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PEVENÇÃO DE INFECÇÃO 
RELACIONADA A LPP
Enfermeira infectologista: Rebeca Rocha
Publicação “Errar é Humano: Construindo 
um Sistema de Saúde mais Seguro”
Esta publicação pelo Institute of Medicine (IOM) em 1999 é
considerada um marco histórico na área da Segurança do
Paciente, estima-se que entre 44.000 e 98.000 mortes
ocorrem anualmente nos EUA decorrentes de eventos
adversos na assistência com um custo anual de U$ 17 a 29
BILHÕES.
Dezembro 2004→ O IHI lançou a “Campanha 100.000
Vidas”, convidando os hospitais dos EUA a tentar evitar
que ocorressem 100.000 mortes desnecessárias durante um
período de 18 meses através de melhorias em suas
instalações.
Impacto: estima-se que 122.000 vidas tenham
sido salvas durante os 18 meses da campanha.
Dezembro de 2006, o IHI refletiu sobre os resultados da
“Campanha 100.000 Vidas”, sendo assim, uma nova
meta que não estava mais centrada apenas em evitar
mortes desnecessárias foi lançada na “Campanha 5
Milhões de Vidas”.
O objetivo da “Campanha 5 Milhões de Vidas” é reduzir
danos relacionados à assistência em saúde, que se definem
por: lesões não intencionais decorrentes de, ou agravadas
pela assistência em saúde (incluindo a ausência de um
tratamento indicado a uma determinada doença), que
geram necessidade de mais acompanhamento, tratamento
ou aumento no tempo de internação, ou que resultam em
morte.
INTERVENÇÃO DETALHES
1. Estabelecer Equipes de Reposta Rápida Realizar intervenções rápidas em pacientes com sinais de deterioração clínica.
2. Fornecer tratamento baseado em evidências para Infarto Agudo do 
Miocárdio
Prevenir mortes por IAM.
3. Prevenir Reação Adversa a Medicamentos Criar sistema de reconciliação medicamentosa.
4. Prevenir Infecções por Cateter Venoso Central Realizar prevenção com medidas simples e eficazes.
5. Prevenir Infecções de Sítio Cirúrgico Realizar antibioticoprofilaxia adequada e no tempo correto.
6. Prevenir Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica Realizar prevenção com medidas simples e eficazes.
7. Prevenir Danos por Medicações de Alto Risco Com foco em anticoagulantes, sedação, opióides e insulinoterapia.
8. Redução de Complicações Cirúrgicas Implementar as medidas recomendadas pelo SCIP (Surgical Care Improvement
Project).
9. Prevenção de Úlcera de Pressão Realizar prevenção baseada em guidelines.
10. Redução das Infecções por Staphylococcus aureus resistente a 
meticilina (MRSA)
Implementar práticas de prevenção cientificamente comprovadas.
11. Fornecer tratamento baseado em evidências para Insuficiência 
Cardíaca Congestiva
Evitar novas descompensações e reinternações.
12. Envolver a Liderança do Hospital Envolver a direção e as lideranças do hospital no processo de melhoria de
segurança do paciente.
Obs: Os itens de 1 a 6 pertencem originalmente à “Campanha 100.000 Vidas”
Tabela 1: Intervenções propostas pelo IHI
QUAL FOI O REPERCUSSÃO NOS EUA?
Outubro de 2008, o “ Medicare”, maior plano de 
saúde público dos EUA , passou a não pagar mais aos 
hospitais aquilo que não fosse comprovadamente um 
gasto decorrente de complicações que pudessem 
ter sido evitadas.
Objetos deixados dentro do paciente durante cirurgias
Embolias gasosas
Transfusão de sangue não compatível
Infecção urinária associada a sondagem vesical
Infecção associada ao cateter venoso
Mediastinite pós revascularização do miocárdio
Queda de cama
Instituído pela Portaria Nº 1.377/2013
No Brasil
Resolução RDC Nº 36, de 25 de Julho/2013
Institui a obrigatoriedade da Implantação do NSP e
ações para a segurança do paciente em serviços de
saúde e dá outras providências.
Em sua seção II – onde dispõe sobre o Plano de
Segurança do Paciente em Serviços de Saúde
Artigo 8º , inciso XII
PORTARIA Nº 529, DE 1º DE ABRIL DE 2013 
(DOU de 02/04/2013) 
Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente 
(PNSP). 
NOTA TÉCNICA GVIMS/GGTES No 03/2017 
Práticas seguras para prevenção de Lesão por Pressão
em serviços de saúde
No Brasil
EPIDEMIOLOGIA DAS LP
Segundo dados da National Pressure Ulcer Advisory
Panel (NPUAP), 
EUA
•Prevalência 
15%
•Incidência 
7%
REINO 
UNIDO
•Casos novos 
admitidos 
nos hospitais 
de LP 4 a 
10%
BRASIL
•Em um 
hospital 
universitário 
39,81%
EPIDEMIOLOGIA DAS LP
BRASIL
•De acordo com o Relatório nacional de
incidentes relacionados à assistência à
saúde, notificados ao SNVS no período de
janeiro de 2014 a julho de 2017, 23.722
(17,6%) corresponderam às notificações de
LPP, sendo, o terceiro tipo de evento mais
notificado pelos NSP dos serviços de
saúde do país.
•Quanto aos óbitos notificados ao SNVS 34
pacientes foram a óbito devido à lesão por
pressão neste mesmo período.
Apesar da maioria das úlceras por pressão ser evitável,
estima-se que aproximadamente 600 mil pacientes em
hospitais dos EUA evoluam a óbito a cada ano em
decorrência de complicações secundárias à LP. O custo total
estimado do tratamento de UPP nos EUA é de 11 bilhões
de dólares por ano.
Úlceras por pressão causam dano considerável aos
pacientes, dificultando o processo de recuperação
funcional, causando dor e levando ao desenvolvimento de
infecções graves, também têm sido associadas a internações
prolongadas, sepse e mortalidade.
EPIDEMIOLOGIA DAS LP
Anvisa, 2013
A LPP quando classificada como iatrogenia
causada por ação ou omissão da equipe de
enfermagem é considerada pela legislação
Penal, como lesão corporal leve.
Quando uma LPP se desenvolve
o custo do cuidado aumenta em
50%
IMPACTO DA LPP
A principal complicação
da LPP é a infecção que
inicialmente é local. Outra
complicação é a infecção óssea
(osteomielite).
LESÃO POR PRESSÃO
A integridade da pele prejudicada é determinada por
alterações da epiderme ou da derme, que estão presentes,
devido aos fatores externos que incluem: hipertermia ou
hipotermia, substâncias químicas, idade extrema,
medicações, estado metabólico alterado, estado nutricional
alterado, obesidade, emagrecimento, circulação alterada e
vários processos que acabam que destruindo as camadas
da pele do individuo, tornando-se assim essencial a
elaboração de um plano de cuidado, podendo assim surgir
as lesões por pressão.
LESSÃO POR PRESSÃO
As lesões por pressão (LPP) se originam pela força que age
sobre um tecido mole e comprimido entre a proeminência
óssea, e uma superfície dura causando lesões na pele e
prejudicando a integridade do tecido músculo-esquelético,
pode ser dada pela não movimentação, pelas alterações
fisiológicas do próprio organismo e qualidade de
assistência ineficaz.
DEFINIÇÃO
Segundo o NPUAP a lesão por pressão é,
um dano localizado na pele e/ou nos tecidos moles
subjacentes, geralmente sobre uma proeminência
óssea ou relacionada ao uso de dispositivo médico
ou a outro artefato. A lesão pode se apresentar em
pele íntegra ou como úlcera aberta e pode ser
dolorosa. A lesão ocorre como resultado da pressão
intensa e/ou prolongada em combinação com o ci-
salhamento. A tolerância do tecido mole à pressão e
ao cisalhamento pode também ser afetada pelo
microclima, nutrição, perfusão, comorbidades e pela
sua condição.
Ferramenta 
Abrangência
As intervenções devem ser adotadas por TODOS os
profissionais de saúde envolvidos no cuidado de pacientes
A maioria dos casos de UPP
pode ser evitada por meio da
identificação dos pacientes
em risco e da implantação de
estratégias de prevenção
confiáveis para todos os
pacientes identificados como
de risco.
Mudança na Terminologia
*Úlcera por 
pressão
* Lesão por 
pressão
* Escara de 
decúbito
* Escaras
*Úlceras de 
decúbito
*Ulcera de 
acamados
No dia 13 de abril de 2016, o National Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP)
anunciou a mudança da terminologia úlcera por pressão para lesão por pressão e
atualizou a nomenclatura dos estágios do sistema de classificação.
Estágios da LPP
Estágio 1- Pele íntegra com área
localizada de eritema que não
embranquece e que pode parecer
diferente em pele de cor escura.
Presença de eritema que
embranquece ou mudanças na
sensibilidade, temperaturaou
consistência (endurecimento)
podem preceder as mudanças
visuais.
Estágio 2- Ocorre perda da pele
em sua espessura parcial com
exposição da derme; o leito da
ferida é viável, de coloração rosa
ou vermelha, úmido e também
pode se apresentar como uma
bolha intacta.
O tecido adiposo e tecidos
profundos não são visíveis.
Estágios da LPP
Estágio 3- Perda da pele em sua
espessura total na qual a gordura é
visível e, frequentemente, tecido de
granulação e epíbole (lesão com
bordas enroladas) estão presentes.
Esfacelo e /ou escara pode estar
visível. Podem ocorrer
descolamento e túneis.
Estágio 4- Perda da pele em sua
espessura total e perda tissular
com exposição ou palpação
direta da fáscia, músculo,
tendão, ligamento, cartilagem ou
osso. Esfacelo e /ou escara pode
estar visível. Epíbole (lesão com
bordas enroladas), descolamento
e/ou túneis ocorrem
frequentemente.
Estágios da LPP
Lesão por pressão não
classificável:
Perda da pele em sua espessura
total e perda tissular na qual a
extensão do dano não pode ser
confirmada porque está encoberta
pelo esfacelo ou escara. Ao ser
removido (esfacelo ou escara),
Lesão por Pressão em Estágio 3 ou
Estágio 4 ficará aparente.
Lesão por pressão Tissular
Profunda- Pele intacta ou não,
com área localizada e persistente
de descoloração vermelha
escura, marrom ou púrpura que
não embranquece ou separação
epidérmica que mostra lesão
com leito escurecido ou bolha
com exsudato sanguinolento.
Essa lesão resulta de pressão
intensa e/ou prolongada e de
cisalhamento na interface osso-
músculo.
Estágios da LPP
. Lesão por pressão relacionada a dispositivo
médico: Resulta do uso de dispositivos criados e
aplicados para fins diagnósticos e terapêuticos.
Geralmente apresenta o padrão ou forma do
dispositivo.
Como Prevenir a LPP?
Identificar os 
fatores que 
expõem ao risco
Promover a 
prevenção
Identificar 
pacientes em 
risco
Avaliação do risco x 
Escala de Braden
Todo paciente deverá ser avaliado na admissão. E as
fragilidades, vulnerabilidades e fatores de risco para o
desenvolvimento de alterações de pele. Devem ser
utilizadas escalas preditivas, com elevado grau de
confiabilidade e especificidade.
Sem risco de LP 
19 a 23 pontos
Risco LEVE de 
LP 15 a 18 pontos
Risco 
MODERADO de 
LP 13 a 14 pontos
Risco ELEVADO 
de LP 10 a 12 
pontos
Risco MUITO 
ELEVADO de LP 
≤ 9 pontos
Desenvolvida por Barbara Braden e Nancy Bergstrom em 19887.
< 9 = Risco 
MUITO ALTO
10 a 12 pontos = Risco 
ELEVADO
13 a 14 pontos= Risco 
MODERADO
15 a 18 pontos = Risco 
LEVE
ESCORE DE 
BRADEN
Ministério da Saúde 2013
ESCALA DE BRADEN
E
S
C
A
L
A
 D
E
 B
R
A
D
E
N
ESCALA BRADEN PARA MEDIR O RISCO DE LESÃO POR PRESSÃO
PONTOS 1 2 3 4 TOTAL
PERCEPÇÃO 
SENSORIAL
Completamente 
Limitado
Muito Limitado Levemente 
Limitado
Nenhuma 
Limitação
EXPOSIÇÃO A 
UMIDADE
Excessivamente 
úmida
Muito úmido
Ocasionalmente 
úmida
Raramente 
úmida
ATIVIDADE
Completamente 
imóvel
Confinado a cadeira
Caminha 
ocasionalmente
Caminha 
frequentemente
MOBILIDADE
Completamente 
imóvel Muito Limitado
Levemente 
Limitado
Nenhuma 
Limitação
NUTRIÇÃO Deficiente Inadequada Adequada Excelente
FRICÇÃO E 
CISALHAMENTO
Problema requer 
máximo cuidado
Problema Potencial 
requer mínimo 
cuidado
Não existe 
problema 
aparente
PLANO PONTUAÇÃO TOTAL
Níveis de Risco
A
Risco Muito 
Elevado
≤ 9
B Risco Elevado 10 a 12
C Risco Moderado 13 e 14
D Risco Leve 15 a 18
E Sem Risco 19 a 23
desenvolvida por Barbara Braden e Nancy Bergstrom
em 19887.
Avaliação do risco
Inspeção diária da pele
Deve-se ter especial atenção às áreas corporais de maior
risco para LP, como as regiões anatômicas sacral, calcâneo,
ísquio, trocanter, occipital, escapular, maleolar e regiões
corporais submetidas à pressão por dispositivos como a
presença de cateteres, tubos e drenos .
Avaliação do risco
Procedimento Operacional das medidas preventivas para
higiene, hidratação e manejo da umidade da pele.
H
ig
ie
n
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aç
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 e
 
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ra
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o
 d
a 
p
el
e
Limpeza da pele: agua morna e sabão neutro
Hidratar pele: hidratante 1/ dia após banho , áreas 
ressecadas( movimentos suaves e circulares).
Massagem: não massagear áreas de prominência
óssea ou hiperemiada. Contra–indicado na
presença de inflamação aguda
Avaliação do risco
M
an
ej
o
 d
a 
u
m
id
ad
e
Uso de protetor barreira
Controle da umidade com uso de absorventes e 
fraldas, dispositivos urinários.
Oferecer aparador (aparadeira e papagaio)
Deve-se tomar cuidado para minimizar a exposição
cutânea à umidade decorrente de incontinência,
transpiração ou exsudato de feridas.
Ações de Prevenção: 
Cuidados com a pele
Higienização 
adequada
Hidratação 
da pele
Não Massagear
Evitar 
exposição 
à umidade
Avaliação do risco
O
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m
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aç
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n
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iç
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e 
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a 
h
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ra
ta
çã
o
Baixa aceitação alimentar(inferior a 60% das
necessidades nutricionais num período de cinco a
sete dias), discutir com a equipe a possibilidade de
sondagem.
Notificar todos os indivíduos em risco nutricional
ou em risco para úlcera por pressão ao nutricionista
a fim de instituir as medidas nutricionais
específicas.
Avaliar junto ao nutricionista e à equipe médica a
necessidade de oferecer suplementos nutricionais,
com alto teor proteico, a indivíduos em risco
nutricional.
Avaliação do risco
M
in
im
iz
ar
 p
re
ss
ão Mudar de decúbito a cada 2 horas redistribuindo a
pressão sobre a pele, e manter a circulação ou pela
utilização de superfícies de redistribuição de pressão.
Evitar posicionar o paciente diretamente sobre
sondas, drenos e sobre proeminências ósseas com
hiperemia não reativa.
O reposicionamento deve ser feito usando 30º na
posição de semi-Fowler e posições laterais.
Restringir o tempo que o indivíduo passa sentado na
cadeira sem alívio de pressão. O peso do corpo faz
com que as tuberosidades isquiáticas fiquem sujeitas
a um aumento de pressão.
Avaliação do risco
M
ed
id
as
 p
re
v
en
ti
v
as
 p
ar
a 
fr
ic
çã
o
 e
 c
is
al
h
am
en
to Evitar posição a cima de 30º, pois a pressão diretanos trocanteres quando em posição lateral,
limitando o tempo de cabeceira elevada, pois o
corpo do paciente tende a escorregar, ocasionando
fricção e cisalhamento.
Avaliar a necessidade do uso de materiais de
curativos para proteger proeminências ósseas.
A equipe de enfermagem deve usar forro móvel.
Deve-se verificar se nada foi esquecido sob o corpo
do paciente.
Como Avançar?
As ações do PNSP articulam-
se com os objetivos da
Aliança Mundial e
comtemplam demais políticas
de saúde para somar esforços
aos cuidados, propor
medidas para reduzir os
riscos e diminuir os eventos
adversos.
PRÁTICAS SEGURAS PARA 
PREVENÇÃO DE LESÃO POR PRESSÃO
1- Realizar avaliação de risco de todos os pacientes antes 
e durante a internação;
2-Realizar avaliação criteriosa da pele pelo menos uma
vez ao dia, especialmente nas áreas de proeminências
ósseas (joelhos, cotovelos e calcanhares) e pelo menos
duas vezes ao dia nas regiões submetidas à pressão por
dispositivos, como cateteres, tubos e drenos;
3- Uso de apoio (travesseiros, coxins ou espumas) na
altura da panturrilha, a fim de erguer os pés e proteger os
calcanhares;
PRÁTICAS SEGURAS PARA 
PREVENÇÃO DE LESÃO POR PRESSÃO
4-Manutenção da higiene corporal;
5-Hidratação diária da pele do paciente com hidratantes e 
umectantes;
6-Manutenção de nutrição (calórica, proteica e hídrica)
adequada para favorecer a cicatrização dos tecidos;
7-Uso de barreiras protetoras da umidade excessiva,
quando necessário, como, por exemplo: película
semipermeável, hidrocoloides, espuma de poliuretano,
sacos retais e/ou substâncias oleosas;
PRÁTICAS SEGURAS PARA 
PREVENÇÃO DE LESÃO POR PRESSÃO
8- Orientação do paciente e da família na prevenção e
tratamento das lesões por pressão.
9-Mudança de posição para reduzir a pressão loca, evitando
manter a mesma posição durante períodos prolongados.
Segundo a RDC n° 36/2013 da Anvisa, todos os eventos
adversos, incluindoa lesão por pressão, ocorridos nos
serviços de saúde do país devem ser notificados, pelo
Núcleo de Segurança do Paciente, ao Sistema Nacional de
Vigilância Sanitária (SNVS), por meio do sistema Notivisa.
10- Usar colchão especial ou de coxins, como colchão de
espuma do tipo caixa de ovo ou colchão d’água;
Prevenção das infecções 
das LPP
✓Siga as medidas de precauções de substâncias corporais
quando estiver lidando com UPP.
✓Use luvas limpas para cada paciente.
✓Quando estiver tratando múltiplas LPP em um mesmo
paciente, atenda a lesão mais contaminada por último.
✓Use instrumentos estéreis para desbridar LPP.
✓Após o desbridamento, monitorize a temperatura do
paciente e esteje alerta para sinais de bacteremia ou
septicemia, por exemplo: febre inexplicada, taquicardia,
hipotensão, deteriorização no status mental.
✓ O descarte desses curativos contaminados deve ser feito
de maneira consistente, com a regulamentação local.
✓ Uma aderência estrita às precauções universais e boa
lavagem das mãos entre os pacientes.
✓ Carros de curativos usados para vários pacientes, levados
para o quarto, ao lado da cama, não devem ser usados
para guardar suprimentos para curativo.
✓ Os pacientes, individualmente, deveriam ter os seus
próprios materiais de curativo, que são protegidos de
contaminação ambiental, danos causados pela água,
acúmulo de poeira ou contaminantes de contato.
Prevenção das infecções 
das LPP
✓ Pacotes de gazes grandes podem ser mais baratos do que
pacotinhos individuais, entretanto, medidas devem ser
tomadas para assegurar que eles permaneçam limpos.
✓ Os cuidadores devem lavar as mãos antes de entrar em
contato com os pacientes.
✓ A agência de proteção ambiental americana, recomenda
que no cuidado domiciliar os curativos sujos devem ser
colocados em sacos plásticos, seguramente fechados,
antes de serem adicionados a outros lixos da casa.
Prevenção das infecções 
das LPP
✓Avaliação da recorrência da UPP é um componente
contínuo do cuidado.
✓A cama deve ser limpa e seca.
Prevenção das infecções 
das LPP
PARA REFLETIR...
Existe um custo para a realização da prevenção da LPP, 
porém, menos dispendioso do que o tratamento, dos danos 
psíquicos e sociais gerado ao paciente e sua família. Isso 
tem sensibilizado os profissionais da saúde à aderirem as 
estratégias que favoreçam a prevenção destas lesões. 
LESÃO POR
PRESSÃO • OBRIGADA!!!

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