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4 BARRAS A COMPRESSÃO PARALELA ÀS FIBRAS. 4.1 – Generalidades Segundo a NBR 7190, uma barra está sob compressão paralela às fibras se a direção das tensões faz um ângulo de até 6° com a direção das fibras. 4.2 – Comprimento de flambagem A NBR 7190 considera apenas duas situações para o comprimento de flambagem: Barra engastada-livre: Nesta situação, o comprimento de flambagem 0L é igual ao dobro do comprimento real L da barra, isto é, LL 20 ; Para todos os demais casos, desde que as extremidades da barra não sejam deslocáveis por flexão, o comprimento de flambagem 0L é igual ao comprimento real L da barra, isto é, LL 0 ; O comprimento de flambagem não é reduzido por causa de eventuais continuidades estruturais. 4.3 – Esbeltez limite A NBR 7190 não admite peças comprimidas com índice de esbeltez superior a 140, isto é, 140 min 0 i L onde : índice de esbeltez; 0L : comprimento de flambagem; mini : raio mínimo de giração. 4.4 – Barras curtas São consideradas barras curtas, aquelas cujo índice de esbeltez não ultrapassa 40, isto é, 40 . Para estas peças a condição de segurança é dada pela expressão: dcNd f ,0 Onde: A N d Nd : tensão de cálculo à compressão paralela às fibras; dN : força de cálculo à compressão paralela às fibras; A : área da seção transversal; dcf ,0 : resistência de cálculo à compressão paralela às fibras, calculada conforme o Item 1.3.4. 4.5 – Barras medianamente esbeltas São consideradas barras medianamente esbeltas, aquelas cujo índice de esbeltez é superior a 40, mas não ultrapassa 80, isto é, 8040 . Para estas peças, a condição de segurança é dada pela expressão: 1 ,0,0 dc Md dc Nd ff Nesta última expressão, Md é a tensão de cálculo devida á flexão, calculada por, maxy I M d Md Onde: I : inércia da barra em torno do eixo de flambagem; maxy : distância ao eixo de flambagem, da fibra da seção mais afastada deste eixo; dM , momento fletor calculado a partir das expressões que se seguem: Ed d d FN eN M 1 1 2 0 ,0 2 L IE F efc E ai eee 1 efcE ,0 : módulo efetivo de elasticidade paralelo às fibras, I : momento de inércia em torno do eixo de flambagem, ie , excentricidade inicial, definida pela condição: 30 111 h N MM N M e d qdgd d d i Sendo: gdM1 e qdM1 , respectivamente, os momentos fletores de cálculo, devidos às ações permanentes e variáveis, ae , excentricidade acidental, definida pela condição: 3000Lea 4.6 – Barras esbeltas. São consideradas barras esbeltas, aquelas cujo índice de esbeltez é superior a 80, mas não ultrapassa 140, isto é, 14080 . Para estas peças, a condição de segurança é dada pela expressão. 1 ,0,0 dc Md dc Nd ff maxy I M d Md Onde: Ed efd d FN eN M 1 1 cef eee 11 1 eeee aigc gd gd ig N M e 1 1 fE NF 12121 qkgkf NNN onde gdN : força normal de cálculo devido às ações permanentes; gkN : força normal característica devido às ações permanentes; gdM1 : Momento Fletor de cálculo devido às ações permanentes; qkN : força normal característica devido às ações variáveis; 21 e : fatores de utilização das ações variáveis; : coeficiente de fluência, conforme a Tabela 4.1. Tabela 4.1 – Coeficiente de fluência. Classes de carregamento Permanente ou de longa duração Média duração Curta duração Classes de umidade 1 e 2 0,8 0,3 0,1 3 e 4 2,0 1,0 05 5 BARRAS A COMPRESSÃO NORMAL ÀS FIBRAS. Nestas peças, a direção das tensões faz um ângulo de 90° com a direção das fibras. A condição de segurança é dada por dcndcdc ff ,0,90,90 25,0 onde dc ,90 : tensão de cálculo à compressão normal às fibras; dcf ,90 : resistência de cálculo à compressão paralela às fibras; n : coeficiente definido na Tabela 5.1; dcf ,0 : resistência de cálculo à compressão paralela às fibras, calculada conforme o Item 1.3.4. Tabela 5.1 – Coeficiente n Extensão da carga normal às fibras, medida paralelamente às mesmas (cm) 1 2 3 4 6 7,5 10 15 n 2,00 1,70 1,55 1,40 1,30 1,15 1,10 1,00 6 BARRAS A COMPRESSÃO INCLINADA ÀS FIBRAS. 6.1 – Generalidades. Segundo a NBR 7190, uma barra está sob compressão inclinada às fibras se a direção das tensões faz um ângulo maior que 6° com a direção das fibras. 6.2 – Condição de segurança. Para estas peças, a condição de segurança é dada pela expressão: dcdc f ,, onde dc , : tensão de cálculo à compressão inclinada às fibras; dcf , : resistência de cálculo à compressão inclinada às fibras, fornecida pela fórmula de Hankinson: 2 90 2 0 900 , cosfsenf ff f dc Onde: : ângulo que a direção das tensões faz com a direção das fibras; 0f : resistência de cálculo à compressão paralela às fibras, calculada conforme o Item 1.3.4. 90f : resistência de cálculo à compressão normal às fibras, calculada conforme o Capítulo 5.
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