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Esse assunto apontado na atividade discute um aspecto muito importante para quem trabalha constantemente em ambientes de risco: a biossegurança. Nesse contexto, uma das definições mais conhecidas sobre esse assunto se encontra no livro “Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar”, organizado por Pedro Teixeira e Silvio Valle. Segundo eles: “A biossegurança é o conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, visando à saúde do homem, dos animais, a preservação do meio ambiente e a qualidade dos resultados”. E é justamente por isso que o uso adequado dos equipamentos de proteção individual (EPI’s) está associado a essa questão, pois, de acordo com Nascimento et al. (2009), os EPI’s formam, em conjunto, um recurso amplamente utilizado para a segurança do trabalhador no exercício de suas funções, amenizando os efeitos dos riscos presentes. Além disso, o profissional de saúde precisa levar em consideração aspectos complementares para a sua ideal atuação, como por exemplo, se vestir de acordo com os riscos inerentes as suas atividades, sendo assim, deverá utilizar luvas adequadas, se houver possibilidade de contato com material biológico, como sangue ou secreção; ou utilizar óculos apropriados, se por exemplo, sua atividade envolver exposição a raios artificiais ou a respingos de líquidos químicos. Ainda sobre esse assunto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) traz diretrizes sobre o descarte correto dos resíduos dos serviços de saúde (RSS) e classifica os resíduos em grupos e tipos de risco, sendo eles: grupo A, correspondente ao risco biológico com resíduo infectante; grupo B, associado à periculosidade de resíduo químico; grupo C, para indicar a presença de radiação; grupo D, com características similares às dos resíduos domiciliares, e grupo E, que engloba material perfurocortante. Portanto, só de analisar os tipos de resíduos gerados, é notável que atinge não só o profissional, não só o paciente, mas todos aqueles que tenham contato com essas substâncias, como os colaboradores de limpeza hospitalar, urbana e até pessoas da comunidade em geral, por isso a importância de tratar essa questão com responsabilidade, pois a ausência correta de destinação pode gerar acidentes graves, incidentes e transtornos durante seu contato ou manipulação. REFERÊNCIAS: Agência nacional de vigilância sanitária. ANVISA. AGENCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução da diretoria colegiada – RDC Nº 222, de 28 de março de 2018. Disponível em:< www.anvisa.gov.br/legis>. NASCIMENTO, Ana Maria Almeida do; ROCHA, Cristiane Gama; SILVA, Marcos Eduardo; SILVA, Renato da; CARABETE, Roberto Wagner. A Importância do Uso de Equipamentos de Proteção na Construção Civil. Trabalho de Conclusão do Curso Técnico de Segurança do Trabalho. 2009. Escola Técnica Estadual Martin Luther King. Disponível em: https://docplayer.com.br/16072213-A-importancia-do-uso-de-equipamentos-de-protecao- naconstrucao-civil.html. VALLE, Silvio; TEIXEIRA, Pedro. Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar. 2ª Edição. Fiocruz, 2012.
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