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Políticas Públicas de Saúde da Criança Construção de Políticas Públicas de Atendimento à Infância e à Adolescência Responsável pelo Conteúdo: Profa. Ms. Solange S. Mascarenhas Chagas Revisão Textual: Prof. Ms. Luciano Vieira Francisco 5 Un id ad e Construção de Políticas Públicas de Atendimento à Infância e à Adolescência Discutir o panorama geral da criança no Brasil e o contexto histórico de atenção à essa faixa etária. Compreender a influência da mudança na maneira de ver a criança na situação atual de atenção à saúde. Abordar os fatores relevantes e que contribuem para o alto índice de mortalidade infantil, assim como os principais esforços governamentais para a mudança desse cenário. Nesta Unidade da disciplina de Políticas públicas de saúde da criança direcionaremos nossos estudos à compreensão de como ocorreu a implantação das políticas de proteção social na infância e adolescência, assim como saberemos quais são os esforços governamentais para uma melhora do panorama geral da criança no Brasil. Nesta unidade, trabalharemos os seguintes tópicos: • Introdução • A Adolescência T hinkstock/G etty Im ages 6 Unidade: Construção de Políticas Públicas de Atendimento à Infância e à Adolescência Para cuidar da criança e do adolescente precisamos entender como se passou todo o processo histórico sobre a maneira de ver e cuidar dessa população. No princípio do século XVII tal questão era vista como um estorvo e com o passar do tempo – até os dias de hoje –, devido às mudanças sociais, começou-se a enxergar crianças e adolescentes como cidadãos e, por conta disso, com direitos que devem ser respeitados. Essa mudança de atitude veio acompanhada de iniciativas governamentais que apoiam o cuidado e buscam uma vida mais saudável para esses jovens de hoje e adultos de amanhã. Tais ações buscam melhorar os fatores que interferem na saúde infantil, assim como seus aspectos sociais, econômicos, culturais e biológicos. Nesta Unidade entenderemos como se deu o procedimento de implantação dessas ações e os principais esforços governamentais para uma mudança de cenário, assim como a iniciativa pública contribuiu com uma evolução mais saudável de nossos jovens. Ao explorar este material, você aprofundará seus conhecimentos através da leitura atenta do conteúdo aqui proposto, esse que lhe servirá de apoio na plena compreensão do tema. Contextualização 7 Atualmente as crianças são vistas como o futuro da nossa sociedade e diante dessa nova visão, a saúde infantil em geral melhorou e os coeficientes de mortalidade e as incidências das doenças diminuíram em algumas áreas. Contudo, ainda se faz necessário priorizar a saúde infantil em todo o mundo. Percebemos que as práticas e os hábitos estabelecidos na infância têm efeito profundo na saúde e nas doenças adquiridas ao longo de toda a sua vida (KYLE, 2011). Quadro 1 – Fatores que interferem na saúde da criança. Sociais Desemprego; educação precária; analfabetismo; comportamento familiar; violência; drogas Econômicos Alimentação inadequada; condições de moradia; trabalho infantil; prostituição Culturais Preconceitos (racial/social); lazer insuficiente Biológicos Saúde precária; alterações neurológicas, emocionais e fisiológicas Fonte: Kyle (2011). Os processos históricos acontecidos no Brasil nas últimas décadas do século XX trouxeram uma nova estrutura para a política de assistência social, com consequente modernização e democratização. Isso fez com que uma população mais abrangente fosse beneficiada ao se estabelecer novos parâmetros para uma eficaz intervenção pública. Nesse momento, incorporou- se uma nova definição da infância e da adolescência, mostrando essas fases como processos sociais de desenvolvimento humano e estabelecendo-se uma prioridade à proteção social dirigida a essa faixa etária ao considerar seus integrantes como pessoas em formação, ou seja, que exigem atenção específica. Século XVI Estorvo; fardo Século XVIII Publicações recomendam o cuidado materno, evidenciando elevados índices de mortalidade de crianças cuidadas por “amas de leite” Século XIX O Estado incentiva o cuidado materno como resolução de problemas, visando investimento lucrativo e não reconhecimento à cidadania Fonte: Mendonça (2002). Introdução 8 Unidade: Construção de Políticas Públicas de Atendimento à Infância e à Adolescência Quadro 3 – Marcos legais do século XX. 1924 Declaração dos direitos universais da criança e do adolescente – Organização das Nações Unidas (ONU) 1959 Declaração universal dos direitos humanos 1988 Direitos da criança e do adolescente passaram a integrar a Constituição brasileira 1990 Estatuto da criança e do adolescente 1990 Cúpula mundial pela criança – realizada em Nova Iorque, estabelecendo as seguintes metas para 2000: diminuir a mortalidade infantil, ampliar a imunização e a Educação Básica 2000 Publicação oficial pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) sobre a: • Redução em 14% da mortalidade infantil; • Redução de dois terços dos casos de sarampo, erradicação do tétano neonatal e da poliomielite; • Queda em mais de 50% nos índices de desnutrição na América do Sul. Fonte: Mendonça (2002). Para a vida em sociedade, é fundamental que se desenvolva uma população que cuide de suas crianças, promovendo opções de estilo de vida saudável e cuidados com a saúde (KYLE, 2011). Ao voltar o olhar a essa população, deparamo-nos com recorrentes situações de vulnerabilidade as quais esses jovens estão expostos no Brasil. Percebemos diferentes condições de vida entre esses. Essa vulnerabilidade se modificava de acordo com a posição de cada jovem na estrutura social e a um consequente acesso diferenciado aos serviços e bens de assistência pública. Diante dessa constatação, surgiu a necessidade de se criar e/ou reorganizar os programas e ações sociais, em especial aqueles que se destinavam à redução da pobreza, situação em que se encontra grande parte da população de jovens. Portanto, priorizar essas medidas passou a ser uma nova exigência das políticas públicas (MENDONÇA, 2002). A meta global é promover e ajudar a criança a manter os níveis ideais de saúde, reconhecendo a influência da família no bem-estar do jovem (KYLE, 2011). Nos anos 1990 surgiu a reforma social brasileira, essa que trouxe a noção de proteção integral e universal com equidade, baseada nos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) e seguindo uma tendência internacional. No campo da infância e da adolescência, essa reforma mostrou uma mudança no processo de integração social dos jovens, envolvendo as práticas de promoção à saúde e na prevenção de doenças, assim como o cuidado das crianças durante o período de enfermidade ou doença (KYLE, 2011; MENDONÇA, 2002). 9 Foram então adotadas tais práticas sociais como condutoras do processo de formação da identidade sociocultural infanto-juvenil (ARIÈS, 1981). Entre as práticas adotadas estão a assistência, a saúde e a educação, todas atingindo seu objetivo em enfrentar as questões sociais existentes até então, conscientizando toda a população ao tornar público o conjunto de direitos sobre o dever do Estado em oferecer essas condições sociais favoráveis às crianças e aos adolescentes (MENDONÇA, 2002). As crianças precisam de cuidados centrados na família que sejam coordenados, abrangentes e contínuos, atendendo suas necessidades físicas e emocionais (KYLE, 2011). Os pais e responsáveis são de extrema importância na saúde e bem-estar infantil. A família é o suporte principal e contribui com a vitalidade da criança. Portanto, os conhecimentos que a família detém quanto à saúde ou à prevenção de doenças são vitais (KYLE, 2011). Essa abordagem funciona adequadamente desde os cuidados preventivos à criança sadia até a assistência em longo prazo para aquelas que sofrem de doenças crônicas ou terminais (KYLE, 2011). Esses cuidados têm a função de promover maior confiança nos pais, especialmenteem suas habilidades, além de preparar crianças e jovens em assumir as responsabilidades de atendimento às próprias necessidades de saúde (KYLE, 2011). Com o intuito de oferecer às futuras gerações uma nova condição de vida, durante a Convenção da ONU, ocorrida no início da década de 1990, foi retomada a proposta de proteção integral à criança e ao adolescente, reconhecendo que o processo social de exclusão até então aplicado aos jovens já tinha atingido níveis alarmantes (MENDONÇA, 2002). Ao longo do século XX o sistema de saúde passou a reconhecer as qualidades e as necessidades especificas das crianças. Essa nova postura enfatiza que as crianças têm valor especial, que são vulneráveis e necessitam de proteção (KYLE, 2011; MENDONÇA, 2002). Durante todo esse período, as práticas de saúde continuaram a evoluir e impor desafios para este novo século em que vivemos (KYLE, 2011), os quais: • Contenção de custos da assistência à saúde; • Cuidados preventivos; • Assistência contínua; • Questões relacionadas à qualidade de vida; • Ameaças mundiais às crianças; • Singularidades das crianças e de suas famílias; • Avanços significativos no diagnóstico e tratamento de doenças; • Fortalecimento dos consumidores dos serviços de saúde; • Redução dos obstáculos no acesso aos serviços de saúde; • Proteção dos direitos infantis. 10 Unidade: Construção de Políticas Públicas de Atendimento à Infância e à Adolescência As alterações continuarão a afetar a saúde das crianças, dado que as necessidades sociais e mundiais direcionam a tais transformações. Indicadores relevantes à mortalidade infantil (BRASIL,1996) • Escolaridade materna: o Menores a um ano – até 93/1.000nv; o De um a três anos – 70/1000nv; o De nove a onze anos – 28/1000nv. • Pobreza – 30,5% das famílias com crianças entre zero e seis anos vivem com renda aproximada de meio salário mínimo, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); • Pré-natal: o Zona rural – 32% das gestantes não realizam qualquer consulta pré-natal; o Zona urbana – 8,6% das gestantes não realizam qualquer consulta pré-natal. • Parto cesárea – representa sete vezes mais risco de morte para a mãe e três vezes mais risco de morte para o recém-nascido; • Aleitamento materno – segundo o Ministério da Saúde, as mães brasileiras amamentam exclusivamente apenas 33,7 dias; • Transmissão vertical para o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) – somente 31,5% das gestantes recebem quimioprofilaxia durante o parto; • Vulnerabilidade – trabalho infantil; maus tratos/abuso; privação ao convívio familiar (abrigos); • Educação Infantil – “É dever do Estado assegurar atendimento em creche e pré-escola às crianças de 0 a 6 anos de idade”, segundo o artigo 54, inciso IV do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A Adolescência Entende-se por adolescente aquele que se encontra na faixa etária entre dez e vinte anos incompletos e o período de dez a 24 anos é considerado juventude – segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). É definido como o período da vida caracterizado por intenso crescimento e desenvolvimento, transformações físicas, fisiológicas, sociais e emocionais (SÃO PAULO, 2012). A importância desse grupo e sua vulnerabilidade aos agravos de saúde, assim como às questões econômicas e sociais, de educação, cultura, trabalho, justiça, esporte, lazer e outros aspectos mostram a necessidade de uma atenção mais específica e abrangente. 11 É certo, porém, que os adolescentes brasileiros têm direito à saúde, portanto, é dever do Estado possibilitar esse acesso de forma universalizada (BRASIL, 1996). Sabemos que para tratar e tentar uma solução para os problemas da população temos que passar por uma reestruturação das políticas sociais e econômicas e só é possível quando conseguimos uma participação da comunidade e mais uma vez só acontece com um trabalho multidisciplinar. (MINISTÉRIO DA SAÚDE,1996) Quadro 4 – Construção histórica da assistência aos jovens no Brasil. Período Acontecimento 1927 Promulgação do Código de menores que configurou esse campo de intervenção 1930 e 1943 Consolidação da organização da assistência social fragmentada entre o atendimento aos menores e outras iniciativas de proteção social para o atendimento à criança (trabalho, ações preventivas de saúde, assistência social e na obrigatoriedade do Ensino Fundamental) 1964 Criação da Fundação do Bem-Estar do Menor (Funabem) Entre 1964 e 1988 Vigência da Política de Bem-Estar do Menor (Pnbem) 1990 Formulação e implantação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) Fonte: Mendonça (2002). Nos anos 1990, a formulação e a implantação do ECA consolidou novas formas de relação com os jovens, especialmente na área educacional e de formação para o mercado de trabalho (ALVIM, 1994; RIZZINI, 1995; VOGEL, 1995). Através de sua política social, o ECA definiu que a ação social deveria ir além de meramente oferecer condições materiais, mas também preocupar-se com novos estilos, mudanças de comportamentos e atitudes que emancipassem o jovem, de modo a enxergá-lo como sujeito que possui direitos (MENDONÇA, 2002). Para entender melhor a base de elaboração das novas ações voltadas ao bem- estar da criança e do adolescente, conheça o ECA, disponível em: • http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm 12 Unidade: Construção de Políticas Públicas de Atendimento à Infância e à Adolescência Essas medidas resultaram no compromisso do Estado em oferecer assistência integral pública, gratuita e universal ao jovem, em função das suas necessidades e conforme cada fase de seu ciclo de desenvolvimento. Essa maneira de encarar a elaboração das ações levou a reconstrução da imagem da família brasileira, devolvendo-lhe a responsabilidade de criar e educar seus filhos, a partir de suas individualidades e bens materiais. Espera- se que a criança permaneça junto aos pais, mas para que isso aconteça de forma saudável, as políticas devem atingir o ambiente social onde estão as crianças e adolescentes. A política de atendimento passa a ser centrada não só no indivíduo, mas também em sua família e em toda a sociedade e também nas relações sociais que o cercam, portanto, na comunidade (MENDONÇA, 2002). No caso da saúde da criança e do adolescente, priorizou-se todo um conjunto de ações básicas de saúde com base nos princípios da integralidade e universalidade, já definidos no âmbito da saúde pública desde os anos 1980, quando da criação do SUS, onde a atenção se voltava para grupos de risco (MENDONÇA, 2002). Como estratégia para a implantação dessas ações, as intervenções foram definidas com base no cuidado com a saúde, utilizando-se o Programa Saúde da Família (PSF). No início do programa eram atendidas primeiramente as famílias que viviam em áreas de maior risco social. Essa intervenção indicou um caráter emergencial das ações e foi realizada a partir de novas práticas e profissionais de saúde que compuseram a equipe do PSF (MENDONÇA, 2002). Nessas práticas destacaram-se as atividades de promoção social e de educação em saúde, sempre tendo como base um agravo ou um problema levantado previamente (BRASIL, 1996). Essas situações eram levantadas a partir de trabalho de campo junto à comunidade e à população já cadastrada, classificadas por critérios de idade ou gravidade do problema. No caso do adolescente, cuja procura por atenção restringe-se a constatação de algum mal-estar súbito, quase sempre ainda encaminhado pela família ou pela escola, deu-se ênfase às ações apontadas pelo Programa de Saúde do Adolescente (Prosad), que não visam o adoecimento e sim tratar de temas que podem promover a saúde dos jovens, assim como prevenir riscos (BRASIL, 1996). Figura 1. Crescimento e desenvolvimento Sexualidade e saúde reprodutiva Prevenção de acidentes Maus tratos pela família e instituições Violência Saúde mental As ações básicas do Prosad Fonte: Ministérioda Saúde (BRASIL, 1996). 13 Os adolescentes passam a ter suas atividades estendidas além da convivência familiar, de modo que esse comportamento faz com que tenham acesso a uma nova cultura e inéditos valores, por isso começam a questionar atitudes, o que pode gerar conflitos com os outros membros que convivem no mesmo domicílio. Esses conflitos podem ser ainda maiores quando percebem que estão colocando em risco sua mobilidade. Portanto, torna-se cada vez mais importante criar ações que se estendam ao meio social onde vivem (MENDONÇA, 2002). Tais ações já são desenvolvidas nos serviços de saúde tradicionais e espera-se que agora sejam estimuladas a serem realizadas fora das unidades de saúde, em parceria com outras instituições de assistência e na comunidade (BRASIL, 1996). 14 Unidade: Construção de Políticas Públicas de Atendimento à Infância e à Adolescência Material Complementar Para ampliar seu conhecimento, leia o artigo intitulado O desafio da política de atendimento à infância e à adolescência na construção de políticas públicas equitativas, da autora Maria Helena Magalhães de Mendonça e disponível em: • <http://www.scielo.br/pdf/csp/v18s0/13798.pdf>. http://www.scielo.br/pdf/csp/v18s0/13798.pdf 15 Referências ALVIM, R. Infância das classes populares: a constituição da infância como problema social no Brasil. In: ABREU, A. P.; PESSANHA, E. (Org.). O trabalhador carioca: Estudos sobre os trabalhadores urbanos do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: CJ, 1994. p. 159-169. ARIÈS, P. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Guanabara, 1981. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Coordenação da Saúde da Criança e do Adolescente. Programa saúde do adolescente. Bases programáticas. 2. ed. Brasília, DF, 1996. KYLE, T. Enfermagem pediátrica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. MENDONÇA, M. H. M. O desafio da política de atendimento à infância e à adolescência na construção de políticas públicas equitativas. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 18, supl., p. 113-120, 2002. RIZZINI, I. Meninos desvalidos e meninos transviados: a trajetória da assistência pública até a Era de Vargas. In: PILOTTI, F.; RIZZINI, I. (Org.). A arte de governar crianças: a história das políticas sociais, da legislação e da assistência à infância no Brasil. Rio de Janeiro: Instituto Interamericano del Niño; Santa Úrsula; Amais, 1995. p. 243-298. SÃO PAULO (Município). Secretária da Saúde. Coordenação de Atenção Básica. Estratégia Saúde da Família. Manual técnico: saúde da criança e do adolescente nas Unidades Básicas de Saúde. 4. ed., 2012. Disponível em: <http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/ secretarias/upload/saude/arquivos/enfermagem/Enfermagem_Atencao-Saude>. Acesso em: 15 jan. 2015. VOGEL, A. Do Estado ao estatuto: propostas e vicissitudes da política de atendimento à infância e à adolescência no Brasil contemporâneo. In: PILOTTI, F.; RIZZINI, I. (Org.). A arte de governar crianças: a história das políticas sociais, da legislação e da assistência à infância no Brasil. Rio de Janeiro: Instituto Interamericano del Niño; Santa Úrsula; Amais, 1995. p. 299-346. 16 Unidade: Construção de Políticas Públicas de Atendimento à Infância e à Adolescência Anotações
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