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NEUROLOGIA E SAÚDE MENTAL PARA O TERAPEUTA OCUPACIONAL - ESTUDO DE CASO

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Diante do caso apresentado de L. R. S., um homem de 35 anos que sofreu um Traumatismo Cranioencefálico (TCE) há um ano, resultando na perda total do movimento dos membros inferiores, mas mantendo suas capacidades cognitivas e sensoriais preservadas, a Terapia Ocupacional pode empregar várias estratégias de intervenção para promover sua reintegração às atividades ocupacionais e melhorar sua qualidade de vida. Aqui estão algumas possíveis estratégias:
1. Avaliação Funcional e Definição de Metas: Realizar uma avaliação detalhada das habilidades funcionais remanescentes de L. R. S. e colaborar com ele para estabelecer metas realistas e significativas de reabilitação ocupacional.
2. Treinamento em Atividades de Vida Diária (AVD): Fornecer treinamento e adaptações para que L. R. S. possa participar ativamente das atividades de vida diária, promovendo sua autonomia e independência na execução dessas tarefas.
3. Adaptações Ambientais: Identificar e implementar adaptações no ambiente doméstico de L. R. S. para facilitar sua mobilidade e acesso às áreas e objetos necessários para realizar suas atividades diárias.
4. Tecnologia Assistiva: Introduzir e treinar o uso de tecnologias assistivas, como cadeiras de rodas motorizadas, dispositivos de controle remoto para acessar eletrônicos, e outros dispositivos que possam auxiliar na realização de tarefas cotidianas e promover sua independência.
5. Reabilitação Física: Colaborar com profissionais de reabilitação física para desenvolver um programa de exercícios e atividades físicas adaptadas às necessidades e capacidades de L. R. S., visando melhorar sua força, resistência e mobilidade.
6. Aconselhamento e Suporte Psicossocial: Oferecer apoio psicológico e emocional para ajudar L. R. S. a lidar com os desafios emocionais e psicossociais decorrentes do seu trauma, bem como incentivar a participação em grupos de apoio para indivíduos com lesões semelhantes.
7. Reintegração ao Trabalho e Atividades Sociais: Desenvolver um plano gradual para reintegrar L. R. S. ao seu trabalho como escrevente, possivelmente explorando adaptações no ambiente de trabalho e no modo como as tarefas são realizadas. Além disso, facilitar sua participação em atividades sociais e recreativas, como grupos de corrida adaptados ou outras formas de lazer que sejam acessíveis para ele.
Essas são apenas algumas das estratégias que um terapeuta ocupacional pode empregar para ajudar L. R. S. a recuperar sua independência funcional e reintegrar-se às atividades que ele valoriza em sua vida diária. É importante adaptar as intervenções de acordo com as necessidades específicas e os objetivos individuais de cada paciente.

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