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Prurido Coceira generalizada ou localizada. Alterações do revestimento cutâneo Alterações de temperatura, lesões primarias ou secundarias ou lesos cutâneas. Alterações do desenvolvimento físico Nanismo, gigantismo, acromegalia, infantilismo, puberdade precoce ou atrasada. ↣ Dor: avaliar e localizar todas as características da sensação dolorosa. ↣ Alteração dos cabelos e pelos: queda (alopecia) ou modificação dos cabelos e surgimento dos pelos faciais em mulheres. ↣ Alteração dos movimentos: paralisia, tiques, movimentos involuntários, etc. ↣ Alteração do pescoço: dor, tumorações, alterações dos movimentos, pulsações anormais, etc. ↣ Dor ocular e cefaleia: localizada ou com localização imprecisa no globo ocular. ↣ Sensação de corpo estranho: sensação desagradável acompanhada de dor. ↣ Queimação ou ardência: pode ser acompanhado de dor pulsada. ↣ Lacrimejamento: eliminação de lagrimas independente de choro. ↣ Diminuição ou perda da visão: pode ser unilateral ou bilateral, súbita ou gradual. Pode ter relação com a intensidade da luz, visão noturna. A correção pode ser parcial ou total com óculos ou lente de contato. ↣ Diplopia: visão dupla, constante ou intermitente. ↣ Sensação de olho seco: ausência de lagrimas. ↣ Cromatópsias: ↣ Xantopsia: visão amarelada. ↣ Iantopsia: visão violeta. ↣ Cianopsia: visão azulada. ↣ Eritropsia: visão vermelhada. ↣ Cloropsia: visão esverdeada. ↣ Fotofobia: hipersensibilidade à luz. ↣ Nistagmo: movimentos repetitivos rítmicos dos olhos, tipo de nistagmo. ↣ Escotomas: manchas ou pontos escuros no campo visual, descritas como manchas. ↣ Grande quantidade de secreção amareladas nos olhos. ↣ Acuidade visual: perda parcial ou total da visão. ↣ Dor: pode ser localizada ou irradiada de outra região. ↣ Otorreia: saída de liquido pelo ouvido. Pode ter cor e aspecto liquido. ↣ Otorragia: perda de sangue pelo canal auditivo, tem relação com traumatismo. ↣ Acuidade auditiva: perda parcial ou total da audição. Pode ser unilateral ou bilateral. Tem início súbito ou progressivo. ↣ Zumbidos: sensação subjetiva de diferentes ruídos (campainha, grilos, chiados, etc.) ↣ Vertigem: sensação de estar girando em torno dos objetos (subjetiva) ou objetos girando em torno de si (objetiva). Exame da Cabeça e Pescoço ↣ Dor: pode ser localizada no nariz ou na face e deve-se verificar as características semiológicas da dor. ↣ Espirros: podem ser isolados ou em crises e deve-se indagar que condições ocorrem, procurando detectar locais ou substancias relacionadas. ↣ Obstrução nasal: pode ser uni ou bilateral, parcial ou total e pode vir acompanhada ou não de secreção. ↣ Corrimento nasal: pode ser aquoso, purulento ou sanguinolento e apresentar ou não cheiro. ↣ Epistaxe: hemorragia nasal. ↣ Dispneia: falta de ar. ↣ Alteração da fonação: voz anasalada (rinolalia). ↣ Aumento do olfato: pode ser transitório ou permanente. ↣ Parosmia: alteração do olfato. ↣ Cacosmia: sentir mau cheiro sem motivo. ↣ Diminuição do olfato: ↣ Hiposmia: diminuição do olfato. ↣ Anosmia: perda completa do olfato. ↣ Polifagia: alteração do apetite. ↣ Inapetência ou anorexia: perversão do apetite (ex: geofagia). ↣ Sialose ou sialorreia: excessiva produção de secreção salivar. ↣ Halitose: mau hálito. ↣ Dor: pode ser dor no dente, nas glândulas salivares ou na língua (glossalgia), alterações na articulação temporomandibular. ↣ Trismo: dificuldade para abrir a boca. Faringe ↣ Dor de garganta: pode ser espontânea ou provocada pela deglutição e deve-se verificar as características semiológicas da dor. ↣ Dispneia: dificuldade para respirar relacionada com a faringe. ↣ Disfagia: dificuldade de deglutir localizada na orofaringe (disfagia alta). ↣ Tosse: pode ser seca ou produtiva. ↣ Halitose: mau hálito. ↣ Pigarro: ato de raspar a garganta. Laringe ↣ Dor: espontânea ou provocada pela deglutição. ↣ Dispneia: dificuldade de respirar. ↣ Alteração da voz: ↣ Disfonia: dificuldade na produção da voz. ↣ Afonia: perda total ou parcial da voz. ↣ Voz lenta e monótona. ↣ Voz fanhosa ou anasalada. ↣ Tosse: pode ser seca ou produtiva, rouca ou bitonal (em dois tons). ↣ Disfagia: dificuldade de engolir. Tireoide e paratireoide ↣ Dor: pode ser espontânea ou pela deglutição. ↣ Nódulos; ↣ Bócio: aumento da tireoide. ↣ Rouquidão; ↣ Dispneia e disfagia. ↣ Dor; ↣ Adenomegalia: ↣ Pulsações; ↣ Tangencia jugular: ↣ Deve ser observada a posição da cabeça do paciente, sem apresentar movimentos involuntários. ↣ As alterações na postura e inclinação para frente ou para trás podem indicar doenças de pescoço e meninges. ↣ Movimentos involuntários ou tremores podem significar parkinsonismo ou coreia. ↣ Deve-se observar o tamanho que varia de acordo com a idade e o biotipo. Exemplos de patologias: microcefalia, macrocefalia e hidrocefalia. ↣ Outras alterações podem ser lesões localizadas, presença de cistos sebáceos, tumores ósseos, hematomas ou nódulos no couro cabeludo. ↣ Os cabelos devem ser observados com relação a distribuição, quantidade, alteração na cor, higiene e presença de parasitas. Palpação ↣ Deve-se sentir a presença de pontos dolorosos, tumorações e outra lesões. ↣ Em recém-nascido pode haver presença de fontanela. ↣ É importante inspecionar as alterações na coloração da pele que podem indicar patologias como: palidez, cianose ou icterícia. ↣ As manchas localizadas podem caracterizar patologias como eritema nas regiões malares, produzindo lúpus eritematoso (sinal da asa de borboleta). ↣ Observar: ↣ Expressão fisionômica; ↣ Simetria ou paralisia; ↣ Tumefação como abcesso dentário; ↣ Pelos e pele; ↣ Fácies: conjunto de alterações na expressão que caracterizam uma patologia. ↣ O exame pode revelar afecções locais ou manifestações oculares de doenças sistêmicas como síndrome ictérica, hipertireoidismo, arco senil, etc. Pálpebras ↣ Devido a elasticidade do tecido subcutâneo, pode ter acumulo de líquidos entre o musculo orbicular e a pele, provocando um edema palpebral. Exame da Cabeça ↣ Devem ser inspecionadas e palpadas quando necessário para avaliar nódulos ou lesões. ↣ Avalia-se também a abertura e o fechamento das pálpebras (fenda palpebral) se há alguma alteração na mobilidade e presença de movimentos conjugado. ↣ Ptose palpebral: é a queda da pálpebra e geralmente é unilateral. É característica da paralisia do musculo elevador da pálpebra superior causado pelo comprometimento do nervo oculomotor. ↣ Observa a presença de edema palpebral, processos inflamatórios das glândulas ou dos folículos pilosos localizado nas bordas das pálpebras. Globos oculares ↣ Os globos oculares podem se revelarem protrusos (exoftalmia) unilateralmente no caso de tumores, ou bilateralmente no caso de hipertireoidismo. ↣ A enoftalmia (afundamento dos globos oculares) ocorre na desidratação grave. Conjuntiva palpebral ↣ A porção sob as pálpebras denomina-se conjuntiva palpebral, sendo de coloração rósea. Podendo ficar: ↣ Pálida em casos de anemia; ↣ Amarelada em casos de icterícia; ↣ Hiperemiada em casos de conjuntivite. ↣ Para se examinar a conjuntiva, traciona-se a pálpebra inferior para baixo e superior para cima, deve-se observar a coloração, congestão, a presença de secreção mucopurulenta e hemorragia subconjuntival. Córnea ↣ É um meio refrativo do olho e caracteriza-se pelo alto grau de transparência. ↣ Deve apresentar superfície regular. ↣ É importante o uso de aparelhos oftalmológicos a fim de visualizar melhor possíveis lesões, integridade ou presença de ulceração,corpos estranhos ou opacificação do cristalino. ↣ Com a ponta do cotonete ou algodão deve-se levantar a parte anterior e lateral do olho com o paciente deitado ou sentado com os olhos abertos olhando para frente. Deve piscar como resposta. Esclerótica ↣ Corresponde a porção do globo ocular que está exposta ao redor da íris e deve se apresentar branca ou levemente amarelada na periferia. ↣ Pode apresentar hemorragias causadas por rompimento dos vasos. ↣ Deve observar a presença de icterícia de coloração amarelo forte, característica da hepatite ou da obstrução ou compressão dos ductos biliares. ↣ A presença de placas de pigmento marrom pode ser encontrada em esclerótica nos negros. Aparelho Lacrimal ↣ Situa-se na porção antero-superior externa da orbita, tendo duas porções (secretora e excretora). ↣ Deve-se observar: ↣ Xantelasmas: pequeno deposito de gordura ou colesterol abaixo da superfície da pele ao redor dos olhos. ↣ Equimose: extravasamento de sangue dos vasos sanguíneos da pele que se rompem formando uma área de cor roxo. ↣ Lagoftalmia: estado onde o paciente não consegue abaixar a pálpebra superior quando tenta fechar os olhos. ↣ Nistagmo: movimentos involuntários nos olhos, ou seja, a cabeça gira, mas os olhos não. Acuidade visual ↣ É mantida pelos movimentos oculares reflexos ou voluntários coordenados pelos nervoso oculomotores. ↣ A perda da visão pode estar presente em um ou em ambos os olhos. ↣ Escala de senellen: ↣ O exame de mobilidade visual deve ser feito solicitando ao paciente que acompanhe com o olhar a movimentação de determinado objeto, da direita para a esquerda, para cima e para baixo. ↣ Pode identificar desvios (estrabismo) ou movimentos involuntários (nistagmo). Pupilas ↣ Deve se apresentar esféricas e isocóricas. ↣ Anormalidade: ↣ Anisocóricas; ↣ Discórica; ↣ Miose; ↣ Midríase. ↣ Forma, tamanho e reflexo. Exame oftalmoscópio ↣ Exame que se visualiza as estruturas do fundo do olho, dando atenção ao nervo óptico, vasos retinianos e a retina (mácula). ↣ As fossas nasais constituem o segmento inicial do sistema respiratório, comunicando-se com o exterior através das narinas e com a nasofaringe através das coanas. ↣ As fossas nasais são separadas pelo septo nasal que é uma estrutura osteocartilaginosa e revestida pela mucosa nasal com uma membrana espessa devido ao muco. ↣ Possui uma camada epitelial ciliada. ↣ Para examinar a superfície externa do nariz deve- se observar a simetria e a presença de deformidades. ↣ Os movimentos das asas do nariz durante a respiração apresentam aumentado em casos de dispneia. ↣ Para realizar o exame endonasal deve-se inclinar a cabeça do paciente para trás e utilizar um otoscópio e uma espátula. ↣ Deve verificar a presença de sangue (epistaxe), secreções mucopurulentas, crostas e a integridade da mucosa. ↣ Observa-se também o septo, verificando se há algum desvio ou sinais de sangramento. Cavidades Paranasais ↣ Situa-se ao lado das fossas nasais e comunicam- se através dos orifícios. ↣ São quatro cavidades. Exame físico: ↣ O aparelho auditivo é constituído pelo ouvido externo, médio e interno. ↣ Externo: compreende o pavilhão auricular, estrutura cartilaginosa e o conduto auditivo externo. ↣ Médio: compreende a caixa do tímpano situada entre o ouvido externo e interno. Comunica- se com a nasofaringe, por meio da tuba auditiva e com as células mastoideas. O tímpano é visualizado como uma membrana obliqua puxada para dentro pelo ossículo martelo. ↣ Interno: é onde encontra-se a cóclea. ↣ É revestida pela mucosa oral que é bastante vascularizada e deve-se apresentar integra. ↣ Com a ajuda de uma espátula deve-se inspecionar as gengivas que pode apresentar: ↣ Hiperplasia gengival; ↣ Lesões ulceradas ou hemorrágicas; ↣ Processos infecciosos ou inflamatórios. ↣ Acima da língua situa-se o palato mole e a úvula. ↣ As amigdalas devem ser inspecionadas com o paciente com a boca aberta e com a ajuda de uma espátula, pressionando levemente a língua. ↣ Devem apresentar pequenas e ausentes nos adultos. ↣ Nos processos inflamatórios ou infecciosos apresentam com volume e com presença de pus. ↣ Deve-se observa a orofaringe que pode apresentar-se hiperemiada nos processos inflamatórios. Língua ↣ Ageusia: perda do paladar. ↣ Hipogeusia: redução do paladar. ↣ Disgeusia: alteração da sensação do paladar. ↣ Manchas de koplik; ↣ Língua: lisa, crenada, macroglossia, desvio, glossite, aftas, geográfica, etc. ↣ A hiperemia com hipertrofia das papilas pode indicar escarlatina. ↣ Na anemia perniciosa a língua apresenta- se lisa e sem papilas; ↣ No hipertireoidismo torna-se volumosa podendo exteriorizar-se; ↣ Na desidratação apresenta-se seca; ↣ Observar se há lesões como lacerações, tumorações, manchas ou sangramento. Região bucomaxilofacial ↣ Está no terço médio e inferior da linha imaginaria horizontal da face. ↣ Observa fissura ou fenda labial, mucosa jugal ou bochechas. ↣ Os lábios superior e inferior devem ser rosados, lisos e hidratados. ↣ Verificar a quantidade e conservação dos dentes, caries, raízes, ausência de dentes, prótese dentaria e higiene. ↣ A supuração dos alvéolos pode ocasionar a mobilidade ou a queda dos dentes; ↣ Gengivas: observar cor, consistência e presença de lesões. ↣ Frênulo da língua; ↣ Glossite; ↣ Língua saburrosa; ↣ Candidíase oral; ↣ Fissuras labiais; ↣ Aftas; ↣ Estomatites; Deve-se inspecionar, palpar e auscultar: Forma Volume Posição Mobilidade Turgência e ingurgitamento de jugulares Batimentos arteriais e venosos Pele ↣ Deve-se inspecionar: ↣ O tamanho que pode variar com o biotipo e simetria. ↣ A posição deve ser vertical no paciente sentado. ↣ As alterações da postura como inclinações, contraturas ou paralisias da musculatura ou artrite da coluna cervical; ↣ A rigidez da nuca que é um sinal propedêutico para diagnostico da meningite. ↣ Cicatrizes, cianose, nódulos, torcicolos, etc. ↣ Verificar se há aumento das glândulas parótidas ou submaxilares. ↣ Localiza-se na região anterior media do pescoço. ↣ Não é visível nem palpável. ↣ O aumento do volume da tireoide pode revelar nódulo, bócio ou disfunção da glândula. Deve-se inspecionar, palpar e auscultar: Consistência (normal, firme, endurecida ou pétrea) Mobilidade (normal ou imóvel) Superfície (lisa, nodular ou irregular) Temperatura (normal ou quente) Sensibilidade (dolorosa ou indolor) ↣ Não são visíveis. ↣ Pode-se apresentar ingurgimento na posição supina que deve desaparecer no decúbito de 30° o que pode indicar ICC, hipertensão venosa, pericardite constritiva. ↣ Estase jugular bilateral: não desaparece na posição sentada e pode indicar insuficiência cardíaca. ↣ A pulsação da carótida não é visível e quando se mostram aumentadas pode indicar patologias. ↣ O exame deve ser feito por meio da palpação. ↣ Para palpar os linfonodos na região cervical deve-se utilizar os indicadores e médio movendo a pele para cima sobre os tecidos subjacentes. ↣ Para verificar a presença de gânglios submentoneanos deve fazer a palpação. ↣ Verificar: localização, tamanho, volume, consistência, mobilidade, sensibilidade, alterações da pele e sinais flogisticos. Exame do Pescoço
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