procurador do Trabalho – 2008 
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O Direito do Trabalho estende sua esfera normativa ao empregado adomicílio, não fazendo distinção entre 
o trabalho realizado no estabelecimento do empregador e o executado no domicílio do empregado, desde 
que presentes os elementos caracterizadores da relação de emprego. 
Comentários: 
Como vimos, há expressa previsão na CLT no sentido de que, estando presentes os elementos fático-jurídicos 
da relação de emprego estar-se-á diante de vínculo empregatício, mesmo que o trabalho seja prestado em 
residência: 
CLT, art. 6º Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do 
empregador, o executado no domicílio do empregado e o realizado a distância, desde que 
estejam caracterizados os pressupostos da relação de emprego. 
Alternativa correta. 
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QUESTÕES COMENTADAS 
Figura jurídica do empregado 
1. FUNDATEC/PGM-POA – Procurador - 2016 
Um trabalhador prestou serviços de limpeza, de maneira subordinada, a determinado Município, por 
intermédio de contrato formal de emprego e com anotação de sua CTPS, no período de março de 2015 até 
julho de 2016, tendo ingressado com reclamatória, na qual postulou o pagamento de horas extras, repousos 
e feriados trabalhados, adicional de insalubridade, parcelas da extinção do contrato não adimplidas 
(gratificação natalina e férias proporcionais, indenização relativa ao período de aviso prévio e indenização 
de 40% sobre o FGTS), FGTS do período e seguro-desemprego. O Município, em sua defesa, comprova que a 
contratação foi efetuada sem concurso público. A pactuação efetuada, de acordo com entendimento 
pretoriano majoritário e os planos do mundo jurídico, é: 
A) Inexistente, pois não foi observada a forma legal. 
B) Existente, inválida e absolutamente ineficaz. 
C) Existente, inválida e com eficácia reduzida. 
D) Existente, inválida e eficaz. 
E) Existente, válida e eficaz. 
Comentários: 
Confirmando o entendimento da SUM-363 do TST1, o STF já assentou entendimento de que as contratações 
sem concurso público pela Administração Pública, embora não se possa negar sua existência, não geram 
quaisquer efeitos jurídicos válidos a não ser o direito à percepção dos salários do período trabalhado e ao 
levantamento dos depósitos efetuados no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). 
Gabarito (C) 
2. FCC/TRT1 – Analista Judiciário – Área Administrativa - 2013 
Em relação ao trabalho do menor, é correto afirmar: 
(A) É proibido o trabalho perigoso, insalubre e noturno do menor de vinte e um anos de acordo com a 
Constituição Federal. 
(B) O contrato de aprendizagem pode ser celebrado com aprendiz com idade entre quatorze e dezoito anos. 
 
1 Súmula nº 363 do TST 
A contratação de servidor público, após a CF/1988, sem prévia aprovação em concurso público, encontra óbice no respectivo art. 
37, II e § 2º, somente lhe conferindo direito ao pagamento da contraprestação pactuada, em relação ao número de horas 
trabalhadas, respeitado o valor da hora do salário mínimo, e dos valores referentes aos depósitos do FGTS. 
122
200
 
 
 
 
 
(C) É permitida a compensação de jornada para os aprendizes. 
(D) O contrato de aprendizagem não pode ser extinto antecipadamente, salvo se houver prática de falta 
grave por parte do aprendiz. 
(E) É lícito ao menor firmar recibo pelo pagamento dos salários. Tratando-se, porém de rescisão do contrato 
de trabalho, é vedado ao menor de dezoito anos dar, sem assistência dos pais ou responsáveis legais, 
quitação ao empregador pelo recebimento de indenização que lhe for devida. 
Comentários: 
A letra (E) está correta. De fato, o menor pode receber salário, mas, quando se tratar de quitação das verbas 
rescisórias, ele deve ser assistido pelo responsável legal: 
CLT, art. 439 - É lícito ao menor firmar recibo pelo pagamento dos salários. Tratando-se, 
porém, de rescisão do contrato de trabalho, é vedado ao menor de 18 (dezoito) anos dar, 
sem assistência dos seus responsáveis legais, quitação ao empregador pelo recebimento 
da indenização que lhe for devida. 
A alternativa (A) está incorreta porque a CF/88 dispõe sobre proibição dos referidos trabalhos aos menores 
de 18 anos: 
CF/88, art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à 
melhoria de sua condição social: 
(...) 
XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de 
qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 
quatorze anos; 
A alternativa (B) está incorreta porque o contrato de aprendizagem pode ser celebrado com o maior de 14 
e menor de 24 (não se aplicando o limite máximo aos portadores de deficiência): 
CLT, art. 428. Contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho especial, ajustado por 
escrito e por prazo determinado, em que o empregador se compromete a assegurar ao 
maior de 14 (quatorze) e menor de 24 (vinte e quatro) anos inscrito em programa de 
aprendizagem formação técnico-profissional (...). 
Sobre a alternativa (C), a CLT não permite prorrogação e nem compensação de jornada de aprendizes: 
CLT, art. 432. A duração do trabalho do aprendiz não excederá de seis horas diárias, sendo 
vedadas a prorrogação e a compensação de jornada. 
123
200
 
 
 
 
 
Por fim, a alternativa (D) está incorreta porque existem outras hipóteses legais de extinção antecipada do 
contrato de aprendizagem, a saber: 
CLT, art. 433. O contrato de aprendizagem extinguir-se-á no seu termo ou quando o 
aprendiz completar 24 (vinte e quatro) anos, ressalvada a hipótese prevista no § 5º do art. 
428 desta Consolidação, ou ainda antecipadamente nas seguintes hipóteses: 
I - desempenho insuficiente ou inadaptação do aprendiz, salvo para o aprendiz com 
deficiência quando desprovido de recursos de acessibilidade, de tecnologias assistivas e de 
apoio necessário ao desempenho de suas atividades; 
II – falta disciplinar grave; 
III – ausência injustificada à escola que implique perda do ano letivo; ou 
IV – a pedido do aprendiz. 
Gabarito (E) 
3. FCC/TRT1 – Analista Judiciário – Área Execução de Mandados - 2013 
Em relação ao trabalho temporário, é correto afirmar: 
(A) O trabalho temporário pode ser contratado para substituição do pessoal regular e permanente da 
empresa ou em caso de serviços excepcionais que não se inserem na atividade fim da empresa contratante. 
(B) Empresa de trabalho temporário é a pessoa jurídica que tem por atividade colocar à disposição de outras 
empresas, temporariamente, trabalhadores. 
(C) O contrato entre a empresa de trabalho temporário e a tomadora de serviço ou cliente pode ser escrito 
ou verbal, desde que fique claro o motivo justificador da demanda de trabalho temporário. 
(D) É defeso às empresas de prestação de serviço temporário a contratação de estrangeiros com visto 
provisório de permanência no país. 
(E) O contrato entre a empresa de trabalho temporário e a empresa tomadora ou cliente, com relação a um 
mesmo empregado, não poderá exceder de cento e vinte dias, salvo autorização do Ministério do Trabalho. 
Comentários: 
Questão difícil que explorou alguns artigos da Lei 6.019/74 raramente - ou nunca antes - exigidos em 
concursos. 
Iniciando pelo gabarito, letra (D): 
Lei 6.019/74, art. 17 - É defeso às empresas de prestação de serviço temporário a 
contratação de estrangeiros com visto provisório de permanência no País. 
124
200
 
 
 
 
 
A alternativa (A), mesmo antes da alteração na redação do art. 2º, já estava incorreta porque a Lei não 
restringe às atividades-meio a contratação dos temporários: 
Lei 6.019/74, art. 2º - Trabalho temporário é aquele prestado por pessoa física contratada 
por uma empresa de trabalho temporário que a coloca à disposição de uma empresa 
tomadora de serviços, para atender à necessidade de substituição transitória de pessoal 
permanente ou à demanda complementar de serviços. 
A alternativa (B) foi considerada incorreta, à época, por estar incompleta, já que não fazia menção, por 
exemplo, ao registro no MTb ou ao requisito exigido à época(antes da alteração pela Lei 13.429/2017) que 
restringia o trabalho temporário ao meio urbano. Atualmente, não há mais este requisito: 
Lei 6.019/74, art. 4º - Empresa de trabalho temporário é a pessoa jurídica, devidamente 
registrada no Ministério do Trabalho, responsável pela colocação de trabalhadores à 
disposição de outras empresas temporariamente. 
Sobre a alternativa (C), a lei exige formalização escrita do contrato (de natureza civil) entre a empresa 
terceirizante e a tomadora dos serviços: 
Lei 6.019/74, art. 9º - O contrato celebrado pela empresa de trabalho temporário e a 
tomadora de serviços será por escrito, ficará à disposição da autoridade fiscalizadora no 
estabelecimento da tomadora de serviços e conterá: (..) 
Por fim, a alternativa (E) está incorreta em face do limite máximo do contrato de trabalho temporário entre 
terceirizante e tomadora em relação a um mesmo trabalhador: 
Lei 6.019/74, art. 10, § 1º O contrato de trabalho temporário, com relação ao mesmo 
empregador, não poderá exceder ao prazo de cento e oitenta dias, consecutivos ou não. 
§ 2º O contrato poderá ser prorrogado por até noventa dias, consecutivos ou não, além do 
prazo estabelecido no § 1o deste artigo, quando comprovada a manutenção das condições 
que o ensejaram 
Gabarito (D) 
4. FCC/TRT9 – Analista Judiciário – Área Administrativa - 2013 
Com fundamento nas disposições da CLT, em relação ao contrato de trabalho por prazo determinado, o 
mesmo 
(A) será considerado por prazo indeterminado se suceder, dentro de um ano, a outro contrato por prazo 
determinado. 
(B) não é admitido pelo ordenamento jurídico brasileiro. 
(C) pode ser prorrogado, tácita ou expressamente, por no máximo três vezes. 
125
200
 
 
 
 
 
(D) pode ser celebrado livremente pelas partes, para qualquer tipo de atividade empresarial. 
(E) não poderá ser estipulado por mais de 2 anos, ou, no caso de contrato de experiência, não poderá ser 
estipulado por mais de 90 dias. 
Comentários: 
Iniciando pelo gabarito, letra (E). Em regra, os contratos de trabalho possuem indeterminação de prazo, em 
face do princípio da continuidade da relação de emprego. 
Entretanto, a legislação prevê os casos em que serão válidos contratos firmados a prazo determinado: 
CLT, art. 443, § 2º - O contrato por prazo determinado só será válido em se tratando: 
a) de serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação do prazo; 
b) de atividades empresariais de caráter transitório; 
c) de contrato de experiência. 
Do exposto, vê-se que as alternativas (B) e (D) estão incorretas. 
Sobre o prazo máximo dos contratos mencionados no artigo 443, eles são definidos no artigo 445, em 
conformidade com a alternativa (E): 
CLT, art. 445 - O contrato de trabalho por prazo determinado não poderá ser estipulado 
por mais de 2 (dois) anos, observada a regra do art. 451. 
Parágrafo único. O contrato de experiência não poderá exceder de 90 (noventa) dias. 
Acerca de prorrogações do contrato a prazo determinado somente se admite uma, pelo que a alternativa 
(C) está incorreta: 
CLT, art. 451 - O contrato de trabalho por prazo determinado que, tácita ou expressamente, 
for prorrogado mais de uma vez passará a vigorar sem determinação de prazo. 
A alternativa (A) está incorreta porque o lapso temporal que gera a indeterminação do contrato a prazo 
sucessivo é de 6 meses: 
CLT, art. 452 - Considera-se por prazo indeterminado todo contrato que suceder, dentro 
de 6 (seis) meses, a outro contrato por prazo determinado, salvo se a expiração deste 
dependeu da execução de serviços especializados ou da realização de certos 
acontecimentos. 
Gabarito (E) 
126
200
 
 
 
 
 
5. FCC/TRT9 – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2013 
Em relação ao trabalho temporário, com fundamento na legislação aplicável, é correto afirmar: 
(A) A jornada normal de trabalho do temporário não poderá exceder de 6 horas diárias, remuneradas as 
horas extras com adicional de 20% sobre o valor da hora normal. 
(B) A empresa de trabalho temporário é a pessoa física ou jurídica, urbana ou rural, cuja atividade consiste 
em colocar à disposição de outras empresas, temporariamente, trabalhadores devidamente qualificados, 
por ela remunerados e assistidos. 
(C) Será nula de pleno direito qualquer cláusula de reserva, proibindo a contratação do trabalhador pela 
empresa tomadora ou cliente ao fim do prazo em que tenha sido colocado à sua disposição pela empresa de 
trabalho temporário. 
(D) O contrato entre a empresa de trabalho temporário e a empresa tomadora ou cliente, com relação a um 
mesmo empregado, não poderá exceder de seis meses, salvo mediante autorização do Ministério do 
Trabalho. 
(E) O contrato de trabalho celebrado entre a empresa de trabalho temporário e cada um dos assalariados 
colocados à disposição da empresa tomadora ou cliente poderá ser celebrado verbalmente ou por escrito, 
sendo vedada a modalidade de contrato tácito. 
Comentários: 
A alternativa (C) está correta, tendo em vista que a Lei 6.019/74, que dispõe sobre o trabalho temporário, 
não admite tal cláusula nos contratos: 
Lei 6.019/74, art. 11, parágrafo único. Será nula de pleno direito qualquer cláusula de 
reserva, proibindo a contratação do trabalhador pela empresa tomadora ou cliente ao fim 
do prazo em que tenha sido colocado à sua disposição pela empresa de trabalho 
temporário. 
Em relação à jornada do trabalhador temporário, citada na alternativa (A), a mesma é de 8 (oito) horas: 
Lei 6.019/74, art. 12 - Ficam assegurados ao trabalhador temporário os seguintes direitos: 
(...) 
b) jornada de oito horas, remuneradas as horas extraordinárias não excedentes de duas, 
com acréscimo de 20% (vinte por cento); 
127
200
 
 
 
 
 
Sobre este dispositivo legal é de notar que o mesmo deve ser interpretado de acordo com a atual 
Constituição Federal2, que prevê duração do trabalho diário de 08 (oito) horas e semanal de 44 (quarenta e 
quatro), além do adicional mínimo de 50%. 
Sobre a alternativa (B), incorreta, a Lei 6.019/74 conceitua a empresa de trabalho temporário como sendo 
necessariamente pessoa jurídica: 
Lei 6.019/74, art. 4º - Empresa de trabalho temporário é a pessoa jurídica, devidamente 
registrada no Ministério do Trabalho, responsável pela colocação de trabalhadores à 
disposição de outras empresas temporariamente. 
A alternativa (D), também incorreta, errou no prazo máximo admitido para que um mesmo trabalhador da 
empresa de trabalho temporário preste serviço a uma tomadora: 
Lei 6.019/74, art. 10, § 1º O contrato de trabalho temporário, com relação ao mesmo 
empregador, não poderá exceder ao prazo de cento e oitenta dias, consecutivos ou não. 
§ 2º O contrato poderá ser prorrogado por até noventa dias, consecutivos ou não, além do 
prazo estabelecido no § 1o deste artigo, quando comprovada a manutenção das condições 
que o ensejaram 
A alternativa (E), por fim, errou ao sugerir que o contrato de trabalho entre a empresa de trabalho 
temporário e o empregado temporário possa ser verbal: 
Lei 6.019/74, art. 11 - O contrato de trabalho celebrado entre empresa de trabalho 
temporário e cada um dos assalariados colocados à disposição de uma empresa tomadora 
ou cliente será, obrigatoriamente, escrito e dele deverão constar, expressamente, os 
direitos conferidos aos trabalhadores por esta Lei. 
Este é, portanto, uma exceção à regra geral celetista que admite os contratos verbais ou escritos, expressos 
ou tácitos3. 
Gabarito (C) 
6. FCC/TRT18 – Analista Judiciário – Área Judiciária – 2013 (adaptada) 
 
2 CF/88, Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: 
(...) 
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de 
horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; 
(...) 
XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo,em cinqüenta por cento à do normal; 
3 CLT, art. 442 - Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego. 
128
200
 
 
 
 
 
O trabalho prestado por pessoa física a uma empresa, para atender a necessidade de substituição transitória 
de seu pessoal regular e permanente ou a demanda complementar de serviços, é o conceito legal de trabalho 
(A) autônomo. 
(B) temporário. 
(C) cooperado. 
(D) eventual. 
(E) avulso. 
Comentários: 
O gabarito é a letra (B), que consiste em transcrição do dispositivo legal abaixo. 
Lei 6.019/74, art. 2º - Trabalho temporário é aquele prestado por pessoa física contratada 
por uma empresa de trabalho temporário que a coloca à disposição de uma empresa 
tomadora de serviços, para atender à necessidade de substituição transitória de pessoal 
permanente ou à demanda complementar de serviços. 
Gabarito (B) 
7. FCC/TRT11 – Analista Judiciário – Área Administrativa - 2012 
O filho não poderá ser considerado empregado do pai em razão do grau de parentesco, ainda que presentes 
os requisitos caracterizadores da relação de emprego. 
Comentários: 
Não existe previsão legal neste sentido; estando presentes os pressupostos da relação de emprego, 
caracterizar-se-á o vínculo, independente de relação de parentesco: 
CLT, art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza 
não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. 
Esquematizando os pressupostos da relação de emprego: 
 
 
 
 
129
200
 
 
 
 
 
 
 Pessoa física Pessoalidade 
 
 
 
 
Onerosidade 
 
 
 
Empregado 
 
 Não eventualidade 
 
 
 
 
 
 Subordinação jurídica 
 
Alternativa incorreta 
8. FCC/TRT11 – Analista Judiciário – Área Administrativa - 2012 
O empregado doméstico terá igualdade de direitos previstos na CLT em relação ao empregado urbano que 
atua no comércio. 
Comentários: 
Os domésticos eram, à época do concurso, regidos pela Lei 5.859/72. Existem direitos estendidos aos 
domésticos, como vimos em questões anteriores, mas isto não significava dizer que haja, genericamente, 
igualdade de direitos. 
Mesmo com a atual redação do art. 7º, § único da CLT a alternativa continuaria incorreta, tendo em vista 
que alguns direitos previstos na CF/88 e regulamentados pela CLT não foram estendidos aos domésticos. 
Alternativa incorreta 
9. FCC/TRT14 – Analista Judiciário – Área Execução de Mandados – 2011 
Com relação à proteção ao trabalho do menor, a Consolidação das Leis do Trabalho prevê o contrato de 
aprendizagem. 
Este contrato é um contrato de trabalho especial, ajustado por escrito e por prazo determinado, em que o 
empregador se compromete a assegurar ao aprendiz formação técnico-profissional metódica, compatível 
com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico. Este contrato pode ser celebrado com pessoa maior 
de 14 anos e menor de 
(A) 26 anos. 
130
200
 
 
 
 
 
(B) 24 anos. 
(C) 22 anos. 
(D) 21 anos. 
(E) 18 anos. 
Comentários: 
O gabarito é a letra (B), pois aprendiz é o maior de 14 e menor de 24 anos que celebra contrato de 
aprendizagem (a idade máxima não se aplica a aprendizes portadores de deficiência). 
Conforme artigo 428 da CLT, contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho especial, ajustado por 
escrito e por prazo determinado, em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de 14 e menor 
de 24 anos inscrito em programa de aprendizagem formação técnico-profissional metódica, compatível com 
o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, e o aprendiz, a executar com zelo e diligência as tarefas 
necessárias a essa formação. 
Gabarito (B) 
10. FCC/TRT14 – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2011 
Karina e Mariana residem no pensionato de Ester, local em que dormem e realizam as suas refeições, já que 
Gabriela, proprietária do pensionato, contratou Abigail para exercer as funções de cozinheira. Jaqueline 
reside em uma república estudantil que possui como funcionária Helena, responsável pela limpeza da 
república, além de cozinhar para os estudantes moradores. Abigail e Helena estão grávidas. Neste caso, 
(A) nenhuma das empregadas são domésticas, mas ambas terão direito a estabilidade provisória decorrente 
da gestação. 
(B) ambas são empregadas domésticas e terão direito a estabilidade provisória decorrente da gestação. 
(C) somente Helena é empregada doméstica, mas ambas terão direito a estabilidade provisória decorrente 
da gestação. 
(D) somente Abigail é empregada doméstica, mas ambas terão direito a estabilidade provisória decorrente 
da gestação. 
(E) ambas são empregadas domésticas, mas não terão direito a estabilidade provisória decorrente da 
gestação. 
Comentários: 
Helena labora em âmbito residencial do grupo estudantil, sem finalidade lucrativa, caracterizando vínculo 
doméstico. 
131
200
 
 
 
 
 
Já as outras laboram para um pensionato (que é um empreendimento com fins lucrativos), e por isso não 
são domésticas. Falaremos sobre estabilidade em outra aula, mas quem conseguiu caracterizar o doméstico 
já teria condições de acertar a questão. 
Gabarito (C) 
11. FCC/TRT16 – Analista Judiciário – Área Administrativa - 2009 
Diana é empregada de uma república de estudantes; Danilo é vigia da residência de João, presidente de uma 
empresa multinacional; Magali é governanta da residência de Mônica; e Marcio é jardineiro da casa de praia 
de Ana. Nestes casos, 
(A) apenas Magali é considerada empregada doméstica. 
(B) apenas Marcio é considerado empregado doméstico. 
(C) apenas Magali e Marcio são considerados empregados domésticos. 
(D) apenas Diana, Magali e Marcio são considerados empregados domésticos. 
(E) todos são considerados empregados domésticos. 
Comentários: 
Todos os empregados citados no enunciado exercem suas atividades em âmbito residencial a pessoa física 
ou família, sem finalidade lucrativa. 
Gabarito (E) 
12. MPT – 14° Concurso para Procurador do Trabalho – 2008 
O contrato de aprendizagem é contrato de trabalho especial, por prazo determinado de dois anos, 
prorrogáveis somente para os aprendizes portadores de deficiência, cuja idade máxima de 24 anos não se 
aplica. 
Comentários: 
Um contrato de trabalho em geral pode ser prorrogado, nos limites da CLT. A prorrogação pode, inclusive, 
culminar com a indeterminação de prazo, conforme previsto na Consolidação das Leis Trabalhistas (contratos 
de experiência e outras espécies de contratos a prazo determinado). 
Entretanto, o contrato de aprendizagem não pode ser livremente prorrogado, quer seja o aprendiz deficiente 
ou não. Tal contrato é de natureza especial, e possui peculiaridades. 
O contrato de aprendizagem está estritamente vinculado à duração do curso de aprendizagem. 
132
200
==8f5==
 
 
 
 
 
Em vista dessa particularidade, não existe previsão legal de prorrogação de contrato de aprendizagem. No 
Decreto 9.579/2018 não existe previsão de prorrogação de tais contratos, o que é reforçado pelo Manual de 
Aprendizagem do MTb4: 
36) O contrato de aprendizagem pode ser prorrogado? 
Não, porque o contrato de aprendizagem, embora pertencente ao gênero dos contratos 
de prazo determinado, é de natureza especial. A duração do contrato está vinculada à 
duração do curso de aprendizagem, cujo conteúdo é organizado em grau de complexidade 
progressiva, conforme previsão em programa previamente elaborado pela entidade 
formadora e validado no Cadastro Nacional de Aprendizagem, o que é incompatível com a 
prorrogação. 
Assim, a questão errou ao sugerir que o contrato poderia ser prorrogado no caso de aprendizes portadores 
de deficiência: ele não pode ser prorrogado. 
Alternativa incorreta. 
13. MPT – 14° Concurso para Procurador do Trabalho – 2008 
A anotação na Carteira de Trabalho e Previdência constitui o único pressuposto para a validade do contrato 
de aprendizagem. 
Comentários: 
Como vimos, existem outrospressupostos indispensáveis para a caracterização da aprendizagem, que são: 
CLT, art. 428, § 1º A validade do contrato de aprendizagem pressupõe anotação na Carteira 
de Trabalho e Previdência Social, matrícula e freqüência do aprendiz na escola, caso não 
haja concluído o ensino médio, e inscrição em programa de aprendizagem desenvolvido 
sob orientação de entidade qualificada em formação técnico-profissional metódica. 
Alternativa incorreta. 
 
4 http://acesso.mte.gov.br/data/files/8A7C816A454D74C101459564521D7BED/manual_aprendizagem_miolo.pdf; página 34. 
133
200
 
 
 
 
 
QUESTÕES COMENTADAS 
Figura jurídica do empregador 
1. CEBRASPE - PGM - SP - Procurador do Município - 2023 
No que concerne a sucessão trabalhista e grupos econômicos, assinale a opção correta, com base 
na consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e na jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho 
(TST) 
a) Na sucessão de empresas, os débitos trabalhistas devidos por empresa sucessora que se 
encontre em liquidação extrajudicial não sofrem a incidência de juros de mora, ficando também a 
empresa sucedida desincumbida de tal ônus. 
b) Caracterizará necessariamente grupo econômico o fato de uma ou mais empresas estarem sob 
controle e administração de outra ou, ainda, o fato de haver identidade de sócios. 
c) Alterações na estrutura jurídica da empresa não afetam os direitos adquiridos dos empregados, 
mas os sócios retirantes respondem solidariamente pelas obrigações trabalhistas da sociedade 
relativas ao período em que figuraram como sócios nas ações ajuizadas pelo prazo de até três 
anos depois de averbadas as modificações contratuais. 
d) Comprovada a fraude na sucessão empresarial, a empresa sucedida responderá solidariamente 
com a sucessora quanto às obrigações trabalhistas. 
e) Em regra, a prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo grupo econômico durante 
a mesma jornada de trabalho caracteriza a coexistência de mais de um contrato de emprego, 
conforme jurisprudência dominante 
Comentários 
A correta é a alternativa (D), conforme art. 448-A da CLT: 
“Caracterizada a sucessão empresarial ou de empregadores prevista nos arts. 10 
e 448 desta Consolidação, as obrigações trabalhistas, inclusive as contraídas à 
época em que os empregados trabalhavam para a empresa sucedida, são de 
responsabilidade do sucessor. 
Parágrafo único. A empresa sucedida responderá solidariamente com a sucessora 
quando ficar comprovada fraude na transferência. “ 
134
200
 
 
 
 
 
A alternativa (A) está incorreta, nos termos da OJ 408 da SDI-1 do TST: 
“É devida a incidência de juros de mora em relação aos débitos trabalhistas de 
empresa em liquidação extrajudicial sucedida nos moldes dos arts. 10 e 448 da 
CLT. O sucessor responde pela obrigação do sucedido, não se beneficiando de 
qualquer privilégio a este destinado.” 
A alternativa (B) está incorreta, conforme art. 2º, §3º, da CLT: 
“§ 3o Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo 
necessárias, para a configuração do grupo, a demonstração do interesse 
integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas 
dele integrantes.” 
A alternativa (C) está incorreta, conforme art. 10º-A, da CLT: 
“O sócio retirante responde subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas da 
sociedade relativas ao período em que figurou como sócio, somente em ações 
ajuizadas até dois anos depois de averbada a modificação do contrato, observada 
a seguinte ordem de preferência:” 
A alternativa (E) está incorreta, trata-se da teoria do grupo econômico como empregador único 
prevista na SUM-129 do TST: 
“A prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo grupo econômico, 
durante a mesma jornada de trabalho, não caracteriza a coexistência de mais de 
um contrato de trabalho, salvo ajuste em contrário.” 
Gabarito (D) 
2. CESPE / CEBRASPE - 2023 - PGE-ES - Procurador do Estado 
Assinale a opção correta no que se refere ao ente responsável pelos direitos trabalhistas dos 
empregados, em caso de criação de novo município por desmembramento. 
A A responsabilidade pelas obrigações trabalhistas será do município que for criado, já que o 
empregado migrará para seus quadros. 
135
200
 
 
 
 
 
B A responsabilidade pelas obrigações trabalhistas será da União, já que a criação e o 
desmembramento de um município são disciplinados por lei federal, que estabelece normas e 
diretrizes também no que se refere às obrigações trabalhistas. 
C A responsabilidade pelas obrigações trabalhistas será do município originário, já que os 
empregados foram contratados por ele. 
D A responsabilidade pelas obrigações trabalhistas será do estado membro, uma vez que ficará 
configurado conflito entre os municípios. 
E A responsabilidade pelas obrigações trabalhistas referentes ao período em que figurarem como 
real empregador será de cada município. 
Comentários: 
A alternativa (E) está correta. Neste caso, não haverá sucessão, de modo que cada Município 
responde pelas obrigações contraídas durante o período no qual figurou como real empregador: 
OJ 92 SDI-1 TST: Em caso de criação de novo município, por desmembramento, 
cada uma das novas entidades responsabiliza-se pelos direitos trabalhistas do 
empregado no período em que figurarem como real empregador. 
A alternativa (A) está incorreta, com base no mesmo raciocínio. A alternativa (B) está incorreta. A 
responsabilidade não será da União, visto que não mencionada pelo TST, tampouco do Estado-
membro, de modo que a alternativa (D) também está incorreta. 
Por fim, a alternativa (C) está incorreta, pois a responsabilidade não será somente do Município 
originário. 
Gabarito (E) 
3. FCC/TRT2 – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2014 
Considere as assertivas: 
I. As instituições beneficentes, para os efeitos da relação de emprego, são equiparadas ao 
empregador quando admitirem trabalhadores como empregados. 
II. Não há solidariedade pelas obrigações trabalhistas entre as empresas de um grupo econômico 
quando cada qual é dotada de personalidade jurídica própria. 
136
200
 
 
 
 
 
III. Embora o empregado doméstico não desempenhe atividade econômica, diversos direitos 
atribuídos aos trabalhadores urbanos são garantidos aos trabalhadores domésticos, como, por 
exemplo, férias, 13º salário, aviso-prévio. 
IV. O trabalho temporário difere da relação de emprego por ser exercido sem subordinação e sem 
onerosidade. 
V. O constituinte assegurou aos empregados rurais os mesmos direitos dos empregados urbanos. 
Está correto o que consta APENAS em 
(A) II, III e IV. 
(B) III, IV e V. 
(C) II e IV. 
(D) I, II, III e IV. 
(E) I, III e V. 
Comentários: 
A assertiva I, correta, nos traz praticamente a literalidade do art. 2º, § 1º, da CLT. Vejamos: 
CLT, art. 2º, § 1º - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da 
relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as 
associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem 
trabalhadores como empregados. 
A assertiva II está incorreta, pois dispõe exatamente no sentido contrário ao do art. 2º, § 2º, da 
CLT, que prevê a solidariedade das empresas de um mesmo grupo econômico pelos créditos 
trabalhistas. Vejamos: 
CLT, art. 2º, § 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma 
delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou 
administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua 
autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas 
obrigações decorrentes da relação de emprego. 
A assertiva III, correta, tem como objeto os direitos sociais assegurados aos trabalhadores 
domésticos. A Constituição assegura vários direitos aos domésticos no parágrafo único do art. 7º, 
dentre os quais estão sim férias, décimo terceiro e aviso-prévio. 
137
200
 
 
 
 
 
A assertiva IV está incorreta, uma vez que no trabalhotemporário estão sim presentes todos os 
requisitos da configuração da relação de emprego, inclusive subordinação e onerosidade. 
A assertiva V está correta porque o Constituinte realmente assegurou os mesmos direitos dos 
trabalhadores urbanos aos rurais por meio do caput do art. 7º: 
CF, art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que 
visem à melhoria de sua condição social: (..) 
Gabarito (E) 
4. FCC/TRT5 – Oficial de Justiça Avaliador Federal - 2013 
O empregador é um dos sujeitos da relação de emprego, com definição legal contida na 
Consolidação das Leis do Trabalho. Sobre tal figura do contrato de trabalho é correto afirmar que 
(A) havendo formação de grupo econômico, a responsabilidade da empresa controladora do 
grupo em relação aos direitos trabalhistas de empregados das empresas subordinadas é 
subsidiária. 
(B) em caso de sucessão de empregadores, os contratos de trabalho são interrompidos, iniciando-
se novo vínculo de emprego com os sucessores. 
(C) o empregador deverá assumir, exclusivamente, todos os riscos da atividade econômica, não 
podendo transferi-los aos empregados. 
(D) tanto no caso de grupo econômico como em situação de sucessão de empregadores não 
incidirá responsabilidade solidária ou subsidiária por débitos trabalhistas. 
(E) as instituições de beneficência sem fins lucrativos, em nenhuma situação se equiparam ao 
empregador para efeitos da relação de emprego. 
Comentários: 
A alteridade, mencionada na letra (C), também chamada de princípio da alteridade, é um requisito 
existente nas relações de emprego. 
A alteridade se relaciona ao risco do negócio, que deve ser assumido pelo empregador. Nesta 
linha, não se admite que sejam transferidos ao empregado os riscos do empreendimento, pois 
estes devem ser suportados pelo empregador. 
A alternativa (A) está incorreta porque se trata de responsabilidade solidária de grupo econômico: 
138
200
 
 
 
 
 
CLT, art. 2º, § 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma 
delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou 
administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua 
autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas 
obrigações decorrentes da relação de emprego. 
Na alternativa (D) há dois erros. Primeiramente, no grupo econômico existe a responsabilidade 
solidária, como visto acima. Em segundo lugar, na sucessão de empregadores, entre outras 
situações específicas, havendo fraude comprovada, haverá a responsabilidade solidária do 
empregador sucedido. 
Na alternativa (B) foi tratado de alteração subjetiva do empregador – sucessão trabalhista -, na 
qual os contratos permanecem inalterados: 
CLT, art. 448 - A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não 
afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados. 
Por fim, a alternativa (E) colidiu com a previsão celetista da equiparação a empregador: 
CLT, art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, 
assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação 
pessoal de serviço. 
§ 1º - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de 
emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações 
recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores 
como empregados. 
Gabarito (C) 
5. FCC/TRT12 – Analista Judiciário – Oficial de Justiça Avaliador Federal - 2013 
A Consolidação das Leis do Trabalho prevê que o contrato individual de trabalho corresponde à 
relação de emprego, além de criar normas classificando e atribuindo características ao contrato. 
Segundo essas regras, 
(A) o empregador não exigirá do candidato a emprego comprovação de experiência prévia por 
tempo superior a seis meses no mesmo tipo de atividade, para fins de contratação. 
(B) o contrato individual de trabalho poderá ser acordado somente de forma expressa e por 
escrito, podendo, em qualquer situação ser firmado por prazo determinado ou indeterminado. 
139
200
 
 
 
 
 
(C) o contrato de trabalho por prazo determinado não poderá ser estipulado por mais de quatro 
anos, podendo ser prorrogado por até duas vezes, dentro desse período. 
(D) o contrato de experiência é uma das modalidades legais de contrato por prazo determinado 
e não poderá exceder seis meses. 
(E) a mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa afetará os contratos de trabalho 
dos respectivos empregados, se constituindo uma nova relação de emprego a partir da alteração. 
Comentários: 
A letra (A) está correta, em face de artigo inserido na CLT em 2008: 
CLT, art. 442-A. Para fins de contratação, o empregador não exigirá do candidato 
a emprego comprovação de experiência prévia por tempo superior a 6 (seis) 
meses no mesmo tipo de atividade. 
A alternativa (B) está incorreta porque os contratos a prazo determinado são uma exceção, 
somente sendo admitidos quando a lei autorizar. Além disso, eles podem ser tácitos ou expressos 
(neste último caso, escritos ou verbais): 
CLT, art. 442 - Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, 
correspondente à relação de emprego. 
A alternativa (C), por sua vez, errou no prazo máximo e na prorrogação dos contratos a termo: 
CLT, art. 445 - O contrato de trabalho por prazo determinado não poderá ser 
estipulado por mais de 2 (dois) anos, observada a regra do art. 451. 
 
CLT, art. 451 - O contrato de trabalho por prazo determinado que, tácita ou 
expressamente, for prorrogado mais de uma vez passará a vigorar sem 
determinação de prazo. 
O prazo máximo do contrato de experiência (que é um contrato por prazo determinado) é de 90 
dias, e por isso a alternativa (D) está errada: 
CLT, art. 445, parágrafo único. O contrato de experiência não poderá exceder de 
90 (noventa) dias. 
A alternativa (E) inverteu a regra do art. 448 da CLT, recorrente em provas de concurso público: 
140
200
==8f5==
 
 
 
 
 
CLT, art. 448 - A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não 
afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados. 
Gabarito (A) 
6. FCC/TRT18 – Analista Judiciário – Área Administrativa - 2013 
A Consolidação das Leis do Trabalho apresenta normas que regulam os sujeitos do contrato 
individual de trabalho, conceituando e caracterizando o empregado e o empregador. 
Segundo essas normas, é INCORRETO afirmar: 
(A) A empresa principal será responsável subsidiária em relação às subordinadas, em caso de 
formação de grupo econômico para os efeitos da relação de emprego. 
(B) O empregador assume os riscos da atividade econômica, admitindo, assalariando e dirigindo 
a prestação pessoal dos serviços do empregado. 
(C) O empregado é a pessoa física que presta serviços de natureza não eventual, sob a 
dependência do empregador que lhe remunera. 
(D) O empregador não poderá fazer distinções relativas à espécie de emprego e à condição de 
trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual. 
(E) As alterações na estrutura jurídica da empresa, como, por exemplo, a mudança do quadro 
societário, não afetarão os direitos adquiridos por seus empregados. 
Comentários: 
A assertiva (A) está incorreta, pois no caso do grupo econômico há solidariedade e não 
subsidiariedade. 
A assertiva (B) dispõe acerca do princípio da alteridade, o qual prevê que o risco do negócio deve 
ser assumido pelo empregador. Nesta linha, não se admite que sejam transferidos ao empregado 
os riscos do empreendimento, pois estes devem ser suportados pelo empregador. 
As assertivas (C) e (D) trazem o conceito de empregado e a vedação à discriminação da natureza 
do trabalho dispostos no art. 3º da CLT: 
CLT, art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de 
natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. 
Parágrafo único - Não haverá distinções relativas à espéciede emprego e à 
condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual. 
141
200
 
 
 
 
 
A assertiva (E) decorre da despersonalização do empregador, o qual mantém o contrato de 
trabalho válido mesmo quando há modificação do sujeito passivo (empregador), como ocorre na 
sucessão trabalhista: 
CLT, art. 448 - A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não 
afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados. 
Gabarito (A) 
7. FCC/TRT11 – Analista Judiciário – Área Administrativa - 2012 
Não se equipara ao empregador a instituição sem fins lucrativos que admita, assalaria, dirige a 
prestação pessoal dos serviços, assumindo o risco da atividade. 
Comentários: 
A alternativa está incorreta, pois existe, sim, a equiparação: 
CLT, art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, 
assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação 
pessoal de serviço. 
§ 1º - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de 
emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações 
recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores 
como empregados. 
Gabarito (E) 
8. MPT – 14° Concurso para Procurador do Trabalho – 2008 
As cooperativas não se igualam às demais empresas em relação aos seus empregados para fins 
de legislação trabalhista e previdenciária. 
Comentários: 
É possível que haja empregados na cooperativa, e em relação a estes a cooperativa será, sim, 
empregador. 
Cuidado para não fazerem confusão com a figura do cooperado. 
142
200
 
 
 
 
 
Como estudamos na parte teórica do curso, o verdadeiro cooperado é um trabalhador autônomo, 
pois não é subordinado à cooperativa. 
Entretanto, a questão não falou de cooperados, e sim de eventuais empregados da cooperativa 
(pode ser um auxiliar administrativo, secretária, faxineira, etc.). 
Relembrando o dispositivo correlato da CLT: 
CLT, art. 442, parágrafo único - Qualquer que seja o ramo de atividade da 
sociedade cooperativa, não existe vínculo empregatício entre ela e seus 
associados, nem entre estes e os tomadores de serviços daquela. 
Alternativa incorreta 
9. MPT – 14° Concurso para Procurador do Trabalho - 2008 
O fato de o empregador ter permitido que o empregado execute as atividades em seu domicílio 
significa que renunciou ao poder diretivo. 
Comentários: 
Quando o trabalho é prestado em domicílio pode continuar havendo o poder diretivo (controle 
de produção, estabelecimento de prazos, definição das tarefas, etc.) e, nestes casos, pode se 
configurar o vínculo empregatício. 
Alternativa incorreta 
 
 
143
200
 
1 
 
QUESTÕES COMENTADAS - CESGRANRIO 
 
1. CESGRANRIO/EPE - Analista de Gestão Corporativa - Recursos Humanos - 2014 
O empregador, quando da admissão de empregados, assume determinadas obrigações legais advindas da 
CLT. 
NÃO é uma dessas obrigações 
a) proporcionar condições de gozo de férias anuais. 
b) remunerar de acordo com contrato individual de trabalho. 
c) realizar pagamento de 13º salário e demais direitos adquiridos. 
d) estabelecer jornada semanal de, no máximo, 40 horas de trabalho. 
e) oferecer condições de trabalho que não ofereçam risco à integridade física do trabalhador. 
Comentários: 
A Letra (a) está correta. Proporcionar condições de gozo de férias anuais para o empregado é 
garantia constitucional, imposta pelo art. 7º, XVII, da CF: 
Art. 7º, XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que 
o salário normal; 
Além disso, o direito de férias também é previsto na CLT, nos arts. 129 a 133. Assim dispõe o art. 
129 da CLT: 
Art. 129 - Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de férias, sem 
prejuízo da remuneração. 
A Letra (b) está correta. Também é outra obrigação do empregador, evidentemente, remunerar o 
empregado de acordo com o contrato individual de trabalho. Isso posto, o tema do contrato 
individual de trabalho é disciplinado nos art. 442 a 510 da CLT, dispondo o art. 442 o seguinte: 
Art. 442 - Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à 
relação de emprego. 
Ademais, o descumprimento do contrato por parte do empregador dá ensejo à rescisão indireta realizada 
pelo empregado, conforme art. 483 e incisos: 
144
200
 
2 
 
Art. 483 - O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida 
indenização quando: 
d) não cumprir o empregador as obrigações do contrato; 
A Letra (c) está correta. Novamente, o décimo terceiro salário, ou gratificação natalina, também é 
direito garantido pela CF, no art. 7º, VIII, e regulamentado pela Lei 4.090/1962, na qual prevê no 
art. 1º: 
CR, Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à 
melhoria de sua condição social: 
VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da 
aposentadoria; 
Lei 4.090/1962, Art. 1º - No mês de dezembro de cada ano, a todo empregado será paga, 
pelo empregador, uma gratificação salarial, independentemente da remuneração a que 
fizer jus. 
A Letra (d) está incorreta. Segundo o que institui a Constituição da República, a duração do 
trabalho normal não será superior a 44 horas semanais, observadas as disposições no que tangem 
à compensação de jornada e às horas extras: 
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à 
melhoria de sua condição social: 
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro 
semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo 
ou convenção coletiva de trabalho; 
Por fim, a Letra (e) está correta. Oferecer condições de trabalho apresentem risco à integridade 
física do trabalhador é decorrência lógica do contrato de trabalho firmado. Sobre o tema, a CLT 
reserva capítulo exclusivo para tal disciplina (CAPÍTULO V – DA SEGURANÇA E DA MEDICINA 
DO TRABALHO (Arts. 154 a 223), sem obstar todos os outros dispositivos regentes dos direitos 
do trabalhador. 
Gabarito (D) 
2. CESGRANRIO/TRANSPETRO – PTNS - Advocacia - 2018 
O sócio retirante, nos termos da Consolidação das Leis do Trabalho, responde subsidiariamente pelas 
obrigações trabalhistas da sociedade, relativas ao período em que figurou como sócio, depois de averbada a 
modificação do contrato, somente em ações ajuizadas até 
a) um ano 
145
200
 
3 
 
b) dois anos 
c) três anos 
d) quatro anos 
e) cinco anos 
Comentários: 
O enunciado da alternativa exige conhecimento do art. 10-A, inserido na CLT pela Lei 13.467/2017 
(Reforma Trabalhista), que assim dispõe: 
Art. 10-A. O sócio retirante responde subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas da 
sociedade relativas ao período em que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas 
até dois anos depois de averbada a modificação do contrato, observada a seguinte ordem 
de preferência: (...) 
Com efeito, o sócio retirante responderá pelas ações ajuizadas até 2 anos depois de averbada a 
modificação do contrato. Portanto, o prazo questionado pela questão é de 2 anos. 
Gabarito (B) 
3. CESGRANRIO/PETROBRÁS – PPNS - Direito - 2018 
Segundo a nova perspectiva legal, NÃO caracteriza grupo econômico a demonstração de 
a) atuação conjunta 
b) mera identidade de sócios 
c) comunhão de interesses 
d) direção de outra pessoa jurídica 
e) interesse integrado 
Comentários: 
Conforme se depreende do enunciado da questão, o examinador deseja abordar conhecimento 
do disposto no art. 2º, § 3º, da CLT, que trata sobre o grupo econômico. Sendo assim, enquanto 
o § 2º do mesmo artigo prevê a configuração do grupo econômico, o § 3º institui uma exceção, 
seja ela a mera identidade de sócios: 
Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os 
riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.§ 2o Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade 
jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda 
quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão 
responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego. 
146
200
==8f5==
 
4 
 
§ 3o Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo necessárias, 
para a configuração do grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão 
de interesses e a atuação conjunta das empresas dele integrantes. 
Portanto, para que haja grupo econômico, segundo o texto celetista, é necessário que as 
empresas estejam sob direção, controle ou administração de outra, demonstrem interesse 
integrado, efetiva comunhão de interesses e atuação conjunta das empresas. Dessa forma, a mera 
identidade de sócios não autoriza a caracterização do grupo econômico. 
Gabarito (B) 
 
147
200
 
 
 
 
 
QUESTÕES COMENTADAS 
Grupo econômico, sucessão empresarial e responsabilidade de sócio 
1. CESPE/PGM-Campo Grande – Procurador – 2019 
Para a justiça do trabalho, a existência de sócios em comum entre duas empresas basta para a configuração 
de grupo econômico e, consequentemente, para responsabilização solidária entre elas. 
Comentários: 
Sabemos que, de acordo com a CLT, a existência de sócios em comum não basta para a caracterização do 
grupo econômico para fins trabalhistas: 
CLT, art. 2º, § 3o Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo 
necessárias, para a configuração do grupo, a demonstração do interesse integrado, a 
efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas dele integrantes. 
E este tem sido também o entendimento do TST, a exemplo do julgado a seguir: 
a mera existência de sócios em comum e de relação de coordenação entre as empresas 
não constituem fatores suficientes para a configuração de grupo econômico, revelando-se 
imprescindível a existência de vínculo hierárquico entre elas, isto é, de efetivo controle 
de uma empresa líder sobre as demais. 
(..) 
Tribunal Regional procedeu à interpretação do artigo 2°, § 2°, da CLT dissonante da 
consolidada no âmbito desta Corte Superior, o que impõe o provimento do recurso de 
revista para, afastada a caracterização de grupo econômico, absolver a Recorrente da 
responsabilidade solidária pelo pagamento das verbas trabalhistas reconhecidas na 
presente reclamação trabalhista. Recurso de revista conhecido e provido. 
RR - 2862-24.2014.5.02.0049/ DEJT 22/3/2019 
Gabarito (E) 
2. FCC /AFAP – Analista de Fomento – Advogado – 2019 
Gustavo era proprietário de um posto de gasolina, tendo vendido o empreendimento para Paulo e Rafael, 
com a devida averbação da modificação do contrato nos órgãos competentes. Não se confirmou nenhuma 
fraude na alteração societária. Tendo em vista a responsabilidade de Gustavo por eventuais obrigações 
trabalhistas dos empregados do posto de gasolina, nos termos da legislação vigente, é correto afirmar que a 
responsabilidade do sócio retirante é 
148
200
 
 
 
 
 
a) subsidiária, relativa ao período em que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas até dois anos 
depois de averbada a modificação do contrato, desde que observada a ordem de preferência de cobrança, 
primeiramente, da empresa devedora, depois dos sócios atuais e por último dos sócios retirantes. 
b) subsidiária, relativa ao período em que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas até cinco anos 
depois de averbada a modificação do contrato, desde que observada a ordem de preferência de cobrança, 
primeiramente, da empresa devedora, depois dos sócios atuais e por último dos sócios retirantes. 
c) solidária, relativa ao período em que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas até dois anos depois 
de averbada a modificação do contrato, desde que observada a ordem de preferência de cobrança, 
primeiramente, da empresa devedora, depois dos sócios atuais e por último dos sócios retirantes. 
d) solidária, relativa ao período em que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas até cinco anos 
depois de averbada a modificação do contrato, desde que observada a ordem de preferência de cobrança, 
primeiramente, da empresa devedora, depois dos sócios atuais e por último dos sócios retirantes. 
e) subsidiária, relativa ao período em que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas até dois anos de 
sua saída, desde que observada a ordem de preferência de cobrança, primeiramente, da empresa devedora, 
depois dos sócios atuais e por último dos sócios retirantes. 
Comentários: 
O gabarito está na letra (a), consoante preceitua o art. 10-A da CLT, incluído pela Reforma Trabalhista: 
Art. 10-A. O sócio retirante responde subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas da 
sociedade relativas ao período em que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas 
até dois anos depois de averbada a modificação do contrato, observada a seguinte ordem 
de preferência: 
I - a empresa devedora; 
II - os sócios atuais; e 
III - os sócios retirantes. 
Em síntese: 
 
149
200
 
 
 
 
 
Gabarito (A) 
3. CESPE/EMAP - Analista Portuário – Contratos - 2018 
Julgue o item que segue de acordo com a legislação e a jurisprudência trabalhista. 
A demonstração do interesse integrado e a atuação conjunta de empresas com identidade de sócios são 
requisitos a serem observados para a caracterização de grupo econômico. 
Comentários: 
A proposição está de acordo com o §3º do art. 2º da CLT, inserido pela reforma trabalhista, o qual exige 
elementos adicionais para a caracterização do grupo econômico: 
CLT, art. 2º, § 3º Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo 
necessárias, para a configuração do grupo, a demonstração do interesse integrado, a 
efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas dele integrantes. 
Reforçando: não basta a mera identidade de sócios para o surgimento do grupo econômico. Para que reste 
caracterizado o grupo, especialmente na modalidade de grupo por coordenação, deve haver: 
• demonstração do interesse integrado; 
• efetiva comunhão de interesses; e 
• atuação conjunta das empresas. 
Gabarito (C) 
4. CESPE/PGE-PE – Procurador – 2018 
Acerca dos grupos econômicos e da sucessão de empregadores, julgue os itens a seguir, considerando a 
reforma trabalhista de 2017. 
I Uma vez caracterizada a sucessão trabalhista, apenas a empresa sucessora responderá pelos débitos de 
natureza trabalhista, podendo-se acionar a empresa sucedida somente se comprovada fraude na operação 
societária que transferiu as atividades e os contratos de trabalho. 
II Para a justiça do trabalho, a mera identidade de sócios é suficiente para configurar a existência de um 
grupo econômico. 
III Configurado o grupo econômico, as empresas responderão subsidiariamente pelas obrigações 
decorrentes das relações de emprego. Assinale a opção correta. 
A Apenas o item I está certo. 
B Apenas o item III está certo. 
C Apenas os itens I e II estão certos. 
D Apenas os itens II e III estão certos. 
150
200
 
 
 
 
 
E Todos os itens estão certos. 
Comentários: 
A proposição I, correta, consoante interpretação conjunta do caput e do parágrafo único do art. 448-A da 
CLT, inserido pela reforma trabalhista: 
CLT, art. 448-A. Caracterizada a sucessão empresarial ou de empregadores prevista nos 
arts. 10 e 448 desta Consolidação, as obrigações trabalhistas, inclusive as contraídas à 
época em que os empregados trabalhavam para a empresa sucedida, são de 
responsabilidade do sucessor. 
CLT, art. 448-A, parágrafo único. A empresa sucedida responderá solidariamente com a 
sucessora quando ficar comprovada fraude na transferência. 
A proposição II, incorreta, na medida em que a mera identidade de sócios não é suficiente para a 
caracterização do grupo econômico: 
CLT, art. 2º, § 3º Não caracteriza grupo econômico a mera identidadede sócios, sendo 
necessárias, para a configuração do grupo, a demonstração do interesse integrado, a 
efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas dele integrantes. 
A proposição III, incorreta, na medida em que é solidária a responsabilidade das empresas integrantes de 
grupo econômico: 
CLT, art. 2º, § 2º Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, 
personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de 
outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo 
econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação 
de emprego. 
Gabarito (A) 
5. FCC/PGE-TO – Procurador - 2018 
Em relação aos sujeitos do contrato de trabalho, conforme previsão contida na Consolidação das Leis do 
Trabalho, 
(A) o trabalho realizado no estabelecimento do empregador se distingue daquele executado no domicílio do 
empregado e do realizado a distância para efeitos da caracterização da relação de emprego, mesmo 
caracterizados os pressupostos da relação de emprego. 
(B) não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo necessárias, para a configuração do 
grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das 
empresas dele integrantes. 
151
200
 
 
 
 
 
(C) as instituições de beneficência e as associações recreativas não se equiparam ao empregador, para os 
efeitos exclusivos da relação de emprego, em razão da ausência de finalidade lucrativa. 
(D) a empresa que estiver sob a direção, controle ou administração de outra e integre grupo econômico, será 
responsável subsidiariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego da empresa 
controladora. 
(E) para caracterização da figura do empregado levar-se-ão em conta distinções relativas à espécie de 
emprego e à condição de trabalhador, bem como entre o trabalho intelectual, técnico e manual. 
Comentários: 
A alternativa correta é a letra (B), consoante requisitos para a caracterização do grupo econômico previstos 
no §3º abaixo, inserido pela ‘lei da reforma trabalhista’: 
CLT, art. 2º, § 3º Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo 
necessárias, para a configuração do grupo, a demonstração do interesse integrado, a 
efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas dele integrantes. 
A letra (A), incorreta, pois há expressa previsão na CLT no sentido de que, estando presentes os elementos 
fático-jurídicos da relação de emprego, estar-se-á diante de vínculo empregatício, mesmo que o trabalho 
seja prestado na residência do empregado: 
CLT, art. 6º Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do 
empregador, o executado no domicílio do empregado e o realizado a distância, desde que 
estejam caracterizados os pressupostos da relação de emprego. 
A letra (C) está incorreta. Pelo contrário, as instituições de beneficência e as associações recreativas se 
equiparam ao empregador para os efeitos da relação de emprego: 
CLT, art. 2º, § 1º - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de 
emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações 
recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como 
empregados. 
A letra (D), incorreta, já que tal responsabilidade é solidária: 
CLT, art. 2º, § 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, 
personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de 
outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo 
econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação 
de emprego. 
A letra (E), incorreta, em sentido contrário ao que dispõe a legislação: 
152
200
 
 
 
 
 
CLT, art. 3º, parágrafo único - Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à 
condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual. 
Gabarito (B) 
6. FCC/TRT-RN – Analista Judiciário–Área Judiciária - 2017 
Considerando as diversas hipóteses de responsabilização pelos direitos trabalhistas dos empregados, 
previstas em lei, 
(A) o sócio retirante responde subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas da sociedade relativas ao 
período em que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas até dois anos depois de averbada a 
modificação do contrato, observada a ordem de preferência estabelecida em lei: a empresa devedora, os 
sócios atuais e os sócios retirantes. 
(B) as empresas integrantes do grupo econômico, por se caracterizarem como empregador único, com 
interesses e atuação conjunta, têm responsabilidade solidária pelas obrigações decorrentes da relação de 
emprego. 
(C) a empresa contratante é subsidiariamente responsável pelas obrigações trabalhistas dos empregados da 
contratada, desde que os serviços terceirizados sejam determinados e específicos. 
(D) o sócio retirante responderá de forma exclusiva quando comprovada fraude na alteração societária para 
sua saída, ainda que tenha havido a correta averbação da modificação do contrato. 
(E) a empresa sucedida responderá subsidiariamente com a empresa sucessora, quando ficar comprovada 
fraude na transferência da empresa. 
Comentários: 
Gabarito é a letra (A), consoante ordem de preferência esculpida no art. 10-A da CLT (inserido pela ‘reforma 
trabalhista’): 
CLT, art. 10-A. O sócio retirante responde subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas 
da sociedade relativas ao período em que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas 
até dois anos depois de averbada a modificação do contrato, observada a seguinte ordem 
de preferência: 
I - a empresa devedora; 
II - os sócios atuais; e 
III - os sócios retirantes. 
Saindo da ordem das alternativas, mas sem fugir do assunto, aproveito para comentar que a letra (D) está 
incorreta. Constatada fraude, o sócio retirante passa a responder de modo solidário (e não de forma 
exclusiva): 
153
200
 
 
 
 
 
CLT, art. 10-A, parágrafo único. O sócio retirante responderá solidariamente com os 
demais quando ficar comprovada fraude na alteração societária decorrente da modificação 
do contrato. 
A letra (B) foi dada como incorreta, tendo em vista o que atualmente dispõe o art. 2º, §2º, da CLT. Após a 
‘reforma trabalhista’, houve uma ampliação da caracterização do grupo econômico prevista na CLT, de forma 
que há grupo econômico decorrente da “direção, controle ou administração” de uma empresa em outra, 
mas também pela atuação conjunta de empresas que guardam a própria autonomia (“guardando cada uma 
sua autonomia”): 
CLT, art. 2º, § 2º Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, 
personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de 
outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo 
econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação 
de emprego. 
§ 3º Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo necessárias, 
para a configuração do grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão 
de interesses e a atuação conjunta das empresas dele integrantes. 
Portanto, nem sempre o grupo econômico caracteriza-se como empregador único, com atuação conjunta e 
comum, como dá a entender a alternativa. 
A letra (C) está incorreta em razão da sua parte final. De fato, é subsidiária a responsabilidade da contratante 
pelas obrigações trabalhistas em uma terceirização regular: 
Lei 6.019/1974, art. 5o-A, § 5o A empresa contratante é subsidiariamente responsável 
pelas obrigações trabalhistas referentes ao período em que ocorrer a prestação de 
serviços, e o recolhimento das contribuições previdenciárias observará o disposto no art. 
31 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 19911. 
No entanto, após a ‘reforma trabalhista’, os serviços terceirizados não mais necessitam ser determinadose 
específicos. Assim, não se requer que os serviços sejam determinados e específicos para implicar a 
responsabilidade subsidiária. Veja como era a redação anterior do dispositivo legal correlato: 
 
1 Lei 8.212/1991, art. 31. A empresa contratante de serviços executados mediante cessão de mão de obra, inclusive em regime 
de trabalho temporário, deverá reter 11% (onze por cento) do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços e 
recolher, em nome da empresa cedente da mão de obra, a importância retida até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao da 
emissão da respectiva nota fiscal ou fatura, ou até o dia útil imediatamente anterior se não houver expediente bancário naquele 
dia, observado o disposto no § 5º do art. 33 desta Lei. 
 
154
200
==8f5==
 
 
 
 
 
Lei 6.019, art. 4º-A. Empresa prestadora de serviços a terceiros é a pessoa jurídica de 
direito privado destinada a prestar à contratante serviços determinados e específicos. 
A letra (E), incorreta, uma vez que, no caso de sucessão fraudulenta, a empresa sucedida será alcançada de 
forma solidária com a sucessora: 
CLT, art. 448-A, parágrafo único. A empresa sucedida responderá solidariamente com a 
sucessora quando ficar comprovada fraude na transferência. 
Gabarito (A) 
7. CESPE/PGE-SE – Procurador - 2017 
Com o desmembramento do município X, foi criado o município Y. Nessa situação hipotética, segundo o TST, 
a responsabilidade trabalhista quanto aos empregados municipais deverá ser suportada 
A pelo município Y, que deverá suceder os empregados do município X contratados antes da criação do novo 
município. 
B pelo estado-membro a que os municípios pertencem. 
C por cada um dos municípios pelo período em que cada um deles figurar como real empregador. 
D pelos dois municípios, solidariamente, independentemente do período de vinculação dos empregados. 
E pelo município X, subsidiariamente, em relação aos empregados contratados pelo município Y. 
Comentários: 
O TST tem entendido que o município que deu origem ao novo (“Município-mãe”) será o responsável pelos 
débitos até a emancipação, sendo que o novo município (“município-filho” – ou resultante do 
desmembramento), será responsável pelo período posterior em que figurou como empregador: 
OJ SDI-1 92. DESMEMBRAMENTO DE MUNICÍPIOS. RESPONSABILIDADE TRABALHISTA 
Em caso de criação de novo município, por desmembramento, cada uma das novas 
entidades responsabiliza-se pelos direitos trabalhistas do empregado no período em que 
figurarem como real empregador. 
Gabarito (C) 
8. CESPE/TRT-7 – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2017 
A empresa A adquiriu a empresa B, que pertencia ao mesmo grupo econômico da empresa C, a qual não foi 
adquirida pela empresa A. Meses depois, a empresa A foi surpreendida com reclamação trabalhista de um 
empregado da empresa C, o qual requereu a condenação solidária das empresas A e B sob o fundamento de 
que, na época da compra da empresa B pela empresa A, a empresa C era reconhecidamente inidônea. Nessa 
situação, o pedido de condenação está 
155
200
 
 
 
 
 
A) correto, porque o simples fato de as empresas pertencerem ao mesmo grupo econômico é suficiente para 
a condenação solidária em qualquer caso de sucessão trabalhista. 
B) errado, porque a empresa C não foi adquirida pela empresa A, de modo que esta não responde pelos 
débitos trabalhistas daquela. 
C) correto, porque as empresas A e B são responsáveis solidariamente pelas condenações da empresa C face 
à sucessão trabalhista operada. 
D) errado, porque a única hipótese de condenação solidária na sucessão trabalhista seria diante da 
comprovação de fraude na sucessão. 
Comentários: 
Trata-se da hipótese prevista na parte final da OJ 411 da SDI-1 do TST. 
Em regra, não responde a empresa que não adquire empresa integrante do mesmo grupo econômico da 
empresa adquirida. 
Entretanto, o enunciando mencionou que a empresa não adquirida (empresa “C”) era “reconhecidamente 
inidônea”, o que nos leva a entender que a sucessão operou-se com má-fé ou para fraudar os direitos dos 
empregados da empresa “C”. Assim, a empresa adquirente (empresa “A”) poderá responder pelos débitos 
trabalhistas de “C”. Segue abaixo a literalidade da OJ 411: 
OJ 411 – SDI-1. SUCESSÃO TRABALHISTA. AQUISIÇÃO DE EMPRESA PERTENCENTE A GRUPO 
ECONÔMICO. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DO SUCESSOR POR DÉBITOS TRABALHISTAS 
DE EMPRESA NÃO ADQUIRIDA. INEXISTÊNCIA. 
O sucessor não responde solidariamente por débitos trabalhistas de empresa não 
adquirida, integrante do mesmo grupo econômico da empresa sucedida, quando, à época, 
a empresa devedora direta era solvente ou idônea economicamente, ressalvada a hipótese 
de má-fé ou fraude na sucessão. 
Gabarito (C) 
9. FCC/TRT24 – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2017 
Atenas foi empregada da empresa Delta Operadora Cambial que é dirigida, administrada e controlada pela 
empresa Delta Empreendimentos S/A, situação esta que caracteriza a existência de grupo econômico para 
fins trabalhistas. Após dois anos de contrato de trabalho Atenas foi dispensada sem justa causa, mas não 
recebeu as verbas rescisórias devidas. Nessa situação, conforme previsão contida na Consolidação das Leis 
do Trabalho, a responsabilidade pelo pagamento será 
(A) das empresas Delta Operadora Cambial e Delta Empreendimentos S/A de forma solidária. 
(B) da empresa empregadora Delta Operadora Cambial e subsidiariamente da empresa controladora Delta 
Empreendimentos S/A. 
156
200
 
 
 
 
 
(C) da empresa controladora Delta Empreendimentos S/A e subsidiariamente da empresa empregadora 
Delta Operadora Cambial. 
(D) apenas da empresa Delta Operadora Cambial porque era a efetiva empregadora. 
(E) apenas a empresa Delta Empreendimentos S/A porque é a principal, que dirige, administra e controla. 
Comentários: 
Como a própria questão mencionou a existência de grupo econômico, concluímos que a responsabilidade 
será de ambas as empresas pertencentes ao grupo (“Delta Operadora Cambial” e “Delta 
Empreendimentos”), de forma solidária, segundo disposto na CLT: 
CLT, art. 2º, § 2º Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, 
personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de 
outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo 
econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação 
de emprego. 
Gabarito (A) 
10. FUNDATEC/PGM-POA – Procurador - 2016 
Assinale a alternativa que contempla a correlação correta relativamente à responsabilidade pelo 
adimplemento dos créditos trabalhistas, considerando a lei, a doutrina e a jurisprudência majoritária. 
A) Grupo Econômico: Responsabilidade principal da empregadora e subsidiária das demais empresas do 
grupo; Sucessão de Empregadores Típica (sem fraude): Responsabilidade exclusiva do empregador sucedido; 
Desmembramento de Municípios (emancipação): Responsabilidade do Município-mãe até a emancipação e 
a responsabilidade do novo Município pelo período posterior. 
B) Grupo Econômico: Responsabilidade solidária entre as empresas do grupo; Sucessão de Empregadores 
Típica (sem fraude): Responsabilidade exclusiva do empregador sucessor; Desmembramento de Municípios 
(emancipação): Responsabilidade exclusiva do novo Município. 
C) Grupo Econômico: Responsabilidade principal da empregadora e subsidiária das demais empresas do 
grupo; Sucessão de Empregadores Típica (sem fraude): Responsabilidade solidária entre empregador 
sucessor e sucedido; Desmembramento de Municípios (emancipação): Responsabilidade solidária dos 
Municípios. 
D) Grupo Econômico: Responsabilidade solidária entre as empresas do grupo; Sucessão de Empregadores 
Típica (sem fraude): Responsabilidade principal do empregador sucedido e subsidiária do empregador 
sucessor; Desmembramento de Municípios (emancipação): Responsabilidade exclusiva do Município-mãe. 
E) Grupo Econômico: Responsabilidadesolidária entre as empresas do grupo; Sucessão de Empregadores 
Típica (sem fraude): Responsabilidade exclusiva do empregador sucessor; Desmembramento de Municípios 
(emancipação): Responsabilidade do Município-mãe até a emancipação e a responsabilidade do novo 
Município pelo período posterior. 
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200
 
 
 
 
 
Comentários: 
Vamos lá! 
Grupo econômico: as empresas integrantes do grupo respondem solidariamente. 
Sucessão de empregadores: caso não seja fraudulenta, o sucessor é o devedor principal. Caso seja 
fraudulenta, a empresa sucedida poderá ser responsabilizada. 
Desmembramento de municípios: o município chamado de “Município-mãe” será o responsável pelos 
débitos até a emancipação. O município resultante do desmembramento será responsável pelo período 
posterior. Portanto, trata-se de exceção à sucessão trabalhista. 
Gabarito (E) 
11. CESPE/TRT8 – Analista Judiciário – Área Judiciária OJAF - 2016 (adaptada) 
Assinale a opção correta de acordo com a legislação vigente e a jurisprudência do TST. 
( ) O conceito de grupo econômico, por pressupor a existência de duas ou mais empresas, é incompatível 
com a atividade e o meio rural. 
Comentários: 
Além da previsão celetista, há previsão do grupo econômico trabalhista também na Lei do Trabalho Rural 
(Lei 5.889/73): 
Lei 5.889/73, art. 3º, § 2º Sempre que uma ou mais empresas, embora tendo cada uma 
delas personalidade jurídica própria, estiverem sob direção, controle ou administração de 
outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo 
econômico ou financeiro rural, serão responsáveis solidariamente nas obrigações 
decorrentes da relação de emprego. 
Gabarito (E) 
12. CESPE/TRT8 – Analista Judiciário – Área Judiciária OJAF - 2016 (adaptada) 
Assinale a opção correta de acordo com a legislação vigente e a jurisprudência do TST. 
( ) Quando uma ou mais empresas com personalidades jurídicas próprias estiverem sob a direção, o controle 
ou a administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade 
econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, subsidiariamente responsáveis a empresa principal 
e cada uma das subordinadas. 
Comentários: 
158
200
 
 
 
 
 
No caso de grupo econômico, a responsabilidade é solidária: 
CLT, art. 2º, § 2º Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, 
personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de 
outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo 
econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação 
de emprego. 
Gabarito (E) 
13. CESPE/TRT8 – Analista Judiciário – Área Judiciária OJAF - 2016 (adaptada) 
Assinale a opção correta de acordo com a legislação vigente e a jurisprudência do TST. 
( ) Em qualquer caso de aquisição de empresa pertencente a grupo econômico, o sucessor sempre responde 
solidariamente por débitos trabalhistas de empresa não adquirida que pertença ao mesmo grupo de 
empresas. 
Comentários: 
Trata-se da OJ 411 da SDI-1 do TST: 
411. SUCESSÃO TRABALHISTA. AQUISIÇÃO DE EMPRESA PERTENCENTE A GRUPO 
ECONÔMICO. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DO SUCESSOR POR DÉBITOS TRABALHISTAS 
DE EMPRESA NÃO ADQUIRIDA. INEXISTÊNCIA. (DEJT divulgado em 22, 25 e 26.10.2010) 
O sucessor não responde solidariamente por débitos trabalhistas de empresa não 
adquirida, integrante do mesmo grupo econômico da empresa sucedida, quando, à época, 
a empresa devedora direta era solvente ou idônea economicamente, ressalvada a hipótese 
de má-fé ou fraude na sucessão. 
Gabarito (E) 
14. CESPE/TRT8 – Analista Judiciário – Área Judiciária OJAF - 2016 (adaptada) 
Assinale a opção correta de acordo com a legislação vigente e a jurisprudência do TST. 
( ) Na análise da existência de grupo econômico entre empresas, não se aplica a teoria da desconsideração 
da personalidade jurídica. 
Comentários: 
É plenamente possível a ocorrência da desconsideração da personalidade jurídica em caso de grupo 
econômico. Ou seja, os sócios da empresa da devedora poderiam ser cobrados pela dívida trabalhista da 
pessoa jurídica. 
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200
 
 
 
 
 
Assim como no grupo econômico, trata-se de mais uma forma que via a aumentar as chances de recebimento 
dos créditos trabalhistas. 
Gabarito (E) 
15. FCC/TRT5 – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2013 
Após trabalhar como empregada para a empresa Gama Marketing por dois anos, Minerva foi dispensada 
sem justa causa e não recebeu verbas rescisórias. Em reclamação trabalhista Minerva acionou duas 
empresas, a sua empregadora Gama Marketing e a empresa controladora do grupo econômico Gama 
Participações, sendo que essa última, 
(A) não responderá por não ter sido empregadora da reclamante. 
(B) responderá de forma subsidiária se houver previsão contratual nesse sentido. 
(C) responderá subsidiariamente somente se for decretada falência da empresa empregadora. 
(D) será responsável solidariamente por força de disposição legal. 
(E) responderá solidariamente ou subsidiariamente apenas por metade das verbas rescisórias. 
Comentários: 
Trata-se de grupo econômico. O conceito de grupo econômico surgiu para que aumentassem as chances de 
garantir o crédito trabalhista (valores devidos aos empregados). 
Podemos identificar o conceito de grupo econômico no artigo 2º, § 2º, da CLT: 
CLT, art. 2º, § 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, 
personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de 
outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo 
econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação 
de emprego. 
Gabarito (D) 
16. FCC/TRT1 – Analista Judiciário – Área Administrativa - 2013 
Em relação ao contrato individual de trabalho, de acordo com a CLT: 
(A) A mudança na propriedade da empresa não afetará os contratos de trabalho dos respectivos 
empregados. 
(B) A alteração na estrutura jurídica da empresa afetará os contratos de trabalho dos respectivos 
empregados. 
(C) A alteração na estrutura jurídica da empresa afetará os direitos adquiridos por seus empregados. 
160
200
 
 
 
 
 
(D) A responsabilidade das empresas integrantes de grupo econômico em relação aos direitos dos 
empregados é subsidiária. 
(E) Poderá ser solidária ou subsidiária a responsabilidade das empresas integrantes de grupo econômico não 
formalizado nos termos da lei, pelos direitos dos empregados. 
Comentários: 
Esta questão se resolve com o conhecimento de dois dispositivos da CLT que são estudados nos tópicos 
“Sucessão de empregadores” e “Grupo econômico”: 
CLT, art. 448 - A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará 
os contratos de trabalho dos respectivos empregados. 
(..) 
CLT, art. 2º, § 2º Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, 
personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de 
outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo 
econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de 
emprego. 
Gabarito (A) 
17. FCC/TRT12 – Analista Judiciário – Oficial de Justiça Avaliador Federal - 2013 
Afrodite foi empregada da empresa "Alfa Seguradora" por dois anos, sendo dispensada sem receber 
nenhuma verba rescisória. Ingressou com uma reclamação trabalhista acionando a sua empregadora e a 
empresa "Alfa Banco de Investimentos", que é empresa controladora do grupo econômico. Nessa situação: 
(A) não há responsabilidade da empresa controladora porque não foi empregadora de Afrodite. 
(B) haverá responsabilidade subsidiária da controladora pelos débitos trabalhistas das empresas do grupo 
econômico. 
(C) a Consolidação das Leis do Trabalho não possui regra própria para regular a situação, portanto, não 
haverá responsabilidade de empresa distinta. 
(D) a responsabilidadeda empresa do grupo econômico é solidária, conforme previsão expressa da 
Consolidação das Leis do Trabalho. 
(E) somente haveria responsabilidade solidária ou subsidiária por parte da empresa controladora do grupo 
em caso de decretação de falência da empresa controlada. 
Comentários: 
Mais uma questão que se resolve com base no art. 2º, § 2º da CLT (recorrente em provas): 
161
200
 
 
 
 
 
CLT, art. 2º, § 2º Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, 
personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de 
outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo 
econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação 
de emprego. 
Gabarito (D) 
18. FCC/TRT18 – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2013 
Diana trabalhou por dois anos para a empresa Delta Administradora de Créditos, controlada e administrada 
pelo Banco Delta, formando grupo econômico. Houve a dispensa sem justa causa e a empregada não recebeu 
as verbas rescisórias devidas. 
Nessa situação, quanto à dívida trabalhista é correto afirmar que 
(A) a CLT não prevê nenhum tipo de responsabilidade de empresas que pertençam ao mesmo grupo 
econômico por débitos trabalhistas, ficando a critério do juiz a aplicação de normas do direito comum. 
(B) a empresa Delta Administradora de Crédito será a única responsável pelo pagamento por ser a real 
empregadora de Diana. 
(C) o Banco Delta somente responderá pelo débito de forma subsidiária, caso ocorra a falência da empresa 
Delta Administradora de Créditos. 
(D) o Banco Delta responderá solidariamente em razão da formação do grupo econômico por expressa 
determinação da CLT. 
(E) a responsabilidade do Banco Delta será subsidiária por determinação prevista na CLT, após esgotado o 
patrimônio da empresa Delta Administradora de Créditos. 
Comentários: 
Conforme comentado no tópico 4.1 desta aula, quando existe um grupo econômico, há solidariedade entre 
as empresas do mesmo grupo. 
Em decorrência desta solidariedade, não só o empregador responde pelos créditos trabalhistas, mas também 
todas as empresas integrantes daquele grupo. Portanto, no caso, o empregado pode cobrar seus créditos 
trabalhistas, tanto da Delta Administradora de Crédito, quanto do Banco Delta. Tudo isto decorre do seguinte 
dispositivo da CLT: 
CLT, art. 2º, § 2º Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, 
personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de 
outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo 
econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação 
de emprego. 
Gabarito (D) 
162
200
 
 
 
 
 
19. FCC/TRT18 – Analista Judiciário – Área Administrativa - 2013 
O empregado que não recebe os salários da empresa empregadora poderá pleitear o pagamento por parte 
de outra empresa que pertença ao mesmo grupo econômico de sua empregadora, embora não tenha 
prestado serviços a essa empresa? 
(A) Não, porque o empregado não prestou serviços para a outra empresa do grupo econômico. 
(B) Sim, desde que essa responsabilidade esteja expressamente prevista no contrato de trabalho. 
(C) Não, visto que são empresas com personalidade jurídica própria, não havendo previsão legal para tal 
responsabilidade. 
(D) Sim, respondendo a empresa do grupo de forma solidária, por força de dispositivo legal trabalhista. 
(E) Sim, havendo apenas a responsabilidade subsidiária da empresa do grupo que não foi empregadora. 
Comentários: 
Vejam que grupo econômico é tema BASTANTE exigido em provas! 
Conforme comentado no tópico 4.1 desta aula, quando existe um grupo econômico, há solidariedade entre 
as empresas do mesmo grupo. 
Em decorrência desta solidariedade, não só o próprio empregador responde pelos créditos trabalhistas, mas 
também todas as empresas integrantes daquele grupo. Tudo isto decorre do seguinte dispositivo da CLT: 
CLT, art. 2º, § 2º Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, 
personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de 
outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo 
econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação 
de emprego. 
Gabarito (D) 
20. FCC/TRT6 – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2012 
Por razões de interesse econômico, os proprietários da empresa Tetra Serviços Ltda. transferiram o negócio 
para terceiros. 
Houve alteração da razão social, mas não ocorreu alteração de endereço, do ramo de atividades, nem de 
equipamentos. 
Manteve-se o mesmo quadro de empregados. Tal situação caracterizou a sucessão de empregadores. Neste 
caso, quanto aos contratos de trabalho dos empregados da empresa sucedida, 
(A) os contratos de trabalho se manterão inalterados e seguirão seu curso normal. 
(B) a transferência de obrigações depende das condições em que a sucessão foi pactuada. 
163
200
 
 
 
 
 
(C) as obrigações anteriores recairão sobre a empresa sucedida, e as posteriores sobre a sucessora. 
(D) todas as cláusulas e condições estabelecidas no contrato de trabalho deverão ser repactuadas entre os 
empregados e o novo empregador. 
(E) serão automaticamente extintos, fazendo surgir novas relações contratuais. 
Comentários: 
O gabarito é a letra (A), em questão que se relaciona sucessão de empregadores (artigos 10 e 448 da CLT): 
CLT, art. 10 - Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos 
adquiridos por seus empregados. 
 
CLT, art. 448 - A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará 
os contratos de trabalho dos respectivos empregados. 
Gabarito (A) 
21. FCC/TRT11 – Analista Judiciário – Área Execução de Mandados - 2012 
A empresa Gama foi sucedida pela empresa Delta, ocupando o mesmo local, utilizando as mesmas 
instalações e fundo de comércio, assim como mantendo as mesmas atividades e empregados. Em relação 
aos contratos de trabalho dos empregados da empresa sucedida é correto afirmar que 
(A) serão automaticamente extintos, fazendo surgir novas relações contratuais. 
(B) as obrigações anteriores recairão sobre a empresa sucedida, e as posteriores sobre a sucessora. 
(C) as cláusulas e condições estabelecidas no contrato de trabalho serão obrigatoriamente repactuadas entre 
os empregados e o novo empregador individual. 
(D) a transferência de obrigações trabalhistas dependerá das condições em que a sucessão foi pactuada. 
(E) os contratos se manterão inalterados e seguirão seu curso normal. 
Comentários: 
É caso de sucessão trabalhista, em que os contratos continuam vigentes. 
Gabarito (E) 
22. FCC/TST – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2012 
Durante três anos Thor foi empregado da empresa Ajax Manutenção Industrial, que faz parte do grupo 
econômico Ajax, constituído por quatro empresas. Em razão de problemas financeiros, Thor foi dispensado 
164
200
 
 
 
 
 
sem justa causa. Não houve pagamento de verbas rescisórias. Nesta situação, caberia algum tipo de 
responsabilidade para as demais empresas do grupo Ajax? 
(A) Depende da existência de contrato firmado entre as empresas do grupo prevendo a responsabilidade 
solidária, visto que Thor não prestou serviços para todas as empresas do grupo. 
(B) Sim, sendo qualquer uma das empresas do grupo responsável subsidiária pelas dívidas trabalhistas da 
outra empresa. 
(C) Não, porque cada empresa do grupo possui personalidade jurídica própria e responde apenas por dívidas 
com seus próprios empregados. 
(D) Sim, porque havendo a constituição de grupo econômico serão, para efeitos da relação de emprego, 
solidariamente responsáveis as empresas do grupo. 
(E) Não, porque não há previsão legal para responsabilidade patrimonial de empresas que pertençam ao 
mesmo grupo econômico, sendo que entre os sócios haverá responsabilidadesubsidiária. 
Comentários: 
Entre as empresas do mesmo grupo econômico a responsabilidade trabalhista é solidária: 
CLT, art. 2º, § 2º Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, 
personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de 
outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo 
econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação 
de emprego. 
Gabarito (D) 
23. FCC/TRT11 – Analista Judiciário – Área Administrativa - 2012 
No grupo econômico entre empresas, apenas a empresa principal, que empregou o trabalhador, responderá 
por seus direitos trabalhistas, não havendo qualquer responsabilidade das demais empresas subordinadas. 
Comentários: 
O objetivo de se reconhecer o grupo econômico é justamente permitir que haja responsabilidade solidária 
entre as empresas, de modo a aumentar as possibilidades de cobrança dos créditos trabalhistas. 
Verificando-se no caso concreto que de fato existe o grupo econômico para fins trabalhistas (conforme 
definido no artigo 2º, § 2º, da CLT), os valores devidos ao empregado de uma empresa poderão ser exigidos 
de quaisquer das empresas integrantes do grupo. 
A alternativa está incorreta. 
24. FCC/TRT19 – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2008 
165
200
 
 
 
 
 
Na sucessão de empresas, a estipulação contratual de cláusula de não -responsabilização 
(A) exclui a responsabilidade trabalhista do sucedido uma vez que o sucessor assume na integralidade os 
débitos cíveis, tributários e trabalhistas. 
(B) não possui qualquer valor para o Direito do Trabalho, respondendo a empresa sucedida solidariamente. 
(C) limita a responsabilidade trabalhista do sucedido até o valor da integralização de suas cotas sociais. 
(D) não possui qualquer valor para o Direito do Trabalho, respondendo a empresa sucedida 
subsidiariamente. 
(E) limita a responsabilidade trabalhista do sucedido até seis meses após a efetivação da sucessão das 
empresas. 
Comentários: 
Na sucessão de empresas a responsabilidade por créditos trabalhistas é subsidiária, e eventual ajuste em 
contrário (isentando o sucedido de responsabilidade, por exemplo), não possui qualquer valor para o Direito 
do Trabalho. 
Gabarito (D) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
166
200
 
 
LISTA DE QUESTÕES - CESGRANRIO 
1. CESGRANRIO/LIQUIGÁS – Assistente Administrativo I - 2018 
A relação de emprego somente ocorre se estão presentes os elementos que a caracterizam; sem eles, não 
se pode configurá-la como tal. 
Assim, os elementos que caracterizam o vínculo empregatício estabelecido por essa relação, são o(a) 
a) Fundo de Garantia por Tempo de Serviço; as férias; o 13º salário; o seguro-desemprego; o salário-família 
b) contrato de trabalho; a pessoa jurídica; a convenção coletiva de trabalho; a habitualidade; a pessoalidade 
c) salário; a remuneração; o adicional noturno; a convenção coletiva de trabalho; o aviso-prévio 
d) pessoa física; a continuidade; a subordinação; a onerosidade; a pessoalidade 
e) pessoa jurídica; o empregado; a impessoalidade; a descontinuidade; a onerosidade 
2. CESGRANRIO/LIQUIGÁS - Profissional Júnior - Direito - 2018 
O contrato de trabalho individual, ao estabelecer uma remuneração mensal ao empregado, caracteriza o 
requisito contratual indicado pela doutrina atinente à: 
a) produtividade 
b) subordinação 
c) estruturação 
d) consensualidade 
e) onerosidade 
3. CESGRANRIO/IBGE – Analista - Recursos Humanos - Administração de Pessoal - 2013 
Segundo a legislação previdenciária, caracteriza-se o trabalhador autônomo como aquele que 
a) está regulamentado pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), independentemente de sua atividade, 
função ou cargo. 
b) está subordinado a quem contrata sua prestação de serviços, estando sujeito ao poder diretivo do 
empregador. 
c) é solicitado eventualmente para resolver problemas, com total autonomia na prestação de seus serviços. 
d) presta serviços de natureza não eventual, como pessoa física, a empregador, sob dependência deste e 
mediante salário. 
e) presta serviços sem fins lucrativos, com objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos 
ou de assistência social. 
4. CESGRANRIO/IBGE – Analista - Recursos Humanos - Administração de Pessoal - 2013 
Para que seja caracterizada a existência de vínculo de emprego, é necessária a presença concomitante de 
alguns requisitos. 
Entre tais requisitos, encontram-se: 
167
200
 
 
a) prestação eventual de serviço feita com pessoalidade; subordinação ao poder de direção e comando. 
b) retribuição pecuniária pelo serviço prestado pelo empregado; impossibilidade de o trabalhador transferir 
ao empregador o poder de direção sobre sua atividade laboral. 
c) gratuidade dos serviços prestados; contrato do trabalho de trato sucessivo com intermediação obrigatória 
do sindicato da categoria ou do órgão gestor de mão de obra. 
d) existência de pessoalidade, de não eventualidade, de subordinação do empregado ao poder de direção e 
comando e de onerosidade; retribuição pecuniária pelo serviço prestado pelo empregado. 
e) respeito à alteridade, que favorece que o empregado participe dos lucros da empresa; onerosidade na 
prestação de serviços por conta própria, comprometendo- se assim, com os riscos de sua atividade. 
5. CESGRANRIO/IBGE – Analista - Recursos Humanos - Administração de Pessoal - 2013 
Mediante seleção pública, uma estagiária de órgão público onde todos os servidores são estatutários, obteve 
classificação para ali trabalhar. 
Nos termos da Lei nº 11.788, de 21 de setembro de 2008, o período de estágio é considerado 
a) obrigatório e gratuito. 
b) gerador de vínculo empregatício. 
c) ilimitado quanto à carga horária. 
d) ato educativo escolar. 
e) exclusivo de quem possui Ensino Superior. 
6. CESGRANRIO/LIQUIGÁS - Profissional Júnior - Direito - 2018 
Nos termos da legislação de regência, o trabalho portuário de capatazia, estiva, conferência de carga, 
conserto de carga, bloco e vigilância de embarcações, nos portos organizados, será realizado por 
trabalhadores portuários com vínculo empregatício por prazo indeterminado e por trabalhadores portuários 
a) autônomos 
b) especializados 
c) iniciantes 
d) estagiários 
e) avulsos 
7. CESGRANRIO/IBGE – Analista - Recursos Humanos - Administração de Pessoal - 2013 
Considerando-se remuneração como o conjunto de parcelas devidas e pagas diretamente pelo empregador 
ao empregado, decorrente da relação de emprego (artigo 457 da CLT), os elementos da remuneração são: 
a) habitualidade, periodicidade, quantificação, essencialidade e reciprocidade 
b) habitualidade, comissões, diárias e essencialidade 
c) gratificações, comissões, bônus, diárias e gorjetas 
d) reciprocidade, gratificações, essencialidade, bônus e abonos 
e) periodicidade, quantificação, habitualidade, comissões e gratificações 
168
200
==8f5==
 
 
 
 
 
GABARITO 
 
1. Gabarito (D) 
2. Gabarito (E) 
3. Gabarito (C) 
4. Gabarito (D) 
5. Gabarito (D) 
6. Gabarito (E) 
7. Gabarito (A) 
169
200
 
LISTA DE QUESTÕES 
Distinção entre relação de trabalho e relação de emprego 
1. CESPE / CEBRASPE - 2022 - TRT - 8ª Região - Técnico Judiciário - Área Administrativa 
Joana trabalha como assistente no escritório de advocacia de seu irmão Marcos às segundas-
feiras, às quartas-feiras e às sextas-feiras, das 8 às 17 h, com uma hora de intervalo intrajornada, e 
recebe R$ 2.400,00 mensais a título salarial. Marcos confia muito em sua irmã e sente-se seguro 
ao tê-la trabalhando em seu escritório, pois ele tem receio de contratar outras pessoas para o 
trabalho, tendo em vista que a atividade exige o manuseio de documentos confidenciais de seus 
clientes. 
De acordo com as normas legais sobre as relações de emprego, nessa situação hipotética, 
A configura-se uma relação de emprego, uma vez que se verifica, nessa relação, o elemento da 
parassubordinação.B não se configura uma relação de emprego, pois, como Joana trabalha apenas três vezes por 
semana, essa relação carece do requisito habitualidade. 
C configura-se uma prestação de serviços regulada pelo direito civil, já que a jornada semanal de 
Joana é inferior a 44 h semanais. 
D configura-se uma relação de emprego, uma vez que estão presentes todos os elementos e todos 
os requisitos exigidos pela legislação trabalhista. 
E não se configura uma relação de emprego, já que não está presente o elemento pessoalidade. 
2. CESPE / CEBRASPE - 2022 - TRT - 8ª Região - Analista Judiciário - Área Administrativa 
Sabendo-se que a relação de trabalho se distingue da relação de emprego, é correto afirmar que, 
entre as diversas formas de trabalho, aquele que labora diariamente para uma família, de forma 
subordinada, onerosa, pessoal, de finalidade não lucrativa, sob a dependência deste e mediante 
salário, será empregado como 
A avulso. 
B servidor público. 
C doméstico. 
D estagiário. 
170
200
 
E autônomo. 
3. CEBRASPE - 2021 - PGE-MS - Procurador do Estado 
Tendo em vista o atual entendimento firmado pelo TST no tocante à responsabilidade da 
administração pública direta e indireta pelos encargos trabalhistas e contratos de subempreitada, 
assinale a opção correta, acerca das obrigações trabalhistas do subempreiteiro. 
A Nos contratos de subempreitada, responderá o subempreiteiro pelas obrigações derivadas do 
contrato de trabalho que celebrar, cabendo aos empregados o direito de reclamação contra o 
empreiteiro principal pelo inadimplemento daquelas obrigações pelo primeiro, salvo em caso de 
regular fiscalização da execução do contrato pelas administrações direta e indireta. 
B Nos contratos de subempreitada, responderá o subempreiteiro pelas obrigações derivadas do 
contrato de trabalho que celebrar, não cabendo aos empregados o direito de reclamação contra 
o empreiteiro principal pelo inadimplemento daquelas obrigações pelo primeiro. 
C Nos contratos de subempreitada, responderá o subempreiteiro pelas obrigações derivadas do 
contrato de trabalho que celebrar, cabendo aos empregados o direito de reclamação contra o 
empreiteiro principal pelo inadimplemento daquelas obrigações por parte do primeiro, que 
responderá de forma subsidiária, desde que haja fraude ou insolvência do devedor principal. 
D Nos casos de entidades estatais, decidiu o STF que o simples inadimplemento do 
subempreiteiro implicará a automática responsabilização das entidades da administração direta e 
indireta, que responderão de forma solidária. 
E Nos contratos de subempreitada, responderá o subempreiteiro pelas obrigações derivadas do 
contrato de trabalho que celebrar, cabendo aos empregados o direito de reclamação contra o 
empreiteiro principal pelo inadimplemento daquelas obrigações por parte do primeiro, que 
responderá juridicamente sempre de forma solidária, independentemente de culpa. 
4. CESPE/MPU – Analista - 2018 
Policial militar que preste, em empresa privada, serviço de natureza contínua, de maneira 
subordinada e mediante o recebimento de salário, poderá ter o reconhecimento do vínculo de 
emprego com a empresa, independentemente de eventual penalidade disciplinar prevista em 
estatuto. 
5. FCC/Juiz do Trabalho – 1º Concurso Nacional – 2017 (adaptada) 
A respeito das formas de invalidade do contrato de emprego, considerando a doutrina e a 
jurisprudência prevalentes, julgue o item abaixo: 
( ) se convalidam os efeitos do contrato de trabalho que, considerado nulo por ausência de 
concurso público, quando celebrado originalmente com ente da Administração pública indireta, 
continua a existir após a sua privatização. 
6. FCC/Juiz do Trabalho – 1º Concurso Nacional – 2017 (adaptada) 
171
200
 
A respeito das formas de invalidade do contrato de emprego, considerando a doutrina e a 
jurisprudência prevalentes, julgue o item abaixo: 
( ) a contratação de servidor público, sem prévia aprovação em concurso público, encontra óbice 
no art. 37, II e § 2º, da Constituição Federal, sendo afastada a teoria trabalhista das nulidades e 
restando negada qualquer repercussão justrabalhista, porque o valor protegido é a realização da 
ordem pública. 
7. FCC/Juiz do Trabalho – 1º Concurso Nacional – 2017 (adaptada) 
A respeito das formas de invalidade do contrato de emprego, considerando a doutrina e a 
jurisprudência prevalentes, julgue o item abaixo: 
( ) o reconhecimento de relação de emprego entre policial militar e empresa privada não é 
legítimo, mesmo que presentes os requisitos previstos em lei trabalhista, em razão de exercício 
de trabalho ilícito por expressa vedação legal, cabendo penalidade disciplinar prevista no estatuto 
administrativo da corporação militar. 
8. TRT-4 – Juiz do Trabalho – 2016 (adaptada) 
A mera expectativa do trabalhador de perceber um ganho econômico pelo trabalho ofertado é 
suficiente para caracterizar a onerosidade. 
9. FCC/TRT1 - Juiz do Trabalho - 2016 
Considere a Lei nº 11.788/2008 que regula o estágio: 
I. A carga horária da atividade do estagiário nunca pode ultrapassar a 20 horas semanais, sendo 4 
horas diárias, sempre compatíveis com as atividades escolares. 
II. A duração do estágio para a mesma parte concedente, exceto para os portadores de 
deficiência, é de, no máximo, 2 anos. 
III. Na hipótese de estágio não obrigatório, a atividade do estagiário deve necessariamente ser 
remunerada, com a concessão de, pelo menos, bolsa e auxílio-transporte. 
IV. Nos estágios com duração superior a um ano, o estagiário tem direito a recesso por período 
de 30 dias, preferencialmente coincidente com as férias escolares, sendo a bolsa devida neste 
período acrescida de um terço. 
Está correto o que se afirma em 
(A) II e IV, apenas. 
(B) II e III, apenas. 
(C) I e III, apenas. 
(D) I e IV, apenas. 
(E) I, II, III e IV. 
10. FUNDATEC/PGM-POA – Procurador - 2016 
172
200
 
A respeito do contrato de emprego com o Estado (entes dotados de personalidade jurídica de 
direito público), é correto afirmar que: 
A) O contrato possui elementos gerais distintos do contrato firmado com entes de direito privado, 
tendo em vista o interesse público e a intensidade da intromissão do Estado no referido negócio 
jurídico. 
B) O Estado exerce o jus imperii, o que modifica substancialmente o elemento subordinação 
jurídica. 
C) O contrato mantém os mesmos elementos essenciais do contrato de emprego firmado com 
entes de direito privado. 
D) Constitui espécie de contrato administrativo. 
E) Prepondera a incidência dos princípios da legalidade e da primazia do interesse público sobre 
o princípio da tutela, porquanto a própria Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) preceitua que 
“nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público”. 
11. CESPE/TRT8 – TJAA - 2016 
No que concerne à relação de emprego, aos poderes do empregador e ao contrato individual de 
trabalho, assinale a opção correta. 
(A) Na relação trabalhista, o poder de direção do empregador é ilimitado. 
(B) A prestação de serviços é o bem jurídico tutelado e, por isso, o objeto mediato do contrato 
individual de trabalho. 
(C) O termo “contrato de atividade” vincula-se ao fato de as prestações serem equivalentes. 
(D) Não se reconhece relação de emprego fundamentada em acordo tácito. 
(E) A continuidade e a subordinação são requisitos da relação empregatícia. 
12. CESPE/AGU – Procurador - 2015 
Conforme entendimento consolidado pelo TST, o contrato de trabalho celebrado sem concurso 
público por empresa pública que venha a ser privatizada será considerado válido e seus efeitos, 
convalidados. 
13. CESPE/AGU – Procurador - 2015 
A aprendizagem é um contrato de trabalho especial que não gera vínculo empregatício entre as 
partes que o celebram, uma vez que o seu intento não é o exercício profissional em si, mas a 
formação educativa do menor. 
14. CESPE/MTE – Auditor Fiscal do Trabalho - 2013 
O contrato de aprendizagem, que pressupõe anotaçãona CTPS, será extinto por lei em várias 
hipóteses, incluindo aquela em que o aprendiz completa vinte e quatro anos de idade, exceto se 
portador de deficiência, situação em que a idade não será o fator determinante para o término do 
contrato. 
173
200
 
15. FCC/TRT5 – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2013 
Os salários devem ser pagos ao empregado, independentemente da empresa ter auferido lucros 
ou prejuízos, uma vez que os riscos da atividade econômica pertencem única e exclusivamente ao 
empregador. Tal assertiva baseia-se no requisito caracterizador da relação de emprego 
denominado 
(A) pessoalidade. 
(B) alteridade. 
(C) não eventualidade. 
(D) onerosidade. 
(E) subordinação. 
16. FCC/TRT5 – Analista Judiciário – Área Administrativa - 2013 
A Consolidação das Leis do Trabalho − CLT prevê requisitos indispensáveis para configuração do 
contrato individual de trabalho, que é o acordo tácito ou expresso, correspondente a uma relação 
de emprego. Assim, conforme normas legais, NÃO é requisito da relação de emprego: 
(A) exclusividade na prestação dos serviços. 
(B) não eventualidade dos serviços. 
(C) onerosidade dos serviços prestados. 
(D) prestação pessoal dos serviços. 
(E) subordinação jurídica do empregado ao empregador. 
17. FCC/TRT9 – Analista Judiciário – Área Administrativa - 2013 
Conforme previsto em lei, a existência da relação de emprego somente se verifica quando 
estiverem presentes algumas características, dentre as quais NÃO se inclui a 
(A) exclusividade. 
(B) continuidade. 
(C) pessoalidade. 
(D) onerosidade. 
(E) subordinação. 
18. FCC/TRT12 – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2013 
Analisando os requisitos e distinções entre os institutos da relação de trabalho e da relação de 
emprego, nos termos da doutrina e da legislação brasileira, 
(A) contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de 
emprego. 
174
200
==8f5==
 
(B) toda relação de trabalho é caracterizada como relação de emprego, sendo que o contrário não 
é verdadeiro. 
(C) trabalho realizado de forma eventual constitui-se em uma das modalidades de contrato de 
trabalho regido pela Consolidação das Leis do Trabalho − CLT. 
(D) o vínculo formado entre empregado e empregador é uma relação de trabalho que não possui 
natureza jurídica contratual, conforme previsão expressa da Consolidação das Leis do Trabalho − 
CLT. 
(E) o trabalhador avulso é uma das espécies de empregado, embora não haja igualdade de direitos 
entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso. 
19. FCC/TRT12 – Analista Judiciário – Área Judiciária – 2013 (adaptada) 
Quanto aos sujeitos da relação de emprego, ou seja, empregado e empregador, conforme normas 
contidas na CLT, 
(A) a empresa individual e as instituições sem finalidade lucrativa não podem admitir trabalhadores 
como empregados, exceto na qualidade de domésticos, em razão da ausência de sua finalidade 
lucrativa. 
(B) poderá haver distinção relativa à espécie de emprego e à condição do trabalhador, bem como 
entre o trabalho intelectual, técnico e manual. 
(C) o empregador poderá, em algumas circunstâncias especiais previstas em lei, dividir os riscos 
da atividade econômica com o empregado, não os assumindo integralmente. 
(D) haverá distinção entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o executado 
no domicílio do empregado e o realizado a distância, mesmo que estejam caracterizados os 
pressupostos da relação de emprego. 
(E) havendo formação de grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações 
decorrentes da relação de emprego. 
20. FCC/TRT18 – Analista Judiciário – Área Administrativa - 2013 
Os contratos individuais de trabalho, quanto à duração, classificam-se em contratos por prazo 
determinado ou indeterminado. 
Sobre eles, é correto afirmar que 
(A) o prazo indeterminado para a contratação é a regra, constituindo-se em exceção legal a 
contratação por prazo determinado. 
(B) o contrato por prazo determinado poderá ser firmado por mero ajuste de vontade das partes, 
independentemente de sua finalidade. 
(C) os contratos por prazo determinado poderão ser firmados por, no máximo, quatro anos, sendo 
possíveis duas prorrogações dentro desse prazo. 
(D) o contrato a termo na modalidade de contrato de experiência não poderá ultrapassar 120 dias, 
podendo ser estipulado por até quatro períodos de 30 dias cada um. 
175
200
 
(E) a lei não prevê o pagamento de indenização para a hipótese de rescisão sem justa causa de 
forma antecipada, para o contrato por prazo determinado. 
21. FCC/TRT18 – Analista Judiciário – Oficial Avaliador - 2013 
A doutrina que orienta a disciplina do Direito do trabalho prevê distinções entre os institutos da 
relação de trabalho e relação de emprego. Configura relação de emprego 
(A) o trabalho realizado de forma eventual. 
(B) a prestação de serviços autônomos. 
(C) o contrato individual de trabalho. 
(D) a realização do estágio não remunerado. 
(E) o serviço prestado por voluntários. 
22. FCC/TRT24 – Analista Judiciário – Área Administrativa - 2011 
Considere: 
I. Prestação de trabalho por pessoa jurídica a um tomador. 
II. Prestação de trabalho efetuada com pessoalidade pelo trabalhador. 
III. Subordinação ao tomador dos serviços. 
IV. Prestação de trabalho efetuada com onerosidade. 
São elementos fático-jurídicos componentes da relação de emprego os indicados APENAS em 
(A) III e IV. 
(B) I, II e III. 
(C) I, III e IV. 
(D) II e IV. 
(E) II, III e IV. 
23. MPT – 16° Concurso para Procurador do Trabalho - 2010 
Preenchidos os requisitos da CLT, é legítimo o reconhecimento de relação de emprego entre 
policial militar e empresa privada. 
24. MPT – 16° Concurso para Procurador do Trabalho – 2010 
Leia e analise os itens abaixo: 
I – O contrato de aprendizagem compromete o empregador a assegurar formação técnico-
profissional metódica, compatível com o desenvolvimento físico, moral e psicológico do aprendiz. 
II – O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à 
contextualização curricular de educandos que estejam freqüentando o ensino regular em 
instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação 
176
200
 
especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de 
jovens e adultos. 
III – Os agentes de integração, públicos e privados, não podem cobrar qualquer valor dos 
estudantes, a título de remuneração pelos serviços de: identificação de oportunidades de estágio; 
ajustes das condições de realização do estágio; acompanhamento administrativo; 
encaminhamento de negociação de seguros contra acidentes pessoais e, cadastramento dos 
estudantes, salvo se ostentarem condições econômicas para arcar com tais custos. 
Marque a alternativa CORRETA: 
(a) todos os itens são corretos; 
(b) apenas os itens I e II são corretos; 
(c) apenas os itens I e III são corretos; 
(d) apenas os itens II e III são corretos; 
(e) não respondida 
25. MPT – 15° Concurso para Procurador do Trabalho – 2009 
Assinale a alternativa INCORRETA: 
(A) a validade do contrato de aprendizagem pressupõe anotação na Carteira de Trabalho e 
Previdência Social, matrícula e freqüência do aprendiz na escola, caso não haja concluído o ensino 
médio, e inscrição em programa de aprendizagem desenvolvido sob orientação de entidade 
qualificada em formação técnico-profissional metódica; 
(B) a inobservância dos requisitos legais necessários à configuração do estágio ou de qualquer 
obrigação contida no termo de compromisso caracteriza vínculo de emprego do educando com a 
parte concedente do estágio para todos os efeitos da legislação trabalhista e previdenciária; 
(C) em nenhuma hipótese, a duração do estágio na mesma parte concedente, e do contrato de 
aprendizagem, poderá ultrapassar 2 (dois) anos; 
(D) é assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenhaduração igual ou superior a 1 (um) 
ano, período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado preferencialmente durante suas férias 
escolares; 
(E) não respondida. 
26. MPT – 15° Concurso para Procurador do Trabalho - 2009 
A relação empregatícia e a figura do empregado surgem como resultado da combinação de 
elementos fático-jurídicos que são: 
a) prestação de trabalho por pessoa física a um tomador qualquer; 
b) prestação efetuada com pessoalidade pelo trabalhador; 
c) prestação efetuada com não-eventualidade; 
d) efetuada sob subordinação ao tomador dos serviços; 
177
200
 
e) prestação de trabalho efetuada com onerosidade. 
27. MPT – 15° Concurso para Procurador do Trabalho - 2009 
Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem entre o 
trabalho intelectual, técnico e manual. 
28. MPT – 15° Concurso para Procurador do Trabalho - 2009 
Não há distinção entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador e o executado no 
domicílio do empregado, desde que estejam presentes os elementos caracterizadores da relação 
de emprego. 
29. MPT – 14° Concurso para Procurador do Trabalho – 2008 
O Direito do Trabalho estende sua esfera normativa ao empregado a domicílio, não fazendo 
distinção entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador e o executado no 
domicílio do empregado, desde que presentes os elementos caracterizadores da relação de 
emprego. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
178
200
 
GABARITO 
 
1. D 
2. C 
3. A 
4. C 
5. C 
6. E 
7. E 
8. C 
9. B 
10. C 
11. E 
12. C 
13. E 
14. C 
15. B 
16. A 
17. A 
18. A 
19. E 
20. A 
21. C 
22. E 
23. C 
24. B 
25. C 
26. C 
27. C 
28. C 
29. C 
 
 
 
179
200
 
LISTA DE QUESTÕES 
Figura jurídica do empregado 
1. FUNDATEC/PGM-POA – Procurador - 2016 
Um trabalhador prestou serviços de limpeza, de maneira subordinada, a determinado Município, por 
intermédio de contrato formal de emprego e com anotação de sua CTPS, no período de março de 2015 até 
julho de 2016, tendo ingressado com reclamatória, na qual postulou o pagamento de horas extras, repousos 
e feriados trabalhados, adicional de insalubridade, parcelas da extinção do contrato não adimplidas 
(gratificação natalina e férias proporcionais, indenização relativa ao período de aviso prévio e indenização 
de 40% sobre o FGTS), FGTS do período e seguro-desemprego. O Município, em sua defesa, comprova que a 
contratação foi efetuada sem concurso público. A pactuação efetuada, de acordo com entendimento 
pretoriano majoritário e os planos do mundo jurídico, é: 
A) Inexistente, pois não foi observada a forma legal. 
B) Existente, inválida e absolutamente ineficaz. 
C) Existente, inválida e com eficácia reduzida. 
D) Existente, inválida e eficaz. 
E) Existente, válida e eficaz. 
2. FCC/TRT1 – Analista Judiciário – Área Administrativa - 2013 
Em relação ao trabalho do menor, é correto afirmar: 
(A) É proibido o trabalho perigoso, insalubre e noturno do menor de vinte e um anos de acordo com a 
Constituição Federal. 
(B) O contrato de aprendizagem pode ser celebrado com aprendiz com idade entre quatorze e dezoito anos. 
(C) É permitida a compensação de jornada para os aprendizes. 
(D) O contrato de aprendizagem não pode ser extinto antecipadamente, salvo se houver prática de falta 
grave por parte do aprendiz. 
(E) É lícito ao menor firmar recibo pelo pagamento dos salários. Tratando-se, porém de rescisão do contrato 
de trabalho, é vedado ao menor de dezoito anos dar, sem assistência dos pais ou responsáveis legais, 
quitação ao empregador pelo recebimento de indenização que lhe for devida. 
3. FCC/TRT1 – Analista Judiciário – Área Execução de Mandados - 2013 
Em relação ao trabalho temporário, é correto afirmar: 
(A) O trabalho temporário pode ser contratado para substituição do pessoal regular e permanente da 
empresa ou em caso de serviços excepcionais que não se inserem na atividade fim da empresa contratante. 
(B) Empresa de trabalho temporário é a pessoa jurídica que tem por atividade colocar à disposição de outras 
empresas, temporariamente, trabalhadores. 
(C) O contrato entre a empresa de trabalho temporário e a tomadora de serviço ou cliente pode ser escrito 
ou verbal, desde que fique claro o motivo justificador da demanda de trabalho temporário. 
180
200
 
(D) É defeso às empresas de prestação de serviço temporário a contratação de estrangeiros com visto 
provisório de permanência no país. 
(E) O contrato entre a empresa de trabalho temporário e a empresa tomadora ou cliente, com relação a um 
mesmo empregado, não poderá exceder de cento e vinte dias, salvo autorização do Ministério do Trabalho. 
4. FCC/TRT9 – Analista Judiciário – Área Administrativa - 2013 
Com fundamento nas disposições da CLT, em relação ao contrato de trabalho por prazo determinado, o 
mesmo 
(A) será considerado por prazo indeterminado se suceder, dentro de um ano, a outro contrato por prazo 
determinado. 
(B) não é admitido pelo ordenamento jurídico brasileiro. 
(C) pode ser prorrogado, tácita ou expressamente, por no máximo três vezes. 
(D) pode ser celebrado livremente pelas partes, para qualquer tipo de atividade empresarial. 
(E) não poderá ser estipulado por mais de 2 anos, ou, no caso de contrato de experiência, não poderá ser 
estipulado por mais de 90 dias. 
5. FCC/TRT9 – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2013 
Em relação ao trabalho temporário, com fundamento na legislação aplicável, é correto afirmar: 
(A) A jornada normal de trabalho do temporário não poderá exceder de 6 horas diárias, remuneradas as 
horas extras com adicional de 20% sobre o valor da hora normal. 
(B) A empresa de trabalho temporário é a pessoa física ou jurídica, urbana ou rural, cuja atividade consiste 
em colocar à disposição de outras empresas, temporariamente, trabalhadores devidamente qualificados, 
por ela remunerados e assistidos. 
(C) Será nula de pleno direito qualquer cláusula de reserva, proibindo a contratação do trabalhador pela 
empresa tomadora ou cliente ao fim do prazo em que tenha sido colocado à sua disposição pela empresa de 
trabalho temporário. 
(D) O contrato entre a empresa de trabalho temporário e a empresa tomadora ou cliente, com relação a um 
mesmo empregado, não poderá exceder de seis meses, salvo mediante autorização do Ministério do 
Trabalho. 
(E) O contrato de trabalho celebrado entre a empresa de trabalho temporário e cada um dos assalariados 
colocados à disposição da empresa tomadora ou cliente poderá ser celebrado verbalmente ou por escrito, 
sendo vedada a modalidade de contrato tácito. 
6. FCC/TRT18 – Analista Judiciário – Área Judiciária – 2013 (adaptada) 
O trabalho prestado por pessoa física a uma empresa, para atender a necessidade de substituição transitória 
de seu pessoal regular e permanente ou a demanda complementar de serviços, é o conceito legal de trabalho 
(A) autônomo. 
(B) temporário. 
(C) cooperado. 
(D) eventual. 
(E) avulso. 
181
200
==8f5==
 
7. FCC/TRT11 – Analista Judiciário – Área Administrativa - 2012 
O filho não poderá ser considerado empregado do pai em razão do grau de parentesco, ainda que presentes 
os requisitos caracterizadores da relação de emprego. 
8. FCC/TRT11 – Analista Judiciário – Área Administrativa - 2012 
O empregado doméstico terá igualdade de direitos previstos na CLT em relação ao empregado urbano que 
atua no comércio. 
9. FCC/TRT14 – Analista Judiciário – Área Execução de Mandados – 2011 
Com relação à proteção ao trabalho do menor, a Consolidação das Leis do Trabalho prevê o contrato de 
aprendizagem. 
Este contrato é um contrato de trabalho especial, ajustado por escrito e por prazo determinado, em que o 
empregador se compromete a assegurar ao aprendiz formação técnico-profissional metódica, compatível 
com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico. Este contrato pode ser celebrado com pessoa maior 
de 14 anos e menor de 
(A) 26 anos. 
(B) 24 anos. 
(C) 22 anos. 
(D) 21 anos.(E) 18 anos. 
10. FCC/TRT14 – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2011 
Karina e Mariana residem no pensionato de Ester, local em que dormem e realizam as suas refeições, já que 
Gabriela, proprietária do pensionato, contratou Abigail para exercer as funções de cozinheira. Jaqueline 
reside em uma república estudantil que possui como funcionária Helena, responsável pela limpeza da 
república, além de cozinhar para os estudantes moradores. Abigail e Helena estão grávidas. Neste caso, 
(A) nenhuma das empregadas são domésticas, mas ambas terão direito a estabilidade provisória decorrente 
da gestação. 
(B) ambas são empregadas domésticas e terão direito a estabilidade provisória decorrente da gestação. 
(C) somente Helena é empregada doméstica, mas ambas terão direito a estabilidade provisória decorrente 
da gestação. 
(D) somente Abigail é empregada doméstica, mas ambas terão direito a estabilidade provisória decorrente 
da gestação. 
(E) ambas são empregadas domésticas, mas não terão direito a estabilidade provisória decorrente da 
gestação. 
11. FCC/TRT16 – Analista Judiciário – Área Administrativa - 2009 
Diana é empregada de uma república de estudantes; Danilo é vigia da residência de João, presidente de uma 
empresa multinacional; Magali é governanta da residência de Mônica; e Marcio é jardineiro da casa de praia 
de Ana. Nestes casos, 
(A) apenas Magali é considerada empregada doméstica. 
182
200
 
(B) apenas Marcio é considerado empregado doméstico. 
(C) apenas Magali e Marcio são considerados empregados domésticos. 
(D) apenas Diana, Magali e Marcio são considerados empregados domésticos. 
(E) todos são considerados empregados domésticos. 
12. MPT – 14° Concurso para Procurador do Trabalho – 2008 
O contrato de aprendizagem é contrato de trabalho especial, por prazo determinado de dois anos, 
prorrogáveis somente para os aprendizes portadores de deficiência, cuja idade máxima de 24 anos não se 
aplica. 
13. MPT – 14° Concurso para Procurador do Trabalho – 2008 
A anotação na Carteira de Trabalho e Previdência constitui o único pressuposto para a validade do contrato 
de aprendizagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
183
200
 
GABARITO 
 
1. C 
2. E 
3. D 
4. E 
5. C 
6. B 
7. E 
8. E 
9. B 
10. C 
11. E 
12. E 
13. E 
 
 
184
200
 
LISTA DE QUESTÕES 
Figura jurídica do empregador 
1. CEBRASPE - PGM - SP - Procurador do Município - 2023 
No que concerne a sucessão trabalhista e grupos econômicos, assinale a opção correta, com base 
na consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e na jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho 
(TST) 
a) Na sucessão de empresas, os débitos trabalhistas devidos por empresa sucessora que se 
encontre em liquidação extrajudicial não sofrem a incidência de juros de mora, ficando também a 
empresa sucedida desincumbida de tal ônus. 
b) Caracterizará necessariamente grupo econômico o fato de uma ou mais empresas estarem sob 
controle e administração de outra ou, ainda, o fato de haver identidade de sócios. 
c) Alterações na estrutura jurídica da empresa não afetam os direitos adquiridos dos empregados, 
mas os sócios retirantes respondem solidariamente pelas obrigações trabalhistas da sociedade 
relativas ao período em que figuraram como sócios nas ações ajuizadas pelo prazo de até três 
anos depois de averbadas as modificações contratuais. 
d) Comprovada a fraude na sucessão empresarial, a empresa sucedida responderá solidariamente 
com a sucessora quanto às obrigações trabalhistas. 
e) Em regra, a prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo grupo econômico durante 
a mesma jornada de trabalho caracteriza a coexistência de mais de um contrato de emprego, 
conforme jurisprudência dominante 
2. CESPE / CEBRASPE - 2023 - PGE-ES - Procurador do Estado 
Assinale a opção correta no que se refere ao ente responsável pelos direitos trabalhistas dos 
empregados, em caso de criação de novo município por desmembramento. 
A A responsabilidade pelas obrigações trabalhistas será do município que for criado, já que o 
empregado migrará para seus quadros. 
B A responsabilidade pelas obrigações trabalhistas será da União, já que a criação e o 
desmembramento de um município são disciplinados por lei federal, que estabelece normas e 
diretrizes também no que se refere às obrigações trabalhistas. 
C A responsabilidade pelas obrigações trabalhistas será do município originário, já que os 
empregados foram contratados por ele. 
D A responsabilidade pelas obrigações trabalhistas será do estado membro, uma vez que ficará 
configurado conflito entre os municípios. 
185
200
 
E A responsabilidade pelas obrigações trabalhistas referentes ao período em que figurarem como 
real empregador será de cada município. 
3. FCC/TRT2 – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2014 
Considere as assertivas: 
I. As instituições beneficentes, para os efeitos da relação de emprego, são equiparadas ao 
empregador quando admitirem trabalhadores como empregados. 
II. Não há solidariedade pelas obrigações trabalhistas entre as empresas de um grupo econômico 
quando cada qual é dotada de personalidade jurídica própria. 
III. Embora o empregado doméstico não desempenhe atividade econômica, diversos direitos 
atribuídos aos trabalhadores urbanos são garantidos aos trabalhadores domésticos, como, por 
exemplo, férias, 13º salário, aviso-prévio. 
IV. O trabalho temporário difere da relação de emprego por ser exercido sem subordinação e sem 
onerosidade. 
V. O constituinte assegurou aos empregados rurais os mesmos direitos dos empregados urbanos. 
Está correto o que consta APENAS em 
(A) II, III e IV. 
(B) III, IV e V. 
(C) II e IV. 
(D) I, II, III e IV. 
(E) I, III e V. 
4. FCC/TRT5 – Oficial de Justiça Avaliador Federal - 2013 
O empregador é um dos sujeitos da relação de emprego, com definição legal contida na 
Consolidação das Leis do Trabalho. Sobre tal figura do contrato de trabalho é correto afirmar que 
(A) havendo formação de grupo econômico, a responsabilidade da empresa controladora do 
grupo em relação aos direitos trabalhistas de empregados das empresas subordinadas é 
subsidiária. 
(B) em caso de sucessão de empregadores, os contratos de trabalho são interrompidos, iniciando-
se novo vínculo de emprego com os sucessores. 
(C) o empregador deverá assumir, exclusivamente, todos os riscos da atividade econômica, não 
podendo transferi-los aos empregados. 
(D) tanto no caso de grupo econômico como em situação de sucessão de empregadores não 
incidirá responsabilidade solidária ou subsidiária por débitos trabalhistas. 
(E) as instituições de beneficência sem fins lucrativos, em nenhuma situação se equiparam ao 
empregador para efeitos da relação de emprego. 
186
200
 
5. FCC/TRT12 – Analista Judiciário – Oficial de Justiça Avaliador Federal - 2013 
A Consolidação das Leis do Trabalho prevê que o contrato individual de trabalho corresponde à 
relação de emprego, além de criar normas classificando e atribuindo características ao contrato. 
Segundo essas regras, 
(A) o empregador não exigirá do candidato a emprego comprovação de experiência prévia por 
tempo superior a seis meses no mesmo tipo de atividade, para fins de contratação. 
(B) o contrato individual de trabalho poderá ser acordado somente de forma expressa e por 
escrito, podendo, em qualquer situação ser firmado por prazo determinado ou indeterminado. 
(C) o contrato de trabalho por prazo determinado não poderá ser estipulado por mais de quatro 
anos, podendo ser prorrogado por até duas vezes, dentro desse período. 
(D) o contrato de experiência é uma das modalidades legais de contrato por prazo determinado 
e não poderá exceder seis meses. 
(E) a mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa afetará os contratos de trabalho 
dos respectivos empregados, se constituindo uma nova relação de emprego a partir da alteração. 
6. FCC/TRT18 – Analista Judiciário – Área Administrativa - 2013 
A Consolidação das Leis doTrabalho apresenta normas que regulam os sujeitos do contrato 
individual de trabalho, conceituando e caracterizando o empregado e o empregador. 
Segundo essas normas, é INCORRETO afirmar: 
(A) A empresa principal será responsável subsidiária em relação às subordinadas, em caso de 
formação de grupo econômico para os efeitos da relação de emprego. 
(B) O empregador assume os riscos da atividade econômica, admitindo, assalariando e dirigindo 
a prestação pessoal dos serviços do empregado. 
(C) O empregado é a pessoa física que presta serviços de natureza não eventual, sob a 
dependência do empregador que lhe remunera. 
(D) O empregador não poderá fazer distinções relativas à espécie de emprego e à condição de 
trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual. 
(E) As alterações na estrutura jurídica da empresa, como, por exemplo, a mudança do quadro 
societário, não afetarão os direitos adquiridos por seus empregados. 
7. FCC/TRT11 – Analista Judiciário – Área Administrativa - 2012 
Não se equipara ao empregador a instituição sem fins lucrativos que admita, assalaria, dirige a 
prestação pessoal dos serviços, assumindo o risco da atividade. 
8. MPT – 14° Concurso para Procurador do Trabalho – 2008 
As cooperativas não se igualam às demais empresas em relação aos seus empregados para fins 
de legislação trabalhista e previdenciária. 
9. MPT – 14° Concurso para Procurador do Trabalho - 2008 
187
200
==8f5==
 
O fato de o empregador ter permitido que o empregado execute as atividades em seu domicílio 
significa que renunciou ao poder diretivo. 
 
 
GABARITO 
 
1. D 
2. D 
3. E 
4. C 
5. A 
6. A 
7. E 
8. E 
9. E 
 
 
 
188
200
 
 
LISTA DE QUESTÕES - CESGRANRIO 
1. CESGRANRIO/EPE - Analista de Gestão Corporativa - Recursos Humanos - 2014 
O empregador, quando da admissão de empregados, assume determinadas obrigações legais advindas da 
CLT. 
NÃO é uma dessas obrigações 
a) proporcionar condições de gozo de férias anuais. 
b) remunerar de acordo com contrato individual de trabalho. 
c) realizar pagamento de 13º salário e demais direitos adquiridos. 
d) estabelecer jornada semanal de, no máximo, 40 horas de trabalho. 
e) oferecer condições de trabalho que não ofereçam risco à integridade física do trabalhador. 
2. CESGRANRIO/TRANSPETRO – PTNS - Advocacia - 2018 
O sócio retirante, nos termos da Consolidação das Leis do Trabalho, responde subsidiariamente pelas 
obrigações trabalhistas da sociedade, relativas ao período em que figurou como sócio, depois de averbada a 
modificação do contrato, somente em ações ajuizadas até 
a) um ano 
b) dois anos 
c) três anos 
d) quatro anos 
e) cinco anos 
3. CESGRANRIO/PETROBRÁS – PPNS - Direito - 2018 
Segundo a nova perspectiva legal, NÃO caracteriza grupo econômico a demonstração de 
a) atuação conjunta 
b) mera identidade de sócios 
c) comunhão de interesses 
d) direção de outra pessoa jurídica 
e) interesse integrado 
 
 
 
189
200
==8f5==
 
 
GABARITO 
 
1. D 
2. B 
3. B 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
190
200
 
LISTA DE QUESTÕES 
Grupo econômico, sucessão empresarial e responsabilidade de sócio 
1. CESPE/PGM-Campo Grande – Procurador – 2019 
Para a justiça do trabalho, a existência de sócios em comum entre duas empresas basta para a configuração 
de grupo econômico e, consequentemente, para responsabilização solidária entre elas. 
2. FCC /AFAP – Analista de Fomento – Advogado – 2019 
Gustavo era proprietário de um posto de gasolina, tendo vendido o empreendimento para Paulo e Rafael, 
com a devida averbação da modificação do contrato nos órgãos competentes. Não se confirmou nenhuma 
fraude na alteração societária. Tendo em vista a responsabilidade de Gustavo por eventuais obrigações 
trabalhistas dos empregados do posto de gasolina, nos termos da legislação vigente, é correto afirmar que a 
responsabilidade do sócio retirante é 
a) subsidiária, relativa ao período em que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas até dois anos 
depois de averbada a modificação do contrato, desde que observada a ordem de preferência de cobrança, 
primeiramente, da empresa devedora, depois dos sócios atuais e por último dos sócios retirantes. 
b) subsidiária, relativa ao período em que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas até cinco anos 
depois de averbada a modificação do contrato, desde que observada a ordem de preferência de cobrança, 
primeiramente, da empresa devedora, depois dos sócios atuais e por último dos sócios retirantes. 
c) solidária, relativa ao período em que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas até dois anos depois 
de averbada a modificação do contrato, desde que observada a ordem de preferência de cobrança, 
primeiramente, da empresa devedora, depois dos sócios atuais e por último dos sócios retirantes. 
d) solidária, relativa ao período em que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas até cinco anos 
depois de averbada a modificação do contrato, desde que observada a ordem de preferência de cobrança, 
primeiramente, da empresa devedora, depois dos sócios atuais e por último dos sócios retirantes. 
e) subsidiária, relativa ao período em que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas até dois anos de 
sua saída, desde que observada a ordem de preferência de cobrança, primeiramente, da empresa devedora, 
depois dos sócios atuais e por último dos sócios retirantes. 
3. CESPE/EMAP - Analista Portuário – Contratos - 2018 
Julgue o item que segue de acordo com a legislação e a jurisprudência trabalhista. 
A demonstração do interesse integrado e a atuação conjunta de empresas com identidade de sócios são 
requisitos a serem observados para a caracterização de grupo econômico. 
4. CESPE/PGE-PE – Procurador – 2018 
Acerca dos grupos econômicos e da sucessão de empregadores, julgue os itens a seguir, considerando a 
reforma trabalhista de 2017. 
I Uma vez caracterizada a sucessão trabalhista, apenas a empresa sucessora responderá pelos débitos de 
natureza trabalhista, podendo-se acionar a empresa sucedida somente se comprovada fraude na operação 
societária que transferiu as atividades e os contratos de trabalho. 
191
200
 
II Para a justiça do trabalho, a mera identidade de sócios é suficiente para configurar a existência de um 
grupo econômico. 
III Configurado o grupo econômico, as empresas responderão subsidiariamente pelas obrigações 
decorrentes das relações de emprego. Assinale a opção correta. 
A Apenas o item I está certo. 
B Apenas o item III está certo. 
C Apenas os itens I e II estão certos. 
D Apenas os itens II e III estão certos. 
E Todos os itens estão certos. 
5. FCC/PGE-TO – Procurador - 2018 
Em relação aos sujeitos do contrato de trabalho, conforme previsão contida na Consolidação das Leis do 
Trabalho, 
(A) o trabalho realizado no estabelecimento do empregador se distingue daquele executado no domicílio do 
empregado e do realizado a distância para efeitos da caracterização da relação de emprego, mesmo 
caracterizados os pressupostos da relação de emprego. 
(B) não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo necessárias, para a configuração do 
grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das 
empresas dele integrantes. 
(C) as instituições de beneficência e as associações recreativas não se equiparam ao empregador, para os 
efeitos exclusivos da relação de emprego, em razão da ausência de finalidade lucrativa. 
(D) a empresa que estiver sob a direção, controle ou administração de outra e integre grupo econômico, será 
responsável subsidiariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego da empresa 
controladora. 
(E) para caracterização da figura do empregado levar-se-ão em conta distinções relativas à espécie de 
emprego e à condição de trabalhador, bem como entre o trabalho intelectual, técnico e manual. 
6. FCC/TRT-RN – Analista Judiciário–Área Judiciária - 2017 
Considerando as diversashipóteses de responsabilização pelos direitos trabalhistas dos empregados, 
previstas em lei, 
(A) o sócio retirante responde subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas da sociedade relativas ao 
período em que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas até dois anos depois de averbada a 
modificação do contrato, observada a ordem de preferência estabelecida em lei: a empresa devedora, os 
sócios atuais e os sócios retirantes. 
(B) as empresas integrantes do grupo econômico, por se caracterizarem como empregador único, com 
interesses e atuação conjunta, têm responsabilidade solidária pelas obrigações decorrentes da relação de 
emprego. 
(C) a empresa contratante é subsidiariamente responsável pelas obrigações trabalhistas dos empregados da 
contratada, desde que os serviços terceirizados sejam determinados e específicos. 
(D) o sócio retirante responderá de forma exclusiva quando comprovada fraude na alteração societária para 
sua saída, ainda que tenha havido a correta averbação da modificação do contrato. 
192
200
==8f5==
 
(E) a empresa sucedida responderá subsidiariamente com a empresa sucessora, quando ficar comprovada 
fraude na transferência da empresa. 
7. CESPE/PGE-SE – Procurador - 2017 
Com o desmembramento do município X, foi criado o município Y. Nessa situação hipotética, segundo o TST, 
a responsabilidade trabalhista quanto aos empregados municipais deverá ser suportada 
A pelo município Y, que deverá suceder os empregados do município X contratados antes da criação do novo 
município. 
B pelo estado-membro a que os municípios pertencem. 
C por cada um dos municípios pelo período em que cada um deles figurar como real empregador. 
D pelos dois municípios, solidariamente, independentemente do período de vinculação dos empregados. 
E pelo município X, subsidiariamente, em relação aos empregados contratados pelo município Y. 
8. CESPE/TRT-7 – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2017 
A empresa A adquiriu a empresa B, que pertencia ao mesmo grupo econômico da empresa C, a qual não foi 
adquirida pela empresa A. Meses depois, a empresa A foi surpreendida com reclamação trabalhista de um 
empregado da empresa C, o qual requereu a condenação solidária das empresas A e B sob o fundamento de 
que, na época da compra da empresa B pela empresa A, a empresa C era reconhecidamente inidônea. Nessa 
situação, o pedido de condenação está 
A) correto, porque o simples fato de as empresas pertencerem ao mesmo grupo econômico é suficiente para 
a condenação solidária em qualquer caso de sucessão trabalhista. 
B) errado, porque a empresa C não foi adquirida pela empresa A, de modo que esta não responde pelos 
débitos trabalhistas daquela. 
C) correto, porque as empresas A e B são responsáveis solidariamente pelas condenações da empresa C face 
à sucessão trabalhista operada. 
D) errado, porque a única hipótese de condenação solidária na sucessão trabalhista seria diante da 
comprovação de fraude na sucessão. 
9. FCC/TRT24 – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2017 
Atenas foi empregada da empresa Delta Operadora Cambial que é dirigida, administrada e controlada pela 
empresa Delta Empreendimentos S/A, situação esta que caracteriza a existência de grupo econômico para 
fins trabalhistas. Após dois anos de contrato de trabalho Atenas foi dispensada sem justa causa, mas não 
recebeu as verbas rescisórias devidas. Nessa situação, conforme previsão contida na Consolidação das Leis 
do Trabalho, a responsabilidade pelo pagamento será 
(A) das empresas Delta Operadora Cambial e Delta Empreendimentos S/A de forma solidária. 
(B) da empresa empregadora Delta Operadora Cambial e subsidiariamente da empresa controladora Delta 
Empreendimentos S/A. 
(C) da empresa controladora Delta Empreendimentos S/A e subsidiariamente da empresa empregadora 
Delta Operadora Cambial. 
(D) apenas da empresa Delta Operadora Cambial porque era a efetiva empregadora. 
(E) apenas a empresa Delta Empreendimentos S/A porque é a principal, que dirige, administra e controla. 
193
200
 
10. FUNDATEC/PGM-POA – Procurador - 2016 
Assinale a alternativa que contempla a correlação correta relativamente à responsabilidade pelo 
adimplemento dos créditos trabalhistas, considerando a lei, a doutrina e a jurisprudência majoritária. 
A) Grupo Econômico: Responsabilidade principal da empregadora e subsidiária das demais empresas do 
grupo; Sucessão de Empregadores Típica (sem fraude): Responsabilidade exclusiva do empregador sucedido; 
Desmembramento de Municípios (emancipação): Responsabilidade do Município-mãe até a emancipação e 
a responsabilidade do novo Município pelo período posterior. 
B) Grupo Econômico: Responsabilidade solidária entre as empresas do grupo; Sucessão de Empregadores 
Típica (sem fraude): Responsabilidade exclusiva do empregador sucessor; Desmembramento de Municípios 
(emancipação): Responsabilidade exclusiva do novo Município. 
C) Grupo Econômico: Responsabilidade principal da empregadora e subsidiária das demais empresas do 
grupo; Sucessão de Empregadores Típica (sem fraude): Responsabilidade solidária entre empregador 
sucessor e sucedido; Desmembramento de Municípios (emancipação): Responsabilidade solidária dos 
Municípios. 
D) Grupo Econômico: Responsabilidade solidária entre as empresas do grupo; Sucessão de Empregadores 
Típica (sem fraude): Responsabilidade principal do empregador sucedido e subsidiária do empregador 
sucessor; Desmembramento de Municípios (emancipação): Responsabilidade exclusiva do Município-mãe. 
E) Grupo Econômico: Responsabilidade solidária entre as empresas do grupo; Sucessão de Empregadores 
Típica (sem fraude): Responsabilidade exclusiva do empregador sucessor; Desmembramento de Municípios 
(emancipação): Responsabilidade do Município-mãe até a emancipação e a responsabilidade do novo 
Município pelo período posterior. 
11. CESPE/TRT8 – Analista Judiciário – Área Judiciária OJAF - 2016 (adaptada) 
Assinale a opção correta de acordo com a legislação vigente e a jurisprudência do TST. 
( ) O conceito de grupo econômico, por pressupor a existência de duas ou mais empresas, é incompatível 
com a atividade e o meio rural. 
12. CESPE/TRT8 – Analista Judiciário – Área Judiciária OJAF - 2016 (adaptada) 
Assinale a opção correta de acordo com a legislação vigente e a jurisprudência do TST. 
( ) Quando uma ou mais empresas com personalidades jurídicas próprias estiverem sob a direção, o controle 
ou a administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade 
econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, subsidiariamente responsáveis a empresa principal 
e cada uma das subordinadas. 
13. CESPE/TRT8 – Analista Judiciário – Área Judiciária OJAF - 2016 (adaptada) 
Assinale a opção correta de acordo com a legislação vigente e a jurisprudência do TST. 
( ) Em qualquer caso de aquisição de empresa pertencente a grupo econômico, o sucessor sempre responde 
solidariamente por débitos trabalhistas de empresa não adquirida que pertença ao mesmo grupo de 
empresas. 
14. CESPE/TRT8 – Analista Judiciário – Área Judiciária OJAF - 2016 (adaptada) 
Assinale a opção correta de acordo com a legislação vigente e a jurisprudência do TST. 
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200
 
( ) Na análise da existência de grupo econômico entre empresas, não se aplica a teoria da desconsideração 
da personalidade jurídica. 
15. FCC/TRT5 – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2013 
Após trabalhar como empregada para a empresa Gama Marketing por dois anos, Minerva foi dispensada 
sem justa causa e não recebeu verbas rescisórias. Em reclamação trabalhista Minerva acionou duas 
empresas, a sua empregadora Gama Marketing e a empresa controladora do grupo econômico Gama 
Participações, sendo que essa última, 
(A) não responderá por não ter sido empregadora da reclamante. 
(B) responderá de forma subsidiária se houver previsão contratual nesse sentido. 
(C) responderá subsidiariamente somente se for decretada falência da empresaempregadora. 
(D) será responsável solidariamente por força de disposição legal. 
(E) responderá solidariamente ou subsidiariamente apenas por metade das verbas rescisórias. 
16. FCC/TRT1 – Analista Judiciário – Área Administrativa - 2013 
Em relação ao contrato individual de trabalho, de acordo com a CLT: 
(A) A mudança na propriedade da empresa não afetará os contratos de trabalho dos respectivos 
empregados. 
(B) A alteração na estrutura jurídica da empresa afetará os contratos de trabalho dos respectivos 
empregados. 
(C) A alteração na estrutura jurídica da empresa afetará os direitos adquiridos por seus empregados. 
(D) A responsabilidade das empresas integrantes de grupo econômico em relação aos direitos dos 
empregados é subsidiária. 
(E) Poderá ser solidária ou subsidiária a responsabilidade das empresas integrantes de grupo econômico não 
formalizado nos termos da lei, pelos direitos dos empregados. 
17. FCC/TRT12 – Analista Judiciário – Oficial de Justiça Avaliador Federal - 2013 
Afrodite foi empregada da empresa "Alfa Seguradora" por dois anos, sendo dispensada sem receber 
nenhuma verba rescisória. Ingressou com uma reclamação trabalhista acionando a sua empregadora e a 
empresa "Alfa Banco de Investimentos", que é empresa controladora do grupo econômico. Nessa situação: 
(A) não há responsabilidade da empresa controladora porque não foi empregadora de Afrodite. 
(B) haverá responsabilidade subsidiária da controladora pelos débitos trabalhistas das empresas do grupo 
econômico. 
(C) a Consolidação das Leis do Trabalho não possui regra própria para regular a situação, portanto, não 
haverá responsabilidade de empresa distinta. 
(D) a responsabilidade da empresa do grupo econômico é solidária, conforme previsão expressa da 
Consolidação das Leis do Trabalho. 
(E) somente haveria responsabilidade solidária ou subsidiária por parte da empresa controladora do grupo 
em caso de decretação de falência da empresa controlada. 
18. FCC/TRT18 – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2013 
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200
 
Diana trabalhou por dois anos para a empresa Delta Administradora de Créditos, controlada e administrada 
pelo Banco Delta, formando grupo econômico. Houve a dispensa sem justa causa e a empregada não recebeu 
as verbas rescisórias devidas. 
Nessa situação, quanto à dívida trabalhista é correto afirmar que 
(A) a CLT não prevê nenhum tipo de responsabilidade de empresas que pertençam ao mesmo grupo 
econômico por débitos trabalhistas, ficando a critério do juiz a aplicação de normas do direito comum. 
(B) a empresa Delta Administradora de Crédito será a única responsável pelo pagamento por ser a real 
empregadora de Diana. 
(C) o Banco Delta somente responderá pelo débito de forma subsidiária, caso ocorra a falência da empresa 
Delta Administradora de Créditos. 
(D) o Banco Delta responderá solidariamente em razão da formação do grupo econômico por expressa 
determinação da CLT. 
(E) a responsabilidade do Banco Delta será subsidiária por determinação prevista na CLT, após esgotado o 
patrimônio da empresa Delta Administradora de Créditos. 
19. FCC/TRT18 – Analista Judiciário – Área Administrativa - 2013 
O empregado que não recebe os salários da empresa empregadora poderá pleitear o pagamento por parte 
de outra empresa que pertença ao mesmo grupo econômico de sua empregadora, embora não tenha 
prestado serviços a essa empresa? 
(A) Não, porque o empregado não prestou serviços para a outra empresa do grupo econômico. 
(B) Sim, desde que essa responsabilidade esteja expressamente prevista no contrato de trabalho. 
(C) Não, visto que são empresas com personalidade jurídica própria, não havendo previsão legal para tal 
responsabilidade. 
(D) Sim, respondendo a empresa do grupo de forma solidária, por força de dispositivo legal trabalhista. 
(E) Sim, havendo apenas a responsabilidade subsidiária da empresa do grupo que não foi empregadora. 
20. FCC/TRT6 – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2012 
Por razões de interesse econômico, os proprietários da empresa Tetra Serviços Ltda. transferiram o negócio 
para terceiros. 
Houve alteração da razão social, mas não ocorreu alteração de endereço, do ramo de atividades, nem de 
equipamentos. 
Manteve-se o mesmo quadro de empregados. Tal situação caracterizou a sucessão de empregadores. Neste 
caso, quanto aos contratos de trabalho dos empregados da empresa sucedida, 
(A) os contratos de trabalho se manterão inalterados e seguirão seu curso normal. 
(B) a transferência de obrigações depende das condições em que a sucessão foi pactuada. 
(C) as obrigações anteriores recairão sobre a empresa sucedida, e as posteriores sobre a sucessora. 
(D) todas as cláusulas e condições estabelecidas no contrato de trabalho deverão ser repactuadas entre os 
empregados e o novo empregador. 
(E) serão automaticamente extintos, fazendo surgir novas relações contratuais. 
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200
 
21. FCC/TRT11 – Analista Judiciário – Área Execução de Mandados - 2012 
A empresa Gama foi sucedida pela empresa Delta, ocupando o mesmo local, utilizando as mesmas 
instalações e fundo de comércio, assim como mantendo as mesmas atividades e empregados. Em relação 
aos contratos de trabalho dos empregados da empresa sucedida é correto afirmar que 
(A) serão automaticamente extintos, fazendo surgir novas relações contratuais. 
(B) as obrigações anteriores recairão sobre a empresa sucedida, e as posteriores sobre a sucessora. 
(C) as cláusulas e condições estabelecidas no contrato de trabalho serão obrigatoriamente repactuadas entre 
os empregados e o novo empregador individual. 
(D) a transferência de obrigações trabalhistas dependerá das condições em que a sucessão foi pactuada. 
(E) os contratos se manterão inalterados e seguirão seu curso normal. 
22. FCC/TST – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2012 
Durante três anos Thor foi empregado da empresa Ajax Manutenção Industrial, que faz parte do grupo 
econômico Ajax, constituído por quatro empresas. Em razão de problemas financeiros, Thor foi dispensado 
sem justa causa. Não houve pagamento de verbas rescisórias. Nesta situação, caberia algum tipo de 
responsabilidade para as demais empresas do grupo Ajax? 
(A) Depende da existência de contrato firmado entre as empresas do grupo prevendo a responsabilidade 
solidária, visto que Thor não prestou serviços para todas as empresas do grupo. 
(B) Sim, sendo qualquer uma das empresas do grupo responsável subsidiária pelas dívidas trabalhistas da 
outra empresa. 
(C) Não, porque cada empresa do grupo possui personalidade jurídica própria e responde apenas por dívidas 
com seus próprios empregados. 
(D) Sim, porque havendo a constituição de grupo econômico serão, para efeitos da relação de emprego, 
solidariamente responsáveis as empresas do grupo. 
(E) Não, porque não há previsão legal para responsabilidade patrimonial de empresas que pertençam ao 
mesmo grupo econômico, sendo que entre os sócios haverá responsabilidade subsidiária. 
23. FCC/TRT11 – Analista Judiciário – Área Administrativa - 2012 
No grupo econômico entre empresas, apenas a empresa principal, que empregou o trabalhador, responderá 
por seus direitos trabalhistas, não havendo qualquer responsabilidade das demais empresas subordinadas. 
24. FCC/TRT19 – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2008 
Na sucessão de empresas, a estipulação contratual de cláusula de não -responsabilização 
(A) exclui a responsabilidade trabalhista do sucedido uma vez que o sucessor assume na integralidade os 
débitos cíveis, tributários e trabalhistas. 
(B) não possui qualquer valor para o Direito do Trabalho, respondendo a empresa sucedida solidariamente. 
(C) limita a responsabilidade trabalhista do sucedido até o valor da integralização de suas cotas sociais. 
(D) não possui qualquer valor para o Direito do Trabalho, respondendo a empresa sucedida 
subsidiariamente. 
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(E) limita a responsabilidade trabalhista do sucedido até seis meses após a efetivaçãoda sucessão das 
empresas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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GABARITO 
 
1. E 
2. A 
3. C 
4. A 
5. B 
6. A 
7. C 
8. C 
9. A 
10. E 
11. E 
12. E 
13. E 
14. E 
15. D 
16. A 
17. D 
18. D 
19. D 
20. A 
21. E 
22. D 
23. E 
24. D 
 
 
 
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200

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