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ESTRUTURA MADEIRA METALICA AÇO E CONCRETO - AÇÃO DO VENTO

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Projeto e Dimensionamento de Estruturas metálicas e
mistas de aço e concreto
Projeto e Dimensionamento de Estruturas metálicas e 
mistas de aço e concreto
MÓDULO 1
Projeto e dimensionamento de 
estruturas metálicas em perfis
soldados e laminados
Ação do Vento nas Estruturas
segundo a NBR - 6123/1988
Ação do Vento nas Estruturas
segundo a NBR - 6123/1988
Vento
Movimento das massas de ar, decorrente 
das diferenças de pressões na atmosfera.
Produz forças nas edificações
que causam esforços nos seus elementos
vento 
caráter aleatório
Direção
Duração 
Intensidade
Ação do VentoAção do Vento
Introdução
Ação do Vento nas 
Edificações
Aspectos Meteorológicos
Aspectos Aerodinâmicos
Velocidade do Vento
Forma da Edificação
Ação do VentoAção do Vento
Introdução
Característica mais importante para determinação 
das forças devidas ao vento nas estruturas
Velocidade básica
Velocidade de referência
Medida do vento natural em estações meteorológicas 
Isopletas
Medida em terreno plano sem obstáculo a 10m de altura
Velocidade característica
Velocidade nas proximidades da estrutura
É influenciada pelas característica da estrutura e da vizinhança
Ação do VentoAção do Vento
Velocidade do
vento
Is
o
p
le
ta
s 
d
a
 V
el
o
ci
d
a
d
e
B
á
si
ca
Velocidade Característica
Fatores intervenientes
• Local da edificação (Fortaleza, São Paulo, Porto Alegre etc.)
• Dimensões da edificação
• Tipo de terreno (plano, aclive, morro, etc.)
• Rugosidade do terreno (tipo e altura dos obstáculos à passagem do vento)
• Tipo de ocupação da edificação
Vk = Vo
. S1
. S2
. S3
Vo = Velocidade Básica
S1 = Fator Topográfico
S2 = Fator Rugosidade do Terreno 
S3 = Fator Estatístico
Ação do VentoAção do Vento
Velocidade do
vento
Velocidade Característica
Fator Topográfico (S1)
• Considera os efeitos das variações do relevo do terreno onde a edificação 
será construída.
– Considera o aumento ou a diminuição da velocidade básica devida a 
topografia do terreno.
– Considera a aproximação ou o afastamento das linhas de fluxo do vento.
• A NBR 6123 considera basicamente três situações:
Terrenos Planos
Vales Protegidos
Morros e Taludes
S1 = 1,0
S1 = 0,9
S1 = variável
Ação do VentoAção do Vento
Velocidade do
vento
Velocidade Característica
Fator Topográfico (S1)
d
z 
d
1
o
1
3o
  45 o  S (z)  1,0  (2,5 
z
)  0,31  1
)tg(  3 )  1S ( z )  1,0  (2,5   17o
 S1( z)  1,0

  3 o
Ação do VentoAção do Vento
Velocidade do
vento
Velocidade Característica
Fator de Rugosidade do Terreno (S2)
• Considera as particularidades da edificação:
– Rugosidade média do terreno - obstáculos
– Dimensões da edificação
– Altura em ralação ao solo
Rugosidade do terreno
• A NBR 6123 cinco categorias de terreno
– Categoria I
– Categoria II
– Categoria III
– Categoria IV
– Categoria V
Ação do VentoAção do Vento
Velocidade do
vento
Velocidade Característica
Fator de Rugosidade do Terreno (S2)
Categorias de terreno
Categoria I
Superfícies lisas de grandes dimensões, com mais de 5 km 
de extensão, medida em direção e sentido do vento incidente
Categoria II
• Terrenos abertos em nível ou aproximadamente em nível, com poucos 
obstáculos isolados, tais como árvores e edificações baixas. Exemplos: zonas 
costeiras planas, pântanos com vegetação rala, campos de aviação,fazendas 
sem sebes ou muros
• A cota média dos obstáculos é considerada inferior ou igual a 1,0 m
Ação do VentoAção do Vento
Velocidade do
vento
Velocidade Característica
Fator de Rugosidade do Terreno (S2)
Categorias de terreno
Categoria III
• Terrenos planos ou ondulados com obstáculos, tais como sebes e muros, 
poucos quebra-ventos de árvores, edificações baixas e esparsas.
• Exemplos:casas de campo e fazendas, subúrbios a considerável distância 
do centro
Categoria IV
• Terrenos cobertos por obstáculos numerosos e poucos espaçados, em zona 
florestal, industrial ou urbanizada.
• Exemplos: zonas de parques e bosques com muitas árvores, cidades pequenas
e seus arredores, subúrbios densamente construídos, áreas industriais plena ou
parcialmente desenvolvidas
• A cota média dos obstáculos é considerada igual a 10 m
Ação do VentoAção do Vento
Velocidade do
vento
Velocidade Característica
Fator de Rugosidade do Terreno (S2)
Categorias de terreno
Categoria V
• Terrenos cobertos por obstáculos numerosos, grandes, altos e poucos 
espaçados.
• Exemplos:
– florestas com árvores altas
– centros de grandes cidades
– complexos industriais bem desenvolvidos
• A cota média do topo dos obstáculos é considerada igual ou superior a 25 m.
Ação do VentoAção do Vento
Velocidade do
vento
Velocidade Característica
Fator de Rugosidade do Terreno (S2)
Dimensões da Edificação
• Estão diretamente relacionadas com o turbilhão que deverá 
envolver toda a edificação.
– Quanto maior for a edificação maior deverá ser a rajada para 
envolvê-la e menor será a velocidade média.
• A norma define três classes de edificações
– Classe A
– Classe B
– Classe C
Ação do VentoAção do Vento
Velocidade do
vento
Classes da Edificação
Velocidade Característica
Fator de Rugosidade do Terreno (S2)
Classe A:
todas as unidades de vedação, seus elementos de fixação e peças individuais de 
estruturas sem vedações. Toda edificação ou parte dela na qual a maior dimensão 
horizontal ou vertical da superfície frontal não exceda 20m.
Classe B:
toda edificação ou parte dela para a qual a maior dimensão horizontal ou 
vertical da superfície frontal esteja entre 20 e 50m.
Classe C:
toda edificação ou parte dela para a qual a maior dimensão horizontal ou 
vertical da superfície frontal exceda 50m.
Ação do VentoAção do Vento
Velocidade do
vento
Fator de Rugosidade do Terreno (S2)
Z
(m)
Categoria
I II III IV V
Classe Classe Classe Classe Classe
A B C A B C A B C A B C A B C
 5 1,06 1,04 1,01 0,94 0,92 0,89 0,88 0,86 0,82 0,79 0,76 0,73 0,74 0,72 0,67
10 1,10 1,09 1,06 1,00 0,98 0,95 0,94 0,92 0,88 0,86 0,83 0,80 0,74 0,72 0,67
15 1,13 1,12 1,09 1,04 1,02 0,99 0,98 0,96 0,93 0,90 0,88 0,84 0,79 0,76 0,72
20 1,15 1,14 1,12 1,06 1,04 1,02 1,01 0,99 0,96 0,93 0,91 0,88 0,82 0,80 0,76
30 1,17 1,17 1,15 1,10 1,08 1,06 1,05 1,03 1,00 0,98 0,96 0,93 0,87 0,85 0,82
40 1,20 1,19 1,17 1,13 1,11 1,09 1,08 1,06 1,04 1,01 0,99 0,96 0,91 0,89 0,86
50 1,21 1,21 1,19 1,15 1,13 1,12 1,10 1,09 1,06 1,04 1,02 0,99 0,94 0,93 0,89
60 1,22 1,22 1,21 1,16 1,15 1,14 1,12 1,11 1,09 1,07 1,04 1,02 0,97 0,95 0,92
Ação do VentoAção do Vento
Velocidade do
vento
Fator de Rugosidade do Terreno (S2)
Ação do VentoAção do Vento
Velocidade do
vento
• z = altura acima do terreno
• Fr = fator de rajada (sempre categoria II – classe b)
• b = parâmetro da classe da edificação
• p = parâmetro meteorológico
Categoria zg (m) Parâmetro
Classes
A B C
I 250 b
p
1,10
0,06
1,11
0,065
1,12
0,07
II 300
b
F
p
1,00
1,00
0,085
1,00
0,98
0,09
1,00
0,95
0,10
III 350 b
p
0,94
0,10
0,94
0,105
0,93
0,115
IV 420 b
p
0,86
0,12
0,85
0,125
0,84
0,135
V 500 b
p
0,74
0,15
0,73
0,16
0,71
0,175
 
 
 z 
p
10
S2  b Fr
Velocidade Característica
Fator Estatístico (S3)
• Está relacionado com a segurança da edificação
– conceitos probabilísticos
– tipo de ocupação da edificação
• A NBR 6123 estabelece como vida útil da edificação o período de 50
anos e uma probabilidade de 63% da velocidade básica ser excedida
pelo menos um vez neste período.
Ação do VentoAção do Vento
Velocidade do
vento
Determinação do Fator Estatístico (S3)
GRUPO DESCRIÇÃO S3
1
Edificação cuja ruína total ou parcial pode 
afetar a segurança ou possibilidade de socorro
a pessoas após uma tempestade destrutiva
(hospitais, quartéis de bombeiros e de forças 
de segurança, centrais de comunicação, etc.).
1,10
2
Edificações para hotéis e residências.
Edificações para comércio e indústria com 
alto fator de ocupação.
1,00
3
Edificaçõese instalações industriais com
baixo fator de ocupação (depósitos, silos, 
construções rurais, etc.)
0,95
4 Vedações (telhas, vidros, painéis de vedação, 
etc.).
0,88
5 Edificações temporárias. Estruturas dos 
Grupos 1 a 3 durante a construção.
0,83
Ação do VentoAção do Vento
Velocidade do
vento
Pressão obstrução
Teorema da Conservação da Massa - Mecânica dos fluidos
Fluído Incompreensível
Regime de Escoamento Permanente
Teorema da conservação de massa e Teorema de Bernoulli
2
1 
V 2  P  gz  const.
V1
A1
1
Seção 1 V2
A2
2
Seção 2
1A1V1  2A2V2
A soma das pressões estática 
e piezométrica é constante
Ação do VentoAção do Vento
Pressão estática
do vento
2V =0
P=P2
V=V3 
P=P3
V=Vk
P=P1
(1)
(2)
(3)
Aplicando o teorema de Bernoulli entre os pontos (1) e (2) e desprezando-se 
a pressão piezométrica
12 2
2 2
1
2
22
1 1 1
2
11
(0) P P  V PV P  
2
1 2
k2 1
P  qP  P P  V    1,226Ns2 /m4
(N /m2 )
k
q  0,613V 2
Sólido
(1)
(2)
(3)
Perpendicular a superfície
Ação do VentoAção do Vento
Pressão estática
do vento
Coeficiente de Pressão externa Cpe
V2=0
P=P2
V=V3 
P=P3
V=Vk
P=P1
(1)
(2)
(3)
Aplicando o teorema de Bernoulli entre os pontos (1) e (3) e desprezando-se 
a pressão piezométrica
2
3
2
k2
2
3 3 3
2
k 1
2
1
2
1
2 2
1 1
 VP  VV P PV P  
Sólido
(1)
(2)
(3)
3
2 2
3 2
2
1
KV  V P P   


2
K
K  V
V2 
2
1
P  V2 13 
 
  

2
K
V
V2 
P  q13 

 


pe 2
KV
V2 
C  13  P Cpe q
Perpendicular a superfície 
Sobrepressão ou sucção
Ação do VentoAção do Vento
Coeficientes de
pressão
Coeficiente de Pressão externa Cpe
Variação ponto a ponto do Cpe Valores médios Ce (Coef. De Forma)
Ensaios -Túnel 
de vento
Ação do VentoAção do Vento
Coeficientes de
pressão
Coeficientes de pressão externa para paredes de edificações de planta 
retangular- NBR 6118
Vento 0o
A3 e B3
a/b =1 : mesmo de A2 e B2 
a/b >2 : Ce = - 0,2
1 <a/b<2 : interpolar
Ação do VentoAção do Vento
Coeficientes de
pressão
Coeficientes de pressão externa para telhados duas águas de edificações 
de planta retangular – NBR 6118
Vento 0oo em I e J
a/b =1 : mesmo de F e H 
a/b =2 : Ce = - 0,2
Ação do VentoAção do Vento
Coeficientes de
pressão
E se tiver aberturas ?
Ação do VentoAção do Vento
Coeficientes de
pressão
Coeficientes de pressão interna - Cpi
Q KAv
2 Pe  Pi

v 
Sobrepressão interna
Cpi>0
Sucção interna
Cpi<0
Determinado em função 
da permeabilidade da 
edificação
vazão
Ação do VentoAção do Vento
Coeficientes de
pressão
Coeficientes de pressão interna - Cpi 
Permeabilidade da edificação
 Elementos impermeáveis
 índice de permeabilidade
Abertura dominante
Ação do VentoAção do Vento
Coeficientes de
pressão
superfície
A
I
p

Aaberturas
Abertura com área igual ou maior a 
soma dasdemais.
Coeficientes de pressão interna - Cpi
1Duas faces opostas permeáveis e a demais impermeáveis
Vento perpendicular a face permeável............Cpi = +0,2 
Vento perpendicular a face impermeável............Cpi = - 0,3
2 Quatro faces igualmente permeáveis
Cpi = -0,3 ou Cpi = 0 ( usar o mais nocivo)
3Abertura dominante em uma das faces e as demais com 
igual permeabilidade
3.1 Abertura dominante a barlavento 
3.2Abertura dominante a sotavento
3.3 Abertura dominante paralela ao vento
Ação do VentoAção do Vento
Coeficientes de
pressão
Coeficientes de pressão interna - Cpi
3 Abertura dominante em uma das faces e as demais com 
igual permeabilidade
3.1 Abertura dominante a barlavento – determinado em função da 
relação entre a área da abertura dominante (Aad) e a soma das aberturas 
succionadas nas outras faces (Aas).
Valores de Cpi – abertura dominante a barlavento
Aad/Aas Cpi
1,0 +0,1
1,5 +0,3
1,0 +0,5
3,0 +0,6
6,0 +0,8
Ação do VentoAção do Vento
Coeficientes de
pressão
Coeficientes de pressão interna - Cpi
3Abertura dominante em uma das faces e as demais com 
igual permeabilidade
2. Abertura dominante a sotavento – igual ao Ce da facede 
sotavento que contém a abertura
3. Abertura dominante paralela ao vento
Valores de Cpi –
abert Em área de alta
sucçã
Aad/Aase(total)
ura dominante a
sotavento o externa
Cpi
0,25 -0,4
0,5 -0,5
0,75 -0,6
1,0 -0,7
1,5 -0,8
>3 -0,9
Ação do VentoAção do Vento
Coeficientes de
pressão
P  Pe Pi P  C pe  Cpi q
Força resultante
O efeito do vento nas varias partes de uma edificação 
depende de sua forma geométrica, ou seja, da sua aerodinâmica
Os coeficientes aerodinâmicos variam ponto a ponto nas estruturas e 
podem ser determinados em ensaios de túnel de vento a NBR 6123 adota 
valores médios
Pressão em uma superfície da estrutura
Cpe - Coeficiente de pressão externo
Cpi - Coeficiente de pressão interno (função das aberturas)
Ação do VentoAção do Vento
Força do Vento
eFa  CaqA
Coeficientes de arrasto
Força global do vento sobre uma edificação (Força de arrasto)
onde
q : pressão de obstrução
Ae : área da superfície na qualo 
vento atua
Ca : coeficiente dearrasto
Corpos de seção constante ou fracamente variável
Planta retangular
Vento perpendicular as fachadas
Aplicação prática
Ação do vento em edifícios de andares múltiplos 
Torres
Estruturas isoladas
Ação do VentoAção do Vento
Coeficientes de
Arrasto
Determinação do Ca 
vento não turbulento
 Dimensões da edificação
 Regime de escoamento do vento
Turbulento
Não Turbulento
Vento não turbulento
Ausência de obstruções
Campos abertos e planos
Ação do VentoAção do Vento
Coeficientes de
Arrasto
Vento turbulento
Grandes cidades 
categorias IV e V
Função dos obstáculos na 
vizinhança da estrutura
Determinação do Ca 
vento turbulento
Condições para vento turbulento
Ação do VentoAção do Vento
Coeficientes de
Arrasto
O regime do vento para uma edificação pode ser considerado de alta 
turbulência quando sua altura não não excede a duas vezes a altura 
média das edificações da vizinhança estendendo-se estas, na direção do 
vento incidente a uma distância mínimade :
• 500 m para edificação até 40 m de altura
• 1000 m para edificação até 55 m de altura
• 2000 m para edificação até 70 m de altura
• 3000 m para edificação até 80 m de altura
Condições para consideração de vento turbulento
Ação do VentoAção do Vento
Coeficientes de
Arrasto
Excentricidade da força de arrasto
Ação do VentoAção do Vento
Coeficientes de
Arrasto
Edificações sem efeito de vizinhança
Edificações com efeito de vizinhança
ea  0,075a
ea  0,15a
eb  0,075b
eb  0,15b
ct
a
b
ea
eb
Efeitos da excentricidade: 
Torção no edifício e necessidade 
de análise tridimensional
Condições de vizinhança: 
Obstáculos naturais ou artificiais. 
Efeitos de difícil avaliação
Exemplo de determinação de ação do vento em
cobertura
Exemplo de determinação de ação do vento em 
cobertura
Ação do VentoAção do Vento
Exemplos
Dimensões da edificação
Elevação lateral
Elevação Frontal
Ação do VentoAção do Vento
Exemplo 
cobertura
Dimensões da edificação
Ação do VentoAção do Vento
Exemplo 
cobertura
• Dados gerais
– Velocidade básica
• São Carlos: v0=40m/s
– Fator topográfico S1=1
• Terreno plano S1=1
– Fator de rugosidade do terreno S2
• Categoria IV – área industrial parcialmente desenvolvida
• Classe A – vento longitudinal 0o (dimensão < 20m)
• Classe B – vento transversal 900 (dimensão entre 20m e 50m)
• Altura sobre o terreno h=6,65m
Ação do VentoAção do Vento
Exemplo 
cobertura
• Velocidade característica
– Fator de rugosidade do terreno S2
h=6,65
Z
(m)
Categoria
I II III IV V
Classe Classe Classe Classe Classe
A B C A B C A B C A B C A B C
m 
5
1,06 1,04 1,01 0,94 0,92 0,89 0,88 0,86 0,82 0,79 0,76 0,73 0,74 0,72 0,67
10 1,10 1,09 1,06 1,00 0,98 0,95 0,94 0,92 0,88 0,86 0,83 0,80 0,74 0,72 0,67
15 1,13 1,12 1,09 1,04 1,02 0,99 0,98 0,96 0,93 0,90 0,88 0,84 0,79 0,76 0,7220 1,15 1,14 1,12 1,06 1,04 1,02 1,01 0,99 0,96 0,93 0,91 0,88 0,82 0,80 0,76
30 1,17 1,17 1,15 1,10 1,08 1,06 1,05 1,03 1,00 0,98 0,96 0,93 0,87 0,85 0,82
40 1,20 1,19 1,17 1,13 1,11 1,09 1,08 1,06 1,04 1,01 0,99 0,96 0,91 0,89 0,86
S2=0,82 - vento 00 S2=0,79 – Vento 900
• Fator estatístico S3=1 (industria com alto fator de ocupação)
Ação do VentoAção do Vento
Exemplo 
cobertura
– Velocidade característica Vk
Vk = Vo
. S1
. S2
. S3 = 40
. 1 . 0,82 . 1 = 32,8m/s
Vk = Vo
. S1
. S2
. S3 = 40
. 1 . 0,79 . 1 = 31,6m/s
Vento 00
Vento 900
– Pressão estática dovento
q  0,613V2 (N/m 2 )
k
(0,66kN/ m2 )
(0,61kN/ m2 )
 659N/ m2
 612N/ m2
q  0,613  32,82
q  0,613 31,62
Vento 00
Vento 900
Ação do VentoAção do Vento
Exemplo 
cobertura
– Coeficiente de pressão externa (Paredes)
h

5
 0,33
b 15
a 

32 
 2,13
b 15
  8,70
Vento 0o
A3 e B3
a/b =1 : mesmo de A2 e B2 
a/b >2 : Ce = - 0,2
1 <a/b<2 : interpolar
Ação do VentoAção do Vento
Exemplo 
cobertura
– Coeficientes de pressão externa (Paredes)
Ação do VentoAção do Vento
Exemplo 
cobertura
– Coeficiente de pressão externa (Cobertura)
I e J
a/b =1 : mesmo de F e H 
a/b =2 : Ce = - 0,2
b 15
  8,70
h 

5 
 0,33
b 15
a 

32 
 2,13
6 Ações do vento6 Ações do vento
Exemplo 
cobertura
– Coeficientes de pressão externa (Cobertura)
Ação do VentoAção do Vento
Exemplo 
cobertura
• Ação do vento
– Coeficientes de pressão interna
– a) Quatro faces igualmente permeáveis
• Cpi =-0,3 ou Cpi=0 (usar o mais nocivo)
– b)abertura dominante a barlavento (vento 00)
Aas
Aad 
 1,5  Cpi 0,3
estimado
Ação do VentoAção do Vento
Exemplo 
cobertura
– Composição dos coeficientes de pressão
+0,3
1 vento 0o com Cpi=-0,3
-0,5 -0,5
-0,5-0,5
2 vento 0o comCpi=0
-0,8 -0,8
-0,8-0,8
4 vento 0o com Cpi=+0,3
-1,1 -1,1
-1,1-1,10,10,1
-0,2
-0,2 -0,2
-0,2
3 vento 0o comCpi=-0,3 
0,1 0,1
Ação do VentoAção do Vento
Exemplo 
cobertura
– Composição dos coeficientes de pressão
6 vento 90o com Cpi=-0,35 vento 90o com Cpi=0
-0,82 -0,1
-0,2+1,0
-1,12 -0,4
-0,5+0,7
Ação do VentoAção do Vento
Exemplo 
cobertura
– Composição dos coeficientes de pressão: Críticos
+0,3
Vento 2 – vento 0o com Cpi=+0,3
-1,1 -1,1
-1,1-1,10,10,1
-0,2
-0,2 -0,2
-0,2
Vento 1 – vento 0o com Cpi=-0,3
0,1 0,1
Ação do VentoAção do Vento
Exemplo 
cobertura
– Composição dos coeficientes de pressão: Críticos
Vento 3 – vento 90o com Cpi=0
-1,12 -0,4
-0,5+0,7
Ação do VentoAção do Vento
Exemplo 
cobertura
• Vento 1 vento 0o com Cpi=-0,3, q=0.66kN/m
0,4 0,4
0,4 0,4
0,2
0,45 0,4 0,4
0,4
0,4
0,2
0,26kN/m
0,1
0,1
-0,2
-0,2 -0,2
-
0,2
0,1 0,1
p  (cpe cpi) q d portico dterça  [0,2 (0,3)]0,66 4 1,5 0,40,26kN/m
Ação do VentoAção do Vento
Exemplo 
cobertura
• Vento 2 vento 0o com Cpi=+0,3 , q=0.66kN/m
4,35 4,35
4,35
5,0
2,18
4,35 4,35
4,35 4,35
4,35
2,18
+0,3
-1,1 -1,1
-1,1-1,1
Ação do VentoAção do Vento
2,9kN/m
2,9kN/m
54
Exemplo 
cobertura
• Vento 3 vento 90o com Cpi=0 , q=0.61kN/m
4,0 4,0
4,0
2,0
3,2 1,47
1,47
1,47
0,73
4,0 1,47
1,22kN/m
1,71kN/m
-1,12 -0,4
-0,5+0,7
Ação do VentoAção do Vento
Exemplo 
cobertura
15m
3
0
m
5
0
m
DV 1
DV 2
Velocidade básica: V0 = 45m/s
Fator topográfico: S1= 1,0 (terreno plano)
Fator estatístico: S3 = 1,0 (alto fator de ocupação)
Fator de rugosidade do terreno S2 =?
Classe da edificação: Classe B 
Categoria do terreno: categoria II 
Dividir a estrutura cinco em trechos 
com altura de 10m
Ação do VentoAção do Vento
Exemplo Edifícios
1
2
3
5
4
10m
20m
30m
40m
50m
trecho H (m) S2 vk  s1s2s3v0
(m/s)
q  0,613V2
k
(N/m2)
1 10 0,98 44,1 1192
2 20 1,04 46,8 1342
3 30 1,08 48,6 1447
4 40 1,11 49,95 1529
5 50 1,13 50,85 1585
Fator de rugosidade do terreno S2
Pressão de obstrução
Ação do VentoAção do Vento
Exemplo Edifícios
h 50m
Vento direção 1
l 1  30m l 2  15m
 2
h
 1,67
l 1l 2
l 1
Vento direção 2
 0,5
l 1l 2
l 1
Ca =1,35
Ca =1,0
15m
3
0
m
Coeficiente de arrasto baixa turbulência
DV 2
DV 1
h 50ml 2  30m
h
 3,33
l 1  15m
Ação do VentoAção do Vento
Exemplo Edifícios
Força de arrasto
a=15m
b
=
3
0
mDV 1
Vento direção 1
DV 2
Fa CaqAe
qa  Caqb
trecho q (kN/m2) b(m) qa (kN/m)
1 1,19
30
48,2
2 1,34 54,27
3 1,45 58,73
4 1,53 61,97
5 1,59 64,40
Distribuição da ação 
do vento (kN/m)
64,40
61,97
58,73
54,27
48,2
Ca =1,35
Ação do VentoAção do Vento
Exemplo Edifícios
Força de arrasto
a=15m
b
=
3
0
mDV 1
Vento direção 2
DV 2
Fa CaqAe
qa  Caqa
Distribuição da ação 
do vento (kN/m)
23,85
22,95
21,75
20,10
17,8
5
trecho q (kN/m2) b(m) qa (kN/m)
1 1,19
15
17,85
2 1,34 20,10
3 1,45 21,75
4 1,53 22,95
5 1,59 23,85
Ca =1,0
Ação do VentoAção do Vento
Exemplo Edifícios

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