Buscar

Gasometria - aula 4

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Estudo de caso
Paciente J.S.F., sexo masculino, 65 anos, chega ao SPA, às 14hs,acompanhado da filha,
queixando-se de cansaço, tosse e “chiado” no peito. Na anamnese, o paciente refere tomar
sinvastatina e losartana e outros medicamentos controlados para ansiedade, a qual não recorda o
nome. A filha, aparentemente, de baixa escolaridade, refere que o paciente é tabagista e
etilista, de difícil adesão terapêutica para asma e hipertensão, tendo abandonado o tratamento há
alguns meses.
Exame Físico: paciente encontra-se com rebaixamento de nível de consciência, com dificuldade de
fala secundária a dispneia, sem alterações de movimento, hipocorado, cianose perioral, dispneia
intensa, pupilas isocóricas, presença de tiragens intercostais, subcostais e de fúrcula. FR: 40 irpm. À
ausculta pulmonar: presença de sibilos e roncos. SSVV: PA: 160x120, aferida no braço esquerdo,
SpO2: 83%, FC 120 bpm, ambos realizados com paciente deitado em posição de Fowler.
O paciente foi admitido na sala vermelha para monitorização e intubação orotraqueal, administração
de anti-hipertensivos e hidrocortisona EV 500mg. Foi solicitada à equipe de enfermagem uma
gasometria arterial após 3h para reavaliação. Foi realizada gasometria arterial, pelo técnico de
enfermagem, conforme técnica de coleta adequada, em artéria femoral direita, no entanto, não foi
possível realizar a heparinização da seringa nem o teste de Allen. 2° DIH: paciente encontra-se em
sala amarela, em melhora significativa, EGB, consciente, orientado, corado, pupilas isocóricas,
extubado, em ar ambiente (AA), eupneico (FR: 19 irpm) e SpO2 97%, normocardico (FC: 87 bpm);
normotenso (PA 120 x 90). Queixa-se de formigamento em MID, apresentando palidez em membro
referido, com tempo de enchimento capilar (TEC) & gt;3s. Foi estimulada a deambulação e
aquecimento do membro e comunicada a equipe multi. Segue em observação.
Perguntas:
1. O que é a gasometria?
R: É um exame feito através da coleta de sangue arterial, com objetivo de analisar os gases
presentes, suas distribuições o pH e o equilíbrio ácido-base no sangue.
2. O que é possível avaliar na gasometria?
R: Verificar a função pulmonar; Avaliar o pH e acidez do sangue; Funcionamento do
metabolismo; funcionamento dos pulmões.
3. Quem deveria realizar o procedimento dentro da equipe multidisciplinar?
R: Procedimento privativo dos Enfermeiros.
4. Neste caso, o local de coleta foi o mais indicado? Por quê? Quais os locais mais indicados
para punção?
R: Não, porque a artéria radial é a mais indicada por satisfazer todos os requisitos; Artéria
radial e artéria cubital.
5. O que poderia ser feito para avaliar a perfusão do paciente antes da coleta? Como?
R: : Teste de Allen modificado, Evidencia se a cor da mão do paciente volta em 5 a 15
segundos indica que artéria ulnar tem um bom fluxo de sangue, considera-se um fluxo
positivo. Porém, se a cor da mão não voltar em 15 segundos indica que a circulação ulnar é
insuficiente ou inexistente; nesse caso a artéria radial que irriga essa mão não deverá ser
puncionada.
6. Quais erros você observa no profissional que coletou a amostra?
R: Não realizou a heparinização da seringa; não foi feito o teste de Allen no paciente; e não
realizou a punção correta.
7. Quais os cuidados que o profissional deve ter antes e após a coleta?
R: Antes: Orientar o paciente sobre o procedimento que será realizado; Reunir os materiais;
higienizar as mãos e colocar luvas; Antissepsia; Palpar artérias.
Depois: Pressionar o local com algodão; fazer o curativo; monitorar os sinais vitais; observando se há
sintomas como: edema, descoloração, dores, dormência ou formigamentos.
8. Quais os cuidados com a heparinização da seringa?
R: Injetar heparina (conforme recomendado para a extremidade do cateter); Evitar infundir
volume não condizente com o lúmen do cateter, para não heparinizar, garantir a qualidade
na assistência; camplar os ramos arterial e venoso antes da retirada da seringa.
9. Quais os riscos e complicações do procedimento?
R: Hematomas; Hemorragias; infecções; trombose; Vasoespasmo.
10. Destaque 3 diagnósticos e intervenções de enfermagem que você considera mais
importantes para este caso.
R: Aplicar o teste de Allen antes da coleta de exames (Risco de lesão);
Oferecer apoio emocional realizando aconselhamento e explicações quanto ao
procedimento (Ansiedade) ;
Promover cuidados com o local da punção e proteger contra a infecção (integridade da pele
prejudicada).

Continue navegando