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COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA – IBRA DISCIPLINA Política e Organização da Educação no Brasil 1 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO .......................................................................... 2 1.OS PRINCÍPIOS DAS POLÍTICAS PÚBLICAS ........................... 4 2.LDB - LEI N° 9.394/96 ............................................................... 18 2.1.Educação básica ..................................................................... 19 2.2.Ensino Superior: .................................................................... 20 2.3.A estrutura da LDB ................................................................. 21 2.4.Os princípios da Educação ...................................................22 2.5.Os deveres do Estado com a Educação ..............................23 2.6.CNE 24 2.6.1.Atribuições ............................................................................ 24 3.PNE – PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO ............................. 30 3.1.O que é o PNE? ...................................................................... 30 MATERIAIS COMPLEMENTARES ............................................... 37 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................. 38 2 APRESENTAÇÃO Prezado (a) aluno (a), Ao longo dessa disciplina discorremos sobre a Legislação e Políticas Educacionais. Note que o termo educação deriva de educare, e quer dizer, ação de amamentar. Pode também ter origem na raiz latina educere, que significa a ação de orientar o educando. Atualmente, as tendências pedagógicas refugiam esta etimologia. Legislação é atuação de constituir leis através do poder legislativo. A legislação em campo educacional, alude-se à instrução ou aos procedimentos de concepção que se dão não somente nas instituições de ensino, entretanto ocorrem além disso em outras instâncias culturais tais como a família, a igreja, a associação, ou mesmos os grupos comunitários entre outros. Transcorre do latim legislatio, e quer dizer, justamente, ação de legislar, direito de realizar, ordenar ou produzir leis. A legislação é, dessa forma, o ato de compor leis através do poder legislativo. Legislação educacional explana um conjunto de cláusulas legais sobre o tema educacional. Ao usarmos a expressão legislação educacional ou legislação da educação estaremos aludindo à legislação que trata da educação escolar em seus níveis e modalidades em contorno abrangente, à educação básica (educação infantil, ensino fundamental e ensino médio) e à educação superior. Assim, a educação elevou-se à categoria de direito público subjetivo a partir da última constituinte, instaurada em 1988. Esse ordenamento 3 jurídico definiu o direito na educação ou, mais presentemente chamado, o Direito Educacional e assim deu a origem as presentes leis educacionais. Tendo alguma dúvida, não deixe de encaminhar as suas perguntas ao setor pedagógico por meio do protocolo ou atendimento aos alunos. Bons estudos! 4 1. OS PRINCÍPIOS DAS POLÍTICAS PÚBLICAS Fonte: Veja Abril1 Note que o termo Políticas Públicas é binominal, dessa forma, consideramos indispensável apontar o sentido de cada uma. De acordo com o dicionário da língua portuguesa, “política” é a ciência da governança de um Estado ou Nação e além disso uma arte de negociação para compatibilizar instâncias. O termo possui origem no grego politiká, provém de polis que indica aquilo que é público. O significado de política é bem abrangente e está, em regra, relacionado com aquilo que profere sobre o espaço público. Do mesmo modo, “pública”, de origem latina publicus, significa o povo (populus). 1 Retirado em: http://veja.abril.com.br 5 Assim, para finalizarmos vemos que as Políticas Públicas é uma atuação governamental para satisfazer o interesse do povo, e como a política é a arte da negociação, essas ações deveriam ser compartilhadas, pensadas e planejadas coletivamente com o povo. De acordo com Medeiros (2000, p.1), a “[...] área de políticas públicas consolidou na última metade do século XX um corpo teórico próprio e um instrumental analítico voltado para a compreensão de fenômenos de natureza político-administrativa [...]”. Por isso, o autor indica que não há consenso com relação à definição do que seja política pública. Mas, de maneira geral, os conceitos usados são aqueles que definem tais políticas como ações do governo (SOUZA, 2006). Conforme Souza (2006), a política pública é um campo de conhecimento da ciência política, que os governos, ao mesmo tempo em que agem, analisam suas ações para propor mudanças no curso das ações, ou seja, a formulação de políticas públicas traduzem propostas de eleição em programas, projetos, base de dados, sistemas de informações e pesquisas e se essas ações implementadas pelo governo darão resultados ou mudanças reais (submetidas a acompanhamento e avaliação). Para essa autora, os cientistas, ao definir que as políticas públicas estão a serviço da resolução de problemas, se esquecem do “[...] aspecto conflituoso e os limites que cercam as decisões dos governos. Deixam também de fora possibilidades de cooperação que podem ocorrer entre os governos e outras instituições e grupos sociais” (SOUZA, 2006, p. 25). Por isso, as definições embora minimizadas, assumem uma visão mais holística da área, “[...] a política pública em geral e a política social em particular são campos multidisciplinares, e seu foco está nas explicações sobre a natureza da política pública e seus processos” (SOUSA E SILVA, 2016). 6 Afora de refletirem e inter-relacionarem com outros campos da ciência como: ciência política aplicada, economia, sociologia, geografia, antropologia, planejamento e gestão. Fonte: TCE MG2 Dessa maneira, a implementação das políticas públicas está mais conexa à autonomia concernente do Estado, ao espaço de ação (contidas à influência externa e interna do mesmo), à sua competência para atuar nos períodos históricos do país, do que com as coações dos grupos de interesse, o elitismo ou classes sociais majoritárias. 2 Retirado em: http://receitas.tce.mg.gov.br 7 Souza (2006, p. 36-37) aponta que: A política pública permite distinguir entre o que o governo pretende fazer e o que, de fato, faz; [...] envolve vários atores e níveis de decisão, embora seja materializada através dos governos, e não necessariamente se restringe a participantes formais, já que os informais são também importantes; [...] é abrangente e não se limita a leis e regras; [...] é uma ação intencional, com objetivos a serem alcançados; [...] embora tenha impactos no curto prazo, é uma política de longo prazo. A política pública envolve processos subsequentes após sua decisão e proposição, ou seja, implica também implementação, execução e avaliação. A política pública desejada deve ser planejada para promover as melhores escolas, o que de fato é preciso e necessário ser realizado, desde que, satisfaça o bem comum e esteja de acordo com legislação e as instituições e, sobretudo, seja uma política eficiente, norteada pelos princípios de planejamento, acompanhamento e avaliação (SOUSA E SILVA, 2016). Desse jeito, como já mencionamos, para que as políticas públicas apresentem o devido significado, seria preciso a participação popular e, presentemente, esta organização ganha foco por meio do neo- institucionalismo, isto é, a participação das instituições para deliberar, estabelecer e aplicar tais políticas. Esse debate aufere repercussão porque as políticas públicas solicitam intenção pública para o conjunto. Contudo, segundo Medeiros, 2000, p.2: É preciso considerar que uma política pública pode ser elaborada pelo Estado ou por instituições privadas, desde que se refirama “coisa pública”, por isso, as políticas públicas vão além das políticas governamentais, se considerarmos que o governo não é a única instituição a promover políticas públicas e, nesse caso, o que define uma política pública é o “problema público” (MEDEIROS, 2000, p. 2). A partir dessa ideia, as 8 políticas públicas não são apenas responsabilidade do governo, o autor apresenta um novo conceito, citando Volker Schneider (2005). Kenis e Schneider (1991) que utilizam a expressão “redes de políticas públicas” indicam a ideia de que os problemas, a discussão, a implementação e processamento político de uma dificuldade pública “não é mais um assunto exclusivo de uma hierarquia governamental e administrativa integrada, senão que se encontra em redes, nas quais estão envolvidas organizações tanto públicas quanto privadas” (SCHNEIDER, 2005, p. 37 apud MEDEIROS, 2000, p. 2) (SOUSA E SILVA, 2016). É indispensável ver as políticas públicas como uma parceria, que possam colaborar com governos e Organizações Não Governamentais (ONGs) para procurar resolver os problemas globais. Em uma visão operacional, as políticas públicas, constituiriam uma tomada de decisão com uma ação e omissão, prevenção ou correção, para conservar ou transformar uma realidade de um ou muitas esferas da sociedade, por meio de desígnios e estratégias de atuação e alocação de recursos indispensáveis para tornar exequíveis os fins sugeridos. Dessa maneira, o processo de política pública não é racional, existe em sua natureza uma agitação que contrafaze todos os partícipes: os que esquematizam, os executores e os favorecidos das políticas, porque ela própria é uma complexidade em si mesma e o Estado parece ter um certo enfraquecimento em aplicá-las. Assim, a elaboração de políticas públicas adota os seguintes passos: 1. Agenda: diz respeito à escolha do problema a ser posto na agenda enquanto política pública (enquanto debate); 9 2. Elaboração: trata da identificação (delimitação) do problema da comunidade, determinar suas alternativas de solução, avaliação de custos e efeitos e estabelecer prioridades; 3. Formulação: consiste na seleção mais acertada da alternativa (tomada de decisão), definição de objetivos e seus fundamentos jurídicos, administrativos e financeiros; 4. Implementação: consiste em planejar, organizar o Estado e seus recursos (todos viáveis e necessários) para executar a política; 5. Execução: é pôr em prática a realização dos objetivos planejados; 6. Acompanhamento: traduz-se numa sistemática supervisão da execução da atividade e objetiva fornecer dados para as possíveis correções; 7. Avaliação: é a análise dos efeitos produzidos nos atores sociais pelas políticas públicas (SOUSA E SILVA, 2016). Vale ressaltar que as fases descritas são mais uma intervenção teórica, do que se constitui na prática, todavia os procedimentos geralmente são os citados a seguir: 10 11 Ademais, uma política pública está: [...] integrada dentro do conjunto de políticas governamentais e constitui uma contribuição setorial para a busca do bem-estar coletivo [...] As políticas públicas são influenciadas, a partir da sua incorporação ao elenco de ações setoriais do governo, pelas contingências que afetam a dinâmica estatal e pelas modificações que a teoria sofre como consequência. É por isso que, no começo, estão impregnadas pelas ideias vigentes em matéria de planejamento: fixação de metas quantitativas pelos organismos centrais de planejamento, geralmente dominados por técnicos mais ou menos esclarecidos; subordinação de toda a vida social ao crescimento econômico; determinação do futuro com base em projeções das tendências do passado (SOUSA E SILVA, 2016). Ao avaliar a racionalidade técnica na elaboração das políticas públicas, os autores distinguiram para os aspectos que esse fator influencia diretamente as decisões ao longo do planejamento. No entanto, Saravia e Ferrarezi (2006, p. 35) afirmam que “[...] o poder político dos diferentes setores da vida social e sua capacidade de articulação dentro do sistema político são os que realmente determinam as prioridades”. Para entender o porquê das políticas públicas, é preciso compreender a importância das instituições políticas na formulação das proposições, pois delas “[...] emanam ou elas condicionam as principais decisões. Sua estrutura, seus quadros e sua cultura organizacional são elementos que configuram a política. As instituições impregnam as ações com seu estilo específico de atuação” (SARAVIA; FERRAREZI, 2006, p. 37). Dentro delas há forças tangenciais (indivíduos diversos) a sua estrutura racional e, muitas vezes, sujeitas a pressões do seu contexto social (SOUSA E SILVA, 2016). 12 Logo, as Políticas Públicas incidem em atuações tomadas pelo Estado que possui como desígnio atender aos diversos setores da sociedade civil. Diversas vezes, essas políticas são realizadas com o apoio de ONGs ou empresas privadas. Os tipos de Políticas Públicas: definindo suas características As Políticas Públicas são “[...] ações geradas na esfera do Estado e que têm como objetivo atingir a sociedade como um todo ou partes dela” (SANTOS, 2016, p. 5), o autor indica que toda política pública tem uma intencionalidade, um/mais formulador(es) e um contexto (político, social, econômico e histórico) (SOUSA E SILVA, 2016). Porquanto, existem quatros tipos de políticas públicas: • Políticas Públicas Distributivas: são políticas amplas, concedidas ao povo de maneira consensual, através de bens, direitos ou poder, onde os recursos são distribuídos pelos Estado, os quais são arrecadados através de impostos. Exemplo: Sistema Único de Saúde (SUS). • Políticas Públicas Redistributivas: são aquelas que objetivam “[...] redistribuir o acesso a recursos, direitos e/ou poder na sociedade, redefinindo, qualitativa e quantitativamente, mesmo que por via indireta, as relações de poder na sociedade” (SANTOS, 2016, p. 6). Essa redistribuição de acesso tende a ser conflituosa, polêmica e causar dissensos na sociedade, pois a reestruturação dos recursos rompe com o status anteriormente adquirido. Exemplo: as cotas para negros e afrodescendentes em universidades públicas. 13 • Políticas Públicas Regulatórias: é a conversão das políticas anteriores em leis e decretos. Essas políticas, como o próprio nome diz, regulam o acesso aos direitos, ou seja, ditam as regras e as normas do fazer políticas públicas. Exemplo: a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). • Políticas Públicas Instituintes: são aquelas que determinam o regime político, a forma do estado e a maneira como este se apresenta composto. Exemplo: a Constituição Federal. Santos (2006) apresenta um quadro-resumo das políticas públicas e as características de cada uma delas (SOUSA E SILVA, 2016). 14 Note que as Políticas Sociais proferem que sobre o espaço da Educação, logo, o termo “política social” começou em meio aos pensadores alemães em meados do século XIX, que idealizaram, em 1873, uma associação para realizar pesquisas sobre esse tema. A partir disso, o termo passou a ser largamente empregada e, em determinadas vezes, sem um baseamento conceitual. Logo, com a ascensão do capitalismo, junto a Revolução Industrial e as lutas das classes, essa movimentação acarretou no aparecimento das políticas sociais, entretanto, são percebidas como produto social, da 15 correlação entre as pessoas de diferentes lugares, com interesses diversificados. A autora também menciona: A política social surge no capitalismo com as mobilizações operárias e a partir do século XIX com o surgimento desses movimentos populares, é que ela é compreendida como estratégia governamental. Com a Revolução Industrial na Inglaterra, do século XVIII a meados do séculoXIX, esta trouxe consequências como a urbanização exacerbada, o crescimento da taxa de natalidade, fecunda o germe da consciência política e social, organizações proletárias, sindicatos, cooperativas na busca de conquistar o acolhimento público e as primeiras ações de política social. Ainda nesta recente sociedade industrial, inicia-se o conflito entre os interesses do capital e os do trabalho (PIANA, 2009, p. 23-24). Piana (2009) ressalta que, o surgimento das políticas sociais não possui uma data de fato ou um momento particular. Elas surgem como resposta a Revolução Industrial e suas demandas de desigualdades sociais, sindicalização, urbanização, cooperativismo etc. Dessa forma, as lutas sociais e as mobilizações operárias no século XIX foram a demarcação da gênese da política social. No entanto, para alguns outros autores, a política social, mesmo sem definição propriamente dita e de maneira geral, pertence às Ciências Sociais e é entendida como uma categoria de política pública, como uma atitude de governo, como preconizou Vianna (2002, p. 1): Política social é um conceito que a literatura especializada não define precisamente (SOUSA E SILVA, 2016). De um ângulo bem geral, no campo das Ciências Sociais, a política social é compreendida como modalidade de política pública e, porquanto, como atuação de governo com desígnios específicos. A definição parece inequívoca e um tanto vaga. 16 Todavia, contém dois artifícios que, se desativados, minimizam a obviedade e possibilita alcançar maior exatidão conceitual, ao dizer que têm “duas armadilhas” na definição de político social. Ainda, necessita-se avaliar o fato da expressão “ações de governo” como a “primeira armadilha”, porquanto o termo é oco e vem acompanhado da indispensável qualificação: que governo? Desse jeito, a política social assim como as políticas públicas são estabelecidas sob múltiplas estruturas legais e institucionais, em díspares contextos, sistemas e regimes políticos, resultante de influências sociais (aparelhadas ou não, representativas ou não da coletividade como um todo). A autora ainda afirma que faz uma enorme diferença se a ação do governo é efetivada de forma tecnocrata, ditatorial ou com a participação popular. Se as ações governamentais são produzidas apenas pela elite dominante ou se é formulada abertamente por diversos setores sociais. A “segunda armadilha” do conceito de política social apontada pela autora está relacionada à definição de política social como ação governamental com objetivos específicos, pois não esclarece por quem serão especificados os objetivos, em que esferas e com que legalidade. Dessa forma, Vianna (2002) indica que faz uma diferença se a determinação dos objetivos for apenas feita pelo governo (autoritária), e outra se for demarcada de maneira democrática (com interesses amplos ou restritos da sociedade). A autora afirma categoricamente que, mais do que atribuir rigor absoluto à concepção de política pública, é relevante considerar seu caráter político. Como política pública, a política social carece ser compreendida em sua dimensão política e histórica. E tais dimensões quando articuladas é que se pode progredir mais e mais na definição de política social e na caracterização de seu objeto. Um dos objetos da política social são as lutas 17 sociais (se não o único), pois não há política social se não estiver diretamente relacionada às lutas da sociedade (SOUSA E SILVA, 2016). Dessa maneira, o Estado adota determinadas dessas reivindicações populares, transformando-as em políticas sociais no decorrer da história, e elas advêm a se configurarem como direitos sociais (proferem respeito primeiramente à consagração jurídica de exigências dos trabalhadores). Assim, a divergência da definição de políticas sociais continua. Sendo que, as políticas sociais se diferenciam conforme a posição do grupo representativo, se influente ou influenciado, se governo ou povo. Na verdade, o que ambicionamos aqui demonstrar é que as políticas sociais, tais como política pública é direito de todo e qualquer cidadão pertencente àquela sociedade. Direito como uma categoria que lhe confere o ordenamento jurídico. Quando falamos de direitos, o Capítulo II da Constituição Federal (CF) de 1988 foi reservado para os direitos sociais, e nele se encontra o Artigo 6º que trata de todos os direitos sociais que os brasileiros têm direito, como: “[...] educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição” (BRASIL, 1988). Portanto, as políticas sociais que subentendem serem políticas públicas, congrega toda e qualquer ação governamental para atender aos direitos sociais da população, em especial, o direito (SOUSA E SILVA, 2016). 18 2. LDB - LEI N° 9.394/96 Fonte: Prova fácil web3 Note que a LDB 9394/96 corrobora com o direito à educação, afiançado pela Constituição Federal. Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o 3 Retirado em: http://provafacilnaweb.com 19 exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. (BRASIL, 1988). Assim, estabelece os princípios da educação e os deveres do Estado pertinente à educação escolar pública, deliberando as responsabilidades, em regime de cooperação, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. Afora a Constituição Federal, de 1988, têm-se ainda duas leis que regulamentam e completam a do direito à Educação: Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), de 1990; Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996. Conectados, estes mecanismos garantem as aberturas das portas da escola pública a todos os brasileiros, visto que nenhuma criança, jovem ou adulto tem direito a uma vaga para estudar. De acordo com a a LDB 9394/96, a educação brasileira é dividida em dois níveis: a educação básica e o ensino superior. 2.1. Educação básica Educação Infantil: Compreende as creches (de 0 a 3 anos) e pré-escolas (de 4 e 5 anos). Deve ser gratuita, entretanto não é obrigatória. Sendo competência dos municípios. Ensino Fundamental: Compreende os anos iniciais (do 1º ao 5º ano) e anos finais (do 6º ao 9º ano). Sendo obrigatório e gratuito. A LDB constitui que, gradualmente, os municípios serão 20 os responsáveis por todo o ensino fundamental. No exercício os municípios estão cuidando dos anos iniciais e os Estados, dos anos finais. Ensino Médio: Compreende o antigo 2º grau (do 1º ao 3º ano). Sendo, responsabilidade dos Estados. Ensino Superior: É de competência da União, podendo ser proporcionado pelos Estados e Municípios, sendo que estes já tenham recebido os níveis pelos quais é responsável em seu todo. Cabe a União aprovar e fiscalizar as instituições privadas de ensino superior. Note que a educação brasileira conta também com determinadas modalidades de educação, que transcorrem todos os níveis da educação nacional. São elas: Educação Especial: Consiste em atender aos estudantes com necessidades especiais, de preferência na rede regular de ensino. Educação a distância: Consiste em atender aos estudantes em tempos e espaços diferentes, com o emprego de meios e tecnologias de informação e comunicação. Educação Profissional e Tecnológica: Consiste em preparar os estudantesa desempenharem atividades produtivas, modernizar e aperfeiçoar conhecimentos tecnológicos e científicos. 21 Educação de Jovens e Adultos: Consiste em atender os indivíduos que não tiveram acesso à educação na idade adequada. Educação Indígena: Consiste em atender as comunidades indígenas, de maneira a respeitar a cultura e língua materna de cada tribo. Afora as determinações compreendidas pela LDB 9394/96, ainda aborda temas como os recursos financeiros e a formação dos profissionais da educação. 2.2. A estrutura da LDB Assim, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional possui 92 artigos, que são divididos em 9 títulos. Sendo eles: 1. Da Educação. 2. Dos Princípios e Fins da Educação Nacional. 3. Do Direito à Educação e do Dever de Educar. 4. Da Organização da Educação Nacional. 5. Dos Níveis e das Modalidades de Educação e Ensino. 6. Dos Profissionais da Educação. 7. Dos Recursos financeiros. 8. Das Disposições Gerais. 9. Das Disposições Transitórias. 22 Dessa forma, a LDB organiza a educação escolar e dirige os princípios de funcionamento da educação no país. Assim, é tão cobrada em concursos públicos do campo de educação. 2.3. Os princípios da Educação Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola. Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber. Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas. Respeito à liberdade e apreço à tolerância. Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino. Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais. Valorização do profissional da educação escolar. Gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino. Garantia de padrão de qualidade. Valorização da experiência extraescolar. Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais. Consideração com a diversidade étnico-racial. Garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida. Logo, não é necessário memorizar cada princípio, entretanto devemos compreender os valores que eles protegem. 23 2.4. Os deveres do Estado com a Educação Vejamos que os deveres da LDB, do Estado com a Educação, são: Educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma: a) pré-escola; b) ensino fundamental; c) ensino médio. Educação infantil gratuita às crianças de até 5 (cinco) anos de idade. Atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino. Acesso público e gratuito aos ensinos fundamental e médio para todos os que não os concluíram na idade própria. Acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um. Oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando. Oferta de educação escolar regular para jovens e adultos, com características e modalidades adequadas às suas necessidades e disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores, as condições de acesso e permanência na escola. 24 Atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde. Padrões mínimos de qualidade de ensino, definidos como a variedade e quantidade mínimas, por aluno, de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino- aprendizagem. Vaga na escola pública de educação infantil ou de ensino fundamental mais próxima de sua residência, a toda criança a partir do dia em que completar 4 (quatro) anos de idade (NASCIMENTO, 2018). 2.5. CNE Note que o CNE possui a missão de procura por meio da gestão democrática, as alternativas e mecanismos institucionais que permitam na esfera de seu âmbito de competência, asseverar a participação da sociedade no desenvolvimento, refinamento e consolidação da educação em todo território nacional de qualidade. 2.5.1. Atribuições Note que as atribuições do Conselho são normativas, deliberativas e de assistência ao Ministro de Estado da Educação, na performance das funções e pertinências do poder público federal em objeto de educação, competindo-a legislar e ajuizar a política nacional de educação, zelar pela qualidade do ensino, acautelar-se pelo cumprimento da legislação 25 educacional e afiançar a informação da sociedade no aperfeiçoamento da educação brasileira. Compete ao Conselho e às Câmaras exercerem as atribuições conferidas pela Lei 9.131/95, emitindo pareceres e decidindo privativa e autonomamente sobre os assuntos que lhe são pertinentes, cabendo, no caso de decisões das Câmaras, recurso ao Conselho Pleno (MEC, 2016). 2.5.2. Compromissos 1 - Consolidar a identidade do Conselho Nacional de Educação como Órgão de Estado, identidade esta afirmada e construída na prática cotidiana, nas ações, intervenções e interações com os demais sistemas de ensino. 2 - Participar do esforço nacional comprometido com a qualidade social da educação brasileira, cujo foco incide na escola da diversidade, na e para a diversidade, tendo o PNE e o PDE como instrumentos de conquista dessa prioridade. 3 - Articular e Integrar num diálogo permanente, as Câmaras de educação básica e de educação superior, correspondendo às exigências de um Sistema Nacional de Educação que, ultrapasse barreiras burocráticas, mediante prática orgânica e unitária. As câmaras devem intensificar o diálogo entre si. Não há subordinação entre elas, pois representam níveis de ensino de um único sistema nacional de educação (MEC, 2016). 26 Taticamente, a articulação e coerência da CES e CEB permite desenvolver as leituras das diferentes fases do processo de escolarização, beirando as câmaras, formando um todo orgânico, que se desempenha no Conselho Pleno e, por conseguinte, um verdadeiro Conselho Nacional de Educação. 4 - Consolidar a estrutura e diversificar o funcionamento do CNE. Não queremos que ele responda apenas às demandas, mas que se constitua em espaço de fortalecimento de suas relações com os demais sistemas de ensino e com os segmentos sociais, espaço de estudos para as comissões bicamerais, audiências públicas, fóruns de debates, sempre cuidando da dotação de infraestrutura material necessária e do quadro de pessoal próprio. 5 - Instaurar um diálogo efetivo, articulado e solidário, com todos os sistemas de ensino (em nível federal, estadual e municipal), em compromisso com a Política Nacional de Educação, em regime de colaboração e de cooperação (MEC, 2016). Sendo assim, seja este se constitua no maior desafio para o CNE. 27 Fonte: MEC.gov 28 29 30 3. PNE – PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO Fonte: Veja Abril4 Note que o Plano Nacional de Educação (PNE) é uma lei brasileira que situa as diretrizes e metas para o desenvolvimento nacional, estadual, bem como o municipal da educação. Logo, o Plano vincula os entes federativos às suas competências, e os obriga a tomar medidas próprias para conseguir cumprir as metas previstas. 3.1. O que é o PNE? Assim, o Plano Nacional de Educação é um documento elaborado periodicamente, por meio de lei, que abarca desde diagnósticos sobre a educação brasileira até mesmo a conjectura de metas, diretrizes e estratégias para o desenvolvimento do setor. Dessa maneira, projetos e ideias de “planos educacionais” permanecem constante desde a década de 1930 no Brasil, entretanto o 4 Retiradoem: http://veja.abril.com.br 31 primeiro plano a nível nacional foi publicado somente em 1962. Desde então, adotaram tão-somente planos menores, com foco em setores ou lugares específicos. A ideia regressou e voltou a ter força com a Constituição de 1988, que assegurou um Plano Nacional de Educação em seu art. 214. Note que em seu texto traça os desígnios e as características do documento. Art. 214. A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas que conduzam a: I – erradicação do analfabetismo; II – universalização do atendimento escolar; III – melhoria da qualidade do ensino; IV – formação para o trabalho; V – promoção humanística, científica e tecnológica do País. VI – estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do produto interno bruto (BRASIL, 1988). Posteriormente com a previsão constitucional, bastava regulamentar como obraria em detalhes a criação do Plano. Isto foi realizado por meio da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB 9394/96). De acordo com a lei, o PNE seria organizado pela União, com a cooperação dos demais entes federativos (estados, municípios e Distrito Federal). 32 Em 2001, sob a administração do até então ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso, foi convencionado o primeiro Plano Nacional de Educação como o conhecemos atualmente. A cooperação entre os entes federativos é indispensável porque a própria Constituição Federal constituiu a educação sendo como responsabilidade de todos eles, assim cada um com seu campo de atuação específico. O Art. 211 da Constituição determina que a organização dos sistemas de ensino será feita em colaboração entre União, Estados, Distrito Federal e Municípios. O parágrafo 2º estabelece que os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil, enquanto o parágrafo 3º determina que os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no ensino fundamental e médio. Nos parágrafos seguintes, há dispositivos que determinam como será redistribuída a verba destinada à educação entre a União e os entes federativos (BRASIL, 1988). Ponderando a precisão de uniformizar tanto o sistema de ensino em si quanto o seu custo, o PNE foi convencionado a nível federal, compreendendo todo o país. O atual Plano Nacional de Educação, ou Lei 13.005/20145, foi publicado em 2014, com vigência de 10 anos. Seu projeto começou a ser organizado ainda em 2011, ao longo da gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 5 Pode ser consultado em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011- 2014/2014/lei/l13005.htm 33 Logo, as metas são as seguintes: META 1 Universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil em creches de forma a atender, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das crianças de até 3 (três) anos até o final da vigência deste PNE. META 2 Universalizar o ensino fundamental de 9 (nove) anos para toda a população de 6 (seis) a 14 (quatorze) anos e garantir que pelo menos 95% (noventa e cinco por cento) dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano de vigência deste PNE. META 3 Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 (quinze) a 17 (dezessete) anos e elevar, até o final do período de vigência deste PNE, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 85% (oitenta e cinco por cento). 34 META 4 Universalizar, para a população de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados. META 5 Alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3o (terceiro) ano do ensino fundamental. META 6Oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) dos (as) alunos (as) da educação básica. META 7Fomentar a qualidade da educação básica em todas as etapas e modalidades, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem de modo a atingir as seguintes médias nacionais para o Ideb. META 8 Elevar a escolaridade média da população de 18 (dezoito) a 29 (vinte e nove) anos, de modo a alcançar, no mínimo, 12 (doze) anos de estudo no último ano de vigência deste Plano, para as populações do campo, da região de menor escolaridade no País e dos 25% (vinte e cinco por cento) mais pobres, e igualar a escolaridade média entre negros e não negros declarados à Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. META 9 Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 (quinze) anos ou mais para 93,5% (noventa e três inteiros e cinco décimos por cento) até 2015 e, até o final da vigência deste PNE, erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% (cinquenta por cento) a taxa de analfabetismo funcional. META 10 Oferecer, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) das matrículas de educação de jovens e adultos, nos ensinos fundamental e médio, na forma integrada à educação profissional. META 11 Triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a 35 qualidade da oferta e pelo menos 50% (cinquenta por cento) da expansão no segmento público. META 12 Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% (cinquenta por cento) e a taxa líquida para 33% (trinta e três por cento) da população de 18 (dezoito) a 24 (vinte e quatro) anos, assegurada a qualidade da oferta e expansão para, pelo menos, 40% (quarenta por cento) das novas matrículas, no segmento público. META 13 Elevar a qualidade da educação superior e ampliar a proporção de mestres e doutores do corpo docente em efetivo exercício no conjunto do sistema de educação superior para 75% (setenta e cinco por cento), sendo, do total, no mínimo, 35% (trinta e cinco por cento) doutores. META 14 Elevar gradualmente o número de matrículas na pós-graduação de modo a atingir a titulação anual de 60.000 (sessenta mil) mestres e 25.000 (vinte e cinco mil) doutores. META 15 Garantir, em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, no prazo de 1 (um) ano de vigência deste PNE, política nacional de formação dos profissionais da educação de que tratam os incisos I, II e III do caput do art. 61 da Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, assegurado que todos os professores e as professoras da educação básica possuam formação específica de nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam. META 16 Formar, em nível de pós-graduação, 50% (cinquenta por cento) dos professores da educação básica, até o último ano de vigência deste PNE, e garantir a todos (as) os (as) profissionais da educação básica formação continuada em sua área de atuação, considerando as necessidades, demandas e contextualizações dos sistemas de ensino. META 17 Valorizar os (as) profissionais do magistério das redes públicas de educação básica de forma a equiparar seu rendimento médio ao dos (as) demais profissionais com escolaridade equivalente, até o final do sexto ano de vigência deste PNE 36 META 18 Assegurar, noprazo de 2 (dois) anos, a existência de planos de Carreira para os (as) profissionais da educação básica e superior pública de todos os sistemas de ensino e, para o plano de Carreira dos (as) profissionais da educação básica pública, tomar como referência o piso salarial nacional profissional, definido em lei federal, nos termos do inciso VIII do art. 206 da Constituição Federal META 19 Assegurar condições, no prazo de 2 (dois) anos, para a efetivação da gestão democrática da educação, associada a critérios técnicos de mérito e desempenho e à consulta pública à comunidade escolar, no âmbito das escolas públicas, prevendo recursos e apoio técnico da União para tanto. META 20 Ampliar o investimento público em educação pública de forma a atingir, no mínimo, o patamar de 7% (sete por cento) do Produto Interno Bruto - PIB do País no 5o (quinto) ano de vigência desta Lei e, no mínimo, o equivalente a 10% (dez por cento) do PIB ao final do decênio. (BRASIL, 2014). 37 MATERIAIS COMPLEMENTARES Links “gratuitos” a serem consultados para um acrescentamento no estudo do aluno de assuntos que não poderão ser abordados na apostila em questão: http://pne.mec.gov.br/#onepage http://pne.mec.gov.br/#onepage 38 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988. BRASIL. LEI Nº 13.005, DE 25 DE JUNHO DE 2014. BRASIL. LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996. DE EDUCAÇÃO, CONSELHO FEDERAL. Legislação. Lei, v. 540, p. 68. GONZÁLEZ PÉREZ, Teresa. Políticas Educativas Igualitarias en España. La Igualdad de Género en los Estudios de Magisterio. Education Policy Analysis Archives, v. 26, 2018. GUIMARÃES, Heloisa Oliveira; DA SILVA BATISTA, Luana Karoline; BATISTA, Eraldo Carlos. A inclusão escolar e as políticas educacionais: possibilidades e novos caminhos. Revista FAROL, v. 5, n. 5, p. 114-128, 2017. MEC. Conselho Nacional de Educação – CNE. 2016. Retirado em: http://portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=754&id=12449&option=com_c ontent&view=article NASCIMENTO, Danilo. LDB atualizada. Segredos dos concursos, 2018. PAVEZI, Marilza; MAINARDES, Jefferson. Análise das influências de documentos internacionais na legislação e políticas de Educação Especial no Brasil (1990-2015). Interacções, v. 14, n. 49, p. 153-172, 2018. RIBEIRO, Vanda Mendes; BONAMINO, Alicia; MARTINIC, Sergio. Implementação de políticas educacionais e equidade: regulação e mediação. Cadernos de Pesquisa, v. 50, n. 177, p. 698-717, 2020. SILVA, Antonia Almeida; JACOMINI, Márcia Aparecida. Pesquisa em Políticas Educacionais: escolhas temáticas e fontes em debate. Revista de Estudios Teóricos y Epistemológicos en Política Educativa, v. 4, p. 1-17, 2019. 39 SOUSA, Harley Gomes De; SILVA, Graça Maria De Morais Aguiar E. Política e Legislação da Educação. Inta, Prodipe, Sobral, 2016.
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