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304 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência CURSO ANUAL GRAMÁTICA E INTERPRETAÇÃO – (Prof. Cláudio Neves) algumas montagens, a circulação de atores na platéia e do público em cena. No final do século XIX, Alfred Jarry (1873-1907) criou a peça “Ubu- rei”, onde o personagem Pai Ubu causou impacto, pois a peça apresentava facetas de sátira grotesca, paródia violenta, linguagem de baixo calão, e até mesmo fragmentação exagerada dos diálogos. Mas foi Jarry o precursor do movimento “Surrealista” no teatro, abrindo as portas para o “Teatro do Absurdo”. O termo “Teatro do Absurdo” só foi cunhado, em 1961, pelo crítico teatral Martin Esslin, ao se referir às peças que possuem um olhar de uma humanidade perdida num mundo sem sentido. O “Teatro da Crueldade”, é uma proposta teatral desenvolvida na França, por Antonin Artaud (1896-1948). Artaud, apresenta em seu livro “O Teatro e seu Duplo” (1938), a pretensão tal como no Expressionismo, de regeitar as regras do teatro Naturalista de Stanislavski, dizendo ser uma forma de ação dramática limitada. Ele acreditava na comunicação teatral passando pelos sentidos e não uma apelação para a mente racional. Artaud, acrescenta ainda, que o teatro deveria ser para o público uma estética de mágica e energia, estrapolando os espaços teatrais convencionais e representando nas ruas, fábricas, comércio, etc. Acreditava que desta forma, o público se confrontaria com sua própria subjetividade, com seus sentimentos, num processo doloroso, denominando então de “Teatro da Crueldade”. O italiano Luigi Pirandello (1867-1936), com a sua famosa peça “Seis Personagens à Procura de Um Autor” (1921), explora a tensão entre ilusão e realidade, onde os personagens, atores e platéia se fundem e confundem dentro da experiência teatral. Uma espécie de surrealismo-absurdo. Na década de vinte, o teatro americano começa a possuir características próprias, pelas criações de Eugene O'Neill (1888-1953), que foi influenciado por Pirandello. Outros autores como Tennessee Williams (1911-1983) e Arthur Miller (1915-2005), também são responsáveis pela evolução da cultura teatral americana. O “Teatro do Absurdo” está mais associado aos dramaturgos que escreveram após a segunda grande guerra, por se tratar de destruição de valores e crenças, e da solidão humana. Este teatro é denominado “Absurdo” por retratar a condição humana incompreensível e sem perspectiva. A idéia é fugir da estrutura narrativa familiar e sequencial, para abordar temas mais sombrios como os conflitos nas relações inter-pessoais, o isolamento humano, e o caminhar inevitável para a morte. Esses temas aparecem até mesmo na comédia, ficando de forma “absurda”, tendo como exemplo “A Cantora Careca” de Ionesco e “Esperando Godot”, de Beckett. Nesta estética, temos como ícones Eugène Ionesco (1912-1994), Samuel Beckett (1906-1989) e Jean Genet (1910-1986). Os grupos teatrais que surgiram nas últimas décadas, costumam eliminar a quarta parede, aquela invisível, que separa público dos personagens. A tendência é trabalhar a encenação interativa e a produção de textos coletivos. O diretor passa a ser mais valorizado que o autor. Jerzy Grotowski (1933-1999) é um dos maiores nomes do teatro experimental atual, ele propõe a criação de um “Teatro Pobre” optando por uma encenação de extrema economia de recursos cênicos (cenográficos, indumentários, etc), buscando trabalhar apenas com o que é extremamente essencial à cena, deixando somente a relação entre o ator e o espectador. Outras personalidades do teatro contemporâneo merecem destaques, dentre muitas outras, são elas: Joseph Chaikin, Eugênio Barba, Peter Brook, Richard Schechner, Heiner Müller. No Brasil, considerando que as peças escritas por Oswald de Andrade, como “O Rei da Vela” e “A Morta”, tenham sido revolucionárias para sua época, elas não foram encenadas após serem escritas, ficando esquecidas até a década de 1960. Então se formalizou que, no Brasil, o teatro contemporâneo iniciou com Nelson Rodrigues (1912-1980), cuja montagem de sua peça, “Vestido de Noiva”, em 1943, é o marco da modernidade do teatro brasileiro. Os personagens criados por Nelson Rodrigues, são um retrato fiel da psique humana. Suas peças apresentam enredos com sofisticados jogos temporais e possibilitam encenações de grande ousadia, com diferentes possibilidades de planos de ação dramática. Outros autores do panorama contemporâneo brasileiro são: Jorge de Andrade (1922-1983), Plínio Marcos (1935- 1999), Ariano Suassuna (1927-2014), Dias Gomes (1922-1999), entre outros. Fontes PAVIS, Patrice. Dicionário de Teatro. São Paulo: Perspectiva, 1999. http://educaterra.terra.com.br/literatura/temadomes/2004/09/02/002 .htm História do Teatro no Brasil Datam do século XVI as primeiras manifestações de teatro no Brasil, ligadas aos jesuítas que, com fins de catequese, escreviam e apresentavam em colégios, praças e igrejas sobretudo autos, consagrados à vida de santos, entre os quais se destacariam os do padre José de Anchieta. No século XVII, com o declínio do teatro jesuítico, houve escassas manifestações teatrais, em geral apenas marcando as comemorações cívicas ou religiosas, embora já surgissem alguns autores, com marcada influência do teatro espanhol. Só no século XVIII apareceu um teatro regular, com o estabelecimento das primeiras casas de espetáculos e empresas e elencos estáveis. Mas era ainda acentuada a repercussão do teatro francês e italiano. A figura mais notável do período é Antônio José, O Judeu (1705-1739), cujas comédias e tragicomédias, embora ainda ao gosto ibérico, teriam papel importante na formação do teatro brasileiro. Em busca da nacionalidade No século XIX, até 1838, iniciou-se a transição a um teatro nacional, impulsionada pelos sucessos políticos da Independência (1822) e da abdicação de D. Pedro I (1831). Organizou-se o primeiro elenco dramático brasileiro (1833) e a primeira regulamentação do teatro; mas também foram dados os primeiros passos para a criação de uma censura teatral, que veio com a implantação do Conservatório Dramático, em 1843. Com o https://www.infoescola.com/movimentos-artisticos/surrealismo/ https://www.infoescola.com/literatura/oswald-de-andrade/ https://www.infoescola.com/literatura/oswald-de-andrade/ https://www.infoescola.com/literatura/nelson-rodrigues/ https://www.infoescola.com/escritores/ariano-suassuna/ https://www.infoescola.com/escritores/dias-gomes/ https://www.coladaweb.com/artes/teatro SEMANA 26 – Novo Acordo Ortográfico 305 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência romantismo (1838-1870), porém, instalou-se um teatro deliberado e acentuadamente nacionalista, iniciado com a tragédia Antônio José (1838), de Gonçalves de Magalhães, e com a criação da comédia de costumes brasileira, por um de seus melhores representantes, Martins Pena. Os gêneros se diversificaram: tragédia, comédia, drama – no qual sobressaía Gonçalves Dias. E os processos cênicos se renovaram e nacionalizaram, eliminando a fala portuguesa na cena e fixando diretrizes de representação, sobretudo por empenho do ator João Caetano. De 1850 em diante, os autores românticos mais importantes, como José de Alencar e Joaquim Manuel de Macedo, passaram a escrever também para teatro, disputando cada vez mais a concorrência estrangeira o gosto do público, com seu apelo a uma estética e um espírito brasileiro na temática e na produção. De 1855 aos primeiros anos do século XX surgiu, em um primeiro momento, a experiência realista, com os chamados “dramas de casaca” e a preocupação com a “verdade” na arte. Foi fundada a Ópera Lírica Nacional (1857) e a primeira Escola de Arte Dramática (1861, no Rio de Janeiro). A comédia de costumes permaneceu com força, tendo em França Júnior um novo e significativo autor. Multiplicaram-se autores e obras também em outros gêneros, tendo em Coelho Netoum dos autores mais prolíficos. Mas foi com Artur Azevedo que a reação nacionalizadora e a criação de uma estética brasileira chegou a seu auge, com o desenvolvimento da comédia e do gênero “revista”, a partir de O mandarim, lançada em 1884, e a que se seguiriam inúmeras outras, trazendo ao teatro um público popular dele habitualmente ausente. Como voz singular, absolutamente original e adiante de seu tempo, José Joaquim de Campos Leão (1829-1883), cognome Qorpo- Santo, deixaria uma obra pela qual seria taxado de louco por seus contemporâneos e só quase um século depois reconhecido. Decadência e alguma anarquia De 1900 a 1930, permaneceu com destaque a comédia de costumes, com textos muitas vezes escritos em função do intérprete a que se destinavam, e o chamado “teatro ligeiro”, também sem maior definição estilística e formal, levando críticos e historiadores a falar em “decadência”. A assinalar, apenas, o crescimento do número de empresas dramáticas que exploravam as revistas, operetas, farsas e dramas de capa e espada, e a elevação de uma consciência nacionalista, que confrontava as companhias estrangeiras que voltaram ao Brasil no pós-guerra (1918) com a instalada “comédia brasileira”. Em São Paulo, onde o proletariado urbano crescia por obra da industrialização nascente, o teatro anarquista, influenciado por imigrantes italianos, era porta-voz das sérias lutas políticas do período (1917-1920). Mas o teatro se mantinha em geral isolado, quer dos movimentos estéticos de renovação que ocorriam na Europa e aqui repercutiam na literatura e artes plásticas (como no caso da Semana de Arte Moderna, em 1922), quer dos sérios acontecimentos políticos da recém-implantada República (1889), que a literatura refletia (como no caso de Euclides da Cunha, retratando a guerra de Canudos, ou Lima Barreto, a vida dos marginalizados). Tentativas individuais de renovação, pelo menos temática, surgiram com Deus lhe pague, de Joracy Camargo, incorporando idéias marxistas, ou Sexo, de Renato Viana, aportando teses freudianas, ou ainda Amor, de Oduvaldo Vianna, trazendo o tema- tabu do divórcio em uma estrutura dramática já ligeiramente modificada. Uma iniciativa pioneira digna de registro foi a de Flávio de Carvalho (1899-1977): em seu Teatro de Experiência montou O baile do deus morto (1933), que, por levantar aguda crítica ao poder e suas implicações, à moral e à religião, foi fechado pela polícia em sua terceira apresentação. Mas suas sementes frutificaram em A morta e O rei da vela (1937), de Oswald de Andrade. À medida que o século avançava foram surgindo tentativas desenvolvimento da linguagem dramática e cênica, como as de Álvaro Moreyra (Teatro de Brinquedo – 1927), Renato Viana (Caverna Mágica – 1928 – e Teatro de Arte – 1929). Crescia a preocupação com um teatro infantil com formas específicas de texto e montagem. Fundavam-se e desenvolviam-se associações de classe, como a Sociedade Brasileira de Autores Teatrais (SBAT – 1917), a Casa dos Artistas (1914), ou entidades culturais como a Academia Brasileira de Teatro (1931) e a Associação Brasileira de Críticos Teatrais (1937). Expandia-se cada vez mais por todo o país a atividade teatral, através de grupos amadores e formas de teatro experimental. Criou-se um órgão governamental, o Serviço Nacional de Teatro (1937). Crescia, em outros pontos do país, o número de escolas de arte dramática. Um Estado dito novo Durante a ditadura civil (1937-1945) implantada no país por Getúlio Vargas, que a chamou eufemisticamente de “Estado Novo”, um grupo amador formado por profissionais liberais e personalidades da sociedade, sob direção de Brutus Pedreira e Santa Rosa, realizou a encenação que seria considerada o início da modernidade: a de Vestido de noiva (1943), de Nelson Rodrigues, com direção de Ziembinski. Pouco depois, o eixo deslocou-se do Rio para São Paulo, onde um grupo de profissionais italianos vindos para o Brasil montou em 1946 o Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), que, com um elenco fixo de 15 atores, alternarou montagens clássicas e comerciais, sempre tecnicamente bem cuidadas, iniciando a moderna indústria do espetáculo e contribuindo para a renovação técnica e formal do espetáculo. Arena e Oficina Mas foi com o Teatro de Arena (1953) que surgiu realmente uma nova estética, através de um Seminário de Dramaturgia, que lançou inúmeros autores novos (como Vianninha, Roberto Freire, Guarnieri, Benedito Rui Barbosa, Chico de Assis), e de um Laboratório de Interpretação, que trabalhou as características brasileiras dos personagens na cena e até incluso as possibilidades de uma leitura nacionalizada dos clássicos. Das repercussões do Arena junto a um grupo amador de estudantes da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) surgiu o Teatro Oficina (1958), preocupado em estudar a formação cultural do país e investigar a estrutura do capitalismo e suas repercussões sócio-culturais, com um repertório e técnicas próprios de uma concepção antropológica. O palco amordaçado A esse tempo a atividade teatral era já ininterrupta em vários pontos do país. A ditadura implantada com o golpe militar que derrubou o presidente João Goulart em 1964 deixou “o palco amordaçado” (título de um livro de Yan Michalski que registra os fatos daí decorrentes), não só por obra da censura, como pelo fechamento de teatros, pelas prisões, torturas e “desaparecimento” de autores, atores e diretores. As obras que conseguiam chegar ao palco recorriam ao grotesco, à hipérbole, às metáforas, ou apenas https://www.coladaweb.com/historia-do-brasil/guerra-canudos 306 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência CURSO ANUAL GRAMÁTICA E INTERPRETAÇÃO – (Prof. Cláudio Neves) refletiam a passividade e conformismo de um classe burguesa que se distraía com a própria reprodução degradada de seus valores. Atualmente Com a década de 1980, após a chamada “abertura política”, o experimentalismo e a investigação fizeram surgir uma nova onda de diretores, gerando uma fragmentação estética de múltiplas direções, mas com uma saudável preocupação com a linguagem teatral dramática e cênica. E não só no eixo Rio-São Paulo, onde há permanentemente dezenas de espetáculos em cartaz, de autores brasileiros e estrangeiros, clássicos e modernos, dos mais variados gêneros e tendências ou linhas de encenação, como em diversos pontos do Brasil, onde existem cerca de 5 mil grupos, que alimentam as produções teatrais locais e os inúmeros festivais de teatro, encontros, congressos e seminários que se multiplicam anualmente pelo país. Disponível em: https://www.coladaweb.com/artes MORFOLOGIA DO TEATRO TIPOLOGIA – dialógica. CENA – subdivisão da ação. ATO – conjunto de cenas. RUBRICA – indicação cênica. ANFITETARO PALCO ITALIANO PALCO DE ARENA PALCO DE SEMIARENA PALCO DE ELISABETANO RUA FOLCLORE O folclore (do inglês folk que é gente ou povo e lore que é conhecimento) é a tradição e usos populares, constituído pelos costumes e tradições transmitidos de geração em geração. Todos os povos possuem suas crenças e superstições, que se_transmitem_através_de lendas, contos, provérbios, canções, da nças, artesanato, jogos, religiosidade, brincadeiras infantis, mitos, i diomas e dialetos característicos, adivinhações, festas e outras atividades culturais que nasceram e se desenvolveram com o povo. A UNESCO declara que folclore é sinônimo de cultura popular e representa a identidade social de uma comunidade através de suas criações culturais, coletivas ou individuais, e é também uma parte essencial da cultura de cada nação. SEMANA 26 – Novo Acordo Ortográfico 307 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência EXERCÍCIOS DE APRENDIZAGEM Questão 01 (Enem 2013) A principal razão pela qual o teatro de rua ser assim chamado é nele a) dispensar o edifício teatral paraa sua realização. b) utilizar figurinos com adereços cômicos c) empregar elementos circenses na atuação. d) excluir o uso de cenário na ambientação. e) negar o uso de iluminação artificial. Questão 2 Lições de motim DONA COTINHA – É claro! Só gosta de solidão quem nasceu pra ser solitário. Só o solitário gosta de solidão. Quem vive só e não gosta da solidão não é um solitário, é só um desacompanhado. (A reflexão escorrega lá pro fundo da alma.) Solidão é vocação, besta de quem pensa que é sina. Por isso, tem de ser valorizada. E não é qualquer um que pode ser solitário, não. Ah, mas não é mesmo! É preciso ter competência pra isso. (De súbito, pedagógica, volta-se para o homem.) É como poesia, sabe, moço? Tem de ser recitada em voz alta, que é pra gente sentir o gosto. (FAZ UMA PAUSA.) Você gosta de poesia? (O HOMEM TORNA A SE DEBATER, A VELHA INTERROMPE O DISCURSO E VOLTA A LHE DAR AS COSTAS, COMO SEMPRE, IMPASSÍVEL. O HOMEM MAIS UMA VEZ, CANSADO, DESISTE.) Bem, como eu ia dizendo, pra viver bem com a solidão temos de ser proprietários dela e não inquilinos, me entende? Quem é inquilino da solidão não passa de um abandonado. É isso aí. ZORZETTI, H. Lições de motim. Goiânia: Kelps, 2010 (adaptado). Nesse trecho, o que caracteriza Lições de motim como texto teatral? a) O tom melancólico presente na cena. b) As perguntas retóricas da personagem. c) A interferência do narrador no desfecho da cena. d) O uso de rubricas para construir a ação dramática. e) As analogias sobre a solidão feitas pela personagem. Questão 3 Própria dos festejos juninos, a quadrilha nasceu como dança aristocrática. oriunda dos salões franceses, depois difundida por toda a Europa. No Brasil, foi introduzida como dança de salão e, por sua vez, apropriada e adaptada pelo gosto popular. Para sua ocorrência, é importante a presença de um mestre “marcante” ou “marcador”, pois é quem determina as figurações diversas que os dançadores desenvolvem. Observa-se a constância das seguintes marcações: “Tour”, “En avant”, “Chez des dames”, “Chez des cheveliê”, “Cestinha de flor”, “Balancê”, “Caminho da roça”, “Olha a chuva”, “Garranchê”, “Passeio”, “Coroa de flores”, “Coroa de espinhos” etc. No Rio de Janeiro, em contexto urbano, apresenta transformações: surgem novas figurações, o francês aportuguesado inexiste, o uso de gravações substitui a música ao vivo, além do aspecto de competição, que sustenta os festivais de quadrilha, promovidos por órgãos de turismo. CASCUDO. L.C. Dicionário do folclore brasileiro. Rio de Janeiro: Melhoramentos. 1976. As diversas formas de dança são demonstrações da diversidade cultural do nosso país. Entre elas, a quadrilha é considerada uma dança folclórica por a) possuir como característica principal os atributos divinos e religiosos e, por isso, identificar uma nação ou região. b) abordar as tradições e costumes de determinados povo ou regiões distintas de uma mesma nação. c) apresentar cunho artístico e técnicas apuradas, sendo também, considerada dança-espetáculo. d) necessitar de vestuário específico para a sua prática, o qual define seu país de origem. e) acontecer em salões e festas e ser influenciada por diversos gêneros musicais. Questão 4 A dança é um importante componente cultural da humanidade. O folclore brasileiro é rico em danças que representam as tradições e a cultura de várias regiões do país. Estão ligadas aos aspectos religiosos, festas, lendas, fatos históricos, acontecimentos do cotidiano e brincadeiras e caracterizam- se pelas músicas animadas (com letras simples e populares), figurinos e cenários representativos. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. Proposta Curricular do Estado de São Paulo: Educação Física. São Paulo: 2009 (adaptado) Anotações 308 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência CURSO ANUAL GRAMÁTICA E INTERPRETAÇÃO – (Prof. Cláudio Neves) A dança, como manifestação e representação da cultura rítmica, envolve a expressão corporal própria de um povo. Considerando-a como elemento folclórico, a dança revela a) manifestações afetivas, históricas, ideológicas, intelectuais e espirituais de um povo, refletindo seu modo de expressar-se no mundo. b) aspectos eminentemente afetivos, espirituais e de entretenimento de um povo, desconsiderando fatos históricos c) acontecimentos do cotidiano, sob influência mitológica e religiosa de cada região, sobrepondo aspectos políticos. d) tradições culturais de cada região, cujas manifestações rítmicas são classificadas em um ranking das mais originais. e) lendas, que se sustentam em inverdades históricas, uma vez que são inventadas, e servem apenas para a vivência lúdica de um povo. Anotações SEMANA 26 - GRAMÁTICA E INTERPRETAÇÃO - NOVO ACORDO ORTOGRAFICO - CLÁUDIO NEVES História do Teatro no Brasil Em busca da nacionalidade Decadência e alguma anarquia Um Estado dito novo Arena e Oficina O palco amordaçado Atualmente