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H Síndrome Dispépticas Caso 5 • Epigastralgia (dor epigástrica); • Desconforto epigástrico; • Náuseas e vômitos; • Saciedade precoce ➜ se alimenta pouco, mas se sente cheio; • Plenitude pós prandial ➜ se sente muito cheio depois que come; • Distensão abdominal; • Eructações ➜ arroto. Sintomas: O que é? O que é? Pode ser classificada em: Orgânica: • Associada a úlcera ou qualquer outra patologia gastroduodenal, exceto gastrite. Ex: colelitíase sintomática, parasitose, tumores, pancreatite, etc. Funcional: • Não está associada a úlcera, pode vir associada a DRGE ou síndrome do cólon irritável. Agrupamento dos sintomas em três padrões de dispepsia: Fatores de risco: Dispepsia tipo úlcera: • Predomina dor epigástrica, aliviada por antiácidos, bloqueadores H2 ou alimentos, eventualmente despertando o paciente a noite; Dispepsia tipo dismotilidade: • Predomina desconforto abdominal além de saciedade precoce, peso epigástrico pós pradial, sensação de gases no abdome sem distensão abdominal; Dispepsia inespecífica: • Sintomas vagos e inespecíficos que não se enquadram nos anteriores. Fatores predisponentes: • Muito ácido ➜ estresse aumenta a liberação; • Utilização frequente de AINES; • Infecção por H. Pylori; • Tabagismo; • Etilismo; • Menor defesa da mucosa ➜ vamos perdendo no envelhecimento. Quando realizar EDA: ( Dispepsia funcional ) • É uma desordem gástrica caracterizada pela presença de um ou mais sintomas (dor epigástrica, plenitude pós-prandial, saciedade precoce, queimação estomacal) durante os últimos 3 meses e que se iniciaram, no mínimo, 6 meses antes. • O aparecimento da dispepsia ou sintomas dispépticos pode estar associados a vários distúrbios do trato gastrointestinal superior, como doença ulcerosa péptica, doença do refluxo gastroesofágico, gastrites, neoplasias do trato gastrointestinal superior, doença do trato biliar e a dispepsia funcional. • Idade > 40-45 anos; • História familiar de CA gástrico; ➜ Sinais e sintomas de alarme: • Emagrecimento; • Anemia; • Hemorragia digestiva, ver também por sangue oculto nas fezes, pode ser melena, hematêmese, hematoquezia, enterorragia, etc.; • Vômitos recorrentes; • Disfagia; • Odinofagia; • Massa abdominal; • Icterícia; • Linfadenopatias; • Gastrectomia parcial prévia; • Sintomas persistentes apesar do tratamento inicial. Manejo: Manifestações clínicas: Síndrome da dor epigástrica (epigastralgia): • Caracterizada pela dor na região epigástrica, intermitente, com ausência de irradiação ou generalização, pelo menos uma vez na semana e que não melhora após a defecação ou eliminação de flatos pacientes mais ansioso e pode estar relacionado também com alimentos, envolvendo uma hipersensibilidade. • Associado ou não as refeições. Síndrome do desconforto pós-prandial: • Alteração na motilidade e/ou na acomodação gástrica, caracterizada por saciedade precoce, sensação de plenitude pós-prandial e aumento da eructação. • Domperidona ajuda a aumentar a motilidade nesses casos. • Associada as refeições. Tratamento: Não medicamentoso: • Leite ➜ evitar leite, álcool, cafeína, refrigerantes, alimentos gordurosos, etc. • Fracionamento das refeições; • Não deitar nas primeiras 2h de refeição; • Perder peso; • Cessação do tabagismo; • Psicoterapia e psiquiatra. Medicamentoso: • Inibidores de bomba de prótons ➜ omeprazol 10 a 20mg 1x/dia, via oral; Pantoprazol 20 a 40mg 1x/dia, de 6 a 8 semanas - via oral. • Bloqueadores H2 ➜ ranitidina 150 a 300mg 1x/dia, via oral (não é muito utilizado). • Procinéticos ➜ melhoram a motilidade gastroduodenal ao aumentar o tônus gástrico, a motilidade antral e a coordenação antroduodenal; alguns também podem promover o relaxamento do fundo gástrico. Domperidona 10mg 3x/dia, via oral de 15-30 min antes das refeições; metoclopramida 10mg, 3x/dia, via oral, 10min antes das refeições; • Tratamento H. Pilory ➜ amoxicilina 1g, 2x/dia (ao acordar e antes da refeição da noite), via oral + claritromicina 500mg, 2x/dia, via oral + IBP na dose padrão; realizar o esquema durante 7 a 14 dias. • Antidepressivo ➜ indicados para casos em que o paciente não responde a nenhuma das outras medidas terapêuticas. Amitriptilina 12,5 A 50mg/dia, via oral; fluoxetina 10 A 20mg/dia, via oral; sertralina 25 a 50mg/dia, via oral. Isabelle Isis Mello Assis ·strico sindromepiga ↑ H Gastrite Caso 5 O que é? Gastrite aguda: • Infiltrado neutrofílico; • Associada a: AINE’s, infecção (HP), tabagismo, etilismo, estresse e quimioterapia; • Pode ter infecção por H pylori, bactéria, vírus, parasitas ou fungos. Manifestações clínicas: • Assintomática; • Epigastralgia; • Náusea, vomito; • Melena; • Hematêmese. • Gastrite aguda: história clínica e exame físico, sendo em geral desnecessário exames. • Na suspeita de complicações, como a hemorragia, a endoscopia digestiva alta é o exame indicado. Gastrite crônica: • Processo inflamatório linfoplasmocitário; • Atrofia mucosa e metaplasia intestinal que leva a displasia. Manifestações clínicas: • Poucos sintomas; • Epigastralgia; • Náusea; • Vômito. Tipo A: • No corpo e fundo do estomago predomina; • Menos comum; • Associado a anemia perniciosa; • Presença de anticorpos contra células parietais em 50% dos pacientes. Tipo B: • Predomina no antro; • Infecção por H. Pylori; • Maioria assintomático; • 2 padrões: predominante antral e pangatrite + atrofia mucosa. • A inflamação pode ser aguda, crônica ou apresentar forma especial sendo o tipo mais frequente a gastrite crônica bacteriana que está associada à infecção pela bactéria Helicobacter pylori. • A gastrite é uma doença caracterizada por alterações histológicas no revestimento do estômago, onde se observa infiltrado de células inflamatórias. ( Tip ) ( Diagnóico ) • O diagnóstico é histológico, não pode se basear com apenas a clínica; • Junto pode-se realizar os testes para H pylori. ( Tratamento ) • Identificar a causa, e tratar; • Evitar: AINES, AAS, corticoides, anti-plaquetários, tabagismo, álcool, dieta com menos sal e excesso de condimentos; • Quando indicado: inibição da secreção ácida: IBP 1x ao dia em dose baixa por 4 a 6 semanas. Isabelle Isis Mello Assis H Doença Ulcerosa Péptica Caso 5 O que é? Mecanismos na mucosa: Manifestações clínicas: • Maioria assintomática (70%); • Dor abdominal superior; • Náuseas; • Plenitude pós-prandial; • Hemorragia. • Ulcera duodenal: piora em jejum; • Ulcera gástrica: piora ao alimentar. ( Úlcera duodenal ) • Surgem no duodeno (úlcera duodenal) e no estômago (úlcera gástrica) e tem muitas características comuns, sendo por isso muitas vezes referidas em conjunto (úlceras gastroduodenal). Úlcera gástrica tipo 3: • Estão associadas a hipersecreção excessiva do ácido; • Estão associadas a lesão duodenal; • São pré pilóricas. Úlcera gástrica tipo 4: • < 10% das ulceras; • Não estão associadas a secreção excessiva do ácido; • Estão na parte da curvatura menor, próximo a junção gastroesofágica. Sintomas: • Epigastralgia; • Dor abdominal difusa; • Perda de peso; • Sensação frequente de não ter se alimentado; • Ter dores após a alimentação; • Náusea; • Vômito. • Complicações: a mesma da úlcera peptica. ( Úlcera gárica ) Diagnóstico : E.D.A. + histopatológico Fatores de risco em usuários de AINE’s/AAS na DUP: • Indicação de gastroproteção: usar IBP em dose mínima. Ex.: omeprazol 20mg usar 10mg, com 2 ou + desses fatores: ➜ 1. Antecedente de ulcera; ➜ 2. Idade avançada > 65a; ➜ 3. Presença de comorbidades importantes; ➜ 4. Altas doses de AINES; ➜ 5. Associação com antiplaquetários, corticoides, anticoagulantes, inibidores da recaptação de serotonina e alendronatos; ➜ 6. Infecção por H pylori. Complicações: • Sangramento; • Perfuração; • Obstrução. Fatores de risco: • Infecção por H. Pylori; • Uso frequente de AINE’s; • Tabagismo; • Etilismo; • Predisposição genética. Fatores de risco: • Infecção por H. Pylori; • Uso frequente de AINE’s; • Tabagismo; • Etilismo; • Predisposição genética. • Idade > 50a; • Sexo feminino; • Comum na classe socioeconômicabaixa; • Estase gástrica; • Gastrite crônica. Classificação: Úlcera gástrica tipo 1: • 60% das ulceras; • Não está associada a secreção excessiva do ácido; • Não está associada a lesão duodenal; • Estão na curvatura menor. Úlcera gástrica tipo 2: • Estão associadas a secreção excessiva do ácido; • Tem associação com lesão duodenal; • Estão no corpo do estômago. Úlcera está relacionada a três principais fatores : • 1. Secreção diminuída de bicarbonato; • 2. Aumento na secreção noturna e diurna de ácido; • 3. Aumento da carga ácida duodenal. Fatores de risco: • Idade entre 30-50a; • Sexo masculino; • H pylori; • Tabagismo; • Etilismo; • AINES. Sintomas: • Epigastralgia; • Dor abdominal difusa; • Perda de peso; • Ter dores após a alimentação; • Náusea; • Vômito. Úlcera gástrica x úlcera duodenal: • Na úlcera duodenal a dor acontece algumas horas após a alimentação, durante a noite e melhora com a ingestão de alimentos. • Na úlcera gástrica, a dor acontece quando o paciente se alimenta. Diagnóstico: • História clínica; • Exame físico; • EDA; • Teste H. Pylori. ( Tte H. Pylori ) Não invasivo: Sorologia igg (anti hp): • 90% de especificidade; • Não realizar para avaliar erradicação pós terapia. Teste respiratório da urease: • Vê a capacidade do HP hidrolisar a ureia; • Sensibilidade e especificidade >95%; • Realizar após 4 semanas de terapia para evitar falso positivo; • Teste de escolha para determinar erradicação. Invasivo: Ensaio rápido da urease: • Método de escolha se for empregado a EDA; • Especificidade de 98% • Resultado em algumas horas. Isabelle Isis Mello Assis Não modificaveis Os dois são limitado Caso 5 Rastreamento de H. Pylori: • < 40 anos sem sinais e sintomas de alarme ➜ testes não invasivos; • < 40 anos com sinais e sintomas de alarme E/OU > 40 anos ➜ teste invasivo (EDA). ( Hemoagia Digtiva Alta ) Inibidor de bomba de prótons (ibp): • Os mais potentes na inibição da secreção ácida; • Facilitam a cicatrização da ulcera; • Não devem ser usados em associação com antiácidos ou inibidores do receptor de H2 pois precisam do meio ácido para serem ativados. ( Tratamento da DUP ) Para evitar falsos negativos: suspender IBP por 2 semanas antes e antibióticos por 4 semanas Tratamento: • A erradicação do H. PYLORI deve ser com esquema tríplice: IBP + amoxicilina + claritromicina por 14 dias. G • Indicações para erradicação do H. Pylori: ➜ História familiar de Ca gástrico; ➜ Gastrite atrófica/duodenite erosiva; ➜ Doença ulcerosa péptica; ➜ Câncer gástrico (adenocarcinoma ou linfoma MALT); ➜ Uso crônico de AINES e IBP; ➜ Dispepsia funcional; ➜ Pós-ressecção de Ca gástrico; ➜ História de gastrectomia prévia; ➜ Anemia ferropriva; ➜ Deficiência de B12. Esquema padrão: • Geralmente já vem os 3 medicamentos prontos. G De primeira linha: • IBP: ex.: Omeprazol 20mg de 12/12h • Amoxicilina 1g de 12/12h • Claritromicina 500mg de 12/12h G Alérgicos a penicilina: • IBP: ex.: Omeprazol 20mg de 12/12h • Claritromicina 500mg de 12/12h • Levofloxacino 500g de 24/24h G De segunda e terceira linha: • IBP: ex.: Omeprazol 20mg de 12/12h • Amoxicilina 1g de 12/12h • Levofloxacino 500g de 24/24h Avaliação de resposta ao tratamento infecção por HP: • 4 – 6 semanas no mínimo após a terapia medicamentosa(antibiótico): ➜ Exames pré tratamento: todos ➜ Exames pós-tratamento: antígeno fecal, teste respiratório e histopatológico. Objetivo: Histológico: • Material colhido através da biópsia da mucosa gástrica; • Verifica presença ou ausência do HP e gravidade; • Especificidade de 99%; • Amplamente disponível. Cultura: • Material colhido através da biópsia da mucosa gástrica; • Especificidade de 100%; • Alto custo, pouco disponível; • 3 a 5 dias para resultado. Resumo: • Se não realizar EDA ➜ sorologia (escolha inicial); • Se realizar EDA ➜ ensaio rápido da urease ou histologia (excelentes escolhas); • Após tratamento ➜ teste respiratório da ureia até 4 semanas após. Classificação de acordo com a causa: • Sinais clínicos: hematêmese e/ou melena (mais grave), enterorragia ou hematoquezia, sangramento oculto e anemia. Critérios clínicos de alto risco para morbimortalidade: • Idade > 60 anos; • Choque, instabilidade hemodinâmica; • Comorbidades associadas; • Hematêmese volumosa; • Enterorragia volumosa; • Melena persistente; • Hemorragia em pacientes internados; • Ressangramento em pacientes já tratados com EDA; • Necessidade de transfusão sanguínea; • Aspirado NG com sangue vivo. Conduta inicial: Solicitar exames: • Hemograma completo ➜ anemia < 7 ou < 9 em cardiopatas; • Ureia e creatinina= função renal; • Coagulograma; • TGO, TGP ➜ para hepatopatas; • Na+ e K+= eletrólitos; • Tipagem sanguíneo ➜ mesmo se não for repor, porque se evoluir, já vai ter. Tratamento para HDA não varicosa: • Tentar cicatrizar as ulceras pela erradicação do H pylori ou pela neutralização da acidez; • Aliviar sintomas; • Evitar recidivas; • Evitar AINES, café, álcool e tabagismo. Medicamentos: Antiácidos: • Neutraliza a acidez; • Eleva o pH; • Breve períodos (ação sintomática). Antagonista do receptor de h2: • Reduz a secreção ácida; • Ajuda na cicatrização da úlcera; • Famotidina é o mais potente; • Cimetidina é o menos potente. • Não varicosa (85%): ➜ DUP; ➜ Má formação arteriovenosa; ➜ Mallory-Weiss; ➜ Tumores; ➜ Erosões; ➜ Outras. • Varicosa (15%): ➜ Varizes de esôfago; ➜ Varizes gástricas; ➜ Varizes duodenais. • Bloqueador da bomba de prótons por via endovenosa omeprazol 80mg EV em bolus + uso contínuo de 1 mg/hora – fazer diluição de 3 ampolas em SF 90ML e correr em bomba de infusão a 1ml/h por 3 dias + EDA em 12-24h • Conduta na alta hospitalar: inibidor de bomba de prótons de 4 a 8 semanas em dose dobrada. Hemostasia endoscópica dependente do tipo de lesão: • Injeção de substancias esclerosantes; • Método térmico: eletrocoagulação ou termocoagulação; • Método mecânico: hemoclip; • Laser: argônio. • Métodos combinados diminuem o ressangramento e optar por tratamento cirúrgico nos casos refratários. Isabelle Isis Mello Assis Jogos pordiaS Todosa 14 Todasas Caso 5 ( Eimativa da perda de sangue ) Indicações: • Monitorização hemodinâmica; • Soluções e medicações vasoativas; • Nutrição parenteral prolongada; • Quimioterapia; • Hemodiálise; • Reposição rápida de fluidos ou sangue no trauma ou cirurgia; • Estimulação cardíaca artificial temporária; • Acesso venoso em pacientes com veias periféricas ruins; • Coleta de exames. ( Acso veno ) Contraindicações: • Discrasias sanguíneas graves, anticoagulação terapêutica; • Endarterectomia de carótida ipsilateral; • Tumores cervicais ou aqueles com extensão intravascular para o átrio direito. Locais de acesso: • Veia jugular interna; • Veia subclávia; • Veia femoral. Isabelle Isis Mello Assis H Doença do refluxo gastroesofágico Caso 6 O que é? Sintomas típicos: ( Tratamento ) • DRGE é a condição na qual o refluxo do conteúdo gástrico para o esôfago resulta em sintomas e/ou complicações. provocando sintomas desagradáveis e mesmo complicações. Esses sintomas devem estar presentes mais que duas vezes por semana nas últimas quatro semanas. pHmetria esofágico: Sinais de alarme: Diagnóstico: • Clínico ➜ através da sintomatologia clássica; • EDA ➜ identifica esofagite erosiva graus C e D de Los Angeles, estenose péptica ou esôfago de Barret; • pHmetria: exposição ácida (pH<4) superior a 6% em 24h. Anamnese + quadro clínico + exame físico • Sintomas típicos ➜ tratamento empírico com IBP (omeprazol 10 a 20mg 1x/dia 30 minutos antes da primeira refeição por 4 a 8 semanas). • Sintomas atípicos e sinais de alarme ➜ realizar EDA Fatores de risco: • Hérnia de hiato; • Esvaziamento gástrico lentificado; • Tabagismo; • Etilismo; • H. Pylori; • Aumento da pressão intra-abdominal (obesidade e gravidez); • Gastrite. Objetivo: Medidas farmacológicas: ( Claificação de L Angel ) • Pirose: sensação de queimação retrosternal ascendente. • Regurgitação: retorno do conteúdo gástrico, ácido ouamargo até a faringe. • Dor torácica. Sintomas atípicos: • Tosse não produtiva, rouquidão e pigarro. • Laringite, pelo retorno; • Asma ou sinusite crônica; • Erosão dentaria, pelo retorno; halitose e aftas. • Disfagia (alta/condução ou baixa/transferência) e odinofagia • Anemia • Emagrecimento • Hemorragia digestiva alta (hematêmese e/ou melena) • Idade (>40 anos) • Sintomas noturnos • História familiar de câncer • Sintomas de grande intensidade • Náuseas e vômitos recorrentes • EE é o sistema de pontuação mais amplamente utilizado e validado. • Grau A ➜ EE não é suficiente para um diagnóstico definitivo de DRGE, pois não é diferenciado de forma confiável do normal ➜ 1 ou + erosões < 5mm. • Grau B ➜ EE pode ser diagnóstico de DRGE na presença de sintomas típicos de DRGE e resposta ao IBP ➜ 1 ou + erosões > 5mm em sua maior extensão, não continuas entre os ápices de 2 pregas esofágicas. • Grau C ➜ quase sempre diagnóstico de DRGE ➜ Erosões continuas (ou convergentes) entre os ápices de pelo menos 2 pregas, envolvendo < 75% do órgão • Grau D ➜ EE é uma manifestação de DRGE grave ➜ Erosões ocupam pelo menos 75% do órgão F • Em pacientes com LA grau C e D EE, a endoscopia é recomendada após o tratamento com IBP para garantir a cicatrização e avaliar o esôfago de Barrett, que pode ser difícil de detectar quando a EE grave está presente. • A endoscopia diagnóstica deve ser idealmente realizada após a interrupção dos IBPs por 2 semanas e, talvez, até 4 semanas, se possível. • Endoscopia digestiva alta é o exame objetivo mais utilizado para avaliação da mucosa esofágica. • Para pacientes com sintomas de DRGE que também apresentam sintomas de alarme, como disfagia, perda de peso, sangramento, vômito e/ou anemia, a endoscopia deve ser realizada o mais rápido possível. EDA: Manometria esofágica: • Avalia a função motora do esôfago, medindo a pressão e os movimentos musculares do órgão. Pode ser útil para excluir outras condições que possam estar causando sintomas semelhantes. • É um exame que mede o refluxo ácido no esôfago ao longo de um período de 24 horas. Pode ajudar a confirmar o diagnóstico e avaliar a gravidade da doença. • Alivio dos sintomas; • Cicatrização das lesões da mucosa; • Prevenção de recidiva; • Prevenção de complicações. Medidas não farmacológica/comportamental: • Elevação da cabeceira da cama em 15 a 20 cm; • Evitar deitar após as refeições; • Perda de peso; • Evitar alimentos ácidos, frituras, gorduras, chocolate, café, refrigerante, chá preto e mate. • Cessação do tabagismo e etilismo • Administração de IBP 30 a 60 minutos antes de uma refeição. • Não utilizar o tratamento com um agente procinético de qualquer tipo para terapia de DRGE, a menos que haja evidência objetiva de gastroparesia. • Não utilizar sucralfato para terapia de DRGE, exceto durante a gravidez. ( Esôfago de Baet ) • É uma condição na qual o tecido que reveste o esôfago é substituído por tecido semelhante ao revestimento do intestino - metaplasia intestinal. Fatores de risco: • Obesidade • Aumento nos níveis de gordura abdominal • Tabagismo • Fatores genéticos Fatores proteção: • H. Pylori • Uso frequente de aspirina e anti-inflamatórios. Diagnóstico: • EDA + biópsia. Tratamento: • Tratamento é IBP, mas podem evoluir para tratamento endoscópico: Isabelle Isis Mello Assis H Apelho renal Caso 7 Anamnese: Perguntas que devem ser feitas: • Com qual frequência urina? • Qual volume de urina em cada micção? • Qual a cor da urina? • Urina tem espuma? - proteinúria Edema: Exame físico geral: Exames complementares indicados pacientes com SR: • Hemograma completo; • Ureia; • Creatinina; • EAS; • Proteinúria de 24h, vê a quantidade; • Exame de imagem, USG, TC; • Biopsia renal. EAS: • Cor: Urina turva pode indicar Proteinúria • Proteína: reflete principalmente concentração de albumina urinária e, por isso, é importante solicitar MICROALBUMINÚRIA (mais sensível). Importante dizer que a urina pode se apresentar espumosa. • Hematúria: Vai desde negativa até 4+. Exame de sangue: • Creatinina: Normalmente é excretada, mas pode estar aumentada em pessoas musculosas, idosas e desnutridos, pessoas em uso de inibidores da ECA e bloqueadores de receptores de angiotensina II, pessoas que consomem muita carne, entre outros. Filtração glomerular: • A melhor medida da função renal é o ritmo de filtração glomerular (volume de sangue filtrado (ml) / minuto) cuja sigla é RFG. • Também temos a formula de Clearence de creatinina que mede a creatinina em uma amostra de sanque e na urina produzida durante 24 horas. Os resultados são usados para calcular a quantidade de creatinina retirada do sanque e eliminada na urina. Manifestações clínicas: ( Síndrome nefrótica ) Aspectos que merecem atenção durante a anamnese e exame físico: • Pressão arterial, edema, frequência respiratória, frequência cardíaca, oligúria (<400ml em 24h), anúria (ausência total da urina ou <100ml/dia), febre, fadiga, anemia, náusea/vômito (síndrome urêmica), inapetência, dores articulares e dores abdominais. • Paciente com insuficiência renal crônica podem chegar pálidos, desnutridos com respiração em Kussmaul. • Exame torácico: atrito pleural pode ter relação com uremia • Exame abdominal: O sinal de Giordano positivo pode indicar pielonefrite ou alguma obstrução do trato urinário. • Exame cutâneo: palidez por anemia, petéquias ou equimoses por disfunção plaquetária escoriações devido prurido por hiperfosfatemia ou uremia. • Exame neurológico: lembrar da toxicidade de substâncias como ureia e creatinina. • A essência das glomerulopatias que cursam com síndrome Nefrótica é uma alteração na permeabilidade às macromoléculas, especialmente proteínas. • Tríade clássica: proteinúria maciça > 3,5g/dia + edema + hipoalbuminemia < 2,5 mg/dL sérica, ou menor que 3g/dia. Pode ocorrer também, hiperlipidemia e lipidúria. • As glomerulopatias mais comuns de apresentarem síndrome nefrótica são: ➜ Lesão mínima ➜ Glomeruloesclerose segmentar e focal ➜ Nefropatia membranosa • Na síndrome nefrótica o edema é inicialmente insidioso. Edema na maioria das vezes é a queixa principal. Pode evoluir para anasarca com edema periorbital. Sua origem pode ser explicada por dois mecanismos distintos: Teoria underfilling: • A hipoalbuminemia diminui a pressão oncótica o que gera extravasamento de líquido para o meio extra celular. Assim, ao diminuir a volemia o rim ativa o SRAA. Teoria underfilling: • A hipoalbuminemia ativa canais de Na promovendo aumento da volemia, elevando a pressão hidrostática gerando extravasamento de líquido e edema. ( Síndrome nefrítica ) • A síndrome nefrítica é causada por processo inflamatório por causas infecciosas ou não infecciosas, sendo a infecciosa mais comum a glomerulonefrite pós estreptocócica (GNPE). • Tríade clássica: hematúria com presença de hemácias dismórficas + edema + hipertensão arterial sistêmica. Outros sintomas, são: proteinúria (<3,5g/dL em 24h), oligúria (<400ml/dia). • É uma doença renal que atinge os glomérulos. • Podem ser classificadas de acordo com suas causas e características, sendo: ➜ Primárias: a doença atinge diretamente o glomérulo, como por alterações imunológicas. ➜ Secundárias: ocorrem devido a outras condições clínicas que acabam prejudicando o glomérulo (lupus, HAS, diabetes...) ➜ Hereditárias: doenças como alport e fabry. ➜ Crônicas: são mais insidiosas. ➜ Agudas: tem sintomatologia abrupta Glomerulonefrite aguda: • Caracterizam-se por uma reação inflamatória eritematoso sistêmico • Clinicamente: edema, hipertensão, hematúria e proteinúria de início abrupto. • Se evolui de dias a semanas: glomerulonefrite rapidamente progressiva; • Se não tratada, leva a uma perda crônica e progressiva da função renal, glomerulonefrite crônica. • Dividi-se em: ➜ Infecciosas: GNPE ou Glomerulonefrites não estreptococcias (endocardite infecciosa, meningococcemia, malária..) ➜ Não infecciosas: primárias nefropatia de IgA, glomerulopatia por IgM..) ou secundárias a doençassistêmicas. Exame complementar: • EAS ➜ permite detectar hematúria, leucocitúria, cilindros e proteinúria; • Proteinúria de 24h; • Função renal ➜ (ureia e creatinina séricas); • USG de aparelho urinário; • Após o diagnóstico de glomerulonefrite aguda, pode-se solicitar outros exames laboratoriais de acordo com a suspeita clínica para descobrir a etiologia da doença: ➜ Dosagem de complemento (para ver se são normo ou hipocomplementêmicas); ➜ Pesquisa de anticorpos antiestreptocócicos (suspeita de glomerulonefrite pós-estreptocócica); ➜ FAN e ANTI-DNA para investigação de lúpus eritematoso sistêmico; ➜ Anticorpo ANCA (especialmente em casos de glomerulonefrite normocomplementêmica); ➜ Pesquisa de anticorpo ANT I-MBG (principalmente quando a imunofluorescência apresentar um padrão linear de Depósito); ➜ Pesquisa de crioglobulinas; ➜ Sorologias para HIV, hepatites B e C; ➜ Hemoculturas e ecocardiograma (suspeita de endocardite). • Edema bipalpebral mais evidente pela manhã, após períodos longos em decúbito; • Edema de MMII no final do dia por força da gravidade; • Ascite; • Edema escrotal; • Edema de grandes lábios; • Anasarca. ( Glomerulopatias ) Isabelle Isis Mello Assis Caso 7 • É uma das principais causas glomerulares de doença renal terminal e acomete principalmente adolescentes e adultos jovens. • Características: hematúria e hipertensão. ( Insuficiência renal crônica ) • Clearence de creatinina • Ultrassom • TC • Biópsia (em último caso). Tratamento: • Antibióticos podem ser prescritos para tratar ou prevenir todas as infecções que podem estar causando ou agravando a IRA; • Diuréticos podem ser usados para ajudar na eliminação de líquidos. • Utiliza imunossupressores e corticoides. • Tratamento não farmacológico: Restrição alimentar e de líquidos afim de reduzir o acúmulo de toxinas. Geralmente é prescrita uma dieta rica em carboidratos e pobre em proteínas, sal e potássio. • Em alguns casos faz-se necessário a diálise, que é o processo na qual o sanque é "limpo" por máquina e depois devolvido ao corpo. Geralmente usada quando há alterações do estado mental ou em anúria. Fatores de risco: • A IRC é uma doença silenciosa (sem diminuição na quantidade de urina) por ser um processo lento e que acaba permitindo uma adaptação renal. Por conta disso, os sinais e sintomas costumam surgir já em estados graves. Ex: devido essa adaptação, mesmo pacientes que necessitam de diálise urinam cerca de 1L ao dia. Sinais e sintomas: • Em fase avançada: Anemia, HAS e edema de MMII. • Em fase terminal: Fadiga aos esforços, náuseas/vômitos, inapetência, emagrecimento, dispneia, cacifo. Diagnóstico: Para confirmação da DRC, é preciso que existam alterações da função ou da estrutura renal, mantidas por pelo menos 3 meses: • Proteinúria; • Alterações no exame simples de urina, como hematúria; • Alterações nas estruturas em exames de imagem ou anomalias em biopsia renal; • Alterações de eletrólitos no sangue; • Redução da TFG < 60ml/min; • Presença de transplante renal. Exame complementar: • EAS, valores de ureia/creatinina, valor do hormônio PTH, Ph sanguíneo, Proteinúria, USG, biópsia Estádio: • HAS; • DM; • Doença policística renal; • Glomerulonefrites; • Infecções urinarias de repetição; • Cálculos renais de repetição; • Mieloma múltiplo; • LES e outras doenças autoimunes; • Uso abusivo de AINES; • Gota: doença por microcristais que se depositam ali e atrapalham a filtração. • Amiloidose. • As fases da insuficiência renal crônica são divididos de acordo com a taxa de filtração glomerular, que pode ser estimada pelos valores da creatinina sanguínea. ➜ DRC1 - Nesse estádio os pacientes possuem TG > 90 ml/min, + (DM, HAS, rins policísticos, etc). Esses pacientes não apresentam sintomas. Pacientes com creatinina normal, mas com alterações na urina (EAS), como hematúria ou Proteinúria. ➜ DRC2 - TFG entre 60-89 ml/min. É chamado estádio pré-insuficiência renal. Esses pacientes possuem pouca perda funcional dos rins. Creatinina próximo do normal. ➜ DRC3 - TFG entre 30-59 ml/min e é a fase na qual a insuficiência renal crônica é declarada. A creatinina já está elevada e as complicações começam a aparecer, como a anemia por queda na produção de eritropoietina e lesão óssea devido elevação de PTH e queda na produção de vitamina D. ➜ DRC4 - TFG entre 15-29 ml/min e é a fase pré-diálise. O paciente possui níveis elevados de fósforo, PTH, anemia, acidose, aumento de potássio, emagrecimento, piora de hipertensão, enfraquecimento ósseo, cansaço, etc… ➜ DRC5 - Nesse estádio os pacientes possuem TFG < 15 ml/min e é a fase camada: Doenca Renal Terminal e o paciente já está em diálise. Pressão arterial fica descontrolada, edema importante, elevação grande de potássio (pode causar arritmias), tem náuseas/vômitos, fadiga, etc. No USG esse rim já se apresenta atrofiado. • É uma das causas mais comuns de síndrome nefrótica. É uma doença autoimune limitada. Uso de corticoide em criança. • É a terceira doença renal primária mais comum em adultos. A biópsia renal é obrigatória para o diagnóstico em adultos. • A biópsia renal é obrigatória para o diagnóstico de DLM em adultos com síndrome nefrótica. • Os corticoiteroides tem sido amplamente utilizados para o tratamento. • A glomerulonefrite pós-estreptocócica (GNPE) acomete preferencialmente crianças (pico de incidência entre 6 e 10 anos de idade). Adultos também podem ser acometidos (raramente ocorrerá com mais de 40 anos); • Ocorre após 1-2 semanas de um quadro de faringite ou 3-6 semanas após uma piodermite. Quadro clínico: • Hematúria micro ou macroscópica; • Edema; • hipertensão arterial; • A oligúria ocorre em metade dos casos, a encefalopatia é incomum mas é uma complicação severa da hipertensão. Exame complementar: • 1. Função renal - queda da TFG = elevacão da creatinina sérica; • 2. EAS: hematúria dismórfica, proteinúria, (as vezes pilúria); • 3. Complemento: C3 e C5 diminuídos durante 4-8 semanas; • 4. Strep-test: elevação de anticorpos contra; • Pesquisa de ASLO • Biosia renal. Tratamento: • Não existe tratamento específico para GNPE. • Se a infecção estreptocócica ainda está presente no momento do diagnóstico, a terapia com penicilina deve ser empregada (em alérgicos, usar eritromicina); • Prevalência: homens brancos e jovens; • Maior incidência na segunda e terceira década de vida. CLÍNICA: • Hematúria macroscópica 2 a 3 dias após quadro infeccioso; • Insidiosa: hematúria microscópica, proteinúria nefrítica, possível HA e perda de função renal, ou síndrome nefrótica clássica. Exame complementar: • Há aumento da concentração sérica de IgA em 50% dos pacientes; Tratamento: • Os esquemas terapêuticos devem ser discutidos individualmente, devido à variabilidade de apresentação clínico-laboratorial. • Uso de inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECA) e bloqueadores do receptor AT1 da angiotensina II (BRA) parecem ter benefício na redução da proteinúria. A presença de proteinúria acima de 1 g/dia, mesmo com o tratamento com ICA/BRA, habitualmente é indicação de tratamento com uso de corticoide; Glomeruloesclerose segmentar e focal: Nefropatia membranosa: Nefropatia lesão mínima: Glomerulonefrite pós-estreptocócica: Nefropatia da IgA: ( Insuficiência renal aguda ) • Perda súbita da capacidade de filtração dos rins e pode ser desenvolvida ao longo de algumas horas ou alguns dias. • Classificada como: injúria pré-renal; injúria renal intrínseca; injúria pós-renal. Quadro clínico: • Oligúria, edema, sonolência, inapetência, dispneia, confusão, náuseas/vômitos, convulsões e como (em casos graves), dor ou pressão no peito, podendo ser também assintomática e só detectada em exames laboratoriais Diagnóstico: • Cálculo de volume urinário em 24h (oligúria/anúria); • Proteína/creatinina/Ureia urinária; Isabelle Isis Mello Assis Caso 7 ( Tratamento ) • Não há cura – é irreversível; • Objetivo do tratamento é impedir o avanço da doença e desacelerar a taxa de perda da função; • Controlara PA; • Controlar a glicemia; • Controlar a proteinúria; • Evitar drogas nefrotóxicas, como anti-inflamatórios, antibióticos (alguns); • Evitar complicações; • Hemodiálise, diálise peritoneal ou transplante renal. Isabelle Isis Mello Assis H Nefrolitíase / Pielonefrite / Sepse Caso 8 O que é? • É a formação de cálculos dentro do sistema urinário. • Os cálculos podem crescer espontaneamente e rapidamente até ocuparem toda a pelve renal. • O cálculo, como geralmente é espiculado, vai passando pelo ureter e rasgando, por isso hematúria. Qsofa: Diagnóstico: Tratamento: • Primeira escolha: AINE ➜ se persistir, opioide. • Cetoprofeno 100mg + SG (soro glicosado) 5% 150ml IV em 20min de 8/8h ➜ ou IM. • Se a dor persistir ➜ Tramadol 50 – 100mg IV diluído em 100ml de SF (soro fisiológico) 0,9% em 20min de 6/6h. ( Nefrolitíase ) Quadro clínico: • Cólica Nefrética duram em média 20 a 60 min • Sinal de Giordano + • Nauseas e vomitos • Sudorese fria • Síncope Hematúria muito frequente • Exame padrão ouro: Urotomografia (TC) com cortes curtos; • USG - nem sempre visualiza o cálculo; • EAS; • Geralmente o tratamento é feito intra-hospitalar com antibióticos intravenosos ➜ Ciprofloxacina 400mg IV ou 500mg VO 12/12h por 14 dias ➜ este passar para casa, o paciente evoluindo bem; OU ➜ Ceftriaxona 1 – 2g IM ou IV 1x/dia por 14 dias ➜ não tem como usar em casa caso o paciente melhore; OU ➜ Cefalexina 500mg 6/6h de 7 – 10 dias ➜ mais em grávidas. • Pacientes com infecção devem ser averiguados os critérios do QSOFA. • Se QSOFA >= 2, deve-se realizar os exames do SOFA, na imagem abaixo; ➜ 1. PAS < 100mmHg; ➜ 2. FR > 22irpm; ➜ 3. Glasgow < 15. • Se SOFA >=2, paciente está com um quadro séptico e deve ser adotado o 1- HOUR BUNDLE para manejar inicialmente o quadro: ➜ Medir o lactato ➜ reavaliar a cada 2–4h, marcador de hipoperfusão tecidual ➜ objetivo < 2mmol/L ou queda de 20% em 2–6h; ➜ Colher cultura antes da antibioticoterapia; ➜ Antibioticoterapia de amplo espectro ➜ de acordo com o provável foco infeccioso; ➜ Administrar cristaloides 30ml/kg nas 3 horas; ➜ Vasopressores (noradrenalina 5 a 10mg/min). Em caso de: • Hipoxemia e insuficiência respiratória: Cateter ou mascara, na acentuada tratada com cânula nasal de alto fluxo; • Controle da glicemia: Insulina regular IV 180mg/dL, monitorização a cada 1 – 2h para evitar hipoglicemia. ( Pielonefrite ) • É uma infecção renal, principalmente bacteriana. • Principais bactérias: bactérias proteus, pseudomonas e enterococcus. • Se não for tratada rápido e corretamente, pode evoluir à sepse e falência de múltiplos órgãos. • Cistite: infecção da bexiga; • Uretrite: infecção da uretra; • Infecção renal é pielonefrite. Quadro clínico: • Febre; • Dor lombar; • Náuseas; • Vômitos; • Queda do estado geral; • Dor ao urinar; • Polaciúria, mesmo com bexiga vazia; • Hematúria. Divisão: • 1. Pielonefrite aguda não complicada ➜ mulher jovem, sem antecedentes de doença ou alterações na anatomia do sistema urinário. Febre, calafrio, dor lombar… • 2. Pielonefrite aguda complicada ➜ é a que evoluiu com abscesso dentro ou ao redor dos rins, necrose da papila renal ou produção de gases dentro do rim - pielonefrite enfisematosa. Deve ser estudada com exames de imagem. • 3. Pielonefrite crônica ➜ infecção renal recorrente, normalmente associada a malformações ou cálculos que levam a estase urinária. Tratamento: ( Sepse ) • É uma disfunção orgânica causada por uma resposta desregulada do hospedeiro à infecção. Isabelle Isis Mello Assis
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