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Asma - Cuidado do adulto - Aula 2

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03/03/2023 AULA - 2
Assistência de Enfermagem
ao Paciente com alterações
respiratórias:
Asma
Órgãos que constituem o sistema
respiratório:
Sinais e sintomas:
● Tosse, dispneia, coriza
Sintomas não comuns: Baqueteamento
digital; cianose periférica.
Exames:
● Saturação de hemoglobina;
● Gasometria.
Saturação no adulto: (>95 no pulso)
Definição:
● Doença inflamatória crônica;
● Caracterizada por
hiperresponsividade e
hipersensibilidade das vias
aéreas inferiores e por limitação
variável ao fluxo aéreo;
● Reversível espontaneamente ou
com tratamento;
● Manifestando-se clinicamente
por episódios de sibilância,
dispneia e tosse.
Fatores de risco:
Intrínsecos (genética) X Ambientais:
● Genética, obesidade, poeira,
ácaros, barata, morfo,
tabagismo, vírus: influenza,
mudança climática.
Fisiopatologia da asma:
Antígeno entra nos brônquios e
desencadeia a cascata da asma.
● Envolve inflamação das vias
aéreas, obstrução intermitente
do fluxo de ar e
hiperresponsividade brônquica.
● A espirometria com resposta
pós-broncodilatador deve ser
obtida como teste primário para
estabelecer o diagnóstico de
asma.
Diagnóstico:
● Mais de um dos sintomas:
Sibilância, dispneia, desconforto
torácico e tosse.
Sibilância difusa, audível na ausculta
torácica: Eosinofilia não explicada.
Diagnóstico clínico:
A anamnese, especialmente na
infância, deve conter as seguintes
perguntas:
● Tem ou teve episódios
recorrentes de falta de ar
(dispneia)?
● Tem ou teve crises ou episódios
recorrentes de
● chiado no peito (sibilância)?
● Esses episódios foram aliviados
com broncodilatador oral ou
inalatório?
● Houve melhora da
taquidispneia, da frequência
respiratória e da sibilância no
curto intervalo de uma a uma
hora e meia após a realização
de algumas (geralmente três ou
quatro) inalação de
broncodilatador?
● Tem tosse persistente,
particularmente à noite ou ao
acordar?
● Acorda à noite devido a acessos
de tosse ou com falta de ar?
● Tem tosse, sibilância ou aperto
no peito após exposição a mofo,
poeira domiciliar, animais,
fumaça de cigarro, perfumes ou
após resfriados, riso e/ou
choro?
03/03/2023 AULA - 2
Exame físico:
O que avaliar:
● Inspeção (coloração, frequência
cardíaca);
● Ausculta (ruído adventício);
● Percussão (Timpânico: Tambor);
● Palpação (Escutar 33 no
paciente)
Achado comum: sibilância à ausculta
pulmonar;
Quando ausente, deve provocar na
consulta fazendo com que o paciente
faça algum exercício de manobras
profundas.
Diagnóstico: Exame
complementares.
Espirometria: a prova de função
pulmonar deve ser realizada para:
1. Estabelecer/confirmar o
diagnóstico;
2. documentar a gravidade da
obstrução ao fluxo aéreo;
3. monitorar o curso da doença e
as modificações decorrentes do
tratamento.
Broncoprovocação: (colocar
substância para o paciente respirar)
1. Pico do fluxo expiratório (PFE) ou
peak flow (>20% indicativo de
asma)
2. Medidas do estado alérgico
Classificação:
1. Controle das limitações clínicas
atuais;
2. Redução de riscos futuros.
Como avaliar?
Fatores que influenciam o
controle da asma:
1. Adesão ao tratamento;
2. Tabagismo;
3. Exposição ambiental e
ocupacional;
4. Outras drogas (AAS e AINES)
5. Comorbidades.
Tratamento:
Corticóide: Primeira linha de
tratamento para asma.
● Tratamento farmacológico;
● Ação educativa;
● Cuidados ambientais.
Os objetivos do tratamento da asma
são:
● Controlar os sintomas;
● Prevenir limitação crônica ao
fluxo aéreo;
● Permitir atividades normais
(trabalho, escola e lazer);
● Manter a melhor função
pulmonar possível;
● Evitar crises, idas a serviços de
emergências e hospitalizações;
● Reduzir a necessidade do uso
de broncodilatador para alívio;
● Minimizar efeitos adversos dos
medicamentos;
● Melhorar a qualidade de vida;
● Reduzir o risco de morte.
03/03/2023 AULA - 2
Tratamento
Farmacológico:
B2- Agonistas:
São potentes broncodilatadores e
podem ser administrados pelas vias
inalatória, oral ou intravenosa;
● Os efeitos indesejáveis mais
frequentes: (tremor de
extremidades e taquicardia)
resultam, na maior parte das
vezes, da absorção da fração
oral da dose inalada;
● Em geral, os β2-agonistas não
trazem risco, apenas
desconforto; para evitá-los,
deve-se recomendar que o
paciente faça higiene oral após
cada inalação;
B2- Agonistas de curta
duração (SABA):
Também chamados de
broncodilatadores de resgate:
salbutamol (Arerolin), fenoterol
(Berotec) e terbutalina.
● Em média, seu efeito
broncodilatador, pela via
inalatória, tem início em poucos
minutos e dura de 4-6 h.
● Alívio imediato de sintomas
agudos e constituem a primeira
opção broncodilatadora nas
exacerbações!*
B2- Agonistas de longa
duração (LABA):
● O grupo dos LABA é composto
por formoterol e salmeterol.
● O efeito broncodilatador de
ambos dura aproximadamente
12 h, mas o início de ação do
formoterol é mais rápido que o
do salmeterol.
● A associação
LABA-corticosteroide sistêmico:
indicada para aqueles pacientes
cronicamente sintomáticos, ou
seja, sem o necessário controle
clínico da enfermidade com o
uso isolado de corticosteroide
inalatório.
A monoteratpia com LABA é
formalmente contraindicada e, assim,
eles nunca devem ser prescritos
isoladamente, mas sempre e
obrigatoriamente associados à
corticoterapia inalatória.
Corticoides:
● Os corticosteroides constituem
os medicamentos
anti-inflamatórios mais potentes
e efetivos atualmente
disponíveis para asma!
● São efetivos no alívio dos
sintomas e na melhora da
função das vias respiratórias.
● Inicialmente, utiliza-se uma
forma inalada, podendo
progredir para VO em casos
mais graves.
Tratamento
farmacológico:
Manutenção
Manutenção e Resgate:
Manutenção:
1. Corticoide inalatório
2. β2-agonista de curta duração
p/ alívio (salbutamol spray)
3. Corticoide inalatório
(beclometasona, budesonida) +
β2-agonista de longa duração
(salmeterol e formoterol).
4. Corticoide inalatório
(beclometasona, budesonida) +
β2-agonista de longa duração
(salmeterol e formoterol). +
corticoide VO.
03/03/2023 AULA - 2
Tratamento
farmacológico: Resgate
Broncodilatador de ação rápida
(SABA):
➢ O uso de β2-agonista de curta
duração + CI - é eficaz no alívio
imediato dos sintomas e na
prevenção em curto prazo dos
sintomas induzidos por
exercício.
➢ A frequência de uso de SABA é
um dos parâmetros que definem
qual tratamento de manutenção
é o mais apropriado, e a
redução do seu uso é uma das
metas do tratamento da asma.
➢ O uso excessivo de SABA está
associado a um maior risco de
exacerbações e morte por asma.
Exacerbações:
Reações adversas, sinais
e sintomas e cuidados de
Enfermagem:

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