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Centro Universitário Leonardo da Vinci 
Curso Bacharelado em Serviço Social 
 
 
CLEURISMAR DOS SANTOS SILVA 
 
SES0312 
 
 
 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO: 
 TRATAMENTO FORA DO DOMICÍLIO NO CONTEXTO DO SISTEMA ÚNICO 
DE SAÚDE E A RELAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL JUNTO AO USUÁRIO DO 
PROGRAMA TFD 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MARABÁ/PA 
2018 
 
 
 
 
 
 
 CLEURISMAR DOS SANTOS SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRATAMENTO FORA DO DOMICÍLIO NO CONTEXTO DO SISTEMA ÚNICO DE 
SAÚDE E A RELAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL JUNTO AO USUÁRIO DO 
PROGRAMA TFD 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à 
disciplina de TCC – do Curso de Serviço Social – 
do Centro Universitário Leonardo da Vinci – 
UNIASSELVI, como exigência parcial para a 
obtenção do título de Bacharel em Serviço 
Social. 
 
Tutor – Orientador Local: Wilda Ferreira Meireles 
 
 
 
 
 
 
 
 MARABÁ 
 2018 
 
TRATAMENTO FORA DO DOMICÍLIO NO CONTEXTO DO SISTEMA ÚNICO DE 
SAÚDE E A RELAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL JUNTO AO USUÁRIO DO 
PROGRAMA TFD 
 
 
 
 
 
 POR 
 
 
 
 
 CLEURISMAR DOS SANTOS SILVA 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso aprovado do 
grau de Bacharel em Serviço Social, sendo-lhe 
atribuída à nota “______” 
(_____________________________), pela 
banca examinadora formada por: 
 
 
 
 
 
 ___________________________________________ 
Presidente: Prof. Wilda Ferreira Meireles – Orientadora Local 
 
 
 
 
 ____________________________________________ 
Membro: Eurídice Bezerra de Sabóia - Supervisor de Campo 
 
 
 
 
 ____________________________________________ 
Membro: XXXXXXXXXXXXX - Profissional da área 
 
 
 
 
 MARABÁ 
 Data da Realização da Banca 
 
 DEDICATÓRIA 
 
Dedico o presente trabalho aos familiares, para meus irmãos e irmãs que 
não pouparam elogios pela a minha iniciativa significante e sempre me motivaram de 
alguma forma para que eu não desistisse dessa batalha. 
Dedico a minha mãe, que mesmo não estando mais entre nós, tenho certeza 
que esteve e sempre estará presente. 
Ao meu filho Júnior que na minha ausência fez companhia ao seu irmão 
Kaike que apesar da pouca idade soube compreender minha falta e as vezes até me 
acompanhou pra faculdade. 
Dedico aos meus filhos Kelvin e Bruno (in memoriam) acredito que de onde 
estiverem estão orgulhosos por mim, sempre os amarei. 
Também ao meu sobrinho Bruno Pereira (in memoriam) que foi um grande 
exemplo de sabedoria apesar de ser bem novo e ter nos deixado a pouco tempo. 
Não poderia deixar de dedicar especialmente também ao meu companheiro 
que de início não acreditava que eu concluísse este curso e não aceitava, de forma 
a não colaborar com nada que me favorecesse, mas no decorrer dessa jornada ele 
passou a ver o quanto ele se enganou e hoje tanto acredita como colabora direto ou 
indiretamente. Muito obrigado a todos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradeço a Deus pelo o dom da vida, pela a minha fé, pelos momentos em 
que a busquei e me sentir confortada, pois foram muitas as dificuldades para chegar 
até aqui e tenho certeza de que sozinha eu não chegaria. 
Agradeço a minha família que sempre esteve ao meu lado apoiando e 
incentivando para que conseguisse alcançar meu objetivo. 
À minha mãe (in memoriam) que tenho certeza de onde estiver torce por mim 
e esteve sempre ao meu lado nessa jornada, agradeço ao meu pai que apesar da 
distância, de alguma forma sempre me apoiou. 
Aos meus irmãos que souberam entender minha ausência, compartilharam 
minhas aflições e com certeza sentem orgulho de mim por essa conquista. 
Agradeço às minhas colegas de curso que durante esta caminhada souberam 
dividir seus conhecimentos suas experiências de vida, em especial a Derace Muriel, 
Jackeline Simplício, Alessandra Santos e Gleides Torquato as quais eu acredito que 
continuaremos unidas. 
Às orientadoras Katiane Chaves, e principalmente a Wilda Meireles pela 
atenção que a mim não dispensou durante o processo de construção desse 
trabalho. Obrigado pelo apoio, dedicação e colaboração que não foram poucos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EPÍGRAFE 
 
 
 
 
RESUMO 
 
Falar em linhas gerais de que assunto trata (contextualização); por que é importante tratar 
esse assunto (justificativa); como tratou o assunto (o método, em linhas gerais); qual é o 
objetivo (resultado). 
 
 
 
PALAVRAS-CHAVE: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTAS DE ILUSTRAÇÕES 
 
 
TABELA 1: BRASIL: DADOS ECONÔMICO-FINANCEIRO DE PROJETOS EMPRESARIAIS 
DE SOJA NOS PRINCIPAIS ESTADOS PRODUTORES EM 2003…………………………..... 
 
 
QUADRO 1: EXEMPLO DO USO DE FONTE, CORPO E CARACTERES…………………..... 
QUADRO 2: MODELO DE NUMERAÇÃO PROGRESSIVA DAS SEÇÕES…………...…….... 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................00 
 
2 PRÁTICAS SOCIAIS DO ASSISTENTE SOCIAL NA ÁREA SAÚDE PÚBLICA.00 
2.1 TRATAMENTO FORA DO DOMICÍLIO NO CONTEXTO DO SISTEMA ÚNICO 
DE SAÚDE.............................................................................................................00 
2.2 CONCEITO DE SAÚDE....................................................................................00 
2.3 CONCEPÇÃO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE...............................................00 
 
3 DIFICULDADES ENFRENTADA PELOS OS USUÁRIOS DO SUS QUE 
NECESSITAM DE TRATAMENTO FORA DO DOMICÍLIO......................................00 
3.1 ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NO TFD..................................................00 
3.2 DOENÇAS DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE QUE NECESSITAM DE 
TRATAMENTO VIA TFD...........................................................................................00 
3.3 DIREITOS E OBRIGAÇÕES DOS USUÁRIOS QUE REALIZAM TRATAMENTO 
FORA DO DOMICÍLIO............................................................................................00 
4 JUSTIFICATIVA .....................................................................................................00 
5 OBJETIVOS DA PESQUISA.................................................................................00 
5.1 OBJETIVO GERAL............................................................................................00 
5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.............................................................................00 
 
6 METODOLOGIA DE PESQUISA..........................................................................00 
 
7 ANÁLISE DOS DADOS DA PESQUISA................................................................00 
7.1. APRESENTAÇÃO DOS DADOS......................................................................00 
7.2. ANÁLISE DOS DADOS.....................................................................................00 
7.3. RESULTADOS.................................................................................................00 
7.4. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS....................................................................00 
 
8 CONCLUSÕES.....................................................................................................00 
 
REFERÊNCIA............................................................................................................00 
APÊNDICES..............................................................................................................00ANEXOS.................................................................................................................00 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
De forma geral, a introdução consiste na apresentação do Projeto de Trabalho 
de Conclusão de Curso. 
Primeiramente, deverá ser apresentada uma breve discussão sobre o tema 
escolhido, buscando discutir o que motivou a estudar sobre o assunto. 
 
A partir disso, o acadêmico deverá apresentar sobre o Objetivo Geral e os 
Objetivos específicos. 
 
Posteriormente, deverá ser descrito sobre a metodologia de pesquisa a ser 
utilizado, bem como o que o motivou na construção do Projeto de pesquisa do 
Trabalho de Conclusão de Curso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 PRÁTICA DO ASSISTENTE SOCIAL NA ÁREA DA SAÚDE PÚBLICA 
 
O profissional de Serviço Social sendo capacitado tem um perfil abrangente 
dando-lhe oportunidades de se inserir no mercado de trabalho atuando por meio de 
intervenções na garantia de direitos do usuário, assim colocando em prática seu 
trabalho na área de políticas públicas com atuação no Ministério Público, Juizado da 
infância e adolescência, Promotoria Pública, Previdência Social, Saúde, Assistência 
Social, Educação, Habitação, Emprego e Geração de Renda, Meio Ambiente, em 
empresas privadas e ONGs. 
No que refere ao Serviço Social as requisições que incidem sobre suas 
práticas sociais revelam-se tanto na participação nas novas modalidades de gestão 
ou nos atuais processos de aperfeiçoamento da gestão, no engajamento e na 
organização de modelos eficientes e eficazes, nos planejamentos, comissões 
acompanhamentos de convênios, contratos de gestão e etc., quanto também nas 
ações emergenciais, na contenção da demanda, nos plantões, reproduzindo a lógica 
individualista, curativa e predominantemente assistencial. (SOUZA BRAVO 
MENEZES, 2012). 
Segundo o Código de Ética do Assistente Social, o profissional em Serviço 
Social tem o direito de manter contato direto com a população usuária, junto aos 
seus locais de moradia e de organização permitindo estabelecer vínculos com seus 
movimentos e apreender as suas demandas. 
O Assistente Social tem sua profissão regulamentada na Lei nº 8.662/93 que 
rege todo o fazer do profissional. Assim sendo, coloca no centro de debates a 
necessidade de compreender atribuições e competências profissionais de 
assistentes sociais, possibilitando a ampliação das capacidades interventivas, além 
de dar o aperfeiçoamento de instrumentos já consolidados e debates sobre 
interdisciplinaridade, abre espaço para o enfrentamento institucional no tocante e 
requisição profissionais historicamente naturalizadas além de instrumentalizar a 
defesa de condição de trabalho. 
 O assistente social tem sua profissão regida pelos conselhos 
CFESS/CRESS, o Conselho Federal de Serviço Social – CFESS, sendo uma 
autarquia pública federal tem a atribuição de orientar, disciplinar, normatizar, 
fiscalizar e defender o exercício profissional do assistente social, em conjunto com 
os Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS) para além de suas atribuições 
contida na Lei nº 8.662/93 a entidade vem promovendo nos últimos trinta anos ações 
políticas para a construção de um projeto de sociedade radicalmente democrático, 
anticapitalista e em defesa dos interesses de classe trabalhadora. 
Destaca-se dentre as áreas de atuação do profissional em Serviço Social, 
sua inserção na área da saúde que surgiu a partir da década de 40. O profissional 
de Serviço social na saúde tem sua atuação regulamentada pela a Lei Orgânica de 
Saúde que estabeleceu as condições de promoção, a proteção e o funcionamento 
dos serviços, que correspondem a essas atribuições e regulam as atividades e 
ações de serviço de saúde por todo o território nacional. 
Sabe-se que, na saúde os avanços conquistados pela a profissão no âmbito 
do exercício profissional são considerados insuficientes, pois o Serviço Social chega 
a década de 1990 ainda com uma incipiente alteração do trabalho institucional; 
continua enquanto categoria desarticulada do Movimento da Reforma Sanitária, sem 
nenhuma explícita e organizada ocupação na máquina do Estado pelos setores 
progressistas da profissão( encaminhamento operacionalizado pela a Reforma 
Sanitária) e insuficiente produção sobre “as demandas postas à prática em saúde “ 
BRAVO,1996. 
No que se refere ao assistente social como profissional na área da saúde, é 
fundamental evidenciar sua importância em apropriar-se das contradições que 
perpassam a política de saúde para que se engaje no processo de defesa do SUS, 
através de sua atuação nos espaços sócio- ocupacionais e como fomentadores do 
debate acerca da luta pela a efetivação do direito à saúde. 
2.1 TRATAMENTO FORA DO DOMICÍLIO NO CONTEXTO DO SISTEMA ÚNICO 
DE SAÚDE 
O SUS é um conjunto de ações e serviços de saúde, prestado por órgãos e 
instituições públicas federais, estaduais e municipais, da administração pública 
direta e indireta e das fundações que são mantidas pelo poder público. E ainda 
incluem-se, nele, as instituições públicas federais, estaduais e municipais de 
controle de qualidade de serviços, entre elas destaca-se o TFD - Tratamento Fora 
do Domicílio que foi implementado através no Sistema Único de Saúde, sendo um 
programa do governo de grande relevância para a população usuária. 
A partir da Lei nº 8.080 /1990 com as diretrizes do Sistema Único de Saúde- 
SUS e também a hierarquização da rede assistencial diz que ao cidadão deverá ser 
assegurado na atenção integral, à garantia a proteção e recuperação de sua saúde. 
Com a evolução do processo de descentralização da gestão do SUS e a 
organização da rede assistencial sendo de fundamental importância, houve a 
necessidade de redefinição de papéis dos gestores do SUS nas três esferas de 
governo o que foi legitimada a partir das publicações de portarias ministrais, 
inclusive a portaria SAS/MS nº 055/1999, essa portaria instituiu o Tratamento Fora 
do Domicílio como instrumento importante que dar o acesso dos usuários ao 
sistema de saúde fora do domicílio, isso quando tendo esgotado todas as 
possibilidades e alternativas de solução no município de sua moradia ou no Estado, 
desde que sejam obedecidas as normas e a essência de seu objeto de direito. 
Relata-se então que o Tratamento Fora do Domicílio, contemplado nas 
legislações vigentes no SUS, e na tabela de procedimentos, medicamentos e OPM 
do SUS (sigtap.datasus.gov.br). Esse instrumento tem como vocação a viabilização 
do fluxo de referências e contra referências de usuários para serviços de alta e 
média complexidade, esses conveniados ao SUS do seu próprio Estado ou fora 
dele. 
Desta forma, podemos então afirmar que o TFD tem por missão viabilizar 
assistência integral à saúde dos usuários do Sistema Único de Saúde, 
proporcionando o acesso aos serviços de saúde especializados em outros 
municípios ou Estados da Federação, quando esgotados todos os recursos técnicos 
ou profissionais no município ou Estado de residência do usuário, segundo as metas 
pactuadas e legislações vigentes. 
Pode-se entender que o TFD como instrumento tem o objetivo de subsidiar as 
Secretarias Municipais de Saúde e os Centros Regionais de Saúde da secretaria de 
Estado de Saúde, na organização e operacionalização do Tratamento Fora do 
Domicílio, além de fornecer orientações técnicas e instrumentos aos gestores 
Municipais e Estaduais de Saúde, diretores regionais e aos profissionais da área de 
saúde, sobre o PTFD, com vistas à garantia de direito do usuário à saúde. 
Visto que, o Programa de Tratamento Fora do Domicílio por ser um 
instrumento legal que visa garantir através da rede pública, o atendimento médico a 
pacientes com doenças não tratáveis em seu município de origem, é de sua 
responsabilidade o custeio das passagens e diária necessária para o deslocamento 
e estada desses pacientes enquanto durar o tratamento.Constitui-se dessa forma 
o elo entre o paciente usuário do SUS e o prestador de serviço de saúde, funciona 
como um instrumento de cidadania e inclusão social e colabora para o efetivo 
funcionamento da política de saúde. 
 
2.2 CONCEITO DE SAÚDE 
Conforme o Art.196 da CF/88, a saúde é um direito de todos e dever do 
Estado, garantindo mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do 
risco de doenças e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e 
serviços para a sua promoção, proteção e recuperação. 
Não podia esta Constituição deixar de colocar a questão dos direitos sociais, 
pois é a constituição que mais garante direitos ao cidadão. Neste sentido, o direito a 
saúde foi eleito pelo constituinte como de peculiar importância. A forma como foi 
tratada em capítulo próprio demonstra o cuidado que se teve com esse jurídico. Com 
efeito, o direito a saúde, por está intimamente atrelado ao direito a vida, manifesta a 
proteção constitucional a dignidade da pessoa humana. 
Sem dúvida sabe- se que saúde é estar bem e que obviamente tendo saúde 
não há dores, e assim podem-se realizar as atividades do dia a dia (trabalhar, 
brincar, passear e etc...). Porém, é inevitável que a saúde dependa de diversas 
condições: do ambiente em que a pessoa vive do equilíbrio ecológico, do equilíbrio 
afetivo entre as pessoas, do conhecimento do próprio corpo, da visão da vida como 
uma passagem, do cuidado com a própria espiritualidade, da solidariedade para com 
os outros, da responsabilidade de manter a harmonia social, da justiça como uma 
atitude etc... 
 É certo que no Brasil, a política de saúde vem englobando serviços sanitário 
estatais, municipais, estaduais e federais, fundações públicas e privadas, 
organização de prestação de serviço assistencial, entidades filantrópicas e com fins 
lucrativos, empresas de medicina de grupos, cooperativas médicas, instituições 
universitárias, sindicatos, serviços próprios do empresariado além de outros fins, 
cujo objetivo principal nem sempre é a prestação de cuidados com vistas à 
prevenção da doença e promoção de saúde, mas sim as medidas terapêuticas 
quando a entidade mórbida se instala. FIGUEREDO Nébia, 2012. 
 É de fundamental importância ressaltar que toda a população tem o dever e o 
direito de saber que os serviços de saúde de seu município estão compreendidos no 
Plano Municipal de Saúde, que é aprovado pelo Conselho Municipal de saúde. 
 No que se refere à saúde pública, vale salientar que é de grande importância o 
Sistema Único de Saúde que sendo um sistema descentralizado, deve atenuar-se 
por vários níveis de direção administrativa a iniciar pelo principal. Este deve 
assegurar o atendimento integral, independentemente da doença, com destaque nas 
medidas de prevenção. 
 Ainda inerente à saúde pública, revela-se um conceito que remete para a 
integralidade física e mental dos elementos constituintes de uma comunidade, e 
abrange medidas de políticas relacionadas com higiene, para a manutenção de 
saúde, sendo que também são promovidas medidas para a prevenção de doenças. 
 
2.3 CONCEPÇÃO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE 
 
Antigamente a saúde era vista somente como a ausência de doenças, o que 
nos deu um quadro carregado não somente das próprias doenças, mas também das 
desigualdades, insatisfação dos usuários, exclusão, baixa qualidade e falta de 
comprometimento profissional. 
O SUS possui uma rede própria e uma rede contratada. A rede própria é 
composta por hospitais federais, cada vez mais em menor número (porque 
eles estão sendo repassados aos Estados e aos Municípios), uma rede 
contratada, composta por um segmento lucrativo e um segmento não 
lucrativo (as chamadas filantropias). No segmento lucrativo, o setor mais 
atrasado do ponto de vista capitalista foi o que se manteve no SUS, ou seja, 
na média o segmento mais moderno e avançado, do estrito ponto de vista 
capitalista se descredenciou do SUS e passou, nos anos 80, a compor o 
Sistema Supletivo de Assistência Médica. Portanto, quem se pautava pelo 
ganho de produtividade, de escala, isto é quem tinha alguma eficiência do 
ponto de vista capitalista, passou para o Sistema Supletivo. Desse modo, o 
SUS ficou com a pior parte. (ELIAS, 2010). 
 
Os direitos sociais e da saúde e as competências da União, Estados e 
Municípios relativas ao Sistema Único de Saúde, estão expresso no texto das 
Constituições da República, do Estado e da Lei nº 8.080 e 8.142/90. 
Vale ressaltar que o SUS necessariamente não diz que seu prestador de 
serviço deva ser governo ou privado, o que ele relata são princípios, ou seja, o 
sistema deve ser universal, moderado e igualitário. É importante destacar que o 
Sistema Único de Saúde tem sua vocação voltada para a atenção primária e a alta 
complexidade. Contudo podemos afirmar que o SUS em seus aspectos conceituais 
é um sistema formado por várias instituições dos três níveis de governo (União, 
Estados e Municípios), de forma complementar pelo setor contratado e conveniado. 
O setor privado, quando contratado pelo SUS, atua com as mesmas normas do 
serviço público. 
É certo que o SUS tem o dever de atender a todos os usuários de acordo com 
suas necessidades, devendo também atuar de maneira integral, com as atividades 
de saúde direcionada para o indivíduo e para a comunidade com ações de 
promoção, prevenção e tratamento. É importante lembrar que o SUS deve ser 
descentralizado, com o poder de decisão e ser racional devendo se organizar de 
maneira que seja oferecidos ações e serviços de acordo com as necessidades da 
população e assim sendo também eficaz, produzindo resultados com qualidade. 
 De acordo com Carlos Simões 2014, o SUS absolutamente é um sistema 
universal na qual é usuários toda a população brasileira, independentemente de ser 
rico ou pobre. Mesmo os que por algum motivo não utilizar dele, se beneficiam 
através das campanhas de vacinação, ações de prevenção e de vigilância sanitária. 
 Atualmente, a saúde é um direto de todo cidadão, e é dever do Estado 
promover o acesso da população a ela, conforme determina a Constituição de 1988. 
É incrível imaginar que não havia um Sistema de saúde no Brasil, mas sim havia 
unidades isoladas. E pelo menos quarenta instituições públicas, federais, estaduais 
e municipais cuidando de saúde. Através de uma rede de serviços com ações 
organizadas de maneira racional, conseguiu-se elaborar um sistema: o Sistema 
Único de Saúde (SUS). FIGUEREDO Nébia, 2012. 
 O conceito de saúde evoluiu, hoje não mais é considerada como ausência de 
doença, mas como o completo bem-estar físico, mental, e social do homem. 
Contudo O debate sobre a saúde ainda segue no sentido do combate às 
enfermidades e consequentemente ao acesso aos medicamentos. 
 Ao Sistema Único de Saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da 
lei: (EC nº 85/2015) 
I- Controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para 
a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, 
imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos; 
II- Executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de 
saúde do trabalhador; 
III- Ordenar a formação de recursos humanos na área da saúde; 
IV- Participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento 
básico; 
V- Incrementar, em sua área de atuação, o desenvolvimento científico e 
tecnológico e a inovação; 
VI- Fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendidos do controle de seu teor 
nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano; 
VII- Participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e 
utilização de substâncias e produtos psicoativos tóxicos e radioativos; 
VIII- Colaborar na proteção do meio ambiente nele compreendido e do 
trabalho. 
 Apesar de tudo, certifica-se que o SUS, infelizmente não é acessível a várias 
pessoasnecessitadas. Pois se destaca que em muitos municípios não assumiram 
os serviços médicos com perseverança, e assim deixando de investir recursos 
próprios, contrariando a constituição e ao mesmo tempo incentiva a população a 
congestionar os municípios mais próximos, que tenham melhores serviços a 
oferecer. 
 
3 DIFICULDADES ENFRENTADA PELOS OS USUÁRIOS DO SUS QUE 
NECESSITAM DE TRATAMENTO FORA DO DOMICÍLIO 
 
O programa de Tratamento Fora do Domicílio (TFD) é uma maneira de 
garantir os direitos aos usuários da rede pública de saúde, respeitando os princípios 
constitucionais da universalidade e integralidade do Sistema Único de Saúde (SUS). 
Em Marabá este programa busca suprir a carência de tratamento de 
doenças não tratáveis no município, uma vez que alguns municípios brasileiros não 
dispõem desse benefício. Por consequência o TFD vem criar mais uma forma de 
contribuir para minimizar as carências por especialidades médicas, colaborando 
para que os usuários que necessitam do tratamento venham a ter mais uma 
alternativa à prestação do serviço, pois este programa oferece o transporte, estadia 
para enquanto durar o tratamento e ajuda de custo para o paciente e seu 
acompanhante durante o período que for necessário (Portaria/SAS/Nº055 de 24 de 
fevereiro de 1999). 
Pois, sabe-se que a maioria dos usuários TFD, se encontram em situações 
de vulnerabilidade econômica e social. A importância do Tratamento Fora do 
Domicílio torna-se mais explícita quando se verifica que muitos usuários do SUS não 
possuem condições financeiras para deslocarem-se do município residente. 
Cabe destacar que as dificuldades a serem enfrentadas pelos usuários, 
sendo uma questão social referente ao Tratamento Fora do Domicílio, há uma 
preocupação assistente social com a efetividade da política de saúde, com a 
resolutividade dos desafios que limitam a operacionalização de seu sistema de 
saúde com a apuração no dia - a- dia de seus princípios e diretrizes, deve vir 
acompanhada de um a visão analítica sobre o processo saúde – doença e dos 
adensamentos conceituais que dão conta de responder ao modelo de atenção 
vigente. 
 
3.1 ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NO TFD 
 
A profissão de Serviço Social é regulamentada pela a Lei nº 8.662/93, sendo 
o seu exercício profissional regido pelo Código de Ética Profissional do Assistente 
Social, resolução do conselho federal de Serviço Social. É a profissão que atua no 
campo das políticas sociais, com o compromisso de defesa e garantia dos direitos 
sociais da população usando o fortalecimento da democracia. 
O Serviço Social no TFD de Marabá vem desenvolvendo seu trabalho a 
partir do ano de 1999 com a sua inauguração tendo apenas uma assistente social. 
No decorrer dos anos demanda à ser atendida cresceu, e houve a necessidade de 
outra profissional essa sendo coordenadora. 
 O Tratamento Fora do Domicílio é regulamentado no âmbito nacional 
através da portaria SAS/GM nº 55 de 24 de fevereiro de 1999. O assistente social 
no TFD é o profissional que atua junto ao usuário, efetivando por meio de suas 
ações, o acesso destes aos seus direitos de determinado tratamento especializado. 
A participação do profissional de assistência social nas atividades junto ao 
TFD no município de Marabá tem por objetivo o acolhimento, atendimento e 
orientações aos pacientes que necessitam de tratamento especializado fora do 
Estado de origem. Compete ao assistente social, garantir o direito ao usuário do 
SUS ao PTFD, permitindo a sua inclusão, segundo legislação pertinente em 
vigência; assim como, passar as devidas informações, orientações e esclarecer 
sobre o programa. 
E ainda compete ao profissional de Serviço Social do TFD em Marabá, toda 
análise e registro de processo, visita domiciliar ou hospitalar, quando houver 
necessidade. Assim como também é de sua competência encaminhar o paciente e 
acompanhante para a unidade executante, especificando com coerência, a 
data/hora, o serviço, o médico e o endereço onde será atendido, segundo 
agendamento feito pela a regulação. 
O profissional tem ainda na sua responsabilidade, o dever de orientar e 
encaminhar o usuário quando for o caso, para apoio da rede de serviço e de 
assistência social, visando o acesso a outros direitos sociais. 
 
 3.2 DOENÇAS DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE QUE NECESSITAM DE 
TRATAMENTO VIA TFD 
 
Visto que o Tratamento Fora do domicílio, sendo um instrumento legal que 
visa garantir pelo o Sistema Único de Saúde – SUS, o tratamento de média e alta 
complexidade a pacientes com doenças não tratáveis no município de origem, 
consiste no custeio para tratamento de saúde em outra localidade que não no 
município de residência a ser prestado a qualquer cidadão residente na cidade de 
Marabá quando esgotados todos os meios de tratamento. 
O TFD atua no âmbito do Sistema Único de Saúde, e foi criado com o 
objetivo de fornecer atendimento médicos, terapia e cirurgia de média e alta 
complexidade eletiva sendo exclusiva a paciente do SUS. 
 Em Marabá/Pará, o TFD atende uma grande maioria de usuários sendo do sexo 
masculino e feminino, adultos, crianças, adolescentes e idosos, desde que estejam 
dentro do perfil de usuário TF 
 
3.3 DIREITOS E OBRIGAÇÕES DOS USUÁRIOS QUE REALIZAM TRATAMENTO 
FORA DO DOMICÍLIO 
 O TFD, de Marabá sendo um instrumento legal que através do Sistema Único de Saúde 
visa garantir o tratamento de doenças especializadas que o município não disponibiliza, atua 
de acordo com suas diretrizes e obrigações direcionada o paciente e acompanhante abaixo 
relacionado: 
• Ter domicílio no Município de Marabá, inclusive zona rural com comprovante de luz 
água ou telefone; 
• Não será permitido menor de 18 e maior de 60 anos, serem acompanhante; 
• O usuário deverá prestar conta dos canhotos das passagens e entregá-los no guichê 
do serviço TFD, quando o atendimento fora do domicílio sob pena de não receber as 
passagens da próxima viagem; 
• Pedir ao profissional que atendeu o paciente, que faça o registro de todos 
atendimentos na folha de evolução no processo, no caso de internação registrar a 
data da admissão e da alta, salientando que não deve haver rasuras, sob pena de 
não receber ajuda de custo; 
• Caso o profissional para qual o paciente estava agendado não compareça, é de 
competência de o assistente social prestar as devidas informações na ficha de 
evolução do paciente, na ausência dessa profissional, fica responsável o enfermeiro 
ou coordenador do setor, caso tenha sido realizado exames laboratoriais, o 
bioquímico/biomédico poderá fazer a evolução.( Só permitido para profissionais de 
nível superior com carimbo e assinatura.) 
• A devolução do processo deverá ser agendada no ato do recebimento do mesmo. 
Caso não fique terá 05 dias úteis, para comparecer no serviço de TFD, para realizar 
o agendamento da devolução. O usuário deverá ser encaminhado ao município de 
destino, somente após a marcação de consulta, procedimento, exames, liberação de 
leito, via regulação para a garantia do atendimento, bem como, para prestação de 
conta com a auditoria, salvo em caso de urgência, ressaltando que, a passagem só 
será liberada para o paciente ou acompanhante. 
• É de obrigação do usuário a remarcação do seu retorno. 
• Caso agendamento tenha sido feito por telefone, apresentar número de telefone e o 
nome do funcionário que fez o agendamento, para confirmação e quando feito via 
mensagem/Whatsapp, o mesmo deve trazer a impressão do agendamento, 
• O usuário ou responsável deverá manter sempre atualizado seu número de contato, 
endereço e bem como os dados do cartão SUS e comprovante de residência 
anualmente, no mês de aniversário da entrada do processo. 
• Em caso de troca de acompanhante, apresentar justificativa por escrito; 
• O usuário com direito ao passe livre, deverá solicitar o com no mínimo 05 dias de 
antecedência na própria agência.• Todo processo só terá validade de um ano. Caso o paciente não tenha utilizado 
neste período, ele será automaticamente cancelado. 
• Obrigatório salientar ao usuário que, em nenhuma hipótese será autorizado 
procedimento como: consultas, exames, e outros que existirem no município. 
• Paciente que faz tratamento fora do município e que foi encaminhado par fora do 
Estado, o processo só será autorizado se vier com o laudo de CERAC preenchido; 
• Cada especialidade deverá ter o processo específico. Caso o usuário seja 
encaminhado para outra especialidade, deverá ser aberto um novo processo e o 
paciente deverá apresentar todos os exames referentes ao tratamento específico, no 
ato do exame/procedimento; 
• É de responsabilidade do usuário/responsável trazer cópias legíveis. Quando 
devolver: (03) cópias do laudo TFD, (01) cópia da evolução médica, (01) cópia do 
cartão bancário, CPF do beneficiário TFD e (01) cópia marcação do seu retorno 
quando houver. 
• A capa do processo é de uso exclusivo da equipe de TFD de Marabá. É proibido: 
Amassar, rasurar, rasgar, dobrar e tirar as folhas da ordem do processo; 
• Quando houver óbito do paciente de TFD, assistente social do hospital onde o 
paciente realizava tratamento entrará em contato com o TFD para as devidas 
providências. 
; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 JUSTIFICATIVA 
Este trabalho justificou pela experiência vivenciada durante o estágio na Secretaria de 
Saúde de Marabá, mas especificamente no setor TFD- Tratamento Fora do Domicílio que é 
um instrumento legal que visa garantir, através do SUS, o tratamento médico a pacientes 
com doenças não tratáveis no município de origem, por falta de condições técnicas ou 
profissionais. 
 Notou-se então que o usuário incluso no programa, ao comparecer no setor, transparecia 
uma imensa carência de informações inerentes ao acesso de direitos sociais ao usuário do 
SUS. Sabe-se que o TFD é a possibilidade que o cidadão tem ao se deparar com algum 
problema relacionado ao tratamento de doenças, ou seja, é mais uma opção de serviço 
público em saúde que os usuários do SUS podem utilizar. 
 Visto que a Saúde Pública no Brasil passou por diversas mudanças ao longo de sua 
história. Mas foi a partir da constituição Federal de 199 que teve seu maior avanço 
enquanto política pública, que traz como garantia a saúde como um direito de todos 
e dever do Estado e que tem como princípio a universalização e o atendimento 
igualitário, as ações e os serviços de proteção, promoção e recuperação da saúde 
da população. 
 
Neste capítulo o acadêmico poderá utilizar-se de partes do seu Projeto de 
Intervenção. 
Obs. IGUAL do Projeto de Pesquisa do TCC. – Só com adaptações e melhorias 
necessárias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 OBJETIVOS 
 
 
5.1 OBJETIVO GERAL 
Desenvolver um estudo que possa proporcionar a compreensão do Programa 
TFD no contexto do SUS, ofertado a pacientes com doenças não tratáveis no 
município de origem e a intervenção do assistente social neste processo 
 
5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
➢ Descrever as doenças que necessitam de tratamento via TFD mediante 
avaliação e indicação médica especializada; 
➢ Analisar a eficácia do PTFD no atendimento dos casos de tratamento 
especializado de doenças não tratáveis no município de origem; 
➢ Indicar os meios que deve seguir para ter acesso ao Programa de Tratamento 
Fora do Domicílio; 
 
6 METODOLOGIA DE PESQUISA 
 
Para facilitar a coleta dos dados, é imprescindível, a utilização dos instrumentais de 
pesquisa: 
• questionário, 
• entrevistas, 
• levantamento bibliográfico, 
• dentre outros. 
Outro instrumental que também poderá ser utilizado, é o levantamento documental, o qual 
se assemelha muito a pesquisa bibliográfica, mas, segundo Gil (1999, p. 66), “a pesquisa 
documental vale-se de materiais que não receberam ainda um tratamento analítico, ou que 
ainda podem ser relembrados de acordo com os objetivos da pesquisa”. 
 
Obs. IGUAL do Projeto de Pesquisa do TCC. – Só com adaptações e melhorias 
necessárias – colocar o VERBO NO PASSADO, pois a pesquisa já foi 
realizada. 
 
 
 
 
 
 
7 ANÁLISE DOS DADOS DA PESQUISA 
 
Aqui o aluno deverá apresentar a análise dos dados obtidos na pesquisa 
qualitativa/quantitativa. Respondendo cada objetivo proposto. 
 
Neste capítulo, apresenta-se uma análise dos dados da pesquisa realizada, refletindo o 
impacto da demanda com o público alvo. Deverá descrever os resultados da sua pesquisa e 
para tanto, precisará utilizar-se de gráficos, tabelas e estatísticas. (ROESCH, 1996) 
 
IMPORTANTE: A análise deverá ser feita a partir de cada objetivo específico, 
poderão ser utilizadas falas de entrevistas, desde que sejam autorizadas previamente e 
reforçadas por embasamento teórico. O trabalho se torna enriquecedor quando apresenta 
em sua estrutura dados quantiqualitativos, 
 
 
7.1 APRESENTAÇÃO DOS DADOS 
 
 ESPECIALIDADES MÉDICAS TIPOS DE DOENÇAS 
01 
 
ONCOLOGIA Câncer 
02 CARDIOLOGIA Cardíacas 
03 ORTOPEDIA Coluna, joelho, ossos. 
04 OFTALMOLOGIA Miopia, glaucoma, catarata. 
05 PNEUMOLOGIA Doença pulmonar obstrutiva 
crônica e outras 
06 GINECOLOGIA Ligada ao reprodutor feminino 
07 OTORRINOLARINGOGIA Doenças no ouvido, nariz e seios 
paranasais, faringe, laringe, 
cabeça e pescoço. 
08 HEMATOLOGIA Doenças no sangue 
09 ENDOCRINOLOGIA Obesidade, hipertensão e 
diabetes etc... 
10 HEPATOLOGIA Doença no fígado e das vias 
biliares 
11 GASTROPEDIATRIA Doenças gastrointestinais, da 
criança e do adolescente. 
FONTE: pesquisa no campo de estágio 
 
Aqui o(a) aluno(a) deverá apresentar os DADOS obtidos. 
Aqui o aluno deverá responder o OBJETIVO ERSPECÍFICO “A”, em que 
apresentará simplesmente os dados de sua PESQUISA, DESCRIÇÃO ou 
IDENTIFICAÇÃO da realidade social investigada. 
Não tem a necessidade de explicar os dados pesquisados, só apresenta-los 
puro e simples. 
 
7.2 ANÁLISE DOS DADOS 
 
Aqui o(a) aluno(a) deverá realizar a ANÁLISE sobre os dados apresentados. 
Aqui o aluno deverá responder o OBJETIVO ERSPECÍFICO “B”, no qual 
deverá realizar a análise dos dados coletados e apresentados na “apresentação 
dos dados – item anterior”, apresentando de forma clara e objetiva o seu 
DIAGNÓSTICO, ANÁLISE ou INTERPRETAÇÃO dos dados da realidade social 
investigada. 
 
7.3 RESULTADOS 
Depois quando tratar dos RESULTADOS, o(a) aluno(a) deverá basear-se sobre a 
análise dos dados já elaborada para formular os resultados da pesquisa. 
Aqui o aluno deverá responder o OBJETIVO ERSPECÍFICO “C”, no qual 
deverá apresentar os resultados obtidos, fruto da pesquisa e análise dos dados da 
realidade social investigada, no qual deverá apresentar as possíveis soluções que 
se pretende dar ao tema escolhido, propondo MELHORIAS ou indicar 
PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO. 
 
 
7.4 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 
 
E para finalizar, o(a) aluno(a) deverá discutir a TEORIA sobre os resultados 
apontados. 
Aqui o aluno deverá responder o OBJETIVO GERAL, no qual deverá 
apresentar os resultados gerais, ou seja, o objeto central da pesquisa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 CONCLUSÕES 
 
Apresentar qual a relevância que o trabalho trouxe para o acadêmico e a importância deste 
para a formação técnica e também para a instituição. 
A partir disso, sugerir alternativas para que o campo de estágio discuta sobre a demanda, 
sendo também objeto de trabalho para o Assistente Social. 
É importante que o acadêmico faça a relação entre a análise dos dados e a necessidade de 
intervenção dos Estado, no acesso aos direitos sociais. 
Aqui o aluno deverá apresentar as conclusões relativas a cada etapa/objetivos 
específico e Geral, ou seja, Concluir cada objetivo proposto. 
 
Deste modo, primeiramente deve-se apresentar os resultados/conclusões de como 
se procedeu à PESQUISA e APRESENTAÇÃO DOS DADOS relativos ao OBJETIVOERSPECÍFICO “A”, que apresentou os dados da pesquisa, descrição ou identificação da 
realidade social investigada. 
 
Posteriormente, devem-se apresentar os resultados/conclusões de como se 
procedeu à ANÁLISE DOS DADOS, respondendo assim, o OBJETIVO ERSPECÍFICO “B”, 
que apresentou a análise dos dados coletados da realidade social investigada. 
 
Após, o aluno deverá apresentar os resultados/conclusões de todos os 
RESULTADOS obtidos, tanto relativos aos OBJETIVO ERSPECÍFICO “C” como do 
OBJETIVO GERAL da monografia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
BRASIL. Código de Ética do Assistente Social 
 
BRASIL. Lei nº 8.080/1990 
 
BRASIL. Constituição Federal de 1988 
 
BRAVO, 1996 
 
ELIAS, 2010 
 
Ensinando a cuidar em saúde pública/organização FIGUEIREDO, Nébia Maria Almeida de. -
1.ed.- São Caetano do Sul, SP : Yendis Editora,2008.-1.- ( Práticas de enfermagem). 
 
Saúde, serviço social, movimentos sociais e conselhos: desafios atuais/ BRAVO, Maria Inês 
Souza, MENEZES, Juliana Souza Bravo de (orgs.).-- São Paulo: Cortez,2012. 
 
 
VASCONCELOS, Ana Maria de 
A prática do serviço social: cotidiano, formação e alternativas na área da saúde/Ana Maria 
de Vasconcelos.- 7.ed.- São Paulo: Cortez, 2011 
 
https;//www.infoescola.com>sus 
 
SIMÕES Carlos, 2014 
 
Manual Estadual do Programa de Tratamento Fora do Domicílio 
 
SOUZA Bravo Menezes, 2012 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apêndices 
 
Apêndice é um material de suporte elaborado pelo autor do trabalho, como questionário e 
roteiro de entrevista. (KESTRING, 2004). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anexos 
 
Anexo é uma cópia ou transcrição de um documento de outra autoria. (KESTRING, 2004).

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