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Criado por Paulo Tadeu Rodrigues Rezende – CPF nº 022.467.361-02 (@penalemdicas) Criado por Paulo Tadeu Rodrigues Rezende – CPF nº 022.467.361-02 (@penalemdicas) LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES ABAIXO PARA TER UM MELHOR APROVEITAMENTO DO MATERIAL. Realize as questões SEM CONSULTA, de uma só vez, ou estabeleça um limite por dia; Definido o limite diário, ligue o cronometro na hora de começar a fazer o simulado e desligue quando terminar, é muito importante que você saiba quanto tempo está gastando por item; As questões da prova estarão no formato CERTO ou ERRADO. Fique muito atento, pois uma questão errada anula uma correta; Após resolver as questões, confira o gabarito comentado logo ao final do simulado; Ao realizar a correção, estude o que você errou ou não tinha certeza no gabarito comentado; Caso não ache suficiente, estude por outras fontes, para agregar no seu conhecimento; Criado por Paulo Tadeu Rodrigues Rezende – CPF nº 022.467.361-02 (@penalemdicas) DICA IMPORTANTE: LEIA COM CALMA CADA ITEM. ESTATÍSTICAS CONFIRMAM QUE A LEITURA RÁPIDA DO ITEM PODE LEVAR O CANDIDATO A NÃO OBSERVAR PONTOS IMPORTANTES, NÃO COMETA ESSE ERRO SE QUER SER APROVADO (A). QUESTÕES DE LEGISLAÇÃO ESPECIAL Criado por Paulo Tadeu Rodrigues Rezende – CPF nº 022.467.361-02 (@penalemdicas) 1 – Segundo recente entendimento do STF, é atípica a conduta de importação de pequena quantidade de sementes de maconha. 2 - A conduta consistente em negociar por telefone a aquisição de droga e também disponibilizar o veículo que seria utilizado para o transporte do entorpecente configura o crime de tráfico de drogas em sua forma consumada segundo o STJ. 3 - Para que fique caracterizado o crime de associação para o tráfico (art. 35 da Lei 11.343/2006) não se exige que o agente tenha o dolo de se associar com permanência e estabilidade. 4 – João foi preso com grande quantidade de maconha. Ao ser elaborado laudo pericial, constatou-se que a droga era muito pura. Assim, o Juiz ao proferir sentença, majorou a pena, usando a pureza como causa para tal majoração. Nesta situação, agiu corretamente o magistrado, pois, segundo o STF, a pureza da droga é deve ser levada em consideração na dosimetria da pena. 5 - O art. 40, III, da Lei de Drogas prevê como causa de aumento de pena o fato de a infração ser cometida em transportes públicos. Se o agente leva a droga em transporte público, mas não a comercializa dentro do meio de transporte, não incidirá essa majorante. 6 - Se o agente vende a droga nas imediações de um presídio, mas o comprador não era um dos detentos nem qualquer pessoa que estava frequentando o presídio, ainda assim deverá incidir a causa de aumento do art. 40, III, da Lei nº 11.343/2006. 7 – Segundo entendimento sumulado do STJ, para aplicação da causa de aumento prevista no inciso I do art. 40 não exige a efetiva transposição da fronteira. Criado por Paulo Tadeu Rodrigues Rezende – CPF nº 022.467.361-02 (@penalemdicas) 8 – Segundo jurisprudência consolidada, o crime de tráfico privilegiado de drogas não tem natureza hedionda. 9 - O estrangeiro que cumpre pena no Brasil e que já tem contra si um processo de expulsão instaurado, pode mesmo assim ser beneficiado com a progressão de regime. 10 - Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e o terrorismo são insuscetíveis de fiança. 11 – De acordo com a Lei 10.826/03, é obrigatório o registro de arma de fogo no órgão competente. Sabendo disso, pode-se afirmar que o órgão competente para o registro de arma de fogo de uso restrito é a Polícia Federal. 12 - O certificado de Registro de Arma de Fogo, com validade em todo o território nacional, autoriza o seu proprietário a manter a arma de fogo exclusivamente no interior de sua residência ou domicílio, ou dependência desses, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o responsável legal pelo estabelecimento ou empresa. 13 - O Sistema Nacional de Armas – Sinarm, instituído no Ministério da Justiça, no âmbito da Polícia Federal, tem circunscrição em todo o território nacional. Logo, o certificado de registro de arma de fogo somente será expedido pela Polícia Federal se precedido de autorização do Sinarm. 14 - Os integrantes das guardas municipais dos Municípios com mais de 50.000 (cinquenta mil) e menos de 500.000 (quinhentos mil) habitantes, poderão portar arma de fogo apenas quando estiverem em serviço. Criado por Paulo Tadeu Rodrigues Rezende – CPF nº 022.467.361-02 (@penalemdicas) 15 - É proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, salvo para os casos previstos em legislação própria e para os integrantes das guardas municipais das capitais dos Estados e dos Municípios com mais de 500.000 (quinhentos mil) habitantes, nas condições estabelecidas no regulamento desta Lei. 16 - Aos residentes em áreas rurais, maiores de 25 (vinte e cinco) anos que comprovem depender do emprego de arma de fogo para prover sua subsistência alimentar familiar será concedido pela Polícia Federal o porte de arma de fogo, na categoria caçador para subsistência, de uma arma de uso permitido, de tiro simples, com 1 (um) ou 2 (dois) canos, de alma lisa e de calibre igual ou inferior a 16 (dezesseis), desde que o interessado comprove a efetiva necessidade. 17 – Nos termos da Lei nº 10.826/03, compete ao Comando do Exército a autorização do porte de arma para os responsáveis pela segurança de cidadãos estrangeiros em visita ou sediados no Brasil. 18 - A autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido, em todo o território nacional, é de competência da Polícia Federal e somente será concedida após autorização do Sinarm. 19 – Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, mesmo depois do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público. As 5 questões a seguir devem ser respondidas nos termos da jurisprudência do STJ. 20 - O simples fato de possuir ou portar munição caracteriza os delitos previstos nos arts. 2,14 e 16 da Lei n. 10.826/2003, por se tratar de crime de perigo abstrato e de mera Criado por Paulo Tadeu Rodrigues Rezende – CPF nº 022.467.361-02 (@penalemdicas) conduta, sendo prescindível a demonstração de lesão ou de perigo concreto ao bem jurídico tutelado, que é a incolumidade pública. 21 - A apreensão de ínfima quantidade de munição desacompanhada de arma de fogo, excepcionalmente, a depender da análise do caso concreto, pode levar ao reconhecimento de atipicidade da conduta, diante da ausência de exposição de risco ao bem jurídico tutelado pela norma. 22 - Demonstrada por laudo pericial a inaptidão da arma de fogo para o disparo, é atípica a conduta de portar ou de possuir arma de fogo, diante da ausência de afetação do bem jurídico incolumidade pública, tratando-se de crime impossível pela ineficácia absoluta do meio. 23 - A conduta de possuir, portar, adquirir, transportar ou fornecer arma de fogo, seja de uso permitido, restrito ou proibido, com numeração, marca ou qualquer outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado, implica a condenação pelo crime estabelecido no art. 16, parágrafo único, IV, do Estatuto do Desarmamento. 24 - O crime de comércio ilegal de arma de fogo, acessório ou munição (art. 17 da Lei n. 10.826/2003) é delito de tipo misto alternativo e de perigo abstrato, bastando para sua caracterização a prática de um dos núcleos do tipo penal, sendo prescindível a demonstração de lesão ou de perigo concreto ao bem jurídico tutelado, que é a incolumidadepública. 25 - A Lei n. 10.259/01, ao considerar como infrações de menor potencial ofensivo as contravenções e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, não alterou o requisito objetivo exigido para a concessão da suspensão condicional do processo prevista no art. 89 da Lei n. 9.099/95, que continua sendo aplicado apenas aos crimes cuja pena mínima não seja superior a 1 (um) ano. Criado por Paulo Tadeu Rodrigues Rezende – CPF nº 022.467.361-02 (@penalemdicas) 26 – Nos termos da jurisprudência do STJ, aos delitos que preveem a pena de multa alternativamente à privativa de liberdade, ainda que o preceito secundário da norma legal comine pena mínima superior a 1 ano, caberá suspensão condicional do processo. 27 - Se descumpridas as condições impostas durante o período de prova da suspensão condicional do processo, o benefício poderá ser revogado, mesmo se já ultrapassado o prazo legal, desde que referente a fato ocorrido durante sua vigência. 28 – Nos termos da Le n. 9.099/95, consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 4 (quatro) anos, cumulada ou não com multa. 29 – O princípio da formalidade faz parte dos cinco princípios que regem a Lei dos juizados especiais criminais. 30 – A competência do Juizado será determinada pelo lugar em que foi praticada a infração penal. 31 – Nos juizados especiais criminais os atos processuais serão públicos e poderão realizar-se em horário noturno e em qualquer dia da semana, inclusive aos fins de semana, em caso de extrema necessidade. 32 – De acordo com entendimento sumulado do STJ, o benefício da suspensão do processo não é aplicável em relação às infrações penais cometidas em concurso material, concurso formal ou continuidade delitiva, quando a pena mínima cominada, seja pelo somatório, seja pela incidência da majorante, ultrapassar o limite de um (01) ano. Criado por Paulo Tadeu Rodrigues Rezende – CPF nº 022.467.361-02 (@penalemdicas) 33 – João responde a ação penal por um crime de furto. Ao analisar o processo, o Juiz abre vista ao Ministério Público para verificar a possibilidade de designação de audiência para oferecimento de proposta de suspensão condicional do processo. Instado a se manifestar, o representante ministerial foi contrário a suspensão, sob o argumento de que João está sendo investigado em inquérito policial em curso. Assim, de acordo com a jurisprudência do STJ, pode-se afirmar que o Ministério Público agiu corretamente. 34 - Com o advento da Lei n. 11.343/2006, não houve descriminalização da conduta de porte de substância entorpecente para consumo pessoal, mas mera despenalização. 35 – Nos termos da lei de drogas, constituem atividades de reinserção social do usuário ou do dependente de drogas e respectivos familiares, aquelas direcionadas para sua integração ou reintegração em redes sociais. 36 – Dentre as penas previstas para a pessoa que porta drogas para consumo pessoal, temos a de comparecimento a programa ou curso educativo sobre o uso da droga. 37 - Para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, o juiz atenderá à natureza e à quantidade da substância apreendida, ao local e às condições em que se desenvolveu a ação, descartando-se às circunstâncias sociais e pessoais do agente. 38 – As penas previstas no artigo 28 terão duração de 5 meses para réus primários e 10 meses para reincidentes. 39 - Prescrevem em 04 (quatro) anos a imposição e a execução das penas definidas no artigo 28 da Lei de Drogas. Criado por Paulo Tadeu Rodrigues Rezende – CPF nº 022.467.361-02 (@penalemdicas) 40 – As plantações ilícitas serão imediatamente destruídas pelo delegado de polícia, que recolherá quantidade suficiente para exame pericial, de tudo lavrando auto de levantamento das condições encontradas, com a delimitação do local, asseguradas as medidas necessárias para a preservação da prova. 41 – Em caso de destruição da droga por meio de queimada, não poderá o Delegado incinerar a droga antes de retirar licença no órgão ambiental responsável. 42 – O prazo que o delegado de policia tem para destruir a droga é de 20 dias, contadas da data da apreensão. 43 – As amostras retiradas para elaboração do laudo pericial e contraprova nunca poderão ser destruídas, haja vista a possibilidade de produção de prova após o trânsito em julgado de sentença condenatória, através de revisão criminal. 44 - A progressão de regime para os condenados por tráfico de entorpecentes e drogas afins dar-se-á, se o sentenciado for reincidente, após o cumprimento de 3/5 da pena, ainda que a reincidência não seja específica em crime hediondo ou equiparado. 45 - Para fins da Lei de drogas, consideram-se como drogas as substâncias ou os produtos capazes de causar dependência, assim especificados em lei ou relacionados em listas atualizadas periodicamente pelo Poder Executivo da União. 46 - Ora, a lei descreveu que para que uma substância seja considerada “Droga” ela deve ser especificada em outra lei ou relacionadas em listas do Poder Executivo. Ou seja, as substâncias consideradas como “Drogas” estarão descriminadas em outra norma. Essa técnica utilizada pela Lei de Drogas é bastante comum no Direito Penal, ela é chamada de a norma penal em branco. Criado por Paulo Tadeu Rodrigues Rezende – CPF nº 022.467.361-02 (@penalemdicas) 47 - A retirada de uma substância considerada droga da Lista da ANVISA gera abolitio criminis. 48 - O tipo do art. 28 é misto alternativo, o que significa que a realização de mais de uma conduta, dentro do mesmo contexto fático, não resulta em pluralidade de crimes, mas de crime único. 49 – De acordo com o entendimento emanado pelo STJ, não se aplica o princípio da insignificância ao crime de posse de drogas para consumo pessoal. 50 – Acerca da Lei de Abuso de autoridade, Lei 4.898/65, podemos dizer que o conceito de "autoridade" é abrangente, abarcando todo e qualquer agente público quem exerce cargo, emprego ou função pública, de natureza civil, ou militar, ainda que transitoriamente e sem remuneração. 51 – Ainda sobre a Lei de abuso de autoridade, julgue o item a seguir. É correto afirmar que o agente público aposentado pode cometer crime de abuso de autoridade. 52 - Nos termos da Lei 4.898/65, é essencial estar em “horário de serviço” para que o agente público possa cometer abuso de autoridade. 53 – De acordo com a Lei 4.989/65, é perfeitamente possível um particular responder por abuso de autoridade. 54 - As armas de fogo de uso restrito devem ser registradas no Comando do Exército. Criado por Paulo Tadeu Rodrigues Rezende – CPF nº 022.467.361-02 (@penalemdicas) 55 - A conduta de uma pessoa que disparar arma de fogo, devidamente registrada e com porte, em local ermo e desabitado será considerada atípica. 56 - Compete exclusivamente ao Comando do Exército a identificação das alterações feitas nas características ou no funcionamento de armas de fogo. 57 - De acordo com o Estatuto do Desarmamento, constitui circunstância qualificadora do crime de posse ou porte de arma de fogo ou munição o fato de ser o agente reincidente em crimes previstos nesse estatuto. 58 - Compete à Polícia Federal, por intermédio do Sistema Nacional de Armas, destruir armas de fogo e munições que forem apreendidas e encaminhadas pelo juiz competente, quando não mais interessarem à persecução penal. 59 - O agente encontrado portando arma de uso permitido com numeração, marca ou qualquer outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado estará sujeito à sanção prevista para o crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. 60 - Talesfoi preso em flagrante delito quando transportava, sem autorização legal ou regulamentar, dois revólveres de calibre 38 desmuniciados e com numerações raspadas. Acerca dessa situação hipotética, julgue o item que se segue, com base na jurisprudência dominante dos tribunais superiores relativa a esse tema. A apreensão das armas de fogo configurou concurso formal de crimes. 61 - Equipara-se à figura delitiva do tráfico ilícito de substância entorpecente a conduta daquele que oferece droga, sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento para juntos a consumirem. Criado por Paulo Tadeu Rodrigues Rezende – CPF nº 022.467.361-02 (@penalemdicas) 62 - No que concerne aos aspectos penais e processuais da Lei de Drogas e das normas de controle e fiscalização sobre produtos químicos que direta ou indiretamente possam ser destinados à elaboração ilícita de substâncias entorpecentes, psicotrópicas ou que determinem dependência física ou psíquica, julgue o item seguinte. Considere que determinado cidadão esteja sendo processado e julgado por vender drogas em desacordo com determinação legal. Nessa situação, se o réu for primário e tiver bons antecedentes, sua pena poderá ser reduzida, respeitados os limites estabelecidos na lei. 63 - Um indivíduo que consuma maconha e a ofereça aos seus amigos durante uma festa deverá ser considerado usuário, em face da eventualidade e da ausência de objetivo de lucro. 64 - Na Lei de Drogas, é prevista como crime a conduta do agente que oferte drogas, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa do seu relacionamento, para juntos a consumirem, não sendo estabelecida distinção entre a oferta dirigida a pessoa imputável ou inimputável. 65 - Nos crimes de tráfico de substâncias entorpecentes, é isento de pena o agente que, em razão da dependência ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. 66 - Com relação à Lei n.° 11.343/2006, que estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas, e à Lei n.° 10.446/2002, que dispõe a respeito de infrações penais de repercussão interestadual ou internacional que exijam repressão uniforme, julgue o item subsequente. Criado por Paulo Tadeu Rodrigues Rezende – CPF nº 022.467.361-02 (@penalemdicas) Considere que a Polícia Federal tenha realizado operação para combater ilícitos transnacionais e tenha encontrado extensa plantação de maconha, em território brasileiro, sem a ocorrência de prisão em flagrante. Nessa situação, mesmo que não haja autorização judicial, a referida plantação será destruída pelo delegado de polícia, que deverá recolher quantidade suficiente para exame pericial. 67 - Julgue o item a seguir, considerando o disposto na CF e na legislação aplicável aos direitos da criança e do adolescente. A garantia, com absoluta prioridade, ao jovem e ao adolescente, do direito à vida, saúde e à educação, entre outros direitos, compreende destinação privilegiada de recursos públicos municipais necessários ao funcionamento dos conselhos tutelares e à remuneração e formação continuada dos conselheiros tutelares. 68 - Julgue o item que se segue, relativo à política de atendimento, à família substituta e ao acesso à justiça da criança e do adolescente. Para que haja pleno acesso à justiça, a assistência judiciária gratuita será prestada aos que dela necessitarem, por meio de DP ou advogado nomeado. Nesse sentido, as ações judiciais da competência da justiça da infância e da juventude serão sempre isentas de custas e emolumentos. 69 - A liberdade assistida será fixada pelo prazo mínimo de seis meses, podendo, a qualquer tempo, ser prorrogada, revogada ou substituída por outra medida, com a oitiva do MP. 70 - As medidas socioeducativas aplicadas aos adolescentes em razão da prática de fatos análogos às infrações penais não se submetem aos prazos prescricionais estabelecidos no Código Penal, visto que possuem finalidades distintas da sanção penal. 71 - O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei n.º 8.069/1990, dispõe sobre a proteção integral da criança e do adolescente, que devem gozar de todos os direitos Criado por Paulo Tadeu Rodrigues Rezende – CPF nº 022.467.361-02 (@penalemdicas) fundamentais inerentes à pessoa humana. Com referência a essa lei, julgue o item a seguir. Pena de detenção, de seis meses a dois anos, pode ser aplicada ao responsável por estabelecimento de ensino que privar a criança ou o adolescente de sua liberdade, sem que o indivíduo estivesse em flagrante de ato infracional ou inexistindo ordem escrita da autoridade judiciária competente. 72 - Com base nas disposições do Estatuto do Desarmamento, da Lei Maria da Penha, do Estatuto da Criança e do Adolescente e do Estatuto do Idoso, julgue o item subsequente. Consoante o que dispõe a Lei Maria da Penha, a ação penal para apurar qualquer crime perpetrado nas circunstâncias descritas nessa lei será pública incondicionada, devendo o feito tramitar obrigatoriamente em segredo de justiça. 73 - É irrelevante a existência, ou não, de fundamentação cautelar para a prisão em flagrante por crimes hediondos ou equiparados. 74 - Comete o crime de tortura aquele que, tendo o dever de evitar a conduta, se mantém omisso ao tomar ciência ou presenciar pessoa presa ser submetida a sofrimento físico ou mental, por meio da prática de ato não previsto legalmente. 75 - Será interditado do exercício da atividade pública por igual período ao da pena privativa de liberdade prevista no Código Penal para o crime de lavagem de dinheiro o indivíduo que, exercendo cargo ou função pública de qualquer natureza, for condenado pela prática de tal crime. 76 - Sendo o servidor público condenado por crime de abuso de autoridade, será decretada a perda do cargo e a sua inabilitação para o exercício de qualquer outra função pública pelo prazo de até cinco anos. Criado por Paulo Tadeu Rodrigues Rezende – CPF nº 022.467.361-02 (@penalemdicas) 77 - Em qualquer hipótese, configura-se o crime de disparo de arma de fogo disparar arma de fogo com a finalidade de praticar outro crime. 78 - O fato de o agente constranger um indivíduo mediante violência ou grave ameaça, em razão da orientação sexual desse indivíduo, causando-lhe sofrimento físico ou mental, caracteriza o crime de tortura na modalidade discriminação. 79 - O delegado que se omite em relação à conduta de agente que lhe é subordinado, não impedindo que este torture preso que esteja sob a sua guarda, incorre em pena mais branda do que a aplicável ao torturador. 80 - A babá que, mediante grave ameaça e como forma de punição por mau comportamento durante uma refeição, submeter menor que esteja sob sua responsabilidade a intenso sofrimento mental não praticará crime de tortura por falta de tipicidade, podendo ser acusada apenas de maus tratos. 81 - O crime de tortura admite qualquer pessoa como sujeitos ativo ou passivo; assim, pelo fato de não exigirem qualidade especial do agente, os crimes de tortura são classificados como crimes comuns. 82 - Antônio foi parado em operação de fiscalização de trânsito e entregou sua carteira de identidade ao policial, que, na verdade, havia lhe solicitado sua CNH. Tal fato gerou suspeita no policial, que decidiu vistoriar o veículo de Antônio e acabou por encontrar uma CNH falsa. Nessa situação hipotética, não se pode falar em flagrante delito; deve ser instaurado inquérito para apurar o crime de falsificação de documento público. 83 - A falsificação de um documento emanado de sociedade de economia mista federal caracteriza o crime de falsificaçãode documento público. Criado por Paulo Tadeu Rodrigues Rezende – CPF nº 022.467.361-02 (@penalemdicas) 84 - Equipara-se a documento público para caracterização do crime de falsificação de documento público o cartão de crédito ou débito. 85 - Se o autor do crime de falsificação de selo ou sinal público é funcionário público e comete o crime prevalecendo-se do cargo, a pena é aumentada de um terço. 86 - Aquele que faz inserir na Carteira de Trabalho e Previdência Social do empregado declaração falsa ou diversa da que deveria ter constado estará sujeito às penas cominadas ao crime de falsidade ideológica. 87 - O médico que dá, no exercício de sua função, atestado falso com o fim lucrativo estará sujeito à pena privativa de liberdade cominada ao delito de falsidade de atestado médico aumentada de metade. 88 – As penas do art. 28 prescrevem em 2 anos. 89 - Os crimes de porte para uso próprio serão sempre submetidos ao procedimento da Lei dos Juizados Especiais Criminais (Lei 9.099/95), sendo, portanto, uma infração de menor potencial ofensivo. 90 – No que tange ao artigo 33 da lei de drogas (tráfico), é correto afirmar que quem pratica mais de um verbo pratica mais de um crime. 91 - Para que haja tráfico de drogas é necessário que haja intenção de lucro. Criado por Paulo Tadeu Rodrigues Rezende – CPF nº 022.467.361-02 (@penalemdicas) 92 - Em alguns verbos do tipo previsto no art. 33 da lei de drogas, a ação do autor se prolonga no tempo. Aquele que armazena drogas em sua residência, por exemplo, está sob permanente estado de flagrante. Quando o verbo dá essa ideia de continuidade no tempo (armazenar, portar, transportar) estamos falando de “crime permanente”, ou seja, aquele que a ação se protrai (se prolonga) no tempo. Pode, então, nesses casos, a polícia ingressar na residência a qualquer momento para efetuar a prisão daquele que armazena drogas. 93 – É correto afirmar que o tráfico de drogas é um crime hediondo. 94 - As glebas de qualquer região do País onde forem localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas serão imediatamente expropriadas e especificamente destinadas ao assentamento de colonos, para o cultivo de produtos alimentícios e medicamentosos, sem qualquer indenização ao proprietário e sem prejuízo de outras sanções previstas em lei. 95 – Ainda sobre o assunto da questão anterior, podemos afirmar que a expropriação, segundo o STF deve ser der toda a gleba e não de parte dela. 96 - Ceder estabelecimento para traficante de drogas é crime previsto na lei de drogas. 97 - O STF entende que o REGIME INICIAL de pena do tráfico - a despeito do determinado pela Lei de Crimes Hediondos – pode se dar no fechado, semiaberto ou aberto. 98 - A autoridade militar pratica o crime de abuso de autoridade, uma vez que não existe crime de abuso de autoridade no código penal militar. Criado por Paulo Tadeu Rodrigues Rezende – CPF nº 022.467.361-02 (@penalemdicas) 99 - O crime de violência arbitrária (art. 322 do CP) foi revogado pela Lei de Abuso de Autoridade. 100 - O crime de induzimento, instigação e auxílio ao suicídio só é possível na sua modalidade consumada, uma vez que, no mínimo devem restar lesões graves. 101 - O carcereiro João deixa o detento José nu em uma cela com a intenção de que este passe por constrangimento perante os demais internos. Pois bem. Durante esse ato, o carcereiro, ainda, passa xingar o detento com palavras de baixo calão. Acerca do caso hipotético, é correto afirmar que o crime contra a honra fica absorvido pelo crime de abuso. 102 - O termo inicial da prescrição de pretensão indenizatória decorrente de suposta tortura e morte de preso custodiado pelo Estado, nos casos em que não chegou a ser ajuizada ação penal para apurar os fatos, é a data do início do inquérito policial. 103 - O fato de o crime de tortura, praticado contra brasileiros, ter ocorrido no exterior torna, obrigatoriamente, a Justiça Federal competente para processar e julgar os agentes estrangeiros. 104 - Conforme dispõe o § 5º do art. 1º da lei de tortura, a perda do cargo, função ou emprego público não é efeito automático da condenação. 105 - É obrigatório que o condenado por crime de tortura inicie o cumprimento da pena no regime prisional fechado. 106 - A Tortura é crime hediondo. Criado por Paulo Tadeu Rodrigues Rezende – CPF nº 022.467.361-02 (@penalemdicas) 107 - A Tortura é crime imprescritível. 108 - Os crimes de tortura, quando praticados por agentes públicos, absorvem o abuso de autoridade. 109 - Pratica crime de tortura a autoridade policial que constrange alguém, mediante emprego de grave ameaça e causando-lhe sofrimento mental, com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa. 110 - Se a confissão for obtida mediante tortura durante interrogatório policial, aquela prova poderá ser afastada, por ser considerada ilícita. 111 – Situação hipotética: Assaltantes restringem a liberdade da família do gerente do banco com ameaças de morte, exigindo desse que consiga determinada quantia do cofre da instituição. Nesse caso, os assaltantes devem responder pelo delito de Tortura. 112 – Situação hipotética: Se José agredir João pelo fato deste ser homossexual, José responderá pelo crime de tortura, por expressa previsão legal na lei de tortura. 113 - Imagine a hipótese de um técnico penitenciário que deixa o detento sem comida e águas por vários dias seguidos. Nesse caso, deverá responder pelo crime de Tortura. 114 - Aquele que se omite em face de conduta tipificada como crime de tortura, tendo o dever de evitá-la ou apurá-la, é punido com as mesmas penas do autor do crime de tortura. Criado por Paulo Tadeu Rodrigues Rezende – CPF nº 022.467.361-02 (@penalemdicas) 115 - Como os crimes de Tortura, em regra, são praticados por meio de violência, é bem possível que a vítima saia lesionada fisicamente. Nesse sentido, a pena será maior caso a tortura cause lesões graves/gravíssimas ou mesmo a morte da vítima. 116 - A perda do cargo não é efeito automático da sentença condenatória por crime de tortura. 117 - Com fundamento na legislação que define os crimes de tortura e de tráfico de pessoas, julgue os itens a seguir. O crime de tráfico de pessoas poderá ser caracterizado ainda que haja consentimento da vítima. 118 - Sobre o crime de associação para fins de tráfico de drogas, é necessária a estabilidade do vínculo entre 3 ou mais pessoas. 119 - Sobre o crime de associação para fins de tráfico de drogas, deverá se verificar, necessariamente, a finalidade de praticar uma série indeterminada de crimes. 120 - Sobre o crime de associação para fins de tráfico de drogas, nas mesmas penas deste crime incorre quem se associa para a prática reiterada do financiamento de tráfico de drogas. 121 - Sobre o crime de associação para fins de tráfico de drogas, incidirá na hipótese de concurso formal de crimes, a prática da associação em conjunto com a do tráfico de drogas. 122 - Sobre o crime de associação para fins de tráfico de drogas, deverão os agentes, para sua configuração, praticar as infrações para as quais se associaram. Criado por Paulo Tadeu Rodrigues Rezende – CPF nº 022.467.361-02 (@penalemdicas) 123 - Aquele que guarda drogas ilícitas exclusivamente para consumo próprio não comete crime. 124 - Aquele que guarda drogas ilícitas exclusivamente para consumo próprio comete crime, mas fica necessariamente isento de pena. 125 - Aquele que guarda drogas ilícitas exclusivamente para consumo próprio comete crime e está sujeito à aplicação de pena. 126 - Aquele que guarda drogas ilícitas exclusivamente para consumo próprio comete contravenção penal. 127 - Aquele que guarda drogas ilícitasexclusivamente para consumo próprio só está sujeito ao pagamento de multa. 128 - É correto afirmar que, nos termos da Lei no 11.343/2006 (Lei Antidrogas), o crime de tráfico ilícito de drogas é crime hediondo, insuscetível de sursis, graça, indulto, sendo apenas possível a anistia e a liberdade provisória. 129 - É correto afirmar que, nos termos da Lei no 11.343/2006 (Lei Antidrogas), o crime de tráfico ilícito de drogas é crime de ação múltipla, norma penal em branco que não admite a possibilidade de liberdade provisória, sendo apenas possível a conversão de suas penas em restritivas de direitos. 130 - É correto afirmar que, nos termos da Lei no 11.343/2006 (Lei Antidrogas), o crime de tráfico ilícito de drogas é crime inafiançável e insuscetível de sursis, que admite a conversão de suas penas em restritivas de direitos. Criado por Paulo Tadeu Rodrigues Rezende – CPF nº 022.467.361-02 (@penalemdicas) 131 - É correto afirmar que, nos termos da Lei no 11.343/2006 (Lei Antidrogas), o crime de tráfico ilícito de drogas é crime inafiançável e insuscetível de sursis, graça, indulto, anistia e liberdade provisória. 132 - É correto afirmar que, nos termos da Lei no 11.343/2006 (Lei Antidrogas), o crime de tráfico ilícito de drogas é crime de ação múltipla, norma penal em branco e que admite a possibilidade de livramento condicional, ao réu reincidente específico, após o cumprimento de dois terços da pena. 133 - Aurea, vítima do delito de tráfico internacional de pessoa, para fim de exploração sexual, foi admitida como assistente de acusação no curso de ação penal. Nesta qualidade, NÃO poderá arrazoar os recursos interpostos pelo Ministério Público. 134 - Quanto aos crimes previstos na Lei de Drogas, é correto afirmar que a pena de multa pode ser aumentada até o limite do triplo se, em virtude da condição econômica do acusado, o juiz considerá-la ineficaz, ainda que aplicada no máximo. 135 - Quanto aos crimes previstos na Lei de Drogas, é correto afirmar que não se tipifica o delito de associação para o tráfico se ausentes os requisitos de estabilidade e permanência, configurando-se apenas a causa de aumento da pena do concurso de pessoas. 136 - Quanto aos crimes previstos na Lei de Drogas, é correto afirmar que constitui causa de aumento da pena a promoção do tráfico de drogas nas imediações de estabelecimento de ensino e, consoante expressa previsão legal, a circunstância independe de comprovação de se destinar aos respectivos estudantes. Criado por Paulo Tadeu Rodrigues Rezende – CPF nº 022.467.361-02 (@penalemdicas) 137 - Quanto aos crimes previstos na Lei de Drogas, é correto afirmar que o condenado por tráfico privilegiado poderá ser promovido de regime prisional após o cumprimento de um sexto da pena, segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal. 138 - Quanto aos crimes previstos na Lei de Drogas, é correto afirmar que cabível a aplicação retroativa da figura do tráfico privilegiado, desde que o redutor incida sobre a pena prevista na lei anterior, pois vedada a combinação de leis. 139 - Em 26.06.2013, Paulo, primário, foi preso em flagrante sob a acusação de venda de drogas, em estável associação com outros quatro indivíduos, estando incurso nos crimes de tráfico de drogas (art. 33, caput, da Lei n° 11.343/06, sem a diminuição prevista no §4º do mesmo artigo) e associação para o tráfico (art. 35 da Lei n° 11.343/06). Na data de hoje, foi simultaneamente condenado, em decisão definitiva, por ambos os delitos. Você, Defensor Público em exercício junto à Vara de Execuções Penais, atuando na defesa dos interesses de Paulo, deverá requerer a concessão da progressão de regime após o cumprimento de 2/5 da pena pelo crime de tráfico de drogas (art. 33, caput, da Lei n° 11.343/06), mais 1/6 da pena pelo crime de associação para o tráfico de drogas (art. 35 da Lei n° 11.343/06). 140 - Em processo de tráfico internacional de drogas, basta a primariedade para a aplicação da redução da pena. 141 - Dado o instituto da delação premiada previsto nessa lei, ao acusado que colaborar voluntariamente com a investigação policial podem ser concedidos os benefícios da redução de pena, do perdão judicial ou da aplicação de regime penitenciário mais brando. 142 - É vedada à autoridade policial a destruição de plantações ilícitas de substâncias entorpecentes antes da realização de laudo pericial definitivo, por perito oficial, no local do plantio. Criado por Paulo Tadeu Rodrigues Rezende – CPF nº 022.467.361-02 (@penalemdicas) 143 - Para a configuração da transnacionalidade do delito de tráfico ilícito de drogas, não se exige a efetiva transposição de fronteiras nem efetiva coautoria ou participação de agentes de estados diversos. 144 - O crime de associação para o tráfico se consuma com a mera união dos envolvidos, ainda que de forma individual e ocasional. 145 - A indução ou a instigação de alguém ao uso indevido de droga não é considerado crime. 146 - Responde às mesmas penas do crime previsto no art. 33, caput, da Lei n° 11.343/2006 o agente que custeia ou financia o crime de tráfico. 147 - Responde por delito autônomo ao do tráfico o agente que oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos a consumirem. 148 - A associação criminosa prevista no art. 35, caput, da Lei n° 11.343/2006 exige a constatação da reiteração permanente da associação de duas ou mais pessoas para prática constante do tráfico. 149 - A causa de redução da pena, prevista no § 4° do art. 33 da Lei n° 11.343/2006, só será aplicável se o agente for primário e de bons antecedentes. 150 - Considera-se criança a pessoa com até 14 (quatorze) anos de idade incompletos. Criado por Paulo Tadeu Rodrigues Rezende – CPF nº 022.467.361-02 (@penalemdicas) 151 - Considera-se adolescente qualquer pessoa que possua até 21 (vinte e um) anos de idade. 152 - Considera-se criança a pessoa com no máximo 10 (dez) anos de idade completos. 153 - Considera-se adolescente a pessoa que possui entre 12 (doze) e 18 (dezoito) anos de idade. 154 - Considera-se adolescente qualquer pessoa com no máximo 16 (dezesseis) anos de idade. 155 - Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, são regras que devem ser observadas para a concessão da guarda, tutela ou adoção, o consentimento do adolescente, colhido em audiência, exceto para a guarda. 156 - Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, são regras que devem ser observadas para a concessão da guarda, tutela ou adoção, a opinião da criança que, sempre que possível, deve ser colhida por equipe interprofissional e considerada pela autoridade judiciária competente. 157 - Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, são regras que devem ser observadas para a concessão da guarda, tutela ou adoção, a prevalência das melhores condições financeiras para os cuidados com a criança ou adolescente. 158 - Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, são regras que devem ser observadas para a concessão da guarda, tutela ou adoção, a prioridade da tutela em favor de família extensa quando ainda coexistir o poder familiar. Criado por Paulo Tadeu Rodrigues Rezende – CPF nº 022.467.361-02 (@penalemdicas) 159 - Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, são regras que devem ser observadas para a concessão da guarda, tutela ou adoção, a preferência dos pais ou responsável por algum dos eventuais pretendentes à guarda, tutela ou adoção. 160 - Conforme o ECA, figura entre as atribuições do conselho tutelar promover a execução de suas decisões, podendo ele, para tanto, requisitar serviço público na área de previdência. 161 - Sobre o trabalho da criança e do adolescente, é correto afirmar que é proibido para os menores de 16, salvona condição de aprendizes. 162 - A formação técnico-profissional do adolescente NÃO deverá obedecer a horário especial, estabelecido em lei. 163 - O Conselho Tutelar, nos termos da Lei nº 8.069/90, é órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, e é composto de cinco membros, com mandato de quatro anos. 164 - De acordo com o STJ, o crime de corrupção de menores é de natureza formal, bastando a participação do menor de dezoito anos de idade na prática de infração penal para que haja a subsunção da conduta do agente imputável ao correspondente tipo descrito no ECA. 165 - O ECA prevê, na modalidade culposa, o crime de omissão na liberação de criança ou adolescente ilegalmente apreendido. Criado por Paulo Tadeu Rodrigues Rezende – CPF nº 022.467.361-02 (@penalemdicas) 166 - Praticará crime material o agente que embaraçar a ação de autoridade judiciária, de membro de conselho tutelar ou de representante do MP no exercício de função prevista no ECA. 167 - O crime de descumprimento injustificado de prazo fixado no ECA em benefício de adolescente privado de liberdade é crime culposo e plurissubsistente. 168 - O crime de submissão da criança ou adolescente a vexame ou constrangimento, por ser unissubsistente, não admite a modalidade tentada. 169 - Quando o adolescente for apreendido em flagrante de ato infracional, será encaminhado à autoridade policial competente. 170 - De acordo com o disposto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), julgue o item subsequente. As entidades de atendimento a crianças e adolescentes são responsáveis pelo planejamento e execução de programas de proteção e socioeducativos, tais como orientação e apoio sociofamiliar, acolhimento institucional, liberdade assistida, prestação de serviços à comunidade, semiliberdade, abrigo e internação. 171 - A respeito da contratação de aprendiz com deficiência, não há sobreposição das cotas relativas ao aprendiz com deficiência, no que se refere à condição de aprendiz e de deficiente, porque cada uma delas tem finalidades e condições próprias. 172 - Considera-se ato infracional a conduta praticada por adolescente, descrita como crime ou contravenção penal. 173 - Disciplinando a participação do Ministério Público como custos legis, é correto afirmar, nos termos do artigo 202 do Estatuto da Criança e do Adolescente, que, “nos Criado por Paulo Tadeu Rodrigues Rezende – CPF nº 022.467.361-02 (@penalemdicas) processos e procedimentos em que não for parte, o Ministério Público atuará obrigatoriamente na defesa dos direitos e interesses de que cuida o mencionado diploma legal, hipótese em que terá vista dos autos depois das partes, podendo juntar documentos e requerer diligências, usando os recursos cabíveis”. 174 - Com relação ao direito fundamental de crianças e adolescentes à liberdade, ao respeito e à dignidade, como pessoas em desenvolvimento, previsto nos artigos 15 a 18 do Estatuto da Criança e do Adolescente, é correto afirmar que o direito à liberdade se divide em liberdade da pessoa física, liberdade de pensamento, liberdade de expressão coletiva, liberdade de ação profissional e liberdade de conteúdo político, econômico e social. 175 - As atribuições acometidas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) ao Ministério Público são exaustivas. 176 - Compete ao Ministério Público, com exclusividade, a promoção e o acompanhamento das ações socioeducativas para apuração de prática de atos infracionais atribuídos a crianças e a adolescentes. 177 - Cabe exclusivamente ao Ministério Público a legitimidade para ajuizar qualquer procedimento da competência da Justiça da Infância e da Juventude. 178 - Compete ao Ministério Público promover a especialização e a inscrição de hipoteca legal e a prestação de contas dos tutores, curadores e administradores de bens de crianças e adolescentes. 179 - Cabe exclusivamente ao Ministério Público a instauração do inquérito civil e o ajuizamento da ação civil pública na defesa dos interesses individuais e coletivos de crianças e adolescentes. Criado por Paulo Tadeu Rodrigues Rezende – CPF nº 022.467.361-02 (@penalemdicas) 180 - A Lei 9.605/98 dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências. Assim, dispõe que quem, de qualquer forma, concorre para a prática dos crimes previstos nesta Lei incide nas penas a estes cominadas, na medida da sua culpabilidade, bem como o diretor, o administrador, o membro de conselho e de órgão técnico, o auditor, o gerente, o preposto ou mandatário de pessoa jurídica que, sabendo da conduta criminosa de outrem, deixe de impedir a sua prática, quando puder agir para evitá-la. Neste sentido, é correto afirmar que as pessoas jurídicas serão responsabilizadas somente na esfera administrativa e civil conforme o disposto na lei 9.605/98, nos casos em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade. 181 - A Lei 9.605/98 dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências. Assim, dispõe que quem, de qualquer forma, concorre para a prática dos crimes previstos nesta Lei incide nas penas a estes cominadas, na medida da sua culpabilidade, bem como o diretor, o administrador, o membro de conselho e de órgão técnico, o auditor, o gerente, o preposto ou mandatário de pessoa jurídica que, sabendo da conduta criminosa de outrem, deixe de impedir a sua prática, quando puder agir para evitá-la. Neste sentido, é correto afirmar que a responsabilidade das pessoas jurídicas exclui a das pessoas físicas, autoras, co-autoras ou partícipes do mesmo fato. 182 - A Lei 9.605/98 dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências. Assim, dispõe que quem, de qualquer forma, concorre para a prática dos crimes previstos nesta Lei incide nas penas a estes cominadas, na medida da sua culpabilidade, bem como o diretor, o administrador, o membro de conselho e de órgão técnico, o auditor, o gerente, o preposto ou mandatário de pessoa jurídica que, sabendo da conduta criminosa de outrem, deixe de impedir a sua prática, quando puder agir para evitá-la. Neste sentido, é correto afirmar que as pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente conforme o disposto na lei 9.605/98, nos casos em que a infração seja Criado por Paulo Tadeu Rodrigues Rezende – CPF nº 022.467.361-02 (@penalemdicas) cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade. 183 - A Lei 9.605/98 dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências. Assim, dispõe que quem, de qualquer forma, concorre para a prática dos crimes previstos nesta Lei incide nas penas a estes cominadas, na medida da sua culpabilidade, bem como o diretor, o administrador, o membro de conselho e de órgão técnico, o auditor, o gerente, o preposto ou mandatário de pessoa jurídica que, sabendo da conduta criminosa de outrem, deixe de impedir a sua prática, quando puder agir para evitá-la. Neste sentido, é correto afirmar que a pessoa física poderá ser desconsiderada sempre que sua personalidade for obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados à qualidade do meio ambiente. 184 - A Lei 9.605/98 dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências. Assim, dispõeque quem, de qualquer forma, concorre para a prática dos crimes previstos nesta Lei incide nas penas a estes cominadas, na medida da sua culpabilidade, bem como o diretor, o administrador, o membro de conselho e de órgão técnico, o auditor, o gerente, o preposto ou mandatário de pessoa jurídica que, sabendo da conduta criminosa de outrem, deixe de impedir a sua prática, quando puder agir para evitá-la. Neste sentido, é correto afirmar que o Juiz deverá desconsiderar a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados à qualidade do meio ambiente. 185 - as penas privatvas de liberdade podem ser substituídas pelas penas restritivas de direitos quando se tratar de crime culposo ou quando a pena privativa de liberdade aplicada for inferior a 4 anos e quando a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado, bem como os motivos e as circunstâncias indicarem que a substituição seja suficiente para efeitos de reprovação e prevenção do crime. Criado por Paulo Tadeu Rodrigues Rezende – CPF nº 022.467.361-02 (@penalemdicas) 186 - Cabe a suspensão condicional da pena nos crimes definidos pela lei 9.605/98 quando a pena aplicada não for superior a 4 anos. 187 - A prestação de serviços à comunidade somente será admitida na modalidade de desempenho de tarefas gratuitas junto a parques e jardins públicos e unidades de conservação, mesmo nos casos de danos em bens particulares. 188 - A Lei 9.605/98 prevê a responsabilização das pessoas jurídicas apenas no âmbito civil e administrativo. 189 - Não há possibilidade de desconsideração de personalidade da pessoa jurídica, quando houver obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados à qualidade do meio ambiente. 190 - Considerando-se a Lei nº 10.826/2013 (Estatuto do Desarmamento), não comete qualquer crime a pessoa que, possuindo autorização para o porte de arma de fogo permitido, adentra em local público com a arma municiada, podendo, entretanto, ser sancionada administrativamente. 191 - Em relação aos crimes previstos na Lei nº 11.340/2006 (Lei Maria da Penha), as medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas de imediato, observada a prévia manifestação, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, do representante do Ministério Público. 192 - Aquele que oferece droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, à pessoa de seu relacionamento, para juntos consumirem, deve ser considerado usuário, nos termos do que dispõe a Lei nº 11.343/2006 (Lei de Tóxicos). Criado por Paulo Tadeu Rodrigues Rezende – CPF nº 022.467.361-02 (@penalemdicas) 193 - Conforme a Lei nº 12.850/2013 (Crime Organizado), os condenados por integrar, pessoalmente ou por interposta pessoa, organização criminosa iniciarão o cumprimento da pena em regime fechado. 194 - Tratando-se de crime ambiental previsto na Lei nº 9.605/1998, não é necessário que a infração, para ser passível de responsabilização penal a pessoa jurídica, deva ser cometida no interesse ou benefício da entidade. 195 – A chamada abolitio criminis temporária, no entender hoje pacificado do Superior Tribunal de Justiça, teve como limite a data de 23 de outubro de 2005, após o que não ampara mais a conduta do possuidor de qualquer arma de fogo. 196 - A chamada abolitio criminis temporária, no entender hoje pacificado do Superior Tribunal de Justiça, abrangeu as condutas de posse e de porte ilegal de arma de fogo. 197 - A chamada abolitio criminis temporária, no entender hoje pacificado do Superior Tribunal de Justiça, aplica-se aos ilícitos de posse ilegal de arma de fogo, inclusive de uso restrito, que tenham sido cometidos até 31 de dezembro de 2010. 198 - A chamada abolitio criminis temporária, no entender hoje pacificado do Superior Tribunal de Justiça, aplica-se aos ilícitos de posse ilegal de arma de fogo, desde que de uso permitido e de numeração, marca ou outro sinal de identificação não raspado, nem suprimido ou alterado que tenham sido cometidos até 31 de dezembro de 2011. 199 - O desmuniciamento da arma não afasta os crimes do Estatuto do Desarmamento, no entender hoje pacificado do Supremo Tribunal Federal. Criado por Paulo Tadeu Rodrigues Rezende – CPF nº 022.467.361-02 (@penalemdicas) 200 - Em 2003, foi sancionado o Estatuto do Desarmamento que trouxe importantes modificações na tipificação dos crimes relacionados com armas de fogo. Analisando-se os crimes previstos no Estatuto do Desarmamento, em havendo a utilização de armas de fogo, acessórios ou munições de uso proibido ou restrito, terá a pena aumentada da metade o crime de comércio ilegal de arma de fogo. 201 - De acordo com o entendimento da doutrina e dos tribunais superiores sobre o Estatuto do Desarmamento, especialmente quanto às armas de fogo, o crime de tráfico internacional de arma de fogo é insuscetível de liberdade provisória. 202 - De acordo com o entendimento da doutrina e dos tribunais superiores sobre o Estatuto do Desarmamento, especialmente quanto às armas de fogo, majora-se a pena em caso de crime de comércio ilegal de arma de fogo mesmo que se trate de armamento de uso permitido. 203 - De acordo com o entendimento da doutrina e dos tribunais superiores sobre o Estatuto do Desarmamento, especialmente quanto às armas de fogo, a arma de fogo desmuniciada afasta as figuras criminosas da posse ou do porte ilegal, considerando-se que o objeto jurídico tutelado é a incolumidade física. 204 - De acordo com o entendimento da doutrina e dos tribunais superiores sobre o Estatuto do Desarmamento, especialmente quanto às armas de fogo, o porte de arma de fogo de uso permitido com a numeração raspada equivale penalmente ao porte de arma de fogo de uso restrito. 205 - De acordo com o entendimento da doutrina e dos tribunais superiores sobre o Estatuto do Desarmamento, especialmente quanto às armas de fogo, o disparo de arma de fogo em via pública e o porte ilegal de arma de fogo de uso permitido configuram situações de inafiançabilidade. Criado por Paulo Tadeu Rodrigues Rezende – CPF nº 022.467.361-02 (@penalemdicas) 206 - Com referência ao Estatuto do Desarmamento, julgue o item subsecutivo. As armas das polícias militares deverão ser registradas no Sistema Nacional de Armas. 207 - O crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça ou anistia. 208 - A tortura é constitucionalmente proibida, exceto para salvar a vida de outras pessoas. 209 - Constitui crime de tortura a conduta de constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento fisico ou mental com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítma ou terceira pessoa, bem como para provocar ação ou omissão de natureza criminosa, dentre outras hipóteses. 210 - Constitui também crime de tortura, a submissão de alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com o emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo, dentre outras hipóteses. 211 - A pessoa que se omite em face das condutas definidas como crime de tortura, quando tenha o dever de evitá-las ou apurá-las, responde por crime também e está sujeito às mesmas penas previstas para o crime de tortura. 212 - A condenação por crime de tortura praticado por funcionário público acarreta a perda do cargo, função ou emprego público, bem como a interdição para o seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada. 213 – Segundo recente entendimento do STF, é atípica a conduta de importação de pequena quantidade de sementes de maconha. Criado por Paulo Tadeu Rodrigues Rezende – CPF nº 022.467.361-02 (@penalemdicas) 214 - A conduta consistente em negociar por telefone a aquisição de droga e também disponibilizar oveículo que seria utilizado para o transporte do entorpecente configura o crime de tráfico de drogas em sua forma consumada segundo o STJ. 215 - Para que fique caracterizado o crime de associação para o tráfico (art. 35 da Lei 11.343/2006) não se exige que o agente tenha o dolo de se associar com permanência e estabilidade. 216 – João foi preso com grande quantidade de maconha. Ao ser elaborado laudo pericial, constatou-se que a droga era muito pura. Assim, o Juiz ao proferir sentença, majorou a pena, usando a pureza como causa para tal majoração. Nesta situação, agiu corretamente o magistrado, pois, segundo o STF, a pureza da droga é deve ser levada em consideração na dosimetria da pena. 217 - O art. 40, III, da Lei de Drogas prevê como causa de aumento de pena o fato de a infração ser cometida em transportes públicos. Se o agente leva a droga em transporte público, mas não a comercializa dentro do meio de transporte, não incidirá essa majorante. 218 - Se o agente vende a droga nas imediações de um presídio, mas o comprador não era um dos detentos nem qualquer pessoa que estava frequentando o presídio, ainda assim deverá incidir a causa de aumento do art. 40, III, da Lei nº 11.343/2006. 219 – Segundo entendimento sumulado do STJ, para aplicação da causa de aumento prevista no inciso I do art. 40 não exige a efetiva transposição da fronteira. 220 – Segundo jurisprudência consolidada, o crime de tráfico privilegiado de drogas não tem natureza hedionda. Criado por Paulo Tadeu Rodrigues Rezende – CPF nº 022.467.361-02 (@penalemdicas) GABARITO COMENTADO Criado por Paulo Tadeu Rodrigues Rezende – CPF nº 022.467.361-02 (@penalemdicas) 1 – Segundo recente entendimento do STF, é atípica a conduta de importação de pequena quantidade de sementes de maconha. Correto. Não configura crime a importação de pequena quantidade de sementes de maconha. STF. 2ª Turma. HC 144161/SP, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 11/9/2018 (Info 915). 2 - A conduta consistente em negociar por telefone a aquisição de droga e também disponibilizar o veículo que seria utilizado para o transporte do entorpecente configura o crime de tráfico de drogas em sua forma consumada segundo o STJ. Correto. A conduta consistente em negociar por telefone a aquisição de droga e também disponibilizar o veículo que seria utilizado para o transporte do entorpecente configura o crime de tráfico de drogas em sua forma consumada (e não tentada), ainda que a polícia, com base em indícios obtidos por interceptações telefônicas, tenha efetivado a apreensão do material entorpecente antes que o investigado efetivamente o recebesse. Para que configure a conduta de "adquirir", prevista no art. 33 da Lei nº 11.343/2006, não é necessária a tradição do entorpecente e o pagamento do preço, bastando que tenha havido o ajuste. Assim, não é indispensável que a droga tenha sido entregue ao comprador e o dinheiro pago ao vendedor, bastando que tenha havido a combinação da venda. STJ. 6ª Turma. HC 212.528- SC, Rel. Min. Nefi Cordeiro, julgado em 1º/9/2015 (Info 569). 3 - Para que fique caracterizado o crime de associação para o tráfico (art. 35 da Lei 11.343/2006) não se exige que o agente tenha o dolo de se associar com permanência e estabilidade. Errado. Para que fique caracterizado o crime de associação para o tráfico (art. 35 da Lei 11.343/2006) exige-se que o agente tenha o dolo de se associar com PERMANÊNCIA e ESTABILIDADE. Dessa forma, é atípica a conduta se não houver ânimo associativo permanente (duradouro), mas apenas esporádico (eventual). STJ. 6ª Turma. HC 139.942-SP, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, julgado em 19/11/2012. 4 – João foi preso com grande quantidade de maconha. Ao ser elaborado laudo pericial, constatou-se que a droga era muito pura. Assim, o Juiz ao proferir sentença, majorou a Criado por Paulo Tadeu Rodrigues Rezende – CPF nº 022.467.361-02 (@penalemdicas) pena, usando a pureza como causa para tal majoração. Nesta situação, agiu corretamente o magistrado, pois, segundo o STF, a pureza da droga é deve ser levada em consideração na dosimetria da pena. Errado. O grau de pureza da droga é irrelevante para fins de dosimetria da pena. De acordo com a Lei nº 11.343/2006, preponderam apenas a natureza e a quantidade da droga apreendida para o cálculo da dosimetria da pena. STF. 2ª Turma. HC 132909/SP, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 15/3/2016 (Info 818). 5 - O art. 40, III, da Lei de Drogas prevê como causa de aumento de pena o fato de a infração ser cometida em transportes públicos. Se o agente leva a droga em transporte público, mas não a comercializa dentro do meio de transporte, não incidirá essa majorante. Correto. Para aplicação da referida causa de aumento exige-se que haja comercialização no transporte público. 6 - Se o agente vende a droga nas imediações de um presídio, mas o comprador não era um dos detentos nem qualquer pessoa que estava frequentando o presídio, ainda assim deverá incidir a causa de aumento do art. 40, III, da Lei nº 11.343/2006. Correto. A aplicação da causa de aumento prevista no art. 40, III, da Lei nº 11.343/2006 se justifica quando constatada a comercialização de drogas nas dependências ou imediações de estabelecimentos prisionais, sendo irrelevante se o agente infrator visa ou não aos frequentadores daquele local. Assim, se o tráfico de drogas ocorrer nas imediações de um estabelecimento prisional, incidirá a causa de aumento, não importando quem seja o comprador do entorpecente. STF. 2ª Turma. HC 138944/SC, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 21/3/2017 (Info 858). 7 – Segundo entendimento sumulado do STJ, para aplicação da causa de aumento prevista no inciso I do art. 40 não exige a efetiva transposição da fronteira. Criado por Paulo Tadeu Rodrigues Rezende – CPF nº 022.467.361-02 (@penalemdicas) Correto. Súmula 607-STJ: A majorante do tráfico transnacional de drogas (art. 40, I, da Lei nº 11.343/2006) configura-se com a prova da destinação internacional das drogas, ainda que não consumada a transposição de fronteiras. 8 – Segundo jurisprudência consolidada, o crime de tráfico privilegiado de drogas não tem natureza hedionda. Correto. O chamado "tráfico privilegiado", previsto no § 4º do art. 33 da Lei nº 11.343/2006 (Lei de Drogas), não deve ser considerado crime equiparado a hediondo. STF. Plenário. HC 118533/MS, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 23/6/2016 (Info 831). 9 - O estrangeiro que cumpre pena no Brasil e que já tem contra si um processo de expulsão instaurado, pode mesmo assim ser beneficiado com a progressão de regime. Correto. O STJ consolidou entendimento no sentido de que a situação irregular do estrangeiro no País não é circunstância, por si só, capaz de afastar o princípio da igualdade entre nacionais e estrangeiros, razão pela qual a existência de processo ou mesmo decreto de expulsão em desfavor do estrangeiro não impede a concessão dos benefícios da progressão de regime ou do livramento condicional, tendo em vista que a expulsão poderá ocorrer, conforme o interesse nacional, após o cumprimento da pena, ou mesmo antes disto. STJ. 5ª Turma. HC 324.231/SP, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 03/09/2015. 10 - Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e o terrorismo são insuscetíveis de fiança. Correto. Art. 2º Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e o terrorismo são insuscetíveis de [..] II - fiança. Criado por Paulo Tadeu Rodrigues Rezende – CPF nº 022.467.361-02 (@penalemdicas) 11 – De acordo com a Lei 10.826/03, é obrigatório o registro de arma de fogo no órgão competente. Sabendo disso,pode-se afirmar que o órgão competente para o registro de arma de fogo de uso restrito é a Polícia Federal. Errado. De acordo com o parágrafo único do artigo 3º, as armas de fogo de uso restrito serão registradas no Comando do Exército, na forma do regulamento desta Lei. 12 - O certificado de Registro de Arma de Fogo, com validade em todo o território nacional, autoriza o seu proprietário a manter a arma de fogo exclusivamente no interior de sua residência ou domicílio, ou dependência desses, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o responsável legal pelo estabelecimento ou empresa. Correto. É o que diz o artigo 5º da Lei 10.826/03. 13 - O Sistema Nacional de Armas – Sinarm, instituído no Ministério da Justiça, no âmbito da Polícia Federal, tem circunscrição em todo o território nacional. Logo, o certificado de registro de arma de fogo somente será expedido pela Polícia Federal se precedido de autorização do Sinarm. Correto. § 1, do artigo 5º: O certificado de registro de arma de fogo será expedido pela Polícia Federal e será precedido de autorização do Sinarm. 14 - Os integrantes das guardas municipais dos Municípios com mais de 50.000 (cinquenta mil) e menos de 500.000 (quinhentos mil) habitantes, poderão portar arma de fogo apenas quando estiverem em serviço. Correto. Você com certeza sabe que é proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional. Todavia, existem algumas exceções, sendo uma delas para os guardas municipais dos Municípios com mais de cinquenta mil e menos de quinhentos mil habitante. Porém, esse porte somente é autorizado quando estes estiverem em serviço. 15 - É proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, salvo para os casos previstos em legislação própria e para os integrantes das guardas municipais das Criado por Paulo Tadeu Rodrigues Rezende – CPF nº 022.467.361-02 (@penalemdicas) capitais dos Estados e dos Municípios com mais de 500.000 (quinhentos mil) habitantes, nas condições estabelecidas no regulamento desta Lei. Correto. Artigo 6º, inciso III da Lei 10.826/03. Diferente da questão anterior, para esses guardas municipais a lei não veda o uso da arma quando estiverem fora do serviço. Vale destacar que a autorização para o porte de arma de fogo das guardas municipais está condicionada à formação funcional de seus integrantes em estabelecimentos de ensino de atividade policial, à existência de mecanismos de fiscalização e de controle interno, nas condições estabelecidas no regulamento desta Lei, observada a supervisão do Ministério da Justiça. Artigo 6º, §3º. 16 - Aos residentes em áreas rurais, maiores de 25 (vinte e cinco) anos que comprovem depender do emprego de arma de fogo para prover sua subsistência alimentar familiar será concedido pela Polícia Federal o porte de arma de fogo, na categoria caçador para subsistência, de uma arma de uso permitido, de tiro simples, com 1 (um) ou 2 (dois) canos, de alma lisa e de calibre igual ou inferior a 16 (dezesseis), desde que o interessado comprove a efetiva necessidade. Correto. Esta previsão está contida no artigo 6º, §5º da Lei 10.826/03. O caçador para subsistência que der outro uso à sua arma de fogo, independentemente de outras tipificações penais, responderá, conforme o caso, por porte ilegal ou por disparo de arma de fogo de uso permitido. 17 – Nos termos da Lei nº 10.826/03, compete ao Comando do Exército a autorização do porte de arma para os responsáveis pela segurança de cidadãos estrangeiros em visita ou sediados no Brasil. Errado. Nos termos do artigo 9º da Lei 10.826/03, Compete ao Ministério da Justiça a autorização do porte de arma para os responsáveis pela segurança de cidadãos estrangeiros em visita ou sediados no Brasil. Ao Comando do Exército, nos termos do regulamento desta Lei, compete apenas o registro e a concessão de porte de trânsito de arma de fogo para colecionadores, atiradores e caçadores e de representantes estrangeiros em competição internacional oficial de tiro realizada no território nacional. Cuidado com as pegadinhas. Criado por Paulo Tadeu Rodrigues Rezende – CPF nº 022.467.361-02 (@penalemdicas) 18 - A autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido, em todo o território nacional, é de competência da Polícia Federal e somente será concedida após autorização do Sinarm. Correto. artigo 10º da Lei 10.826/03. 19 – Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, mesmo depois do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público. Errado. O pega da questão está em dizer que mesmo após o oferecimento da denúncia a ofendida pode renunciar à representação. O Artigo 16 é claro ao dizer que: Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público. As 5 questões a seguir devem ser respondidas nos termos da jurisprudência do STJ. 20 - O simples fato de possuir ou portar munição caracteriza os delitos previstos nos arts. 2,14 e 16 da Lei n. 10.826/2003, por se tratar de crime de perigo abstrato e de mera conduta, sendo prescindível a demonstração de lesão ou de perigo concreto ao bem jurídico tutelado, que é a incolumidade pública. Correto. Julgado: HC 432691/MG, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 21/06/2018, DJe 28/06/2018. 21 - A apreensão de ínfima quantidade de munição desacompanhada de arma de fogo, excepcionalmente, a depender da análise do caso concreto, pode levar ao Criado por Paulo Tadeu Rodrigues Rezende – CPF nº 022.467.361-02 (@penalemdicas) reconhecimento de atipicidade da conduta, diante da ausência de exposição de risco ao bem jurídico tutelado pela norma. Correto. Julgado: REsp 1735871/AM, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, SEXTA TURMA, julgado em 12/06/2018, DJe 22/06/2018. 22 - Demonstrada por laudo pericial a inaptidão da arma de fogo para o disparo, é atípica a conduta de portar ou de possuir arma de fogo, diante da ausência de afetação do bem jurídico incolumidade pública, tratando-se de crime impossível pela ineficácia absoluta do meio. Correto. Julgado: REsp 1726686/MS, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 22/05/2018, DJe 28/05/2018. 23 - A conduta de possuir, portar, adquirir, transportar ou fornecer arma de fogo, seja de uso permitido, restrito ou proibido, com numeração, marca ou qualquer outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado, implica a condenação pelo crime estabelecido no art. 16, parágrafo único, IV, do Estatuto do Desarmamento. Correto. Julgado: AgRg no AREsp 754716/PR, Rel. Ministro ANTONIO SALDANHA PALHEIRO, SEXTA TURMA, julgado em 12/12/2017, DJe 19/12/2017. 24 - O crime de comércio ilegal de arma de fogo, acessório ou munição (art. 17 da Lei n. 10.826/2003) é delito de tipo misto alternativo e de perigo abstrato, bastando para sua caracterização a prática de um dos núcleos do tipo penal, sendo prescindível a demonstração de lesão ou de perigo concreto ao bem jurídico tutelado, que é a incolumidade pública. Correto. Julgados: AgRg no REsp 1692637/SC, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 08/05/2018, DJe 16/05/2018. 25 - A Lei n. 10.259/01, ao considerar como infrações de menor potencial ofensivo as contravenções e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, Criado por Paulo Tadeu Rodrigues Rezende – CPF nº 022.467.361-02 (@penalemdicas) não alterou o requisito objetivo exigido para a concessão da suspensão condicional do processoprevista no art. 89 da Lei n. 9.099/95, que continua sendo aplicado apenas aos crimes cuja pena mínima não seja superior a 1 (um) ano. Correto. Esse é o entendimento da jurisprudência do STJ e do STF. 26 – Nos termos da jurisprudência do STJ, aos delitos que preveem a pena de multa alternativamente à privativa de liberdade, ainda que o preceito secundário da norma legal comine pena mínima superior a 1 ano, caberá suspensão condicional do processo. Correto. Decidiu o STJ no HC 54429/SP que: É cabível a suspensão condicional do processo e a transação penal aos delitos que preveem a pena de multa alternativamente à privativa de liberdade, ainda que o preceito secundário da norma legal comine pena mínima superior a 1 ano. 27 - Se descumpridas as condições impostas durante o período de prova da suspensão condicional do processo, o benefício poderá ser revogado, mesmo se já ultrapassado o prazo legal, desde que referente a fato ocorrido durante sua vigência. Corretíssimo. Está em consonância com a jurisprudência do STJ. Aliás, a decisão seguiu o rito dos recursos repetitivos – Tema 290. 28 – Nos termos da Le n. 9.099/95, consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 4 (quatro) anos, cumulada ou não com multa. Errado. Para acertar essa questão você deveria saber que o máximo da pena não pode ser superior a 2 anos. Por isso que digo que você precisa ler sempre a Lei seca. A resposta para essa pergunta está no artigo 61: Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa. Criado por Paulo Tadeu Rodrigues Rezende – CPF nº 022.467.361-02 (@penalemdicas) 29 – O princípio da formalidade faz parte dos cinco princípios que regem a Lei dos juizados especiais criminais. Errado. Art. 62. O processo perante o Juizado Especial orientar-se-á pelos critérios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade, objetivando, sempre que possível, a reparação dos danos sofridos pela vítima e a aplicação de pena não privativa de liberdade. 30 – A competência do Juizado será determinada pelo lugar em que foi praticada a infração penal. Correto. Artigo 63 da Lei n. 9.099/95. 31 – Nos juizados especiais criminais os atos processuais serão públicos e poderão realizar-se em horário noturno e em qualquer dia da semana, inclusive aos fins de semana, em caso de extrema necessidade. Correto. Nos termos do Art. 64: Os atos processuais serão públicos e poderão realizar-se em horário noturno e em qualquer dia da semana, conforme dispuserem as normas de organização judiciária. Perceba que a Lei não faz vedação ao sábado, que faz parte do dia da semana. Lembrando que deve-se obedecer o código de organização judiciária do Estado. 32 – De acordo com entendimento sumulado do STJ, o benefício da suspensão do processo não é aplicável em relação às infrações penais cometidas em concurso material, concurso formal ou continuidade delitiva, quando a pena mínima cominada, seja pelo somatório, seja pela incidência da majorante, ultrapassar o limite de um (01) ano. Correto. Súmula 243. 33 – João responde a ação penal por um crime de furto. Ao analisar o processo, o Juiz abre vista ao Ministério Público para verificar a possibilidade de designação de audiência para oferecimento de proposta de suspensão condicional do processo. Instado a se manifestar, o representante ministerial foi contrário a suspensão, sob o argumento de Criado por Paulo Tadeu Rodrigues Rezende – CPF nº 022.467.361-02 (@penalemdicas) que João está sendo investigado em inquérito policial em curso. Assim, de acordo com a jurisprudência do STJ, pode-se afirmar que o Ministério Público agiu corretamente. Errado. O STJ no julgamento do HC 79751/SP, entendeu que a existência de inquérito policial em curso não é circunstância idônea a obstar o oferecimento de proposta de suspensão condicional do processo. Julgado: RHC 79751/SP, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 18/04/2017, DJe 26/04/2017. 34 - Com o advento da Lei n. 11.343/2006, não houve descriminalização da conduta de porte de substância entorpecente para consumo pessoal, mas mera despenalização. Correto. Nos termos da doutrina e jurisprudência. 35 – Nos termos da lei de drogas, constituem atividades de reinserção social do usuário ou do dependente de drogas e respectivos familiares, aquelas direcionadas para sua integração ou reintegração em redes sociais. Correto. Veja o que diz o Art. 21: Constituem atividades de reinserção social do usuário ou do dependente de drogas e respectivos familiares, para efeito desta Lei, aquelas direcionadas para sua integração ou reintegração em redes sociais. Aqui é interessante você saber que redes sociais não se refere a instagram ou facebook, mas sim a sociedade de uma forma geral. 36 – Dentre as penas previstas para a pessoa que porta drogas para consumo pessoal, temos a de comparecimento a programa ou curso educativo sobre o uso da droga. Correto. Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas: I - advertência sobre os efeitos das drogas; Criado por Paulo Tadeu Rodrigues Rezende – CPF nº 022.467.361-02 (@penalemdicas) II - prestação de serviços à comunidade; III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo. 37 - Para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, o juiz atenderá à natureza e à quantidade da substância apreendida, ao local e às condições em que se desenvolveu a ação, descartando-se às circunstâncias sociais e pessoais do agente. Errado. Determino o §2º do artigo 28 que: Para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, o juiz atenderá à natureza e à quantidade da substância apreendida, ao local e às condições em que se desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais e pessoais, bem como à conduta e aos antecedentes do agente. 38 – As penas previstas no artigo 28 terão duração de 5 meses para réus primários e 10 meses para reincidentes. Correto. É o que prevê o artigo 28 em seus §§ 3º e 4º. 39 - Prescrevem em 04 (quatro) anos a imposição e a execução das penas definidas no artigo 28 da Lei de Drogas. Errado. Nos termos do artigo 30, prescrevem em 2 (dois) anos a imposição e a execução das penas, observado, no tocante à interrupção do prazo, o disposto nos arts. 107 e seguintes do Código Penal. 40 – As plantações ilícitas serão imediatamente destruídas pelo delegado de polícia, que recolherá quantidade suficiente para exame pericial, de tudo lavrando auto de levantamento das condições encontradas, com a delimitação do local, asseguradas as medidas necessárias para a preservação da prova. Correto. É o que determina o artigo 32 da Lei de Drogas. Criado por Paulo Tadeu Rodrigues Rezende – CPF nº 022.467.361-02 (@penalemdicas) 41 – Em caso de destruição da droga por meio de queimada, não poderá o Delegado incinerar a droga antes de retirar licença no órgão ambiental responsável. Errado. Em caso de ser utilizada a queimada para destruir a plantação, observar-se-á, além das cautelas necessárias à proteção ao meio ambiente, o disposto no Decreto no 2.661, de 8 de julho de 1998, no que couber, dispensada a autorização prévia do órgão próprio do Sistema Nacional do Meio Ambiente - Sisnama. (§3º do artigo 32 da Lei de Drogas). 42 – O prazo que o delegado de policia tem para destruir a droga é de 20 dias, contadas da data da apreensão.
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