AD1 Biologia Celular 1 2022 2

Prévia do material em texto

AD1 de Biologia Celular I – 2022-2 
ENTREGA EXCLUSIVAMENTE ON LINE - FECHAMENTO DOMINGO 28 de agosto 
1) O que determina a estrutura terciária das proteínas? Que importância ela tem para a 
função da proteína? 
 
R: A estrutura tridimensional de um polipeptídeo, conhecida como estrutura terciária é 
mantida por interações entre os radicais R. Esses radicais R não participam da ligação 
peptídica, deste modo interagem uns com os outros formando uma estrutura 
tridimensional. Essa interação ente os radicais R podem ser através de ligações iônicas, 
pontes de sulfeto, pontes de hidrogênio. O desempenho da função da proteína está 
relacionado a sua forma, de modo que a estrutura terciária é quem define a forma da 
proteína. Sendo então importante para que a proteína desempenhe corretamente sua 
função, por definir a forma da mesma. 
 
2) O texto abaixo foi retirado de um anúncio de shampoo. Aponte pelo menos 2 erros 
conceituais no que o fabricante promete fazer 
 
“DNA Repair - Shampoo para cabelos danificados após procedimentos químicos. DNA 
Repair Shampoo ajuda na reparação da fibra capilar durante a limpeza. O Shampoo DNA 
Repair faz uma reposição de proteínas nos fios sensibilizados para recuperar a resistência 
perdida com as agressões externas.” 
 
R: Primeiramente observamos um erro conceitual no termo “DNA Repair” que ao que tudo 
indica promete reparar o DNA dos cabelos, uma ideia totalmente errada e equivocada, pois 
o shampoo é incapaz de adentrar o núcleo da célula e modificar ou reparar a estrutura do 
DNA. Outro erro que observamos, está relacionado à reposição de proteínas pelo shampoo. 
Como sabemos, os cabelos são compostos basicamente por uma proteína chamada 
queratina, e como diz o próprio Dogma Central da Biologia Molecular as proteínas são 
formadas a partir da transcrição e tradução do DNA. De modo que um shampoo é incapaz de 
produzir ou repor proteínas. 
3) Explique com suas palavras o que é um organoide celular e pesquise uma situação em que 
seu uso seja vantajoso, tanto comparado ao uso de culturas de células quanto ao de animais 
de laboratório. 
 
R: Organoides são um tipo de cultura celular 3D in vitro feitos a partir de células tronco que 
contém tipos de células específicas que podem dar origem por exemplo a um tecido, que 
mimetiza um órgão podendo replicar algumas de suas funções. Os organoides permitem que 
os cientistas estudem como diferentes células interagem entre si, fornecem evidencias do 
desenvolvimento dos tecidos, como por exemplo o desenvolvimento cerebral, que não é 
possível ser observado in vivo. 
 
4) Você participou de uma prática de microscopia em que procuramos mostrar diferentes 
preparações que podem ser observadas em microscópios ópticos. Em qual preparação você 
pode observar parede celular? E a membrana plasmática? 
 
R: Para visualizar a parede celular poderemos ter duas situações, onde a célula vegetal tem a 
presença de um pigmento que vai dar a ela uma determinada cor sendo possível ter uma 
melhor observação, ou uma outra situação onde a célula deve ser corada para ficar mais 
evidente. Resolvendo essa primeira etapa, deve-se retirar uma pequena amostra com a 
ajuda de uma gilete e uma pinça, essa amostra deve ser colocada em uma lâmina de vidro e 
coberta pela lamínula. Desta forma, a célula está pronta para ser visualizada no microscópio, 
e consequentemente a parede celular. Para a membrana plasmática os procedimentos são 
basicamente os mesmos. Porém, o material para coleta pode ser uma cotonete para retirada 
da mucosa bocal (já que agora estamos falando de uma célula animal) que deverá ser fixada 
em uma lâmina. Esta deverá secar por alguns minutos e posteriormente mergulhada em 
algumas soluções para fixar e corar a amostra. Assim a amostra esta pronta para ser 
observada no microscópio. No caso em que o microscópio utilizado for de contraste de fases 
não é necessário corar as amostras. 
 
 
Referencias: 
1. ATTIAS, Márcia. Biologia Celular I. v.1. 4.ed / Márcia Attias.- Rio de Janeiro: 
Fundação CECIERJ, 2010. Disponível em: 
https://canal.cecierj.edu.br/recurso/4405 
 
2. ATTIAS, Márcia. Biologia celular I: v.2. / Márcia Attias – Rio de Janeiro: 
Fundação CECIERJ, 2010. Disponível em: 
https://canal.cecierj.edu.br/recurso/6593 
 
3. NELSON, David L. Princípios de bioquímica de Lehninger [recurso eletrônico] / David 
L. Nelson, Michael M. Cox; [tradução: Ana Beatriz Gorini da Veiga ... et al.]; revisão 
técnica: Carlos Termignoni... [et al.]. – 6. ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre: 
Artmed, 2014. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/1m1nbISdF-
Flw6X7o3s4pqG8P8ndb6Zc5/view?usp=sharing 
 
 
4. ALBERTS, Bruce. Biologia molecular da célula [recurso eletrônico] / Bruce Alberts ... 
[et al.]; tradução: [Ardala Elisa Breda Andrade... et al.]; revisão técnica: Ardala Elisa 
Breda Andrade, Cristiano Valim Bizarro, Gaby Renard. – 6. ed. – Porto Alegre : 
Artmed, 2017. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/1p5eMDw3wzG-
7XHWUlyjgtUzJPmTZstKs/view?usp=sharing 
 
 
 
 
 
 
https://canal.cecierj.edu.br/recurso/4405
https://canal.cecierj.edu.br/recurso/6593
https://drive.google.com/file/d/1m1nbISdF-Flw6X7o3s4pqG8P8ndb6Zc5/view?usp=sharing
https://drive.google.com/file/d/1m1nbISdF-Flw6X7o3s4pqG8P8ndb6Zc5/view?usp=sharing
https://drive.google.com/file/d/1p5eMDw3wzG-7XHWUlyjgtUzJPmTZstKs/view?usp=sharing
https://drive.google.com/file/d/1p5eMDw3wzG-7XHWUlyjgtUzJPmTZstKs/view?usp=sharing