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MARKETING DIGITAL

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MARKETING DIGITAL 
Leandro Fabris Lugoboni 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 MARKETING E MÍDIAS DIGITAIS ............................................................... 3 
2 MARCAS E CONSUMO DIGITAL .............................................................. 16 
3 PLANEJAMENTO DE MARKETING DIGITAL ............................................. 27 
4 REDES SOCIAIS DIGITAIS ........................................................................ 39 
5 MARKETING DE CONTEÚDO .................................................................. 51 
6 FERRAMENTAS DE MARKETING ............................................................. 63 
 
 
 
 
 
3 
 
 
1 MARKETING E MÍDIAS SOCIAIS 
Neste bloco, entenderemos os conceitos fundamentais de marketing digital e as 
estruturas das mídias sociais. Assim como refletiremos sobre: 
• O CONCEITO DE MARKETING E MÍDIAS DIGITAIS; 
• PLATAFORMAS; 
• CULTURA DIGITAL E CONSUMO; 
• PILARES DO E-COMMERCE; 
• ESTRATÉGIAS DE MARKETING DIGITAL. 
Antes de darmos início a discussão, precisamos definir o que é marketing digital. 
São muitas as definições sobre marketing digital, entretanto, aqui evidenciaremos 
apenas algumas, a fim de darmos um panorama sobre o tema. 
Muitos autores definem marketing digital como um modo de pensar ações 
estratégicas de marketing por meio de recursos digitais, podendo ser representadas 
pela Internet. No entanto, o conceito de marketing é muito mais amplo que o de 
marketing digital, não se trata apenas de comercial ou propaganda, como algumas 
empresas compreendem o marketing. 
Durante a Revolução Industrial, as atividades de marketing concentravam-se em 
controlar os processos de troca. Enquanto na esfera on-line, as definições de consumo 
são designadas pelos clientes, da mesma forma como eles são os responsáveis por 
definir a melhor oferta e o melhor preço que estão dispostos a pagar por um produto 
ou serviço. 
Atualmente, os clientes estão cada vez mais exigentes e com o tempo ainda mais 
escasso, agravando, assim, não só a concorrência pelo melhor preço e serviço, mas 
também por produtos e serviços mais rápidos e melhores. Desta maneira, o velho 
formato de troca e aquelas obsoletas estratégias de marketing, que visavam os 4 p’s, 
não são mais tão eficazes, uma vez que o esperado do marketing na era digital é a 
 
 
 
4 
 
realização das necessidades presentes e futuras dos clientes, da forma mais rápida, 
personalizada e eficiente possível. 
Dessa maneira, não podemos deixar de afirmar que uma empresa que pensa em 
marketing digital hoje, está valorizando, sobretudo, o cliente, sua satisfação é apenas 
uma parte de todo o “espaço de mercado” que surge com a era digital. 
 
1.1 Mídias Sociais 
Muitas pessoas confundem mídias sociais com redes sociais, entretanto, elas não são a 
mesma coisa, pois mesmo utilizadas de forma indistintas, a primeira é uma categoria 
da última. 
Existem diversos tipos de redes sociais, por exemplo: sabe aquele grupo de amigos que 
você participa? Podemos definir isso como uma rede social, pois qualquer estrutura 
composta por seres vivos, que possuem uma relação social em comum, é considerada 
uma rede social, por isso, o trabalho, a universidade e qualquer outro lugar, no qual 
você compartilhe valores e objetivos como outras pessoas, são redes sociais. Dessa 
forma, podemos dizer que redes sociais existem desde o início da civilização, logo, 
compreender o que é uma rede social é fundamental para entendermos melhor todo o 
contexto em que o marketing digital está inserido. 
Com a Internet, as redes sociais se transferiram para lugares específicos, nos quais as 
pessoas se relacionam, denominadas mídias sociais, estas sim estão ligadas às 
comunidades criadas na Internet para que os usuários possam se relacionar de 
maneira virtual. As mídias tradicionais são conhecidas, por exemplo, como televisão, 
revista, jornal e rádio. Já quando queremos dar exemplos de mídias sociais, falamos 
em Facebook, Twitter, Instagram, LinkedIn, etc, também denominadas “redes sociais 
on-line”. Olhando por esse prisma, não está totalmente errado dizer “redes sociais”, 
uma vez que, as mídias sociais são uma ramificação das redes sociais, que seguiram 
para a Internet. Portanto, toda mídia social é uma rede social, mas nem toda rede 
social é, necessariamente, uma mídia social. 
 
 
 
5 
 
É fundamental entendermos quais são os tipos de redes sociais on-line, uma vez que 
para o marketing digital é necessário saber onde as pessoas estão agrupadas. Por um 
lado, o Facebook, por exemplo, é uma rede social on-line de relacionamento destinada 
a conectar pessoas pelo mundo. Por outro lado, o YouTube não tem a finalidade de 
conectar pessoas, mas tem como objetivo oferecer entretenimento por meio de vídeos 
on demand para seus usuários. Assim, podemos identificar 4 tipos de redes sociais: 
• Relacionamentos; 
• Entretenimento; 
• Profissional; 
• Nicho; 
As redes sociais destinadas ao relacionamento são redes com um grande número de 
usuários ativos, por exemplo, WhatsApp, Messeger, Facebook, Tinder, etc. Seu 
principal objetivo é permitir que seus usuários mantenham amizades on-line com 
pessoas que elas conhecem pessoalmente e também na esfera digital. 
Já as redes sociais de entretenimento são facilmente confundidas com as de 
relacionamento, pois esse tipo de rede é um agregador de conteúdo alimentado pelos 
próprios usuários produtores. Faz parte dessa categoria o YouTube, o Spootfy, a 
Deezer, etc. Elas dependem da produção de conteúdo dos próprios usuários para 
funcionar. 
As redes sociais profissionais são redes que têm o intuito de promover o usuário no 
mundo profissional, com o objetivo de estimular novos relacionamento no meio 
corporativo, criando novas conexões ou a busca por novas oportunidades, o LinkedIn é 
o melhor exemplo desse tipo de rede social, pois é uma mídia social que permite criar 
sua própria rede de relacionamento coorporativo. Enquanto o BeBee é uma mídia 
social com o mesmo intuito, porém mais nova, criada em 2015, ela promete crescer 
muito e tornar-se conhecida entre os recrutadores das empresas. 
Não podemos deixar de salientar que as redes sociais de relacionamento podem se 
transformar em redes sociais profissionais. Diversos profissionais estão utilizando, por 
 
 
 
6 
 
exemplo, a plataforma do Instagram para divulgar seus talentos com o objetivo de 
fazer sua rede de contatos e alavancar seus empreendimentos. 
Por fim, temos as redes sociais de nicho, que apresentam como principal objetivo e 
diferencial permitir aos seus usuários fazer uso de uma linguagem totalmente 
específica. Nesse segmento temos, por exemplo, diversos fóruns direcionados a 
assuntos específicos, como o Rededit. Esse formato busca auxiliar um público-alvo na 
abordagem de assuntos em comum entre os usuários. 
 
1.2 Plataformas 
Facebook 
É considerada uma das maiores redes sociais do mundo, atingindo a marca de 2 
bilhões de usuários em junho de 2017. Criada em 2004 pelo seu CEO Mark Zuckerberg, 
incialmente chamada de Facemash, o Facebook surgiu dentro da rede de 
computadores de Harvard. Trata-se de uma rede social com o intuito de conectar 
pessoas, porém, após sofrer inúmeras atualizações, tornou-se uma mídia social 
versátil, apta tanto para relacionamento pessoal quanto para o comércio eletrônico. 
Messenger 
Uma ferramenta integrada ao Facebook, denominada por muitos de “inbox”. Antes era 
utilizada apenas dentro do navegador e no site do Facebook, entretanto, em 2015 ela 
se tornou um aplicativo que funciona de forma independente. Dessa forma, hoje é 
classificada como uma rede social. 
Twitter 
É uma rede social de 140 caracteres, que em 2017 dobrou o seu número de dígitos 
disponíveis para postagens. Criada em 2006, era denominada, inicialmente, como 
“Status”, hoje ultrapassa 328 milhões de usuários. Atualmente, o Twitter está 
perdendousuários, porém não deixa de ser uma das principais redes sociais do 
 
 
 
7 
 
mundo. As empresas utilizam o Twitter para ter uma relação mais próxima com os seus 
clientes, devido ao seu dinamismo e agilidade. 
WhatsApp 
Aplicativo mobile presente no aparelho celular de diversos brasileiros, utilizado tanto 
por pessoas físicas como jurídicas. Algumas empresas o utiliza como uma espécie de 
SAC, além de como fonte de pedidos para deliverys. É muito comum ver negócios 
locais, como pizzarias, cabelereiros, bares, entre outros, usarem essa ferramenta. 
Criada em 2009, sua utilização cresce cada vez mais, já são mais de 10 bilhões de 
mensagens trocadas por dia, as quais apresentam uma segurança quase que 
inquebrável. Comprado pelo Facebook em 2014, o WhatsApp possui uma variável, o 
WhatsApp Business. 
WhatsApp Business 
O WhatsApp Business, ou empresarial, variação do WhatsApp, foi feito e pensado para 
que pequenas empresas pudessem estabelecer uma comunicação melhor com os seus 
clientes, no entanto, a ferramenta não possui uma interface para clientes. Seu 
diferencial é, justamente, proporcionar as empresas uma conta verificada como tal, 
além de possuir recursos de administração, respostas automáticas para perguntas pré-
selecionadas, entre outros recursos. 
LinkedIn 
Rede Social destinada ao aumento do networking ou à procura por uma nova 
colocação no mercado de trabalho. Atualmente milhões de empresas possuem 
cadastro em uma page company. O Linkedin é frequentado pelos melhores 
profissionais, de inúmeras áreas diferentes, e por recrutadores de empresas. Trata-se 
de uma rede fundamental para profissionais de todos os campos de atuação. 
YouTube 
Por se tratar da maior rede social de entretenimento do mundo, seu surgimento é 
considerado revolucionário, hoje são consumidos mais de 1 bilhão de horas de vídeos 
 
 
 
8 
 
todos os dias. Criada em 2005, foi adquirida pela Google em 2006. O YouTube é a rede 
social que possui os maiores criadores de conteúdo do mundo, é fonte dos mais 
variados tipos de negócios e, atualmente, demonstra cada vez mais preocupação com 
as produções agregadas em seus servidores. 
Instagram 
Inicialmente o Instagram era disponibilizado apenas para a plataforma IOS, chegou a 
ser considerada uma mídia social de nicho, entretanto, devido a sua popularização se 
expandiu. Hoje podemos considerá-la uma rede social híbrida, que mescla 
relacionamento, entretenimento e profissional. Criada por um americano e um 
brasileiro, foi comprada pelo Facebook recentemente. Além de disponibilizar aos seus 
usuários a criação de um perfil pessoal para a postagem de fotos e vídeos, também é 
possível criar uma página corporativa para negócios e empreendimentos. 
Abaixo, seguem alguns dados, em ordem decrescente, de acessos das 5 maiores 
plataformas sociais: 
5º Instagram 
Usuários ativos: 800 milhões mensalmente. 
Surgimento da mídia social: 6 de outubro de 2010. 
CEO: Kevin Systrom. 
4º Messenger 
Usuários ativos: 1,3 bilhões mensalmente. 
Surgimento da mídia social: 14 de dezembro de 2015. 
CEO: David Marcus. 
3º WhatsApp 
Usuários ativos: 1,5 bilhões mensalmente. 
Surgimento da mídia social: 4 de março de 2009. 
 
 
 
9 
 
CEO: Jan Koun. 
2º YouTube 
Usuários ativos: 1,5 bilhões mensalmente. 
Surgimento da mídia social: 14 de fevereiro de 2005. 
CEO: Susan Wojcicki. 
1º Facebook 
Usuários ativos: 2 bilhões mensalmente. 
Surgimento da mídia social: 4 de fevereiro de 2004. 
CEO: Mark Zuckerberg. 
Além dos dados apresentados, um detalhe que não pode ser desconsiderado é que 
Mark Zuckenberg é o proprietário de quatro das cinco mídias sociais mais acessadas do 
mundo. 
 
1.3 Cultura digital e Consumo 
Antecedentes culturais 
Há dois séculos existiam apenas dois tipos de cultura, a cultura erudita, instalada pelas 
classes sociais dominantes, e a cultura popular, produzida no seio das sociedades 
dominadas. A partir dos novos meios de comunicação e dos novos modos de 
reprodução de conteúdo (Tv, rádio, jornal, cinema), o advento da cultura de massa 
concentrou dentro de si uma divisão entre essas duas culturas antes citadas, deixando 
de existir a fronteira entre o erudito e o popular, permitindo, assim, um cruzamento 
cultural entre as produções tradicionais e as produções modernas, bem como entre 
aquilo que era produzido artesanalmente e aquilo que era produzido industrialmente. 
 
 
 
 
10 
 
Cultura midiática 
Com o advento do modo de vida on-line vivemos dois momentos relacionados a 
cultura, o primeiro é o da cultura midiática. Diferente da cultura de massa, a cultura 
midiática é produzida por poucas pessoas, mas consumida por muitas. Entretanto, 
essas pessoas não possuem o poder de interferir ou interagir com os produtos 
simbólicos que consomem, no caso da TV a cabo, por exemplo, adquirirmos inúmeros 
canais com uma infinidade de programação, porém não temos nenhum tipo de 
controle sobre a programação que nos oferecem. 
Dessa maneira, a cultura das mídias inicia um momento no qual seus consumidores 
podem escolher apenas entre produtos simbólicos diferentes. A cultura humana é 
sempre somativa, ou seja, a transformação de uma mídia não significa o 
desaparecimento de outra, o jornal impresso, por exemplo, não desapareceu por 
causa do surgimento do jornal on-line, assim como a TV não deixou de ser consumida 
devido a invenção dos serviços de streaming. Portanto, a cultura das mídias promoveu 
a fusão entre os meios de comunicação; a sua eficácia se revela por meio da 
aceleração do tráfego de informações, das trocas e da diversidade na forma de 
consumo. 
Cultura digital 
O segundo momento trata-se da introdução do computador. A relação receptiva de 
sentido único com o televisor foi substituída pelo modo interativo e de produção 
própria de conteúdo proporcionada pelo computador. A partir do momento que o 
usuário foi aprendendo a interagir com as telas, seus hábitos de consumo passaram a 
conviver com formas mais individuais de escolha. No entanto, como se não bastassem 
as constantes mudanças e a reorganização do cenário cultural, o advento da cultura 
das mídias e a era digital surgem para sofisticar ainda mais a vida em sociedade. 
O digital promoveu a possibilidade de transformar toda informação – texto, som, 
imagem, vídeo – em uma mesma linguagem universal, em uma linguagem multimídia. 
A digitalização e o entendimento de dados, aceitam que as mídias sejam decifradas, 
manipuladas, guardadas, repetidas e disseminadas digitalmente. 
 
 
 
11 
 
 
1.4 E-commerce 
Compreender a cultura digital e o seu modo de consumo é fundamental para o 
marketing digital, principalmente para podermos, de alguma forma, “vender” no 
mundo digital. Dessa forma, toda e qualquer tipo de venda na Internet, seja de 
produtos ou de serviços, é chamada de e-commerce. 
Para que um e-commerce seja possível, ele deve se desenvolver por meio de três 
parâmetros, são eles, o Marketing, a Logística e o CRM (Costumer Relationship 
Management), sendo o último diretamente relacionado ao consumo por meio de 
estratégias tecnológicas, que operam na prospecção, na venda e no pós-venda do bem 
ou do serviço oferecido pelo e-commerce. Estratégias de CRM podem estar 
relacionadas a softwares, planilhas ou arquivos. O CRM trabalha com dados pessoais e 
informações de costumes de consumo dos clientes, ou seja, “quanto compram?” “o 
que mais compram?” . Um perfil do cliente é traçado e com esses dados é possível 
idealizar estratégias de marketing eficientes capazes de alavancar as vendas do 
negócio virtual. 
O Marketing está relacionado às estratégias de marketing, trata-se do marketing 
digital, o apoio a venda de produtos e serviços. Essas estratégias influenciam não só 
em questões direcionadas aos clientes em si, como também em atitudes tomadas em 
relação à Logística. É responsabilidade das estratégias decidir a distribuição e a 
embalagemenvolvidas no desenvolvimento do produto, bem como os indicadores de 
venda e concorrência. 
A Logística, por sua vez, está atribuída a toda a cadeia de valores e suprimentos do e-
commerce. Os suprimentos são tudo aquilo que envolve o processo de idealização do 
produto, assim como o armazenamento, a fabricação e o consumo, ou seja, trata-se de 
matéria prima e, por consequência, de fornecedores, distribuição, venda, até chegar 
ao cliente. Enquanto os valores, estão relacionados às aspirações da empresa e, por 
conseguinte, ao processo de produção do produto, logo, seu objetivo é fazer com que 
o cliente perceba o diferencial do produto idealizado. 
 
 
 
12 
 
O consumidor digital almeja de um e-commerce bom preço e qualidade no produto 
disponibilizado. Além de buscar praticidade, dinamismo, logística eficiente e, 
sobretudo, confiança e segurança nas suas compras. Informações como estas são 
afirmadas pela pesquisa feita pela E-Commerce News, aplicada em 65 lojas virtuais, 
cujo objetivo era entender se os varejistas conhecem os consumidores digitais e estão 
atentos aos seus desejos. Como resultado, apontou-se que 42% dos varejistas 
precisam melhorar suas taxas de conversão e 36% deles estão preocupados em saber 
como desenvolver o perfil dos consumidores. A pesquisa também apontou que 69% 
das empresas buscam uma logística mais eficiente. 
 
1.5 Estratégias de Marketing Digital 
Uma empresa que visa o êxito precisa investir em estratégias de marketing. Para tanto, 
estar nas mídias sociais é fundamental para que ela seja reconhecida e vista pelos seus 
clientes. O retorno do investimento é notável e o valor investido é relativamente baixo 
em relação aos resultados obtidos, desde que sejam aplicadas as melhores estratégias. 
Além disso, a Internet é um ambiente favorável a divulgação das ações da marca, bem 
como para empresas que buscam engajamento e o aumento de tráfego das suas redes 
sociais ou e-commerce. Um anúncio no Facebook, por exemplo, pode impactar, 
especificamente, o usuário que a empresa almeja e existem diversas maneiras de fazer 
isso. No entanto, é inútil montar estratégias para mídias sociais, se o conteúdo a ser 
divulgado não é de qualidade, pois na Internet o conteúdo é fundamental. 
Assim, temos diversas estratégias desenvolvidas, justamente, para isso, as quais 
chamamos de marketing de conteúdo, cujo propósito é gerar conteúdo relevante para 
atrair o consumidor, além de engajar possíveis clientes. Com um conteúdo de 
qualidade, a divulgação torna-se orgânica, ou seja, o trabalho é transferido para o 
consumidor, que o faz de forma espontânea e mais econômica. Leia a seguir, 
instruções de como montar uma campanha de marketing de conteúdo. 
O marketing de conteúdo necessita, primordialmente, de produção e distribuição. Sua 
produção deve ser original e sua curadoria eficiente, uma vez que elas devem ser de 
 
 
 
13 
 
interesse do público-alvo. Uma vez selecionado o conteúdo, a distribuição deve 
ocorrer pelos canais utilizados por esse mesmo público. Dessa forma, seguem oito 
passos para planejar e desenvolver uma campanha de conteúdo com resultados 
eficazes. 
1 – Elaboração de Metas: Desenvolver um objetivo para os conteúdos 
desenvolvidos e correlaciona-los às metas almejadas; 
2 – Discriminar o público: Essa distinção pode estar relacionada a região onde 
vive, ao perfil demográfico ou psicográfico e aos aspectos comportamentais do 
seu público; 
3 – Desenvolvimento e planejamento do conteúdo: Nesta etapa deve-se definir 
os formatos de divulgação, linguagens e narrativas, de acordo com o público; 
4 – Criar o conteúdo: Originalidade e qualidade são fundamentais; 
5 – Planejamento de distribuição: Observar quais são os melhores canais para 
que o público consuma tal conteúdo; 
6 – Amplificação do conteúdo: É fundamental desenvolver estratégias que 
busquem demonstrar de que forma o conteúdo pode alcançar influenciadores 
que o tornem mais relevante; 
7- Avaliação: Monitorar o quanto as publicações de conteúdo estão alinhadas 
com os objetivos da marca; 
8 – Correções: Caso o conteúdo esteja em desacordo com as metas propostas, 
será necessário tomar medidas corretivas de alinhamento, de acordo com as 
reais metas. 
Portanto, o marketing de conteúdo é muito eficiente quando desenvolvido com base 
nas estratégias certas, ele é capaz de trazer aos clientes informações sobre os avanços 
tecnológicos, além das facilidades que o mundo digital oferece. Um conteúdo bem 
 
 
 
14 
 
produzido tem a capacidade de indicar aos consumidores sugestões sobre assuntos 
relevantes, desenvolver uma forma de premiação e ajudar no engajamento. 
 
Conclusão 
Neste bloco, estudamos a definição de marketing digital, definido como um modo de 
pensar ações estratégicas de marketing através de recursos digitais, podendo ser 
representadas pela Internet. Compreendemos a diferença entre Redes sociais e Mídias 
sociais e que, de certa forma, uma está correlacionada a outra. Também 
estabelecemos alguns tipos de redes sociais e suas mídias denominadas: 
relacionamento, entretenimento, profissional e nicho, assim como entendemos a 
origem de algumas mídias sociais, como, o Facebook, o YouTube e o Instagram. Para 
complementar, concluímos que para pensar digitalmente é fundamental entendermos 
como ocorre o consumo digital e, de que forma, ele é capaz de transformar o 
conteúdo para as mais diversas plataformas multimídias. 
Após lermos sobre cultura digital, compreendemos que a Internet é um ambiente 
muito propício para o comércio, porém o comportamento do consumidor on-line é 
diferente do comportamento do consumidor físico, por isso para que ocorra um e-
commerce é necessário se atentar a três parâmetros: CRM, Logística e ações de 
marketing. Por fim, tivemos contato com uma das ações de marketing digital mais 
eficiente: o marketing de conteúdo. 
 
REFERÊNCIAS 
E-COMMERCE NEWS. Pesquisa revela o comportamento do novo consumidor no e-
commerce. E-Commerce News, 17 abr. 2018. Disponível em: 
<https://ecommercenews.com.br/noticias/pesquisas-noticias/pesquisa-revela-o-
comportamento-do-novo-consumidor-no-e-commerce/ >. Acesso em: 22 ago. 2019. 
 
 
 
15 
 
FERREIRA JUNIOR, A. B. Marketing digital: uma análise do mercado. Curitiba: 
InterSaberes, 2015. 
STRAUSS, J. E-Marketing. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012. 
TURCHI, S. R. Estratégia de marketing digital e e-commerce. Rio de Janeiro: Atlas, 
2018. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
2 MARCAS E CONSUMO DIGITAL 
No presente bloco, falaremos um pouco sobre o comportamento das marcas, e como 
ocorre o ciclo de consumo no ambiente digital, portanto, os itens abordados neste 
bloco serão: 
• BRANDING DE PRODUTOS E SERVIÇOS; 
• JORNADA E EXPERIÊNCIA DO CONSUMO; 
• GOOGLE ADWORDS E ANALYTICS; 
• MOBILE MARKETING; 
• PLATAFORMAS DE BUSCA. 
Definir o coração da marca é primordial para a estruturação de tudo que envolve o 
branding, ou seja, ecossistemas, posicionamentos, estratégias de marketing, design, 
ações publicitárias e a relação com os clientes e possíveis consumidores. 
 
2.1 Branding 
Definiremos Branding como uma estratégia fundamental para a valorização da marca, 
e um importante diferencial dentro do mercado. Assim, Branding é a reflexão, na qual 
se constrói a identidade ou a personalidade da marca, por meio de pesquisas e 
posicionamento estratégico no mercado. Após a pesquisa elaborada, a marca é 
idealizada através de uma identidade visual adequada a sua personalidade. Tal 
identidade é formada a partir das necessidades e expectativas dos clientes em relação 
ao posicionamento designado por ela. 
O Branding pode ser considerado a evolução do marketing, aplicado a identidade 
corporativa, pois o marketing é o responsável por determinar as ações e o 
gerenciamento da marca, baseando-se sempre em pesquisas, enquanto o Branding vai 
além, pois está ligado às relaçõesde afeto entre marca e cliente. 
 
 
 
17 
 
 
Para a construção de uma marca é necessário levar em consideração alguns pontos: 
• Posicionamento 
Trata-se de designar a essência da marca, sua concepção estratégica e o 
desenvolvimento de diferencias relevantes, que são, realmente, percebidos pelos 
consumidores. Um bom exemplo desse posicionamento é o da marca de relógios 
SWATCH, totalmente voltado a itens chave como: moda, inovação, tecnologia e estilo 
de vida. 
• Gerenciamento da marca 
Toda a comunicação da marca deve ser desenvolvida baseada na manutenção dos 
valores ditados pelo seu posicionamento. A propaganda deve ter como objetivo 
sustentar a identidade, mantendo os diferencias evidenciados em toda ação 
publicitária. 
• Valor da Marca (Brand Equity) 
Trata-se de tudo àquilo que agrega valor à marca, sejam eles valores matérias ou 
ideológico, que, de alguma forma, contribuem para a valorização e a sustentação dos 
lucros da marca. Integra-se aos valores da marca, itens tangíveis, como, imóveis, 
veículos, número de maquinários, número de funcionários, etc; já os itens intangíveis, 
estão agregados ao brand equity - um valor percebido, que está intimamente 
relacionada a decisão de compra, uma vez que a marca intervém na percepção das 
qualidades do produto. Para a percepção dos valores intangíveis deve-se considerar 
três principais fatores, são eles: os atributos, que estão relacionados à performance do 
produto, ou seja, embalagem, acabamento, preço, etc.; os benefícios, relacionados às 
necessidades atendidas pelos atributos; e as atitudes, que estão ligadas às crenças 
sobre a marca. 
 
 
 
 
18 
 
2.2 Jornada e Experiência de consumo digital 
É evidente que, apesar da jornada de compra está se tornando cada vez mais 
particular a cada indivíduo, ainda é possível estabelecer um padrão característico para 
os consumidores em geral. De modo que a jornada de compra, pode ser classificada 
por meio das seguintes etapas: 
Etapa 1 – Consciência: Fase em que o potencial comprador toma conhecimento sobre 
a marca/produto oferecido. Ao consumidor é oferecido um conteúdo útil, que atende 
suas necessidades e/ou acalma seus anseios, gerando interesse pelo produto/marca. 
Isso é feito a partir de conteúdos de qualidade, focados no público-alvo, por meio de 
blogs, e-books, vídeos, infográficos, etc., são as chamadas “iscas digitais”. 
Etapa 2 – Engajamento: Nesta fase, o possível comprador já se encontra mais próximo 
ao produto/marca, passando a se interessar mais pelo que lhe é oferecido. Ela é 
desenvolvida por meio de um conteúdo mais focado, como o envio de newsletters, por 
exemplo, de modo a destacar quais assuntos mais geram interesse em cada 
consumidor e, assim, segmentar sua base de Leads, o que possibilita o envio de 
conteúdos mais específicos a cada consumidor, de acordo com o interesse 
demonstrado pelos Leads. Além disso, é importante que o comprador perceba que 
determinado produto/marca, oferece a solução ideal para seu problema e atende, com 
perfeição, suas necessidades. Conteúdos como newsletters, demonstrações, cases de 
sucesso e webinars aproximam o consumidor da marca. 
Etapa 3 – Compra: Aqui, o consumidor já está pronto para comprar e, portanto, é 
necessário retirar quaisquer objeções que ele possa vir a ter em relação a compra. Se 
uma dessas objeções for relacionada ao preço do produto ou ao serviço, pode-se 
oferecer um desconto irresistível. Se sua objeção se relacionar ao medo de eventuais 
prejuízos, os cases de sucesso podem ser demonstrados. É imprescindível que se tenha 
acesso ao histórico digital do cliente, todas as suas interações no site do 
produto/marca e via e-mail para que se mantenha uma conversa mais focada no Lead, 
isso otimiza o diálogo e o leva ao que realmente interessa. 
 
 
 
19 
 
Etapa 4 – Retenção: Nesta etapa, é importante manter o interesse contínuo do 
consumidor, para garantir que ele retorne à loja/empresa para adquirir novos 
produtos complementares àquele que já comprou. Isso deve ser feito por meio de 
ações, como pesquisa de satisfação, suporte ao cliente, envio de brindes ou materiais 
que enriqueçam ainda mais a experiência do cliente com o produto/serviço que 
adquiriu. 
Etapa 5 – Crescimento: Após assegurar a retenção do cliente, é possível realizar vendas 
cruzadas ou upsell, cujas ofertas podem ter fundamento no comportamento de 
compra do cliente e no comportamento Lead. Por exemplo, se o cliente adquiriu um 
novo teclado para jogos, é essencial lhe oferecer outros produtos relacionados, como 
mouse, jogos, etc. É importante que se agregue valor ao produto, levando em conta os 
interesses e as necessidades particulares de cada consumidor. 
Etapa 6 – Advocacia/Arautos: Uma das definições da palavra “Arauto” é: pessoa que 
defende uma ideia ou uma causa”. Assim, nesta etapa, o cliente encontra-se 
plenamente satisfeito com os produtos ou serviços que lhe foram oferecidos, atuando 
como verdadeiro advogado defensor daquela marca. Uma marca que realiza um 
excelente trabalho nesse sentido, é a Apple. Quando um cliente se torna um arauto da 
marca, passa a defende-la e indica-la aos outros. Essa é a grande vitória das ações de 
marketing, mas é preciso esclarecer que atingir esse nível de relacionamento com o 
cliente exige a criação de um conceito que gere significado e agregue valor ao público-
alvo. Novamente daremos como exemplo a Apple, é comum vermos nos meios de 
comunicação notícias sobre as filas geradas pelo lançamento de um novo IPhone. A 
marca conquistou esse status através de seu conceito de design e do ideal “Pense 
diferente”, tornando a experiência com seus produtos única. Portanto, se deseja ser 
referência, é necessário pensar diferente e inovar. 
 
2.3 Google Adwords e Analytics 
Os mecanismos de pesquisa ajudam os usuários a encontrarem o que estão 
procurando. Eles são aparentemente simples, a palavra é digitada e o banco de dados 
 
 
 
20 
 
exibe os resultados relevantes para o usuário. O que o usuário não sabe é que são 
exibidas duas listas de resultados, uma lista orgânica e outra listagem de resultados 
que pagaram para aparecerem primeiro. O Google trabalha divulgando as duas listas 
de forma separada, a listagem paga é exibida como “Links patrocinados” e aparecem 
primeiro. No Google os resultados orgânicos são independentes dos patrocinados, 
possibilitando que anunciantes tenham melhores desempenhos nas listagens. Nos 
resultados orgânicos a relevância do Google é determinada por muitos fatores, um 
deles é o chamado PageRank de uma determinada página da Internet. PageRank é a 
relevância de uma página da Web baseada nos links recebidos de outras páginas 
acessadas. 
Funcionamento do Marketing de Busca 
Ambas listagens, orgânicas e patrocinadas, adotam um tipo de abordagem de 
marketing, essa abordagem denomina-se SEO (Search Engine Optmization ou 
Otimização dos mecanismos de pesquisa). A SEO envolve a criação ou alteração de 
sites novos ou já existentes, otimizando a sua classificação nas listagens orgânicas do 
mecanismo de pesquisa na busca por termos relacionados ao seu conteúdo. As ações 
de SEO estão diretamente envolvidas com o marketing de busca, processo de 
promoção direcionado aos sites de buscas como, por exemplo, o Google. Para gerar 
algum tipo de promoção de busca no Google é necessário criar uma conta no Google 
AdWords. Após ter a conta criada é necessário inserir os termos de pesquisa do 
usuário, denominados “palavras-chave”, que podem estar veiculadas ao seu site ou 
conteúdo. 
O Adwords é a funcionalidade de publicação de anúncios do Google. A partir dessa 
funcionalidade é possível gerenciar todos os anúncios, ela também determina alguns 
requisitos, como idade, localização geográfica, poder aquisitivo, entre outros, que 
indicam ao público qual anúncio será exibido. Todos os anúncios são exibidos através 
de palavras-chave que serão encontradaspor meio de mecanismos de busca que estão 
de acordo com a relevância designada pelos usuários. Desse modo, quanto maior o 
volume de busca de determinado termo ou palavra relacionados às designações das 
palavras-chave definidas pelo anunciante, maior será a probabilidade desse anúncio 
 
 
 
21 
 
aparecer nas primeiras posições das buscas realizadas. O sistema de publicação de 
anúncios funciona por meio do Google Adwords e Resultado da busca no Google. 
O Google Adwords, é um sstema no qual o anunciante insere os anúncios à serem 
publicados e observa os resultados dos termos mais relevantes de busca. Para a 
publicação, o anunciante deverá pagar um valor variável por clique, de acordo com a 
disputa pelas palavras-chave escolhidas. 
Já o Resultado da busca no Google corresponde à palavra digitada pelo usuário. O 
sistema Adwords localiza no seu banco de dados os anúncios com conteúdos 
relacionados àquela pesquisa publicando-os no resultado. Os principais benefícios de 
anunciar utilizando o Google Adwords são: 
Agilidade: Com um pouco de noção de funcionamento do sistema, é possível iniciar 
uma campanha de alcance nacional rapidamente, além disso, termos podem ser 
comprados através de um cartão de crédito. 
Informação: Os anúncios realizados no Adwords têm a capacidade de gerar muitos 
dados mercadológicos, assim como uma demonstração do comportamento de seus 
usuários. 
Controle de custos: O mecanismo todo do Adwords oferece ao anunciante um controle 
sobre o desempenho das campanhas realizadas, facilitando as tomadas de decisões 
em relação a geração de receitas e custos. 
Como dito anteriormente, a aquisição de palavras-chave possui um valor variável, ele é 
determinado através de leilão de palavras. Todos os anúncios são cobrados de acordo 
com a quantidade de cliques correspondentes ao longo da sua exposição, é 
responsabilidade do cliente definir qual será o seu orçamento para a aquisição 
temporária daquele termo de pesquisa. Após criar o anúncio, é possível definir o lance 
da campanha inicial para aquisição das palavras-chave. O próprio sistema determina o 
quão relevante é aquele termo para os anúncios, além de determinar também o preço 
através de notas que vão de 10 até 0. Entre outros fatores, as segmentações 
geográfica, etnográfica, entre outras, influenciam no preço dado a palavra-chave. 
 
 
 
22 
 
Google Analytics 
Uma das ferramentas utilizadas para medição e controle de custo oferecidas pelas 
plataformas do Google é o Analytics. Esse sistema é gratuito e realiza um 
monitoramento de tráfego, cujo o objetivo principal é saber quantos usuários 
trafegaram na página. Além disso, ele demonstra como os usuários se comportam 
durante a navegação dentro dessas páginas, auxiliando, assim, as estratégias de 
marketing e também as ações que devem ser tomadas para a otimização do SEO. São 
disponibilizadas pelo sistema algumas informações como, número total de visitantes, 
os visitantes que acessaram o site uma única vez ou que voltaram à página; origem 
geográfica dos visitantes; controle de metas do site; e as melhores e piores ações de 
marketing que foram tomadas. 
2.4 Consumo Mobile 
Há anos todo o desenvolvimento de todas as ferramentas para Internet era pensado 
para o desktop. Porém, hoje não restam dúvidas de que os primeiros dispositivos a 
serem considerados no desenvolvimento de aplicações para Web são os smartphones. 
Uma pesquisa desenvolvida, em fevereiro de 2018, pelo Instituto Nacional por 
Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), referente à 2016, retrata o smartphone como 
o protagonista dos acessos a Internet no Brasil, com 94,6% dos usuários, ficando à 
frente de acessos pelo desktop (63,7%), Tablets (16,4 %) e TVs (11,3%). Foi apurado na 
pesquisa um universo de 77,1% dos usuários de celular, isso demonstra que a 
prioridade dos desenvolvedores é o mobile. 
Diante dessa realidade, devemos destacar o uso de aplicativos de mensagens, de 
fotografia e de realidade aumentada, aplicações pensadas, sobretudo, para atividade 
mobile. 
Realidade virtual é uma vertente tecnológica que permite ao usuário participar do 
mundo virtual através de jogos, passeios, vídeo aulas, etc. A realidade aumentada 
proporciona ao usuário um complemento virtual ao mundo real. O jogo Pokémon Go, 
 
 
 
23 
 
por exemplo, é um jogo de celular lançado pela Nintendo, no qual um personagem 
digital é capturado no mundo real baseando-se na localização do usuário. 
A realidade virtual (RV) é destaque dentro das inovações, ela introduz o usuário em um 
ambiente que o faz sentir-se em um mundo ficcional. Em contrapartida, a realidade 
aumentada mistura o real e o virtual, projetando elementos virtuais em contextos 
reais visualizados nos dispositivos. A (RA) procura, ainda, interfaces que interagem e se 
aproximam do mundo real e das sensações humanas. Como característica principal, 
podemos destacar a visualização do movimento em espaços tridimensionais em tempo 
real, e a interação com objetos desse ambiente. Agências publicitárias se apropriaram 
dessas ferramentas em suas campanhas, nas quais utilizam a realidade virtual para 
destacar os seus produtos, agregando valor ao marketing e demonstrando o produto 
em detalhes, reforçando os seus benefícios. 
Ambas as tecnologias, realidade aumentada e realidade virtual, só foram possíveis 
devido melhorias, o aumento da capacidade de processamento dos sistemas e sua 
adaptação e compactação para o mobile. Simplificando, podemos dividir essas 
inovações tecnológicas em três partes, a realidade virtual, que faz o uso de objetos do 
mundo físico e os transforma em virtual; a realidade aumentada, que possibilita ao 
usuário interagir com o virtual, mas distingue o real e o virtual; e a realidade mista, que 
é capaz de confundir o usuário devido ao grande nível de imersão em objetos reais e 
virtuais. 
 
2.5 Plataformas de busca 
Não por acaso, o Google tornou-se uma verdadeira referência como site de busca, 
dominando 94% do tráfego orgânico na Internet atualmente. Ainda assim, é preciso 
considerar também os outros 6% de usuários que utilizam as plataformas digitais e 
acessam outros sites de buscas, igualmente importantes. Portanto, é necessário definir 
as plataformas de buscas como ferramentas on-line utilizadas para encontrar diversos 
tipos de conteúdo partindo do uso de determinadas palavras-chave, possibilitando ao 
 
 
 
24 
 
usuário localizar imagens, textos, documentos e diversas outras informações por meio 
das pesquisas realizadas. 
Mas como funciona a ferramenta de buscas da plataforma? Resumidamente, temos o 
seguinte passo a passo: 
1. A ferramenta de buscas é composta por rastreadores (robôs) que vasculham a 
Internet procurando novos conteúdos ou atualizações. Os rastreadores são 
chamados de crawlers, spider ou bots; 
2. Após a identificação das informações, os rastreadores capturam e cadastram o 
novo conteúdo na base de dados da plataforma; 
3. A página visitada é indexada ao site de busca, tornando-a possível de ser 
localizada por qualquer usuário que utilize aquela plataforma; 
4. Utilizando palavras-chave, o usuário realiza sua pesquisa; 
5. O site de busca, em resposta à pesquisa do usuário, apresenta uma página com 
diversos resultados, chamada de SERP, sigla em inglês, que significa Search 
Engine Results Page; 
6. Ao clicar em uma das sugestões, o usuário é enviado para o link já cadastrado 
pelo rastreador. 
A facilidade das plataformas de busca 
Em decorrência da grande onda de utilização das plataformas de busca, as empresas 
compreenderam a grande oportunidade que estava sendo apresentada e buscaram 
formas de aparecer em destaque nos resultados das plataformas de busca, como o 
Google. 
Surgiu, então o SEO, sigla inglesa para Search Engine Optimization, que consiste em 
técnicas de otimização de páginas para mecanismos de busca, uma ferramenta 
fundamental para que links de páginasna Internet sejam apontados aos usuários como 
 
 
 
25 
 
a solução para as buscas realizadas. Com sucesso, o SEO aumenta o número de 
visitantes e os Leads nos sites de determinada marca ou produto. 
Daí por diante, a empresa, usando estratégias de marketing como, o inbound, por 
exemplo, empreende esforços para fidelizar seus clientes e garantir o consumo de seus 
produtos, iniciando suas estratégias de sucesso através das plataformas de busca. 
Principais plataformas de busca 
Atualmente, podemos listar as cinco plataformas de busca mais acessadas pelos 
usuários. São elas: 
1. Google: É a principal plataforma de busca do mundo, por isso, dispensa 
apresentações. Como demonstrado, é raro encontrar um usuário que não 
utilize o Google como mecanismo de pesquisa; 
2. Bing: Buscador padrão do sistema Windows, da Microsoft. É o principal 
concorrente do Google, embora não possua condições de tirá-lo do topo da 
lista; 
3. Yahoo: É o buscador padrão do navegador Mozilla Firefox. Sua desvantagem, 
porém, é não ser uma plataforma de busca, mas sim uma plataforma comum 
que replica os resultados encontrados pelo Google e pelo Bing; 
4. Ask.com: Além das buscas tradicionais, realizadas do mesmo modo que nas 
outras plataformas, o Ask abre espaço para que outros usuários respondam aos 
questionamentos realizados, possibilitando a troca de informações; 
5. AOL: Um dos principais provedores de e-mail de anos atrás, AOL ainda se 
mantém como um site de busca, apesar da grande maioria dos usuários sequer 
conhecer esta sua função. 
 
Conclusão 
No bloco atual, iniciamos nossos estudos com as definições de branding e as etapas de 
posicionamento de uma marca. No item seguinte, compreendemos os processos da 
 
 
 
26 
 
jornada de consumo digital e definimos seis etapas importantes: Consciência, 
Engajamento, Compra, Retenção, Crescimento, Advocacia/Arautos. Seguindo os 
estudos, adentramos ao Google Adwords, ferramenta de anúncios da Google que 
oferece muitos benefícios aos anunciantes, também apresentamos uma ferramenta de 
métrica de alcance de anúncio denominada Google Analytics. Neste bloco, também 
vimos como o mobile é fundamental e não pode ser deixado de lado com suas 
tecnologias diferenciadas de realidade virtual, aumentada e mista, importantes 
ferramentas para o marketing nos dias atuais. Ao final do bloco descobrimos como 
funciona as plataformas de buscas e pesquisas na Internet e os modos alternativos de 
pesquisa além da Google. 
 
REFERÊNCIAS 
FERREIRA JUNIOR, A. B. Marketing digital: uma análise do mercado. Curitiba: 
InterSaberes, 2015. 
STRAUSS, J. E-Marketing. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012. 
TURCHI, S. R. Estratégia de marketing digital e e-commerce. Rio de Janeiro: Atlas, 
2018. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
 
3 PLANEJAMENTO DE MARKETING DIGITAL 
Chegamos ao terceiro bloco. Nele, entenderemos como ocorre o planejamento de 
marketing digital e suas etapas. Assim, os itens que serão contemplados são: 
• BRIEFING: ANÁLISE E DIAGNÓSTICO; 
• OS 8 P’S DO MARKETING DIGITAL; 
• PLANEJAMENTO: CONCEITOS E ETAPAS; 
• AS ETAPAS DO DESIGN THINKING; 
• ANÁLISE DE ETNOGRAFIA E NETNOGRAFIA. 
 
3.1 Briefing 
Antes de montarmos um briefing devemos entender qual a sua real importância para as 
estratégias de marketing digital. Um Briefing tem como objetivo reunir todas as 
informações que servirão de guia para os projetos. Nele, deverá conter todas as 
necessidades do cliente e, de que forma, sua empresa pode ajudá-lo. O briefing 
também diminui o retrabalho das estratégias tornando-as mais assertivas. Dessa 
forma, o segredo de um bom briefing é a coleta de dados relevantes para o projeto. 
A seguir iremos compreender como montar um briefing de marketing digital eficiente, 
bem como suas etapas. 
1- Estruturação do briefing 
Devemos, em primeiro lugar, traçar os objetivos do cliente e compreender as 
suas necessidades, que podem ser várias, como, ganhar visibilidade, gerar 
leitores qualificados, otimizar vendas, criar conteúdo, mensurar resultados, 
fidelização, etc. 
2- Orçamento e prazo 
 
 
 
28 
 
Compreender os recursos e os prazos do cliente são fundamentais para elaborar 
estratégias que correspondem às suas expectativas. 
3- Público-alvo 
Delimitar o público-alvo é essencial para conseguir êxito nas estratégias de 
marketing. 
4- Resolução do problema 
Nesta etapa, devemos entender quais são os reais problemas do cliente e 
alinhá-los aos objetivos das ações de marketing digital. 
5- Escopo 
Na etapa do escopo é necessário desenvolver um cronograma de ações, além de 
definir a duração do projeto. 
6- Situação atual 
É importante saber se o cliente já executa ações de marketing digital e seus 
resultados atuais. Dessa forma, é possível melhorar seus resultados, sabendo por 
onde começar. 
7- Exceções 
Conhecer o que o cliente não deseja é fundamental para ações estratégicas 
efetivas no marketing digital. 
Terminada a estruturação do briefing, é preciso continuar a preenchê-lo com as 
informações. Seguindo o modelo de Marcelo Sales, publicado no site Linkedin, temos 
as seguintes etapas: 
Coleta de informações 
Elabore um questionário completo para obter todas a informações fundamentais, o 
qual deve conter: 
Propósito da empresa 
 
 
 
29 
 
• Como a empresa entrega valor ao cliente? 
• Como você deseja que a sua empresa seja percebida pelo cliente? 
• Quais problemas a empresa ajudar a resolver? 
• Quais são as soluções oferecidas? 
Objetivos do cliente 
• Quais são os problemas que podemos resolver? 
• Como você pensa que a sua empresa poderia alcançar melhores 
resultados? 
• Quais são os resultados que você busca no mundo digital? 
Público-alvo 
• Quais são as principais características do seu cliente? 
• Como você se relaciona com o público? 
• Quais são as principais objeções do cliente? 
• Você já possui personas criadas? 
• Quais são as soluções oferecidas? 
• Quais são os seus produtos ou serviços? 
• Como a sua solução se diferencia da idealizada pela concorrência? 
• Quais são as tendências que podem afetar o seu mercado? 
Canais de comunicação e vendas 
• Como a sua empresa divulga os produtos ou serviços? 
• Quais são os canais de comunicação mais utilizados pelo seu cliente? 
• Quais foram os resultados alcançados com as ações de marketing digital 
que já foram desenvolvidas? 
• Como o processo de vendas é estruturado? 
• A empresa possui um funil de vendas definido? 
Presença digital 
• A empresa possui um setor de marketing digital? 
 
 
 
30 
 
• Quais ações de marketing digital foram executadas nos últimos meses? 
• A empresa analisa os resultados obtidos nos canais digitais? 
 
Organização dos dados 
De acordo com a proposta feita pelo cliente organize os dados, construindo um 
documento completo com todas as informações necessárias. Com base nas 
informações colhidas, é fundamental organizar as melhores estratégias para resolução 
dos problemas do cliente. 
Alinhamento com o cliente 
O último item a ser resolvido no briefing é o alinhamento das estratégias estabelecidas 
com o cliente. 
 
3.2 P’S do marketing digital 
Idealizado durante a Revolução Industrial, no século XIX, o denominado marketing 1.0, 
era focado no produto, uma vez que a produção em massa estava voltada para o 
mercado consumidor. As empresas eram responsáveis por determinar o padrão de 
consumo, ou seja, o que vender, quanto cobrar, quando vender, etc. O cliente não 
tinha voz ativa e adquiria o que estava disponível no comércio. 
Já a Era 2.0 do marketing teve como principal objeto o consumidor, por intermédio dos 
meios de comunicação em massa, criados no início do século XX, era fundamental 
atingir o máximo de consumidores possíveis visando ampliar o consumo das mais 
diversas classes sociais. No decorrer da Era 2.0, surgiram as redes sociais digitais e as 
empresas deram início as suas campanhas nas mídiassociais. Além disso, surgiu o 
conceito dos 4 P’S - praça, produto, preço e promoção. 
Chegamos ao século XXI e o foco da Era 3.0 do marketing tornou-se as pessoas e seus 
valores, questões sociais e ambientais passaram a ser cada vez mais valorizadas, 
 
 
 
31 
 
seguidas por avanços tecnológicos, vendas on-line e por dispositivos móveis. 
Baseando-se nessas questões, no marketing 3.0, o empreendedor carece de criar 
estratégias diferenciadas, a fim de reforçar o compartilhamento de valores sociais 
positivos. 
Atualmente, as empresas devem acompanhar a evolução do mercado e estão 
passando por profundas mudanças em suas estratégias de marketing digital. De acordo 
com elas, as empresas devem constantemente reinventar suas estratégias, buscando 
acompanhar e sempre estar ao lado do cliente. Essa é a Era 4.0 do marketing, na qual 
vivemos hoje. 
O consumidor está cada vez mais conectado socialmente, exigindo maior integração 
entre empresa, consumidor e comunidade. Com base nesse universo digital, o 
marketing deve ampliar seus horizontes e expandir o conceito de 4 P’S, pois este não 
supri mais as necessidades das pessoas. Hoje é fundamental estabelecer uma nova 
metodologia de marketing denominada os oito pilares do marketing digital, os 8 P’S: 
 1. PESQUISA: Estão neste item os estudos sobre o comportamento do consumidor e as 
peculiaridades de cada mídia e rede social. A partir dessas pesquisas é possível 
identificar como o consumidor pensa e se comporta na esfera digital; 
2. PLANEJAMENTO: Após reconhecer a realidade dos clientes, é necessário estabelecer 
as estratégias adequadas. Neste item, é preciso determinar as mídias e os canais que 
serão veiculados, bem como as linguagens e o design adequados; 
3. PRODUÇÃO: Esta etapa é dedicada a criação de conteúdo e tudo aquilo que está 
relacionado a campanha que será desenvolvida, atentando-se para as particularidades 
das mídias e dos veículos selecionados no planejamento; 
4. PUBLICAÇÃO: Neste item deve-se atentar para o cronograma e para os tipos de 
peças publicitárias em todas as mídias pré-determinadas; 
 5. PROMOÇÃO: Esse é o momento da divulgação no ambiente virtual. O conteúdo 
deve ser impulsionado nas redes sociais, e-mail marketing, entre outras estratégias; 
 
 
 
32 
 
 6. PROPAGAÇÃO: Corresponde ao conteúdo a ser viralizado na Web. Tem estreita 
relação com a promoção. Neste item, é preciso se preocupar com a viralização, ou 
seja, a propagação natural dentro do meio digital; 
 7. PERSONALIZAÇÃO: A grande diferença da Era 4.0 do marketing é a personalização 
de cada produto ou serviço. Este item se dedica a isso, pois as empresas precisam 
interagir, incessantemente, com os seus usuários, respondendo suas dúvidas, 
reclamações e elogios; 
8. PRECISÃO: Consiste em executar a leitura, a avaliação e a mensuração do tráfego de 
resultados por meio de métricas. Desse modo, o profissional do marketing pode 
descobrir se as metas traçadas estão sendo atingidas. 
 
3.3 Planejamento de marketing digital 
De forma simplificada, fazer um planejamento de marketing digital é elaborar um 
plano de ação para alcançar as metas desejadas. Devido as constantes mudanças, a 
efetividade do plano dependerá do que a empresa realizar em termos de marketing. 
As estratégias podem envolver inúmeros objetivos, uma maneira simples de elaborar 
um planejamento, é tomar as seguintes ações: 
Identificar os consumidores 
Toda estratégia de marketing precisa entender, sobretudo, os consumidores que 
compõem determinados mercados, compreender quem são seus reais clientes e 
possíveis compradores em potencial. 
 Identifique seus objetivos e as ferramentas necessárias 
 Os objetivos de marketing devem estar alinhados com os objetivos primários do 
empreendimento. Exemplificando, caso o objetivo da empresa seja aumentar a 
receita, será necessário aumentar o tráfego de conteúdo publicado, entre outras 
ações. Seja qual for o objetivo geral é fundamental saber como mensurá-lo e ter 
ferramentas adequadas para isso. 
 
 
 
33 
 
Avaliar os canais existentes 
Considerar os canais utilizados no plano de marketing é prioridade. A estrutura dos 
canais deve contemplar os objetivos almejados para ela. Devem ser considerados 
pontos importantes como: 
• Canais próprios (sites, redes sociais, blogs); 
• Mídia conquistada (alcance orgânico no Facebook, adwords, etc); 
• Mídia paga (anúncios nas mídias sociais). 
Planejamento de mídia de propriedade 
Quando se trata de marketing digital, definir a mídia de propriedade é essencial, tudo 
que é publicado pela marca deve se transformar em conteúdo, tanto em suas mídias 
sociais, como em seus blogs ou sites. Isso ajuda na conversão de visitantes em clientes 
efetivos e aumenta o branding da marca no digital. 
Analise os seus concorrentes 
É importante observar quem são e como os concorrentes de mercado estão se 
comportando no ambiente digital. 
Estabelecer um cronograma 
É fundamental monitorar a duração de cada ação, bem como os resultados e recursos 
necessários para realizá-la. Estabelecer um prazo para as metas e ações faz com que se 
tenha um panorama maior delas, se elas estão atingindo o desempenho pretendido ou 
precisão de correções. 
Execução 
O objetivo do planejamento de marketing digital é ter uma visão geral de todos os 
elementos que integrarão as estratégias digitais. Até o momento da execução, o plano 
de marketing deve conter: 
• Definição do perfil dos clientes; 
 
 
 
34 
 
• Objetivos de marketing digital; 
• Delimitação das mídias e canais adquiridos e pagos; 
• Um plano de criação das peças publicitárias. 
Sem esquecer, no entanto, do real propósito do planejamento, que é mapear as ações 
que serão tomadas para atingir os objetivos de marketing no período estipulado. 
 
3.4 Design Thinking aplicado a Web 
O Design Thinking é uma metodologia usada para desenvolver soluções, apontar 
equívocos e também aperfeiçoar estratégias. Levando isso em consideração, o mesmo 
pode ser efetivamente aplicado ao desenvolvimento do material digital com o objetivo 
de criar conteúdos que atendam às necessidades do público-alvo. O seu principal 
diferencial é o foco no público-alvo, pois essa metodologia valoriza a interação entre 
as pessoas. 
A aplicação do Desing Thinking não consiste em uma linguagem de programação, mas 
sim numa forma de aplicar dados de pesquisa, pensando, sobretudo, nas necessidades 
do usuário. Aplicação do Design Thinking ocorre em 5 etapas: 
Etapa 1 – Empatia 
Esta etapa visa entender a perspectiva do cliente, a base do Design Thinking é fazer 
com que os produtores de conteúdo se coloquem no lugar dos usuários e entendam as 
experiências que eles terão diante do conteúdo produzido. Por isso, é importante 
compreender os hábitos de navegação do público que almeja atingir. 
Etapa 2 – Definição 
Esta etapa contempla a apuração das informações reveladas durante as pesquisas da 
primeira etapa. Ela visa realizar a análise de informações e traçar panoramas mais 
consistentes sobre o projeto. Organização dos registros e identificação dos 
comportamentos. 
 
 
 
35 
 
Etapa 3 – Ideação 
A ideação é uma etapa que busca gerar soluções efetivas. O Design Thinking nesse 
momento atua em equipe, sugerindo soluções para os problemas identificados. Para 
desenvolver um conteúdo inovador, a metodologia sugere um roteiro de orientação: 
Compor a equipe: Nesse momento quanto mais variadas forem as áreas de atuação 
dos integrantes, melhor serão as soluções sugeridas. 
Imersividade: A metodologia sugere a definição dos problemas que serão 
desenvolvidos. 
Expansão: Este é um item de pesquisa, no qual os integrantes da equipe buscarão 
soluções para os objetivos designados. 
Critérios de seleção: Levando em consideração aspectos como verba, tempo e 
dificuldades do processo, neste item serão selecionadas as melhores propostas de 
resolução para o problema. 
Protótipo:Esse item correspondente a fase de teste de algumas escolhas de solução, 
na qual a melhor origina um protótipo para validação. 
Etapa 4 – Prototipação 
É a escolha da ideia mais apropriada, bem como a apresentação de uma forma 
simplificada do conteúdo: um site, um blog, um fórum, etc. Trata-se de uma etapa de 
estudo, na qual as opiniões da equipe são essenciais para uma versão final. 
Etapa 5 – Teste 
É a etapa final da metodologia, consiste no momento de colocar em prática todas as 
ideias do processo, porém, sem desconsiderar as últimas alterações no projeto. 
 
3.5 Etnografia e Netnografia 
Etnografia 
 
 
 
36 
 
Define-se etnografia como um método antropológico utilizado com o intuito de 
descrever os costumes e tradições de um determinado grupo humano. Tem como 
objetivo auxiliar no conhecimento da identidade das comunidades humanas que se 
desenvolvem na sociedade. 
A etnografia sugere a observação dos indivíduos que estão agindo em sociedade 
durante um determinado tempo. A observação pode ser complementada com 
entrevistas, cujo objetivo é recolher mais dados. Faz parte do processo do pesquisador 
etnográfico ser participativo e estar inserido na comunidade observada, afim de 
melhorar sua compreensão cultural. Também, faz parte do seu trabalho, descrever 
todos os menores costumes, crenças e mitos que estão inseridos nessa comunidade, 
podendo, ainda, recorrer a recursos de pesquisas qualitativos e quantitativos. 
Netnografia 
A netnografia é um processo antropológico que descreve costumes e comportamentos 
por meio de métodos qualitativos com o objetivo de entender a jornada do usuário na 
Internet. Eficaz, essa metodologia utiliza toda informação pública no ambiente digital. 
É comum as empresas utilizarem a netnografia para compreender o público que 
pretende atingir, influenciar ou reposicionar as escolhas dos usuários na Internet. Além 
disso, funciona como pesquisa mercadológica para as marcas poderem desenvolver 
produtos, novas marcas, serviço personalizados, etc. 
Atualmente a netnografia está presente em todo planejamento estratégico das marcas 
que atuam no mundo digital. Com os dados qualitativos e quantitativos coletados, as 
empresas buscam compreender a jornada e o comportamento do consumidor, elas se 
valem de estratégias como, e-mail marketing, pesquisas em vídeos e publicidade 
impulsionada para tentar traçar o perfil dos seus consumidores. 
Dessa forma, mais complexa que uma simples análise de perfil, a netnografia é o 
entendimento do comportamento das pessoas e suas escolhas, além de buscar 
determinar tendências. 
 
 
 
 
37 
 
Conclusão 
Neste bloco entendemos que a base de todo planejamento de marketing, inclusive do 
digital, é um bom briefing. Uma boa análise e um diagnóstico bem feito podem 
diminuir os custos e o tempo. No briefing existem itens importantes que merecem 
uma atenção maior, como o público-alvo e a resolução de problemas. Em seguida, 
compreendemos que além de um bom briefing, saber como funciona os pilares do 
marketing digital é fundamental. Oriundos dos 4 P’S das Eras mais antigas do 
marketing, os 8 P’S existem para comtemplar todas as áreas que o profissional deve 
estar atento. Aplicamos, ainda, o briefing e os 8 P’S dentro de um planejamento 
estratégico, além de compreendermos suas etapas. Ao final deste bloco, entendemos 
duas metodologias de análise de comportamento: A etnografia, que consiste no 
mapeamento de costumes de pessoas inseridas em determinadas comunidades, e a 
netnografia, que compreende o mesmo mapeamento do comportamento das pessoas, 
porém no ambiente e nas comunidades on-line. 
 
REFERÊNCIAS 
FERREIRA JUNIOR, A. B. Marketing digital: uma análise do mercado. Curitiba: 
InterSaberes, 2015. 
LIMEIRA, T. M. V. E-Marketing. São Paulo: Saraiva, 2007. 
MICELI, A. L. C.; SALVADOR, D. O.; SIMONIADES, R. Planejamento de Marketing 
Digital: como posicionar sua empresa em mídias sociais, blogs, aplicativos móveis e 
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REEDY, J.; SCHULLO, S. Marketing eletrônico: integrando recursos eletrônicos ao 
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SALLES, M. Como montar um briefing de marketing digital. Linkedin, 28 set. 2018. 
Disponível em: <https://www.linkedin.com/pulse/como-montar-um-briefing-de-
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STRAUSS, J. E-Marketing. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012. 
TELLES, R. Canais de marketing e distribuição. São Paulo: Saraiva. 
TOTTI, F. Marketing eletrônico e internacional. São Paulo: Pearson Education do 
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TURCHI, S. R. Estratégia de marketing digital e e-commerce. Rio de Janeiro: Atlas, 
2018. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
39 
 
 
4 REDES SOCIAIS DIGITAIS 
No quarto bloco, falaremos sobre as redes sociais e os conteúdos voltados para essa 
importante ferramenta do meio digital, bem como o perfil das pessoas que fazem uso 
dessa plataforma. Para tanto, serão contemplados assuntos como: 
• CONTEÚDO DA MARCA NAS REDES SOCIAIS; 
• ENGAJAMENTO; 
• COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR DIGITAL; 
• INFLUENCIADORES; 
• SEO E SEM. 
 
4.1 Conteúdo das marcas nas redes sociais 
Na atualidade, construir uma marca no meio digital sem ter uma estratégia de 
conteúdo para as redes sociais é algo quase impossível. É comum muitos 
empreendedores enxergarem as redes sociais apenas como algum tipo de SAC ou um 
simples canal de comunicação com o consumidor, pois não conseguem ver que as 
redes sociais são uma importante ferramenta de impulsão de vendas. 
Dessa forma, é fundamental darmos uma atenção especial para as estratégias de 
conteúdo. A palavra de ordem dentro das redes sociais digitais é engajamento, por isso 
a criação da página de uma marca é essencial para aproximá-la dos seus consumidores 
e mantê-los engajados, sem dúvidas, envolver-se com o público-alvo e oferecer um 
conteúdo atrativo e envolvente é uma importante atitude do empreendedor. 
Interagir com a audiência no ambiente digital, respondendo comentários e 
compartilhando conteúdos pertinentes, estreita os laços de confiança entre a marca e 
o consumidor. No momento em que uma marca responde, em suas próprias redes 
sociais, comentários feitos a respeito de algum produto que ela idealizou, a mesma se 
iguala aos seus consumidores, demonstrando que não é uma marca inacessível. 
 
 
 
40 
 
Ao compartilhar os conteúdos produzidos pelos próprios frequentadores da rede 
social, a marca ganha de diversas maneiras. Em primeiro lugar, porque seus usuários 
confiam no que outros usuários dizem; em segundo lugar, porque a marca deixa claro 
para os seus usuários que dá visibilidade ao conteúdo que outros usuários produzem, 
gerando, assim, um maior engajamento entre a marca e seus usuários. 
Outro modo de ter um conteúdo aplicável e pertinente é criar algum tipo de 
relacionamento com influenciadores digitais. Construir uma grande audiência nas 
redes sociais é fundamental, pois inúmeros consumidores baseiam suas decisões de 
compra nas opiniões e/ou recomendações de alguém que já fala sobre o assunto, 
demonstrando, dessa forma, que os usuários confiam nos influenciadores e priorizam 
comprar produtos indicados por eles. 
Fazer sorteios, por exemplo, é um modo muito eficaz de pensar estratégias de 
marketing de conteúdo, principalmente, o conteúdo voltado para as redes sociais. 
Sorteios geram muito tráfego dentro das redes e possibilitam que novos usuários 
entrem em contato com o conteúdo gerado pela marca. 
Ações de remaketing rendem inúmeros acessos e aumento na frequência de usuários 
nas redes sociais. Remarketing é uma ferramenta encontrada no Google Adwords e, 
também, em outras plataformas de busca e redes sociais, ela concede ao usuário que 
se interessou por um produto ou serviço visto em um anúncio, mas, por algum motivo 
não o adquiriu, a possibilidade de entrar em contato novamentecom esse mesmo 
anúncio por meio de outras plataformas parceiras, a fim de leva-lo à compra. 
Dessa forma, a ferramenta remarketing é uma importante aliada nas redes sociais, 
pois aumenta a audiência e direciona vendas, ela é responsável por atingir usuários 
que já manifestaram interesse por algum produto digitalmente. A palavra que resume 
os serviços prestados nas redes sociais é personalização, por isso criar conteúdos 
específicos para um nicho pode gerar um engajamento melhor e um retorno mais 
eficaz. 
Cada mídia social tem uma linguagem própria, funcionalidades particulares e públicos 
específicos. Otimizar o post de acordo com a mídia social possibilita que o mesmo 
 
 
 
41 
 
atinja o objetivo e o engajamento esperado. Além de adequar o conteúdo, é 
fundamental ficar atento ao momento ideal para a publicação do seu conteúdo, pois 
para atingir o alcance e o engajamento almejado, é importante testar, publicar o 
mesmo conteúdo em horários distintos, em diferentes mídias, para engajar ainda mais 
o público em suas publicações. 
Além de entender os usuários, as redes sociais são ótimas fontes de ideia para novos 
assuntos, utiliza-las para trazer à tona assuntos inéditos gera um novo tipo de 
engajamento com o público-alvo, assim, como indagar o público, por meio de 
pesquisas a respeito do conteúdo veiculado é uma ação extremamente válida. Dessa 
forma, cria-se repertório e possíveis pautas para conteúdos futuros. 
É fundamental diversificar as estratégias de conteúdo nas redes sociais, assim, como 
também é muito importante sempre trazer criatividade, informação, análises dos 
assuntos. As estratégias de marketing de conteúdo nas redes sociais são muito eficazes 
na construção de uma marca no ambiente digital. 
 
4.2 Engajamento nas redes sociais 
Causar engajamento nas mídias sociais significa perceber o quanto os usuários 
interagem com a página ou com os perfis da marca nessas mídias, ele indica o quanto 
o usuário está interagindo, se envolvendo e sendo influenciado pelo conteúdo da 
mesma. 
O engajamento é o mecanismo que a marca possui para se conectar e interagir com o 
seu público, as marcas que conseguem engajar seus consumidores avançam no quesito 
empatia, porque o engajamento promove uma relação de admiração, na qual seus 
consumidores tornam-se verdadeiros defensores dos produtos e serviços da marca, 
ele aumenta o número de seguidores, os compartilhamentos, os comentários e as 
discussões geradas nas páginas da empresa. As métricas são fundamentais para 
entender quais são os conteúdos que geram maior engajamento nas redes sociais das 
marcas. 
 
 
 
42 
 
 A longo prazo, o engajamento é um relacionamento que pode representar os 
resultados positivos ou negativos das ações de uma empresa nas mídias sociais, 
porém, não basta estar apenas nas redes sociais, é essencial reforçar o engajamento. 
Abaixo, observe alguns passos que impulsionam o engajamento nas redes sociais: 
Conhecer o usuário 
 É fundamental possuir informações básicas, como sexo, idade, profissão, instrução, 
além de saber detalhes de consumo do público-alvo, bem como peculiaridades da sua 
personalidade. Ao conhecer o universo dos potenciais clientes, a marca tem a 
capacidade de ajustar o conteúdo das publicações para os seus seguidores, 
aumentando o engajamento nas redes sociais. 
Utilizar as mesmas mídias dos públicos-alvo 
Uma vez conhecida as particularidades dos seus usuários, a marca tem a capacidade 
de saber quais são as redes sociais mais utilizadas por eles e pelo público-alvo, além de 
saber como eles agem dentro cada mídia, adequando, assim, sua linguagem de acordo 
com a mídia utilizada. 
Estratégias adequadas 
É muito importante planejar a publicação e a periocidade do conteúdo nas mídias 
sociais. Definir temas, modos de abordar o usuário, linguagens, tamanhos e design das 
postagens e, se possível, é sempre bom testar a publicação antes da efetivação. 
Conteúdo personalizado 
Além do número de curtidas e seguidores, que ainda merece atenção, o engajamento 
através de comentários é uma forma eficiente de medir e avaliar o alcance e o 
desempenho das publicações. Para isso, a marca deve investir em um conteúdo 
autêntico, que convide o usuário a interagir com ele, além disso, a publicação deve 
apresentar uma linguagem mais informal, com tom pessoal, como se a marca falasse 
com seus consumidores. 
 
 
 
 
43 
 
Linguagem autêntica 
O ambiente digital é composto por inúmeras linguagens. As linguagens tradicionais, 
como a publicitária, não funcionam mais e tornaram-se ineficazes em um meio tão 
peculiar. Nas redes sociais, não é comum e nem adequado o uso da linguagem 
publicitária tradicional, aquela com foco em vendas, divulgação de produtos, serviços 
ou marcas. Ao contrário, deve-se ofertar conteúdos e linguagens, que criem 
identificação com o público, as redes sociais exigem um modo único de comunicação. 
 Feedback aos usuários 
Estar on-line e nas redes sociais não é o suficiente, caso a marca tenha perfis nas 
mídias sociais esse será o modo mais fácil do cliente encontrá-la, construir diálogo, 
esclarecer dúvidas e, não menos importante reclamar. Para isso, a marca tem a 
responsabilidade, caso queira um bom engajamento, de estar preparada para 
responder às demandas do consumidor. Uma resposta rápida aos comentários, 
positivos ou negativos, é fundamental para gerar engajamento. 
Interagir com os usuários 
Interagir com os usuários nas redes sociais é fundamental para o engajamento de 
qualquer empreendimento. A marca deve incentivar a participação dos usuários com 
postagens que gerem identificação e, por consequência, comentários e 
compartilhamentos. O que importa mesmo é que a marca participe dessa interação 
demonstrando aos seus seguidores que realmente se importa com a presença deles 
nas suas redes sociais, valorizando a opinião dos usuários. 
Métrica das ações 
Avaliar o desempenho das publicações nas mídias sociais é uma boa maneira de 
impulsionar suas ações, desse modo, a marca é capaz de identificar os interesses e 
desinteresses dos seus usuários, quais publicações tiveram maior engajamento e 
ajustar as estratégias das publicações, que não tiveram tanto engajamento assim. Para 
que isso ocorra os objetivos e metas devem estar definidos. 
 
 
 
44 
 
 
4.3 Consumidor digital 
As pessoas estão cada vez mais conectadas através dos mais diversos dispositivos 
móveis e utilizam esses dispositivos para obter qualquer tipo de informação, inclusive 
sobre produtos e serviços. Esse é o novo perfil do consumidor, que toma decisões 
sobre compras por meio dos dispositivos. 
Os consumidores digitais buscam, além de produtos, conhecimento e opiniões sobre 
uma possível nova aquisição. Por esse motivo, as empresas estão atualizando seus 
sistemas de busca, investindo em sites responsivos e ações de inbound marketing. 
Além disso, os consumidores digitais procuram novas experiências, que facilitem o seu 
dia a dia, não apenas através de aplicativos, mas também de ensinamentos e tutoriais 
encontrados facilmente na Internet. Ainda, como característica de todo consumidor, 
seja on-line ou off-line, a busca por melhores preços e boas compras está sempre 
presente. O marketing digital acompanha e classifica essa onda de novos 
consumidores e seus hábitos. Abaixo seguem alguns perfis de novos consumidores 
digitais: 
Consumidor do círculo de confiança 
São os consumidores que antes de consumir um produto se interessam pela opinião de 
familiares e amigos, são de difícil convencimento, avessos à contatos via mídias digitais 
ou e-mail marketing e confiam mais nas indicações de pessoas próximas. 
Consumidores cautelosos 
São consumidores que realizam uma seleção bem apurada das suas compras, assim 
como a busca por todas as informações sobre os produtos na Web. Por isso, é 
fundamental que as informações particulares sejam respeitadas pelasmarcas e 
estejam sempre presentes nas redes sociais. 
 
 
 
 
45 
 
Consumidores candidatos-informação 
Trata-se de consumidores extremamente ativos nas redes sociais, estão na Internet, 
sobretudo, em busca de informação. Geralmente, não demonstram interesse por 
conteúdos novos, mas sim específicos e estão mais preocupados com a qualidade do 
conteúdo disponibilizado sobre determinado assunto. Antes de adquirir um produto, 
recolhem muita informação sobre ele, os integrantes desse grupo estão nas mídias 
sociais para trocar informações. 
Consumidores entusiastas 
Esse grupo de consumidores procura se manter em contato com outros consumidores, 
que possuem interesses parecidos. Jovens em sua maioria, são bastante ativos nas 
redes socais, e procuram ser pioneiros nas informações recebidas, incluindo ofertas e 
descontos da marca, mas são igualmente exigentes quando se trata de qualidade de 
conteúdo, principalmente, quando é algo que estão interessados. 
Consumidores procuradores de propostas 
São consumidores que estão sempre buscando ofertas e descontos nos mais variados 
canais disponíveis, inclusive, em fóruns e aplicativos de desconto. Em contrapartida, 
não são muito ativos nas redes sociais, porém participam com muitos comentários nos 
conteúdos produzidos pelas marcas. 
Consumidores compradores 
Esse tipo de consumidor investe muito em compras on-line, entretanto, seus 
interesses não se limitam apenas ao digital. Dedicam seu tempo pesquisando em lojas 
físicas e se interessam por qualidade e preço, possuem, em média, 25 anos, e 
apresentam alto poder aquisitivo. E-mail marketing são bem efetivos com esse tipo de 
consumidor, porém as redes sociais também possuem um papel importante no seu 
processo de convencimento. 
 
 
 
 
 
46 
 
 Consumidores viciados em notícias 
Esses consumidores utilizam a Internet como principal fonte de informação, tanto para 
notícias do cotidiano, quanto para informações sobre produtos. Extremamente ativos 
nas redes sociais, comentam e publicam constantemente. Têm, em média, 35 anos e 
estão mais dispostos a ler mais sobre os produtos que vão comprar do que todos os 
outros grupos. 
Consumidores jogadores 
Jovens, ativos nas redes sociais e consumidores de jogos on-line e vídeo games. Com 
pouco poder aquisitivo, utilizam as redes sociais, exclusivamente, para os jogos, não se 
interessa por perfis de marcas ou produtos. 
Consumidores amplificadores 
Esses consumidores estão conectados e dispostos a dividir todo o conhecimento 
adquirido na Web. Seus contatos nas redes digitais são levados muito a sério e são 
extremamente ativos nelas, apoiam marcas e estão sempre presentes nos perfis delas 
nas mídias sociais. 
Consumidores abertos 
Esses consumidores buscam exibir seus gostos e opiniões, sejam elas positivas ou 
negativas, na Web. Podem ser os melhores apoiadores ou bem inconvenientes no 
momento de deixar seu comentário nos perfis sociais das marcas. Enquanto alguns 
consumidores estão interessados em adquirir informações sobre os produtos, esse 
tipo de consumidor simplesmente busca dar sua opinião sobre o produto que 
comprou, sem se importa se esta é positiva ou negativa. 
 
4.4 Influenciadores digitais 
O influenciador digital, consiste no indivíduo que impacta um determinado grupo de 
pessoas, ele é responsável por forma um público de seguidores engajados, são capazes 
 
 
 
47 
 
de modificar opiniões e atitudes. O que distingue o influenciador digital é o seu 
desempenho em três aspectos: 
• Alcance; 
• Relevância; 
• Ressonância. 
Esses três itens são fundamentais quando falamos de marketing de influência. Eles 
auxiliam na identificação dos verdadeiros influenciadores digitais. Um usuário de rede 
social, por exemplo, pode ter muitos seguidores (alcance), porém pode não existir 
nenhum comentário ou discussão em suas páginas, ou seja, pouco engajamento 
(ressonância), assim, não possuem grande importância (relevância) nos grupos que 
participam. Possuir muitos seguidores não significa ter grande audiência. 
Existem algumas classificações de influenciadores digitais, alguns já nasceram no 
mundo digital e são produtores de conteúdo nas mídias sociais, são os denominados 
nativos. Outros tiveram que se adaptar aos novos adventos da Internet, aprenderam a 
transmitir toda a sua influência de modo digital, são as denominadas celebridades. 
Os nativos, formaram seus públicos nas próprias plataformas digitais e produzem seu 
próprio conteúdo. Já as celebridades, tiveram sua influência solidificadas nas mídias 
tradicionais e sua popularidade foi transportada para mídias digitais. 
Existem, ainda, os jornalistas, com uma projeção de influência similar ao das 
celebridades, construíram seu próprio público em meio as mídias tradicionais. 
Além dos nativos, das celebridades e dos jornalistas devemos considerar também as 
autoridades, que utilizam sua notoriedade para impulsionar sua influência nas redes 
sociais digitais; e os ativistas, que são líderes em seus assuntos de atuação. 
Para o marketing, a importância dos influenciadores consiste em seu poder de 
persuasão sobre os consumidores que frequentam seu grupo social digital, no 
momento em que o usuário pesquisa sobre um assunto do seu interesse. 
 
 
 
 
48 
 
4.5 SEO e SEM 
O marketing digital realmente é muito complexo, entretanto existem algumas 
ferramentas que auxiliam nas tomadas de decisões estratégicas. Estamos falando do 
SEO e do SEM ambas englobam o mesmo assunto: otimizar a experiência do usuário e 
realizar a procura de conteúdo em plataformas de busca. O SEO (Search Engine 
Optimization – Marketing de otimização de site para mecanismos de busca), já citado 
anteriormente, está inserido dentro do SEM (Search Engine Marketing – Marketing de 
Otimização de buscadores), voltado para os mecanismos de buscas. 
O SEO é, na verdade, estratégias utilizadas para garantir que o conteúdo seja 
extremamente acessível nas plataformas de busca, melhorando as chances de um site 
ser encontrado organicamente pelos buscadores, como os usuários não vão até as 
últimas páginas de busca dentro de sites, como Google e Bing, as práticas de SEO são 
utilizadas pelos desenvolvedores que procuram atingir melhor classificação, são ações 
que incluem: 
• Melhora na qualidade do conteúdo publicado; 
• Uso relevante de palavras-chave; 
• Planejamento de distribuição de links para melhorar a popularidade; 
• Uso das mídias sociais para alavancar o conteúdo; 
• Melhora na navegação e experiência do site. 
O SEM é uma área que o SEO integra, são complementares dentro das estratégias de 
marketing. As duas ferramentas combinam-se dentro da otimização do conteúdo e na 
linguagem da página dentro das plataformas de busca. Para um retorno positivo, o 
ideal é trabalhar as duas ferramentas juntas. O SEO atuando dentro do conteúdo em si 
e o SEM capaz de visualizar a melhor estratégia de links patrocinados para que ambos 
façam o conteúdo (seja ele qual for) ter impulso orgânico. 
Dessa forma, o SEM está inserido em uma área do marketing, que visa as plataformas 
de busca, enquanto o SEO são ações que melhoram os sites nos resultados dos 
buscadores. 
 
 
 
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Conclusão 
Esse bloco foi dedicado às redes sociais e suas estratégias. O primeiro item abrange o 
desenvolvimento do conteúdo das marcas nas redes sociais e a importância de sua 
retransmissão (com ações de remarketing), mantendo o seu conteúdo em alta, 
respondendo comentários e compartilhando o próprio conteúdo. 
No segundo item, compreendemos a palavra primordial para qualquer conteúdo on-
line: engajamento, para tanto, conhecemos alguns passos que ajudam a impulsiona-lo 
como conhecer o usuário, utilizar as mesmas mídias do público-alvo, estabelecer as 
melhores estratégias, personalizar o conteúdo, possuir uma linguagem que converse 
com o usuário, responder comentários, interagir e medir o alcance e a pertinência

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