Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Gestão da Produção Modelos de Gestão da Manufatura – OPT e JIT Desenvolvimento do material Vilson Vieira 1ª Edição Copyright © 2021, Afya. Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida, transmitida e gravada, por qualquer meio eletrônico, mecânico, por fotocópia e outros, sem a prévia autorização, por escrito, da Afya. Sumário Modelos de Gestão da Manufatura – OPT e JIT Para Início de Conversa... ............................................................................... 3 Objetivo ......................................................................................................... 3 1. Princípios do OPT ......................................................................................... 4 2. JIT (Just-in-Time): conceitos, filosofia e técnicas .............................. 8 3. Sistema Kanban ............................................................................................ 11 Referências ......................................................................................................... 15 Para Início de Conversa... A Gestão da Produção faz uso das ferramentas de OPT, JIT e Kanban para melhor operar os sistemas produtivos. Associadas/combinadas a ferramentas MRP, podem trazer resultados ótimos. A solução OPT tem por premissa a identificação de recursos gargalos e de recursos não gargalos, que podem ser melhor balanceados e, se combinados a ferramentas de melhoria contínua, podem trazer ganhos em qualidade nos produtos fabricados. As soluções de JIT buscam tornar operações enxutas e com o uso inteligente de recursos, entendendo que se deve produzir sempre de forma constante com baixos volumes. Isso permitirá ganhos em qualidade e inovação no processo produtivo. As soluções utilizadas no Kanban, apesar de serem integrantes de um método muito simples em sua implementação, podem interagir com todos os trabalhadores da linha de produção, permitindo com esse acompanhamento de perto a redução de desperdício e o controle dos processos, o que, para a área de Planejamento e Controle da Produção, é muito positivo. Objetivo Conhecer os modelos avançados da gestão da manufatura e os princípios da filosofia Just in Time. Gestão da Produção 3 1. Princípios do OPT Existem mais conceitos ou formas de se pensar o Planejamento de Capacidade, levando em observação as restrições da capacidade produtiva com a intenção de evitar a sobrecarga do sistema produtivo. Este estudo nos leva à Teoria das restrições, cujo foco está em identificar nas operações os pontos de restrição de capacidade e se há gargalos na produção, que é a máxima deste conceito. A forma de trabalho focada em identificar nas operações produtivas fatores de restrição e de gargalo é conhecida como OPT (Optimized Production Technology), tendo como seu idealizador Eliyahu Masher Goldratt, físico de Israel que atuou como consultor em empresas, um dos grandes nomes da Teoria das Restrições, e que escreveu o livro “A meta”, que trata de forma romanceada os esforços de um consultor para levantar uma fábrica que iria à falência e fez uso da teoria das restrições para mudar essa realidade. A técnica OPT é um sistema que apoia operações no planejamento das atividades, identificando pontos de restrições e gargalos no processo, a fim de melhor balancear o uso dos recursos disponíveis. Os aspectos básicos da técnica OPT. Aspectos: Características: Tempo Uma hora perdida em um recurso gargalo é uma hora perdida para sempre em todo o sistema Uma hora poupada em um recurso não gargalo é uma miragem Os Lead Times são resultados da programação e não podem ser determinados a priori Lote O lote de transferência pode não ser, e muitas vezes não deveria ser, igual ao lote de processamento O lote de processamento deveria ser variável, e não fixo Fundamentos Balanceie o fluxo, e não a capacidade O nível de utilização de um não gargalo é determinado por alguma outra restrição do sistema, não por sua capacidade Utilização e ativação de um recurso não são sinônimos Os gargalos governam tanto a produção como os estoques do sistema Os programas devem ser estabelecidos, olhando-se todas as restrições simultaneamente Quadro 1: Princípios OPT. Fonte: Slack, 2006. Gestão da Produção 4 As técnicas OPT, se bem assimiladas, podem ser somadas ao uso das técnicas de MRP ao identificar restrições e gargalos na produção, tendo cuidado quanto ao fato de que o Lead Time e a demanda são dinâmicos. Assim, conforme as flutuações de mercado, as restrições e os gargalos de processo também acompanham essa lógica. Semelhantemente, os mecanismos, como tamanho do lote, também passam por oscilações em seus níveis. O OPT faz uso dos elementos: tambor, pulmão e corda nas operações produtivas. Da seguinte forma: a operação gargalo ecoa o ritmo, como um “tambor”, das atividades na fábrica e puxa, como uma “corda”, o trabalho dos setores, conforme a capacidade da operação gargalo e, não, da unidade fabril; o estoque é o pulmão, que absorve as demandas de forma a não permitir paralisações. Os recursos: A técnica OPT busca entender o relacionamento entre os recursos, que podem ser: recursos gargalo (restringe a capacidade) e não gargalo (não restringe a capacidade). Os recursos são: equipamentos, setores, pessoas e processos. Veja, a seguir, um exemplo de recurso restritivo: Recurso gargalo Recurso não gargalo Recurso X Recurso Y Disponibilidade = 200 h/m Demanda = 200 h/m Disponibilidade = 200 h/m Demanda = 150 h/m Quadro 2: Recursos gargalo e não gargalo Fonte: Corrêa, 2009. O recurso X está no máximo de sua capacidade e qualquer demanda a mais entrará em um gargalo restritivo; já em Y, veja que ainda pode absorver mais 50 unidades e ainda estará dentro de sua capacidade de atendimento. Vejamos outra possibilidade: a seguir, o Caso 1, o recurso X, não consegue transferir de forma satisfatória trabalho para Y, pois está no limite de sua capacidade e, com isso, em 25% do tempo, Y está ocioso. Figura 1: Relacionamento entre recursos gargalo e não gargalo Fonte: Corrêa, 2009. Já no caso 2, do Quadro 2, o recurso Y consegue transferir trabalho para o recurso X, porém, está impedido, por causa do gargalo restritivo em X. Caso 1 X XY Y Caso 2 100% 100%75% 75% Gestão da Produção 5 Quando utilizamos o recurso Y acima de 75%, podemos fazer estoque em transformação e o objetivo de produção não será atingido com a ativação dos 25% da força produtiva restante de Y. O conceito de Ativação refere-se ao uso da capacidade acima do quanto o recurso gargalo pode suportar. Já o conceito de utilização está relacionado ao uso da capacidade suficiente para manter o recurso gargalo em funcionamento. Os recursos X e Y atuam conjuntamente em parte do processo, pois X representa um recurso gargalo e Y só deverá atuar em até 75% de sua capacidade, para que não opere na formação de estoque, pois o princípio do OPT visa a evitar a formação de estoque e trabalhar o balanceamento de atividades. Veja o caso 3. Os recursos X e Y apresentam demanda independente, pois não há relação de dependência entre eles, uma vez que a demanda representa um limitador das atividades do recurso Y. Observe o caso 4. Figura 2: Relacionamento entre recursos gargalo e não gargalo Fonte: Corrêa, 2009. Caso 3 X XY Y Montagem Caso 4 Demandas independentes 100% 75% 100% 75% Em relação ao aproveitamento do tempo disponível para o recurso gargalo e o recurso não gargalo, o primeiro faz uso do seu tempo de preparação, para efetivamente trabalhar a sua preparação em processar fluxos internos, preparar set-ups, alinhar informações com seu pessoal. Já o recurso não gargalo pode realmente fazer aproveitamento das três possibilidades: preparação, processamento ou em ociosidade. No caso do recurso gargalo, qualquer tempo economizado é direcionado para processamento de atividades, pois é um recurso gargalo. Figura 3: Componentes do tempo disponível dos dois tiposde recursos Fonte: Corrêa, 2009. Na operação OPT, que tem como premissa o balanceamento de recursos, os lotes de transferência podem ser formados por uma fração do lote de processamento, pois o lote de processamento é o que realmente será processado nas etapas posteriores e o lote de transferência é o X Y Recurso gargalo Recurso não- gargalo preparação preparação processamento ociosidade 100% do tempo disponível processamento Gestão da Produção 6 que realmente será transferido para os setores subsequentes. No OPT, a formação e o tamanho do lote irão refletir a realidade da unidade fabril. Figura 4: Lotes de Transferência e Lotes de Processamento. Fonte: Corrêa, 2009. As incertezas no processo de trabalho afetam a programação das atividades e toda estatística e mecanismos de controle estabelecidos. Operação 1 Operação 2 Operação 3 Tempo Operação 1 Operação 2 Operação 3 Tempo Diferença No caso do exemplo a seguir, os trabalhadores A e B desempenham suas funções, e um histórico foi observado em uma fábrica de usinagem. O trabalho nos 4 itens com a programação descrita na coluna: A (programa) e o tempo real do início de suas atividades na coluna A (real) mostra que houve desvio e variância no desempenho das funções com tempos de 8 a 12 horas para usinar cada peça. Na peça 01, o trabalhador A levou 12 horas para, então, o trabalhador B dar sequência a seu trabalho no tempo 12 (a programação era para receber no momento 10), o que faz com que o trabalhador B entregue a conclusão de sua parte no momento 22 (duas horas após). O trabalhador B mantém sua performance de 10 horas em cada peça, mas o atraso na passagem de etapas pelo trabalhador A faz com que B atue fora do tempo programado. Veja: Gestão da Produção 7 Figura 5: Programação do efeito de “flutuações probabilísticas” em eventos dependentes Fonte: Corrêa, 2009. O trabalhador A só consegue entregar sua atividade sem atraso na peça 4, mas o trabalhador B acaba sendo afetado pelos atrasos, ainda que trabalhe com regularidade de 10 horas por peças. 2. JIT (Just-in-Time): conceitos, filosofia e técnicas O JIT (Just-in-Time) representa uma técnica de gestão e planejamento de operações que teve seu surgimento no Japão dos anos 1940, na fábrica da Toyota Motor Company. O significado prático dessa filosofia de trabalho está em produzir no momento da necessidade do cliente e disponibilizar no exato momento de sua necessidade, sem que seja formado estoque ou que o cliente tenha de esperar. O JIT combate estoques e, ao mesmo tempo, não permite que o cliente tenha de esperar, a fim de não perder venda. Segundo Slack (2006) e Corrêa (2009), alguns conceitos podem ser atribuídos à filosofia JIT: a. Produção sem formação de estoque. b. Produção enxuta (Lean Production). c. Eliminação de desperdícios. d. Produção de fluxo continuado. e. Melhoria contínua nos processos. f. Produção de alto valor agregado. A BFluxo de produção Distribuição de tempos 8 10 1012 Itens A programa A real A desvio B programa B real B desvio 1 2 3 4 0 - 10 10 - 20 20 - 30 30 - 40 0 - 12 12 - 24 24 - 32 32 - 40 2 4 2 0 10 - 20 20 - 30 30 - 40 40 - 50 12 - 22 24 - 34 34 - 44 44 - 54 2 4 4 4 Gestão da Produção 8 A forma de trabalho dos processos produtivos envoltos na filosofia JIT procura eliminar estoques, desperdícios, produzir continuamente e abertura para inovações que resultem no melhor uso de recursos. A abordagem tradicional faz uso da formação de estoques, a fim de evitar falhas ou falta de abastecimento, mas encobrem erros como: instabilidade na qualidade dos processos e produtos, equipamentos que falham durante o uso, exigindo manutenção corretiva e demais processos de falta de sincronismo no processo produtivo. Na filosofia JIT, a manutenção ocorre de forma preventiva e preditiva. O sincronismo é a base da gestão de processos e o treinamento e a inovação são práticas rotineiras. Observe na figura a seguir a fluidez nos processos e nas etapas de trabalho da técnica operações produtivas JIT em relação à abordagem tradicional. O estoque não cumpre função de amortecimento de incertezas; pelo contrário, ele é transferido para as etapas subsequentes, conforme a demanda do mercado. Figura 6: Fluxo tradicional e JIT entre estágios Fonte: Slack, 2006. A implantação da abordagem de trabalho do JIT irá expor as ineficiências das técnicas da organização, representando o momento ideal para trabalhar melhorias no processo, treinamento, sincronismo e investir no estoque de inovação para fomentar a criação de processos mais ágeis, econômicos e com uso menor de recursos. Reflexos de sua implantação: a. Na qualidade, com o fluxo contínuo de materiais sendo produzidos em pouca quantidade, mas de forma contínua. FLUXO TRADICIONAL Estágio A Estágio A Estágio B Estágio C Estágio B FLUXO JIT PEDIDOS PEDIDOS ENTREGAS ENTREGAS Estágio C Estoque amortecedor Estoque amortecedor Gestão da Produção 9 b. Redução de desperdícios, pois os processos são melhor calibrados e conferidos. c. Maior agilidade nos processos, pois não pode haver estoque nem falta de produtos. d. Fortalecimento da confiabilidade nos processos. e. A produção contínua em baixos volumes permite flexibilidade toda vez que houver necessidade de alteração nos níveis de produção e de atendimento. Observe os reflexos da implantação do JIT no uso do sistema puxado na figura a seguir: Figura 7: Diferença entre sistemas puxados e empurrados Fonte: Corrêa, 2009. Puxado Demanda Empurrado Demanda A filosofia JIT inspira gestores a introduzirem em suas organizações: redução de estoques, melhoria dos processos de trabalho com o uso inteligente de recursos, eliminação de barreiras de trabalho e aprimoramento de processo por meio da gestão participativa, em que todos contribuem. Os básicos operacionais são constantemente revisados pelos trabalhadores. O foco no processo e na melhoria contínua são parte integrante da filosofia JIT. Então, treinamento é investimento e, não, custo. O conceito de produzir sempre, mas em pequenas quantidades, sem que falte para o abastecimento, representa um dos fundamentos do JIT, assim como programa de manutenção, projeto de layout, limpeza e conservação são práticas marcantes nesse modelo. Observe o quadro a seguir: Desperdícios Eliminar, a partir do conhecimento da causa, cortando, na fonte, o que ocasiona Superprodução Produzir pouco, porém, de forma contínua. O estoque esconde ineficiências no processo de trabalho e devem ser corrigidas, sem fazer estoque Gestão da Produção 10 Esperas O sincronismo de atividades é desenvolvido para evitar falhas e esperas Transporte Revisão do layout e aprimoramento nos métodos empregados podem resolver problemas de movimentação interna de produtos Processos Foco em eliminar desperdícios nos processos de trabalho Estoque Foco na eliminação de estoques a partir de sua causa Movimentação Simplificação dos processos, tendo tudo à mão do colaborador Produtos defeituosos Trabalho voltado a eliminar os fatores que levam a defeitos na fabricação Envolvimento Todos participam Quadro 3: Compromissos JIT Fonte: Slack, 2006 (Adaptado). 3. Sistema Kanban O Kanban surgiu no Japão, nas instalações da fábrica da Toyota, como forma de promover a produção puxada e elaborar o sincronismo nos processos relacionados à produção. Basicamente, o termo significa cartão e, nas versões mais utilizadas, faz- se uso de dois cartões, um de produção e outro de transporte. Figura 8: Kanban de Produção. Fonte: Corrêa, 2009 (Adaptada). Processo Cod. do item Nome do item Tamanho do lote N. de emissão Tipo de contenedor N. prateleira estocagem Materiais necessários código locação Centro de trabalho Gestão da Produção 11 O cartão kanban de produção inicia a produção de um lote em uma célula de produção na fábrica e o cartão kanban de transporte aciona o deslocamento de componentes paraa célula de produção que iniciará o lote autorizado pelo primeiro cartão. Figura 9: Kanban de Transporte Fonte: Corrêa, 2009 (Adaptado). Para melhor ilustrar nossos estudos sobre Kanban, será demonstrada uma operação industrial nos processos de produção de rotores de uma linha de montagem de bombas hidráulicas (Corrêa, 2009). Veja, a seguir, a demonstração da produção em 3 blocos: Bloco I Nessas etapas, ocorrerão o alinhamento da produção, movimentação de materiais e o acompanhamento de todos os processos de produção e movimentação de materiais. Cod. do item Nome do item Tamanho do lote N. de emissão Tipo de contenedor Localização no estoque Centro de trabalho fornecedor Localização no estoque Centro de trabalho cliente Passo 1 O Operador retira o último rotor de uma caixa padronizada. Passo 2 No passo 1, há um cartão Kanban de transporte preso na caixa padronizada, para levar o rotor à próxima etapa a ser finalizada a sua fabricação. A caixa vazia é levada para o Kanban marcado no cartão. Passo 3 Funcionários que transportaram a caixa vazia até a célula de finalização de rotores deixam no setor a vazia e levam outra cheia de rotores para a linha de montagem. O cartão que estava na caixa vazia é transferido para a cheia de rotores. Passo 4 O cartão de produção que estava preso na caixa cheia de rotores é transferido para o quadro de produção da célula A – 32, para que um novo lote seja finalizado. Quadro 4: Kanban na linha de montagem Fonte: Corrêa, 2009 (Adaptado). Gestão da Produção 12 Bloco II De forma sincronizada, o processo continua com transferência de peças e de componentes em todo o tempo, sendo acompanhado por funcionários de movimentação de estoques e por operadores de área. Passo 5 Para a produção de rotores, que irá repor o consumido, o operador da célula A-32 faz uso de uma caixa com rotores semiacabados. Passo 6 O operador libera o cartão de transporte que estava preso à caixa de rotores semiacabados para que funcionários possam transferir mais um lote de rotores semiacabados da célula P-12 para a célula A-32. Passo 7 Funcionários que atuam na movimentação de materiais vão para a célula P-12, deixam uma caixa vazia e levam outra cheia de rotores para a A-32. O cartão de transporte está em toda a movimentação. Passo 8 O kanban de produção preso à caixa de rotores semiacabados é transferido ao painel de produção P-12 para a produção de novo lote de rotores. Quadro 5: Kanban na linha de montagem Fonte: Corrêa, 2009 (Adaptado). Bloco III O processo segue a produção puxada e o controle de peças pelo almoxarifado acontece em todo o tempo e os controles de Planejamento e Controle da Produção são atualizados. O processo funciona de forma síncrona. Passo 9 Para a produção de um lote de rotores para a reposição de rotores consumidos, o operador da célula P-12 faz uso de rotores fundidos. Passo 10 O operador libera o kanban de transporte preso na caixa de rotores fundidos, para que os funcionários de movimentação de materiais possam transferir mais um lote de rotores fundidos para a célula P-12. Gestão da Produção 13 Passo 11 O operador da célula A-32 conclui o processamento do lote de rotores e prende o cartão kanban de produção e deposita no local de armazenagem. Quadro 06: Kanban na linha de montagem Fonte: Corrêa, 2009 (Adaptado). Ao longo deste capítulo, foi possível entender que, quando Eliyahu Masher Goldratt pensou nos recursos gargalos e não gargalo, seu método OPT foi uma resposta aos problemas de restrição de capacidade e otimização de recursos, pois a ferramenta permite visão ampliada dos problemas relacionados ao balanceamento de recursos. As inovações promovidas na Toyota dos anos 1940 contribuíram para que hoje o JIT represente uma ótima solução para processos de melhoria da qualidade. A filosofia JIT abandona a ideia de trabalhar com estoques abarrotados e procura direcionar a produção de modo a atender a demanda no momento de sua existência, sem que isso venha representar espera para o cliente. A ferramenta Kanban coroa o conjunto de ferramentas voltadas à redução de desperdícios ao apresentar um método de trabalho simples e que pode ser acompanhado de perto por todos os trabalhadores por meio do uso de cartões. Após o estudo desta unidade, foi possível conhecer as principais ferramentas utilizadas no Planejamento e Controle da Produção para obter processos produtivos mais econômicos e que entregam produtos de melhor qualidade ao público. Gestão da Produção 14 Referências CORRÊA, H. L.; CORRÊA, C. A. Administração de produção e de operações. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2009. MARTINS, P. G.; LAUGENI, F. P. Administração da produção. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2015. RITZMAN, L. P.; KRAJEWSKI, L. J. Administração da produção e operações. São Paulo: Pearson, 2004. SLACK, N.; CHAMBERS, S.; HARLAND, C, HARRISON, A.; JOHNSTON, R. Administração da produção. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2006. Gestão da Produção 15 _GoBack Modelos de Gestão da Manufatura – OPT e JIT Para Início de Conversa... Objetivo 1. Princípios do OPT 2. JIT (Just-in-Time): conceitos, filosofia e técnicas 3. Sistema Kanban Referências
Compartilhar