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Cronograma 1. Tipos de sistemas catalíticos estruturados 2. Fenômeno de transporte e regime de escoamento 4. Preparação da suspensão catalítica 5. Métodos de impregnação 6. Variáveis que influenciam no recobrimento catalítico 7. Caracterização do catalisador estruturado 8. Reatores de microcanais 9. Conclusão 3. Métodos de preparo de sistemas catalíticos estruturados 1. Tipos de sistemas catalíticos estruturados Reatores/Catalisadores estruturados: (i)Sistemas Granulados. Pellets e esferas com dp de 1-10 mm que formam o leito catalítico. (ii)Sistemas Estruturados. Bloco grande e uniforme como monólitos, espumas ou microreatores e eles mesmo constituem o leito catalítico. Unidades content vasta quantidade de poros ou canais permitindo alto fluxo com baixa queda de pressão. Formas: Monólitos, espumas e telas. TIPOS 1. Tipos de sistemas catalíticos estruturados 1. Tipos de sistemas catalíticos estruturados Fabricação de Monólitos Metálicos Corrugação Cerâmicos Extrusão 1. Tipos de sistemas catalíticos estruturados Fabricação de Monólitos Metálicos Corrugação Cerâmicos Extrusão Suporte: Aluchrom YHf (aço ferrítico crômico comercial com mais de 5% de Al, até 0,1% de Y e até 0,1% Hf) Catalisador: Au/TiO2 Método de Recobrimento: Washcoating Obs: Atividade: Catalisador estruturado > catalisador em pó. Nas condições reacionais alguns elementos da liga (Ni e Mn principalmente) difundem na camada catalítica, melhorando a funcionalidade do Au/TiO2 nesta reação. Exemplo: Catalisador Metálico Estruturado para oxidação 1. Tipos de sistemas catalíticos estruturados 1. Tipos de sistemas catalíticos estruturados Fabricação de Monólitos Metálicos Corrugação Cerâmicos Extrusão Exemplo: Monólito de cordierite utilizado como estrutura na reforma a vapor do etanol Suporte: Cordierita com 400 cpsi (ciclo silicato com Mg, Fe e Al: Mg2Al4Si5O18 baixo coeficiente de expansão térmica; 1200° C; Alta área superficial geométrica 90 in²/in³) Catalisador: 0,5%Rh-0,5%Pd /CeO2 Recobrimento: Washcoating para obter recobrimento de céria; calcinação; Metais:Impregnação úmida; secagem;calcinação Obs: desativação em 75 horas 1. Tipos de sistemas catalíticos estruturados Cronograma 1. Tipos de sistemas catalíticos estruturados 2. Fenômeno de transporte e regime de escoamento 4. Preparação da suspensão catalítica 5. Métodos de impregnação 6. Variáveis que influenciam no recobrimento catalítico 7. Caracterização do catalisador estruturado 8. Reatores de microcanais 9. Conclusão 3. Métodos de preparo de sistemas catalíticos estruturados 2. Fenômenos de transporte e regime de escoamento Microescala Forças Viscosas Escoamento Laminar Difusão Macroescala Forças Inerciais Escoamento Turbulento Difusão Desprezível 2. Fenômenos de transporte e regime de escoamento sendo que é a massa específica do fluido, é a velocidade média do fluido, é o diâmetro hidráulico do microcanal e é a viscosidade do fluido. Número de Reynolds 2. Fenômenos de transporte e regime de escoamento Quando canais de diâmetro interno menor que 1 mm são considerados, o regime de escoamento é frequentemente laminar, especialmente para líquidos, por causa das limitações dos valores máximos de queda de pressão tolerável ao longo do tubo. Ao contrário, para fluxos gasosos em microcanais, o regime totalmente turbulento pode ser verificado, e a transição de laminar para turbulento pode ocorrer mesmo em microcanais pequenos. (SAHA; MITRA, 2012) Número de Reynolds 2. Fenômenos de transporte e regime de escoamento (SAHA; MITRA, 2012) Número de Reynolds Para escoamento em tubos, estudos experimentais têm mostrado que para o número de Reynolds entre 2300 e 4000, ocorre o chamado escoamento de transição. Em trechos de microescala, alguns estudos indicam que a transição do escoamento laminar para turbulento ocorre no número de Reynolds crítico na faixa de 300 a 2000. Entretanto, não há forte evidência experimental para apoiar a existência de escoamento de transição ou turbulento para número de Reynolds menores que 1000. 2. Fenômenos de transporte e regime de escoamento Número de Peclét sendo que é a velocidade do fluido, é o diâmetro hidráulico do microcanal e é a difusividade. 2. Fenômenos de transporte e regime de escoamento Número de Peclét Em geral, se o número de Péclet é maior que 1000 então a difusão do soluto pode ser desprezada. Se o número de Péclet é menor que 10 então o processo de difusão predomina e a advecção pode ser desprezada. (ARIMA; WATTS; PASCALI, 2015) 2. Fenômenos de transporte e regime de escoamento Número de Knudsen Sendo o livre percurso médio das moléculas e o comprimento característico do escoamento. 2. Fenômenos de transporte e regime de escoamento Número de Knudsen Para baixos valores de Knudsen (tipicamente menores que 0,1): Número de colisões moleculares é suficiente para assegurar gradientes uniformes nas propriedades de escoamento Modelo contínuo funciona (CHAKRABORTY; CHAKRABORTY, 2012) 2. Fenômenos de transporte e regime de escoamento Número de Knudsen (CHAKRABORTY; CHAKRABORTY, 2012) Para altos números de Knudsen: Número de moléculas no volume elementar pode ser reduzido Há um número insuficiente de moléculas para dar uma média significativa Valores das propriedades macroscópicas irão flutuar significativamente sobre o espaço e tempo Equações de conservação da continuidade frequentemente não funcionam No entanto, não significa que as equações de conservação não são válidas neste regime. Cronograma 1. Tipos de sistemas catalíticos estruturados 2. Fenômeno de transporte e regime de escoamento 4. Preparação da suspensão catalítica 5. Métodos de impregnação 6. Variáveis que influenciam no recobrimento catalítico 7. Caracterização do catalisador estruturado 8. Reatores de microcanais 9. Conclusão 3. Métodos de preparo de sistemas catalíticos estruturados As principais propriedades dos catalisadores estão ligadas à sua composição e tecnologia de preparação. A preparação de catalisadores estruturados mostra a existência de duas grandes estratégias: Preparação do catalisador final na forma estabilizada, por meio de uma calcinação e a preparação posterior de uma suspensão estável com a qual se recobre a estrutura metálica e se estabiliza com uma calcinação final. Preparar a suspensão apenas com o suporte catalítico, com o que se recobre as estruturas para, posteriormente, impregnar as fases ativas, e submetê-lo à calcinação final. 3. Métodos de preparo de sistemas catalíticos estruturados 3. Métodos de preparo de sistemas catalíticos estruturados Monólitos Cerâmicos Os monólitos cerâmicos podem ser fabricados por extrusão ou corrugação, sendo o primeiro mais utilizado. Exemplo: monólito de cordierita, utilizado como catalisador no tratamento de gases de escape automotivos. 3. Métodos de preparo de sistemas catalíticos estruturados Monólitos Cerâmicos Merkel et al. processo para a produção de monólitos de cordierita. Preparação de uma mistura de talco, argila, um componente de alumina e sílica Moldar a mistura Secar e aquecer a uma temperatura de 1473 a 1773K para formar uma cerâmica contendo principalmente cordierita e com um baixo coeficiente de expansão térmica. 3. Métodos de preparo de sistemas catalíticos estruturados Monólitos Cerâmicos A técnica de extrusão pode ser usada para produzir monólitos de outros materiais, tais como SiC, B4C, Si3N4, Al2O3, ZrO2, mulita e TiO2. Cuidados na extrusão: Qualidade do molde Natureza e propriedades dos materiais utilizados para fazer a mistura moldável Aditivos adicionados pH Teor de água Força utilizada 3. Métodos de preparo de sistemas catalíticos estruturados Monólitos Cerâmicos A forma e o tamanho da célula, que podem ser projetados na matriz de extrusão, afetam as propriedades geométricas e, portanto, o tamanho do substrato em favo de mel. Duas formas de células, que se mostraram rentáveis em termos de custo de extrusão,foram a célula quadrada e a célula triangular equilátero. 3. Métodos de preparo de sistemas catalíticos estruturados Monólitos Cerâmicos O tamanho da célula influencia na Densidade celular Área de superfície geométrica Área frontal aberta Diâmetro hidráulico Densidade aparente Integridade térmica Integridade mecânica Resistência ao fluxo Afetam tanto o desempenho quanto a durabilidade do conversor catalítico. 3. Métodos de preparo de sistemas catalíticos estruturados Monólitos Cerâmicos Han et al. produção de monólitos cerâmicos de alta temperatura por corrugação. Fibras de silicatos, aluminossilicatos, fibra de vidro e SiC são usados na formação de folhas. As folhas são impregnadas com solução ou suspensão de precursor de cerâmica contendo Si. As folhas impregnadas são corrugadas enquanto o impregnante está em forma líquida. As folhas são aquecidas e o impregnante é convertido em um material cerâmico sólido. Como resultado, as folhas são unidas em um arranjo celular aberto e é obtida uma estrutura monolítica. 3. Métodos de preparo de sistemas catalíticos estruturados Monólitos Metálicos Os monólitos metálicos são produzidos exclusivamente por corrugação, seguido de enrolamento ou dobramento em monólitos de forma e tamanho necessários. Catalisadores baseados em espumas metálicas, malhas de arame metálico e fibras e tecidos catalíticos também são usados como catalisadores estruturados. 3. Métodos de preparo de sistemas catalíticos estruturados Monólitos Metálicos Ligas férricas com alto teor de alumínio: As ligas férricas ao serem submetidas a tratamento a altas temperaturas sofrem um processo de migração de parte do alumínio até a superfície, onde há a formação de uma casca de alumina. Utilização destas ligas em processos que empregam temperaturas muito altas, entre 1.100°C e 1.200°C, e sendo a oxidação destas ligas controlada cuidadosamente, estas apresentam uma morfologia singular de agulhas e placas com alta rugosidade que permite uma suportar bem a fase ativa. Ligas de alumínio: Podem ser submetidas a um tratamento de anodização eletroquímica que cria uma capa de alumina de altíssima aderência que, em condições específicas, tem uma textura adequada para uso como suporte catalítico 3. Métodos de preparo de sistemas catalíticos estruturados Monólitos Metálicos Forma: Monólitos metálicos de baixa densidade de célula (monólitos) Monólitos metálicos de alta densidade de célula (micromonólitos), malhas e espumas. Tipos de catalisadores estruturados: (A) monólitos; micromonólito (B) e espuma (C). 3. Métodos de preparo de sistemas catalíticos estruturados Monólitos Metálicos Monólitos de canais paralelos longitudinais: Fabricados por rolamento de placas alternativas lisas e corrugadas, sendo o corrugado obtido pela passagem de uma lâmina de metal entre duas rodas dentadas, o que gera um corrugado com a forma dos dentes dos rolos. Dependendo da distância entre os dentes e da profundidade destes, canais de diferentes tamanhos são gerados, dando lugar a diferentes densidades superficiais de células. Cronograma 1. Tipos de sistemas catalíticos estruturados 2. Fenômeno de transporte e regime de escoamento 4. Preparação da suspensão catalítica 5. Métodos de impregnação 6. Variáveis que influenciam no recobrimento catalítico 7. Caracterização do catalisador estruturado 8. Reatores de microcanais 9. Conclusão 3. Métodos de preparo de sistemas catalíticos estruturados SLIDES GABI Cronograma 1. Tipos de sistemas catalíticos estruturados 2. Fenômeno de transporte e regime de escoamento 4. Preparação da suspensão catalítica 5. Métodos de impregnação 6. Variáveis que influenciam no recobrimento catalítico 7. Caracterização do catalisador estruturado 8. Reatores de microcanais 9. Conclusão 3. Métodos de preparo de sistemas catalíticos estruturados SLIDES GABI Cronograma 1. Tipos de sistemas catalíticos estruturados 2. Fenômeno de transporte e regime de escoamento 4. Preparação da suspensão catalítica 5. Métodos de impregnação 6. Variáveis que influenciam no recobrimento catalítico 7. Caracterização do catalisador estruturado 8. Reatores de microcanais 9. Conclusão 3. Métodos de preparo de sistemas catalíticos estruturados 6. Variáveis que influenciam no recobrimento catalítico Variáveis que Influenciam o Washcoating Propriedades da Suspensão Propriedades do Processo de Recobrimento 6. Variáveis que influenciam no recobrimento catalítico Prop. Da Suspensão Viscosidade Tamanho de Partícula Aditivos pH (Ponto Isoelétrico) pH longe do ponto isoelétrico do sólido -> partículas se repulsam entre elas -> não há formação de agregados Aditivos: Surfactantes de cadeia longa Colóides inorgânicos (alumina, sílica, etc.) Compostos orgânicos (álcool polivinílico, polivinilpirrolidona, metacrilato de amônio, etc.) Ponto Isoelétrico e Aditivos 6. Variáveis que influenciam no recobrimento catalítico HCl e NH4-PMA (sal de amônio e ácido polimetaacríclico). Para o recobrimento tipo washcoating da α-alumina em monólito de cordierita. ácidos inorgânicos tais como ácido clorídrico, ácido nítrico ou ácido acético. Recobrimento de -alumina em monólito de cordierita por impregnação. Exemplos pH = 2,00 pH = 4,00 pH = 5,00 6. Variáveis que influenciam no recobrimento catalítico 6. Variáveis que influenciam no recobrimento catalítico Processo de Recobrimento Velocidade (imersão e retirada) Superfície do Substrato Tamanho e Forma dos Canais Viscosidade Eliminação do excesso Secagem 2 a 6 cm/min Residência no líquido : 1 a 6 min 6. Variáveis que influenciam no recobrimento catalítico Processo de Recobrimento Velocidade (imersão e retirada) Superfície do Substrato Tamanho e Forma dos Canais Viscosidade Eliminação do excesso Secagem 6. Variáveis que influenciam no recobrimento catalítico Processo de Recobrimento Velocidade (imersão e retirada) Superfície do Substrato Tamanho e Forma dos Canais Viscosidade Eliminação do excesso Secagem Primer em Cerâmicas Pré-tratamento em Metais 900 ºC por Superfície do substrato Formação de camada de α-alumina na superfície de Fecralloy® após tratamento a 22 horas com ar. 6. Variáveis que influenciam no recobrimento catalítico 6. Variáveis que influenciam no recobrimento catalítico Processo de Recobrimento Velocidade (imersão e retirada) Superfície do Substrato Tamanho e Forma dos Canais Viscosidade Eliminação do excesso Secagem Tamanho e formas Crescimento da suspensão dentro dos canais: Capilaridade 6. Variáveis que influenciam no recobrimento catalítico Recobrimento uma cerâmica de alumina com depósito de Al2O3/CeO2 por washcoating depois mesma técnica para depositar Rh nesta superfície. 6. Variáveis que influenciam no recobrimento catalítico 6. Variáveis que influenciam no recobrimento catalítico Processo de Recobrimento Velocidade (imersão e retirada) Superfície do Substrato Tamanho e Forma dos Canais Viscosidade Eliminação do excesso Secagem Viscosidade da suspensão Carga no primeiro recobrimento Demais etapas 6. Variáveis que influenciam no recobrimento catalítico Secagem com ar Centrifugação 6. Variáveis que influenciam no recobrimento catalítico Processo de Recobrimento Velocidade (imersão e retirada) Superfície do Substrato Tamanho e Forma dos Canais Viscosidade Eliminação do excesso Secagem Aditivos (PVOH ; surfactantes): Diminuir Tensão Superficial Secagem a frio. Cuidado ao evitar movimento da fase líquida 6. Variáveis que influenciam no recobrimento catalítico Processo de Recobrimento Velocidade (imersão e retirada) Superfície do Substrato Tamanho e Forma dos Canais Viscosidade Eliminação do excesso Secagem Cronograma 1. Tipos de sistemas catalíticos estruturados 2. Fenômeno de transporte e regime de escoamento 4. Preparação da suspensão catalítica 5. Métodos de impregnação 6. Variáveis que influenciam no recobrimento catalítico 7. Caracterização do catalisadorestruturado 8. Reatores de microcanais 9. Conclusão 3. Métodos de preparo de sistemas catalíticos estruturados 7. Caracterização do catalisador estruturado Caracterização Auxilio na compreensão das reações, prever e explicar propriedades dos catalisadores: seletividade e atividade Diversas técnicas Sendo a catálise um fenômeno de superfície, o conhecimento de parâmetros como a área específica e distribuição de poros será importante na interpretação de sua atividade catalítica 7. Caracterização do catalisador estruturado Adsorção e dessorção de N2 Área específica Volume específico de poro Diâmetro médio de poro Isotermas de adsorção É um fenômeno físico que ocorre quando um gás entra em contato com a superfície de um sólido (o adsorvente). É um fenômeno reversível pois as forças e atração que agem entre a superfície exposta do sólido e as moléculas do gás são fracas. Neste processo o gás preenche a superfície do sólido camada por camada. 7. Caracterização do catalisador estruturado Adsorção e dessorção de N2 Os dados coletados são analisados no software do próprio equipamento e também no Origin. 7. Caracterização do catalisador estruturado Adsorção e dessorção de N2 As medidas da quantidade de gás adsorvido/dessorvido em diferentes pressões parciais à temperatura constante geram um gráfico chamado de isoterma de adsorção/dessorção. Área superficial Preenchimento da monocamada Quantidade adsorvida (na) Pressão relativa (p/p0) 7. Caracterização do catalisador estruturado Adsorção e dessorção de N2 Isotermas de adsorção microporos (diâmetro < 2nm), mesoporos (diâmetro na faixa de 2-50nm) macroporos (diâmetro > 50nm) 7. Caracterização do catalisador estruturado Adsorção e dessorção de N2 Isotermas de adsorção I – Isoterma de Langmuir: característica dos sólidos microporosos com superfícies externas relativamente pequenas como carvões ativados e zeólitas. As forças de atração entre a superfície do sólido e as moléculas do gás são fortes. Quantidade adsorvida tende para um valor limite quando p/po 1. 7. Caracterização do catalisador estruturado Adsorção e dessorção de N2 Isotermas de adsorção II e III – A quantidade adsorvida tende para ∞ quando p/po 1, correspondendo à adsorção em camadas múltiplas sobrepostas, e ocorrem em sólidos não porosos o macroporosos. 7. Caracterização do catalisador estruturado Adsorção e dessorção de N2 Isotermas de adsorção IV e V – Correspondem respectivamente às isotermas II e III quando o sólido apresenta mesoporos. Nos quais ocorre o fenômeno de condensação capilar. A quantidade adsorvida tende para um valor máximo finito, correspondente ao enchimento completo dos capilares com adsorvido no estado líquido. 7. Caracterização do catalisador estruturado Adsorção e dessorção de N2 Isotermas de adsorção VI – Essa isoterma (em degraus) ocorre em superfícies uniformes não porosas, e representa uma adsorção camada a camada. As isotermas do tipo III e V são pouco frequentes! 7. Caracterização do catalisador estruturado Adsorção e dessorção de N2 Determinação da área específica : Método B.E.T O método consiste em obter a capacidade da monocamada, nam , a partir da isoterma de adsorção física, determinada experimentalmente. Obtém-se geralmente uma isoterma do tipo II ou IV, á qual se pode aplicar a equação de B.E.T.. y = ax + b na : Quantidade total adsorvida p/p0 : Pressão relativa c : é a constante de BET que é calculada c=exp (H1-H2)/RT nam : capacidade da monocamada H1= Entalpia de formação da primeira camada H2= Calor de condensação do gás T = temperatura do sistema R= constate dos gases 7. Caracterização do catalisador estruturado Adsorção e dessorção de N2 y = ax + b Obter valor de nam , que é a quantidade de adsorvido necessário para cobrir a superfície com uma camada monomolecular, a área específica do sólido será: S= nam N am nam : Capacidade da monocamada (mol/g); N : Número do Avogadro (6,02 x 10^23 mol-1) am: Área ocupada por uma molécula de adsorvido. * Valor de am pode calcular-se a partir da densidade do adsorvido no estado líquido, ρl Determinação da área específica : Método B.E.T 7. Caracterização do catalisador estruturado Adsorção e dessorção de N2 y = ax + b Este método com esta equação é bem aplicado quando há isotermas de adsorção do tipo II ou IV. Quando há materiais microporosos e combinações de micro, meso de macroporos , como zeólitas, carvão ativado entre outros, aplica-se o método t-plot. Determinação da área específica : Método B.E.T 7. Caracterização do catalisador estruturado Microscopia Eletrônica Nesta técnica de caracterização, utiliza-se feixe de elétrons deste modo consegue-se uma resolução muito maior que quando utilizado microscopia ótica. Dentre as técnicas, têm-se a Microscopia eletrônica de varredura (MEV) e a Microscopia eletrônica de transmissão (MET). 7. Caracterização do catalisador estruturado Microscopia Eletrônica - MEV É uma técnica bastante usada para o estudo da morfologia das superfícies dos catalisadores devido a simplicidade de preparação de amostras, facilidade de operação, e a elevada quantidade de informação que disponibiliza; Emissão de feixes de elétrons primários diretamente na amostra e aí é gerado imagens as superfície do material. 7. Caracterização do catalisador estruturado Microscopia Eletrônica - MEV São responsáveis por informações sobre a superfície da amostra, sua morfologia e topografia; Uma característica marcante das imagens é que elas possuem grande profundidade de campo, além da impressão tridimensional do espécime analisado. 7. Caracterização do catalisador estruturado Microscopia Eletrônica - MEV Superfície do monólito Exemplo: monólito metálico de FeCrAlloy com suspensões de Pt/CeZrO2/Al2O3 em 3 comprimentos diferentes de monólito 7. Caracterização do catalisador estruturado Microscopia Eletrônica - MEV Vista superior Vista lateral Exemplo: monólito metálico de FeCrAlloy com suspensões de Pt/CeZrO2/Al2O3 Catalisador estruturado 1 com 20 mm de comprimento 7. Caracterização do catalisador estruturado Microscopia Eletrônica - MEV Vista superior Vista lateral Exemplo: monólito metálico de FeCrAlloy com suspensões de Pt/CeZrO2/Al2O3 Catalisador estruturado 2 com 40 mm de comprimento 7. Caracterização do catalisador estruturado Microscopia Eletrônica - MEV Vista superior Vista lateral Exemplo: monólito metálico de FeCrAlloy com suspensões de Pt/CeZrO2/Al2O3 Catalisador estruturado 3 com 80 mm de comprimento 7. Caracterização do catalisador estruturado Teste de acúmulo de carga Pesar as amostras após cada etapa de recobrimento Exemplo: monólito metálico de FeCrAlloy com suspensões de Pt/CeZrO2/Al2O3 Tendência aditiva e linear de deposição. Quanto maior o monolito, mais carga acumulada de sólidos ele possui. 7. Caracterização do catalisador estruturado Difração de Raios X Identificar as fases cristalinas presentes no material estudado. De acordo com Albers et al. (2002) essa metodologia apresenta simplicidade em sua aplicação como também confiabilidade dos resultados, pois para cada fase cristalina tem-se um perfil de difração característico. O resultado obtido pode ser então comparado com o banco de dados do programa X’Pert HighScore e com os padrões publicados pela JCPDS (Joint Committee on Powder Diffraction Standards). 7. Caracterização do catalisador estruturado Difração de Raios X Exemplo: membrana cerâmica suportada com catalisador de Paládio A amostra foi preparada raspando a membrana; O elementos Al e O vieram da membrana; (a) Pd/PDA-CM membrana suportada com Pd; (b) Pd/CM membrana funcionalizada impregnada com Pd(OAc)2. 7. Caracterização do catalisador estruturado Resistência mecânica Exemplo: monólitos cerâmicos de cordierita Os ensaios de resistência mecânica de compressão foram executados na máquina universal de ensaios ATS modelo 1105-C 7. Caracterização do catalisador estruturado Atividade Atividade do catalisador: A atividade do catalisador é uma propriedade pode exprimir-sepela velocidade da reação que ele catalisa. Em geral, os catalisadores sofrem uma perda de atividade ao longo da sua vida útil, isso pode acontecer devido a: 1- Envelhecimento: mudança gradual na estrutura da superfície; 2- Envenenamento: deposição irreversível de uma substância no sítio ativo 3- Incrustação: depósito de carbonáceos ou de outros materiais na superfície inteira. 7. Caracterização do catalisador estruturado Seletividade Seletividade: É uma propriedade do catalisador usada para comparar as velocidades relativas de duas ou mais reações simultâneas. (Reações secundárias). A concentração dos reagentes e principalmente a temperatura afetam a seletividade. S = velocidade de formação do produto desejado . Σ velocidades de formação dos produtos secundários 7. Caracterização do catalisador estruturado Atividade e Seletividade Monólitos YSZ promovidos com Co como catalisadores para a produção de H2 pela reforma a vapor do etanol • CoYSZ-M: monólito com cobalto incorporado pela iniciação da impregnação úmida. • CoYSZ-P: O cobalto incorporado no monólito por impregnação úmida e depois foi triturado. Ou Seja é o CoYSZ-M triturado. • CoYSZ-P-T: Cobalto incorporado por impregnação úmida ao pó de YSZ fornecido por Tosoh. 7. Caracterização do catalisador estruturado Atividade e Seletividade Monólitos YSZ promovidos com Co como catalisadores para a produção de H2 pela reforma a vapor do etanol Com o aumento da temperatura aumentou a conversão de Etanol; Independente da temperatura, o monólito com 3CoYSZ-M apresentou maior atividade catalitica. Com conversão completa do Etanol a 500 º C. 7. Caracterização do catalisador estruturado Atividade e Seletividade Monólitos YSZ promovidos com Co como catalisadores para a produção de H2 pela reforma a vapor do etanol Em relação a seletividade de H2, é bem parecido para as três amostras; Contudo, para o monólito 3YSZ-M a produção de H2 pelo monólito é ligeiramente superior, particularmente a alta temperatura (600 ◦ C) com um valor de 71% em comparação com os 67% obtidos para catalisadores 3CoYSZ-P e 3CoYSZ-P-T. Cronograma 1. Tipos de sistemas catalíticos estruturados 2. Fenômeno de transporte e regime de escoamento 4. Preparação da suspensão catalítica 5. Métodos de impregnação 6. Variáveis que influenciam no recobrimento catalítico 7. Caracterização do catalisador estruturado 8. Reatores de microcanais 9. Conclusão 3. Métodos de preparo de sistemas catalíticos estruturados 8. Reatores de microcanais Fluxo laminar Curta distância difusão molecular Alta área específica interfacial Operações seguras Mistura rápida Ocupa pouco espaço Controle das condições de reações preciso Alta homogeneidade na iluminação Propriedades (ESKANDARLOO et al., 2015; JAYAMOHAN et al., 2015; MATSUSHITA et al., 2008) 8. Reatores de microcanais Aplicações (ESKANDARLOO et al., 2015; JAYAMOHAN et al., 2015; MATSUSHITA et al., 2008) Produtos químicos de alta pureza Reações altamente exotérmicas Pesquisa de potenciais catalisadores Fabricação precisa de partículas Síntese de materiais de alto rendimento Emulsificação e microencapsulação Construção de células a combustível 8. Reatores de microcanais Desenvolvimento de Processos e Produção Industrial (Watts e Wiles, 2007) 8. Reatores de microcanais Materiais Silício Aço Alumínio Cerâmicas Vidro PDMS (CALBET, 2015; ESKANDARLOO et al., 2015; LAMBERTI, 2015) 8. Reatores de microcanais Formas dos Microcanais (WANG et al., 2014) 8. Reatores de microcanais Técnicas de Fabricação Fresado frontal ou tangencial; Eletroerosão por fio ou por eletrodo; Decapagem química; Serigrafia; “Deep drawing” 8. Reatores de microcanais Micro-Deformation 8. Reatores de microcanais Micro-Sawing 8. Reatores de microcanais Deep Reactive íon Etching (DRIE) Cronograma 1. Tipos de sistemas catalíticos estruturados 2. Fenômeno de transporte e regime de escoamento 4. Preparação da suspensão catalítica 5. Métodos de impregnação 6. Variáveis que influenciam no recobrimento catalítico 7. Caracterização do catalisador estruturado 8. Reatores de microcanais 9. Conclusão 3. Métodos de preparo de sistemas catalíticos estruturados 9. Conclusão Tipos de sistemas catalíticos estruturados 9. Conclusão Fenômeno de transporte e regime de escoamento 9. Conclusão Métodos de preparo de sistemas catalíticos estruturados 9. Conclusão Preparação da suspensão catalítica 9. Conclusão Métodos de impregnação 9. Conclusão Variáveis que influenciam no recobrimento catalítico 9. Conclusão Caracterização Métodos abordados: Fissisorção de N2 Área específica, Volume específico de poro, Diâmetro médio de poro, Isotermas de adsorção MET Morfologia das superfícies dos catalisadores Acúmulo de carga Relacionado a etapa de recobrimento DRX Identifica as fases cristalinas Resistência mecânica e Atividade e Seletividade 9. Conclusão Reatores de microcanais REFERÊNCIAS ARIMA, V.; WATTS, P.; PASCALI, G. Microfluidics in Planar Microchannels: Synthesis of Chemical Compounds On-Chip. In: CASTILLO-LEÓN, J.; SVENDSEN, W. E. (Eds.). . Lab-on-a-Chip Devices and Micro-Total Analysis Systems. 1. ed. Cham: Springer, 2015. p. 197–234. CALBET, Victor Chausse. Hydrogen photochemical production in a microreactor with Au/TiO2 nanoparticles. 2015. 76 p. Trabalho de conclusão de curso (grau em Engenharia Física). Instituto de Técnicas Energéticas, Universidade Politécnica da Catalunha, Barcelona, 2015. 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