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Riscos em 
Biossegurança
João Pedro Viana Rodrigues
Riscos em Biossegurança
2
Introdução
Este conteúdo traz uma abordagem aplicada acerca dos conceitos básicos em 
Biossegurança, especificamente é a aplicação prática de conhecimentos, equipamentos 
e técnicas para prevenção a exposição individual, ambiental e laboratorial a potenciais 
riscos. Essa parte também discorre que a partir da Biossegurança, os mínimos de 
contenção por meio do qual os agentes infecciosos são manipulados em segurança.
Seu objetivo é reduzir ou eliminar a exposição acidental ou liberação de agentes 
infecciosos – bactérias, fungos, vírus, parasitas e culturas de células. Este termo é 
usado para descrever os esforços para minimizar os riscos potenciais que podem 
advir do uso da biotecnologia ou de seus produtos derivados. A Biossegurança visa 
garantir que o desenvolvimento e uso de organismos biológicos e produtos derivados 
deles não afetem negativamente as plantas, a saúde animal e humana, os sistemas 
agrícolas ou o meio ambiente.
Desse modo, este conteúdo tem a intenção de proporcionar reflexões sobre a 
diferença entre dois conceitos utilizados de forma massiva em Biossegurança, que 
embora próximos, são estritamente diferentes e não se sobrepõem – risco e perigo. 
Depois disso, o conteúdo propõe-se a exemplificar dois tipos de riscos – risco de 
acidentes e risco ergonômico. Ao apresentar essas temáticas, tem-se a intenção de 
demonstrar que ao diferenciar risco e perigo, é possível classificar o risco e aplicar o 
conhecimento técnico adquirido para controlar a situação. 
Objetivos da Aprendizagem
Ao final do conteúdo, esperamos que você seja capaz de:
Identificar os riscos em biossegurança;
Empregar o conhecimento para controlar os riscos dado sua natureza.
3
Riscos em Biossegurança I 
Se você realizar uma avaliação de risco, um dos primeiros passos que você precisará 
realizar é identificar os perigos. Depois disso, você pode ponderar os riscos. Mas 
qual é a disparidade entre um perigo e um risco? Esses dois termos são confundidos 
frequentemente, logo, ao perguntar-se qual é a diferença, você não é o único Os dois 
termos são correlatos. Sem perigo, não há risco. Mas eles são diferentes, e entender 
as diferenças é uma parte importante da avaliação de risco. Portanto, vamos ver o que 
torna os perigos e os riscos diferentes e como eles estão conectados.
Risco Versus Perigo
Um perigo é um aspecto com potencial para ocasionar danos. Um perigo tem 
potencial para causar morte, ferimentos, danos ou outras perdas. Um perigo pode ser 
uma substância, máquinas, atividade, método de trabalho ou processo. Os perigos 
são dispostos em todos os locais de trabalho, casa e qualquer ambiente. No trabalho, 
precisamos identificar os perigos ao realizar uma avaliação de risco, o que é um 
requisito legal. Um risco é a chance de alguém ser prejudicado pelo perigo. Um risco 
mede a chance de um indivíduo se ferir e a gravidade. O risco é avaliado com base 
na gravidade do dano e na chance de ocasionar um dano. Um risco pode ser alto ou 
baixo, levando em consideração esses dois fatores (FRANÇA et al., 2017).
As atividades podem ter muitos perigos, mas o nível de risco pode ser reduzido por 
um bom gerenciamento e controles. Na verdade, todo o propósito das avaliações de 
risco é controlar os riscos para que a atividade possa ser executado com salubridade. 
Onde você pode eliminar perigos, você pode remover o risco. Em circunstâncias onde 
os perigos não podem ser removidos, eles podem ser contidos e os riscos diminuídos. 
Ao identificar os perigos e os riscos associados a eles, você pode implementar 
medidas de controle e gerenciamento cuidadoso, de modo que o risco residual, ou 
seja, remanescente seja ínfimo (FRANÇA et al., 2017).
4
O risco pode ser controlado através da implementação de 
procedimentos de gestão. Lembre-se de que o risco é baseado na 
probabilidade e na gravidade. A gravidade poderia ser reduzida, 
por exemplo, permitindo apenas o acesso a uma quantidade 
muito pequena da substância de uma substância tóxica, de forma 
que mesmo se um funcionário fosse exposto, a quantidade seria 
tão pequena que os efeitos seriam limitados. A probabilidade de 
exposição prejudicial também pode ser reduzida, pela instalação de 
ventilação e zonas de exclusão, e obrigando o uso de equipamento 
de respiração pessoal. 
Atenção
É comum se ferir ao trabalhar em um laboratório? Infelizmente, as estatísticas de 
acidentes de laboratório mostram que os acidentes de laboratório são muito comuns. 
Mesmo que muitos trabalhadores de laboratório relatem que se sentem seguros no 
laboratório, eles podem se envolver em práticas inseguras e a confiança que sentem 
na segurança do ambiente de laboratório varia entre pesquisadores experientes e 
pesquisadores juniores.
Figura 01: A avaliação de riscos é uma abordagem permite ponderar se é válido correr um risco ou 
não
 Fonte: Plataforma Deduca (2021). 
#PraCegoVer: Na imagem, há um desenho feito à mão determinando se toma o 
risco ou não.
5
Mesmo que os trabalhadores de laboratório sigam estritamente as diretrizes de 
práticas seguras em um ambiente de laboratório, acidentes ainda podem ocorrer no 
laboratório e resultar em ferimentos graves. Os trabalhadores podem enfrentar riscos 
no ambiente do laboratório. O desconhecimento desses perigos potenciais pode 
deixar os trabalhadores mais suscetíveis a lesões em seu local de trabalho (FRANÇA 
et al., 2017). Os perigos de trabalhar em um ambiente de laboratório incluem:
1. Riscos Químicos
O manuseio de substâncias tóxicas pode causar irritação e carcinogenicidade.
2. Riscos Biológicos
Os riscos biológicos incluem os riscos de trabalhar com pequenos animais, 
trabalhar com patógenos transmitidos pelo sangue e trabalhar com agentes 
biológicos, como vírus e bactérias.
3. Riscos Físicos
Os riscos físicos incluem a exposição ao ruído, postura inadequada e a explosão 
e inflamabilidade de substâncias.
4. Riscos de Acidentes
Os riscos de segurança incluem centrífugas desequilibradas, perigo ao manusear 
itens esterilizados a quente e riscos elétricos, como choque, explosões e 
eletrocussões.
5. Riscos Ergonômicos
Os riscos associados aos fatores físicos do ambiente – repetição, postura força 
– que podem causar lesões musculoesqueléticas.
Perigos no ambiente de laboratório também podem vir de práticas inseguras, 
incluindo: trabalhar sozinho no laboratório; negligenciar o uso de um jaleco; e falta de 
treinamento de segurança. Os pesquisadores que trabalham com produtos químicos 
ou materiais perigosos podem estar particularmente em risco, especialmente se não 
6
tiverem recebido o treinamento de segurança adequado para lidar com esses perigos. 
Os pesquisadores de química como um todo estão menos confiantes na segurança 
de seus laboratórios do que outros pesquisadores. Acidentes graves e lesões 
subsequentes são muito frequentes e parte do problema pode ser que os trabalhadores 
se sintam mais seguros do que realmente estão no ambiente de laboratório (FRANÇA 
et al., 2017). 
Para permanecer seguro no laboratório, os trabalhadores devem estar cientes dos 
acidentes comuns de laboratório e dos primeiros socorros associados a esses 
acidentes. Conscientizar-se desses acidentes e saber administrar os primeiros 
socorros pode proteger os trabalhadores no laboratório.
Risco de Acidentes
Se você manusear produtos químicos, deve usar luvas de proteção. Trate os produtos 
químicos com o cuidado necessário, meça os produtos químicos com cuidado, 
contenha produtos químicos potencialmente irritantes ou perigosos e use apenas 
recipientes aprovados quando estiver transferindo produtos químicos. As queimaduras 
químicas devem ser tratadas lavando a área afetada com uma grande quantidade de 
água fria corrente por pelo menos quinze minutos. Se a área queimada for grande 
ou se a pessoa afetada estiver tonta ou fraca, ligue para o serviço de emergência 
Se você trabalha em um laboratório de química, certifique-sede tomar as medidas 
adequadas para proteger os produtos químicos em seu local de trabalho (HIRATA; 
MANCINI FILHO; HIRATA, 2017).
Tenha cuidado ao manusear itens quentes. O manuseio rápido ou impróprio desses 
itens sem as ferramentas corretas pode causar queimaduras graves. Os trabalhadores 
devem usar banhos de água, pinças e equipamento de refrigeração de forma adequada. 
Tenha cuidado para não tocar nas superfícies quentes com as mãos desprotegidas. 
Se você sofrer uma queimadura de calor no laboratório, coloque a área queimada em 
água fria por cinco minutos. Se a queimadura cobrir uma grande área, cubra-a com 
um pano úmido e ligue para o serviço de emergência. O uso de ferramentas afiadas 
no ambiente de laboratório pode causar arranhões e cortes. Os trabalhadores também 
podem usar objetos pontiagudos, como agulhas e lâminas de barbear, ou precisam 
limpar vidros quebrados. Para evitar se cortar nesses itens, embrulhe-os com cuidado 
para que possa carregá-los e descartá-los com segurança (HIRATA; MANCINI FILHO; 
HIRATA, 2017).
7
Evitar a contaminação é fundamental para garantir a segurança no 
ambiente do laboratório. Embora o conselho para lavar as mãos 
possa parecer básico, é um procedimento importante para evitar a 
contaminação. Antes de alimentar-se, manusear alimentos e levar 
as mãos à boca; e depois de interagir com qualquer substância 
estranha, você deve lavar bem as mãos. Nesse vídeo o Dr. Dráuzio 
Varela ensina o procedimento adequado para a higienização das 
mãos.
Saiba mais
Outro tipo comum de acidente de laboratório é a inalação. Se você inalar produtos 
químicos ou gases em um espaço que não seja adequadamente ventilado, 
poderá sentir náuseas, dores de cabeça ou desmaios. Certifique-se de seguir os 
procedimentos adequados de ventilação, como o uso de ventiladores e a medição 
da quantidade de gás emitida em uma sala. Ao trabalhar com superfícies quentes e 
materiais inflamáveis, os incêndios se tornam um perigo comum. Revise e pratique 
os procedimentos adequados para garantir que você minimize o risco de incêndio 
no laboratório. Todos os materiais inflamáveis devem ser armazenados e lacrados 
adequadamente. Inspecione os queimadores quanto a vazamentos para evitar chamas 
repentinas (HIRATA; MANCINI FILHO; HIRATA, 2017).
Figura 02: Os trabalhadores precisam ter condições mínimas de segurança para desempenhar suas 
funções
 Fonte: Plataforma Deduca (2021). 
#PraCegoVer: Na imagem, há um trabalhador da construção que sofreu um 
acidente enquanto trabalhava na obra.
8
No laboratório, os béqueres de vidro podem cair e quebrar. Líquidos podem ser 
derramados. Geralmente, esses acidentes são causados por pressa, negligência 
e não seguimento adequado dos procedimentos. Enquanto você trabalha, avance 
cuidadosamente em cada etapa. Mover-se devagar, mas de forma mais constante, 
será muito melhor para a sua segurança e a de seus colegas. Embora os trabalhadores 
tenham a responsabilidade para si próprios e seus colegas de exercer as medidas de 
segurança adequadas e seguir o protocolo, o próprio ambiente do laboratório também 
deve seguir as diretrizes de biossegurança e fornecer aos trabalhadores condições de 
trabalho seguras (HIRATA; MANCINI FILHO; HIRATA, 2017).
Embora muitas pessoas falem sobre acidentes de trabalho, muitos tipos de acidentes 
de trabalho são, na verdade, bastante evitáveis. Saber como evitar incidentes graves 
no local de trabalho pode reduzir o risco de lesões e pode ajudá-lo a criar um ambiente 
de trabalho mais salubre em sua empresa. Alguns dos acidentes de trabalho mais 
comuns incluem quedas de altura podem afetar os trabalhadores da construção civil 
e outros empreiteiros e trabalhadores. Frequentemente, usar a proteção individual 
contra quedas certa pode ajudar os trabalhadores de alto risco a prevenir quedas. 
A marcação clara dos riscos de queda e a instalação de grades nas plataformas 
onde as quedas podem ocorrer também podem ajudar. Treinamento adequado e 
procedimentos de segurança também são necessários em qualquer local que exija 
escadas e andaimes, pois podem representar riscos adicionais de queda (HIRATA; 
MANCINI FILHO; HIRATA, 2017).
Os acidentes de escorregões e quedas são um perigo em quase 
todos os empregos, desde o trabalho na indústria até o emprego 
no escritório. Limpar respingos prontamente e ter um sistema para 
limpar respingos pode ajudar a prevenir alguns desses ferimentos. Os 
funcionários podem ser expostos a substâncias perigosas em locais 
de construção, em ambientes industriais, no setor da saúde e em 
muitos outros campos. Em muitos casos, esses incidentes podem 
ser evitados com planilhas de dados precisas explicando os perigos, 
processos adequados para armazenar e usar substâncias perigosas 
e o uso correto de respiradores e outros acessórios de proteção.
Atenção
Os acidentes com máquinas podem causar amputações, mortes, lesões por 
esmagamento e outras lesões devastadoras. Em muitos casos, esses incidentes 
ocorrem porque as máquinas não são paradas durante os reparos ou manutenção 
9
ou porque os trilhos adequados não estão no lugar. Máquinas pesadas devem ter 
sinais de alerta para alertar os funcionários e grades protetivas e outras abordagens 
de proteção, se necessário. As abordagens de segurança de bloqueio ou etiquetagem 
devem ser usados para desligar as máquinas quando necessário e as máquinas devem 
ser inspecionadas regularmente para garantir que estão seguras (HIRATA; MANCINI 
FILHO; HIRATA, 2017).
Risco Ergonômico
A Ergonomia é a ciência de adequar os empregos aos trabalhadores, em vez de tentar 
fazer com que o trabalhador ajuste o trabalho. Ele se concentra no projeto de estações 
de trabalho, ferramentas e tarefas de trabalho para segurança, eficiência e conforto. 
A ergonomia busca diminuir o cansaço e as lesões, além de aumentar o conforto, a 
produtividade, a satisfação e a segurança no trabalho, pois os acidentes de trabalho 
não são inevitáveis e um trabalho bem planejado não deve prejudicá-lo (TEIXEIRA; 
VALLE, 2010).
Figura 03: A adequação postural dos trabalhadores é um fator de produtividade que deve ser otimiza-
do
Fonte: Plataforma Deduca (2021). 
#PraCegoVer: Na imagem, há as posturas correta e errada de como sentar-se 
próximo a uma mesa.
A Ergonomia é importante porque quando você está fazendo um trabalho e seu corpo 
está estressado por uma postura inadequada, temperatura extrema ou movimentos 
repetidos, seu sistema musculoesquelético é afetado. Seu corpo pode começar a 
apresentar sintomas como fadiga, desconforto e dor, que podem ser os primeiros 
sinais de um distúrbio musculoesquelético. Fatores de risco ergonômicos são 
situações de trabalho que causam desgastes no corpo e podem causar ferimentos. 
Isso inclui repetição, postura inadequada, movimento vigoroso, posição estacionária, 
10
pressão direta, vibração, temperatura extrema, ruído e estresse no trabalho (TEIXEIRA; 
VALLE, 2010; CARDOSO, 2012).
Vários fatores aumentam o risco de desenvolver distúrbio 
musculoesquelético, como por exemplo: força, levantamento de 
peso, empurrar e puxar, carregar, agarrar, posturas inadequadas 
ou prolongadas, atividades repetitivas, trabalho indireto, estresse 
de contato e vibração. Leia mais no livro sobre a associação 
entre a carga de trabalho e o distúrbio musculoesquelético em 
profissionais de fisioterapia.
Saiba mais
Algumas maneiras de reduzir os riscos ergonômicos são melhorias de engenharia 
incluem reorganizar, modificar, redesenhar ou substituir ferramentas, equipamentos, 
estações de trabalho, embalagens, peças ou produtos. Essas melhorias podem ser 
muito eficazes porque podem reduzir ou eliminar fatores contribuintes. Por exemplo, 
se o seu trabalho requer ficar sentado por longos períodos, ter um assento ajustável 
ou banquinho para os pés de forma que os joelhos fiquem mais altos do que o quadril 
ajuda a proteger a parte inferior das costas. As melhorias administrativas incluem 
mudanças nas práticas de trabalho ou na forma comoo trabalho é organizado 
(TEIXEIRA; VALLE, 2010).
1. Proporcionando variedade de empregos
Os funcionários podem escolher desempenhar a função que melhor se 
identificam de acordo com suas habilidades e formação.
2. Ajustar horários de trabalho e ritmo de trabalho
Prover um horário de trabalho e metas que sejam condizentes com os 
trabalhadores.
3. Fornecimento de tempo de recuperação
Oferecer tempo de descanso após a refeição, folgas semanais e tempo de 
relaxamento muscular.
11
4.	 Modificando	as	práticas	de	trabalho
Implementar práticas de trabalho que sejam efetivas e eficazes.
5. Garantir a limpeza
Prover a higiene e manutenção regulares dos espaços de trabalho, ferramentas 
e equipamentos.
6. Ginástica laboral
Inserir a prática de ginástica laboral à dinâmica da empresa.
O equipamento de segurança, ou equipamento de proteção individual (EPI), inclui luvas, 
joelheiras e cotoveleiras, calçados e outros itens que os funcionários usam. Em todo 
o grupo, pequenos grupos ou pares identificam e escrevem exemplos específicos dos 
riscos ergonômicos listados e possíveis soluções para cada risco. O que torna esses 
fatores de risco um perigo para os trabalhadores? Só porque há um fator de risco 
ocorrendo na tarefa dos trabalhadores não significa que seja um perigo que produzirá 
um doença musculoesquelética para os trabalhadores (TEIXEIRA; VALLE, 2010).
As capacidades individuais e a combinação de fatores de risco 
aumentam o potencial de lesões. Observe as mesmas tarefas – 
turnos diferentes, linhas diferentes, estaturas diferentes, homens 
versus mulheres etc. – executadas por muitos trabalhadores. 
Muitos dos trabalhadores estão enfrentando doenças 
musculoesqueléticas semelhante ao realizar as mesmas tarefas? 
Eles faltaram ao trabalho, fizeram cirurgia ou tiraram dias de 
folga? Isso ajudará a identificar os perigos potenciais que podem 
ser identificados para o sindicato, para o comitê de segurança 
ou para a gestão, a fim de identificar soluções. Os trabalhadores 
podem fornecer ajuda de gerenciamento na identificação da causa 
raiz dos perigos que está resultando nos efeitos das doenças 
musculoesqueléticas que os trabalhadores estão experimentando.
Atenção
12
Uma barreira comum é não identificar com precisão a causa do perigo ergonômico 
com o gerenciamento de gastar tempo e dinheiro sem ver a redução ou eliminação 
dos efeitos. Vários funcionários que fornecem informações sobre a causa potencial 
enfocam a origem do problema e mantêm credibilidade. A administração estará mais 
apta a ouvir os trabalhadores quando eles fornecerem a melhor solução. Se você tem 
trabalhado em pares ou pequenos grupos, reúna-se com todo o grupo e compartilhe 
o que você descobriu.
Riscos em Biossegurança II
Introdução
Quer você seja um participante experiente de uma equipe de pesquisa comercial da 
indústria farmacêutica, um aspirante a cientista ainda na graduação ou um gerente de 
qualidade em um laboratório de análises clínicas e diagnóstico, é importante que você 
esteja ciente e alerta aos perigos e riscos potenciais do local de trabalho no qual você 
desempenha sua função diariamente. Muitos laboratórios são mais perigosos e cheios 
de riscos do que a média dos locais de trabalho – o custo de existir na vanguarda das 
ciências.
Esteja você procurando curas, descobertas ou novas tecnologias, é vital que você e toda 
a sua equipe entendam cada um dos perigos do laboratório. Com uma compreensão 
integral dos perigos e riscos associados ao trabalho em um laboratório, você e sua 
equipe serão capazes de trabalhar ao máximo, combinando pesquisa eficaz com 
prática segura. Portanto, listamos aqui uma seleção dos perigos e riscos mais comuns 
do laboratório científicos.
Risco Físico
E com tantos riscos únicos em jogo no laboratório moderno, pode ser fácil ignorar 
os riscos universais mais comuns. Riscos de viagem e erros de manuseio incorreto 
são comuns em laboratórios movimentados e movimentados. O manuseio é uma 
das principais preocupações de todos os gerentes de laboratório, com membros da 
equipe de pesquisa suscetíveis a, se não seguirem os requisitos de manuseio seguro. 
Aparelhos quentes, pesados e pontiagudos podem comprometer a saúde e o bem-
estar dos membros da equipe de pesquisa. Isso torna importante que sejam fornecidos 
equipamentos de manuseio completos e corretos, como luvas de segurança. Além 
13
disso, o treinamento para o levantamento correto deve ser realizado de forma que 
toda a equipe possa levantar e carregar sem medo de lesões (FRANÇA et al., 2017). 
Veja mais exemplos de riscos de acidentes no vídeo , que 
exemplifica todos os tipos de riscos com situações hipotéticas 
que mimetizam ações cotidianas.
Saiba mais
E, finalmente, talvez o mais comum de todos os perigos e riscos no laboratório de 
ciências seja o humilde tubo de vidro. Muitos profissionais de laboratório experientes 
cortaram o dedo ou a mão ao forçar uma rolha de borracha em um tubo de vidro. 
Embora isso possa, sim, sempre ocorrer - o risco pode ser reduzido com o incentivo 
contínuo à substituição correta da rolha, usando uma pressão suave enquanto gira o 
tubo de vidro (FRANÇA et al., 2017).
Figura 04: A sinalização é um fator de prevenção de acidentes importantes pois deixa as pessoas em 
alerta
 Fonte: Plataforma Deduca (2021). 
#PraCegoVer: Na imagem, há uma placa de piso molhado/escorregadio simbo-
lizado por um indivíduo que escorreu e está caído no chão.
14
A prevenção de riscos físicos para sua equipe no laboratório geralmente pode ser 
alcançada por meio de um treinamento eficaz e de uma boa administração. A equipe 
deve ser treinada nos procedimentos adequados para içar, puxar e empurrar, bem como 
os perigos de movimentos repetitivos e os requisitos de manuseio para diferentes 
equipamentos. A limpeza natural é essencial para evitar escorregões, tropeções e 
quedas no laboratório, portanto, todos os perigos potenciais devem ser descartados 
rapidamente ou limpos (FRANÇA et al., 2017).
Além disso, uma política de segurança pode ajudar a identificar 
e proteger sua equipe de pesquisa de qualquer tipo de perigo 
potencial. Em uma emergência, deve-se fazer um esforço para 
o perigo o mais rápido possível. Os primeiros socorros ou 
assistência médica devem ser fornecidos por um membro da 
equipe ou profissional médico devidamente treinado. Acesse o 
Manual de Biossegurança, e leia o capítulo 14 - Primeiros-socorros 
e Segurança em Ambientes de Laboratório, de autoria de Lopes e 
colaboradores (2001).
Saiba mais
Risco Químico
O manuseio de produtos químicos, também conhecidos como reagentes, é uma parte 
típica da rotina diária de muitos trabalhadores de laboratório, mas os riscos e perigos 
permanecem os mesmos. Muitos produtos químicos orgânicos e inorgânicos são 
corrosivos para a pele e os olhos e podem ser tóxicos. Todos os membros da equipe 
que manuseiam produtos químicos devem usar vestimentas de segurança total e, no 
laboratório, medidas para tratar qualquer exposição ou derramamento limpo (FRANÇA 
et al., 2017).
15
Figura 05: É essencial o manuseio de reagentes com material de segurança individual e coletivo apro-
priados
Fonte: Plataforma Deduca (2021). 
#PraCegoVer: Na imagem, há um jovem cientista misturando reagentes de 
frascos de vidro e fazendo teste ou pesquisa em laboratório clínico.
Não é apenas o contato direto que pode ser perigoso; as reações químicas que geram 
calor podem causar queimaduras térmicas. Isso demonstra ainda mais a importância 
de garantir que a superfície da pele esteja protegida contra o potencial de queimaduras 
e exposição. Da mesma forma, a ventilação incorreta dentro do laboratório pode ser 
perigosa. Sem ventilação completa e correta, uma destilação ou reação química 
pode levar a uma explosão no laboratório. Dependendo do tamanho da explosão e 
dos materiais afetados, isso pode ser extremamente perigoso para a equipe e para o 
laboratório (FRANÇA et al., 2017).
16
A inalação de certos produtos químicos podeser perigosa, com 
muitos dos solventes mais comuns provando ser extremamente 
tóxicos. Esses perigos podem ser imediatos ou se manifestar 
lentamente ao longo do tempo - tornando importante que a equipe 
de pesquisa esteja protegida da fumaça produzida por esses 
produtos químicos perigosos.
Atenção
A ingestão de produtos químicos é um risco enorme em muitos laboratórios, devido 
à contaminação nas mãos, alimentos e bebidas. Isso demonstra a importância 
do armazenamento seguro e protegido de todos os alimentos e bebidas, longe da 
exposição a produtos químicos (FRANÇA et al., 2017).
A disposição abrangente de lavagem das mãos e higienização 
devem ser acessíveis a todos os membros da equipe de pesquisa 
expostos a produtos químicos perigosos. Quando se trata de 
perigos químicos, a prevenção eficaz é a melhor maneira de 
gerenciar os riscos de trabalhar com essas substâncias perigosas.
Atenção
Praticar a segregação química adequada é essencial em todos os laboratórios, pois 
algumas substâncias podem reagir umas com as outras para criar reações químicas, 
incêndios e até explosões. Roupas de proteção e boas práticas de limpeza também 
são importantes para proteger sua equipe de perigos químicos.
Risco Biológico 
O uso de bactérias, vírus, sangue, tecido e/ou fluidos corporais no laboratório pode 
levar a riscos biológicos potenciais. Todos esses materiais podem conter doenças 
ou alérgenos perigosos que podem colocar uma equipe do laboratório em risco. Os 
efeitos das doenças e alérgenos podem ser imediatos ou demorar muito para se 
manifestar, demonstrando a importância de que todos os membros da equipe do 
laboratório recebam proteção suficiente, mesmo que os perigos ainda não sejam 
conhecidos (FRANÇA et al., 2017).
17
Figura 06: O risco biológico é inerente aos organismos vivos e produtos provenientes desses organis-
mos 
Fonte: Plataforma Deduca (2021). 
#PraCegoVer: Na imagem, há um cientista segurando uma placa de Petri no 
laboratório com um monitor e um microscópio no fundo.
Doenças veiculadas por humanos e animais usados em pesquisas podem ser 
transmitidas pela equipe, que pode se tornar portadora. Isso significa que os perigos 
biológicos podem ser um risco enorme não apenas para os profissionais de laboratório 
que trabalham com os materiais, mas também para qualquer pessoa com quem eles 
entrem em contato fora do trabalho. Às vezes, perigos biológicos (perigos biológicos) 
incrivelmente infecciosos podem estar entre os maiores riscos do laboratório de 
pesquisa moderno, portanto, todas as considerações devem ser feitas para garantir 
que a equipe e o público geral protegido contra materiais contagiosos (FRANÇA et al., 
2017).
18
Neste vídeo, você vai aprender como agir caso haja uma situação 
de risco biológico, como forma de prevenção e redução de danos 
de desastres naturais. Vale lembrar que os riscos biológicos 
são uma forma de ameaça à saúde humana por certos agentes 
biológicos, como vírus, bactérias e outros microrganismos. Vídeos 
como este não substituem treinamento de primeiros socorros. Este 
vídeo foi produzido pela Sikana, que é um movimento educativo 
que democratiza os saberes graças a uma plataforma digital 
única que junta uma comunidade de especialistas, voluntários e 
organizações. Esta plataforma é destinada àqueles que queiram 
melhorar sua vida e a vida das pessoas a seu redor.
Saiba mais
Os procedimentos de emergência devem ser preparados com antecedência e o objetivo 
principal deve ser conter o perigo biológico e minimizar o risco para as pessoas e o 
meio ambiente. Processar da situação, diversas ações podem ser necessárias, como 
informar terceiros, isolar a área, evacuar, buscar assistência, prevenir a propagação de 
contaminação ou derramamento, ou descontaminar na área de trabalho. Em algumas 
situações, podem ser primeiros socorros ou tratamento médico. As atividades e projetos 
realizados em laboratórios biológicos são categorizados por nível de biossegurança. 
Os níveis de segurança biológica são classificados de um a quatro e são selecionados 
com base nos agentes ou organismos nos quais a pesquisa ou trabalho está sendo 
conduzido. Cada nível acima se baseia no nível anterior, adicionando restrições e 
barreiras (FRANÇA et al., 2017).
19
1. Nível de biossegurança 1 (NB-1)
Os laboratórios NB-1 são usados para estudar agentes infecciosos ou toxinas 
que não causam doenças de forma consistente em adultos saudáveis.
2. Nível de biossegurança 2 (NB-2)
Os laboratórios NB-2 são usados para estudar agentes infecciosos de risco 
moderado ou toxinas que apresentam risco se acidentalmente inalados, 
engolidos ou expostos à pele.
3. Nível de biossegurança 3 (NB-3)
Os laboratórios NB-3 são usados para estudar agentes infecciosos ou toxinas 
que podem ser transmitidos pelo ar e causar infecção potencialmente letal por 
inalação.
4. Nível de biossegurança 4 (NB-4)
Os laboratórios NB-4 são usados para estudar agentes infecciosos ou toxinas 
que representam um alto risco de infecções laboratoriais transmitidas por 
aerossol e doenças com risco de vida para as quais nenhuma vacina ou terapia 
está disponível.
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Conclusão
Este conteúdo apresentou uma reflexão sobre a diferença entre risco e perigo que é 
ainda é bastante dúbia para muitos trabalhadores e profissionais de biossegurança. A 
partir da compreensão do conceito de risco, é possível identificá-los no ambiente de 
trabalho com maior facilidade. Por mais que a empresa e o empregador se previnam 
a fim de extinguir todo qualquer risco do ambiente de trabalho, sempre haverá riscos 
inerentes ao desempenho da função.
Aprendemos que os riscos são classificados em cinco categorias, de acordo com sua 
natureza primária de perigo intrínseco. Tem-se os riscos de acidentes, ergonômico, 
físico, químico e biológico. Cada um deles possui sua especificidade de prevenção 
de acidentes que devem ser seguidas tanto pela empresa, quanto pelo indivíduo e 
pelo grupo de trabalhadores que formam essa organização. Nota-se que, de modo 
geral, a prevenção de riscos é atrelada com a utilização de material de proteção e 
obedecimento às normas de conduta e comportamento em ambientes laboratoriais, 
ou seja, é preciso sempre agir com responsabilidade e senso de autopreservação, 
aplicando o conhecimento técnico para pode evitar acidentes.
Por fim, mesmo com todas as medidas protetivas, um acidente pode vir a acontecer 
eventualmente. Caso ocorra, é preciso agir de acordo com as recomendações 
específicas para aquele acidente. E após, investigar e eliminar a causa do acidente em 
ambiente de trabalho, para que este não se repita novamente no futuro.
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Referências
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e reemergentes. Rio de Janeiro: Santos, 2012. 
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canal Sikana Brasil. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=jzlOteROh7U. 
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esqueléticos em fisioterapeutas. São Paulo: Dialética, 2020. Disponível em: 
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TEIXEIRA, P; VALLE, S. (org.). Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar [online]. 
2. ed. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2010. 442 p. ISBN: 978-85-7541-306-7. Disponível em: 
https://bit.ly/3nJ0FqN. Acesso em: 30 maio 2021.

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