Buscar

Manual de perinatologia 2012 Perinatal_Parte176

Prévia do material em texto

Perinatal | Manual de Perinatologia
198
A interrupção da gestação deve ser realizada através de 
cesariana eletiva, em centro terciário, ao completar 34 
semanas de gestação.
III) Óbito de um dos gemelares
Quando o óbito se dá no início da gestação, a absorção do 
feto morto ocorre, no geral, sem problemas. Quando este 
ocorre na segunda metade da gestação, a conduta depende 
basicamente da corionicidade, sendo o prognóstico mais 
reservado nas gestações MC. 
O risco de complicações maternas relacionadas à coagu-
lação intravascular disseminada parece ser baixo. Não há 
um protocolo definido quanto ao intervalo para solicitação 
do coagulograma e dosagem de fibrinogênio, porém, é re-
comendável que periodicamente esses exames sejam soli-
citados. 
Frente ao acompanhamento desses casos, é imperioso que 
todas as decisões sejam divididas com a paciente e seus 
familiares.
	Manejo das gestações MC: a avaliação de órgãos nobres, 
principalmente o sistema nervoso central, através da res-
sonância nuclear magnética, pode ser realizada como 
propedêutica para o feto sobrevivente após duas-três se-
manas do diagnóstico do óbito do outro feto. Avaliação 
fetal semanal e interrupção da gestação com 36 sema-
nas através de cesariana eletiva em centro terciário devi-
do aos riscos da prematuridade. O prognóstico depende 
do tempo ocorrido e da causa do óbito do outro gemelar, 
do grau de compartilhamento da circulação fetal e da 
idade gestacional. Metade dos monocoriônicos apresenta 
anemia quando o óbito se dá após o segundo trimestre.
	Manejo das gestações DC: a atenta monitorização fetal 
através de avaliação semanal é fundamental. Na ausên-
manual-perinatologia_magic-rm_120619.indd 198 20/06/2012 19:26:56
	Manual de perinatologia 2012 Perinatal
	Iniciais
	Contracapa
	Rosto
	Creditos
	A Perinatal
	A arte de bem assistir
	APRESENTAÇÃO
	SUMÁRIO
	1. PRECONCEPÇÃO
	2. ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL
	3. PROTOCOLO DE IMUNIZAÇÃO DA GESTANTE E DA PUÉRPERA
	4. RASTREAMENTO DE ANEUPLOIDIAS
	5. ABORTAMENTO
	6. GESTAÇÃO ECTÓPICA
	7. DOENÇA TROFOBLÁSTICA GESTACIONAL
	8. HIPERÊMESE GRAVÍDICA
	9. PREMATURIDADE
	10. RUPTURA PREMATURA DE MEMBRANAS OVULARES
	11. HIPERTENSÃO ARTERIAL PRÉ-GESTACIONAL
	12. HIPERTENSÃO ARTERIAL GESTACIONAL
	13. ANEMIAS NA GESTAÇÃO
	14. DIABETES MELLITUS GESTACIONAL
	15. SÍNDROME ANTIFOSFOLIPÍDEO
	16. INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
	17. INFECÇÕES CONGÊNITAS 1
	18. INFECÇÕES CONGÊNITAS 2
	19. SANGRAMENTO NO TERCEIRO TRIMESTRE
	20. GESTAÇÃO GEMELAR
	21. DOENÇA HEMOLÍTICA PERINATAL
	22. PROPEDÊUTICA FETAL NÃO INVASIVA
	23. VIGILÂNCIA FETAL NAS GESTAÇÕES DE ALTO RISCO
	24. PÓS-DATISMO
	25. PREVENÇÃO DA DOENÇA ESTREPTOCÓCICA PERINATAL DO GRUPO B
	26. INDUÇÃO DO PARTO
	27. ASSISTÊNCIA AO PARTO
	28. HEMORRAGIA PÓS-PARTO
	29. INFECÇÃO PUERPERAL
	30. PROFILAXIA PARA TROMBOSE VENOSA PROFUNDA NA GESTAÇÃO, NO PARTO E NO PÓS-PARTO
	Leitura complementar

Continue navegando