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PORTFÓLIO
Minha aldeia: Meu nome é Leonardo Balzan, tenho 22 anos, e atualmente sou acadêmico do 4º período do curso de Medicina do Unidep. Eu sou procedente de uma cidade do interior do Rio grande do Sul, chamada Frederico Westphalen, que na minha opinião é muito aconchegante e agradável de se morar, cidade pequena, bonita e completa. Nesse momento, resido em Pato Branco, Paraná, por dois anos já e me encontro morando sozinho numa kitnet localizada no bairro Bortot da cidade, que por sinal, me surpreendeu muito pela segurança, qualidade de vida, tranquilidade e desenvolvimento, inclusive, lembra muito minha cidade natal. Ademais, nunca tive maiores problemas, gosto muito de estudar e meu curso exige bastante isso de mim, me sinto feliz e gosto da vida que carrego aqui em busca do desenvolvimento do meu futuro. 
Como cheguei ao curso? Por volta de 4 anos atrás ao sair do meu ensino médio e também em boa parte da minha infância eu já demonstrava uma capacidade de interesse em ajudar as pessoas, e esse foi o principal objetivo pelo qual eu escolhi o curso de Medicina, desde o começo, meu pensamento nunca foi o dinheiro, por que sei que poderia ganhar ele de outras formas mais fáceis e com menos responsabilidades, entretanto, sempre pensei que me tornando médico poderia ser no futuro o caminho mais fácil de conseguir ajudar a sociedade todos os dias e de várias formas, portanto, após 2 longos e árduos anos de cursinho e muitos vestibulares realizados pelo Brasil, encontrei o Unidep, através de um amigo, que inclusive estava na mesma dificuldade que eu e por sorte conseguimos entrar juntos para a mesma faculdade e na mesma turma, sendo assim, dando início ao meu tão realizado sonho de ter a oportunidade de cursar Medicina e de ajudar as pessoas da melhor forma possível. 
Aula 01: Comunicação não verbal 
Durante uma das aulas práticas do IESC IV desse semestre realizadas na UBS do Fraron presenciamos um pré-natal de uma adolescente na qual ela apresentava uma personalidade com muita timidez ao responder as nossas perguntas e da preceptora. Além disso, percebia-se nela um tom de assustada, estava inibida, pois claramente demonstrava não estar preparada e confortável com aquela situação, visto que, iniciou o pré-natal tardiamente por motivos de estar aguardando a menstruação. Ou seja, foi uma experiência vivenciada na prática que lembra muito a aula teórica de comunicação verbal da matéria, pois ela não falava muito, mas com poucas informações e pelo seu semblante dava para observar o que acontecia com a paciente. 
Aula 02: Afetos saudáveis – relacionamento
Durante a realização do nosso projeto na matéria de IESC IV desse semestre eu e meu grupo tomamos uma decisão em cima da hora de construir um banner e panfletos diante da nossa problemática para serem aplicados e usados na descrição dos resultados do projeto. Para nós a decisão tomada não foi tão favorável e fácil de ser praticada pelo curto período de tempo que tínhamos, entretanto, consegui assimilar a atitude do grupo com uma das coisas que o adulto saudável não faz que foi abordado durante a aula teórica dessa matéria, pois, mesmo ninguém gostando dessa escolha tomada assumimos as consequências do que foi escolhido e realizamos o que deveria ser feito de acordo com o proposto pelos professores. 
Aula 03: Comunicação assertiva
Na presença de muitos alunos, colegas e amigos que convivo durante o dia a dia na universidade e no curso que realizo é muito importante manter uma comunicação assertiva entre eu e os indivíduos que fazem parte não só da minha vida acadêmica, mas também em sociedade. Visto que, durante as aulas teóricas conversamos sobre a importância de expressar seus desejos sem ultrapassar as opiniões dos outros como da mesma forma não invadam o seu, ou seja, num meio com pensamentos e opiniões tão diferentes é inegável manter o respeito mútuo e é dessa forma que eu gostaria de relacionar a comunicação assertiva com minha prática diária, pois ela vem sendo muito bem representada por mim e pelos meus colegas.
Aula 04: Relação médico-paciente 
Nessa aula, conversamos um pouco sobre a importância da relação do médico com o paciente e uma frase que me chamou muita a atenção foi “tão importante quanto conhecer a doença que o homem tem é conhecer o homem que tem a doença” do William Osler. Sendo assim, consegui relacionar muito bem com nossas frequentes idas ao hospital São Lucas, pois nessas oportunidades conseguimos além de examinar o paciente pelo exame físico e colocar em prática o que se aprende na faculdade, anteriormente fazíamos várias perguntas da anamnese e conseguíamos conversar mais sobre a vida do paciente, tornando tudo mais natural e repassando uma certa confiança e intimidade, fazendo parte e sendo muito importante dessa relação que deve ser criada e mantida entre o médico e o paciente. 
Aula 05: Formação do sistema psíquico 
Relacionando mais uma vez as aulas práticas do semestre com as teóricas de Leitura e Interpretação do corpo, consegui perceber que no âmbito da formação reativa ela combina muito com as aulas práticas de pediatria, na qual, a relação de substituir os comportamentos e sentimentos reais dos filhos e filhas por invenções ou hipóteses mais favoráveis para os pais sejam bastante frequentes, com isso levando a um prejuízo nas relações sociais dessas crianças e dificultando nessa área da saúde a resolução dos problemas do paciente. Isso acontece muito em não deixar a criança se expressar e relatar seus problemas como forma de realizar uma superproteção que se torna ainda mais prejudicial e punitivo pra criança, e sendo assim, como vimos em alguns exemplos em aula, podendo ocasionar sérios problemas futuramente como: fugir de casa sem permissão e levando riscos as crianças, pois elas não foram ensinadas do que devem fazer, mas sim apenas proibidas e exiladas de viver a fase da vida mais importante, a infância. 
Aula 06: Mindset 
Nessa aula teórica que foi abrangido o tema “Mindset” me trouxe uma reflexão muito importante, pois para mim se submete ao mindset fixo apenas quem quer e não deseja evoluir e alcançar seus objetivos. Portanto, vi no mindset de crescimento a própria Medicina, o curso em si, e o envolvimento das pessoas que desejam se tornarem médicos como eu, pois é algo que exige do indivíduo todo dia muito esforço, superação e determinação para alcançar e aprender coisas novas. Dessa forma, posso dizer que o mindset de crescimento esteve presente todos os dias em minha vida durante o semestre, nas aulas práticas e teóricas, que por meio do meu próprio esforço estive disposto a aprender, evoluir e me tornar melhor a cada dia. 
Aula 07: Espiritualidade x religiosidade
A religiosidade juntamente com a espiritualidade é um assunto bem importante e que foi abordado em aula que condicionam as pessoas tanto doentes ou em alguma situação de dificuldade a recorrer para um acolhimento externo, nesse caso, espiritual. Com isso, se tratando da área da saúde observamos com muita frequência aqui na nossa região quando nos deparamos com os pacientes doentes na UBS e também no Hospital a forte presença de fé nas pessoas e aquela fala de confirmação “graças a Deus eu vou melhorar”, ou seja, a adoção da religião seja qual for, ou também o estado de espírito e crença religiosa que cada pessoa pratica e acredita favorece e atua interligado ao tratamento e melhora dessas pessoas. Além disso, é um fator predominante e comprovado cientificamente que o estado de alegria, prazer e fé trazido pelas pessoas referentes as complicações de saúde contribuem de forma significativa no desenvolvimento do tratamento e isso a gente vê todos os dias presentes em qualquer anamnese, conversa e escuta da maioria dos pacientes abordados em nossas práticas. 
Aula 08: Inteligência Emocional e Autoconsciência 
Antes do início desse semestre e durante todo ele convivi com uma notícia muito complicada pra mim e que me trouxe no âmbito das emoções muita tristeza e medo. Minha avó após ter passado pelo trágico tratamento de câncer e também um quadrocirúrgico foi diagnosticada em fase terminal e encaminhada para cuidados paliativos por consequência do seu caso já estar muito avançado e por ter alcançado outros órgãos do sistema digestório. Ouvir as palavras do médico dizendo que era pra aproveitar os últimos momentos com ela não foram nada fáceis e isso me trouxe muita insatisfação. Entretanto, durante todo esse processo de sofrimento que existiu, além de estar muito triste e apresentar medo que ela viesse falecer a qualquer momento, acho que a forma como lidei com isso e busquei cultivar a esperança, fazer o que o médico mandou, cuidar dela, ficar com ela, aproveitar os momentos que pudesse foi um exemplo de inteligência emocional e saber manejar a situação complicada que vivia. Da mesma maneira, me sinto um pouco mais tranquilo e muito orgulhoso ao final desse semestre sabendo que ela está mais forte e melhor, e que o cuidado e o acolhimento de toda família, e exclusivamente a fé e a força dela superou até então os limites impostos pelo médico. Sendo assim, é satisfatório poder dizer que não só eu consegui apresentar o controle e a inteligência emocional num momento tão difícil, mas também, minha família toda, contribuindo indiscutivelmente no decorrer da saúde da minha vó, ou seja, a autoconsciência, a inteligência emocional e a forma como lidamos com nossos sentimentos está ligeiramente ligada as condições de saúde humana. 
Aula 09: Empatia 
Em uma das minhas idas ao Hospital São Lucas nas aulas práticas de Clínica Médica do HAM IV, eu e meu colega na realização da anamnese e do exame físico de uma paciente, nos deparamos com uma situação que me fez lembrar da aula teórica de empatia da matéria de Leitura e Interpretação do corpo. Visto que, naquele momento estávamos realizando algumas perguntas da anamnese voltadas para o número de gestações e filhos, na qual a paciente nos surpreendeu com uma leve comoção e um breve choro ao destacar que ela tinha 3 filhos homens, mas um já se encontrava no céu por conta de suicídio. Dessa forma, nesse momento ficamos em silêncio e tentamos demonstrar afeto e empatia por ela e sentir junto com ela aquele momento de tristeza e de dor. 
Aula 10: Linguagem corporal 
Em relação ao tema de linguagem corporal abordado na última aula de LIC, vejo uma grande similaridade com o que aprendemos nas aulas práticas de pediatria. Sendo assim, para a criança as atitudes dos pais que são quem mais convivem com ela é literalmente um espelho, e todo e qualquer tipo de linguagem falada e da mesma forma corporal expressa pelos pais vai ser compreendido pela criança. É nessa fase que a criança começa a obedecer as ordens, reconhecer e diferenciar as coisas e demonstrar comportamentos e sentimentos, dessa forma, se os pais apresentam para essa criança uma linguagem corporal infeliz, insatisfeita e frustrada, com certeza vai refletir em uma criança revoltada, triste e até mesmo doente.

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