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Plano de Ensino BIOEN

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PLANO DE ENSINO 
 
Bioengenharia e Biotecnologia Aplicada à Biomedicina 
 
I – Ementa 
 
A disciplina objetiva investigar a aplicação dos conhecimentos básicos da 
Bioengenharia e da Engenharia Genética em processos relacionados ao 
desenvolvimento de técnicas e produtos voltados às necessidades biológicas, 
com foco na área terapêutica e na manutenção da saúde humana. Além disso, 
pretende demonstrar a necessidade da utilização da bioinformática para 
organização e análise de resultados obtidos, bem como a importância da 
aplicação da tecnologia em escala nanométrica para a área humana. 
 
II – Objetivos gerais 
 
 Aprendizado de conceitos que envolvem a bioengenharia; 
 Principais tecnologias aplicadas à saúde com a finalidade de melhoria da 
qualidade de vida; 
 Aplicação de técnicas inovadoras no desenvolvimento de novos produtos, 
substâncias e materiais para aplicação humana. 
 
III – Objetivos específicos 
 
 Principais técnicas relacionadas à engenharia genética e biotecnologia; 
 Estratégias de obtenção e tratamento com células-tronco; 
 Tecnologia de soros e vacinas (obtenção de vacinas em larga escala); 
 Nanotecnologia, organismos geneticamente modificados (OGMs) e 
transgênicos; 
 Conceitos básicos de bioinformática; 
 Manutenção de equipamentos e instrumentos laboratoriais. 
 
IV – Competências 
 
Compreender a seleção, o desenvolvimento e o controle de qualidade de 
metodologias, reativos, reagentes e equipamentos e de produtos obtidos por 
biotecnologia, bem como análises químicas e biológicas, produção de soros, 
vacinas, kits de reagentes para análises. Compreender o desenvolvimento e 
pesquisa de métodos e produtos em biologia celular e molecular, bioinformática, 
genética, diagnósticos moleculares, meio ambiente, saúde e agropecuária. 
 
V – Conteúdo programático 
 
Fundamentos de bioengenharia: 
 
 Principais conceitos em biotecnologia e sua aplicabilidade com ênfase 
terapêutica. 
 
 Estudo de engenharia biomédica, principais conceitos e aplicabilidade. 
 Engenharia genética. 
 Conceitos fundamentais em engenharia genética. 
 Aplicações da engenharia genética na indústria, saúde e agropecuária. 
 Biotecnologia aplicada ao melhoramento animal e vegetal e o uso de 
microrganismos para melhoramento biológico e genético. 
 Engenharia genética como ferramenta para processos aplicados à 
biotecnologia: principais tecnologias utilizadas. 
 Princípios básicos de cultura de células e tecidos. 
 Biotecnologia no Brasil: situação atual e perspectivas. 
 
Produção de proteínas recombinantes: 
 
 Utilização de microorganismos (bactérias e leveduras) na produção de 
proteínas de interesse terapêutico, como hormônios e enzimas. 
 Mecanismos moleculares que controlam a expressão de proteínas em 
bactérias. 
 Métodos de purificação de proteínas recombinantes. 
 Método GenCrispr de editação genômica. 
 
Transgênicos e organismos geneticamente modificados (OGMs): 
 
 Técnicas de obtenção utilizadas em animais: microinjeção pró-nuclear e 
transformação de células-tronco embrionárias. 
 Técnicas de obtenção utilizadas em plantas: transformação com 
Agrobacterium tumefaciens e biobalística. 
 
Células-tronco: 
 
 Principais características: classificação como totipotentes, pluripotentes e 
multipotentes. Divisão entre embrionárias e adultas. 
 Aplicabilidade e estratégias de obtenção para o tratamento de patologias. 
 Clonagem animal, clonagem terapêutica e terapia gênica. 
 Biossegurança aplicada à bioengenharia. 
 Tecnologia de soros e vacinas. 
 Vacinas inativadas e atenuadas: estratégias usadas no desenvolvimento, 
mecanismos de produção em larga escala, controle biológico, purificação, 
armazenamento e conservação. 
 Utilização de tecnologia de DNA recombinante na produção de novas 
vacinas: de DNA e recombinantes. 
 
Sequenciamento de DNA: 
 
 Princípio da técnica de Sanger. 
 
 Sequenciamento automático do DNA. Fingerprint. 
 Marcadores moleculares para detecção de câncer. 
 Farmacogenômica. 
 Nutrigenômica. 
 Bioinformática. 
 Utilização de banco de dados na análise de genomas e no estudo de 
proteínas. 
 Estudo dos principais aplicativos de administração laboratorial e 
interpretação de dados clínicos. 
 
Nanotecnologia: 
 
 Nanopartículas e lipossomos: definição, estrutura e aplicabilidade na área 
alimentícia, cosmética, farmacêutica, entre outras. 
 Criação e desenvolvimento de novos materiais, produtos e processos, 
utilizando-se da manipulação de átomos e moléculas: Principais perspectivas. 
 
Biomateriais: 
 
 Principais biomateriais usados na fabricação de próteses e suas 
aplicações: metais, polímeros e cerâmica. 
 Instrumentação biomédica. 
 Funcionamento de equipamentos biomédicos de uso rotineiro. 
 Áreas de influência da bioengenharia em laboratórios e centros clínicos. 
 Equipamentos para manutenção da vida e aplicados ao diagnóstico. 
 
VI – Estratégia de trabalho 
 
A disciplina é ministrada por meio de aulas expositivas, metodologias ativas e 
diversificadas apoiadas no plano de ensino. O desenvolvimento dos conceitos e 
conteúdos ocorre com o apoio de propostas de leituras de livros e artigos 
científicos básicos e complementares, exercícios, discussões em fórum e/ou 
chats, sugestões de filmes, vídeos e demais recursos audiovisuais. Com o 
objetivo de aprofundar e enriquecer o domínio dos conhecimentos e incentivar a 
pesquisa, o docente pode propor trabalhos individuais ou em grupo, palestras, 
atividades complementares e práticas em diferentes cenários, que permitam aos 
alunos assimilarem os conhecimentos essenciais para a sua formação. 
 
VII – Avaliação 
 
A avaliação é um processo desenvolvido durante o período letivo e leva em 
consideração todo o percurso acadêmico do aluno, como segue: 
 
 Acompanhamento de frequência; 
 Acompanhamento de nota; 
 Desenvolvimento de exercícios e atividades; 
 
 Trabalhos individuais ou em grupo; 
 Estudos disciplinares; 
 Atividades complementares. 
 
A avaliação presencial completa esse processo. Ela é feita no polo de apoio 
presencial no qual o aluno está matriculado, seguindo o calendário acadêmico. 
Estimula-se a autoavaliação, por meio da autocorreção dos exercícios, 
questionários e atividades, de modo que o aluno possa acompanhar sua 
evolução e rendimento escolar, possibilitando ainda a oportunidade de melhoria 
contínua por meio da revisão e feedback. 
Os critérios de avaliação estão disponíveis para consulta no Regimento Geral. 
 
VIII – Bibliografia 
 
Básica 
 
BRUNO, Alessandra Nejar. Biotecnologia. Vol. I e II. Porto Alegre: Artmed, 2014. 
(Minha Biblioteca) 
PIMENTA, Célia Marques. Genética aplicada à biotecnologia. São Paulo: Érica, 
2015. (Minha Biblioteca) 
RESENDE, Rodrigo Ribeiro. Biotecnologia aplicada à saúde. São Paulo: Edgard 
Blucher, 2014. (Biblioteca Virtual) 
 
Complementar 
 
BERTI, Leandro Antunes. Nanossegurança: guia de boas práticas em 
nanotecnologia para fabricação e laboratórios. São Paulo: Cengage Learning, 
2016. (Minha Biblioteca) 
BRUNO, A. N. Biotecnologia I: princípios e métodos. Porto Alegre: Artmed, 2014. 
(Minha Biblioteca) 
FREITAS, Elisangela de. Imunologia, parasitologia e hematologia aplicadas à 
biotecnologia. São Paulo: Érica, 2015. (Minha Biblioteca) 
LIMA, Edilson Gomes de. Nanotecnologia: biotecnologia e novas ciências. Rio 
de Janeiro: Interciência, 2014. (Biblioteca Virtual) 
OLIVEIRA, Vanessa Gama. Processos biotecnológicos industriais. São Paulo: 
Érica, 2015. (Minha Biblioteca)