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Atendimento Educacional Especializado_ a verdade do AEE na escola

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21/07/2020 Atendimento Educacional Especializado: a verdade do AEE na escola
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Educação 16.04.2019 voltar
Atendimento Educacional
Especializado: a verdade do
AEE na escola
Muitos professores questionam a Educação Inclusiva por não entenderem realmente o papel do
Atendimento Educacional Especializado. Infelizmente, ninguém contou para eles como deveria funcionar
realmente o AEE: aspectos legais, quem atua, recursos e serviços oferecidos e quando é necessário recorrer
ao Ministério Público para efetivar o atendimento ao aluno que mais precisa.
 
Todo professor da escola regular já deve ter se perguntado:
 
– Como vou dar conta de ensinar esse aluno se não tenho especialização nessa área?
 
– Colocar um aluno com deficiência na sala de aula sem um professor especializado é exclusão e não
inclusão.
 
– Esse aluno não tem condições de acompanhar as aulas, ele precisa de uma ajuda especializada que eu
não posso oferecer.
 
Os argumentos continuam. Todos de alguma forma falam a respeito da necessidade de uma atenção
especializada para o aluno com deficiência.
Esses professores que pensam assim estão certos! Os alunos com necessidades especiais precisam de
atendimento especializado.
 
O que muitos desconhecem é que  não é o professor da escola comum que precisa ser especialista na
deficiência do aluno. Todo aluno no Brasil, desde a educação infantil até a educação superior,
tem direito ao Atendimento Educacional Especializado (BRASIL, 2011). Esse atendimento deve ocorrer no
contraturno escolar e irá beneficiar tanto o aluno quanto o professor da sala de aula comum.
 
Um professor de uma sala de aula comum que possui um aluno com necessidades educacionais especiais
tem o direito por lei a um Atendimento Educacional Especializado, pois o AEE precisa prover condições de
acesso, participação e aprendizagem desse aluno no ensino regular (BRASIL, 2011). O especialista do AEE faz
a ponte entre o aluno e o professor da sala de aula comum, permitindo uma troca de experiência que
contribua nesse processo educacional e em todo o contexto escolar, bem como a inserção na sociedade.
 
A lei diz que a oferta de educação especial (AEE) deve ocorrer preferencialmente na rede regular de ensino.
Isso quer dizer que o ideal é que a escola comum tenha uma sala de recursos multifuncionais e uma equipe
especialista para oferecer o atendimento educacional especializado dentro da escola. (BRASIL, 2011)
Segundo Mantoan (2003, p.23) “o ‘preferencialmente’ refere-se a ‘atendimento educacional especializado’,
ou seja: o que é necessariamente diferente no ensino para melhor atender às especificidades dos alunos
com deficiência, abrangendo principalmente instrumentos necessários à eliminação das barreiras que as
pessoas com deficiência naturalmente têm para relacionar-se com o ambiente externo, como, por exemplo:
ensino da Língua Brasileira de Sinais (Libras), do código braile, uso de recursos de informática, e outras
ferramentas e linguagens que precisam estar disponíveis nas escolas ditas regulares”.
 
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Como não é possível que todas as escolas do Brasil tenham uma sala de recursos para oferta do AEE, as
escolas especiais e os centros especializados podem ficar responsáveis por realizar esse atendimento
especializado. De uma forma ou outra, o importante é que todo aluno que possua necessidades
educacionais especiais tenham acesso ao AEE.
 
O Atendimento Educacional Especializado é um serviço da Educação Especial para atender aos alunos que
possuem necessidades educacionais especiais durante sua vida escolar.
Seu objetivo é eliminar as barreiras que possam obstruir o processo de escolarização de estudantes com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.
 
De acordo com o decreto presidencial 7611 de 17 de novembro de 2011, são objetivos do atendimento
educacional especializado:
I – prover condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino regular e garantir serviços de apoio
especializados de acordo com as necessidades individuais dos estudantes;
II – garantir a transversalidade das ações da educação especial no ensino regular;
III – fomentar o desenvolvimento de recursos didáticos e pedagógicos que eliminem as barreiras no
processo de ensino e aprendizagem; e
IV – assegurar condições para a continuidade de estudos nos demais níveis, etapas e modalidades de
ensino.
 
Em resumo, podemos definir os objetivos do Atendimento Educacional Especializado em 7 etapas:
1º-  Identificar as necessidades de alunos  com deficiência, transtorno do espectro autista ou altas
habilidades / superdotação.
2º- Elaborar plano de atuação de AEE propondo serviços de acessibilidade ao conhecimento.
3º- Produzir um material acessível para esse aluno
4º- Adquirir e identificar materiais  de apoio como software, recursos e equipamentos tecnológicos,
mobiliário, recursos ópticos, dicionários e outros
5º- Acompanhar o uso dos materiais na sala de aula do ensino regular.
6º- Orientar professores do ensino regular e famílias dos alunos a utilizar materiais e recursos;
7º- Promover a formação continuada para os professores do AEE e do ensino comum, bem como para a
comunidade escolar geral.
 
Normalmente o Atendimento Educacional Especializado acontece no contraturno da escola comum que o
aluno possui matrícula com o propósito de eliminar as barreiras para a plena participação de seu público-
alvo.
 
Os alunos com deficiência física, intelectual, visual, auditiva, múltiplas, transtornos do espectro autista (TEA)
e também alunos com altas habilidades / superdotação são público-alvo do Atendimento Educacional
Especializado.
 
Abaixo vamos entender cada um desses aspectos de forma bem resumida:
Deficiência Física são complicações que levam à limitação da mobilidade e da coordenação geral, podendo
também afetar a fala, em diferentes graus.
Deficiência Intelectual é a dificuldade de raciocínio e compreensão que leva a um quadro de inteligência e
conjunto de habilidades gerais abaixo da média.
Deficiência Auditiva é a perda parcial ou total da audição.
Deficiência Visual é a perda parcial ou total da visão.
Deficiências Múltiplas  são uma associações entre diferentes deficiências, com possibilidades bastante
amplas de combinações. Ex: deficiência intelectual e física.
TEA – Transtornodo espectro autista é uma uma síndrome comportamental que afeta a capacidade de
comunicação, socialização e de comportamento.
Altas habilidades ou Superdotação  é caracterizada pelo desenvolvimento de uma habilidade
significativamente superior a da média da população em alguma das áreas do conhecimento.
Os desafios do Atendimento Educacional Especializado
O atendimento educacional especializado deve integrar a proposta pedagógica da escola, envolver a
participação da família para garantir pleno acesso e participação dos estudantes, atender às necessidades
específicas das pessoas público-alvo da educação especial, e ser realizado em articulação com as demais
políticas públicas. (BRASIL, 2011)
O desafio é enorme. O AEE tem muitas responsabilidades, como o ensino de Libras, Braille, de tecnologias
assistivas e comunicação alternativa.
Na verdade, o maior desafio da Educação Inclusiva está no Atendimento Educacional Especializado. Se todo
aluno que possui necessidades educacionais especiais tiver acesso a um atendimento educacional
especializado de sucesso irá inegavelmente progredir em seu aprendizado. Claro que uma sala de aula
saudável, inclusiva, com professores conscientes da sua responsabilidade com a diversidade e as diferenças
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irá colaborar com o aluno. Mas é claro que isso nem sempre acontece. Infelizmente nem toda escola oferta
o AEE como deveria. Saiba o que fazer nesse caso lendo o tópico a seguir.
 
Antes de culpar a direção da escola pública e seus professores, saiba que pode ser muito difícil equipar
uma escola para a inclusão. O professor solicita recursos para a direção da escola, que por sua vez solicita
para a secretaria municipal de educação.
E se a secretaria de educação do meu município diz que não tem como atender?
Faça uma denúncia ao ministério público. Parece um pouco assustador, mas esse é o procedimento padrão
hoje, infelizmente. Se seu município não dá ao seu aluno o que é dele por direito, então denuncie ao
ministério público.
 
E se a escola for particular? O mesmo se aplica a escola particular. Sempre que o AEE for requerido pelos
alunos com deficiência, com transtornos globais do desenvolvimento ou com altas
habilidades/superdotação, as escolas deverão disponibilizá-lo, não cabendo o repasse dos custos
decorrentes desse atendimento às famílias dos alunos.
As instituições de ensino privadas deverão efetivar a matrícula no ensino regular de todos os estudantes,
independentemente da condição de deficiência física, sensorial ou intelectual, bem como ofertar o
atendimento educacional especializado, promovendo a sua inclusão escolar.
Isso quer dizer que as escolas particulares de qualquer nível, etapa ou modalidade, devem arcar com as
despesas da oferta do AEE e demais recursos e serviços de apoio da educação especial, caso contrário será
considerado descaso deliberado aos direitos dos alunos o não atendimento às sua necessidades
educacionais específicas.
 
O não cumprimento da legislação deve ser encaminhado ao Ministério Público, bem como ao Conselho de
Educação o qual, como órgão responsável pela autorização de funcionamento dessas escolas, deverá
instruir processo de reorientação ou descredenciá-las.
 
Ofertar o AEE é um desafio tanto para escolas públicas quanto particulares. Mas não para por aí.
Vou citar agora alguns exemplos comuns dos desafios diários entre a escola e o AEE:
Exemplo 1 – O aluno surdo que está sendo alfabetizado
É direito do aluno surdo estar matriculado em uma escola comum próxima de sua residência.
Esse aluno está assistindo aulas para ser alfabetizado em língua portuguesa na sala de aula comum, por
uma professora com licenciatura em pedagogia, sem especialização específica, sem conhecimento de
Libras.
Se esse aluno souber Libras, na sala de aula comum deverá ter um intérprete de Libras para que o aluno e
seu professor possam se comunicar.
Caso o aluno ainda não saiba Libras, deverá aprender com um instrutor de Libras preferencialmente na
própria escola comum, ou em um centro especializado.
É papel do AEE ensinar Libras ao aluno e oferecer um intérprete de Libras para a sala de aula comum. Sem o
AEE fica impossível que o aluno surdo tenha acesso pleno ao currículo da sua aula de língua portuguesa.
Exemplo 2 – O aluno cego e as aulas de matemática
É direito do aluno cego estar matriculado em uma escola comum próxima de sua residência.
Esse aluno sabe Braille, acabou de ingressar na escola e irá assistir uma aula de matemática.
O professor de matemática sabe que precisa de um material pedagógico especial em Braille para que seu
aluno cego possa acompanhar suas aulas. Como não é possível conseguir esse material em sua escola, o
professor entra em contato com o Atendimento Educacional Especializado apresentando seu plano de aula
e solicita ajuda para adaptar seu material de aula para Braille, de forma que o aluno cego consiga ter
acesso.
É papel do AEE o desenvolvimento de recursos didáticos e pedagógicos em Braille, para eliminar as
barreiras no processo de ensino e aprendizagem.
Exemplo 3 – O aluno que não presta atenção às aulas
Uma professora de educação infantil de uma turma de Pré II sabe que um de seus alunos é diferente dos
demais. Esse aluno de 6 anos de idade não faz contato visual, se irrita facilmente, se comunica com
dificuldade e fica mais tempo de pé do que sentado na sala.
Ciente de que seu aluno precisa de uma ajuda profissional, a professora em harmonia com a coordenação
pedagógica e a direção da escola encaminham o aluno para a psicóloga com um relatório do dia a dia em
sala de aula.
A psicóloga percebe os indícios de autismo, mas não quer fechar um diagnóstico.
É importante nesse momento orientar aos pais do aluno a fecharem um diagnóstico o mais rápido possível
para que seu filho tenha acesso a um atendimento educacional especializado.
Deve ser enfatizado que com esse atendimento o aluno poderá se desenvolver mais rapidamente e ter
melhor aproveitamento nas aulas. Pode ser sugerido pelos especialistas uma terapia ABA, por exemplo,
para ensinar ao aluno a olhar para a professora, ficar sentado e se comunicar verbalmente quando algo o
estiver incomodando.
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Sem um atendimento especializado esse aluno ficará excluído em sala de aula, comprometendo a
continuidade de seus estudos nos próximos níveis.
É direito do aluno autista estar matriculado em uma escola comum próximade sua casa.
 
Nesses 3 exemplos fictícios quis enfatizar a importância da parceria entre o professor da escola comum e o
especialista do AEE.
O professor do AEE acompanha e avalia a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de
acessibilidade na sala de aula comum e nos demais ambientes da escola, considerando os desafios que
estes vivenciam no ensino comum, os objetivos do ensino e as atividades propostas no currículo, de forma
a ampliar suas habilidades, promovendo sua aprendizagem. Este atendimento prevê a criação de redes
intersetoriais de apoio à inclusão escolar, envolvendo a participação da família, das áreas da educação,
saúde, assistência social, dentre outras, para a formação dos profissionais da escola, o acesso a serviços e
recursos específicos, bem como para a inserção profissional dos estudantes.
Para atuar no Atendimento Educacional Especializado o professor deve ter uma formação especializada.
Essa formação se dá mediante o previsto pela Resolução CNE /CEB nº 2, de 11 de setembro de 2001, no
artigo 18, § 1º, que expressa que:
1º São considerados professores capacitados […] aqueles que comprovem que, em sua
formação, de nível médio ou superior, que foram incluídos conteúdos sobre educação
especial adequado ao desenvolvimento de competências e valores para […] perceber as
necessidades educacionais especiais dos alunos e valorizar e educação inclusiva.
[…]
3º Os professores especializados em educação especial deverão comprovar formação em
cursos de licenciatura em Educação Especial ou em uma área específica. […] ou
complementação de estudos de pós-graduação em área específica da educação especial.
(BRASIL, 2001).
 
Parece que o professor do AEE tem uma lista interminável de atribuições e funções. Esse versátil
profissional tem muitos desafios e compromissos, além de uma grande responsabilidade. Dê uma olhada
em algumas importantes atribuições:
1#  O professor especialista do AEE deve identificar as NEE; definir,implementar, liderar e apoiar a
implementação de estratégias de flexibilização; realizar a adaptação curricular, bem como os
procedimentos didáticos pedagógicos e práticas alternativas; e trabalhar em equipe.
2#  Reservar um dia da semana para planejamentos e estudos coletivos, envolvendo Coordenador
Pedagógico, Professor Regente, Profissional de Apoio à Inclusão, Intérpretes de Libras, Instrutor de
Braille/Libras.
3# Promover encontros mensais com os pais e/ou responsáveis pelos estudantes para socialização acerca
de seu desenvolvimento e aprendizagem.
4#  Organizar no AEE os recursos pedagógicos e de acessibilidade para os estudantes público-alvo da
educação especial.
5#  Reservar um dia da semana para planejamentos e estudos coletivos, envolvendo Coordenador
Pedagógico, Professor Regente, Profissional de Apoio à Inclusão, Intérpretes de Libras, Instrutor de
Braille/Libras.
6# Promover encontros mensais com os pais e/ou responsáveis pelos estudantes para socialização acerca
de seu desenvolvimento e aprendizagem.
7#  Organizar no AEE os recursos pedagógicos e de acessibilidade para os estudantes público-alvo da
educação especial.
8# Registrar a frequência, diariamente, num diário escolar oficial.
9#  Elaborar o  Plano  de Desenvolvimento Individual  a ser executado e registrar o desenvolvimento e
dificuldades dos estudantes atendidos.
10# Atender aos estudantes, duas vezes por semana, perfazendo um total mínimo de duas horas aulas
semanais (conforme o planejamento da escola)
11# Participar da elaboração do regimento interno da unidade educacional, bem como do Projeto Político-
Pedagógico.
12# Reconhecer as necessidades de recursos pedagógicos e de Tecnologia Assistivaque melhor atendem o
estudante na escola comum.
 
É claro que cada aluno é único e não existe receita pronta para atender a todos de forma genérica. Um
exemplo disso é a nota técnica do MEC que define algumas orientações para o AEE com alunos autista.
Confira:
Segundo a  Nota Técnica nº 24/2013/MEC/SECADI/DPEE, do Ministério da Educação, o Atendimento
Educacional Especializado para alunos com autismo possui algumas orientações que devem implementar
a Lei nº 12.764/2012, que trata dos direitos da pessoas com TEA.
A formação dos profissionais da educação possibilitará a construção de conhecimento para práticas
educacionais que propiciem o desenvolvimento sócio cognitivo dos estudantes com transtorno do espectro
autista. Nessa perspectiva, a formação inicial e continuada deve subsidiar os profissionais, visando à/ao:
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- Superação do foco de trabalho nas estereotipias e reações negativas do estudante no contexto escolar,
para possibilitar a construção de processos de significação da experiência escolar;
- Mediação pedagógica nos processos de aquisição de competências, por meio da antecipação da
organização das atividades de recreação, alimentação e outras, inerentes ao cotidiano escolar;
- Organização de todas as atividades escolares de forma compartilhada com os demais estudantes,
evitando o estabelecimento de rituais inadequados, tais como: horário reduzido, alimentação em horário
diferenciado, aula em espaços separados;
- Reconhecimento da escola como um espaço de aprendizagem que proporciona a conquista da autonomia
e estimula o desenvolvimento das relações sociais e de novas competências, mediante as situações
desafiadoras;
- Adoção de parâmetros individualizados e flexíveis de avaliação pedagógica, valorizando os pequenos
progressos de cada estudante em relação a si mesmo e ao grupo em que está inserido;
-Interlocução permanente com a família, favorecendo a compreensão dos avanços e desafios enfrentados
no processo de escolarização, bem como dos fatores extraescolares que possam interferir nesse processo;
- Intervenção pedagógica para o desenvolvimento das relações sociais e o estímulo à comunicação,
oportunizando novas experiências ambientais, sensoriais, cognitivas, afetivas e emocionais;
- Identificação das competências de comunicação e linguagem desenvolvidas pelo estudante, vislumbrando
estratégias visuais de comunicação, no âmbito da educação escolar, que favoreçam seu uso funcional no
cotidiano escolar e demais ambientes sociais;
- Interlocução com a área clínica quando o estudante estiver submetido a tratamento terapêutico e se fizer
necessária a troca de informações sobre seu desenvolvimento;
- Flexibilização mediante as diferenças de desenvolvimento emocional, social e intelectual dos estudantes
com transtorno do espectro autista, possibilitando experiências diversificadas no aprendizado e na vivência
entre os pares;
- Acompanhamento das respostas do estudante frente ao fazer pedagógico da escola, para a aquisição de
conhecimentos e o desenvolvimento de competências, considerando a multiplicidade de dimensões que
envolvem a alfabetização, a resolução das tarefas e as relações interpessoais, ao longo da escolarização;
- Aquisição deconhecimentos teóricos-metodológicos da área da  Tecnologia Assistiva, voltada à
Comunicação Alternativa/Aumentativa para estes sujeitos.
- Planejamento e organização do atendimento educacional especializado considerando as características
individuais de cada estudante que apresenta transtornos do espectro autista, com a elaboração do plano
de atendimento objetivando a eliminação de barreiras que dificultam ou impedem a interação social e a
comunicação.
 
Para as pessoas sem deficiência, a tecnologia torna as coisas mais fáceis. Para as pessoas com deficiência, a
tecnologia torna as coisas possíveis. (RADABAUGH, 1993).
O profissional do AEE deve conhecer os fundamentos da Tecnologia Assistiva e da Comunicação Alternativa
para melhor exercer seu papel. Abrir mão desses recursos é um verdadeiro desperdício. Temos hoje muitos
programas, aparelhos, metodologias, produtos… enfim, um mundo de recursos e serviços que cresce a cada
dia beneficiando a todos.
Infelizmente a graduação de pedagogia carece de disciplinas relacionadas à tecnologia na educação,
principalmente as relacionadas à tecnologia assistiva. Existe um abismo separando os pedagogos dos
recentes avanços tecnológicos que podem beneficiar suas aulas e seus alunos.
Bom, mas vamos antes de tudo definir Tecnologia Assistiva. Segundo o conceito proposto pelo Comitê de
Ajudas Técnicas, da Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República:
Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos,
recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade,
relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida,
visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social (GALVÃO FILHO et al., 2009, p.
26).
Uma dica: quando falamos de Tecnologia Assistiva vale destacar o professor Teófilo Galvão Filho. Se você
pretende escrever algo sobre esse assunto é obrigatório citar Galvão Filho.
O que são os recursos de Tecnologia Assistiva?
São considerados recursos de Tecnologia Assistiva, portanto, desde artefatos simples, como uma colher
adaptada, uma bengala ou um lápis com uma empunhadura mais grossa para facilitar a preensão, até
sofisticados sistemas computadorizados, utilizados com a finalidade de proporcionar uma maior
independência e autonomia à pessoa com deficiência (GALVÃO FILHO, 2009b).
Tecnologia Assistiva pode ser utilizada na Sala de Recursos Multifuncionais, na sala de aula comum, em
casa, no trabalho, no carro e em qualquer lugar que seja necessário.
É interessante deixar claro que o aluno com deficiência PODE SIM levar tecnologia assistiva para a sala de
aula comum.
 
Você já ouviu falar do software DOSVOX? Vou contar uma história rápida aqui.
Uma menina cega em idade de alfabetização tinha dificuldade de aprender Braille devido a um problema
na ponta dos dedos, embora já soubesse escrever utilizando um programa em seu computador, onde
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trocava e-mails com seu pai que estava no exterior.
Essa menina era reprovada na sua série por não aprender o Braille, necessário para prosseguir em sua
alfabetização, apesar de já saber escrever perfeitamente utilizando seu programa no computador.
Com o auxílio de um professor a realidade dessa menina mudou, pois o computador foi levado para a sala
de aula e utilizado para para fins de exercícios, atividades e avaliação. Até as provas passaram a ser feitas
utilizando o computador, onde a menina podia escrever suas respostas sem problemas.
O programa utilizado pela menina e seus professores se chama DOSVOX. Esse programa foi desenvolvido na
UFRJ, é brasileiro, em português e GRATUITO.
Na minha opinião, todo professor deveria conhecer esse programa, para utilizar no caso de um aluno cego
fazer parte de sua turma.
 
Por: Leandro Rodrigues. Tutor Online nos cursos do Instituto Itard, especializado em Educação, Diversidade
e Inclusão Social. A equipe do Instituto Itard é formada por professores, tutores e consultores
especializados em educação especial e educação inclusiva.
Texto adaptado. Clique para ler o original.
Referências:
BRASIL, DECRETO Nº 7.611, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2011 – Dispõe sobre a educação especial, o atendimento
educacional especializado e dá outras providências, 2011
MANTOAN, Maria Tereza Egler, Inclusão escolar: O que é? Por quê? Como fazer? SP: Moderna, 2003.
BRASIL, Resolução CNE /CEB nº 2, de 11 de setembro de 2001 – Diretrizes Nacionais para a Educação Especial
na Educação Básica, 2001
BRASIL, Nota Técnica nº 24/2013/MEC/SECADI/DPEE, Orientação aos Sistemas de Ensino para a
implementação da Lei nº 12.764/2012 ,2013
RADABAUGH, Mary Pat. Study on the Financing of Assistive Technology Devices of Services for Individuals
with Disabilities – A report to the president and the congress of the United State, National Council on
Disability, Março 1993
GALVÃO FILHO, T. A. A Tecnologia Assistiva: de que se trata? In: MACHADO, G. J. C.; SOBRAL, M. N. (Orgs.).
Conexões: educação, comunicação, inclusão e interculturalidade. 1 ed. Porto Alegre: Redes Editora, 2009.
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