Estacio- Alunos 2

Prévia do material em texto

Exercício porExercício por
TemasTemas
 avalie sua aprendizagemavalie sua aprendizagem
Como interpretar uma história tão peculiar como a do Brasil, com consequências tão diversas. Entre os
autores que discutiram esses caminhos, destaca-se o estudo das relações sociais trocas entre as
diversas populações.  Este viés, visto de maneira a aproximar um ideal de certa afetividade e arranjo é
marcante em:
FORMAÇÃO SOCIOECONÔMICA E POL . DA SOC. BRASILEIRAFORMAÇÃO SOCIOECONÔMICA E POL . DA SOC. BRASILEIRA
 
TACIANA MENDES MARCELINOTACIANA MENDES MARCELINO 202103485707202103485707
FORMAÇÃO SOCIOECONFORMAÇÃO SOCIOECON  2023.4 EAD (G)2023.4 EAD (G) / EX EX
Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu EXERCÍCIOEXERCÍCIO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua
avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma.
Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
03467 - DIVERSIDADE ÉTNICA NA FORMAÇÃO DO BRASIL03467 - DIVERSIDADE ÉTNICA NA FORMAÇÃO DO BRASIL
 
1.1.
Mac Bloch
Von Martius
Capistrano de Abreu
Gilberto Freyre
Caio Prado Jr.
Data Resp.: 31/01/2024 10:56:46
Explicação:
O antropólogo Gilberto Freyre dialoga com perspectivas da História dos Annales para propor uma
investigação que passa por elementos culturais e sociais na interpretação dos documentos.  Bloch faz
parte de um movimento importante, que citamos acima, mas sem ser autor sobre Brasil, Capistrano e
Martius são do século XIX, e Caio Prado investiga sobre a histórica luta de classes no Brasil.
31/01/2024 10:57
Página 1 de 6
Seguiam-se vinte criados custosamente vestidos e montados em soberbos cavalos; depois destes,
marchava o Embaixador do Rei do Congo magnificamente ornado de seda azul para anunciar ao Senado
que a vinda do Rei estava destinada para o dia dezesseis. Em resposta obteve repetidas vivas do povo
que concorreu alegre e admirado de tanta grandeza.
Coroação do Rei do Congo em Santo Amaro, Bahia apud DEL PRIORE, M. Festas e utopias no Brasil
colonial. In: CATELLI JR., R. Um olhar sobre as festas populares brasileiras. São Paulo: Brasiliense, 1994
(adaptado).
Originária dos tempos coloniais, a festa da Coroação do Rei do Congo evidencia um processo de:
A constatação de que a relação entre a população europeia que se estabeleceu na colônia guardava
parte das antigas formas feudais de que eram oriundos.  Isso era ainda mais forte na política de terras
desenvolvida por Portugal durante a colonização brasileira. A explicação da relação entre os europeus, a
colônia e a terra é mais bem explicitada na afirmativa:
I - permitiu tanto o surgimento de uma ampla camada de pequenos proprietários, cuja produção se
voltava para o mercado interno, quanto a implementação de sólidas parcerias comerciais com o
restante da América liderado por espanhóis e holandeses.
II - Determinou tanto uma rigorosa hierarquia nobiliárquica nas terras coloniais, sob comando de
portugueses, distribuia serviços menores e cessão de terras para grupos estrangeiros europeus
interessados em se estabelecer.
III - Foram não só colonos mas também pleiteantes a terra, como as colônias francesas e holandesas
demonstram, então o comando portuguÊs teve que ser consolidado.
Estão corretas as afirmativas:
 
2.2.
Supressão simbólica.
Imposição religiosa.
Acomodação política.
Ressignificação cultural.
Exclusão social.
Data Resp.: 31/01/2024 10:56:52
Explicação:
A cultura é estabelecida em camadas e adaptadas as misturas locais e inversões, principalmente
manifestadas nas festas, que poderiam ter uma coroação de Carlos Magno, a coroação do Reio do
Congo, ou a presença do Espírito Santo, em formas parecidas e com estrutura local.
 
3.3.
I e III somente.
I somente.
II e III somente.
II somente.
I e II somente.
Data Resp.: 31/01/2024 10:56:58
31/01/2024 10:57
Página 2 de 6
Minas, quem são os minas? Esses povos são de origem da África ocidental e encontravam-se em grande
parte na Bahia, na ocasião da substituição daqueles vindos da África Centro-ocidental. Muito que
sabemos sobre esse grupo vem dos batismos realizados por seus senhores, onde eram classificados
como "minas" e tinham seus nomes marcados como de uma origem diferente.
Sobre a identidade Mina, analise as afirmativas abaixo:
I - É uma identidade em construção e fruto das mudanças que afetaram a escravização dos africanos nas
Américas, principalmente no Brasil. 
II - Muitos africanos tidos como "minas" emigraram da Bahia para o Rio de Janeiro, através da venda por
seus donos temerem revoltas, semelhantes com a ocorrida em 1835 e conhecida como "revolta dos
malês". 
III - Uma parte desses migrantes estão as mulheres minas que já vinham como a prática do comércio em
Salvador e reuniram dinheiro e acabaram por voltar para a África.
IV - Mina também pode ser considerado um termo talvez tenha sido usado de forma generalizada para a
população escrava no Rio de Janeiro e que se referia a todos os africanos ocidentais chegados da Bahia.
Estão corretas as afirmativas:
A organização dos movimentos negros do Brasil tiveram etapas diversas, mas ao olhar seu próprio
passado precisaram compreender a força histórica de sua tradição, a maneira como ela foi ressignificada
e ordenada.  Como cultura, saber que não existe retorno, retomada pura.  Existe reconhecimento de que
junto com a tradição ancestral vem o histórico de luta e resistência. 
Contribuindo no debate pensando na análise de manifestações culturais de origem africana, como a
capoeira ou o candomblé, devemos considerar que elas:
Explicação:
Portugueses, espanhois, holandeses, franceses e ingleses estiveram e fizeram parte da colonização
brasileira. Com apoio da coroa e a tentativa de garantir uma hieraquização em prol de portugueses,
mas as disputas mercantis da Europa se manifestavam aqui, com França Antártica e Brasil Holandes.
A ideia de mercado interno e intraméricas, ainda que existisse, não era relevante ou formal.
 
4.4.
I, II e IV somente
I, II e III somente
II, III e IV somente
I, II, III e IV
I, III e IV somente
Data Resp.: 31/01/2024 10:57:02
Explicação:
As afirmativas discutem bem o Mina e suas controvérsias identitárias, sendo somente o debate dos
retornados do item III não tendo relação com o debate, pois foi outro processo de resistência e
reorganização.
 
5.5.
Contribuem para o distanciamento cultural entre negros e brancos no Brasil atual.
O seu passado histórico.
31/01/2024 10:57
Página 3 de 6
A resistência indígena fez parte de um processo histórico e pouco visto na maneira de organizarmos a
própria sociedade. Um bom exemplo de adaptação de um espaço criado para colonizar, mas que assume
uma característica de resistência é:
No início da colonização, século XVI, os Tupis viviam na costa e na bacia do Paraná-Paraguai,
estabelecendo mais contato com os portugueses. Os Tupis representavam:
Derivam da interação entre valores africanos e a experiência histórica brasileira.
São estrutura de reafricanização.
Demonstram a maior complexidade cultural dos africanos em relação aos europeus.
Data Resp.: 31/01/2024 10:57:04
Explicação:
A ideia de uma interação, afinal cultura é um processo em construção que mistura heranças e
vivências criando práticas locais fundamentais e de identidade singular e que deve ser reconhecida
como tal.
 
6.6.
A construção e ressignificação dos aldeamentos.
A construção de fazendas de Açúcar.
A fuga para o Interior.
Confederação políticas dos índios.
A Guerra Total criada pelos Tupis.
Data Resp.: 31/01/2024 10:57:07
Explicação:
As etnias se reelaboraram, se rearticularam e construíram movimentos de acordo com as motivações
do momento. Importante ressaltar que a experiência do contato fez com que muitos indígenas
adotassem hábitos dos colonizadores, alterando seus modos de vida e dando novas interpretações ao
seu sistema cultura já existente. No entanto, tal situação não fez com que deixassemde ser
"índios" ou que se criasse uma ideia de "índio falso" e "índio legítimo", aproveitaram a organização dos
aldeamentos, seu status diferenciado e lutaram em momentos diversos no litoral brasileiro.
 
 
7.7.
Um grupo frágil que sumiu com a presença dos portugueses.
A etnia indígena predominante no litoral, tendo um sistema governamental instituído.
O início do domínio europeu nas américas.
Um grupo que se converte ao cristianismo e ajuda a colonização.
Uma tribo dócil que trocaram a terra por espelhos e anzóis.
Data Resp.: 31/01/2024 10:57:10
31/01/2024 10:57
Página 4 de 6
O processo de escravidão africana no Brasil fez com que recebêssemos cerca de 1/3 dos africanos
trazidos para as Américas. Entre os grupos que vieram são da Costa Ocidental, Centro-ocidental e Costa
Oriental. A identificação étnica dos africanos que vieram para o Brasil poderia responder sobre a
experiência da escravidão e como viveram a diáspora.
Esse movimento gerou o fato de que:
A presença dos Judeus no Brasil é pouco conhecida, mas acabou ainda na colônia ser bastante
importante. A constituição do Império estabelece que:
Explicação:
Os Tupis viveram um processo de forte expansão durante os séculos anteriores a chegada de
portugueses e se estabeleceram como o principal núcleo e liderança no litoral brasileiro.  Muito das
disputas com esse grupo foram a partir de negociações, conflitos e trocas estabelecidas ao longo do
litoral, sem docilidade, mas lidando com um centro de poder e étnico importante.
 
8.8.
As tradições como Yourubás vieram intactas e foram reavivadas no Brasil, gerando Tambor de
Mina, Candomblés e afins.
A organização de registros históricos não existe, sendo todas invenções do século XX na tentativa
de ofertar alguma identidade aos povos que tiveram seus passados completamente apagados e
suas culturas perdidas.
Muitos registros de nação, encontrados nas documentações, são apenas categorias criadas por
senhores ou comerciantes ou identidades adotadas pelos próprios africanos ao se reagruparem ou
ressocializarem sob a escravidão.
A culpabilização dos homens brancos em relação ao massacre histórico que destruiu a cultura
africana e destituiu seus filhos de pátria é o centro do debate histórico sobre a formação e herança
africana no Brasil.
Os africanos não trouxeram sua cultura, pois vieram poucos de cada região, sendo marcados
principalmente por suas características biológicas.
Data Resp.: 31/01/2024 10:57:12
Explicação:
A escravidão foi violenta. Nada veio intacto, mas isso não impede que a cultura não tenha sido trazida
e discutida, valorizada e ressignificada.  Não é foco da historiografia a culpa, mas o debate, o
entendimento da resistência e das relações de poder.  A sua tradição viva acabou mantida por forma
oral, do reagrupamento dos grupos, e muito do aproveitado é feito usando os registros do
colonizador.
 
9.9.
Os judeus que aqui viviam deveriam se esconder para fugir do tribunal do Santo Ofício.
As judias que vinham, somente mulheres, tinham que casar e seus filhos deveriam ser convertidos.
Os judeus tiveram que se converter e aqui foram chamados de Cristãos Novos.
A liberdade religiosa era garantida, ainda que a Religião do Estado fosse o Catolicismo.
Os judeus deveriam ser expulso do Brasil.
Data Resp.: 31/01/2024 10:57:15
Explicação:
31/01/2024 10:57
Página 5 de 6
Ao pensarmos na diversidade étnica do Brasil, os povos nativos precisam ser protagonistas também
desse relato, uma vez que não foram anulados nem física nem politicamente nos contatos com os
europeus. Este tipo de afirmativa busca ser duro no significado histórico da dominação e essa crítica e
visão carregamos ainda hoje.  Essa defesa aponta:
A Constituição do império já previa a liberdade religiosa no Brasil favoreceu a vinda de imigrantes
judeus, de origem inglesa, francesa e marroquina por exemplo, e com atuações no comércio e em
outras atividades e que fixaram residência em variadas cidades do Império. Assim, os judeus, apesar
de vistos com ressalvas, acabaram sendo uma presença importante na colônia, sem ser expulsos, ou
organizadamente perseguidos, ou obrigados a se converter como o foram em Portugal nos séculos XV
e XVI.
 
10.10.
Que a cultura dos indígenas precisa ser resgatada e recuperada como era antes do colonizador.
Que a cultura brasileira não é europeia, mas exclusivamente indígena.
Que os indígenas devem se manter puros e isolados longe dos colonizadores.
Que os indígenas recriaram suas identidades nos séculos seguintes a partir das diferentes formas
como viveram a colonização, sua busca é de sua história, sua voz e reconhecimento dos processos
históricos.
Que os indígenas devem ser incorporados a nossas sociedades e culturas.
Data Resp.: 31/01/2024 10:57:17
Explicação:
De toda forma eles não desapareceram e nem foram totalmente assimilados, como faz crer uma
história que nos foi contada que deixa apenas no passado esse grupo. Nos séculos seguintes,
principalmente após o Brasil independente, os indígenas permaneceram atuando em outras esferas
como forma de resistência e recriando suas identidades, cultura e história. E essa atuação fez com que
sobrevivessem, apesar dos esforços de políticas públicas desde os tempos da colônia, do Império e
mais fortemente na República de eliminar essa população.
    Não Respondida      Não Gravada     Gravada
Exercício por Temas inciado em 31/01/2024 10:56:25. 
31/01/2024 10:57
Página 6 de 6