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Tipos de hepatites virais

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Araguaína - TO 
2023 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS 
 
 
KAYO HENRIQUE DINIZ DE SOUZA MACEDO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TICS: TIPOS DE HEPATITES VIRAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• ATIVIDADE: Quais os cinco principais tipos de hepatites virais conheci-
das? Quais as diferenças clínicas entre elas? Quais possuem vacina dis-
ponível? 
As hepatites virais são um grupo de doenças que afetam o fígado e são causa-
das por diferentes vírus. Os cinco principais tipos de hepatites virais conhecidas são 
Hepatite A, Hepatite B, Hepatite C, Hepatite D e Hepatite E. Cada uma delas tem 
características distintas e diferenças clínicas. 
A Hepatite A é causada pelo vírus HAV. Ela é transmitida principalmente atra-
vés da ingestão de água ou alimentos contaminados. Os sintomas incluem febre, fa-
diga, náuseas, icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos) e dores abdomi-
nais. A Hepatite A geralmente é uma doença aguda e autolimitada, e a maioria das 
pessoas se recupera completamente sem tratamento específico. Existe uma vacina 
segura e eficaz contra a Hepatite A, que é recomendada para prevenir a infecção. 
A Hepatite B é causada pelo vírus HBV e pode ser transmitida através do con-
tato com sangue, fluidos corporais ou relações sexuais desprotegidas. Os sintomas 
variam de leves a graves e podem incluir icterícia, fadiga, dor abdominal e perda de 
apetite. A infecção pode ser aguda ou crônica, esta última podendo levar a complica-
ções graves, como cirrose hepática e câncer de fígado. Existe uma vacina altamente 
eficaz contra a Hepatite B, que é parte do calendário de vacinação infantil em muitos 
países, sendo a primeira dose dada ao nascer. 
A Hepatite C é causada pelo vírus HCV e é transmitida principalmente através 
do contato com sangue contaminado, como compartilhamento de agulhas ou instru-
mentos médicos não esterilizados. Muitas pessoas com Hepatite C não apresentam 
sintomas imediatos, mas a infecção pode levar a cirrose hepática e câncer de fígado 
ao longo do tempo. Não existe uma vacina disponível para a Hepatite C, mas a infec-
ção pode ser tratada com medicamentos antivirais. 
O vírus da Hepatite D, ou Delta, depende do vírus da Hepatite B para se repli-
car. Portanto, a infecção pelo vírus da Hepatite D ocorre apenas em pessoas que já 
têm Hepatite B. Os sintomas da Hepatite D podem variar, mas a infecção combinada 
com a Hepatite B pode ser mais grave do que a infecção por Hepatite B sozinha. A 
vacinação contra a Hepatite B também protege contra a infecção pelo vírus da Hepa-
tite D, uma vez que este depende do HBV para se replicar. 
A Hepatite E é causada pelo vírus HEV e é transmitida principalmente através 
do consumo de água ou alimentos contaminados. Os sintomas são semelhantes aos 
da Hepatite A, incluindo febre, fadiga, icterícia e dor abdominal. Na maioria dos casos, 
a Hepatite E é uma doença aguda e autolimitada, mas pode ser grave em mulheres 
grávidas. Há uma vacina contra a Hepatite E, mas seu uso é limitado e não está am-
plamente disponível. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• RELAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA: 
No contexto clínico, é essencial que os médicos tenham um conhecimento 
sólido sobre os diferentes tipos de hepatite viral, suas diferenças clínicas e a 
disponibilidade de vacinação. Isso se deve ao fato de que a hepatite viral é uma 
condição de saúde significativa em todo o mundo e, muitas vezes, os pacientes podem 
apresentar sintomas inespecíficos ou até mesmo serem assintomáticos. Nesse 
cenário, a capacidade de identificar, diagnosticar e tratar adequadamente as hepatites 
virais desempenha um papel crucial na prevenção de complicações graves e na 
promoção da saúde do paciente. 
Ao realizar uma anamnese detalhada em um paciente com suspeita de hepatite 
viral, é importante fazer perguntas específicas que ajudem a identificar o tipo de 
hepatite e seu possível modo de transmissão. Por exemplo, perguntar sobre histórico 
de exposição a fatores de risco, como viagens para áreas endêmicas, contato com 
sangue ou fluidos corporais infectados, comportamentos de risco (como 
compartilhamento de agulhas ou relações sexuais desprotegidas), e histórico de 
vacinação contra Hepatite B e Hepatite A. 
No exame físico, podem ser observados achados como icterícia (coloração 
amarelada da pele e olhos), hepatomegalia (aumento do tamanho do fígado), dor 
abdominal no quadrante superior direito, palidez, entre outros. No entanto, é 
importante destacar que os sinais clínicos podem variar dependendo do estágio da 
infecção e da gravidade da doença. 
A solicitação de exames específicos é fundamental para o diagnóstico e 
diferenciação dos tipos de hepatite viral. Os principais testes incluem marcadores 
sorológicos como: Testes para Antígeno de Superfície da Hepatite B (HBsAg), 
Anticorpo contra o Antígeno de Superfície da Hepatite B (Anti-HBs), Anticorpo contra 
o Antígeno do Core da Hepatite B (Anti-HBc), Antígeno do Core da Hepatite B (HBcAg), 
Antigeno do core da Hepatite B "e" (HBeAg), DNA do Vírus da Hepatite B (HBV DNA), 
Anticorpo contra o Antígeno "e" da Hepatite B (Anti-HBe), Anticorpo contra o Antígeno 
da Hepatite C (Anti-HCV), RNA do Vírus da Hepatite C (HCV RNA), entre outros. A 
ultrassonografia abdominal pode ser usada para avaliar o tamanho e a textura do 
fígado, bem como a presença de complicações como cirrose. 
O tratamento da hepatite viral varia de acordo com o tipo e a fase da infecção. 
Por exemplo, na Hepatite A não há tratamento específico, mas os sintomas são 
tratados de forma suportiva e a vacinação é fundamental para prevenção. Na Hepatite 
B o tratamento pode incluir medicamentos antivirais, dependendo da fase da infecção 
e da carga viral e a vacinação é uma medida preventiva essencial. Na Hepatite C o 
tratamento envolve medicamentos antivirais de ação direta (DAAs) e o diagnóstico 
precoce e o tratamento eficaz podem curar a infecção. Na Hepatite D o tratamento é 
direcionado à Hepatite B subjacente e a vacinação contra a Hepatite B é importante 
para prevenir a coinfecção. Por último, a Hepatite E geralmente é uma doença 
autolimitada e não requer tratamento específico e a prevenção é fundamental, 
especialmente em áreas endêmicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• REFERÊNCIAS: 
 
ALVES, M. A.; AQUINO, M. S.; COSTA, M. S. G. Hepatites virais: aspectos 
epidemiológicos, clínicos e terapêuticos. Revista Brasileira de Clínica Médica, São 
Paulo, v. 11, n. 5, p. 396-402, 2013. 
BRITO, F. R.; MOREIRA, F. R.; VILELA, J. R. Hepatites virais: epidemiologia, 
diagnóstico e tratamento. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, São 
Paulo, v. 49, n. 1, p. 4-15, 2016. 
CARVALHO, M. A.; ARAÚJO, C. C.; ARAÚJO, A. C. Hepatites virais: aspectos 
clínicos e epidemiológicos. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, Recife, v. 
18, n. 1, p. 19-27, 2018. 
NORRIS, L. T. Porth – Fisiopatologia. 10° ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2021.

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