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Intervenção da Homeopatia nos Eventos Epidemiológicos

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Intervenção da
Homeopatia nos Eventos
Epidemiológicos
HOM EO P A T I A
Homeopatia em: 
Surto, Epidemia, Endemia
Pandemia.
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I - Conceitos Epidemiológicos
 Definição da Epidemiologia
 Epidemiologia pode ser definida como a “ciência que
estuda o processo saúde-doença em coletividades
humanas, analisando a distribuição e os fatores
determinantes das enfermidades, danos à saúde e
eventos associados à saúde coletiva, propondo
medidas específicas de prevenção, controle ou
erradicação de doenças, e fornecendo indicadores
que sirvam de suporte ao planejamento,
administração e avaliação das ações de saúde”
(ROUQUAYROL e GOLDBAUM, 2003).
Entenda a classificação epidemiológica
 Existem diferentes nomes técnicos para classificar
o status epidemiológico de uma doença, são eles:
Surto;
Epidemia;
Endemia
Pandemia.
 O uso desses termos tem relação direta com o
alcance e a regularidade de uma enfermidade na
população. Entenda melhor a seguir:
O que é Epidemia?
 Uma epidemia é quando ocorre um aumento no
número de casos de uma doença em várias regiões,
mas sem uma escala global. Ou seja, o problema se
espalha acima do esperado, sem uma delimitação
geográfica específica. 
 Neste caso, a doença se faz presente em diversos
locais ou comunidades, para além daquele em que
foram inicialmente identificados. As epidemias
podem ser em nível municipal, estadual e nacional.
Para classificar uma doença como epidemia, deve-se
avaliar o número de casos em relação à população. 
 Qual o tamanho dessa população? O quão suscetível
à doença ela é? Analisam-se também critérios
técnicos relacionados à região em que os casos
ocorrem, bem como o período em que se iniciaram.
Vale destacar que doenças sazonais não são
consideradas epidemias, apesar de registrarem
aumentos de casos todos ano em uma determinada
época ou estação.
 Exemplo: Em dezembro de 2021 ocorreu um aumento
repentino e generalizado dos casos de gripe no Brasil.
Na época, as autoridades de saúde do estado do Rio
de Janeiro trataram a situação como uma epidemia
no estado fluminense.
O que é Pandemia?
 Uma pandemia é a disseminação mundial de uma
doença. Ela pode surgir quando um agente infeccioso
se espalha ao redor do mundo e a maior parte das
pessoas não são imunes a ele.
Em uma escala de gravidade, a pandemia é o pior dos
cenários porque ela se estende a várias regiões do
planeta. Mas isso não necessariamente significa que
a situação é irreversível ou que o agente da doença
tenha aumentado o seu poder de ameaça.
https://twitter.com/SaudeGovRJ/status/1469018239976017923
https://hilab.com.br/blog/os-impactos-da-pandemia-nos-objetivos-de-desenvolvimento-sustentavel-da-onu/
 O que muda são as medidas adotadas pelas
autoridades no combate ao problema. O protocolo de
ação deve ser respeitado não só pelos países
afetados, mas também pelos que ainda não
registraram casos da doença. É necessária uma
abordagem integrada, com governos e sociedade
trabalhando juntos na contenção do agente
infeccioso. 
 Exemplo: Em junho de 2009, a OMS declarou a
pandemia de Gripe Suína (H1N1). À época eram
registrados casos da doença no mundo inteiro.
O que é Endemia?
 A endemia se dá quando uma doença tem
recorrência em uma região, mas sem aumentos
significativos no número de casos. Ou seja, o
problema se manifesta com frequência e segue um
padrão relativamente estável que prevalece. Se
houver alta incidência e persistência da doença, pode
ainda ser chamada de hiperendêmica.
Algumas doenças endêmicas são consideradas sérios
problemas de saúde do mundo e preocupam
governantes, em especial os que lideram países
tropicais de baixa renda. É o caso da Aids e malária,
que matam milhões de pessoas todos os anos.
Outra questão importante sobre as doenças
endêmicas é que elas podem se tornar epidêmicas se
não controladas. Isto depende de vários fatores que
vão desde mudanças no agente ou hospedeiro até
transformações no ambiente. 
https://hilab.com.br/blog/gripe-h1n1-diferenca-gripe-comum/
https://hilab.com.br/blog/o-que-e-a-sindrome-da-imunodeficiencia-adquirida/
 O contrário também pode acontecer, como é o caso
do novo coronavírus. Hoje já existe a discussão e
alguns países já estão tomando a decisão de
considerar a doença endêmica. 
Exemplo: A região norte do Brasil é considerada uma
região de risco de malária. Por lá essa é uma doença
endêmica.
O que é Surto?
 Um surto é o aumento repentino e inesperado de
casos de uma doença em uma determinada região,
comunidade ou estação do ano. O número de casos
pode variar de acordo com o agente que causa a
doença. Também é avaliado o tamanho e tipo de
exposição anterior, quando se trata de uma doença
conhecida.
 Geralmente os surtos são causados por infecções
transmitidas por pessoas, animais ou ambientes,
produtos químicos e até materiais radioativos.
Existem, ainda, os surtos de causas desconhecidas,
como as populares “viroses”, por exemplo. 
Exemplo: Surtos do vírus Ebola são uma preocupação
constante em regiões tropicais da África subsariana,
desde 1976.
 II - Histórico das Intervenções Homeopáticas nos
Eventos Epidemiológicos no Mundo.
Primeira Intervenção Homeopática na
Epidemiologia.
 Por volta de 1794, quando a sarna era predominante
em Villa Karstadt, na Alemanha, Hahnemann
estudou os casos que havia tratado e descobriu que os
sintomas do tratamento com carbonato de cálcio e do
tratamento com enxofre eram diferentes e teve a
ideia de usar os dois em combinação.
 
 É um tratamento com muito sucesso. Isso se refere
a dois eventos. Também fornecemos aos residentes
da vila, conselhos de higiene e prevenção para
prevenir doenças. Ele então fez experiências sozinho
e com vários médicos colaboradores, e a combinação
dessas duas drogas resultou em uma nova droga
chamada Hepar Sulphuris Calcareum.
 Incluem vários tipos de febre e ligações persistentes.
Foi publicado no Journal of Practical Medicine de
Hufeland em 1797. Hahnemann discutiu vários tipos
de febre esporádica e epidêmica. A primeira
descrição de febre persistente data de janeiro de 1797.
 Isso teve impacto na população infantil da época. É
caracterizada por pele pálida, tremores persistentes,
perda grave de consciência e perda de memória.
Além de respiração curta (difícil) e convulsões,
aparecem tosse intensa, urina escura com sedimento 
 vermelho, vômitos e suores frios. Experimentei
China officinalis e Arnica com bons resultados.
Ignatia amara (Feijão Santo Inácio) é um dos
medicamentos que Hahnemann tem utilizado com
bons resultados. 
 
 Em março de 1797, a epidemia da gripe afetou 90%
da população alemã, em sua maioria as crianças. A
priori foi eleito como medicamento “Gênio”
epidêmico Igantia amara. Após dois messes,
prescreve Opio como Gênio epidêmico devido a
mudanças dos Sintomas. 
 
 No mês seguinte Camphora, novamente pelo
distinto conjunto de sintomas peculiares. 
 
 1799 – Escarlatina / Alemanha
 O criador da Homeopatia, Samuel Hahnemann,
descreveu o êxito que teve no emprego de Belladonna
na cura e profilaxia numa epidemia de Escarlatina
em 1799.
 Em uma família de quatro crianças,três foram
acometidas pela doença, e somente uma que já havia
tomado Belladona (medicação homeopática) por
causa de uma afecção em articulação nos dedos, não
foi atingida pela doença. Depois Hahnemann testou a
medicação em uma família com oito crianças, onde
três foram acometidas pela escarlatina, e de
imediato, ele prescreveu às demais crianças
homeopatia, e como se esperava, todas as outras
cinco crianças não foram atingidas pela 
doença, apesar do contato contínuo com os doentes. 
 Com isso foi eleito Belladona como medicamento
Gênio epidêmico. 
 
 1813 – Tifo / Alemanha
 
 A Batalha das Nações ocorreu em outubro de 1813,
opondo as tropas francesas comandadas por
Napoleão Bonaparte à chamada Sexta Coalizão, uma
união militar entre Prússia, Áustria, Rússia e Suécia,
daí o nome de Batalha das Nações. Ocorrida em
Leipzig, na atual Alemanha, a derrota de Napoleão
na Batalha das Nações iniciou a queda do imperador
francês.
 Após a retirada do exército francês a Alemanha
ficou infestada de piolho humano (Pediculus
Humanus) Provocando a epidemia do Tifo – Doença
grave causada dela bactéria Rickettsia prowazekii,
transmitida pelas fezes do piolho. 
 As taxas de mortalidade alopáticas eram superior a
30%.
Homeopatia: 180 casos = 2
Mortes = 1,1%
 Foi eleito como Gênio epidêmico os medicamentos
Bryonia alba, Hyosciamus niger ou Rhus
toxicodendron. 
 1831 – Cólera
 Em 1831, Hahnemann escreveu vários trabalhos
sobre o tratamento do cólera, utilizando o
tratamento inicial e também como preventivo à
Camphora porque nesta epidemia os sintomas mais
frequentes eram fissuras, prostração, dificuldade de
manter-se em pé, rosto e mais cianótico e frio,
sensação de queimação no esôfago, ausência de
sensação, vômitos e diarreia.
 Esta fase inicial foi eleito como gênio epidêmico
Cuprum, Veratrum álbum, Bryonia, Phosphorus e
Phosphoricum acidum. Durante as diversas
epidemias, os resultados entre o tratamento
homeopático e o alopático foram evidentes a favor da
homeopatia.
 
 
 1852 – Varíola / Viena – Áustria
 
 Causada pelo Orthopoxvirus. Alta mortalidade,
sem opções terapêuticas. Produz sintomas
semelhante aos da gripe e erupção na boca e face.
Intervenção homeopática em Viena Áustria. 
Taxa de mortalidade alopática para varíola foi de
33,3%. 
A taxa homeopática foi de apenas 18,5%.
Totalmente erradicada desde 1977 porém com
algumas ameaças de surtos na África.
 1878 – Febre amarela – EUA
 A febre amarela é uma doença que não possui um
tratamento específico. Em 1878 ocorreu a pior
epidemia de febre amarela que os EUA já
registraram. Aqui os medicamentos homeopáticos
também foram utilizados para curar a doença.
Enquanto os tratamentos alopáticos apresentaram
uma taxa de mortalidade de 15,5%, a homeopatia
chegou a 6%.
 
 1918 – Gripe espanhola
 A gripe espanhola, ocorreu nos anos de 1918-1919, e
essa denominação surgiu pelo fato de muitas
informações a respeito da doença terem sido
transmitidas pela imprensa da Espanha, que não
sofria a censura sobre as notícias da epidemia, uma
vez que aquele país manteve-se neutro durante a
Primeira Guerra Mundial.
 Uma das piores epidemias da história da
humanidade, com estimativa de até 50 milhões de
mortes em todo o mundo e com 675.000 mortes só no
Estados unidos.
 Foi eleito Gênio epidêmico Arsenicum álbum,
Bryonia alba, Baptisia tinctoria, Eupatorium
perfoliatum, Gelsemium semprevirens.
 30 médicos homeopatas de connecticut relataram
um total de 6.602 casos tratados com total de mortes
totalizando 55 que é uma taxa de mortalidade de
menos de 1%.
 2007 – Chikungunya / Índia
 A Chikungunya é doença viral altamente
infecciosa causada pelo vírus CHIKV do gênero
Alphavirus e família Togoviridae. Sua transmissão
se dá pela mordida do mosquito Aedes Aegypti e
Albopictus. Foi descrito pela primeira vez em uma
epidemia na África em 1952. Ficou latente por
muitos anos e reapareceu na Índia em 2007.
 Foi eleito o Gênio epidêmico Bryonia alba para
prevenir a febre de Chikungunya. 
 73% do grupo placebo desenvolveu a doença. 
 17% do grupo homeopático desenvolveu a doença. 
 III - Histórico das Intervenções Homeopáticas nos
Eventos Epidemiológicos no Brasil
1852 - Febre amarela
 Em 1850, os Drs. Maximiano Marques de Carvalho
e Azambuja publicam, no Jornal do Commercio, o
Gênio epidêmico: Veratrum álbum; as estatísticas
dos atendimentos revelaram taxa de mortalidade de
20% para os doentes tratados com homeopatia – e
60% a 80% de mortalidade para os tratados com
alopatia. 
 Em 1870 e 1873, novamente a febre amarela
retornou; e dessa vez a homeopatia mostrou impacto
na mortalidade entre os doentes internados, com
taxa de cura de 81%. O mesmo ocorreu em 1875 e 1877.
1855 – Cólera
 Em 1855 iniciou-se no Pará, uma grande epidemia
de cólera, que chegou ao Recife e foi tratada pelo Dr.
Sabino Ludugero Pinho. 
 Foi eleito como Gênio epidêmico os medicamentos
Veratrum álbum, Cuprum metallicum e Arsenicum
álbum. 
1925 – Tifo
 Em 1925 Dr. Muryllo soares da Cunha, atuou em
uma epidemia de Tifo, identificando o Gênio
epidêmico, que permitiu que mais de 60 pessoas
saudáveis cuidadoras de seus doentes não
adquirissem a moléstia. 
 1974 – Meningite
 A epidemia de meningite de 1974 em São Paulo
ofereceu o campo de disputa para ambos os sistemas
médicos, e é perceptível a posição tomada por eles. A
primeira reportagem sobre o assunto em que a
homeopatia se pronuncia tratava da tentativa de
fabricação de vacinas contra a meningite no país.
 Associação Paulista de Medicina, criada em 1930 e
que teve, entre 1973 e 1977, como presidente o doutor
Henrique Arouche de Toledo, dava liberdade aos
médicos homeopatas para recomendar o
medicamento “preventivo e curativo” da meningite, o
Meningococcinum.
 Em um mês de cobertura da epidemia de meningite
em São Paulo, o Jornal do Brasil publicou sete
reportagens que mostravam a presença da
homeopatia no cenário da doença, principalmente
por meio do grande aumento na procura de seus
medicamentos ditos “preventivos” e na dúvida sobre
a eficácia dos mesmos manifestada por médicos
entrevistados.
 2019 – Covid
 Intervenção homeopática no enfrentamento da
pandemia COVID-19 em unidade de saúde de Duque
de Caxias
 Após estudo local foi eleito como Gênio epidêmico
o uso do complexo homeopático: Bryonia alba 30 CH,
China officinalis 30 CH e Metallum álbum 30 CH.
 Ação: 74 funcionários de saúde do centro de
Referência e Atenção Especializada à Saúde da
Mulher, em com e sem sintomas semelhantes ao
COVID-19. 
 Acompanhamento dos participantes foi feito
semanalmente, através de um questionário de
acompanhamento, para avaliação dos sinais e
sintomas, por um período de oito semanas. 
 Foi observado que, apesar da existência de
comorbidades anteriores em 38% dos pacientes,
apenas 1 participante necessitou de atendimento
hospitalar e não houve nenhuma internação nem
morte. Notou-se que 78,4% dos funcionários
realizaram o teste laboratorial para Covid-19, com
resultado positivo em apenas 9,5%, em que mais da
metade dos participantes (57,1%) não manifestou
sintomas.
 IV - O “Gênio” Epidêmico Medicamentoso
Definição
 Gênio: Segundo o Dicionário Aurélio a palavra
gênio significa “espírito benéfico ou maléfico, que,
segundo os antigos, presidia o destino de cada
pessoa, nas cidades, em determinados lugares, era
responsável por desencadear certos acontecimentos
etc” (Novo Dicionário Aurélio, Editora Nova
Fronteira).
 Epidêmico: É definido como “relativo ou de caráter
epidêmico”. Epidemia é uma doença que surge
rapidamente em um local e ataca simultaneamente
um grande número de pessoas. Surto de
agravamento duma endêmica” (Novo Dicionário
Aurélio, Editora Nova Fronteira).
 Na nota do parágrafo 81 do Organon, Hahnemann
afirma que nas epidemias de uma mesma patologia,
ela nunca retorna da mesma forma, diferindo no seu
curso, em váriosdos seus sintomas mais notáveis.
 Por exemplo, na prática clínica observamos que de
um tipo de dengue para outro os sintomas
característicos diferem em intensidade e aparecem
da mesma forma nas pessoas afetadas pela doença.
 “... cada epidemia isolada tem um caráter peculiar,
uniforme e particular comum a todos os indivíduos
afetados e, quando esse caráter se encontra no
conjunto característico de dois sintomas comuns a
todos, devemos trilhar o caminho da descoberta do
homeopático medicamento (específico) adequado
para todos os casos, ou que, portanto, seja
praticamente eficaz em todos os pacientes que
gozam de razoável saúde antes da epidemia, ou seja,
que não sofrem cronicamente de psora desenvolvida.
(HAHNEMANN, 2001, p.132)
 Nos paragrafo 98 ao 103 Samuel Hahnemann
descreve o protocolo na investigação das doenças
dinâmicas naturais agudas coletivas é na
identificação do Gênio epidêmico. 
 
 Deverá então anotar esquematicamente todos os
sintomas presentes no caso, incluindo os
mencionados em cada caso. Portanto, considerar
esses sintomas em conjunto apresentará um quadro
de seus comportamentos específicos. Somos
orientados a criar uma tabela mostrando a
frequência de cada sintoma e o número de casos que
apresenta para que possamos descobrir as
características básicas da epidemia. A segunda coisa
é que o médico poderá ver como a doença afeta cada
pessoa e comunidade, como um único paciente
apresenta todos os sintomas, e também poderá ver os
aspectos gerais e específicos desta epidemia. 
 
 Dependendo da natureza da doença, são observados
sintomas característicos e sintomas raros ou únicos.
Agora é hora de descobrir quais medicamentos são
mais relevantes para esta epidemia em geral. 
 Você pode tomar um medicamento ou um grupo de
medicamentos que irá curar todos os casos de uma
epidemia. O tratamento epidemiológico de grupo é
eficaz na grande maioria dos casos, mas
ocasionalmente haverá casos que deverão ser
tratados individualmente. 
V - A Perda da Individualidade homeopática nos
Eventos Epidemiológicos
 A homeopatia é uma ciência cuja sua característica
principal e a valorização do indivíduo sendo único.
Com suas características particulares fundamentais
para escolha de um medicamento chamado
Simillimum.
 No entanto vejo que em únicos dois momentos essa
individualidade deve ser colocada de lado para
adoção de outros protocolos mais apropriados para o
momento. 
 A primeira é por motivos óbvio quando a pessoa
inserida na comunidade participa de alguma
catástrofe natural tais como enchentes,
deslizamentos de terra, tsunamis, terremotos etc. Ou
até mesmo quando participa como vítima ou não de
algum evento traumático (coletivo ou não) a título de
exemplo queda de avião, acidente automobilístico
com vítimas etc. 
 Vejamos que o medicamento homeopático no
momento precisa ser algum medicamento que possa
tratar o trauma e trazer o equilíbrio para nesse
momento. Acreditando que o medicamento
necessário será coletivo. 
 O segundo motivo em que a pessoa deixa de
‘precisar” o seu Simillimum é em eventos
epidemiológicos na qual a primeira necessidade é o
tratamento único e exclusivo do gênio epidêmico que
vai ser escolhido de acordo com as características
colhida por um profissional competente junto a
comunidade afetada. 
VI - Exemplo de Intervenção homeopática na
Epidemia da Dengue no Estado de Goiás – Brasil.
 Na Secretaria de Saúde de Goiás: Trabalho
conjunto das secretarias Municipais de Saúde, com
apoio do Ministério da Saúde (portaria número: 971,
09/03/2006), foi realizado a profilaxia para Dengue
com medicamento Homeopático em 80 cidades
Goianas.
 A Campanha de Homeopatia contra a Dengue,
promovida pelo Hospital de Medicina Alternativa
(HMA), unidade da Secretaria de Estado da Saúde
iniciou a intervenção em todo o estado de goiás em
2013 após a diretoria do HMA definir o gênio
epidêmico. 
 Foi eleito um complexo homeopático, sendo ele
composto por: Crotalus horridus, Phosphorus,
Eupathorium perfoliatum. 
 Somente no ano de 2013 foram distribuídas em
Goiás mais de 7 milhões de doses do medicamento
homeopático contra a dengue, o equivalente a 23.500
vidros. Ele explica que não há efeitos adversos ou
colaterais.
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 Referências Bibliográficas
 
1.AMENGUAL, C et.al. Cólera e Medicina
Homeopática. Revista Homeopática, 8(20), p. 31-59,
1992.
2.Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
RESOLUÇÃO RDC Nº 475, DE 10 DE MARÇO DE 2021.
Disponível em:
<https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-rdc-
n-475-de-10-de-marco-de-2021-307999666> Acesso
em: 24/6/1990.
3.BERNARD, L et. para o. Cólera e homeopatia no
século XIX. Ir. Homeopatia J., 76(4), p. 190-194,1987.
4.BAROLLO Compreensão da teoria miasmática
segundo Masi Elisalde. Homeopatia, 65(2), p. 5-20,
2000.
5.CECIL, Tratado de Medicina Interna. Editora
Guanabara Koogan, 1997.
6.Centro de Controle de Doenças e Prevenção.
Introdução à Epidemiologia. Disponível em:
<https://www.cdc.gov/csels/dsepd/ss1978/lesson1/sec
tion11.html> Acesso em: 24/03/2022.
7.CLARKE, JH Homeopatia Explicada – site de
algumas estatísticas comparativas da Homéopathe
International.
8.CLOSE, S. Suscetibilidade, Reação e Imunidade,
site da Homéopathe International.
9.EGITO, JL Como abordar um caso agudo em
homeopatia. CD-ROM Coletânea dois principais
artigos da revista da Associação Paulista de
Homeopatia de 1936 a 1996 .
https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-rdc-n-475-de-10-de-marco-de-2021-307999666
https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-rdc-n-475-de-10-de-marco-de-2021-307999666
https://www.cdc.gov/csels/dsepd/ss1978/lesson1/section11.html
https://www.cdc.gov/csels/dsepd/ss1978/lesson1/section11.html
 10.EIZAYAGA, FX Como abordar o tratamento
homeopático de um caso agudo. Traduzido pela
Revista da Associação Médica Homeopástica
Argentina, XL/310, 1973. CD-ROM Coletânea dois
principais artigos da revista da Associação Paulista
de Homeopatia de 1936 a 1996 .
11.EIZAYAGA, FX Atualização das ideias sobre
unidade vital e força vital. Homeopatia , 30(1), p. 3-17,
1963.
12. GAUCHER, C. Tratamento homeopático da cólera
no Peru. Ir. Homeopata J., 81(1), p. 18-21, 1992.
13. HAHNEMANN, S. Escritos Menores, (h4),
Enciclopédia RADAR.
14. HAHNEMANN, S. Matéria Médica, Enciclopédia
RADAR.
15. HAHNEMANN, S. Organon uma Arte de Curar.
Traduzido 6ª edição. ROBE Editorial , 2001.
16. KENT, JT Filosofia Homeopática, ROBE Editorial,
2002.
17.LAVAL, ER Thomas Sydenham e a
individualização da escarlatina. Veja Edição Chill, p.
80-81, 2003.
18.LUCENKO, L. A homeopatia tem como forma de
enfrentar a infecção pelo vírus Ebola. Gaco. Homeop.
Caracas, 9(1), pág. 5-7, 2001.
19. LINHARES, W. Tratamento homeopático da
escarlatina. CD-ROM Coletânea dois principais
artigos da revista da Associação Paulista de
Homeopatia de 1936 a 1996 .
20.Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico –
Malária 2020. Disponível em:
<https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-
conteudo/publicacoes/boletins/boletins-
epidemiologicos/especiais/2020/boletim_especial_mal
aria_1dez20_final.pdf> Acesso em: 24/03/1990
21. ELIZALDE, M. Teoria e prática da homeopatia.
Editora Luz Menescal, 2004.
https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/boletins-epidemiologicos/especiais/2020/boletim_especial_malaria_1dez20_final.pdf
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