Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
- Pensando em Casa 262 CAPÍTULO 10 – ESPELHOS PLANOS 1 - Introdução 265 2 - Imagem de um Objeto Pontual 265 3 - Imagem de um Corpo Extenso 266 4 - Deslocamento e Velocidade da Imagem 266 5 - Campo Visual de um Espelho Plano 267 6 - Dois Espelhos Associados 267 7 - Rotação de um Espelho Plano 268 8 - Velocidade no Espelho Plano 268 9 – Enantiomorfismo 269 CAPÍTULO 11 – ESPELHOS ESFÉRICOS 1 - Introdução 271 2 - Elementos dos Espelhos Esféricos 271 3 - Leis da Reflexão 272 4 - Condições de Gauss 272 5 - Focos 272 6 - Raios Principais no Espelho Esférico 274 7 - Construção Geométrica de Imagens 274 8 - Espelho Esférico Convexo 275 9 – Espelho Esférico Côncavo 275 10 - Estudo Analítico 277 CAPÍTULO 12 – REFRAÇÃO DA LUZ 1 - Introdução 279 2 - Índice de Refração 279 3 - Leis de Refração da Luz 279 4 - Ângulo Limite e Reflexão Total 280 5 - Dioptro Plano 280 6 - Lâmina de Fases Paralelas 281 7 - Prisma Óptico 282 8 - Prismas de Reflexão Total 282 9 – Decomposição da Luz Branca 283 10 - Refração atmosférica, Miragens e Arco-íris. 284 CAPÍTULO 13 – LENTES ESFÉRICAS 1 - Introdução 286 2 - Tipos: Elementos e Nomenclatura 286 3 - Comportamento Óptico 287 4 - Focos 287 5 - Distância Focal e Pontos Antiprincipais 288 6 - Propriedades 288 7 - Construção Geométrica de Imagens 289 8 - Estudo Analítico 291 9 – Vergência (V) 291 10 - Fórmulas dos Fabricantes 291 11 – Associação de Lentes 292 12 – Instrumentos Ópticos 293 13 – Lupa 293 14 – Máquina Fotográfica 293 15 – Projetor 294 16 – Microscópio Composto 294 17 – Luneta Astronômica 294 18 – Óptica da Visão 294 19 – Comportamento Óptico do Globo Ocular 295 20 – Acomodação Visual 295 21 – Defeitos da Visão 295 - Pensando em classe 299 - Pensando em casa 311 CAPÍTULO 14 – Gases e Termodinâmica 1 – Entendendo o Estado Gasoso 326 2 – Leis experimentais dos gases 326 3 – A Equação de Estado do Gás ideal 328 4 – A Equação geral dos gases 329 5 – A Densidade do gás ideal 329 6 – Mistura de gases que não reagem entre si 330 6.1 – Lei de Dalton das Pressões Parciais 331 7 – Transformações gasosas particulares 332 7.1 – Transformação isovolumétrica – Estudo gráfico e analítico 332 7.2 – Transformação isobárica – Estudo gráfico e analítico 333 7.3 – Transformação isotérmica – Estudo gráfico e analítico 334 8 – A Teoria Cinética dos Gases 336 9 – Interpretação molecular da pressão de um gás ideal 337 10 - Interpretação molecular da temperatura de um gás ideal 337 11 – A Energia interna de um gás Ideal 339 12 – Trabalho em Transformações gasosas 339 13 – Maneiras para Aquecer ou Esfriar um gás 341 13.1 – Fornecendo energia ao gás 341 13.2 – Extraindo energia do gás 342 13.3 – Aumentando a energia interna U do gás 342 13.4 – Diminuindo a energia interna U do gás 342 14 – A 1ª Lei da Termodinâmica 343 15 – A Expansão Livre – Um caso especial 344 16 – Funções de Estado e Funções de Caminho 345 17 – Calores Molares dos gases - Cp e Cv 346 17.1 – Calor fornecido ao gás no processo isovolumétrico (Qv) 347 17.2 – Calor fornecido ao gás no processo isobárico (Qp) 347 17.3 – Analise Comparativa entre Qp e Qv 348 17.4 – Proporção entre Qp, Qv, U e isob nesse contexto 348 18 – Relação entre Cv e U 349 19 – A transformação adiabática 349 19.1 – Processos adiabáticos no dia-a-dia 350 19.2 – Estudo analítico da transformação adiabática 351 19.3 – Estudo gráfico da transformação adiabática 351 20 – Ciclos Termodinâmicos 352 20.1 – A variação da energia interna U num ciclo termodinâmico 352 20.2 – O trabalho realizado num ciclo termodinâmico 352 20.3 – O calor trocado por um gás num ciclo termodinâmico 353 20.4 – A primeira lei da termodinâmica aplicada a um ciclo 353 20.5 – Interpretando o Ciclo – Máquinas Térmicas 354 20.6 – O conceito de rendimento de uma máquina térmica 354 20.7 – Máquinas Frigoríficas 355 20.8 – Eficiência de máquinas frigoríficas 355 21 – A segunda lei da Termodinâmica 355 22 – O ciclo de Carnot 356 22.1 – A máquina de Carnot na prática – Exemplo Numérico 357 23 – Uma visão histórica das máquinas térmicas 359 23.1 – Ciclo Otto – motores de automóveis 359 24 – Leis da Termodinâmica – Considerações Finais 360 25 – AutoTestes comentados 363 - Pensando em classe 365 - Pensando em casa 375 Gabarito Comentado 403 Manual de Resoluções 415 Cronograma de aulas da Frente 2 459 VetoresAula 01 Simétrico Pré-Universitário – Há 23 anos ensinando com excelência os estudantes cearenses – www.simétrico.com.br 1. Grandezas escalares e grandezas vetoriais Na natureza, algumas grandezas físicas ficam bem definidas quando lhes é atribuído um valor numérico (módulo) e uma unidade de medida. São as chamadas grandezas escalares. Essas grandezas não têm nenhuma orientação e a sua aritmética é simples como a utilizada no caixa de uma padaria. Dentre elas, podemos citar massa, tempo, comprimento, temperatura, energia, corrente elétrica, resistência elétrica, potência. É isso aí turma ! Massa é uma grandeza escalar..... infelizmente . Entretanto, existem grandezas que, além de um valor numérico (módulo) e uma unidade de medida, também recebem uma orientação, caracterizada por uma direção e um sentido. São as chamadas grandezas vetoriais. As operações matemáticas com essas grandezas precisam levar em conta não só o valor numérico, mas também a sua orientação. Assim, lançamos mão da geometria para nos auxiliar nas operações matemáticas com essas grandezas. Deslocamento, velocidade, aceleração, força, impulso , quantidade de movimento, velocidade angular, momento de uma força são exemplos de grandezas vetoriais. A força é uma grandeza vetorial ! Estou aplicando uma força vertical para cima ! 2. Vetores Para representar as grandezas físicas orientadas (vetoriais), utilizamos um ente geométrico denominado Vetor. Trata-se de um segmento de reta orientado (orientação dada pela flecha) que apresenta uma direção, um sentido e um módulo, que está relacionado com o comprimento do vetor. Um vetor, portanto, pode representar qualquer grandeza física vetorial. A B d a b c figura 1 A figura ilustra o vetor AB que tem direção horizontal, sentido da esquerda para a direita e módulo dado pelo comprimento AB . O vetor AB também pode ser simplesmente designado por uma única letra minúscula d . Para nos referirmos apenas ao módulo do vetor d , podemos usar o símbolo | d | ou simplesmente d. Dizemos que dois vetores são iguais, se e somente se, apresentarem a mesma direção (forem paralelos), o mesmo sentido (flecha) e mesmo módulo (comprimento). Sendo assim, podemos dizer que: a = b e a d c . Os vetores b e c são iguais apenas em módulo e direção. Simbolicamente, podemos escrever | b | = | c | apesar de b c . 3. Operação com vetores – soma vetorial Conforme dito, um vetor pode representar qualquer grandeza vetorial. Assim, para ilustrar a operação da “soma vetorial”, utilizaremos vetores que representam o deslocamento de uma pessoa, que têm sua origem no ponto de partida e, sua extremidade, no ponto de chegada. Imagine que uma pessoa partiu do ponto A e fez o percurso ABCD parando no ponto D. Cada um dos seus deslocamentos parciais AB, BC e CD podem ser representados, respectivamente, pelos vetores a , b e c conforme a figura 2. O deslocamento resultante dessa pessoa é representado pelo vetor r , que parte do ponto inicial A e tem sua extremidade no ponto final D como mostra a figura 3. Dizemos que r é a soma vetorial ou a resultante dos vetores a , b e c e, simbolicamente, escrevemos: r = a + b + c A B C Da b c figura 2A B C Da b c r figura 3 Admitindo que os módulos dos deslocamentos valem | a | = 9 km, | b | = 8 km e | c | = 3 km, a fim de obter o vetor r , você não deve efetuar o cálculo: r = a + b + c = 9 + 8 + 3 = 20 km Afinal de contas, a expressão acima não se trata de uma soma algébrica ou soma escalar. As flechinhas sobre cada letra indicam que estamos realizando uma soma vetorial ou geométrica e que não se pode substituir diretamente os valores numéricos na expressão. Devemos fazer uso das propriedades da geometria e, a partir do diagrama dos vetores ilustrado na figura 3, obter o módulo do vetor r . A partir do Teorema de Pitágoras, o triângulo hachurado na figura 3 nos permite escrever : (a–c)2 + ( b )2 = ( r )2 ( 9–3 )2 + ( 8 )2 = ( r )2 r = 10 km Física Simétrico Pré-Universitário – Há 23 anos ensinando com excelência os estudantes cearenses – www.simétrico.com.br 2 Assim, sempre que desejarmos calcular o resultado de uma operação com vetores, é preciso primeiro traçar o diagrama vetorial e, só em seguida, utilizar a geometria plana para efetuar a operação. Em linhas gerais, para se obter a resultante entre vários vetores, basta dispor os vetores um após o outro, com a extremidade de um na origem do próximo. O vetor soma é sempre obtido ligando a origem do primeiro à extremidade do último. Esse processo gráfico chama-se método do polígono. A seguir, destacamos uma série de relações vetoriais existentes no diagrama da figura 4. Observe: c a b d e f g figura 4 a + b + d + f = g mas ( a + b ) = c , portanto: ( a + b ) + d + f = g c + d + f = g mas ( c + d ) = e , portanto: ( c + d ) + f = g e + f = g As relações vetoriais acima mostram que a soma de vetores é associativa. É fácil ver que também é válida a propriedade comutativa para a adição, ou seja, a + b = b + a : Graficamente, temos: c a cba b figura 5 a b cab c figura 6 4. Operação com vetores – subtração de vetores Sejam os vetores a , b e c mostrados na figura 7. Desejamos obter o vetor r tal que r = a + b – c . Para isso, definimos o vetor oposto a c , representado por – c . Note que os vetores c e – c têm o mesmo módulo (comprimento), mesma direção (são paralelos) e sentidos opostos ( flechas contrárias) como na figura 7. Entendi, prôfi ! Esse -C é um vetor negativo, né ? Jorge, não existe vetor negativo naum ! Assim como não existe triângulo negativo ! O vetor – c não se trata de um vetor negativo, afinal de contas, um vetor é um ente geométrico e, assim como não existem quadrados negativos ou triângulos negativos, não existem vetores negativos. Apenas, da mesma forma que existe um vetor chamado c , também existe um vetor chamado – c , é o nome dele, chama-se vetor “menos cê ”. b a c c figura 7 b r a c figura 8 Assim, reescrevemos a expressão r = a + b – c como r = a + b + (– c ) e traçamos o diagrama vetorial naturalmente, dispondo os vetores a , b e (– c ) em série, um após o outro e traçando o vetor resultante r como mostra a figura 8. Mais uma vez, determinaremos o módulo de r com base na geometria da figura. 5. Método gráfico do paralelogramo Para determinar a resultante entre vários vetores através do método do polígono, vimos que devemos dispor um vetor após o outro (figura 9a), com a extremidade de um coincidindo com a origem do seguinte (em série). O vetor resultante é obtido ao final, ligando a origem do primeiro vetor à extremidade do último (figura 9b). Uma forma alternativa de se traçar a resultante entre dois vetores a e b que formam um ângulo entre si é através do método do paralelogramo. Nesse método, que se aplica a apenas dois vetores de cada vez, devemos dispor os dois vetores de forma que aula 1 - vetor 2
Compartilhar