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@AvanteFisio @avantefisio avantefisio CINESIOTERAPIA Estude para provas de faculdade, concursos e residência os principais assuntos da cinesioterapia https://www.youtube.com/@AvanteFisio https://www.instagram.com/avantefisio/ https://www.facebook.com/avantefisio1 EXERCÍCIOS ATIVOS EXERCÍCIOS PASSIVOS INTRODUÇÃO A CINESIOTERAPIA I. II. III. Classificação de exercícios ativo-livres Classificação Classificação Movimentos passivos relaxados Técnicas de mobilização manual passiva Indicações e metas Contraindicações Procedimentos para aplicação de técnicas de mobilizações Objetivos da cinesioterapia Deficiências físicas comuns tratadas com a cinesioterapia Tipo de contração muscular Exercícios em cadeia cinética aberta e fechada Exercício ativo-assistido Metas / Formas de exercícios de adm. auto assistidos Efeitos e usos do exercício assistido Contraindicações Procedimentos para aplicação de técnicas de adm 10 1 6 2 5 2 5 1 1 1 2 1 2 1 5 1 5 8 8 9 9 Exercício ativo-livres CI N ES IO TE RA PI A 10 2 2 3 5 Avaliação inicial Exame subjetiva Exame objetivo Ação / Efeitos e usos do exercício livre Precauções Classificação de exercícios ativo-resistido Objetivos Desempenho muscular e exercícios resistidos Contraindicações Exercícios com resistência manual Classificação dos alongamentos Indicações do alongamento Propriedades dos tecidos moles que afetam o alongamento Condições que levam ao encurtamento Tipos de exercício de alongamento Contraindicações para o alongamento Técnicas de alongamento 2 6 2 7 2 8 2 8 2 9 5 8 5 8 6 7 Exercício ativo-resistido IV. V. EXERCÍCIOS DE ALONGAMENTO AVALIAÇÃO PELO CONCEITO DE MAITLAND CI N ES IO TE RA PI A 3 0 3 1 3 2 4 3 4 4 4 5 4 5 4 6 4 7 4 8 Palpação da coluna Avaliação de coluna Método de tratamento Inibição autogênica Inibição recíproca Disfunção ilíaca Teste Prático para Disfunção Teste de discrepância real e aparente Testes para descobrir o ilíaco lesado Característica de mobilidade do sistema nervoso Testes de tensão neural VI. IX. VII. VIII. X. MOBILIZAÇÃO NEURAL AVALIAÇÃO DE QUADRIL TÉCNICA DE ENERGIA MUSCULAR TRATAMENTO SEGUNDO MAITLAND MOBILIZAÇÃO E MANIPULAÇÃO DA COLUNA VERTEBRAL 7 0 8 1 8 2 8 5 8 6 8 8 9 0 9 2 9 4 CI N ES IO TE RA PI A 9 0 1 0 0 XI. XII. BOLA SUIÇA QUESTÕES Objetivos Descrições de exercícios 1 0 7 1 0 8 CI N ES IO TE RA PI A INTRODUÇÃO A CINESIOTERAPIA A cinesioterapia, é um método de terapia que ocorre principalmente através do movimento. O termo "cinesioterapia" deriva do grego "cinese" que significa "movimento" e "therapeia" que significa "terapia". Em termos simples, podemos definir cinesioterapia como terapia do movimento. A cinesioterapia é um conjunto de exercícios terapêuticos que podem ser realizados, sob orientação do fisioterapeuta, para fortalecer e alongar os músculos, ajudando a prevenir alterações motoras, promover o equilíbrio, aliviar as dores e melhorar a respiração. Ela é baseada no princípio de que um órgão ou sistema se adapta aos estresses aos quais for submetido. A cinesioterapia ou o Exercício terapêutico é o treinamento planejado e sistemático de movimentos corporais, posturas ou atividades físicas com vistas a proporcionar ao paciente meios de: Tratar ou prevenir deficiências das funções e estruturas corporais. Melhorar, restaurar ou potencializar as atividades e a participação. Prevenir ou reduzir fatores de risco ligados à saúde. Otimizar o estado de saúde geral, seu preparo físico ou sensação de bem-estar. Assim, a fisioterapia por meio dos exercícios terapêuticos desenvolve e implanta programas de prevenção, saúde, bem-estar e preparo físico, inicialmente identificando a necessidade do seu público-alvo. Em seguida, estabelece metas e objetivos, para posteriormente desenvolver e implantar a intervenção. Somente após essas etapas é que os resultados são avaliados, uma vez que os programas de exercícios terapêuticos são individualizados para atender e satisfazer às necessidades de cada paciente com base em suas deficiências e limitações funcionais e também para atender e satisfazer às necessidades de cada cliente com a promoção da saúde e bem-estar. 4 1CINESIOTERAPIA por Lucas Veríssimo e Jonas Fortes OBJETIVOS DA CINESIOTERAPIA DEFICIÊNCIAS FÍSICAS COMUNS TRATADAS COM A CINESIOTERAPIA Musculoesqueléticas Dor Fraqueza muscular/produção de torque diminuída Diminuição na resistência muscular à fadiga Amplitude de movimento limitada por causa de: -Restrição na cápsula articular -Restrição no tecido conjuntivo periarticular -Redução no comprimento muscular Hipermobilidade articular Má postura Desequilíbrios entre comprimento e força muscular Sendo a cinesioterapia a ciência que utiliza de técnicas terapêuticas de movimentos corporais para auxiliar no processo de recuperação da função musculoesquelética, a indicação de exercícios terapêuticos deve ser extremamente criteriosa e ter como ponto de partida uma avaliação sistemática bem executada. Assim, será possível traçar objetivos e estratégias adequados para atender às necessidades do paciente e permitir sua evolução até atingir o potencial de recuperação ou promoção de saúde almejado, atuando diretamente sobre a qualidade de vida e bem-estar. O objetivo da cinesioterapia, consiste: Minimizar os efeitos da inatividade (hipotrofia, menor força muscular, rigidez articular) e promover a atividade quando e onde seja possível (treino de marcha, equilíbrio); Corrigir a ineficiência de músculos específicos ou grupos e reconquistar a ADM normal; Encorajar o paciente a usar a habilidade que ele reconquistou no desempenho de atividades funcionais, acelerando a sua reabilitação (coordenação, segurança); Orientar os pacientes em suas Atividade de vida diária (AVD) Ex.: tomar banho, pentear o cabelo, comer, escovar os dentes...oferecendo-lhe a máxima segurança possível (definir as atividades); 4 2CINESIOTERAPIA por Lucas Veríssimo e Jonas Fortes Musculoesqueléticas Neuromusculares Dor Deficiência do equilíbrio, estabilidade postural ou controle Descoordenação, falta de cadência Desenvolvimento motor tardio Tônus anormal (hipotonia, hipertonia, distonia) Estratégias de movimento funcional inefetivas/ineficientes Cardiovasculares/pulmonares Capacidade aeróbia diminuída (resistência cardiopulmonar à fadiga) Circulação comprometida (linfática, venosa e arterial) Dor durante a atividade física sustentada (claudicação intermitente) Tegumentares Hipomobilidade da pele (cicatrizes imóveis ou aderentes) Sempre que um músculo recebe um estímulo nervoso gera uma contração que pode ser de dois tipos: isotônica ou isométrica. CONTRAÇÃO ISOMÉTRICA (ESTÁTICA): Contração muscular na qual é desenvolvida tensão mas não é realizado trabalho mecânico, não ocorre movimento articular apreciável, o comprimento muscular permanece o mesmo. CONTRAÇÃO ISOTÔNICA (DINÂMICA): A Contração isotônica é dinâmica “envolve movimento articular” podendo ser contração muscular TIPO DE CONTRAÇÃO MUSCULAR 4 3CINESIOTERAPIA por Lucas Veríssimo e Jonas Fortes Neuromusculares Cardiovasculares/pulmonares Tegumentares 4 ISOCINÉTICA: Contração muscular dinâmica concêntrica, cuja característica é a velocidade angular constante, seja qual for a força empregada no movimento; - Dinamômetros ISOTÔNICA EXCÊNTRICA: A tensão exercida é inferior à resistência e resulta em movimento de alongamento do músculo. Tem ação de desaceleração domovimento; concêntrica ou excêntrica que resulta em movimento de uma articulação ou parte do corpo; ISOTÔNICA CONCÊNTRICA: A tensão exercida é superior à resistência e resulta no movimento do segmento corporal e no encurtamento do músculo; 4CINESIOTERAPIA por Lucas Veríssimo e Jonas Fortes Uma combinação de ação muscular concêntrica e excêntrica é utilizada em incontáveis tarefas da vida diária, como ao subir e descer rampas, subir e descer escadas, levantar de uma cadeira e sentar-se novamente ou recolher um objeto e devolvê-lo ao chão. Desse modo, é aconselhável incorporar uma variedade de exercícios concêntricos e excêntricos em uma progressão da reabilitação para pacientes com desempenho muscular comprometido. EXERCÍCIOS EM CADEIA CINÉTICA ABERTA E FECHADA Na prática clínica e na literatura de reabilitação, os exercícios e as atividades funcionais são classificados como tendo características de descarga de peso e sem descarga de peso. Os descritores “cadeia cinética aberta” e “cadeia cinética fechada” são frequentemente utilizados e são semelhantes, em termos de significado, a “com descarga de peso” e “sem descarga de peso”, respectivamente. O autor Steindler descreveu o termo “cadeia cinética aberta” como a combinação de articulações sequencialmente dispostas em que o segmento terminal está livre para se movimentar. Esse autor propôs que o termo se aplica ao movimento completamente irrestrito no espaço de um segmento periférico do corpo, como ao acenar com a mão ou balançar a perna. Os exercícios em cadeia cinética aberta tipicamente se concentram no movimento de apenas uma articulação. Em contraste, ele sugeriu que os movimentos em cadeia cinética fechada são aqueles nos quais o segmento terminal enfrenta considerável resistência externa, de tal forma que ocorre restrição do movimento distal. Isso implica que, se o segmento terminal permanece fixo, a resistência externa move os segmentos e articulações proximais sobre o segmento distal estacionário. Reflita 4 5CINESIOTERAPIA por Lucas Veríssimo e Jonas Fortes EXERCÍCIOS EM CADEIA ABERTA - Os exercícios em cadeia aberta envolvem movimentos nos quais o segmento distal (mão ou pé) está livre para mover-se no espaço, sem necessariamente causar movimentos simultâneos de articulações adjacentes. O movimento do membro ocorre somente de modo distal à articulação em movimento, e a ativação muscular ocorre nos músculos que cruzam a articulação em movimento. Os exercícios em cadeia aberta também são tipicamente realizados em posições sem apoio de peso. EXERCÍCIOS EM CADEIA FECHADA - Os exercícios em cadeia fechada envolvem movimentos nos quais o corpo – ou segmentos proximais – se move sobre um segmento distal que está fixado ou estabilizado sobre uma superfície de apoio. O movimento em uma articulação causa movimentos simultâneos nas articulações distais e proximais de um modo relativamente previsível. Os exercícios em CCA e CCF oferecem vantagens e desvantagens no decorrer da reabilitação física. Optar por um ou por outro dependerá unicamente dos objetivos evidenciados na avaliação cinético-funcional (VOIGHT; HOOGENBOOM; PRENTICE, 2014). A progressão dos exercícios em CCA e CCF deve respeitar as condições funcionais e clínicas do paciente, bem como a complexidade dos exercícios, ou seja, deve-se iniciar por exercícios mais simples e progredir conforme a adaptação do paciente e os objetivos propostos (KISNER; COLBY, 2016). Ao planejar uma intervenção fisioterapêutica, os exercícios terapêuticos devem incluir exercícios em CCA e CCF de modo a otimizar resultados (HOUGLUM, 2015). 4 6CINESIOTERAPIA por Lucas Veríssimo e Jonas Fortes EXERCÍCIOS EM CADEIA ABERTA EXERCÍCIOS EM CADEIA FECHADA @AvanteFisio @avantefisio avantefisio Clique em uma das redes a baixo e nos siga: Nosso e-books completos sobre os principais assuntos na fisioterapia estão disponíveis no link a baixo, basta clicar em cima: Além da parte teórica sobre o tema específico da fisioterapia, terá dicas importantes, imagens para facilitar o aprendizado e questões de concursos com gabarito sobre o assunto do livro. e-book.com https://www.youtube.com/@AvanteFisio https://www.instagram.com/avantefisio/ https://www.facebook.com/avantefisio1 https://linktr.ee/avantefisio1
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