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RESUMO DIREITO CIVIL II

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RESUMO DIREITO CIVIL II
FATOS JURÍDICOS: É o acontecimento promovido pelo sujeito quando
cria, modifica e extingue as relações jurídicas.
Fatos jurídicos: seriam os acontecimentos, previstos em norma de
direito, em razão dos quais nascem, se modificam, subsistem e se
extinguem as relações jurídicas. MHD
↪ Fato natural: acontece sem a nossa vontade (tipo chuva) também
denominados fatos jurídicos em sentidos estritos, dividem-se:
↳ Ordinário - como o nascimento e a morte, maioridade o decurso do
tempo.
↳ Extraordinário- força maior, natureza terremotos, raios,
tempestades.
↪ Fato jurídico humano (ato jurídico): cometido pela vontade
humana, ato lícito não negociável, não tem escolhas – pessoa acima
de 70 anos casa com separação de bens lei determina isso.
↳ Lícitos - são atos humanos que a lei defere os efeitos almejados
pelo agente. Praticado em conformidade com o ordenamento
jurídico, ou seja, produzem efeitos jurídicos voluntários, queridos
pelo agente.
* Jurídico (‘’stricto sensu’’) - não permite que a autonomia da
vontade exerça influência, prevalece o que estabelece o ordenamento
jurídico.
* Negócio Jurídico - permite a influência da autonomia da vontade, o
ato regulamenta os interesses particulares sempre como interesse
econômico
↳ Ilícitos: praticados em desacordo com o prescrito no ordenamento
jurídico, embora repercutem na esfera do direito produzem efeitos
involuntários, criando assim deveres e obrigações que estão
definidos pelos artigos 186 o qual diz aquele que, por ação ou
omissão voluntária negligência ou imprudência violar direito e
causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato
ilícito. Sendo assim, gerando a obrigação de reparar o dano, como
dispõe o artigo 927 CC, o qual diz aquele que, por ato ilícito, causar
dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. São aqueles praticados em
desacordo com a ordem legal (violando direito alheio, podendo
surgir o dever de indenizar). (manifestação da vontade)
Fatos humanos ou atos jurídicos em sentido amplo: são ações
humanas que criam, modificam, transferem, ou extinguem direitos e
dividem-se.
.
AQUISIÇÃO DOS DIREITOS
↪ Originário: Quando a aquisição nasce de maneira direta, ou seja,
não existe um sujeito que interfira na aquisição. Ex.: apropriar-se de
↪ Derivado: Quando a aquisição nasce de maneira direta com
intervenção de um sujeito para com o outro. Ex.: compra e venda,
doação, testamento, etc.
↪ Gratuita: Quando não houver contestação das partes envolvidas.
Ex.: herança, doação (*) em caso de algumas doações é necessário o
consentimento do donatário.
↪ Onerosa: Quando ocorre contraprestação entre os sujeitos. Ex.: Na
compra e venda um sujeito paga o valor e o outro sujeito entrega o
bem.
↪ Aquisição a título universal: Quando o sucessor adquire na
totalidade os direitos e deveres do antecessor Ex.: sujeito que herda
bens constantes na herança (valendo-se de direitos e deveres).
↪ Aquisição a título singular: Quando o sujeito adquire apenas os
direitos de uma ou várias coisas determinadas. Ex.: herda
investimentos financeiros, uma obra de arte, jóia etc.
↪ Simples: A aquisição simples ocorre quando o negócio jurídico se
define através de apenas um ato. Ex.: contrato de locação.
↪ Complexa: Ocorre quando são necessários vários atos para
consolidar o negócio jurídico. Ex.: usucapião (posse prolongada,
inércia do titular, boa fé, benfeitorias, etc)
MODIFICAÇÃO DO DIREITO
↪ Conteúdo ou objeto: quantidade e qualidade
↪ Conteúdo ou objeto: subjetiva (titulares), inclusão ou exclusão de
devedores / inclusão ou exclusão de credores
Defesa dos direitos ocorre quando a titular pratica atos para
conservar a resguardar os ‘’ seus direitos’’.
↦ A ação judicial é um direito que todos têm de movimentar a
máquina judiciária para pedir proteção, fazendo cessar a violação de
um direito subjetivo, desde que tenha legitimação para agir e
interesse econômico, isto é, apreciável em dinheiro, ou moral,
concernente à honra, à liberação, ao decoro, ao estado da pessoa e à
profissão do autor ou de sua família’’. MHD.
DEFESA DOS DIREITOS
↪ Protesto: ato formal se destina a comprovar a inadimplência
pessoa física ou jurídica a título de crédito ou documento de dívida
sujeito a protesto. Só tabelião e prepostos designados podem lavrar o
protesto.
↪ Retenção: meio de autotutela em que o credor (manter-se na posse
de algo para a efetivação de determinado direito).
↪ Arresto: apreensão judicial de bens em caso de inadimplência com
o intuito de quitar a pendência. (juiz decide).
↪ Sequestro de bens: apreensão judicial da coisa precavendo o
deterioramento dos mesmo enquanto estão em discussão.
↪ Perecimento do objeto: a perda da propriedade pelo perecimento,
ou seja perde se o poder que tinha sobre a propriedade em si
(catástrofes).
↪ Renúncia: o titular do direito se despoja de seu patrimônios,
renúncia em favor de alguém.
↪ Abandono: o titular do direito deseja desfazer da coisa porque não
lhe convém mais
↪ Alienação: titular do direito perde o direito sobre o seu patrimônio
pelo inadimplemento.
↪ Falecimento do titular
NEGÓCIOS JURÍDICOS: É o poder de auto-regulamentação dos
interesses que contém a enunciação de um preceito,
independentemente do querer interno” (Maria Helena Diniz). É o ato
pelo qual as partes manifestam sua vontade acerca de determinado
aspecto negocial, podendo adquirir, transferir, modificar ou
extinguir direitos.
↪ Ônus: gratuito, oneroso (questão monetária afetada diretamente)
↪ Formalidade: solene e não solene; (formalização oficial ou não de
um acordo, está no código civil o que será necessário ou não)
↪ Manifestação da vontade: unilateral (doação), bilateral (compra e
venda) e plurilateral (ex - Sociedade Anônima Aberta).
(Solidariedade – ex.: fiação) se tem tempo e vigência
pré-determinadas e não se renovam sem expressa locução)
↪ Tempo: inter vivos e causa mortis (herança);
↪ Existência: principal (vender algo) e acessório (fiador, adicionado
ao negócio jurídico);
Pag. 1
RESUMO DIREITO CIVIL II
VANTAGENS
↪ Gratuito: Ocorre quando os sujeitos não visam vantagem
patrimonial (ex.: doação).
↪ Onerosa: Ocorre quando os sujeitos visam vantagem patrimonial
(ex.: empréstimo de dinheiro, financiamento de móvel ou imóvel,
locação de imovel ou imovel);.
↪ Bifrontes: Ocorre quando os sujeitos podem optar quando os
negócios serão gratuitos ou onerosos. (ex.: empréstimo de uma casa
na praia ou empréstimo de dinheiro)
Tudo aquilo que pode ser efetuado conforme a manifestação do
indivíduo, forma que as pessoas se relacionam por meio de negócios
que podem ser alterados e modificados de forma consensual entre os
relacionados. Poder de autorregulação dos interesses que contém a
enunciação de um preceito, independente do querer interno. Ato pelo
qual as partes manifestam sua vontade. Elementos estruturais do
negócio jurídico escada ponteana
Formalidade Solene: negócios jurídicos que requerem forma especial
prevista em lei (ex.: testamento, escritura e registro de imóveis)
Não solene: Pode ser celebrado com liberdade de forma. É bem
verdade que é por escrito a prova em torno da existência e do teor
contrato é mais acessível. (ex.: compra e venda, doação de um
pequeno valor).
MANIFESTAÇÃO DE VONTADE
↪ Unilateral: o negócio jurídico ocorre através de um ato volitivo
mesmo que se seja realizado por um ou mais sujeitos (ex. testamento,
renúncia, recompensa, codicilo - ato de vontade)
↪ Bilateral ou Plurilateral: Pressupõe dois negócios jurídicos ou mais
vontades envolvidas. Ocorrerá prestação no cumprimento para todas
as partes envolvidas (ex.: negócio jurídico de uma sociedade).
CC - Art. 107 A validade da declaração de vontade não dependerá de
forma especial, senão quando a lei expressamente a exigir.
⤷ A validade do negócio jurídico não depende de forma especial,
exceto se a lei exigir. Ex. Casamento, compra e venda de imóvel com
valor superior a 30 salários mínimos (escritura pública), divórcio em
cartório (escritura pública)
CC - Art 108 Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é
essencial à validade dos negóciosjurídicos que visem à constituição,
transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre
imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo
vigente no País.
⤷ Não é obrigatório realizar escritura pública para aquisição de
imóvel com valor abaixo de 30 salários mínimos.
CC - Art 109 No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não
valer sem instrumento público, este é da substância do ato.
⤷ Poderão as partes determinarem em contrato que a validade do
negócio jurídico dependerá de forma especial – livre vontade dos
negociadores.
CC - Art 110 A manifestação de vontade subsiste ainda que o seu
autor tenha feito a reserva mental de não querer o que manifestou,
salvo se dela o destinatário tinha conhecimento.
A manifestação de vontade (reserva mental) não impede o negócio
jurídico, exceto se a outra parte tinha conhecimento dessa
manifestação de vontade.
⤷ A manifestação de vontade (reserva mental) não impede o negócio
jurídico, exceto se a outra parte tinha conhecimento dessa
manifestação de vontade.
CC - Art 111 O silêncio importa anuência, quando as circunstâncias
ou os usos o autorizarem, e não for necessária a declaração de
vontade expressa.
⤷ Quem cala consente. Entretanto existem alguns negócios jurídicos
que dependem de anuência expressa (manifestação inequívoca de
vontade).
TEMPO
↪ Inter Vivos: São aqueles negócios que ocorrem e modificam a vida
do interessado enquanto estiverem vivos (ex.: troca, empréstimo,
renúncia, etc)
↪ Mortis causa: São aqueles que produzem efeito apenas quando
ocorre o fato morte. (ex.: testamento e inventário)
EXISTÊNCIA
↪ Principais: São aqueles negócios que existem por si mesmo
independente de outro negócio (ex.: compra e venda, locação etc.)
↪ Acessórios: Para que esses negócios jurídicos existam, ele depende
da constituição do negócio jurídico principal (ex.: fiança, penhor,
hipoteca, alienação fiduciária, etc)
AGENTE
↪ Geral: É aptidão para adquirir direitos e cumprir com deveres
através da manifestação do sujeito capaz ou de seu representante
ou assistente a fim de tornar o ato jurídico legítimo.
↪ Específica: É aquela que a lei determina que ocorra com o sujeito
que tenha capacidade geral e legitimidade, para que o ato jurídico
se torne válido. Ex.: Sujeito casado com regime parcial de bens não
tem capacidade para vender um bem (comum adquirido depois do
casamento) sem a outorga uxória da cônjuge. Ex.: um ascendente
que queira vender bem para o descendente deve obter o
consentimento /concordância expressa dos demais descendentes.
CC - Art. 105 A incapacidade relativa de uma das partes não pode ser
invocada pela outra em benefício próprio, nem aproveita aos
co-interessados capazes, salvo se, neste caso, for indivisível o objeto
do direito ou da obrigação comum.
⤹ (Negócio Jurídico que envolve relativamente incapaz deve ser
interpretado da seguinte forma: Se um sujeito capaz (A) celebra
negócio jurídico com alguém relativamente incapaz (B) não pode
alegar o desfazimento do negócio baseado na incapacidade relativa
⤹ 1) Se um sujeito capaz (A) celebra negócio jurídico com alguém
relativamente incapaz (B) não pode alegar o desfazimento do
negócio baseado na incapacidade relativa.
⤹ 2) Se um sujeito capaz (A) celebra negócio jurídico com alguém
relativamente incapaz (B), nesse caso o R.I. não pode alegar
desfazimento do negócio jurídico alegando ser relativamente
incapaz
Se um sujeito capaz (A) celebra negócio jurídico com alguém
relativamente incapaz (B) e com um sujeito cointeressado capaz (C),
Pag. 2
RESUMO DIREITO CIVIL II
o negócio jurídico não será desfeito, pois o sujeito (C) deverá ser
responsabilizado. OBJETOS DIVISÍVEIS ⤦
A - Absolutamente Capaz (sujeitos capazes que estiveram com o
Relativamente Incapaz não se aproveitará dessa incapacidade
B - Relativamente Incapaz
C - Absolutamente Capaz
‘’ Salvo se, neste caso, for indivisível o objeto do direito ou da
obrigação comum’’ - Se o objeto for indivisível então o negócio
jurídico poderá ser desfeito pelo capaz
CC - Art 106 A impossibilidade inicial do objeto não invalida o
negócio jurídico se for relativa, ou se cessar antes de realizada a
condição a que ele estiver subordinado. Será nulo o negócio jurídico
quando:
(…)
II - for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto;
III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito
OBJETO
A validade do negócio também depende da licitude, possibilidade e
determinação do objeto.
◦ Lícito é o objeto que a lei não veda tácita ou expressamente.
◦ Possível quando sobre ele não incidir vedação normativa da sua
viabilidade. Produto dentro do validade
◦ Determinação: O negócio jurídico não será invalidado se o objeto
for relativamente indeterminado, desde que cesse a impossibilidade
quando da realização do negócio jurídico. (CC – art.106). Ex.: cria de
um animal, uma colheita de verduras, etc.
REGRAS DE INTERPRETAÇÃO
CC - Art 112 Nas declarações de vontade se atenderá mais à intenção
nelas consubstanciada do que ao sentido literal da linguagem.
⤷ Significar dizer que o intérprete deve fixar sua decisão na essência
do negócio e na vontade das partes e não no sentido literal
(gramatical) de seus termos. Ex.: Convenção Coletiva prevê vale
refeição (ticket), mas a empresa fornece refeição no local (refeitório);
Ex.: Contrato consta pagto de 10 parcelas, mas menciona o
vencimento apenas da 1ª parcela - o devedor se nega a pagar as
demais por não constar o vencimento das 9 parcelas restantes.
CC - Art 113 Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme
a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração.
⤷ Arroba
11,3398 quilogramas – utilizado nos países árabes;
16,3293 quilogramas – utilizado em algumas regiões da Espanha;
14,688 quilogramas – No Brasil - arredondado para 15 kg – mas há
controvérsia quanto ao peso do animal vivo ou morto dependendo
da região.
⤷ Alqueire
1 alqueire do Norte→ 27 225 m2→ 2,72 ha
1 alqueire Mineiro→ 48 400 m2→ 4,84 ha
1 alqueire paulista→ 24 200 m2→ 2,42 ha
1 alqueire baiano→ 96 800 m2→ 9,68 ha
CC - Art 14 Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia
interpretam-se estritamente.
Contratos benéficos ou gratuitos: São aqueles em que apenas um dos
contratantes aufere benefício ou vantagem.
Ex.: Doações puras, Renúncia, testamento
REPRESENTAÇÃO
CC - Art. 115. Os poderes de representação conferem-se por lei ou pelo
interessado.
CC - Art. 116. A manifestação de vontade pelo representante, nos
limites de seus poderes, produz efeitos em relação ao representado.
CC - Art. 117. Salvo se o permitir a lei ou o representado, é anulável o
negócio jurídico que o representante, no seu interesse ou por conta
de outrem, celebrar consigo mesmo.
Parágrafo único. Para esse efeito, tem-se como celebrado pelo
representante o negócio realizado por aquele em quem os poderes
houverem sido substabelecidos.
CC - Art. 118. O representante é obrigado a provar às pessoas, com
quem tratar em nome do representado, a sua qualidade e a extensão
de seus poderes, sob pena de, não o fazendo, responder pelos atos
que a estes excederem.
CC - Art. 119. É anulável o negócio concluído pelo representante em
conflito de interesses com o representado, se tal fato era ou devia ser
do conhecimento de quem com aquele tratou.
Parágrafo único. É de cento e oitenta dias, a contar da conclusão do
negócio ou da cessação da incapacidade, o prazo de decadência
para pleitear-se a anulação prevista neste artigo.
CC - Art. 120. Os requisitos e os efeitos da representação legal são os
estabelecidos nas normas respectivas; os da representação
voluntária são os da Parte Especial deste Código.
⤷ “caracteriza-se por uma atuação do substituto perante terceiro em
que o dominus é substituído em seu querer, cabendo ao
representante a manifestação da vontade na formação do negócio
de interesse do representado. O substituto age em nome alheio, e não
em seu próprio nome, mas não se restringe a um simples órgão de
transmissão da vontade do dominus” - Betti (2008, p. 779 e ss.),
Características: É passível de anulação negócio jurídico:
◦ Celebradono interesse do representante ou de terceiros.
◦ Substabelecimento da representação, exceto se for confirmado pelo
representado.
◦ Cabe ao representante se apresentar e demonstrar a representação
de seus poderes, sob pena de se responsabilizar pelos atos excedidos.
◦ Celebrado em conflito de interesses
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RESUMO DIREITO CIVIL II
⤥ Ex.: João num estacionamento entrega carro para manobrista
estacionar e esse utiliza o carro para levar sua filha na escola; Ex.:
João é síndico de condomínio e adquire da loja de seu pai + câmeras
de segurança além do que necessitava com objetivo de aproveitar as
sobressalentes para instalar em seu sítio particular;
CONDIÇÕES, TERMO E ENCARGOS
Tipo INSS (contribui e depois pego benefício). Evento futuro, se eu
fizer alguma coisa, evento incerto, pode ou não acontecer, NÃO
POSSO expor a pessoa em perigo. NÃO admite condição impossível.
CC - Art. 121. Considera-se condição a cláusula que, derivando
exclusivamente da vontade das partes, subordina o efeito do negócio
jurídico a evento futuro e incerto.
CC - Art. 122. São lícitas, em geral, todas as condições não contrárias
à lei, à ordem pública ou aos bons costumes; entre as condições
defesas se incluem as que privarem de todo efeito o negócio jurídico,
ou o 0sujeitarem ao puro arbítrio de uma das partes.
CC - Art. 123. Invalidam os negócios jurídicos que lhes são
subordinados:
I - as condições física ou juridicamente impossíveis, quando
suspensivas;
II - as condições ilícitas, ou de fazer coisa ilícita;
III - as condições incompreensíveis ou contraditórias.
CC - Art. 124. Têm-se por inexistentes as condições impossíveis,
quando resolutivas, e as de não fazer coisa impossível.
CC - Art. 125. Subordinando-se a eficácia do negócio jurídico à
condição suspensiva, enquanto esta se não verificar, não se terá
adquirido o direito, a que ele visa.
CC - Art. 126. Se alguém dispuser de uma coisa sob condição
suspensiva, e, pendente esta, fizer quanto àquela novas disposições,
estas não terão valor, realizada a condição, se com ela forem
incompatíveis.
CC - Art. 127. Se for resolutiva a condição, enquanto esta se não
realizar, vigorará o negócio jurídico, podendo exercer-se desde a
conclusão deste o direito por ele estabelecido.
CC - Art. 128. Sobrevindo a condição resolutiva, extingue-se, para
todos os efeitos, o direito a que ela se opõe; mas, se aposta a um
negócio de execução continuada ou periódica, a sua realização,
salvo disposição em contrário, não tem eficácia quanto aos atos já
praticados, desde que compatíveis com a natureza da condição
pendente e conforme aos ditames de boa-fé.
CC - Art. 129. Reputa-se verificada, quanto aos efeitos jurídicos, a
condição cujo implemento for maliciosamente obstado pela parte a
quem desfavorecer, considerando-se, ao contrário, não verificada a
condição maliciosamente levada a efeito por aquele a quem
aproveita o seu implemento.
CC - Art. 130. Ao titular do direito eventual, nos casos de condição
suspensiva ou resolutiva, é permitido praticar os atos destinados a
conservá-lo.
Considera-se condição a cláusula que deriva exclusivamente da
vontade das partes, subordinando o efeito do negócio jurídico ao
evento futuro e incerto.
◦ Futuro quer dizer que o evento está por vir, está projetado para o
futuro;
◦ Incerto significa que o evento pode ocorrer ou não.
◦ Ex.: Sujeito promete ao estagiário que se ele passar na OAB será o
novo sócio do escritório.
◦ Ex.: Sujeito pode morar no imóvel até que ele seja vendido
Pag. 4

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