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Carla Bertelli – 4° Período Cimetidina Famotidina Nizatidina Ranitidina Bloqueiam os receptores H2 de histamina, fazem um bloqueio reversível e competitivo, fazendo com que a histamina não se ligue ao seu receptor contribuindo para a supressão da secreção gástrica Doença do Refluxo Gastroesofágico, úlceras pépticas e síndromes dispépticas no geral. É importante para controle da secreção gástrica noturna. Melhor absorvida na presença de alimentos. Cefaleia, diarreia, constipação e fraqueza muscular. Cimetidina – contraindicado para gestantes e mães que amamentam Dexlansoprazol Esomeprazol Lansoprazol Omeprazol Pantoprazol Rabeprazol São inibidores enzimáticos. Inibem irreversivelmente a enzima H+/K+ ATPase (bomba de prótons). Reduz a liberação da H+, diminuindo a produção de ácido gástrico. Inibe a bomba de prótons até o fim da sua ‘’vida’’. É um Pró-Fármaco Favorece o processo de cicatrização de doenças ulcerosas. Pode ser utilizado na DRGE, complicações da esofagite e distúrbios hiper secretórios. É recomendado que seja administrado 30min antes de realizar uma refeição. Pode ocorrer náusea, cefaleia e dor abdominal. Seu uso prolongado pode aumentar a produção de gastrina (como forma de uma resposta compensatória), e isso pode gerar efeitos tróficos que podem resultar em hiperplasias em células cromafins e parietais. Bicarbonato de Sódio Carbonato de Cálcio Hidróxido de Alumínio Fármacos utilizados para alivio de sintomas. Constituem bases fracas que reagem com o ácido gástrico formando água Indicado para alivio rápido dos sintomas, mas não é um tratamento. O correto é utilizar de 1 a 3 horas após a A principio não há muitos efeitos colaterais, apenas é importante administrar os antiácidos antes ou após, Carla Bertelli – 4° Período Hidróxido de Magnésio + sal, para diminuir a acidez. Com a neutralização do ácido estomacal, os sintomas são aliviados temporariamente. Reduz a atividade da Pepsina alimentação para que sua absorção seja mais lenta e o efeito desejado mais duradouro. pelo menos 2 horas, de qualquer outro medicamento, para que ele não tenha propensão a quelar. Tem ação estimuladora, produzindo bicarbonato e muco protetor. Formam géis complexos com as células epiteliais criando uma barreira física que protege a úlcera da pepsina e do ácido gástrico. Como requer um pH ácido para sua ativação, o sucralfato não deve ser administrado com IBPs, antagonistas H2 ou antiácidos. Eficaz no tratamento de úlceras. Medicamento análogo à prostaglandina – faz a ativação dos receptores das prostaglandinas. A prostaglandina E2, produzida pela mucosa gástrica, inibe a secreção de ácido e estimula a secreção de muco e bicarbonato Seu uso é contraindicado na gravidez, pois pode estimular as contrações do útero e causar abortos. O bismuto é uma substância de várias ações. Ele se liga a uma glicoproteína do muco e forma uma barreira que reveste a mucosa, fazendo com que ocorra uma menor Carla Bertelli – 4° Período ação do ácido gástrico naquele lugar além de contribuir para uma menor ação da pepsina. O mecanismo de ação envolve o agonismo dos receptores 5-HT4, o antagonismo vagal e central dos receptores 5-HT3 e, possivelmente a sensibilização dos receptores muscarínicos dos músculos lisos, além do antagonismo dos receptores da DA. • Bloqueador dos receptores D2 • Remove a inibição dos neurônios da acetilcolina no sistema nervoso entérico • Aumenta o esvaziamento gástrico e a motilidade intestinal. A administração de metoclopramida provoca contrações coordenadas que aceleram o trânsito. Os seus efeitos limitam-se em grande parte ao trato digestivo superior, em que ele aumenta o tônus do esfincter esofágico inferior e estimula as contrações do antro gástrico e do intestino delgado. A metoclopramida não tem efeitos clinicamente significativos na motilidade do intestino grosso. Sintomas parkinsonianos, devido ao bloqueio dos receptores D2 do sistema nervoso central Antagonista dos receptores D2. Ao contrário dametoclopramida, ela antagoniza o receptor Embora não atravesse facilmente a barreira hematencefálica a ponto de causar efeitos adversos Carla Bertelli – 4° Período dopaminérgico D2, sem afetar significativamente os outros receptores . Bloqueador do receptor de dopamina e não atravessa facilmente a barreira hematoencefálica; extrapiramidais, a domperidona exerce efeitos nas estruturas do SNC que não possuem tal barreira, como os centros que controlam os vômitos, a temperatura e a secreção de prolactina. A domperidona não parece ter efeitos significativos na motilidade do trato GI baixo. Comum a ocorrência de boca seca e risco de arritmias ventriculares. É um agonista 5-HT4 que estimula a atividade adenilato- ciclase em neurônios. Ele também tem propriedades antagonistas fracas nos receptores 5-HT3e pode estimular diretamente os músculos lisos. Agonista 5-HT4; Também aumenta a liberação de acetilcolina do plexo mioentérico; Grande potencial de causar arritmias fatais decorrentes do prolongamento do intervalo QT. A cisaprida era um agente procinético muito utilizado comumente, mas não está mais disponível nos EUA devido ao seu potencial de causar arritmias cardíacas graves. Carla Bertelli – 4° Período Ativados por enzimas presentes em parasitos e bactérias anaeróbias, (PFOR, pode ocorrer ativação por interação com ferredoxina reduzida ou com nitrorredutases específicas.) formando compostos citotóxicos reduzidos que provocam lesão de proteínas, membranas e DNA microbianos. A maioria de eucariotas e eubactérias carece de PFOR e, por conseguinte, é incapaz de ativar o metronidazol Utilizado contra bactérias anaeróbias, amebíase, giardíase, tricomoníase. Efeito semelhante a dissulfiram com álcool, distúrbio gastrintestinal, cefaleia, neuropatia, gosto metálico na boca Inibe a enzima piruvato- ferredoxina óxido redutase (PFOR), que converte o piruvato em acetil CoaA. em protozoários e bactérias anaeróbias. Seu mecanismo de ação contra helmintos não está bem esclarecido. Após administração oral, nitazoxanida é rapidamente hidrolisada ao metabólito ativo, Giardíase, Criptosporidiose Desconforto gastrintestinal, cefaleia Carla Bertelli – 4° Período tizoxanida. O metabólito ativo é excretado em urina, bile e fezes. Em geral, nitazoxanida é bem tolerada, com poucos efeitos adversos relatados. Potencializa canais de cloreto regulados por glutamato em membranas celulares de nematódeos e também liberação de GABA → hiperpolarização de células neuromusculares e paralisia da faringe. Oncocercíase, Filaríase linfática, Estrongiloidíase, Escabiose, Larva migrans cutânea Convulsões, respostas inflamatórias ou alérgicas às microfilárias morrendo (“reação do tipo Mazzotti”), prurido, febre, tontura, cefaleia Inibem a polimerização de tubulina por ligar-se a β- tubulina. Evidências sugerem que esses agentes são seletivos para a isoforma de β-tubulina de nematódeos, diminuindo, assim, sua toxicidade para o hospedeiro. Inibição da polimerização de tubulina impede motilidade e replicação do DNA de nematódeos, resultando em alterações degenerativas em células tegumentares e intestinais de helmintos e causando, por fim, Infecções por nematódeos, Cisticercose, Equinococose Agranulocitose, leucopenia, pancitopenia, trombocitopenia, hepatotoxicidade, insuficiência renal aguda Carla Bertelli – 4° Período imobilização e morte dos vermes. Aumenta a permeabilidade da membrana do parasito ao cálcio → contração e paralisia dos vermes. Constitui o fármaco de escolha para tratar infecções causadas por cestódeos adultos (tênias)e trematódeos (fascíolas). Vale ressaltar que praziquantel também constitui o fármaco de escolha para tratar indivíduos com esquistossomose, infecção por trematódeos que provoca considerável morbidade e mortalidade no mundo inteiro. Embora se desconheça o mecanismo exato de ação de praziquantel, parece que o fármaco aumenta a permeabilidade da membrana do parasito ao cálcio, resultando em contração e paralisia dos vermes. Esquistossomose, Infecções por tênias, Infecções por fascíola hepática Cefaleia, distúrbio gastrintestinal Carla Bertelli – 4° Período CONFORME FORMOS ESTUDANDO NOVOS FÁRMACOS VOU ADICIONANDO A ESSA TABELA E ALTERANDO O ARQUIVO Provoca liberação constante de acetilcolina → ativação persistente de receptores nicotínicos de acetilcolina dos parasitos → paralisia tônica. É um bloqueador neuromuscular que provoca liberação de acetilcolina e inibição da colinesterase; isso resulta em paralisia dos vermes, o que é seguido por sua expulsão. Infecções por oxiúros, vermes cilíndricos e ancilóstomos Distúrbio gastrintestinal, tontura
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