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adubacao-do-algodoeiro-21-5-2021 pdf pdf (1)

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A nutrição do algodoeiro. 
 
 
Deve estar relacionada às condições de clima e aos 
processos fisiológicos da planta, compreende todos os 
macros (N, P, K, S, Ca, Mg) e micronutrientes (B, Zn, 
Mn, Fe, Cu, Mo e Co), 
 
 
Cujas fontes são a reserva mineral do solo e os 
fertilizantes utilizados 
 
 
 Umidade do solo 
Compactação do 
solo que promove 
a diminuição do 
oxigênio 
Temperatura pH 
Produção de 
carboidratos 
Interação entre 
nutrientes (K – Ca 
– Mg). 
 É um pouco diferente quando se consideram diferentes 
variedades, locais e condições de condução da cultura. 
 
Variando a acumulação de 
 
 N de 48 a 85 kg.ha-1.t, 
 
 P2O5 de 13 a 25 kg.ha
-1.t 
 
 K2O de 43 a 60 kg.ha
-1.t, 
 
 
As quantidades absorvidas 
 
 
Idéia dos níveis de adubação 
 
 
Marcha de acumulação dos nutrientes 
 
 
fornece informações mais precisas de quando o 
nutriente estará realmente sendo utilizado pela planta. 
 
 Neutraliza do alumínio trocável do solo 
 
 Fornecimento de Ca e Mg 
 
 Melhoria da disponibilidade dos macronutrientes e do 
Mo. 
 
 Diminuição da disponibilidade dos micronutrientes 
Zn, Mn, B, Fe e Cu. 
CTC (V2 -V1) 
 10 PRNT 
NC = 
NC = Necessidade de Calagem (t.ha-1) 
CTC = Capacidade de Troca de Cátions (mmolc.dm
-3) 
V1 = Saturação de bases atual do solo (%) 
V2 = Saturação por bases almejada pela cultura 
 Aplicação pode ser manual. ou com um auxilio de 
esparramador de calcário. 
 
 Realizar uma gradagem e uma aração para incorporação; 
 
 Realizar de 2 a 3 meses antes do plantio da cultura; 
 
 Tomar cuidado com o vento. 
 
 Correção de acidez em subsuperfície. ??? 
 
 Fornecimento de Ca e S em 20 a 40 cm. 
 
 O efeito residual esperado é de, no mínimo, cinco 
anos. 
 
NG= 6 x g/kg DE ARGILA 
 
 Saturação de alumínio maior que 30%. 
 
 V < 35% 
 
 Ou solo com teores: < 5 mmolc/dm3 de Ca2+ 
 > 5 mmolc/dm3 de Al3+ 
 
Para solos de textura arenosa, com baixa CTC e pequena 
capacidade de adsorver sulfato, 
 
 
 
Cuidado com a quantidade de gesso aplicada ao solo 
 
 
 
Para que não ocorra uma movimentação de nutrientes 
além das camadas exploradas pelo sistema radicular do 
algodoeiro. 
 A recomendação de nitrogênio é baseada na 
produtividade esperada e no potencial de resposta da 
cultura associado ao histórico de uso da área. 
 
 Absorção muito baixa nos primeiros 40 - 45 dias, até o 
aparecimento dos botões florais. 
 
 A absorção aumenta muito, Maximo aos 75-80 dias 
após a emergência, declinando a seguir. 
 
Promove o 
desenvolvimento 
da planta 
Incentiva a 
floração 
Melhora o 
comprimento e a 
resistência da 
fibra 
Aumenta a 
produção 
Adubação de Cobertura 
 
 
Realizada aos 40 dias ( Hoje aos 25 DAE) 
 
 
Ou Parcelada em 2x  aos 40 e 60 dias 
 
Redução do crescimento vegetativo e amarelecimento 
uniforme da planta. 
 
Os sintomas são mais acentuados nas folhas mais velhas, 
nas quais surgem manchas avermelhadas ou pardas que 
secam e provocam a queda prematura das folhas. 
 
As plantas apresentam-se pouco desenvolvidas, com 
número reduzido de ramos vegetativos e botões florais. 
Funções 
 
 
 Fotossíntese 
 Produção, Armazenamento de energia 
 Crescimento das raízes 
 
 
Falta Plantas raquíticas, Reduz florescimento, 
Reduz produção 
 
(EMBRAPA, 2002) 
As folhas 
mostram-se mais 
escuras e menores 
do que as normais; 
Podem aparecer 
manchas 
ferruginosas nos 
bordos foliares; 
Reduz frutificação 
e as fibras tem 
baixa qualidade; 
Desenvolvimento 
menor do algodão 
Diminuição de 
produtividade. 
 Essencial para crescimento 
 
 Ativador de mais de 60 enzimas 
 
 Atua na fotossíntese, balanço iônico 
 
 Está relacionado com qualidade de fibra 
 
 
Solos argilosos, com CTC > 60 mmolc.dm
-3; 
Teor de argila > 20%; 
K < 1,25 mmolc.dm
-3; 
 
 
 
 
60 kg/ha de K2O sulco de plantio 
 
 A fonte mais indicada é Nitrato de Potássio 
 
 Número de aplicações : 4 a 6 semanais, após 
florescimento; 
 
 Dose: 4 a 8 kg/ha por aplicação. 
 
Quantidade total de Mg e sua distribuição para produtividade de 
2500 kg ha -1 de caroço de algodão 
 
 
O enxofre, assim como o nitrogênio, não é 
recomendado pela análise do solo. 
 
Nos casos em que se espera resposta a esse nutriente, a 
aplicação de 25 a 30 kg/ha usando gesso tem sido 
suficientes para o algodoeiro. 
 
 
 
 São escassos os dados relativos a efeitos da adubação 
com zinco na cultura algodoeira. 
 
 Em solo ácido, corrigido por calagem e adubação 
mineral, a omissão do micronutriente chegou a 
deprimir em 28% a produção 
 
Recomenda-se na fase de correção de solos de cerrado, 
aplicar 3 kg.ha-1 de Zn se o teor no solo for inferior a 
0,6 mg.dm-3, visando evitar o aparecimento de 
eventuais sintomas de deficiência. 
O algodoeiro tem respondido à aplicação de boro 
principalmente em solos arenosos, com pouca 
matéria orgânica, com pH corrigido e bem 
adubado com nitrogênio, fósforo e potássio. 
 
 
Boro está ligado a translocação de açúcares 
 
 
 Boro em cobertura Incorporar junto com 
o adubo nitrogenado, com uma dose 25% mais 
elevada do que a indicado no plantio 
 
 Boro em pulverização Realizar 4 
aplicações sucessivas, fornecendo de 0,15 a 0,18 
kg/ha de B por vez. 
 
Embora no Brasil sejam esperados mais problemas 
com a toxidez que com a deficiência de Mn, em 
certos casos, doses altas de calcário, ou má 
incorporação do corretivo em solos com CTC baixa, 
podem concorrer para o aparecimento de deficiência 
do nutriente. 
Clorose internerval das folhas novas dos ponteiros, 
contrastando com o verde das nervuras 
 
 Algumas literaturas recomendam 0,8 a 1,2 kg/ha no 
plantio, outras falam que não se tem notícia de 
resposta do algodoeiro ao cobre. 
 
 Não se espera também a ocorrência de deficiência de 
Fe na cultura do algodão no Brasil. 
 
 Entretanto, uma eventual deficiência poderá ser 
corrigida através da aplicação de pulverização foliar 
com sulfato de ferro a 3% 
 
 A deficiência de ferro pode aparecer na forma de 
nervuras que permanecem verdes; 
 
 As folhas da parte superior da planta tornam-se 
cloróticas e esbranquiçadas, porque não é 
prontamente transferido dos tecidos mais velhos para 
os mais jovens. 
Como a disponibilidade de Mo aumenta com a 
elevação do pH e o algodoeiro é uma planta 
sensível à acidez do solo, 
 
 
não se espera a ocorrência de deficiência de Mo 
em lavouras algodoeiras que receberam 
calagem. 
 
Entretanto, se necessário, pode ser aplicado 
molibdato de sódio ou de amônio, no adubo de 
semeadura, na semente, ou mesmo em 
pulverização foliar. 
 
 
Novidades e alternativas no 
manejo de adubação do 
algodoeiro. 
 
• Embrapa Solos- Propriedade em Turvelândia-Goiás 
 
• Antecipação da adubação potássica ( Plantio Direto) 
 
• Adubação antecipada na cultura de cobertura (milheto) 
 
• Milheto: aumentou a produção de biomassa e a 
cobertura da área 
 
 
 
 Produtividade do algodão com a adubação antecipada 
equivalente à obtida com adubação feita na linha de 
plantio 
 
 
 Pontos favoráveis: evitar o excesso de adubo na linha 
de plantio (acarretar problemas de germinação das 
sementes,reduzir as perdas do nutriente por lixiviação) 
Fonte: Fundação Chapadão,2001e 
 
 Produto derivado do tratamento dos esgotos domésticos 
 
 Nutrientes necessários, alto teor de matéria orgânica, 
condicionador do solo,aumenta a capacidade de 
retenção de água e de nutrientes minerais,auxiliando na 
melhoria das práticas agrícolas e no aumento da 
produtividade das culturas (FERREIRA; JURGENSEN; 
ANDREOLI, 1999 citado por CARVALHO et al.,2005). 
 
Carvalho et al.(2005)Melo et al. (2007))