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Morfologia do Solo_Completo2013

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Profª. Eulene F. Silva 
Pedologia/Ecologia 
UFERSA/Mossoró-RN 
Morfologia: Estudo das formas de um objeto ou 
corpo natural. 
 
Morfologia do solo: descrição da aparência do solo 
no campo (perfil). Características visíveis a olho nu 
ou perceptíveis por manipulação. 
Caraterísticas morfológicas do solo 
 
São utilizadas: 
Identificação de solos (Gênese e Classificação) 
-Avaliação: 
 -da capacidade de uso da terra 
 -da habilidade do solo em suportar o 
 desenvolvimento de plantas 
 -de suportar obras de engenharia civil 
 -do movimento de água e solutos no perfil 
 -na resposta ao manejo 
 -na resistência à degradação pelos processos 
erosivos 
 -projetos ambientais 
 
IMPORTÂNCIA 
Características morfológicas + químicas e físicas 
Predizer a vocação do uso do solo 
1 
Principais horizontes e camadas do solo 
 
O - Essencialmente orgânico em diversos graus de decomposição. Ocorre 
sobre um horizonte mineral e em condições de boa drenagem. 
 
H - Ocorre sobre um horizonte mineral e em condições de má drenagem. 
 
A - Horizonte mineral superficial ou logo abaixo O ou H. 
 
E - Horizonte logo abaixo do horizonte A. Apresenta cores claras e textura 
mais arenosa. 
 
B - É um horizonte abaixo de um horizonte A ou E e que sofreu intensa 
transformação pedogenética. 
 
C - É um horizonte abaixo do horizonte B ou abaixo do A. Pouco 
influenciado pelos processos pedogenéticos; 
 
R - Camada corresponde ao substrato rochoso. 
 
2 
Características especiais 
 
Horizontes de transição: AB ou A/B – BA ou B/A 
 
Sufixos que identificam determinados processos. 
 
c – concreções ou nódulos endurecidos (A, E, B e C) 
g – glei (A, E, B e C) 
i – desenvolvimento incipiente do Horizonte B (B) 
o – material orgânico não decomposto (O ou H) 
r – rocha branda ou saprólito (C) 
t – acumulação iluvial de argila (B) 
v – características vérticas (B e C) 
w – intenso intemperismo (B) 
 
3 
A caracterização morfológica é realizada no perfil do 
solo com metodologia padronizada 
 
 
 
2a Etapa: 
Características 
morfológicas externas 
(ambientais) 
1a Etapa: 
Características 
morfológicas internas 
(anatômicas) 
Características morfológicas 
internas (anatômicas) 
 
 Espessura e transição entre horizontes 
 Cor 
 Textura 
 Estrutura 
 Porosidade 
 Consistência 
 Cerosidade 
 Slickensides 
 Nódulos e concreções de minerais 
 
4 
Características morfológicas 
externas (ambientais) 
 
 Localização 
 Situação e declive 
 Altitude 
 Litologia 
 Vegetação 
 Relevo local e regional 
 Drenagem 
 Erosão 
 Pedregosidade e rochosidade 
 Uso atual 
5 
1. Espessura e transição entre os horizontes 
 
 Características Morfológicas do Perfil do 
Solo 
Limites entre os horizontes 
A transição de um horizonte para outro 
leva em conta a nitidez ou contraste de 
separação entre eles 
Espessura e transição entre horizontes 
Transição: Contraste entre horizontes 
 
Abrupta: < 2,5cm 
Clara: 2,5 a 7,5cm 
Gradual: 7,5 a 12,5 cm 
Difusa: >12,5 cm 
 
 Forma ou topografia 
 
Plana, 
ondulada, 
irregular e descontínua 
 
 
 
Características morfológicas internas (anatômicas) 
Características morfológicas internas (anatômicas) 
Descrição dos horizontes do solo 
Espessura: Regista-se a profundidade a que os limites 
superior e inferior de cada horizonte se encontram, 
contada a partir do topo do horizonte A. 
 
Os limites das camadas dizem-se: 
 Planos 
 Ondulados (com concavidades ou convexidades mais largas do 
que altas) 
 Irregulares (com convidades ou convexidades mais altas do que 
largas) 
 Descontínuos 
 
Quando os limites entre horizontes não são planos, as 
profundidades que se indicam são profundidades médias e 
deve fazer-se referência à amplitude da sua variação – Ex: 
12 (8-16) cm. 
 
Transição entre 2 horizontes descreve-se : 
 Abrupta (zona de transição com espessura inferior a 2 cm) 
 Nítida (zona de transição com espessura entre 2-6 cm) 
 Gradual (zona de transição com espessura entre 6-12 cm) 
 Difusa (zona de transição com espessura superior a 12 cm) 
 
 Orquídia Neves/2006 6 
Matéria 
 Orgânica 
Argila 
e quartzo 
Goethita 
(óxido de Fe) 
Hematita 
(óxido de Fe) 
Cor do Solo 
Umidade do solo 
Características morfológicas internas (anatômicas) 
Característica morfológica de fácil visualização e 
identificação; 
 
Os sistemas de classificação do solo consideram a 
cor para distinção de classes; 
 
Infere sobre a ocorrência de processos pedogenéticos 
ou avaliação de características importantes no solo 
 
Principais agentes responsáveis pela cor: 
Matéria orgânica e óxidos de ferro 
 
Cor do Solo 
Caracterização da Cor do Solo 
 
Segue uma padronização mundial 
“Sistema Munsell de Cores” 
 
Carta de Cores Munsell para Solos 
 
A notação se faz de acordo com: 
 
 Matiz 
 Valor 
 Croma 
 
7 
2. Cor do solo 
A carta Munsell - designação de cores do solo. 
 Matiz, o valor (ou tonalidade) – refere-se a combinação dos 
pigmentos vermelho (do inglês Red) e amarelo (do inglês Yellow) 
Valor indica a proporção de preto e de branco. 
- Croma (ou intensidade) - refere-se à contribuição do matiz. Os 
matizes variam de 5R (100% de vermelho e 0% de amarelo) até 
5Y (0% de vermelho e 100% de amarelo). Proporção da mistura da 
cor fundamental com a tonalidade de cinza, variando de 0 a 10. 
- Se o croma é 0 – cor neutra –não há contibuição nem do 
vermelho e nem do amarelo 
 
Matiz: Espectro dominante da cor 
 
 
Classes de solos 
Vermelhos, vermelho-amarelos e amarelos 
Valor ou tonalidade: refere-se a 
luminosidade relativa da cor. 
Escala vertical Croma: É a pureza do espectro de cores, 
em relação ao cinza (valor). 
Identificação na escala horizontal 
 
Cores neutras, acinzentadas 
Aumenta a pureza 
5YR 3/4 
 
 
 
 
 
 
 
1. Matiz: nome da cor (R=Red, Y=Yellow) 
2. Valor: brilho ou tonalidade 
3. Croma: intensidade ou pureza da cor em relação ao 
cinza 
Matiz valor 
 
croma 
A cor do solo 
Goethite -Fe3+O(OH) 
Lepidocrocite -Fe3+O(OH) 
Akaganéite -Fe3+(O,OH,Cl) 
Hematite -Fe2O3 
Magnetite 
 Fe2+Fe2
3+O4 
Maghemite -Fe2O3 
Ferridrite 5Fe2O3·9H2O 
Ferrohexahidrite Fe2+SO4·6H2O 
 
 
 Orquídia Neves/2006 
Latossolo Amarelo Latossolo Vermelho 
Argissolo Amarelo Argissolo Vermelho 
Características morfológicas 
internas (anatômicas) 
 
 Espessura e transição entre horizontes 
 Cor 
 Textura 
 Estrutura 
 Porosidade 
 Consistência 
 Cerosidade 
 Slickensides 
 Nódulos e concreções de minerais 
 
4 
Silte 
0,053–0,002 mm 
Argila 
<0,002 mm 
Textura do Solo 
Areia 
2–0,053 mm 
Distribuição das partículas primárias do solo 
por tamanho 
Textura do Solo - Definição 
Características morfológicas internas (anatômicas) 
 
 
 
 
Partículas que apresentam 
diferentes tamanhos 
 
 Frações granulométricas 
 ou frações texturais 
 
 
 
 
 
 
 
No Campo 
 
A textura é feita por estimativa, esfregando uma massa 
de solo úmida e homogeneizada entre os dedos. 
 
Areia: Sensação aspereza, não plástico, não pegajoso 
 
Silte: Sensação sedosidade, plástico, não pegajoso 
 
Argila: Sensação sedosidade, plástico, pegajoso 
 
 
 
 
8 
9 
 
Teor de argila Interpretação 
< ou = 15% Textura arenosa 
16 – 35% Textura média 
36 – 60% Textura argilosa 
> 60% Textura muito 
argilosa 
Teor de argila e interpretações 
 Pode ser utilizado como índice do grau de 
intemperização do solo 
 
Relação silte/argila: 
 
abaixo de 0,15 - solo muito intemperizado 
0,7- 0,6- separar Latossolos de Cambissolos 
 
 Solos siltosos- tendência ao encrostamento 
 Utilizada na detecção de gradiente textural entre 
 horizontes diagnóstico 
 Influencia o manejo da fertilidade do solo 
 Influencia no estabelecimento de práticas 
conservacionistas - estimativa dapermeabilidade e 
resistência à erosão 
Importância da textura 
Estrutura do Solo 
Distribuição das partículas secundárias do 
solo por tamanho, forma e resistência 
• Grânulos 
• Blocos 
Estrutura do Solo 
Características morfológicas internas (anatômicas) 
Arranjo das partículas areia, silte e argila em agregados ou torrões 
TIPO TAMANHO 
10 
PRISMÁTICA 
MACIÇA 
COLUNAR 
GRANULAR 
Estrutura do solo 
Anisoforme anguloso 
Prismático Colunar 
Granular 
 Orquídia Neves/2006 
GRAU DE DESENVOLVIMENTO 
 
 Sem estrutura (maciça – grãos simples) 
 Com estrutura 
 
Fraca: Unidades estruturais, na maioria, destruídas no 
ato da sua remoção do perfil; 
 
Moderada: Resistente a manipulação leve; 
 
Forte: Resistente a desagregação. Separa-se os 
agregados sem a ocorrência de material desagregado 
Porosidade do Solo 
Características morfológicas internas (anatômicas) 
Espaço existente entre as partículas sólidas e entre os agregados do solo 
Campo: Descrição morfológica Lupa 
Tamanho 
Muito pequenos (Ø < 1 mm) 
Pequenos (Ø de 1 a 2 mm) 
Médios (Ø de 2 a 5 mm) 
Grandes (Ø de 5 a 10 mm) 
Muito grandes (Ø >10 mm) 
11 
Quantidade 
Poucos poros (Ex. Horizonte Bg em 
Gleissolos) 
Poros comuns (Ex. Horizonte Bt em 
Argissolos) 
Muitos poros (Ex. Horizonte Bw em 
Latossolos) 
Características morfológicas 
internas (anatômicas) 
 
 Espessura e transição entre horizontes 
 Cor 
 Textura 
 Estrutura 
 Porosidade 
 Consistência 
 Cerosidade 
 Slickensides 
 Nódulos e concreções de minerais 
 
4 
Consistência do Solo 
Características morfológicas internas (anatômicas) 
1. Resistência do solo a sua desagregação 
2. Capacidade do solo de se moldar 
3. Condicionada pelas forças de adesão e coesão 
4. Depende da umidade 
 
Formas e graus de consistência 
Solo Seco 
Dureza ou tenacidade 
Solo Úmido 
Friabilidadedo Solo 
Solo Molhado 
Plasticidade e Pegajosidade 
Solto 
Macio 
Ligeiramente duro Duro 
Muito duro 
Extremamente duro 
Solto 
Muito friável 
Friável 
Firme 
Muito firme 
Extremamente firme 
 
 Não plástico 
Ligeiramente plástico 
Plástico 
Muito plástico 
 Não pegajoso 
Lig. Pegajoso 
Pegajoso 
Muito pegajoso 12 
Cerosidade 
Características morfológicas internas (anatômicas) 
Consiste numa fina película de argila depositada na superfície dos agregados 
conferindo-lhes aspecto lustroso e com brilho graxo. 
 
• É resultante da migração de argila iluvial; 
• Serve para identificar horizonte B textural e B nítico. 
• Quanto ao grau de desenvolvimento 
• Fraca 
• Moderada 
• forte 
• Quanto à quantidade: 
• Pouco 
• Comum 
• abundante 
13 
Superfície de fricção (Slickensides) 
Características morfológicas internas (anatômicas) 
Superfícies lisas e lustrosas com estrias paralelas causadas pelo 
deslizamento e atrito da massa do solo. 
 
Encontradas na superfície 
das unidades estruturais; 
Consequência da acentuada 
 expansão e contração do material; 
 
Processos alternados de 
umedecimento e secagem; 
Característicos de solos 
com argilominerais 2:1 expansivos 
 (montmorilonita); 
 
Ex.: Vertissolos 
Características morfológicas internas (anatômicas) 
 São corpos cimentados que podem ser removidos do solo 
 
Nódulos: Sem organização interna ordenada; 
Concreções: Simetria interna disposta em torno de um ponto, linha ou plano. 
 
Presença de carbonatos 
Presença de manganês 
Presença de sulfetos 
Concreções ferruginosas 
 
Na descrição deve incluir: 
 
Quantidade 
Tamanho 
Dureza 
Forma 
 
Nódulos e concreções minerais 
Características morfológicas 
externas (ambientais) 
 
 Localização 
 Situação e declive 
 Altitude 
 Litologia 
 Vegetação 
 Relevo local e regional 
 Drenagem 
 Erosão 
 Pedregosidade e rochosidade 
 Uso atual 
5 
Características morfológicas externas (ambientais) 
 Localização 
 Município, estado e coordenadas 
 Situação e declive 
 área plana 
 encosta, etc. 
 Altitude 
 Uso de GPS o altímetro. 
 Litologia 
 Rochas constituintes 
 Formação geológica 
 Unidade litogenética a que se referem as rochas 
 
Características morfológicas externas (ambientais) 
 Pedregosidade 
 Rochosidade 
 Relevo local e regional 
 Erosão 
 Laminar 
 Ligeira: menos de 25 % do horizonte A foi erodido; 
 Extremamente severa: horizonte A e B removido, 
atingindo o horizonte C. 
 Sulcos 
 Sulcos superficiais: desfeitos pelas práticas de manejo; 
 Sulcos muito profundos: não pode cruzar com máquinas. 
 
 Voçorocas 
 desmoronamentos de massa de terra 
 
Características morfológicas externas (ambientais) 
 Drenagem 
 Excessivamente drenado a muito mal drenado 
 Vegetação 
 Mato 
 Cerrado 
 Campo 
 Pastagem, etc. 
 Uso atual 
 Clima 
 Descrito e coletado por 
 Nome dos participantes da coleta do perfil 
 
Observação e descrição de perfis de solo 
 Exemplo da descrição de um perfil de solo da Serra de Todo o Mundo (Bombarral) 
 
Topografia: plateau da Serra de todo o Mundo em situação de declive bastante ligeiro, 3-4% 
 
Vegetação: mato ralo com tojo, cardos, tufos de gramíneas 
 
Litologia: doleritos 
 
Observações: amostras para análise : A1 (0-9 cm); B (9-25 cm). Abaixo dos 60 cm aparece a rocha-mãe 
 
Horizonte - Profundidade (cm) Descrição 
A 0-10 cm 
Cor castanho escuro 7,5 YR 3/4 (s); 7,5 YR 2/2 (h): franco-arenoso com raro saibro de dolerito mais ou menos 
alterado e alguns elementos cascalhentos da mesma rocha; granulosa muito fina a média, fraca (a massa do solo 
tende a resolver-se na sua maior parte, num pó muito fino); compacidade média; consistência: pouco rija, pouco 
aderente, pouco plástico; medianamente poroso ou pouco poroso; abundantes raízes finas e médias; seco. Transição 
nítida para o horizonte B 
B 10-25 cm 
Cor castanho escuro 7,5 YR 3/4 (s); 7,5 YR 2/2 (h): franco-argiloso com alguns elementos grosseiros de tamanho 
entre saibro e pedra de rocha doleritíca por vezes (especialmente para a granulometria mais fina) um tanto alterada; 
anisoforme subangulosa média a grosseira, moderada; assinalam-se algumas películas de argila (?); compacidade 
média; consistência rija a pouco rija, aderente, plástico; pouco poroso; bastantes raízes finas e médias, seco. Este 
horizonte assenta numa linha de pedras de dolerito, muito pouco alteradas. 
C 25-60 cm 
Horizonte C, por vezes CB com muitos fragmentos de rocha à mistura entre os quais se vêm núcleos arredondados 
de dolerito pouco alterado; rocha dura, pouco alterada , no fundo da cova. Os núcleos do horizonte B, subjacente à 
linha de pedras têm uma estrutura anisoforme subangulosa; argiloso muito aderente a aderente, muito plástico a 
plástico. Bastantes raízes finas e médias.

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