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Lipídeos 
• Os lipídeos por definição são 
biomoléculas insolúveis em 
água e solúveis em solventes 
orgânicos. 
 
• São um grupo heterogênio de 
substâncias, amplamente 
distribuídas nos animais e 
vegetais. 
 
http://www.weblaranja.com/receitas/bovino/11052,008.htm 
“ Os lipídios biológicos são um grupo de compostos quimicamente 
diferentes entre si, mas têm na insolubilidade em água uma 
característica definidora e comum a todos.” 
 
As funções biológicas dos lipídios são tão diferentes quanto suas 
características químicas. 
http://www.dgfett.de/meetings/archiv/greifswald/ 
Os lipídeos possuem várias funções biológicas: 
 
 -servem como armazenamento de energia (acilgliceróis) 
 -moléculas sinalizadoras 
 -componentes de membrana (fosfolipídeos e 
glicolipídeos) 
 -Hormônios (eucariontes superiores, esteróides) 
 -Vitaminas A, D, E e K são solúveis em lipídeos 
 -Capa de gordura para isolamento térmico e absorção de 
choques (mamíferos) 
 -Impermebializantes 
Lipídeos 
As gorduras e os óleos empregados quase universalmente nos 
organismos vivos como formas de reserva são derivados de 
ácidos graxos. Por sua vez, os ácidos graxos são derivados dos 
hidrocarbonetos. 
 
Os ácidos graxos são ácidos carboxílicos com cadeias de 
hidrocarboneto variando de 4 a 36 átomos de C. Em alguns 
ácidos graxos, essa cadeia é não-ramificada e completamente 
saturada ( sem ligações duplas); em outros, a cadeia contém uma 
ou mais ligações duplas. 
As propriedades físicas dos ácidos 
graxos e dos compostos que os 
contêm são determinadas em 
grande parte pelo comprimento e 
grau de insaturação da cadeia 
hidrocarbonada. 
 
Quanto maior a cadeia carbonada 
de um ac. graxo e menor o número 
de ligações duplas, menor é sua 
solubilidade em água. O grupo 
ácido carboxílico é polar e o 
responsável pela discreta 
solubilidade em água exibida pelos 
ácidos graxos de cadeia curta. 
O comprimento e o grau de 
insaturação da cadeia carbônica 
também influenciam fortemente a 
temperatura de fusão de cada ácido 
graxo. Na temperatura ambiente 
(25C), os ácidos graxos saturados com 
cadeia entre 12 a 24 exibem 
consistência de cera, já os ácidos 
graxos insaturados com o mesmo 
tamanho de cadeia são liquidos 
oleosos. 
A diferença ente os pontos de fusão é devida aos diferentes graus 
de justaposição ente as moléculas dos ác. graxos 
Em quase todos os ac. Graxos de ocorrência natural as ligações 
duplas estão na configuração cis. 
 
Ac. Graxos na configuração trans são produzidos por fermentação 
no rúmen de animais e obtidos de derivados de leite e da carne. 
Os ac. Graxos trans também são produzidos durante a 
hidrogenação de óleos obtidos de vegetais e de peixes. 
 
Dietas ricas em ac. Graxos trans estão realcionadas com níveis 
sanguíneos aumentados das lipoproteínas LDL (Colesterol mau) e 
níveis diminuídos de HDL (colesterol bom). 
Alguns tipos comuns de lipídios de armazenamento e de membrana 
Os triacilgliceróis são ésteres dos ac graxos com o glicerol. 
 
Os lipídios mais simples contendo ac graxos são os triacilgliceróis, 
também comumente chamados triglicerídios, gorduras ou 
gorduras neutras. 
Os triacilgliceróis são compostos por três moléculas de ac graxos 
unidas por ligação éster a uma única moléculas de glicerol. 
Na maioria das células eucarióticas os triacilgliceróis formam no 
citosol aquoso uma fase separada constituida por gotículas oleosas 
que funcionam como depósito de combustível metabólico. 
Adipócitos ou células de gordura. 
Secção de uma célula do cotilédone de uma semente da planta 
Arabidopsis. 
Existem duas grandes vantagens no emprego dos triacilgliceróis 
como combustível de armazenamento em lugar de polissacarídios 
como o glicogênio e o amido. 
 
1. Como os átomos de carbono dos ac graxos são mais reduzidos 
que aqueles dos açucares, a oxidação dos triacilgliceróis libera 
mais que o dobro da energia liberada pela oxidação de massa 
igual de carboidratos. 
2. Como os tricaligliceróis são hidrofóbicos, o organismo que 
carrega gorduras como combustível não precisa do peso extra 
de água que sempre esta associada com os polissacarídios 
armazenados 
Pessoas moderadamente obesas com 15 a 20kg de triacilgliceróis 
depositados nos adipócitos, podem satisfazer suas necessidades 
energéticas por meses contando apenas com suas reservas 
lipídicas. 
http://gordices.forumeiros.com/t105-quem-e-o-melhor-gordo-de-sempre 
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, os níveis 
ideais de colesterol no sangue devem ser: 
 
- Colesterol Total deve estar abaixo de 200mg/dL de sangue. 
 
- Bom Colesterol (HDL) deve estar acima de 35mg/dL de 
sangue. 
 
- Mau Colesterol (LDL) deve estar abaixo de 130mg/dL de 
sangue. 
http://www.bemdesaude.com/content/diferencas_entre_bom_e_mau_colesterol.ht
ml 
Alimentos ricos em gordura expostos por grandes períodos de 
tempo ao oxigênio atmosférico podem deteriorar e tornar-se 
rançosos. O sabor e o aroma desagradáveis associados à 
rancificação resultam do rompimento por oxidação de ligações 
duplas em ácidos graxos de menor comprimento da cadeia e 
consequentemente maior volatilidade. 
As ceras servem como reservas energéticas e como repelentes da 
água 
 
As ceras de origem biológicas são ésteres de ac graxos de cadeia 
longa (14 a 36) saturada ou insaturada com álcoois também de 
cadeia longa (16 a 30). 
São a principal forma de armazenamento de energia no plancto. 
Repelentes de água: glândulas da pele de vertebrados. Os passaros. 
As folhas de muitas plantas tropicias protege contra a evaporação 
excessiva da água e protege contra parasitas. 
As ceras biológicas encontram uma variedade de aplicação na 
indústria farmacêutica, de cosmético e outras. 
http://www2.ibb.unesp.br/Museu_Escola/4_diversidade/alimentacao/Documentos/2.do_que_somos_feitos.htm 
Lipídeos 
 
Constituintes de membranas 
 
Os 5 tipos gerais de lipídeos de membrana são: 
-Glicerofosfolipídios, nos quais as regiões hidrofóbicas são compostas de dois ác graxos 
ligados a um glicerol. 
-Galactolipídios e sulfolipídios, os quais tamb~em cotem dois ác graxos esterificados com o 
glicerol, mas não possuem o grupo fosfato característico dos fosfolipídios 
-Lipídios tetraéter arqueobacterianos, nos quais dois grupos alquila muito copridos estaõ 
unidos ao glicerol por ligações éter em ambas as extremidades. 
-Esfingolipídios, nos quais um único ác graxo está ligado a uma amina graxa, a esfingosina 
-Esteróis, compostos caracterizados por um sistema rígido de quatro anéis hidrocarbônicos 
fundidos. 
Todos os tipos de lipídios mostrados aqui possuem ou glicerol ou 
a esfingosina como a estrutura base (em rosa) ao qual estão 
ligados um ou mais grupos alquila de cadeia longa (em amarelo) 
e um grupo-cabeça polar (em azul). 
Nos triacilgliceróis, glicerofosfolipídios, galactolipídios e sulfolipídios, os grupos alquila são ác 
graxos em ligação do tipo éster. 
Os esfingolipídios contêm um único ác graxo unido por ligação amida 
ao esqueleto da esfingosina. 
Os lipídios de membrana das arqueobactérias são variáveis; aqueles 
mostrados aqui possuem duas cadeias alquilas muito longas e com 
ramificações, cada extremidade delas termina em ligações com a 
porção glicerol da molécula. 
Nos fosfolipídios, o grupo cabeça polar está unido ao restante da 
molécula por meio de uma ligação fosfodiéster, já os glicolípidios 
apresentam uma ligação glicosídica direta entre o açúcar, que é 
grupo cabeça, e o esqueleto do glicerol. 
Os glicerofosfolipídios (1), também chamdados fosfoglicerídios, são 
lipídios de membrana nos quais dois ác graxos estão ligados por 
meio de ligação éster aos primeiro e segundo átomo de carbono do 
glicerol e um grupo fortemente polar ou eletricamente carregado 
está ligado por ligação fosfodiéster ao terceiro carbono. 
Alguns tecidos de animais e organismos unicelulares são ricos em 
lipídiosdo tipo éter, neste tipo de lipídio uma cadeia acila entre as 
duas existentes está ligada ao glicerol por meio de ligação éter em 
vez de ligação éster. 
Ex: Fator ativador de plaquetas. 
O segundo grupo de lipídios de 
membranas são aqueles que 
predominam nas células vegetais: os 
galactolipídios (2), nos quais um ou 
mais resíduos de galactose estão 
conectados por uma ligação glicosídica 
ao C-3 de uma molécula de 
1,2diacilglicerol. 
As membranas dos tilacóides dos cloroplastos possuem 
galactolipídios que perfazem 70 a 80% do total dos lipídios de 
membrana de vegetais vasculares. 
A maioria das arqueobactérias (3) vivem em nichos ecológicos que 
exibem condições extremas. Possuem lipídios de membrana 
contendo cadeias hidrocarbonadas longas (32) e ramificadas, as 
quais estão ligadas em cada uma das suas duas extremidades a 
molecula de glicerol. 
Os esfingolipídios (4), a quarta grande classe de lipídios de 
membrana, têm também um grupo cabeça polar e duas caudas não 
polares, mas eles não contém glicerol, no que difere dos 
glicerofosfolipídios e galactolipídios. 
Os esfingolipídios são compostos por três estruturas: 
1. A esfingosina, uma molécula de um amino álcool de cadeia 
longa 
2. Uma molécula de ác graxo de cadeia longa 
3. E um grupo cabeça polar que é, em alguns casos, unidos por 
uma ligação glicosídica e em outros, por uma ligação 
fosfodiéster. 
Os glicoesfingolipídios (4), que ocorrem principalmente na face 
externa da membrana plasmática, têm grupos cabeça com um ou 
mais açucares ligados diretamente ao –OH em C-1 da porção 
ceramida, eles não contêm fosfato. 
Os esfingolipídios na 
superfície celular são 
sítios de reconhecimento 
biológico. 
 
Glicoesfingolipídios como 
determinantes dos 
grupos sanguineos. 
Os esteróis (5) possuem quatro anéis 
carbônicos fundidos entre si 
 
Os esteróis são lipídios estruturais 
presentes nas membranas da maioria 
das células eucarióticas. A estrutura 
característica desse quinto grupo de 
lipídios de membrana é o núcleo 
esteróide costituído por quatro anéis 
fundidos entre si, três deles com seis 
átomos de carbono e um com cinco. 
As vitaminas A e D são precursoras de hormônios 
 
As vitaminas são compostos essenciais à saúde do homem e outros 
vertebrados, mas que não podem ser sintetizados por eles e, 
portanto, devem ser obtidos dos alimentos. 
 
Lipossolúveis e Hidrossolúveis 
 
Das lipossolúveis temos A, D, E e K. 
A deficiência da vitamina D leva à formação defeituosa dos ossos e 
à doença raquitismo. 
A vitamina A (retinol) em suas várias formas funciona como um 
hormônio e como pigmento visual do olho dos vertebrados. 
 
A vitamina A, pela primeira vez, foi isolada de óleos extraídos do 
fígado de peixes; na dieta humana, fígado, ovos, leite integral e 
manteiga são boas fontes dessa vitamina. 
 
Nos vertebrados, o pigmento chamado beta caroteno, e 
responsável pela cor característica de cenoura, batata doce e outros 
vegetais amarelos, pode ser convertido em vitamina A. 
A deficiência de vitamina A leva a vários sintomas no homem, 
incluindo secura da pele, dos olhos e das membranas mucosas; ao 
atraso do desenvolvimento e do crescimento e à cegueira noturna, 
um sintoma precoce de carência de vitamina A. 
 
Vitamina E é o nome coletivo para um grupo de lipídios 
intimamente relacionados chamados tocoferóis. Os tocoferóis são 
encontrados em ovos e óleos vegetais. 
 
A carência de vitamina E em humanos é muito rara e seu principal 
sintoma é a fragilidade dos eritrócitos. 
A vitamina K sofre um ciclo de oxidação e redução durane a 
formação da protombina ativa, uma proteína do plasma sanguineo 
essencial para a formação do coágulo sanguíneo. 
• O vento inicial na utilização de gordura como fonte de energia é a hidrólise 
de triacilglicerol por lipases. 
 
Metabolismo de ácidos graxos 
• O glicerol formado pela lipólise é 
fosforilado e oxidado a di-
hidroxiacetona fosfato que, por 
sua vez, isomeriza-se a 
gliceraldeído 3-fosfato. Esse 
intermediário pertence às vias da 
glicólise e da gliconeogênese. Daí, 
o glicerol pode converter-se a 
piruvato ou a glicose no fígado, 
que contém as enzimas 
apropriadas. 
• O processo inverso pode ocorrer 
pela redução de di-hidroxiacetona 
fosfato a glicerol 3 fosfato. A 
hidrólise por uma fosfatase dá, 
então, glicerol. Desse modo, o 
glicerol e os intermediários da 
glicólise são facilmente 
interconversíveis. 
Os ácidos graxos são ligados à coenzima A antes de 
serem oxidados 
• Os ácidos graxos são ativados a 
acil CoAs, que são transportadas 
através da membrana 
mitocondrial interna pela 
carnitina e degradadas na matriz 
mitocondrial por uma sequência 
repetida de quatro reações: 
oxidação ligada a FAD, 
hidratação, oxidação ligada a 
NAD+ e tiólise por CoA. 
• O FADH2 e o NADH formados na 
etapas de oxidação transferem 
seus elétrons ao O2 por meio da 
cadeia respiratória, enquanto a 
acetil CoA formada na etapa de 
tiólise entra normalmente no 
ciclo do ácido cítrico por 
condensação com oxaloacetato.

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