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SEMANA 8 – Orações Subordinadas I 89 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência c) substantiva predicativa. d) substantiva apositiva. e) substantiva subjetiva. Questão 08 As orações destacadas estão corretamente classificadas, exceto na alternativa: a) Meu desejo é que te saias bem. (subordinada substantiva predicativa) b) Digo que tens receio de que ele não volte. (subordinada substantiva subjetiva) c) Convença-o de que ele deve voltar. (subordinada substantiva objetiva indireta) d) Tenho medo de que essa epidemia se alastre. (subordinada substantiva completiva nominal) e) Acho que já entendi esse assunto. (subordinada substantiva objetiva direta) Questão 09 No seguinte grupo de orações sublinhadas: É bom que estejas entendendo. / Não esqueças que somos privilegiados. Temos orações subordinadas respectivamente: a) objetiva direta, subjetiva. b) subjetiva, objetiva direta. c) objetiva direta, completiva nominal. d) subjetiva, predicativa. e) predicativa, objetiva direta. Questão 10 (F. Objetivo-SP) No período: "É necessário que todos se esforcem", a oração destacada é: a) substantiva objetiva direta b) substantiva objetiva indireta c) substantiva completiva nominal d) substantiva subjetiva e) substantiva predicativa Anotações 90 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência CURSO ANUAL GRAMÁTICA E INTERPRETAÇÃO – (Prof. Cláudio Neves) EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO Questão 01 (UFV-MG) As orações subordinadas substantivas que aparecem nos períodos abaixo são todas subjetivas, exceto: a) Decidiu-se que o petróleo subiria de preço. b) É muito bom que o homem, vez por outra, reflita sobre sua vida. c) Ignoras quanto custou meu relógio? d) Perguntou-se ao diretor quando seríamos recebidos. e) Convinha-nos que você estivesse presente à reunião Questão 02 (TJ – SP) “É importante que todos participem da reunião”. O segmento que todos participem da reunião, em relação a é importante, é uma oração subordinada: a) adjetiva com valor restritivo. b) substantiva com função de sujeito. c) substantiva com função de objeto direto. d) adverbial com valor condicional. e) substantiva com função predicativa. Questão 03 (FESP-SP) Observe: I. Convém que todos participem. II. Fique quieto, pois está incomodando. III. Amou daquela vez como se fosse a última. IV. Machado de Assis, que escreveu Dom Casmurro, fundou a Academia Brasileira de Letras. Assinale a alternativa que não corresponde à classificação das orações em destaque: a) No item I, oração subordinada substantiva objetiva direta. b) No item II, a oração subordinada sindética explicativa. c) No item III, oração subordinada adverbial comparativa. d) No item IV, oração subordinada adjetiva explicativa. Questão 04 (FGV-SP) "Nota-se facilmente que nunca perceberam o papel secundário que exerciam naquele período." A oração em destaque é: a) substantiva objetiva direta b) substantiva completiva nominal c) substantiva predicativa d) substantiva subjetiva e) n.d.a. Questão 05 (UFCE) Identifique o período em que a oração destacada exerce a função de sujeito. a) É possível que a prova seja adiada. b) Consta que a prova foi adiada. c) Não acredito que haja adiamento da prova. d) Se a prova for adiada, ficaremos decepcionado. e) Só irei embora quando se confirmar o adiamento da prova. Questão 06 (UFAC) No período "Enfim resolveu o Leão sair para fazer sua pesquisa, verificar se ainda era o Rei dos Animais", a oração em destaque é: a) subordinada adverbial condicional b) subordinada substantiva objetiva indireta c) subordinada adverbial concessiva d) subordinada substantiva objetiva direta e) subordinada substantiva predicativa Questão 07 (UFAL) O pai acabou de convencer o filho de que era preciso um esforço maior. A oração destacada no período acima classifica-se como subordinada: a) substantiva objetiva direta b) adjetiva restritiva c) substantiva predicativa d) substantiva completiva nominal e) substantiva objetiva indireta Questão 08 (UFAM) A frase em que ocorre oração substantiva subjetiva é: a) Haverá ainda esperança de que a Terra se torne azul? b) Certo astronauta declarou isto: a Terra é azul. c) Creiamos que a Terra é mesmo azul. d) Já se afirmou que a Terra é azul. e) Quem nos dera que a Terra fosse azul. Questão 09 (UA-AM) Dadas as frases: I. Percebe-se que a debatedora estava muito bem preparada. II. Os operários eram favoráveis a que alterassem todo o regimento interno da imprensa. III. O candidato oferecia muitas vantagens a quem votasse nele. As orações subordinadas substantivas destacadas classificam-se respectivamente como: a) objetiva direta/objetiva indireta/completiva nominal b) objetiva direta/objetiva indireta/predicativa c) subjetiva/completiva nominal/objetiva indireta d) predicativa/predicativa/objetiva direta e) objetiva direta/completiva nominal/objetiva indireta SEMANA 8 – Orações Subordinadas I 91 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência INTERPRETAÇÃO TEXTUAL OS GÊNEROS ALEGÓRICOS O que é alegoria? A Alegoria da Caverna, apresentada pelo filosofo grego Platão em uma de suas obras mais importantes, A República, seria parte de um diálogo entre Glauco, o irmão de Platão, e Sócrates, o mentor de Platão, narrada pelo próprio Sócrates. Quando relacionada com o capítulo que a sucede, Analogia da Linha Dividida, e com o capítulo que a antecede, Analogia do Sol, a Alegoria da Caverna é entendida como tratando da percepção do mundo a nossa volta. De acordo com a apresentação de Platão, Sócrates teria respondido aos questionamentos de Glauco, quanto a influência da educação na natureza humana, descrevendo um aglomerado de pessoas que tem vivido acorrentadas desde a infância, encarando uma parede vazia, incapazes de ver uns aos outros ou a si mesmos. Estas pessoas assistem sombras projetadas na parede vazia, sombras de coisas passando em frente ao fogo atrás delas, e começam a dar nomes a estas sombras. Entre as pessoas e o fogo há uma pequena parede, que impede que os acorrentados vejam aqueles que passam em frente ao fogo, carregando objetos, mas vejam apenas os objetos se movendo, como em um teatro de fantoches. Ainda, os sons vindos de fora ecoam pelas paredes da caverna, fazendo com que os acorrentados pensem tratarem-se de sons produzidos pelos objetos que parecem mover-se sozinhos. O fato real é que há pessoas carregando objetos por trás de uma parede, em frente ao fogo, mas o que as pessoas acorrentadas veem é algo muito diferente disto, as sombras dos objetos que parecem mover-se sozinhos são o mais próximo que estas pessoas podem chegar de ver e conhecer a realidade. Questionado por Glauco sobre como este caso se aplica ao nosso mundo, Sócrates procede a explicação de como uma destas pessoas, liberto das correntes, poderia ser capaz de começar a perceber que as sombras não constituem a realidade em absoluto, percebendo a verdadeira forma da realidade, para além de sua representação em forma de sombra projetada na parede. Se isto lhes fosse narrado, não seriam capazes sequer de compreender, pois não conhecem a forma humana ou os sons produzidos por humanos. Referências bibliográficas: PLATÃO. A República. (trad. Enrico Corvisieri) São Paulo: Nova Cultural, 1999. (Col. Os Pensadores). SCHNEIDER; ALBERTO LAÍNO. Filosofia da Educação. 20. ed. Curitiba: Lbpex, 2008. SPINELLI, Miguel. Questões Fundamentais da Filosofia Grega. São Paulo. Loyola, 2006, p. 278ss. http://www.infoescola.com Os gêneros alegóricos 1) Fábula: texto literário muito comum na literatura infantil. Fabular= criar, inventar, mentir. A linguagem utilizada é simples e tem como diferencial o uso de personagens animais com características humanas. Durante a fábula é feita uma analogia entre a realidadehumana e a situação vivida pelas personagens, com o objetivo de ensinar algo ou provar alguma verdade estabelecida (lição moral). • Utiliza personagens animais com características, personalidade e comportamento semelhantes aos dos seres humanos. • O fato narrado é algo fantástico, não corriqueiro ou inusitado. 2) Parábola: deriva do grego parabole (narrativa curta). É uma narração alegórica que se utiliza de situações e pessoas para comparar a ficção com a realidade e através dessa comparação transmitir uma lição de sabedoria (a moral da história). • A parábola transmite uma lição ética através de uma prosa metafórica, de uma linguagem simbólica. • Diferencia-se da fábula e do Apólogo por ser protagonizada por seres humanos. • Gênero muito comum na Bíblia: As parábolas de Jesus. 3) Apólogo: Gênero alegórico que ilustra um ensinamento de vida através de situações semelhantes às reais, envolvendo pessoas, objetos ou animais, seres animados ou inanimados. • Os apólogos têm o objetivo de atingir os conceitos humanos de forma que os modifique e reforme, levando-os a agir de maneira diferente. Os exemplos são utilizados para ajudar a modificar http://www.infoescola.com/filosofos/platao/ http://www.infoescola.com/literatura/a-republica-platao/ http://www.infoescola.com/filosofia/socrates/ http://www.infoescola.com/literatura/literatura-infantil/ http://www.infoescola.com/redacao/narracao/ http://www.infoescola.com/portugues/alegoria/ 92 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência CURSO ANUAL GRAMÁTICA E INTERPRETAÇÃO – (Prof. Cláudio Neves) conceitos e comportamentos humanos, de ordem moral e social. • Diferencia-se da fábula por se concentrar mais em situações reais, enquanto a fábula dá preferência a situações fantásticas, e também pelo fato de a fábula se utilizar de animais como personagens. • Diferencia-se da parábola pois esta trata de questões religiosas e lições éticas, enquanto o apólogo fala de qualquer tipo de lição de vida, mesmo que esta não seja a que é adotada pela maioria como a maneira correta de agir. OBS: Hegel considera-a uma forma de parábola: “Pode-se considerar o apólogo como uma parábola que não utiliza apenas, e a título de analogia, um caso particular a fim de tornar perceptível uma significação geral de tal modo que ela fica realmente contida no caso particular que, no entanto, só é narrado a título de exemplo especial.” (Estética, II, 2c, Guimarães Editores, Lisboa, 1993, p.223). http://www.infoescola.com O galo e a pérola Andava um Galo a esgravatar no chão, para achar migalhas ou bichos que comer, quando encontrou uma pérola. Exclamou: – Ah, se te achasse um joalheiro! A mim porém de que vales? Antes uma migalha ou alguns grãos de cevada. Dito isto, foi-se embora em busca de alimento. Moral da história: Os ignorantes, desprezando os ensinamentos proveitosos e a doutrina moral que sob as Fábulas se esconde, fazem o que fez este Galo; buscam coisas sem valor, cevada e migalhinhas. O lobo e o cordeiro Estava um Lobo a beber água num ribeiro, quando avistou um Cordeiro que também bebia da mesma água, um pouco mais abaixo. Mal viu o Cordeiro, o Lobo foi ter com ele de má cara, arreganhando os dentes. — Como tens a ousadia de turvar a água onde eu estou a beber? Respondeu o cordeiro humildemente: — Eu estou a beber mais abaixo, por isso não te posso turvar a água. — Ainda respondes, insolente! — retorquiu o lobo ainda mais colérico. — Já há seis meses o teu pai me fez o mesmo. Respondeu o Cordeiro: — Nesse tempo, Senhor, ainda eu não era nascido, não tenho culpa. — Sim, tens — replicou o Lobo —, que estragaste todo o pasto do meu campo. — Mas isso não pode ser — disse o Cordeiro —, porque ainda não tenho dentes. O Lobo, sem mais uma palavra, saltou sobre ele e logo o degolou e comeu. Moral da história: Claramente se mostra nesta Fábula que nenhuma justiça nem razões valem ao inocente para o livrarem das mãos de um inimigo poderoso e desalmado. Há poucas cidades ou vilas onde não haja estes Lobos que, sem causa nem razão, matam o pobre e lhe chupam o sangue, apenas por ódio ou má inclinação. SEMANA 8 – Orações Subordinadas I 93 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência EXERCÍCIOS DE APRENDIZAGEM Questão 01 (ENEM 2005) As tiras ironizam uma célebre fábula e a conduta dos governantes. Tendo como referência o estado atual dos países periféricos, pode-se afirmar que nessas histórias está contida a seguinte ideia: a) crítica à precária situação dos trabalhadores ativos e aposentados. b) necessidade de atualização crítica de clássicos da literatura. c) menosprezo governamental com relação a questões ecologicamente corretas. d) exigência da inserção adequada da mulher no mercado de trabalho. e) aprofundamento do problema social do desemprego e do subemprego. Questão 02 Os gêneros textuais estão vinculados à nossa vida social e organizam nossas atividades comunicativas. Todo texto pertence a um gênero, como o que segue: Escritores jovens para jovens leitores Fábulas para o Ano 2000 (Rodrigo Lacerda e Gustavo Martins; Ilustrações de Paulo Batista; 80 p.; Lemos Editorial; 0800- 177899; 10 reais) Novos autores sempre surgem, mas autores novíssimos são bem mais raros. Gustavo Martins tem apenas 15 anos e, antes que você se espante com isso, é bom lembrar que ele publicou seu primeiro livro aos 8 anos, o que lhe valeu uma menção no Guinness, o livro dos recordes. Rodrigo Lacerda, de 29 anos, convenhamos, também é um jovem autor se comparado, por exemplo, aos medalhões da Academia de Letras. Mas o que interessa mesmo é que ambos fazem ótima literatura. Estas fábulas são a melhor prova disso. Com talento e bom humor, eles adaptaram histórias tradicionais, como A Princesa e o Sapo ou Os Três Porquinhos, aos tempos modernos. O resultado foi uma espécie de cyber-conto-de-fadas, onde uma rã transforma-se em princesa e casa-se com um metaleiro ou três porquinhos sem-terra encaram um lobo latifundiário. Para manter o espírito edificante, os autores não abriram mão da famosa "moral da história" no final de cada conto. Um exemplo: "Os Powers Rangers podem até vencer o monstrão, desde que ele não tenha um bom advogado". Moderníssimo. Fonte: Disponível em: <http://galileu.globo.com/edic/91/cultura> Acesso em 30 de out. 2014. Anotações
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