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Doenças peri-implantares
Implantodontia (Universidade Federal do Ceará)
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A Studocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade
Doenças peri-implantares
Implantodontia (Universidade Federal do Ceará)
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A Studocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade
Baixado por Felipe Azevedo (pfelipeazevedo@uni9.edu.br)
lOMoARcPSD|37135189
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Doenças peri-implantares
Mucosite e peri-implantite
Implantes precisam de manutenção! Uma condição está relacionada a prótese, uma
sobrecarga (forças excessivas na estrutura óssea, respondendo com reabsorção) e
quando existe uma inflamação nos tecidos periimplantares podemos perder a
osseointegração. Se ficar restrito aos tecidos gengivais (mucosite) não leva a falha, mas
quando passa para o osso periimplantar temos a periimplantite (leva a perda óssea e a
perda da osseointegração).
Para remoção de placa e cálculo na superfície supragenvival em implante, as curetas
não precisam ser afiadas!
Periimplantite
Para prevenir a periimplantite é importante prevenir a mucosite. Perdas ósseas em
implantes é bem mais complicado de tratar do que em dentes!
Pacientes que perderam os dentes para periodontite, tem maior chance de perder os
implantes (periimplantite). Implantes saudáveis permanecem com suporte ósseo
saudável, por isso a radiografia (panorâmica ou periapicais) é importante ser feita para
acompanhamento, geralmente a periimplante inicia pelas proximais, sendo possível
visualizar pela panorâmica, não é muito indicado tomografia para ver perdas ósseas,
pois elas geram muitos artefatos.
Na periimplantite temos cálculo não só no componente protético, temos placa também
na superfície do implante! O osso não é perdido só por periimplantite, pode ter por
fatores anatômicos também, o diagnóstico diferencial vai ser o sangramento (se tiver, é
periimplantite). O que leva ao sangramento é a resposta inflamatória, se esse processo
estiver restrito a gengiva é mucosite, se começar a adentrar é periimplantite (temos
perda óssea e perda do epitélio juncional). Quais fatores que levam a perda óssea?
MMP, IL, PGE2, TNF! Quando tem perda óssea sem placa, é outro fator que não fator
inflamatório!
A microbiota subgengival é a mesma da periodontite (A.Actinomycetecomytans, P.
Gingivalis)
A.Actinomycetecomytans
-Inibe a neoformação óssea
-Afeta proliferação de fibroblastos
-Inibe os neutrófilos
-Produz invasinas -> causam danos teciduais
-Endotoxina-> ativa osteoclasto e produtos inflamatórios
P. Gingivalis
Baixado por Felipe Azevedo (pfelipeazevedo@uni9.edu.br)
lOMoARcPSD|37135189
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-Invasina -> causam danos teciduais
-Enzimas proteolíticas -> reabsorção do conjuntivo
-Endotoxina -> ativa osteoclasto e produtos inflamatórios
Citocinas
Produzidas durante processo inflamatório
-Mediam e regulam a atividade inflamatória
Diagnóstico
-Sangramento ou supuração (se supurar é pior)
-Perda de inserção (perda óssea, porque no implante não tem inserção conjuntiva)
Aumento da profundidade e recessão gengival, associadas ao sangramento!
-Mobilidade
-Perda óssea radiográfica (espiras do implante expostas, sem osso ao redor)
Nos pacientes temos maior ocorrência de mucosite do que periimplantite!
Pacientes com periodontite agressiva tem maior risco de ter mucosite e periimplantite!
Como analisar o risco de ter periimplantite?
-Pacientes que tem doença periodontal ao redor
-Implantes muito profundos, com sulcos profundos
-Alto índice de placa
-Fatores genéticos (microbiota mais agressiva, deficiência nos fagócitos, hipersecreção
de citocinas), porém não é fácil o diagnóstico e nem tratamento
Paciente de baixo risco
-Paciente com higiene bucal adequada
-Periodontite crônica (a doença periodontal está mais ‘’controlada’’)
Paciente de médio risco
-Paciente com higiene bucal inadequada
-Pacientes que tem periodontite agressiva
Paciente de alto risco
-Pacientes que já tiveram periimplantite
-Paciente com comprometimento sistêmico (fumantes e diabéticos)
Baixado por Felipe Azevedo (pfelipeazevedo@uni9.edu.br)
lOMoARcPSD|37135189
Diagnóstico diferencial
Nem toda perda óssea é periimplantite! Pode ser:
-Falha na osseointegração (antes da osseointegração)
-Reabsorção óssea (ex: quando a parede vestibular do implante é fina)
-Sobrecarga (ex: bruxismo, próteses malfeitas)
-Necrose associada a bifosfonato
Polimorfismo para citocinas
Acontece quando o paciente tem hipersecreção de citocinas, sem causa específica
(genética)
-Variação fenotípica dentro da normalidade
-Afeta a osseointegração, estão associadas a várias condições inflamatórias como
periodontite e peri-implantite
Sobrecarga na região cervical
Implante concentra forças na cervical, tendo tendência de perder mais osso nessa
região cervical (plataforma switching, presente no sistema de cone morse, dissipa mais
as forças, dessa forma preservando mais osso)
Tratamento da peri-implantite
-Controle de placa (diminui a possibilidade de recontaminação subgengival, utilização
dos recursos mecânicos e químicos)
o Escovas, fio dental, fio dental + passa fio, escovas unitufos, escovas interdentais
-Remoção de fatores retentivos supragengivais
-Descontaminação da superfície do implante
o Implantes são rugosos e dificultam a descontaminação, é mais fácil desgastar a
cureta do que conseguir raspar, nessa superfície pode usar o jato de
bicarbonato e até ultrassom, porque já são rugosos. Para a progressão da
doença, mas não promove a re-osseointegração!
Tratamento não cirúrgico
Em áreas estéticas o ideal é não abrir a gengiva, para que ela não retraia! No
tratamento não cirúrgico não tenho re-osseointegração.
Terapia fotodinâmica: coloca-se um corante (azul de metileno), usa-se o laser de baixa
potência, o corante absorve a luz do laser e transforma-se em uma ‘’água oxigenada’’,
agindo como um antimicrobiano.
Baixado por Felipe Azevedo (pfelipeazevedo@uni9.edu.br)
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Antibióticos sistêmicos: na periimplantite é interessante usar antibiótico, pois é mais
difícil de tratar (amoxicilina e metronidazol)
Tratamento cirúrgico
Descola-se a gengiva para ter acesso a área subgengival (incisão e desbridamento),
descontaminação da superfície com clorexidina. Nessa condição pode ser feito o
enxerto ósseo e eu tenho a possibilidade da re-osseointegrração
-A mucositeé um processo reversível;
-A peri-implantite é uma extensão da mucosite que não responde de forma previsível
ao tratamento;
-A melhor forma de tratar a peri-implantite é prevenindo a sua ocorrência;
-A peri-implantite é difícil de tratar por ser difícil de descontaminar a superfície do
implante.
Remoção do implante
-Mobilidade em qualquer grau
-Progressão da perda óssea
-Má posição protética
-Envolvimento estético (perdeu osso e gengiva na vestibular e não conseguiu repor)
Considerações finais
-A peri-implantite é uma condição que pode levar a consequências estéticas e a perda
do implante;
-A melhor forma de tratamento é prevenir a peri-implantite!
Baixado por Felipe Azevedo (pfelipeazevedo@uni9.edu.br)
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