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ED ORTO CORRIGIDO 2015 2 - 1a PROVA

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Disciplina de Ortodontia
Estudo Dirigido Corrigido – 2015.2 
1) Por que a Ortodontia Preventiva tem alcance limitado? Dê exemplos de condutas do âmbito da Ortodontia Preventiva e Ortodontia Interceptativa. Alessandra
Porque a ortodontia preventiva não é capaz de alterar padrões de crescimento, que envolvem hereditariedade e anomalias congênitas.
Exemplos de condutas da ortodontia preventiva:
-manter a dentição higida até a época correta da esfoliação de cada dente.
-restaurações adequadamente confeccionadas mantendo a anatomia dental.
-manutenção de espaço em caso de perda dentária precoce ex: mantenedores de espaço.
Exemplos de condutas da ortodontia interceptativas:
-confecção de placas como: placa removivel com mola digital (correção de mordida cruzada anterior de origem dentária)
2) Simular um estudo sobre crescimento facial, utilizando o método longitudinal, com dados indiretos, citando as vantagens e desvantagens deste método. Ariane
O estudo seria: Durante 20 anos foram acompanhadas 100 crianças com relação a seus crescimentos ósseos através da obtenção de modelos de gesso e radiografias cefalométricas na mesma época a cada ano. Posteriormente, foi obtida uma média do crescimento das crianças para avaliação de crescimento médio de crianças na cidade do Rio de Janeiro. VANTAGENS DESSE MÉTODO: o padrão do desenvolvimento específico de um indivíduo pode ser estudado, permitindo comparações em serie; os problemas temporários na amostragem são suprimidos com o tempo, e qualquer evento extraordinario ou erro nas medidas são mais facilmente detectados e corrigidos. DESVANTAGENS DESSE MÉTODO: Tempo grande para obtenção dos dados, custo alto, desgaste de amostra (diminuição gradual no tamanho da amostragem, por conta de mudança de endereço, desistência, morte), regularidade (as alterações no tamanho medio de um grupo de individuos não indicam adequadamente a sequencia de eventos seguidas por um individuo isolado).
3) Considerando o crescimento facial, descreva sobre as áreas de crescimento da maxila. Beatriz
A maxila possui uma resultante de crescimento para frente e para baixo e uma parte basal mínima. A tuberosidade apresenta crescimento aposicional em sentido superior, posterior e transverso, divergindo para a lateral. A aposição distal é de extrema importância para que se crie espaço para erupção dos molares permanentes superiores. Ocorre também um acréscimo vertical de osso nos processos alveolares conforme os dentes vão erupcionando, o que dá o ganho em altura da maxila. Além disso, há uma compensação óssea para acomodação de crescimento nas suturas, nas quais ocorrem aposições suturais em direção transversa ou ântero-posterior, dependendo da orientação de cada sutura.
4) Considerando o crescimento facial, descreva sobre as áreas de crescimento da mandíbula. Brenda
O crescimento da mandíbula apresenta como resultante um deslocamento para frente e para baixo, a partir de algumas áreas de crescimento que são: o corpo da mandíbula, rebordo alveolar, mento, processo coronóide e côndilo. O ramo da mandíbula sofre reabsorção óssea na parte anterior, o que é importante para que haja espaço para erupção dos dentes complementares, e um crescimento ósseo por aposição na região posterior do ramo. Já o rebordo alveolar apresenta um crescimento no sentido vertical que contribui para a altura da face. Na base da mandíbula há um grande incremento de aposição óssea subperiosteal do tipo intramenbranoso, o que é importante para conferir resistência a ela. Na região do mento, ocorre, numa área mais superior, imediatamente abaixo do rebordo alveolar, uma absorção óssea já na região mais inferior, verifica-se uma neoformação óssea, cujo grau depende de características herdadas. O processo coronóide tem uma movimentação semelhante ao ramo, ou seja, na porção anterior há reabsorção e na posterior há neoformação, além disso há incrementos na altura e no sentido látero-lateral. Por fim, o côndilo tem uma área de crescimento endocondral, exibindo um crescimento para cima e para trás, além de passar por um remodelamento em todas as suas áreas.
5) Explique o mecanismo de crescimento que permite a erupção dos molares permanentes na maxila e mandíbula. Brunna
Na maxila há um grande crescimento aposicional na região de tuberosidade em sentido posterior e vertical. A aposição óssea desta importante área de desenvolvimento fornecerá espaço para erupção dos molares permanentes superiores. Na mandíbula, o mecanismo de crescimento que permite a erupção dos molares inferiores é caracterizado por absorção anterior do ramo, o que aumenta o comprimento do corpo da mandíbula. Este mecanismo é compensado por aposição óssea na parte posterior do ramo mandibular. 
6) Quando se dá o início e o final da dentição decídua? Cite as suas características de normalidade. Carolina
O inicio da dentição decidua se da em torno dos seis meses com a irrupção do incisivo central inferior, e seu final ocorre com a irrupção do primeiro dente permanente (geralmente e o molar, mas pode ser um incisivo central inferior)
Suas características de normalidade são:
-20 dentes decíduos
-Têm como função a mastigação, deglutição, fonação, estética, desenvolvimento e manutenção do espaço alveolar e principalmente a manutenção de espaço.
-São mais brancos e leitosos (por isso se chamam "de leite")
-Os arcos dentários têm formato ovoide ou semi-lunar
-Presença de espaços primatas e presença ou ausência de espaços fisiológicos
-Chave de oclusão avaliada no segundo molar decíduo com plano terminal reto
-Plano oclusal reto com ausência de curvas de spee e wilson
-Ausência de overbite e Overjet
7) Descreva o processo de autocorreção das características normalmente observadas na Fase do “Patinho Feio”. Qual a sua conduta clínica ao diagnosticar a Fase do “Patinho Feio”? Cínthia
A fase do “patinho feio” de Broadbent é caracterizada por uma inclinação axial labial exagerada, uma inclinação axial distal e diastemas nos incisivos permanentes superiores, além de uma sobremordida exagerada. 
A fase de autocorreção dura alguns anos, em torno dos 8 aos 12 anos. A fase do “patinho feio” começa com a coroa do canino permanente superior em contato íntimo com raiz do lateral permanente superior exercendo uma pressão que faz com que os incisivos permanentes superiores tenham uma inclinação axial voltada para distal. Conforme o canino permanente superior começa a seguir o seu eixo normal de erupção, ele vai aos poucos se afastando da raiz do lateral permanente superior e promove uma mudança na inclinação axial dos incisivos permanentes superiores da distal para mesial. Quando o canino permanente superior entra em posição, ele tende a fechar os diastemas presentes na região anterior da maxila. Com a erupção dos posteriores superiores (pré-molares permanentes e segundo molar permanente), ocorre uma correção da sobremordida exagerada. Essa erupção dos posteriores associada a uma função muscular normal do músculo orbicular dos lábios favorece a correção da inclinação labial exagerada dos incisivos permanentes superiores.
Tendo em vista que essa é uma fase fisiológica, não se deve realizar nenhum tratamento ortodôntico para sua correção. A intervenção nessa fase apenas ocorrerá se o paciente apresentar alguma necessidade que não se relacione com as características normais do desenvolvimento na dentição mista.
8) Explique o mecanismo que possibilita aos incisivos permanentes (dentes de maior diâmetro mésio-distal) acomodarem-se no espaço anteriormente ocupado pelos incisivos decíduos (menor diâmetro mésio-distal), citando o tipo de arco mais favorável para o correto posicionamento incisal. Daniel
Os incisivos inferiores erupcionam geralmente mais lingualmente posicionados que os deciduos, porem com o proprio movimento da lingua essa posicao tende a se corrigir com a movimentacao dos caninos deciduos pelos laterais permanentes, fechando os espacos primatas e reduzindo a distância intercanina. Os incisivos superiores permanentes posicionam-se com inclinacoes labial e distal, sendo a doslaterais mais acentuada devido a proximidade com a coroa dos caninos inclusos. Estas inclinacoes sao excenciais para uma melhor acomodacao destes dentes devido ao seu maior diametro MD. Os incisivos permanentes necessitam de 4 criterios para que haja sua correta erupcao: espacos primatas e espacos fisiológicos (arco tipo I de Baume), aumento da distância intercanina e inclinacao axial labial, este extremamente importante para os incisivos superiores.
9) Defina a “Chave de Oclusão de Angle” e descreva o relacionamento dos planos inclinados das cúspides a ela relacionados. Francyne
O termo "Chave de oclusão" é utilizado para determinar a relação entre os primeiros molares superiores permanentes e os inferiores. Quando a cúspide mesio-vestibular do primeiro molar permanente superior oclui no sulco ocluso-vestibular do primeiro molar permanente inferior.
O plano inclinado mesial da cúspide mesio-vestibular do primeiro molar superior permanente oclui com o plano inclinado distal da cúspide mesio-vestibular do primeiro molar permanente inferior e o plano inclinado distal da cúspide mesio-vestibular do primeiro molar permanente superior oclui com o plano inclinado mesial da cúspide disto-vestibular do primeiro molar permanente inferior.
10) Descreva como ocorre o estabelecimento da Chave de Oclusão na evolução da oclusão. Honório
R: Na época em que os segundos molares decíduos são perdidos, tanto os molares permanentes superiores como os inferiores tendem a se deslocar mesialmente para o espaço livre de Nance (Leeway Space), mas os molares inferiores mesializam-se mais do que os molares superiores. O Leeway Space é maior na arcada inferior (3,4mm) do que na arcada superior (1,8mm), com isso observa-se que o 1° molar superior permanente migra 0,9mm, enquanto o 1° molar inferior permanente migra 1,7mm (em cada hemiarco, para ambos), tendo uma diferença de 0,8mm. Esse deslocamento diferencial contribui para a transição normal da relação de plano terminal reto na dentição mista para uma relação molar normal Classe I na dentição permanente.
O crescimento diferencial da mandíbula em relação à maxila é também um fator importante para a transição do molar. Uma característica do padrão de crescimento nessa idade é que o crescimento mandibular é maior do que o maxilar. Esse crescimento diferencial dos maxilares desloca a mandíbula um pouco mais à frente com relação à maxila durante a dentição mista
11) Com base na Classificação de Angle, classifique as seguintes situações clínicas: Isadora
OBS: em prova, a professora vai dar mais características para que identifiquemos também a subdivisão. Lembrar que esta vai ser SEMPRE do lado da maloclusão (não existe ser classe I de um lado e classe II do outro!!)
a) cúspide mésio-vestibular do 16 ocluindo entre o plano inclinado distal da cúspide vestibular do 45 e o plano inclinado mesial da cúspide mésio-vestibular do 46, situação idêntica no lado oposto da arcada.
Classe II
b) cúspide mésio-vestibular do 16 ocluindo no sulco vestibular do 46, situação idêntica no lado oposto.
Classe I
12) Diferencie a maloclusão Classe II, 1ª divisão de Angle em relação à maloclusão Classe II, 2ª divisão de Angle. Jéssica
Pode escrever apenas o que é de diferente! Não precisa explicar como é a classe II
A Classe II ainda se divide em 1ª divisão e 2ª divisão. Na classe II 1ª divisão os incisivos superiores apresentam inclinações axiais vestibulares acentuadas, consequentemente sobremordida e sobressaliência acentuadas, perfil convexo (mandíbula em posição mais posterior que a maxila), lábio superior hipotônico e lábio inferior evertido por conta da função muscular anormal. Diferentemente da classe II 2ª divisão na qual apresenta verticalização ou palatoversão dos incisivos centrais superiores e lábioversão ou mesioversão dos incisivos laterais superiores, consequentemente existe uma sobremordida exagerada, perfil reto a levemente convexo (menos evidente que na 1ª divisão) e a função muscular é normal. 
13) Como a hereditariedade pode ser considerada causa de maloclusão dentária? Exemplifique de modo objetivo. João Luiz
De acordo com a classificação de Graber, a hereditariedade faz parte dos fatores extrinsecos, em que genes são passados de pais para filhos. Desse modo, características de anormalidade no crescimento dento craniofacial podem ser herdadas dos pais, pela criança. Como exemplo disso, a criança pode herdar da mãe uma arcada pequena, enquanto do pai, dentes grandes, gerando assim problemas oclusais (exemplo: apinhamento)
14) Explicar como as anomalias de forma e tamanho contribuem para a instalação de maloclusões. Josiane
As anomalias dentárias podem gerar desvios da oclusão normal dos dentes. Anomalias de tamanho e forma podem gerar desde uma rotação ou deslocamento de um dente até uma complexa má posição de vários ou de todos os dentes. Nas anomalias de tamanho como a macrodontia e microdontia o comprimento do arco dentário é alterado levando à distúrbios no engrenamento com o arco antagonista. Nas anomalias de forma podemos citar como exemplo o formato conoides de incisivos laterais superiores que contribuem para a formação de diastemas no arco dentário e a geminação que provoca apinhamento dos elementos dentários.
15) A perda precoce de dentes decíduos compromete o desenvolvimento da oclusão. Como? Por que? Juliana
Fazendo com que o espaço para seu sucessor permanente seja perdido, podendo ocorrer um atraso na sua erupção e também erupcionar em uma posição fora do normal. 
Porque a dentição decídua serve de guia para os dentes permanentes irromperem em posição correta e quando a perda de um dente decíduo se processa um pouco antes da raiz do elemento sucessor permanente estar formada (entre os estágios 5 e 6 de Nolla) forma-se uma espécie de cicatriz, que parece atrasar a erupção do dente permanente, com consequente deslocamento dos dentes adjacentes e extrusão do dente antagonista. Pode alterar também a relação entre os maxilares e a criança poderá desenvolver hábitos nocivos de postura de língua que também comprometem a fonação.
16) Quanto ao problema da anquilose dentária, descreva como pode ser feito o diagnóstico, assim como quais são as suas possíveis causas e consequências. Marcos Henrique
Obs: a Prof. Matilde enfatizou muito a importância da anquilose!
O diagnóstico é realizado através de achados clínicos como dentes em infra-oclusão e som seco à percussão, Rx - ausência de espaço e ligamento periodontal. Tendo como suas possíveis causas processos inflamatórios, endócrinos, trauma ou lesão, doenças congênitas, idiopáticas. As consequências serão inclinação dos dentes adjacentes, diminuição do perímetro da arcada, impactação do sucessor permanente, extrusão do antagonista, retenção prolongada do decíduo anquilosado, e impossibilidade de tratamento ortodôntico.
17) Considerando as fraturas de incisivos, além do comprometimento da vitalidade do dente, do trauma e suas consequências psicológicas, como este problema interfere no estabelecimento de uma maloclusão? Maria Eduarda
A fratura de incisivos vai interferir em uma maloclusão quando houver comprometimento do ponto de contato. Quando este ponto é comprometido, há perda de perímetro do arco podendo causar rotações, inclinações, diastemas, migrações de dentes vizinhos, desarmonia da relação entre os arcos e etc. Se não houver comprometimento do ponto de contato, não haverá muitos efeitos deletérios quanto à maloclusão. 
18) A dentição decídua tem permanência na boca até determinada época, os problemas de permanência prolongada deste dentes decíduos acarretam alguns problemas ao arco dentário. Identificar estes problemas e sugerir as prováveis condutas clínicas a serem adotadas. Maria Gabriela
A retenção prolongada de dentes decíduos pode ocorrer por falta de sincronia entre o processo de rizólise e rizogênese, por rigidez do periodonto, por anquilose do dente decíduo, ausência do dente permanente correspondente. A retenção prolongada de dentes decíduos causa desvios de erupção de dentes permanentes, ou atraso na sua erupção,e consequentemente modificações no perímetro do arco.
A conduta clínica recomendada é confirmar a presença do dente permanente correspondente, e realizar exodontia do decíduo com ou sem tracionamento do permanente ou mantê-lo no arco. 
19) A erupção ectópica de dentes permanentes pode promover diversos graus de gravidade no estabelecimento de maloclusões. Exemplificar situações de médio e alto comprometimento dos espaços na arcada dentária. Mariana
 a erupção ectópica do 1 molar permanente superior quando demasiadamente mesializada estimula a reabsorção da raiz do 2 molar decíduo levando a sua perda precoce, o que frequentemente leva a inclinação mesial e rotação do 1 molar permanente resultando em uma oclusão desfavorável e deficiência de espaço para o segundo pré molar, o que caracteriza médio grau de comprometimento dos espaços nas arcadas. Enquanto a erupção ectópica do canino permanente (principalmente os superiores) em vestíbulo e infraversão devido a falta de espaço na arcada leva um alto grau de comprometimento dos espaços na arcada. 
Além disso é importante considerar a sequência desfavorável de erupção quando na maxila ocorrer a erupção do 2 molar antes do canino permanente levando a diminuição do perímetro do arco. E, na mandíbula caso o 2 molar permanente erupcionar antes do 2 Pre molar levará ao encurtamento do perímetro do arco.
20) Quais as causas mais prováveis que podem determinar a existência de um diastema interincisal entre os incisivos centrais superiores? Quais os cuidados necessários ao diagnóstico correto? Marília
O diastema interincisal ocorre devido à alterações do desenvolvimento e podem ser classificados como diastemas fisiológicos e patológicos.
As causas mais prováveis em pacientes com idade de 6 à 11 anos, são os diastemas de origem fisiológicas. O qual sua etiologia podem ser duas.
Diastemas ocorridos pela classificação do arco tipo I de Baume (espaços interdentais), são diastemas normais sendo espaços que permite a erupção dos incisivos centrais superiores.
Diastemas ocorrido pela fase do patinho feio, onde esta fase é caracterizada pela: inclinação labial exagerada dos incisivos centrais superiores; inclinação distal exagerada dos incisivos superiores, diastemas entre incisivos superiores, sobremordida exagerada.
Em ambos os casos, os cuidados necessários para o diagnóstico são: Exame clínico, levar em consideração à idade, e se necessário radiográfico.
As causas mais prováveis em pacientes com idade de 12 à 18 anos ou mais, são diastema interincisal por etiologia patológica:
O mais comum é o freio labial anormal que é um feixe de tecido fibroso que se insere na mucosa da face interna do lábio superior e se estende pela crista alveolar à papila palatina.
O diagnóstico diferencial é basicamente clínico: onde se pega no lábio do paciente e tracionam-se os lábios do paciente para frente e para cima, observando como freio se comporta. Verificar se o freio distende e acompanha provocando uma isquemia entre os incisivos. Neste mesmo movimento o paciente estando com a boca aberta, verificar por palatina se ao distender consegue-se ver o feixe fibroso chegar até a papila palatina. Então o diagnóstico clínico esta feito. 
Coletar história clinica. E realizar um exame radiográfico periapical para verificar se há alterações associadas ao este diastema, além da característica do freio labial anormal que é a ausência de crista óssea. Outras possíveis causas patológicas incluem: dentes supranumerários, anomalias de forma e tamanho, hereditariedade, hábitos deletérios, fusão imperfeita da maxila e etc.
21) Descreva o reconhecimento do freio labial anormal, salientando suas situações com obrigatoriedade de diagnóstico diferencial. Marina
É um feixe de tecido fibroso que se insere na mucosa da face interna do lábio superior e se estende por cima da crista alveolar até a papila palatina. Sendo fator etiológico de diastema interincisal, já que em alguns indivíduos o freio labial não se desloca para posterior com o início da erupção dos dentes e do crescimento da cortical alveolar.
Seu diagnóstico diferencial é feito através de exame clínico, radiográfico e pela análise da história clínica do paciente. No entanto, durante o exame clínico é feito o tracionamento do lábio superior para fora e para cima, verificando se o feixe fibroso se insere na papila palatina.
22) A duração, frequência e intensidade (Tríade de Graber) determinam a severidade das alterações buco-faciais resultantes da prática de hábitos viciosos. Explicar estes mecanismos. Nayara
A tríade de graber é composta pela intensidade, que é a quantidade de força aplicada durante a sucção, pela frequencia, ou seja, o numero de repetições do hábito durante o dia e pela duração, que se define como a quantidade de tempo que é dedicado ao hábito. Este último é o fator mais crítico na movimentação dental produzida por um hábito de sucção.
23) Descrever as consequências do hábito de sucção de dedo e qual a conduta clínica assumida diante dessa condição clínica? Rafael
As consequências adquiridas pelo hábito de sucção de dedos são: mordida aberta anterior, labioversão dos incisivos superiores, linguoversão dos incisivos inferiores, palato fundo e estreito, presença de diastemas interincisais, formação de mordida cruzada posterior, deglutição atípica por projeção lingual, overjet acentuado, lábio superior hipotônico e lábio inferior hipotônico. A conduta clinica a ser utilizada mediante a detecção do hábito e comprovada interferência no desenvolvimento da oclusão é em primeira instância o diálogo com o paciente visando esclarecer os problemas decorrentes da manutenção do hábito e confecção do aparelho fixo com grade palatina com a finalidade de se evitar a interposição lingual.
24) Qual a melhor época para a correção das alterações provocadas por hábitos viciosos. Thadeu
Hábitos são manifestações que se repetem em períodos de tempo. 
Dependendo de características como: duração, frequência e intensidade, esses hábitos podem converter-se em viciosos, danosos, anormais e podem produzir prejuízos ou deformações no indivíduo. 
Esse prejuízo pode ser temporário ou permanente, leve ou grave e de acordo com isso se terá maior ou menor dificuldade para a reabilitação do indivíduo.
A melhor época para a correção do hábito é assim que este for diagnosticado. Quanto mais cedo e menos danosos ao indivíduo, melhor. O ideal seria até os 4 anos de idade, pois é a época de desenvolvimento normal da oclusão.
25) A função de respiração pode estar alterada por diversos fatores. Identifique-os e explique como interfere na arquitetura da face. Úrsula
A respiração bucal é a principal disfunção respiratória e é uma condição que altera todo o complexo craniofacial e cujas causas estão fora do campo de atuação do cirurgião dentista. Para o dentista cabe apenas dar o diagnóstico e tratar as consequências (exemplo: realizar disjunção palatina). O tratamento da causa é feito pelo otorrinolaringologista / alergista / fonoaudiólogo / ortodontista 
Diagnóstico: amígdalas hipertrofiadas quase fusionadas, desvio de septo visível, observar características da face adenoideana, palato atrésico e profundo, posição baixa da língua, gengivas ressecadas. Há problemas nos fonemas P, B e N.
Face adenoideana: terço inferior da face aumentado, aspecto de cansado, triste, lábios interabertos, nariz achatado, base nasal estreita, lábio superior hipotônico e lábio inferior volumoso e evertido. O perfil facial do paciente pode alterar a maloclusão (dolicefálicos são mais gravemente afetados).

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