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Parâmetros farmacocinéticos • Biotransformação: metabolismo hepáti- co, com formação de metabólitos inati- vos. • Ligação a proteínas plasmáticas: -620/o. • Tempo total de ação: -40 h. • Eliminação: urina (-800/o), sendo 400/o na forma de droga inalterada. Ajuste para função hepática e renal. Não necessita de ajuste. Efeitos adversos. Prurido é a reação mais comum. Constipação, diarreia, elevação das enzimas hepáticas, cefaleia, tontura, ansiedade, taquicardia, hipotensão, hiper- tensão, fraqueza muscular, hipercalemia, febre, hiperglicemia, glicosúria e acidose metabólica ocorrem mais raramente. Interações. Pode aumentar o efeito hipo- tensor da apomorfina, sendo contraindi- cado o uso concomitante. Gestação e lactação. Categoria de risco B na gestação. Não há conhecimento sobre a secreção no leite materno, não recomen- dado na lactação. Comentários • Não é indicado para vômitos (induzi- dos por quimioterapia) já instalados. ANTIDOPAMINÉRGICOS Os fármacos dessa classe estão entre os antieméticos mais utilizados na atualida- de, além de apresentarem utilidade clínica pelas suas propriedades anti-histamínica e , anticolinérgica. E representado por subs- tâncias de diferentes estruturas químicas. O principal mecanismo de ação dos agentes antidopaminérgicos consiste no antagonis- mo dos receptores D2 (receptores da dopa- mina) na zona do gatilho, no núcleo do trato solitário e nas vias aferentes periféricas. A metoclopramida e a domperidona também estimulam o esvaziamento gástrico e a mo- Medicamentos na prática clínica 329 tilidade intestinal, o que potencializa o seu efeito antiemético. Durante a quimioterapia antineoplá- sica, o uso dos antidopaminérgicos fica restrito ao tratamento de náuseas e vômi- tos já instalados, visto que a profilaxia é mais efetiva com os antisserotonérgicos. Os efeitos adversos extrapiramidais po- dem surgir mesmo com doses terapêu- ticas e costumam ser mais evidentes em crianças e adultos jovens, para os quais está indicada uma maior vigilância. Clorpromazina Farmácia popular. Clorpromazina. Apresentações. Cpr de 25 ou 100 mg. Nomes comerciais. Amplictil®, Clopsina®, Clorpromaz®, Longactil ®. Apresentações. Cpr de 25 e 100 mg; amp de 5 mL com 25 mg; fr de 20 mL (1 gt = 1 mg). Usos. Tratamento de náuseas e vômitos; antipsicótico no controle da mania e da esquizofrenia; e como sedativo. Contraindicações. Depressão do nível de . " . consc1enc1a ou coma. Posologia. Náusea e vômitos: VO - 10-25 mg, a cada 4-6 horas; via IM/EV - 25-50 mg, a cada 4-6 horas. Modo de administração. VO, EV ou IM, sendo preferida a via parenteral na vigên- cia de vômitos. Parâmetros farmacocinéticos • Início de ação: 30 min-1 hora, se admi- nistrado VO; 15 minutos, se IM. • Biodisponibilidade: 20%. • Biotransformação: metabolismo hepáti- co, for1nando metabólitos ativos. • Ligação a proteínas plasmáticas: 950/o. • Meia-vida: é bifásico, sendo de 2 h no momento inicial e de até 30 h no final da eliminação. • Eliminação: urina (1 % como droga inalterada).