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Bruno França
PRINCÍPIOS DA 
FORMAÇÃO DE 
PREÇOS
E-book 1
Neste E-Book:
INTRODUÇÃO �����������������������������������������������������������4
CONCEITOS E APLICAÇÕES DA MARGEM 
DE CONTRIBUIÇÃO ������������������������������������������������� 5
O QUE É EXATAMENTE MARGEM DE 
CONTRIBUIÇÃO ������������������������������������������������������� 8
TOMADA DE DECISÃO POR MEIO DA 
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO ����������������������������� 9
CÁLCULO DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO ��11
ERROS NO CÁLCULO ��������������������������������������������12
CÁLCULO DO PREÇO DE VENDA 
UTILIZANDO A MARGEM DE 
CONTRIBUIÇÃO ������������������������������������������������������13
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO NEGATIVA ������15
FOCO NA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO ��������16
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO NA 
ESTRATÉGIA DA EMPRESA ���������������������������������17
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO E PONTO 
DE EQUILÍBRIO �������������������������������������������������������18
CUSTO FIXO E CUSTO VARIÁVEL ����������������������19
CÁLCULO DO PONTO DE EQUILÍBRIO �����������20
DIFERENÇA ENTRE PONTO DE 
EQUILÍBRIO CONTÁBIL, FINANCEIRO E 
ECONÔMICO ����������������������������������������������������������� 22
PONTO DE EQUILÍBRIO CONTÁBIL ����������������� 23
2
PONTO DE EQUILÍBRIO FINANCEIRO ������������24
PONTO DE EQUILÍBRIO ECONÔMICO ������������ 25
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO �����������������������������������27
CALCULANDO O PONTO DE EQUILÍBRIO 
CONTÁBIL, FINANCEIRO E ECONÔMICO ������ 32
CONSIDERAÇÕES FINAIS �����������������������������������38
SÍNTESE ��������������������������������������������������������������������39
3
INTRODUÇÃO
Este módulo tem por objetivo geral trabalhar a im-
portância da margem de contribuição nos negócios 
e preparar você, estudante, para que possa, por meio 
desse indicador, posicionar a empresa como fonte de 
lucros ou prejuízos. Aqui, trataremos diversos concei-
tos e aplicações utilizando a Margem de Contribuição 
e Ponto de Equilíbrio, como: tomar decisões, calcular, 
precificar produtos, planejar estratégias, diferenciar 
custo fixo de custo variável, diferenciar ponto de equi-
líbrio contábil, financeiro e econômico.
4
CONCEITOS E APLICAÇÕES 
DA MARGEM DE 
CONTRIBUIÇÃO
Sabemos que todo administrador, gestor ou respon-
sável pelos indicadores das empresas tem como 
premissa fazer com que a empresa opere de modo 
sustentável, ou seja, que consiga prestar um serviço 
ou produzir um produto, de modo que toda a receita 
adquirida consiga, no mínimo, pagar as obrigações 
previstas.
É justamente nesse sentido que a Margem de 
Contribuição é tão importante. Esse cálculo fornece 
as informações necessárias aos gestores em relação 
a se tudo aquilo que a empresa está gerando, em se 
tratando de dinheiro, cobre as despesas e custos, e 
ainda assim sobra um valor.
A Margem de Contribuição é mais um indicador 
econômico-financeiro, por meio do qual é possível 
analisar se a receita obtida pela empresa é suficiente 
para pagar as despesas fixas e, ainda assim, obter 
lucro.
REFLITA
O volume de vendas ou o faturamento da empresa 
não diz exatamente se ela é rentável e lucrativa. 
Imagine uma empresa que fatura R$ 100 milhões. 
Isso é bom? Pode até ser! Mas, e se essa empresa 
tem uma despesa fixa de R$ 80 milhões e o custo 
5
para ter esse faturamento for de R$ 50 milhões? 
Isso totaliza R$ 130 milhões a serem pagos, ou 
seja, mais do que o faturamento. Assim, apenas 
com esse faturamento, ela não conseguirá se 
sustentar.
Por isso, o cálculo da margem de contribuição é um 
dos indicadores mais importantes, e precisa ser feito 
regularmente. O cálculo é bem simples e consiste na 
seguinte fórmula:
Margem de Contribuição = Valor das Vendas – (Custos 
Variáveis + Despesas Variáveis)
Como podemos observar, a Margem Bruta também 
é conhecida como Ganho Bruto, ou seja, o cálculo 
consiste em quanto o lucro da venda de cada pro-
duto ou serviço contribuirá para pagar seus custos 
e despesas e, ainda assim, gerar algum lucro. Com 
esse cálculo é possível determinar qual a quantidade 
mínima de vendas é necessária para que a empresa 
não fique no prejuízo.
Para exemplificar, imagine que a empresa FONSECA 
vende apenas um tipo de TV. Cada TV é vendida pelo 
preço de R$ 1.000,00. A empresa pretende vender 
100 unidades no próximo mês. Considerando que 
cada TV custa R$ 200,00 (custo variável) para ser fa-
bricada e o custo fixo da empresa é de R$ 30.000,00, 
qual é a margem de contribuição em valores (R$) e 
percentual (%)?
6
Valor de venda 1.000R$ 
Quantidade Projetada 100 
Receita operacional 100.000R$ =
Custo de produto vendido (CPV) 20.000R$ -
Custo fixo 30.000R$ -
Margem de Contribuição (R$) 50.000R$ =
Margem de Contribuição (%) 50%
x
Tabela 1: Exemplo de Margem de Contribuição. Fonte: 
Elaboração própria (2019).
Veja que é possível ter o controle de quanto, em ter-
mos percentuais (%), cada produto ou serviço de 
sua empresa representa de seu negócio. Assim, é 
possível ajustar as estratégias se baseando em mé-
tricas precisas.
7
O QUE É EXATAMENTE 
MARGEM DE 
CONTRIBUIÇÃO
A margem de contribuição indica se a receita, com 
todas as vendas ou prestação de serviços, é suficien-
te para pagar as despesas e custos e ainda se obter 
o lucro esperado pela empresa. Em outras palavras, 
esse indicador mostra o quanto sobrou da receita de 
vendas de um produto ou serviços, levando em con-
sideração o pagamento dos custos fixos e variáveis.
Se analisarmos o significado da palavra contribui-
ção, que vem de contribuir, podemos entender que 
a margem de contribuição nos traz os valores que 
ultrapassam o valor dos custos e despesas. Sendo 
assim, para se ter uma margem é necessário consi-
derarmos os custos e despesas variáveis recorrentes 
à produção ou prestação de serviço. 
Muitas empresas não conseguem enxergar o porquê 
vendem muito e não alcançam o lucro esperado. É 
por meio da Margem de Contribuição que elas podem 
identificar esse motivo. 
8
TOMADA DE DECISÃO 
POR MEIO DA MARGEM DE 
CONTRIBUIÇÃO
Por meio da margem de contribuição é possível iden-
tificar os produtos mais rentáveis e, assim, planejar 
de forma correta sua precificação. Somente com 
esse instrumento a empresa pode verificar de forma 
precisa se ela terá lucro ou prejuízo e, então, eliminar 
as distorções nos cálculos de lucratividade.
Para o cálculo do ponto de equilíbrio, que mostra 
quando a empresa iguala as receitas e custos/des-
pesas, a margem de contribuição tem um papel 
fundamental.
FIQUE ATENTO
A Margem de Contribuição deduz, automatica-
mente, os custos e despesas variáveis para depois 
cobrir os custos e despesas fixas. 
No final de tudo isso é esperado que o valor res-
tante represente lucros satisfatórios. 
O uso correto da margem de contribuição deve se 
dar de duas formas:
1. Margem de Contribuição Total
2. Margem de Contribuição Unitária
9
Pense que cada empresa possui um tipo de negócio, 
e isso engloba o tipo de produto ou tipo de servi-
ço. Sendo assim, cada empresa possui um custo e 
despesa diferente da outra. É por isso que se tem a 
necessidade de fazer o cálculo individual.
O momento correto de apuração deverá ser quando 
elaborar o planejamento estratégico, ou seja, no pro-
cesso de precificação.
Todas as empresas de todos os segmentos utilizam 
a margem de contribuição para estabelecer quais 
serão os preços de seus produtos ou serviços, de 
forma que os valores gerem receitas que cubram as 
despesas e gerem lucros. Dependendo do estágio em 
que a empresa está, essa métrica é utilizada também 
na necessidade em reduzir custos e despesas da 
empresa, gerando uma melhora nesse indicador.
Por isso, a necessidade do acompanhamento peri-
ódico da margem de contribuição tanto total como 
a unitária. Esse é o motivo da exigência de se ter 
um controle bem definido das receitas, custos e 
despesas.
Acesse o Podcast 1 em Módulos
10
https://famonline.instructure.com/files/168721/download?download_frd=1
CÁLCULO DA MARGEM 
DE CONTRIBUIÇÃO
Para se calculara Margem de Contribuição é muito 
simples, mas é preciso ficar atento a alguns detalhes. 
De forma simplificada, margem de contribuição é 
igual ao valor das vendas (de produtos e serviços) 
menos o valor dos custos e despesas variáveis. Mas, 
para que o valor esteja correto, é necessário apurar 
cuidadosamente todos os gastos.
Sendo assim, a fórmula para esse cálculo é:
MC = PV – (CV + DV)
Onde:
MC = Margem de Contribuição
PV = Preço de Venda
CV = Custo Variável
DV = Despesa Variável
Lembre-se de que, primeiramente, você calcula o 
que estiver entre parênteses, para depois calcular o 
que está fora dele. 
O resultado obtido após o cálculo, será em valor mo-
netário, mas se quiser saber qual o valor da margem 
de contribuição em percentual, basta dividir o resulta-
do pelo preço da venda do produto e multiplicar por 
100. Se o objetivo for calcular a margem de contri-
buição total, basta utilizar o percentual final sobre a 
receita total das vendas do produto.
11
ERROS NO CÁLCULO
Por mais que o cálculo seja fácil, existem alguns 
erros que podem ocorrer, como confundir a classifi-
cação dos gastos e, em decorrência, errar na classi-
ficação entre custos fixos e variáveis, podendo fazer 
com que a interpretação da margem de contribuição 
seja equivocada. 
Imagine que uma empresa de camisetas tenha com-
prado uma máquina que estampa apenas camisetas 
brancas para aumentar sua produção. O custo men-
sal dessa máquina pode ser considerado variável, 
pois será relacionado à demanda, ou pode ser um 
custo fixo porque seu custo não varia de acordo com 
a produção.
12
CÁLCULO DO PREÇO 
DE VENDA UTILIZANDO 
A MARGEM DE 
CONTRIBUIÇÃO
É muito simples. Para calcular o preço de venda uti-
lizando a margem de contribuição, utilize a forma já 
apresentada alterando apenas a incógnita. Ao invés 
de procurar o MC (Margem de Contribuição), você 
utiliza o valor do MC desejado para encontrar o PV 
(preço de venda mínimo).
Porém, há outras formas mais eficientes de calcu-
lar o preço ideal dos produtos ou o preço de venda 
mínimo, como a fórmula do markup que iremos ver 
nos próximos capítulos. Mas, mesmo que a margem 
de contribuição não seja satisfatória, nem sempre o 
aumento dos preços é a medida correta a se tomar. 
Para se ter um aumento na margem de contribuição, 
há diversos fatores que podem ajudar no crescente, 
como o comportamento do mercado, a concorrên-
cia da empresa, as formas de negociações com os 
fornecedores, entre outros aspectos. Para os ges-
tores, o maior desafio é obter a melhor margem de 
contribuição para os produtos ou serviços sem que 
isso prejudique a empresa com seus concorrentes.
A forma mais eficiente para que a margem de con-
tribuição aumente, é reduzindo os custos e despe-
sas variáveis, antes de alterar os valores de vendas. 
13
Nesse sentido, é preciso melhorar a eficiência da 
empresa por meio de investimentos em equipamen-
tos, infraestrutura e medidas que fazem com que a 
empresa reduza gastos que interferem na margem 
de contribuição.
14
MARGEM DE 
CONTRIBUIÇÃO 
NEGATIVA
Existe a possibilidade de a margem de contribuição 
ser negativa. Quando isso ocorre, significa que o 
produto ou serviço não está cobrindo as despesas 
fixas e, consequentemente, não está gerando lucro.
Isso não significa que a empresa tem que parar de 
prestar determinado serviço ou parar de vender o 
produto, tudo depende da tomada de decisão pelos 
gestores, mas podem haver outros produtos ou ser-
viços com que a empresa consiga compensar esse 
prejuízo.
Quando isso ocorrer, como alternativas os gesto-
res têm que focar nas possibilidades de redução de 
custos e das despesas variáveis, buscar estratégias 
que possam melhorar as vendas, revisar os preços, 
estudar o mercado e a concorrência de modo que 
possa comparar os preços de certos produtos ou 
serviços.
15
FOCO NA MARGEM DE 
CONTRIBUIÇÃO
O objetivo das empresas deve ser a geração de valor, 
ou seja, gerar lucro. Sendo assim, todo gestor tem 
que se preocupar com a margem de contribuição. 
É ela pode ser usada todos os meses como uma 
métrica que demonstra a saúde financeira da em-
presa. Com esse indicador será possível analisar o 
desempenho dos produtos e comparar se há neces-
sidade de que algumas estratégias do negócio sejam 
mantidas ou alteradas.
Mesmo que o mercado impacte fortemente as em-
presas na elaboração dos preços de produtos e ser-
viços, a margem de contribuição é indispensável na 
gestão dos custos e para estipular os preços. Além 
disso, ela pode ser usada para comparar o preço 
estipulado pela empresa e o preço estipulado pelo 
mercado. 
16
MARGEM DE 
CONTRIBUIÇÃO NA 
ESTRATÉGIA DA EMPRESA
Em relação à estratégia de produção de produtos, 
a margem de contribuição é essencial na tomada 
de decisão. Produzir um novo produto ou não, abrir 
ou fechar uma filial, manter a produção ou não de 
um produto existente, oferecer ou não determinado 
serviço, são exemplos de decisões que a margem 
de contribuição auxilia os gestores a serem mais 
assertivos.
17
MARGEM DE 
CONTRIBUIÇÃO E PONTO 
DE EQUILÍBRIO
O ponto de equilíbrio financeiro é o exato momen-
to em que a empresa consegue, por meio de suas 
receitas, pagar todos os custos e despesas e não 
sobrar nada. Sendo assim, a margem de contribuição 
está diretamente relacionada ao ponto de equilíbrio. 
Ultrapassando esse ponto, a empresa deixa de operar 
sem lucro e começa a ter retorno positivo de suas 
atividades.
Nesse sentido, é de suma importância para o cálculo 
do ponto de equilíbrio e margem de contribuição sa-
ber os custos e despesas. Isso mostra que apenas as 
informações de receita ou faturamento isoladas não 
trazem informação alguma. Assim, esses indicadores 
são importantíssimos para que os gestores decidam 
os rumos da empresa, pois saberão os níveis de se-
gurança do negócio.
Acesse o Podcast 2 em Módulos
18
https://famonline.instructure.com/files/168722/download?download_frd=1
CUSTO FIXO E CUSTO 
VARIÁVEL
Antes de falar de custos, vamos entender melhor a 
diferença entre custos e despesas. Custo são todos 
os gastos diretamente ligados ao produto ou serviço, 
e as despesas são todos os gastos relacionados à 
administração da empresa. 
Além disso, os custos e despesas podem ser fixos 
ou variados. Os custos fixos e despesas fixas são os 
gastos que se mantêm independentemente do volu-
me de produtos produzidos ou serviços prestados. 
Já os custos e despesas variáveis estão totalmente 
ligados ao volume de produtos produzidos ou ser-
viços prestados.
Como exemplo, podemos imaginar uma empresa 
que fabrica chocolate:
 ● Os custos fixos podem ser: os salários, os 
impostos.
 ● Os custos variáveis podem ser: o cacau utilizado 
na fabricação, as horas-extras necessárias para pro-
duzir o chocolate.
 ● As despesas fixas podem ser: o aluguel do local 
onde é fabricado o chocolate, as tarifas que os ban-
cos cobram da empresa.
 ● As despesas variáveis podem ser: o frete pago 
para transportar os chocolates.
19
CÁLCULO DO PONTO DE 
EQUILÍBRIO
O cálculo do ponto de equilíbrio financeiro tem como 
premissa a relação entre custos e despesas fixas 
ou variáveis com a receita da empresa. A fórmula é: 
PE = CF / R – DV
Onde:
PE = Ponto de Equilíbrio
CF = Custo Fixo
R = Receita
DV = Despesa Variável
Se nos perguntarmos: o que representa o cálculo de 
Receita – Despesa Variável – na fórmula? A resposta 
é a Margem de Contribuição.
Entendido esse ponto, vamos à um exemplo prático:
A empresa FONSECA é uma revendedora de um único 
modelo de bicicletas. Ela compra esse modelo dire-
to da fábrica pelo preço de R$ 100,00 e revende ao 
preço de R$ 150,00. Ela paga de 10% de impostos e 
5% de comissão para os vendedores. Sendo assim, 
temos o seguinte cálculo:
Preço de Venda (PV) = 150
Custo da Venda = 100
Despesa de Venda = 0,10 x 150 + 0,05 x 150 = 15 + 7,5 = 22,5
20
Margem de Contribuição = 150 – (100 + 22,5) = 27,50
Então, a margem de contribuição da bicicleta é de R$ 27,50 
ou 18,33% (R$ 27,50 / R$ 150,00).Para saber se o índice é satisfatório ou não, temos 
que aplicar o percentual obtido com a venda do pro-
duto. Por exemplo, imagine que a empresa FONSECA 
vendeu 570 bicicletas e a receita é R$ 85.000,00. Se 
aplicarmos a margem de contribuição de 18,33%, 
temos o valor de R$ 15.672,15. Sendo assim, a em-
presa FONSECA terá que ter um custo fixo menor 
que R$ 15.672,15 e a diferença a partir desse valor 
será o lucro.
21
DIFERENÇA ENTRE PONTO 
DE EQUILÍBRIO CONTÁBIL, 
FINANCEIRO E ECONÔMICO
Lembrando mais uma vez que o planejamento sus-
tentável de uma organização deve ter como diretriz o 
ponto de equilíbrio. É esse indicador que deve infor-
mar se todas as receitas da empresa são, no mínimo, 
iguais à soma dos custos e despesas, ou seja, no 
mínimo a empresa paga a si própria e não gera lucro.
Na ótica financeira, o ponto de equilíbrio financeiro 
tem como referência o número mínimo que a em-
presa precisa faturar, de forma que todos os custos 
e despesas sejam pagos e, assim, a empresa opere.
Em inglês e na área financeira, o ponto de equilíbrio 
é também conhecido como break-even point. Tendo 
esse conhecimento, os gestores podem saber a partir 
de qual momento a empresa começa a gerar lucro.
Essa avalição do ponto de equilíbrio poderá ter dife-
rentes visões, como: contábil, financeiro e econômi-
co. Resumidamente, o ponto de equilíbrio contábil 
é baseado nas leis vigentes, o financeiro tem como 
premissa o fluxo de caixa e o econômico utiliza o 
regime de competência. 
22
PONTO DE EQUILÍBRIO 
CONTÁBIL
O cálculo do ponto de equilíbrio contábil, que tam-
bém é chamado de ponto de equilíbrio operacional, 
é o mais utilizado por gestores. Ele é representado 
pelo quociente de resultado da divisão dos valores 
de custos e despesas fixas pela margem de contri-
buição unitária.
Devido ao fato de ser um cálculo que não demonstra 
os lucros nem os prejuízos contábeis, alguns autores 
consideram esse tipo de cálculo ultrapassado e não 
mais utilizável. Porém, quando há necessidade de 
uma decisão rápida por parte dos gestores, é um 
bom indicador em caso de urgência.
Para encontrar o ponto de equilíbrio contábil é pre-
ciso fazer o seguinte cálculo:
PEC = CF / PV – CV
Onde:
PEC = Ponto de Equilíbrio Contábil
PV = Preço de Venda
CV = Custo Variável 
23
PONTO DE EQUILÍBRIO 
FINANCEIRO
O cálculo do ponto de equilíbrio financeiro tem suas 
particularidades. Para se calcular é preciso excluir a 
depreciação dos ativos e despesas não desembol-
sáveis, a amortização e exaustão, ou seja, os valores 
que diminuem o lucro da empresa, mas não repre-
sentam saída de caixa.
Para encontrar o ponto de equilíbrio financeiro é pre-
ciso fazer o seguinte cálculo:
PEF = GF - GND / MC
Onde:
PEF = Ponto de Equilíbrio Financeiro
GF = Gastos Fixos
GND = Gastos Não Desembolsáveis
MC = Margem de Contribuição
24
PONTO DE EQUILÍBRIO 
ECONÔMICO
No cálculo do ponto de equilíbrio econômico é con-
siderada a correção monetária com as despesas 
fixas. Para simplificar, no cálculo há o acréscimo de 
valor da oportunidade, ou seja, o valor a ser investido 
para que o (s) sócio (s) tenham o conhecimento de 
quanto poderão lucrar com esse valor.
O valor do ponto de equilíbrio será aquele no qual os 
valores de custos fixos mais o valor que os sócios 
esperam receber, sejam cobertos. 
Para que se consiga fazer esse cálculo, é necessário 
somar os custos e despesas fixas, mais o custo de 
oportunidade de lucro. Depois, dividir pela margem 
de contribuição unitária.
A vantagem de realizar o cálculo do ponto de equi-
líbrio adicionando um custo de oportunidade é que 
o gestor poderá ter noção do quanto ele precisará 
vender para que seus gastos sejam supridos e qual 
será sua margem de lucro.
25
Para encontrar o ponto de equilíbrio financeiro é pre-
ciso fazer o seguinte cálculo:
PEE = GF + LD / MC
Onde:
PEE = Ponto de Equilíbrio Econômico
GF = Gastos Fixos
LD = Lucro Desejado
MC = Margem de Contribuição
26
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Para fixarmos o conceito, imagine uma empresa 
que produz um único produto. Os custos fixos des-
sa empresa são de R$ 1.100.000,00, o custo variável 
unitário é de R$ 500,00 e as receitas unitárias é de 
R$ 900,00.
Com essas informações, assinale a alternativa 
correta:
1. O ponto de equilíbrio dessa empresa é:
a) 1.560 unidades
b) 2.150 unidades
c) 2.250 unidades
d) 2.750 unidades
2. Com isso, a receita obtida com esse ponto de 
equilíbrio é de:
a) R$ 1.100.000,00
b) R$ 1.375.000,00
c) R$ 2.475.000,00
d) R$ 2.750.000,00
3. No ponto de equilíbrio, o lucro é de:
a) R$ 500,00
b) R$ 900,00
27
c) R$ 2.750,00
d) Zero
4. Caso a empresa produza 3.000 unidades, o lucro 
será de quanto?
a) R$ 50.000,00
b) R$ 100.000,00
c) R$ 150.000,00
d) R$ 200.000,00
5. Se a empresa mantiver seus custos fixos em R$ 
1.100.000,00, aumentar o custo variável unitário para 
R$ 600,00, manter as receitas unitárias em R$ 900,00 
e produzir 5.000 unidades, qual será seu resultado?
a) Estará no ponto de equilíbrio
b) Ficará no prejuízo de R$ 400.000,00
c) Terá lucro de R$ 400.000,00
d) Terá lucro de R$ 450.000,00
28
GABARITO
1. d - 2.750 unidades
Resolução:
MC = PV – CDV
900-500 = 400
PE= CF÷ MC
PE=1.100.000 ÷ 400 = 2.750
2. c - R$ 2.475.000,00
Resolução:
2.750 × 900 = 2.475.000
3. d - Zero
Resolução: 
Em economia, estudamos sobre ponto de equilíbrio, 
que nos possibilita obter, em termos financeiros, qual 
o nível de produção e vendas que a empresa precisa 
atingir para conseguir cobrir a totalidade de seus 
custos e despesas fixas, custos e despesas variáveis, 
bem como a remuneração de seus acionistas (lucro 
do negócio). Ou seja, é o ponto onde a entidade não 
registra nem lucro nem prejuízo (lucro 0,00)
4. b - R$ 100.000,00
Resolução:
29
CF =R$ 1.100.000,00
CV =R$ 500,00 
PV =R$ 900,00.
Prod = 3.000
MCu = 900 – 500 = 400 
MCtotal = 400 x 3.000 = 1.200.000 
Subtrair da Margem de Contribuição Total os Custos 
e as Despesas Fixas
M.C.T. para a empresa ..............R$1.200.000,00
( - ) Custos e Despesas Fixas...... R$ 1.100.000,00
( = ) R.O. ......................................R$100.000,00
5. c - Terá lucro de R$ 400.000,00
Resolução:
CF =R$ 1.100.000,00
CV =R$ 600,00 
PV =R$ 900,00.
Prod = 5.000
MCu = 900 – 600 = 300 
MCtotal = 300 x 5.000 = 1.500.000 
Subtrair da Margem de Contribuição Total os Custos 
e as Despesas Fixas
M.C.T. para a empresa ..............R$1.500.000,00
30
( - ) Custos e Despesas Fixas...... R$ 1.100.000,00
( = ) R.O. ......................................R$400.000,00
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CALCULANDO O PONTO 
DE EQUILÍBRIO CONTÁBIL, 
FINANCEIRO E ECONÔMICO
A empresa FONSECA produz um único tipo de bola 
de futebol e as vende por R$ 15,00 cada unidade. 
Para produzir cada bola, a empresa tem um custo 
variável de R$ 10,00 e os custos fixos ficam em R$ 
25.000,00 por ano. Do total do custo fixo, R$ 5.000,00 
são referentes à depreciação. O Patrimônio Líquido 
é de R$ 60.000,00 e a taxa de atratividade é 15%. 
Com base nessas informações, assinale a alternativa 
correta que identifica, respectivamente, o ponto de 
equilíbrio financeiro, contábil e econômico.
a) 4.000 unidades por ano, 5.800 unidades por ano 
e 6.800 unidades por ano;
b) 4.800 unidades por ano, 6.000 unidades por ano 
e 7.000 unidades por ano;
c) 5.000 unidades por ano, 4.800 unidades por ano 
e 3.000 unidades por ano;
d) 4.000 unidades por ano, 5.000 unidades por ano 
e 6.800 unidades por ano;
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RESOLUÇÃO:
Antes de solucionar cada questão, é preciso revisi-
tarmos cada conceito apresentado sobre Ponto de 
Equilíbrio Financeiro, Ponto de Equilíbrio Contábil, 
Ponto de Equilíbrio Econômico e Margem de 
Contribuição.
O Ponto de Equilíbrio Financeiro é aquele que de-
monstra o valor suficiente que a empresa precisa ter 
para conseguir pagar todos os seus gastos, ou seja, 
do quanto a empresa precisa para pagar as despesas 
fixas e custos, exceto a depreciação. Se a empresa 
conseguir produzir exatamente esse valor, ela não 
terá lucronem prejuízo. Para chegar a esse valor é 
preciso dividir o total dos custos e despesas fixas 
pelo percentual da margem de contribuição ou pela 
margem de contribuição unitária. Se fizermos o cál-
culo pela porcentagem, teremos o resultado em valor, 
se fizermos pela porcentagem será em quantidade.
O Ponto de Equilíbrio Contábil é aquele que demons-
tra a receita necessária para cobrir todos os gastos, 
ou seja, quanto é necessário para pagar todas as 
despesas fixas, variáveis e custos, resultando em um 
valor nulo. Sendo assim, não terá lucro ou prejuízo. O 
cálculo é realizado por meio da divisão do total das 
despesas fixas e custos pelo valor da Margem de 
Contribuição Unitária ou percentual da margem de 
contribuição. Sendo que, se a divisão for realizada 
pela margem de contribuição unitária, conseguimos 
encontrar o Ponto de Equilíbrio Contábil em quanti-
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dade, e se dividirmos pelo percentual da margem 
de contribuição temos Ponto de Equilíbrio em valor.
O Ponto de Equilíbrio Econômico demonstra o va-
lor necessário de receitas para cobrir os gastos, ou 
seja, todas as despesas fixas, despesas variáveis e 
o custo de oportunidade (Retorno do Investimento), 
resultando em um valor nulo. Sendo assim, não terá 
lucro ou prejuízo. Para calcular, basta dividir o cus-
to e despesa fixa, mais o Retorno de Investimento, 
pelo valor da Margem de Contribuição unitária ou o 
percentual da margem de contribuição. Sendo o pri-
meiro (Margem de Contribuição unitária) o Ponto de 
Equilíbrio Econômico em quantidades e no segundo 
(percentual da margem de contribuição) o Ponto de 
Equilíbrio Econômico em valor.
A Margem de Contribuição é mais simples e repre-
senta o quanto de cada unidade que a empresa pro-
duz e vende que contribui para o pagamento dos 
custos e despesas.
Baseando nas informações acimas, vamos resolver 
a questão proposta.
Antes de mais nada, e para calcular os pontos de 
equilíbrio, vamos calcular a Margem de Contribuição:
O preço unitário de venda é de R$ 15,00
(-) Custo variável por unidade é de R$ 10,00
Sendo assim, a Margem de contribuição unitária é 
de R$ 5,00, ou seja, 33% do produto vendido.
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Agora vamos calcular o Ponto de Equilíbrio 
Financeiro. Para esse cálculo é necessário utilizar 
a seguinte fórmula: 
Custo Fixo – Depreciação ÷ Margem de Contribuição Unitária.
Então, o Custo Fixo é: R$ 25.000,00
A Depreciação é: R$ 5.000,00
A Margem de Contribuição Unitária é: R$ 5,00
Sendo assim: 
(R$ 25.000,00 – R$ 5.000,00) ÷ R$ 5,00 = 4000 
unidades
Ou seja, esse é o Ponto de Equilíbrio Financeiro em 
quantidade.
Para calcular o Ponto de Equilíbrio Financeiro em 
valor: 
4.000 unidades x R$ 15,00 (o preço unitário) = R$ 
60.000,00.
Agora, vamos calcular o Ponto de Equilíbrio Contábil. 
Para esse cálculo é necessário utilizar a seguinte 
fórmula: 
Custo Fixo ÷ Margem de Contribuição Unitária
O Custo Fixo é: R$ 25.000,00
A Margem de Contribuição Unitária é: R$ 5,00
35
Sendo assim: 
R$ 25.000,00 ÷ R$ 5,00 = 5.000 unidades
Ou seja, esse é o Ponto de Equilíbrio Contábil em 
quantidade.
Para calcular o Ponto de Equilíbrio Contábil em valor: 
5.000 unidades x R$ 15,00 (o preço unitário) = R$ 
75.000,00
Agora, vamos calcular o Ponto de Equilíbrio 
Econômico. Para esse cálculo é necessário utilizar 
a seguinte fórmula: 
Custo Fixo + Retorno de Investimento ÷ Margem de 
Contribuição Unitária
O Custo Fixo é: R$ 25.000,00
Retorno de Investimento: 
R$ 9.000,00 (PL * Taxa de Atratividade = R$ 60.000,00 
* 15%)
A Margem de Contribuição Unitária é: R$ 5,00
Sendo assim: 
R$ 25.000,00 + R$ 9.000,00 ÷ R$ 5,00 = 6.800 
unidades
Ou seja, esse é o Ponto de Equilíbrio Econômico em 
quantidade.
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Para calcular o Ponto de Equilíbrio Econômico em 
valor: 
6.800 unidades x R$ 15,00 (o preço unitário) = R$ 
102.000,00.
Então, a alternativa correta é a (d)
Ponto de equilíbrio financeiro = 4.000 unidades
Ponto de equilíbrio contábil = 5.000 unidades
Ponto de equilíbrio econômico = 6.800 unidades
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como vimos, a fórmula da margem de contribuição 
é bem simples e traz aos gestores uma forma de 
análise clara e objetiva para tomada de decisão. Por 
meio dos resultados, é possível aprimorar a estraté-
gia de custos, negociar com os fornecedores, rever 
os preços aplicados pela empresa e alinhar os pre-
ços dos produtos ou serviços com o lucro esperado 
da empresa. Além disso, e não menos importante, 
é possível avaliar se a empresa está conseguindo 
reduzir custos e despesas e aumentar a lucratividade.
É primordial que as empresas ganhem mais do que 
gastem, e esse princípio é básico, mas vimos que se 
tratando da gestão financeira existem vários fatores 
que influenciam esse cálculo.
Um ponto importante para se conseguir um cresci-
mento mais significativo é estimular a área comercial, 
principalmente, direcionando para que a empresa 
venda mais os itens ou serviços mais lucrativos.
Além disso, o foco em controlar e racionar as des-
pesas é de suma importância, pois elas impactam 
diretamente o ponto de equilíbrio. Caso as vendas 
não alcancem o planejado e, assim, não seja possível 
cobrir os gastos, é preciso entender onde a empresa 
está desembolsando mais recursos.
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SÍNTESE
• Conceitos, princípios e fundamentos; 
• Qual sua aplicabilidade; 
• Como utilizar a margem de contribuição 
para a tomada de decisão; 
• Como identificar os erros de cálculos; 
• Como realizar o cálculo do preço de venda 
utilizando a margem de contribuição; 
• Qual o significado de margem de con-
tribuição negativa; 
• Qual o significado de margem de con-
tribuição na estratégia da empresa.
PRINCÍPIOS DA 
FORMAÇÃO 
DE PREÇOS
Neste módulo, estudamos:
• Margem de Contribuição: 
• Ponto de Equilíbrio: 
• Conceitos, princípios e fundamentos; 
• Qual sua aplicabilidade; 
• Como utilizar a margem de contribuição 
para a tomada de decisão; 
• Como identificar os erros de cálculos; 
• Como realizar o cálculo do preço de venda 
utilizando a margem de contribuição; 
• Qual o significado de margem de con-
tribuição negativa; 
• Qual o significado de margem de con-
tribuição na estratégia da empresa.
Referências Bibliográficas 
& Consultadas
BERNARDI, L. A. Formação de preços: estratégias, 
custos e resultados. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2017. 
[Minha Biblioteca]
BRUNI, A. L; FAMÁ, R. Gestão de custos e forma-
ção de preços: com aplicações na calculadora HP 
12C e Excel. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2012. [Minha 
Biblioteca]
CRUZ, J. A. W. et al. Formação de preços: mercado 
e estrutura de custos. Curitiba: InterSaberes, 2012. 
[Biblioteca Virtual]
NAGLE, T. T. Estratégia e táticas de preço: um guia 
para crescer com lucratividade. 4. ed. São Paulo: 
Pearson Education do Brasil, 2007. [Biblioteca 
Virtual]
PADOVEZE, C. L.; TAKAKURA JUNIOR, F. K. Custo e 
preços de serviços: logística, hospitais, transpor-
te, hotelaria, mão de obra, serviços em geral. São 
Paulo: Atlas, 2013. [Minha Biblioteca]
SARDINHA, J. C. Formação de preços: uma abor-
dagem prática por meio da análise custo-volume-
-lucro. São Paulo: Atlas, 2013. [Minha Biblioteca]
WERNKE, R. Análise de custos e preços de ven-
da: ênfase em aplicações e casos nacionais. São 
Paulo: Saraiva, 2005. [Minha Biblioteca]
YANASE, J. Custos e formação de preços: impor-
tante ferramenta para a tomada de decisão. São 
Paulo: Trevisan Editora, 2018. [Minha Biblioteca]
	Introdução
	Conceitos e Aplicações da Margem de Contribuição
	O que é exatamente Margem de Contribuição
	Tomada de Decisão por meio da Margem de Contribuição
	Cálculo da Margem de Contribuição
	Erros no Cálculo
	Cálculo do Preço de Venda Utilizando a Margem de Contribuição
	Margem de Contribuição Negativa
	Foco na Margem de Contribuição
	Margem de Contribuição na Estratégia da Empresa
	Margem de Contribuição e Ponto de Equilíbrio
	Custo Fixo e Custo Variável
	Cálculo do Ponto de Equilíbrio
	Diferença entre ponto de equilíbrio contábil, financeiro e econômico
	Ponto de Equilíbrio Contábil
	Ponto de EquilíbrioFinanceiro
	Ponto de Equilíbrio Econômico
	Exercícios de fixação
	Calculando o ponto de equilíbrio contábil, financeiro e econômico
	Considerações finais
	SÍNTESE

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