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Curso de Enfermagem Disciplina: IENF 317 - Enfermagem em UTI Profª. Ms. Thalyta Martins ELETRÓLITO SINAIS E SINTOMAS EXAMES Hiponatremia - Fraqueza e contratura muscular - Náuseas, vômitos e cólicas abdominais Sódio sérico <135 mEq/L Hipernatremia - Agitação, inquietação, febre e nível de consciência diminuído - Convulsão Sódio sérico >145 mEq/L Hipocalemia - Tontura, hipotensão, arritmias, alterações eletrocardiográficas (ECG) e parada cardíaca - Náuseas, vômitos, anorexia, diarreia, peristalse diminuída, distensão abdominal e íleo paralítico - Fraqueza muscular, fadiga e cãibras nas pernas Potássio sérico <3,5 mEq/L Hipercalemia - Taquicardia, alterações do ECG e parada cardíaca - Náuseas, diarreia e cólicas abdominais - Fraqueza muscular Potássio sérico >5 mEq/L Hipocloremia Tetania e hipertonicidade muscular - Respiração deprimida e superficial Cloreto sérico <96 mEq/L Hipercloremia - Respiração rápida e profunda - Fraqueza - Capacidade cognitiva diminuída, levando possivelmente ao coma Cloreto sérico >108 mEq/L ELETRÓLITO SINAIS E SINTOMAS EXAMES Hipocalcemia - Ansiedade, irritabilidade - Hipotensão e arritmias devido ao influxo de cálcio diminuído Cálcio sérico <8,5 mg/dL Hipercalcemia - Sonolência, letargia, cefaleias, irritabilidade, confusão, depressão, apatia, formigamento e entorpecimento dos dedos da mão, cãibras musculares e convulsões - Fraqueza e flacidez muscular - Dor óssea e fraturas patológicas Cálcio sérico >10,5 mg/dL Hipomagnesemia - Hiperirritabilidade, tetania, cãibras - Arritmias, vasodilatação e hipotensão Magnésio sérico <1,8 mEq/L Hipermagnesemia - Depressão do sistema nervoso central, letargia e sonolência - Reflexos diminuídos, fraqueza muscular até paralisia flácida Magnésio sérico >2,5 mEq/L Hipofosfatemia - Fraqueza muscular, tremor e parestesias - Dor óssea, reflexos diminuídos e convulsões - Pulso fraco Fosfato sérico <2,5 mg/dL Hiperfosfatemia - Respiração rápida e profunda - Fraqueza - Capacidade cognitiva diminuída, levando possivelmente ao coma Pele e tecido subcutâneo: seca, menos elástica Pulso: rápido, fraco, filiforme Respiração: rápidas, superficiais PA: baixa Perda de peso Pele e tecido subcutâneo: edema, Pulso: rápido Respiração: dispneia, tosse, estertores úmidos PA: normal a alta Aumento de peso Balanço hídrico (BH) é o processo de observação e registro da quantidade de líquidos administrada e eliminada pelo paciente no período de 24 horas. Fornece dados necessários para a avaliação do equilíbrio hidroeletrolítico O fechamento do BH consiste no levantamento do volume adquirido ou eliminado pelo paciente, em um determinado intervalo de tempo Ao final é realizada a subtração dos volumes administrados e ingeridos pelos volumes eliminados. Deve ser realizada a soma dos volumes administrados e ingeridos pelo paciente, assim como dos volumes eliminados. O resultado dessa equação indicará se o paciente obteve um balanço hídrico positivo (ganho excessivo de líquidos) ou negativo (perda excessiva de líquidos) Indivíduos saudáveis mantêm a água corporal total num valor notavelmente constante. Esse estado de equilíbrio é obtido por uma igualdade entre o aporte total de líquido e o débito (débito urinário e perdas não renais insensíveis de água). As principais causas de depleção de volume podem ser devido a perdas renais ou extra-renais: ❖ Hemorragia ❖ Perdas cutâneas – sudorese, queimaduras, feridas; ❖ Respiração; ❖ Perdas gastrointestinais – vômitos, distúrbios diarreicos, fístulas gastrointestinais, drenagens por sondas. ❖ Terceiro Espaço (derrame pleural; ascite) Perdas Insensíveis É importante que a administração e eliminação de líquidos sejam efetivamente medidas e não apenas estimadas. Devem ser indicados em impresso próprio o tipo, a quantidade e a hora de todos os líquidos administrados e eliminados Alterações de peso a curto prazo, normalmente indicam alterações no estado hídrico. Cada quilograma de peso equivale a 1 litro de líquido. Pacientes que necessitam de terapia intensiva, frequentemente apresentam alterações de peso importantes (edema; perda de massa muscular). Considerar o mesmo peso do início ao fim da internação na UTI torna o acompanhamento do BH impreciso. As perdas de um balanço hídrico típico de 24 horas são: ❖ 1500 ml através da urina; ❖ 100 a 200ml pelas fezes (considerar frequência e consistência); ❖ 350 a 400ml/dia ml pela sudorese (aumenta em caso de perda da integridade da pele); ❖ 350 - 400ml pela respiração Fórmula para estimativa de perdas insensíveis: peso x 10 Para o controle do BH são necessários recipientes graduados para medir quantidades específicas, pois volumes estimados são considerados imprecisos. Ex: o enfermeiro pesa a roupa de cama molhada, os curativos, as fraldas, os forros e as almofadas, e subtrai o peso de um item similar seco. MORTON, P. G. et al. Cuidados críticos de enfermagem: uma abordagem holística. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. Slide 1: REGISTRO DO BALANÇO HÍDRICO NA TERAPIA INTENSIVA Slide 2: DISTÚRBIOS DO EQUILÍBRIO ELETROLÍTICO Slide 3: DISTÚRBIOS DO EQUILÍBRIO ELETROLÍTICO Slide 4: SINAIS DE HIPOVOLEMIA Slide 5: SINAIS DE HIPERVOLEMIA Slide 6: BALANÇO HÍDRICO Slide 7: BALANÇO HÍDRICO Slide 8: BALANÇO HÍDRICO Slide 9: BALANÇO HÍDRICO Slide 10: BALANÇO HÍDRICO Slide 11: BALANÇO HÍDRICO Slide 12: REFERÊNCIAS
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