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Aula 4 - Classicismo 39 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência Nesses fragmentos de poemas de Hilda Hilst e de Camões, a temática comum é a) o “outro” transformado no próprio eu lírico, o que se realiza por meio de uma espécie de fusão de dois seres em um só. b) a fusão do “outro” com o eu lírico, havendo, nos versos de Hilda Hilst, a afirmação do eu lírico de que odeia a si mesmo. c) o “outro” que se confunde com o eu lírico, verificando-se, porém, nos versos de Camões, certa resistência do ser amado. d) a dissociação entre o “outro” e o eu lírico, porque o ódio ou o amor se produzem no imaginário, sem a realização concreta. e) o “outro” que se associa ao eu lírico, sendo tratados, nos Textos I e II, respectivamente, o ódio o amor. Questão 15 (Unicamp) "Amor é fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não se sente É um contentamento descontente; É dor que desatina sem doer;" (Lírica de Camões, seleção, prefácio e Notas de MASSAUD MOISÉS, S. P., Ed. Cultrix, 1963) "Terror de te amar num sítio tão frágil como o mundo. Mal de te amar neste lugar de imperfeição Onde tudo nos quebra e emudece Onde tudo nos mente e nos separa." (SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN, "Terror de te amar", em Antologia Poética) Dos dois textos transcritos, o primeiro é de Luís Vaz de Camões (século XVI) e o segundo, de Sophia de Mello Breyner Andresen (século XX). Compare-os, discutindo, através de critérios formais e temáticos, aspectos em que ambos se aproximam e apectos em que ambos se distanciam um do outro. CURSO ANUAL DE LITERATURA Prof. Steller de Paula – VOLUME 1 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência AULA 5 - QUINHENTISMO 1. QUINHENTISMO (Século XVI) – denominação genérica de um conjunto de textos sobre o Brasil, que evidenciam a condição brasileira de terra nova a ser conquistada teritorial e espiritualmente. - Os relatos de viagens são textos essencialmente informativos e caracterizam-se como uma espécie de crônica histórica. Por esse motivo são conhecidos como Crônicas de viagens ou Literatura de informação. - Os textos escritos pelos religiosos com o objetivo de converter os índios brasileiros são conhecidos como Literatura de Catequese, ou jesuítica. 2. LITERATURA DE INFORMAÇÃO “Os primeiros textos escritos sobre o Brasil são de portugueses que, de algum modo, participaram do processo de “descoberta” e colonização da “nova terra”: são informações que viajantes e missionários colheram sobre a natureza e o homem brasileiro; por isso uma das reações mais típicas é o espanto com a natureza exuberante do país e com o costume dos índios. Esta presença do natural, rico e estranho, ou até bizarro, aparece nos autores sistematicamente. Enquanto informação, não pertencem à categoria do literário, sendo pura crônica histórica. No entanto, esses escritos interessam como reflexo da visão do mundo e da linguagem que nos legaram os primeiros observadores do país. Interessam, também, como sugestões temáticas e formais, pois em mais de um momento a inteligência brasileira, reagindo contra processos agudos de europeização, procurou nas raízes da terra e do nativo imagens para se afirmar em face do estrangeiro: então, os cronistas voltaram a ser lidos tanto por um Alencar romântico e saudosista como por um Mário ou Oswald de Andrade modernistas.” Sergius Gonzaga A Literatura de Informação é composta por documentos a respeito das condições gerais da terra conquistada, as prováveis riquezas, a paisagem física e humana, etc. Em princípio, a visão européia é edênica: a América surge como o paraíso perdido, e os nativos são pintados com belas cores. Porém, na segunda metade do século XVI, à medida em que os índios começam a se opor ao projeto colonizador, a visão favorável transforma-se e os habitantes da terra são pintados como seres bárbaros e primitivos. 2.1. Principais Textos sobre o Brasil e as condições primitivas da nossa cultura: - Carta de Pero Vaz de Caminha, dirigida ao rei D. Manuel, relatando o descobrimento e as principais impressões da nova terra; - Diário de navegação, de Pero Lopes de Souza (1530); - Duas viagens ao Brasil, de Hans Staden (1557); - Diálogo sobre a conversão dos gentios, do Pe. Manuel da Nóbrega (1557); - Tratado da terra do Brasil e história da Província de Santa Cruz, a que vulgarmente chamamos de Brasil, de Pero de Magalhães Gândavo (1576); - Viagem à terra do Brasil, de Jéan Léry (1578); - Narrativa epistolar e Tratado das terras e das gentes do Brasil, de Fernão Cardim (1583); - Tratado descritivo do Brasil, de Gabriel Soares de Souza (1587); - Cartas escritas pelos jesuítas durante os dois primeiros séculos da catequese; - História do Brasil, de Frei Vicente de Salvador (1627). Índios Tupinambás Guerreiros (data desconhecida), xilogravura. “Jean de Láry conviveu durante cerca de um ano com os índios tupinambás. As imagens desse artista são inspiradas nos modelos clássicos de representação. Léry retratou os índios como se eles fossem heróis gregos.” FONTE: http://www.itaucultural.org.br/viajantes/lery.html Outra importante fonte de informações sobre as primeiras impressões e intenções dos Europeus em relação ao Brasil é a obra de Pero Magalhães Gândavo, historiador, gramático e cronista português do século XVI nascido em Braga, em data ignorada, autor do primeiro manual ortográfico da língua portuguesa e da primeira história do Brasil: História da Província de Santa Cruz que vulgarmente chamamos Brasil (1576), citando pela primeira vez o termo Brasil com referência a nova terra. CURSO ANUAL DE LITERATURA – (Prof. Steller de Paula) 41 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência Diz Capistrano de Abreu que o projeto de Gândavo era: "mostrar as riquezas da terra, os recursos naturais e sociais nela existentes, para excitar as pessoas pobres a virem povoá-la: seus livros são uma propaganda de imigração." Leiamos alguns trechos de sua mais famosa obra: Tratado da Terra do Brasil, de Pêro de Magalhães Gândavo Fonte: GÂNDAVO, Pero de Magalhães. Tratado da Terra do Brasil; História da Província Santa Cruz, Belo Horizonte: Itatiaia, 1980. Texto proveniente de: A Biblioteca Virtual do Estudante Brasileiro <http://www.bibvirt.futuro.usp.br> A Escola do Futuro da Universidade de São Paulo Permitido o uso apenas para fins educacionais. TRATADO SEGUNDO DAS COUSAS QUE SÃO GERAES POR TODA COSTA DO BRASIL CAPÍTULO SÉTIMO DA CONDIÇAO E COSTUMES DOS INDIOS DA TERRA Não se pode numerar nem comprender a multidão de barbaro gentio que semeou a natureza por toda esta terra do Brasil; porque ninguém pode pelo sertão dentro caminhar seguro, nem passar por terra onde não acha povoações de indios armados contra todas as nações humanas, e assi como são muitos permitiu Deos que fossem contrarios huns dos outros, e que houvesse entrelles grandes odios e discordias, porque se assi não fosse os portuguezes não poderião viver na terra nem seria possivel conquistar tamanho poder de gente. Gravura de Theodore de Bry (1592) Havia muitos destes indios pela Costa junto das Capitanias, tudo enfim estava cheio delles quando começarão os portuguezes a povoar a terra; mas porque os mesmos indios se alevantarão contra elles e fazião-lhes muitas treições, os governadores e capitães da terra destruirão-nos pouco a pouco e matarão muitos delles, outros fugirão pera o Sertão, e assi ficou a costa despovoada de gentio ao longo das Capitanias. Junto dellas ficarão alguns indios destes nas aldêas que são de paz, e amigos dos portugueses. A lingua deste gentio toda pela Costa he, huma: carece de tres letras —scilicet, não se acha nella F, nem L, nem R, cousa digna de espanto, porque assi não têm Fé, nem Lei, nemRei; e desta maneira vivem sem Justiça e desordenadamente. 3. A Literatura Jesuítica Os principais jesuítas que se dedicaram a Literatura de Catequese foram: José de Anchieta (1534-1597): considerado o precursor do teatro no Brasil e figura principal da literatura de catequese, José de Anchieta foi um padre jesuíta espanhol que escreveu cartas, sermões, poemas e peças teatrais sobre o Brasil, das quais merecem destaque: Arte de Gramática da Língua mais Usada na Costa do Brasil; Poema à Virgem; A Cartilha dos Nativos (Gramática Tupi-Guarani); Auto da festa de São Lourenço (peça teatral). Manuel da Nóbrega (1517-1570): jesuíta e missionário português, Padre Manuel da Nóbrega chegou ao Brasil em 1549. De suas obras, destacam-se: Diálogo Sobre a Conversão do Gentio (1557); Caso de Consciência Sobre a Liberdade dos Índios (1567); Informação das Coisas da Terra e Necessidade que há para Bem Proceder Nela (1558); Cartas do Brasil (1549-1570) e Tratado Contra a Antropofagia e contra os Cristãos Seculares e Eclesiásticos que a Fomentam e a Consentem (1559). Fernão Cardim (1549-1625): jesuíta português e membro da Companhia de Jesus (Ordem dos Jesuítas) a partir de 1566, foi enviado como missionário para o Brasil em 1583. De sua literatura jesuítica destacam-se as obras: Do Clima e da Terra do Brasil; Do Princípio e Origem dos Índios do Brasil; e Narrativa Epistolar de Uma Viagem e Missão Jesuítica. 3.1 José de Anchieta Ingressa, em 1551, na Companhia de Jesus e, dois anos depois, ainda noviço, chega como missionário ao Brasil. A catequização do indígena e do mameluco logo se torna seu trabalho principal, especialmente em São Vicente, São Paulo, e em São Paulo de Piratininga, atual cidade de São Paulo, vila formada em torno do colégio e que Anchieta ajuda a erguer. Em 1556, escreve a Arte de Grammatica da Lingva mais Vsada na Costa do Brasil, a primeira gramática do tupi, que se torna um importante instrumento de trabalho dos missionários. Utiliza o teatro para a catequese e oito peças de sua autoria são 42 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência Aula 5 - Quinhentismo conhecidas. Sua farta correspondência com outros provinciais contam muito sobre o cotidiano, a fauna e a flora do século XVI na Colônia, os costumes indígenas, a fundação e o desenvolvimento de vilas, como a de Sebastião do Rio de Janeiro. Sua obra pode ser dividida com base em duas perspectivas. A primeira compreende o conjunto dedicado à ação catequética, como os autos - visando à doutrinação, à evangelização e à conversão do gentio -, os sermões, o epistolário, parte de sua poesia e a gramática tupi. A segunda vertente vem representada pelas poesias em latim, castelhano e português, concebidas segundo modelos clássicos (Virgilio, Ovídio...) ou padrões medievais e contemporâneos da poesia mística espanhola. Enquanto a primeira vertente de sua obra tem por alvo ou destinatário as populações indígenas e os colonos, a segunda é dirigida a um público mais culto, representado talvez apenas pelos seus próprios pares da Companhia de Jesus, mas também com uma finalidade mais imediata de reforçar o amor divino, a fé e os preceitos doutrinários. Fonte: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/ Assim, ao analisar-se as obras que Anchieta produziu, pode-se dividi-la em dois grandes grupos: • Uma produção refinada: poemas e monólogos em latim, mais voltados para suas aspirações espirituais; • Uma produção didática - hinos, canções e especialmente autos, que tinham como objetivo catequizar os silvícolas. Texto I Em Deus, meu criador Não há coisa segura. Tudo quanto se vê se vai passando. A vida não tem dura. O bem se vai gastando. Toda criatura passa voando. Em Deus, meu criador, está todo meu bem e esperança, meu gosto e meu amor e bem-aventurança. Quem serve a tal Senhor não faz mudança. Contente assim, minha alma, do doce amor de Deus toda ferida, o mundo deixa em calma, buscando a outra vida, na qual deseja ser toda absorvida. Do pé do sacro monte meus olhos levantando ao alto cume, vi estar aberta a fonte do verdadeiro lume, que as trevas de meu peito todas consume. Correm doces licores das grandes aberturas do penedo. Levantam-se os erros, levanta-se o degredo e tira-se a amargura do fruto azedo! José de Anchieta Texto II Vivemos como selvagens, somos filhos da floresta. Viemos saudar-te, renunciando aos vícios. Quem dera te acompanhássemos, entrando no reino de Deus! Vem ensinar-nos a seguir tuas leis. Do meio da mata venho, para assistir à tua recepção. Vem, converte-me à tua virtude. Hoje, em homenagem à tua visita, repudiarei meus defeitos. Aproximo-me do verdadeiro Deus. Venerarei suas palavras... Aqui estou à tua frente eu, que era um rebelde! Vem abrigar-me em tua virtude! Deixei a floresta em tua honra. Ama-me muito, livra-me de todo o mal. José de Anchieta Texto III Auto de São Lourenço GUAIXARÁ Esta virtude estrangeira Me irrita sobremaneira. Quem a teria trazido, com seus hábitos polidos estragando a terra inteira? Só eu permaneço nesta aldeia como chefe guardião. Minha lei é a inspiração que lhe dou, daqui vou longe visitar outro torrão. Quem é forte como eu? Como eu, conceituado? Sou diabo bem assado. A fama me precedeu; Guaixará sou chamado. Meu sistema é o bem viver. Que não seja constrangido o prazer, nem abolido. Quero as tabas acender com meu fogo preferido Boa medida é beber cauim até vomitar. Isto é jeito de gozar CURSO ANUAL DE LITERATURA – (Prof. Steller de Paula) 43 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência a vida, e se recomenda a quem queira aproveitar. A moçada beberrona trago bem conceituada. Valente é quem se embriaga e todo o cauim entorna, e à luta então se consagra. Quem bom costume é bailar! Adornar-se, andar pintado, tingir pernas, empenado fumar e curandeirar, andar de negro pintado. Andar matando de fúria, amancebar-se, comer um ao outro, e ainda ser espião, prender Tapuia, desonesto a honra perder. Para isso com os índios convivi. Vêm os tais padres agora com regras fora de hora prá que duvidem de mim. Lei de Deus que não vigora. (José de Anchieta. Teatro. Trad. do tupi: Eduardo de Almeida Navarro. A estratégia de dominação ideológica se dá por meio do desmonte dos mitos, crenças e rituais indígenas. A antropofagia, a poligamia, a embriaguez pelo cauim e a inspiração do fumo queimado nos maracás passam, assim, a ser associados à manifestação do demoníaco, encarnado por Anhangá, em oposição a Tupã, identificado a Deus, conforme o maniqueísmo próprio à concepção cristã de mundo, na sua perpétua luta entre Bem e Mal EXERCÍCIOS DE APRENDIZAGEM Questão 01 (G1 - ifsp 2016) A respeito do Quinhentismo no Brasil, marque (V) para verdadeiro ou (F) para falso e assinale a alternativa correta. ( ) A principal obra do período foi A moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo, cuja temática era o índio brasileiro. ( ) Consta que o primeiro texto escrito no território do Brasil foi a Carta de Pero Vaz de Caminha, em que registra suas impressões sobre a terra recém-descoberta. ( ) Entre as publicações daquela época, encontram-se cânticos religiosos, poemas dos jesuítas, textos descritivos, cartas, relatos de viagem e mapas. ( ) A produção das obras escritas naquele período apresenta um caráter informativo, documentos que descreviam as características do Brasil e eram enviados para a Europa. a) V, V, V, F. b) F, V, F, V c) F, V, V, F. d) V, F, V, V. e) F, V, V, V. Questão 02 (Ufsm 2014) A Carta de Pero Vaz de Caminha é o primeiro relato sobre a terra que viria a ser chamada de Brasil. Ali, percebe-se não apenas a curiosidade do europeu pelo nativo, mas também seu pasmo diante da exuberânciada natureza da nova terra, que, hoje em dia, já se encontra degradada em muitos dos locais avistados por Caminha. Tendo isso em vista, leia o fragmento a seguir. Esta terra, Senhor, parece-me que, da ponta que mais contra o sul vimos, até outra ponta que contra o norte vem, de que nós deste ponto temos vista, será tamanha que haverá nela bem vinte ou vinte e cinco léguas por costa. Tem, ao longo do mar, em algumas partes, grandes barreiras, algumas vermelhas, outras brancas; e a terra por cima é toda chã e muito cheia de grandes arvoredos. De ponta a ponta é tudo praia redonda, muito chã e muito formosa. Pelo sertão nos pareceu, vista do mar, muito grande, porque a estender d’olhos não podíamos ver senão terra com arvoredos, que nos parecia muito longa. Nela até agora não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal ou ferro; nem o vimos. Porém a terra em si é de muito bons ares, assim frios e temperados como os de Entre-Douro e Minho, porque neste tempo de agora os achávamos como os de lá. As águas são muitas e infindas. E em tal maneira é graciosa que, querendo aproveitá-la, tudo dará nela, por causa das águas que tem. CASTRO, Sílvio (org.). A Carta de Pero Vaz de Caminha. Porto Alegre: L&PM, 2003, p. 115-6. Esse fragmento apresenta-se como um texto a) descritivo, uma vez que Caminha ocupa-se em dar um retrato objetivo da terra descoberta, abordando suas características físicas e potencialidades de exploração. b) narrativo, pois a “Carta” é, basicamente, uma narração da viagem de Pedro Álvares Cabral e sua frota até o Brasil, relatando, numa sucessão de eventos, tudo o que ocorreu desde a chegada dos portugueses até sua partida. c) argumentativo, pois Caminha está preocupado em apresentar elementos que justifiquem a exploração da terra descoberta, os quais se pautam pela confiabilidade e abrangência de suas observações. d) lírico, uma vez que a apresentação hiperbólica da terra por Caminha mostra a subjetividade de seu relato, carregado de emotividade, o que confere à “Carta” seu caráter especificamente literário. e) narrativo-argumentativo, pois a apresentação sequencial dos elementos físicos da terra descoberta serve para dar suporte à ideia defendida por Caminha de exploração do novo território. Questão 03 (Enem 2015) Ao se apossarem do novo território, os europeus ignoraram um universo de antiga sabedoria, povoado por homens e bens unidos por um sistema integrado. A recusa em se inteirar dos valores culturais dos primeiros habitantes levou-os a uma descrição simplista desses grupos e à sua sucessiva destruição. Na verdade, não existe uma distinção entre a nossa arte e aquela produzida por povos tecnicamente menos desenvolvidos. As duas manifestações devem ser encaradas como expressões diferentes SEMANA 05 - LITERATURA - Quinhetismo - STELLER sem respostas