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Unidade 4 - Metodologia Científica - riscos da prática do plágio em pesquisas

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26/10/2023, 09:23 Metodologia Científica
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/INS_METOCI_19/unidade_4/ebook/index.html 1/30
Autoria: Dra. Ana Celeste da Cruz David
Revisão técnica: Dra. Karine Araujo Silveira
METODOLOGIA CIENTÍFICA
QUAIS OS RISCOS DA
PRÁTICA DO PLÁGIO
EM PESQUISAS?
26/10/2023, 09:23 Metodologia Científica
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Introdução
Você já pensou sobre as bases da organização da convivência social? No mundo
em que vivemos, imersos na tecnologia digital; em comunidades virtuais; espaço
inde�nido; tempo �exível e �uído, em que tudo acontece aqui e em todo lugar; de
globalização e fragmentação, em que as fronteiras são imprecisas; quais são as
bases organizadoras da convivência social?
Pela rede mundial de computadores circulam saberes, valores, emoções,
conhecimentos e toda sorte de conteúdo. Mas o que esses conteúdos dizem?
Para quem dizem? Com que �nalidade? O que calam, silenciam e omitem? São
dizeres que aspiram ao bem e à felicidade?
Desde o legado da �loso�a clássica greco-romana, o embate acerca da razão
humana, virtude e paixões, tem ocupado lugar de destaque em discussões, quer no
âmbito do conhecimento empírico, quer no âmbito teleológico ou cientí�co. Essa
discussão é, por si só, uma construção social, cultural e histórica, ou seja, cada
sociedade, em seu tempo, institui o que é o bem e a felicidade, quem tem acesso a
esses bens e como pode dispor deles. Essa distribuição é parte, também, do
legado sócio-histórico.
A conduta do homem moderno, a expressão de seus sentimentos, suas emoções,
suas vontades, suas aspirações e ações manifestam o senso moral, a ideia de
justo e injusto, certo e errado, bem como balizam a liberdade de decisões e juízos
de valor sobre nós mesmos e sobre o outro. Contudo, hoje, em relações
presencias, face a face, ou em relações mediadas por tecnologias em espaços
virtuais, será que é necessário perguntar quais são as bases organizacionais da
convivência social?
Neste capítulo, você terá a oportunidade de discutir aspectos éticos na pesquisa
cientí�ca, além dos compromissos éticos do pesquisador. Assim, poderemos
re�etir sobre o que é ser autor e sobre a conduta do plágio como obstáculo para a
formação do autor. Você verá, também, como se elabora o planejamento da
pesquisa, da projeção dos capítulos à elaboração do cronograma, até a �nalização
com o checklist das diferentes etapas do processo de pesquisa.
Bons estudos!
Tempo estimado de leitura: 54 minutos.
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Essa tarefa de pensar sobre aspectos éticos da pesquisa é complexa, pois a
conotação do termo “ética” é, em si, carregada de sentido e difícil de ser
apreendida. Desde a discussão dos primeiros �lósofos gregos até os dias de hoje,
temos que debater sobre os aspectos éticos é necessário.
A palavra “ética” vem do grego “ethos”, ou seja, uma ciência da conduta, o �m para
o qual a conduta do homem deve se orientar, um comportamento responsável, o
justo e o injusto em sentido amplo. Porém, resta-nos saber qual conduta deve ser a
orientadora.
Aliás, você saberia responder quais condutas bene�ciam o bem comum?
4.1 Aspectos éticos na pesquisa
Acrescenta-se à discussão a questão de que, ao falar em ética,
a noção de moral se apresenta como se não fosse possível
discutir sobre a primeira sem citar a segunda, quase como
expressões sinônimas. Contudo, uma distinção se faz
necessária. Sobre a ética, temos que é um “[...] ramo da �loso�a
que fundamenta cientí�ca e teoricamente a discussão sobre
valores, opções (liberdade), consciência, responsabilidade, o
bem e o mal, o bom e o ruim” (NOSELLA, 2008, p. 256). Já a
moral, por sua vez, é a dimensão pragmática da conduta
humana, ou seja, os hábitos, os costumes, o modo ou a maneira
de viver, a moral ou o imoral.
Entre a natureza da ciência, do saber cientí�co questionador das
certezas estabelecidas e da discussão dos valores éticos, o
debate entre o bem e o mal está posto desde Platão, para quem
cabia à Filoso�a estabelecer os limites, a medida certa da
ciência por meio da ética �losó�ca do homem livre, pois a
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Desde Rousseau (1750) a questão ética se faz presente:
condição de existência do servo era natural e não se constituía
um problema cientí�co, nem ético. Em Aristóteles, ao poder
político caberia garantir a felicidade dos cidadãos (livres), e a
esse poder também competia estabelecer o limite da ciência.
No período medieval, a ciência foi paralisada em razão das
condições do pensamento dogmático, do limite à liberdade de
pensamento e da curiosidade. Nesse ponto, é importante
esclarecermos a diferença entre a concepção de ciência desde
a antiguidade, o período medieval ou, mesmo, a era moderna
(século XVII); e a concepção de ciência moderna a partir do
século XVIII. Vale destacarmos que, em cada uma dessas
épocas, “[...] a ideia de natureza é diferente; em cada uma delas
métodos empregados são diferentes; em cada uma delas o que
se deseja conhecer é diferente” (CHAUI, 2010, p. 223).
Em descontínuos e diferentes movimentos, a história da ciência,
no modo de conhecer elaborado, vai sendo transformada a
partir de mudanças provocadas por acontecimentos
importantes, como o surgimento das universidades, espaço de
re�exão e produção de conhecimento; a criação das cidades; os
diferentes modos de produção e de organização social; bem
como da separação entre poder da Igreja e do Estado. Assim,
nesse processo de rupturas, o conhecimento cientí�co vai se
produzindo.
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De acordo com Santos (2004), regressamos à questão de origem entre ciência e
ética, tecnologia e virtude, conhecimento prático que usamos para resolver as
nossas vidas e conhecimento cientí�co e tecnológico, sempre e continuamente
produzido por poucos, mas inacessível para muitos.
Jean Jacques Rouseau (1712-1778) foi um �lósofo do século XVIII. Ele
defendia os ideais da justiça e da paz igualmente entre soberanos, ricos e
pobres. Para ele, a origem da desigualdade entre os homens seria agravada
com a instituição da propriedade privada, incluindo o início da formação da
sociedade civil e o trabalho assalariado. Sua ideia era a criação de um
contrato social como mecanismo de mediação das relações entre os
homens.
VOCÊ O CONHECE?
[...] há alguma relação entre a ciência e a virtude? Há alguma
razão de peso para substituirmos o conhecimento vulgar que
temos da natureza e da vida e que partilhamos com os homens
e mulheres da nossa sociedade pelo conhecimento científico
produzido por poucos e inacessível à maioria? (SANTOS, 2004, p.
16). 
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Figura 1 - Einstein mencionava que adquirir autoridade com o estudo natural deu a ele uma responsabilidade
sobre o reino social.
Fonte: 360b,Shutterstock, 2021.
#PraCegoVer
Na imagem, há a foto de Einstein na frente de um
quadro com algumas equações.
No século XX, após duas Guerras Mundiais, pensadores como Gramsci, Brecht e
Sartre rea�rmaram a necessidade de questionar a ligação “[...] entre virtude e
ciência, entre ética e pesquisa, entre autoridade política e consciência individual.
Não se pode pesquisar sem saber para que se faz isso” (NOSELLA, 2008, p. 264).
Devemos à ética, então, as perguntas sobre a conduta do homem (livre): em que
sentido deve-se orientar? Qual é o comportamento responsável diante dos
problemas enfrentados pela humanidade?
Uma consideração formulada por Almeida (2008, p. 356), em suare�exão sobre a
ética, diz que “[...] o ser ético é também aquele que continuamente se pergunta
sobre a própria moral – o que é um exercício de percepção da ‘provisoreidade’ da
moral”. Dessa forma, a ética é um exercício dinâmico que acompanha a formação
do estudante e do pesquisador.
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Esses questionamentos quanto à ética se dão de forma a alcançar a conduta do
Homem, mas também são postas para cada um em sua individualidade, em sua
condição humana, como na antiguidade clássica do “conhece-te a ti mesmo”. A
“[...] ética e a sua eterna capacidade de nos fazer perguntar sobre o bem [...]”
(ALMEIDA, 2008, p. 355), assim, na atualidade das comunidades virtuais, redes
sociais e �uxos cada vez mais acelerados, as questões éticas se tornam
complexas e tomam nova forma, ainda que a tecnologia informacional alcance de
maneira desigual as fronteiras.
Dessa forma, em nossa sociedade informacional atual de relações mediadas por
tecnologias digitais, em que hipertextos e artefatos audiovisuais circulam
velozmente, compete perguntar de quem é a autoria? Quem é o plagiador? Qual é a
ética da ciência?
O conceito de autoria está ligado à responsabilidade de algo. Assumir a autoria é
se responsabilizar pelo dizer, pelo discurso, ainda que ele, em sua originalidade,
carregue outros discursos, de outros autores. De acordo com a abordagem
freireana (2007), a educação da sociedade deve almejar torná-la composta por
seres autônomos, na acepção da possibilidade humana de fazer suas próprias
escolhas, de acordo com sua liberdade moral e intelectual. Nesse sentido de
liberdade, repousa a responsabilidade do autor, bem como de sua autoria.
A lei de direitos autorais no Brasil de�ne o autor como aquela pessoa ou aquelas
pessoas indicadas ou identi�cadas nas obras como suas criadoras intelectuais. A
lei prevê, ainda, a criação intelectual coletiva, ou seja, a coautoria por meio do grau
4.1.1 Autoria e plágio
A mentira é uma prática humana que ocupa a discussão �losó�ca. O
pensamento teológico de Tomás de Aquino classi�cava a mentira em
viciosa (ato de enganar), o�ciosa (para alcançar algum bem) e jocosa (ato
de divertir), sendo atos considerados pecado. Atualmente, com a circulação
de conteúdo via internet, a expressão fake news, ou notícias falsas, tem
ocupado os noticiários e a vida dos internautas. Assim, cabe uma re�exão:
como pensar na ética em tempos de fake news?
VOCÊ SABIA?
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de participação na criação da obra. A autoria, então, é objeto de normatização em
códigos de ética de diferentes pro�ssões envolvendo a produção de artigo
cientí�co, bem como a produção de patentes, marcas e o desenho industrial. 
Aprender a autoria e assumir a posição de autor exige o que Freire (2007) chama
de curiosidade epistemológica, ou seja, a capacidade crítica crescente de
aprender e conhecer o que se faz e o motivo para se fazer. Isto é, as intenções, os
condicionantes de um determinado fazer e a ocultação ou o silenciamento de
outros tantos fazeres. Entretanto, essa autoria pretendida é controversa porque
parte do saber diz respeito a pensar e, como ele questiona a autoridade e duvida
do instituído, ocupa lugar entre forças do saber e do poder, pois, assim, está em
“[...] jogo a cidadania que sabe pensar para poder melhor intervir” (DEMO, 2008, p.
70).
Nessa discussão, Demo (2008) atribui à autoria dois sentidos igualmente práticos.
O primeiro é o de forjar no autor a atitude re�exiva de quem é capaz de construir
um texto próprio, com base na autoridade do argumento. O segundo sentido é o da
intervenção social e política, visando transformar a sociedade de maneira crítica e
responsável.
O sentido da autoria envolve professores e estudantes da educação básica e
universitária a quem Demo (2008) dirige sua crítica. Ele a�rma que um professor
não é autor, pois sua formação docente não incluiu a competência leitora entre
seus objetivos. Demo (2008) também critica o ensino destituído da pesquisa, da
formação do pesquisador crítico, criativo e instigador. Além disso, menciona a
O Código Penal trata em sessão especí�ca dos crimes contra a propriedade
intelectual. O crime de violação aos direitos autorais, no art. 184 do código,
diz que violar os direitos de autor e os que lhe são conexos gera detenção de
três meses a um ano, ou multa. Na literatura jurídica, encontra-se casos de
litígio de plágio de músicas entre autores renomados e clássicos da
literatura, como a obra Romeu e Julieta, do dramaturgo inglês Willian
Shakespeare.
VOCÊ SABIA?
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prática docente que se contenta em “dar aula”, como se essa ação não fosse uma
aventura, na qual cada um constrói e reconstrói seu próprio caminho, cheio de
surpresas e desa�os. 
Vale questionarmos, aqui, como �ca a prática docente frente à formação da
autoria em época de expansão da internet e seus espaços colaborativos de
aprendizagem. Em tempos de hipertextos disponíveis sobre toda sorte de temas,
acessíveis ao alcance de um click, como estabelecer os limites éticos da autoria?
Você, leitor, em uma escala de zero a dez, o quanto se considera um autor?
Uma pesquisa de campo sobre plágio na universidade com estudantes
graduandos do curso de Letras revelou que 36,84% assumem já terem cometido
plágio de texto; 21% plagiaram, mas não assumem; e 41,1% dizem não ser a favor
do plágio (SILVA, 2008). A ocorrência de plágio na graduação e mesmo na pós-
graduação não é prerrogativa dos estudantes do curso de Letras, sendo uma
realidade presente no ensino atual da geração do “copia e cola”. Os entrevistados
justi�caram o uso do plágio principalmente pela facilidade e pela exposição dos
materiais, bem como uma aparente sensação de liberdade, de que o conteúdo
circulado pela internet não possui autoria identi�cada e pode ser copiado na
íntegra ou parcialmente apropriado. Essa situação é reveladora da emergência do
tema para os ensinos básico, superior e de pós-graduação, além de para as
comunidades cientí�ca e acadêmica de modo geral, pois o problema também
existe entre esses pares.
O plágio, sendo assim, não se constitui apenas quando a obra é apropriada
indevidamente em sua totalidade, sendo que a apropriação parcial ou conceitual
de uma ideia original, sem o devido crédito autoral, também se constitui como
plágio e deve ser evitada. Essa é uma questão ética a ser discutida no ambiente
O texto “Ética e Cidadania do Conhecimento”, escrito pelo professor Pedro
Demo, alerta sobre o perigo do saber como artimanha colonizadora,
discutindo sobre o conhecimento e a pobreza política e ética. Você pode ler
o artigo completo clicando no botão a seguir.
Acesse (https://docs.google.com/document/pub?
id=1fDZzS8W0UZjOo6fFORMI4HRJRAz5MhtqiSpHZfd8X2o)
VOCÊ QUER LER?
https://docs.google.com/document/pub?id=1fDZzS8W0UZjOo6fFORMI4HRJRAz5MhtqiSpHZfd8X2o
https://docs.google.com/document/pub?id=1fDZzS8W0UZjOo6fFORMI4HRJRAz5MhtqiSpHZfd8X2o
https://docs.google.com/document/pub?id=1fDZzS8W0UZjOo6fFORMI4HRJRAz5MhtqiSpHZfd8X2o
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escolar e acadêmico, a�nal, o acesso a esse universo informacional está posto,
resta saber o que somos capazes de fazer com ele e como dirigir nossa conduta
de forma responsável, seja individual ou coletivamente.
Na internet, o material disponível se encontra protegido por sistemas de
licenciamento do tipo convencional “Todos os direitos reservados” e o sistema
“Alguns direitos reservados”. O último permite a livre manipulação, distribuição,
compartilhamento e replicação dos conteúdos como forma difusorade
conhecimentos. Esse sistema possui formas diferenciadas de licença em seis
tipos de gradação, que pode ser desde a renúncia quase total, por parte do autor,
até nível mais restrito; isso signi�ca que o autor original decide a melhor maneira
de disponibilizar seu material. De toda forma, é exigida a identi�cação do autor da
obra e que obras sucessivas, elaboradas com base nesse sistema, estejam
disponíveis para compartilhamento, manipulação, distribuição e replicação. 
A discussão sobre autoria e plágio no meio acadêmico, da ciência e da pesquisa,
envolve aspectos éticos e morais em sua dimensão pragmática de respeito a
hábitos e costumes em formação e (de) formação. Ou seja, em tempo de
produção compartilhada, a noção de autoria e plágio tende a construir novos
signi�cados.
4.2 Dilemas
O vídeo Autoria, pirataria e plágio na era digital apresenta a discussão do
professor Sérgio Abranches no II Simpósio Hipertexto e Tecnologias na
Educação de Recife. Ele trata da cibercultura como realidade, em que
práticas e signi�cações sobre autoria estão sendo modi�cadas enquanto
novas redes societárias e tecnológicas estão sendo tecidas. Você pode ver
clicando no botão a seguir.
Acesse (https://www.youtube.com/watch?v=Wtp_9hjH3x8)
VOCÊ QUER VER?
https://www.youtube.com/watch?v=Wtp_9hjH3x8
https://www.youtube.com/watch?v=Wtp_9hjH3x8
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Todos os projetos de pesquisa cientí�ca, em qualquer área de conhecimento que
envolva seres humanos, são obrigados a se submeterem a uma análise em seus
aspectos cientí�cos e éticos. A Comissão Nacional de Ética em Pesquisa
(CONEP), ligada ao Conselho Nacional de Saúde, preconiza que devem existir
Comitês de Ética em Pesquisa (CEP) em instituições que desenvolvam pesquisas
com seres humanos. Esses comitês são compostos de forma multidisciplinar,
multipro�ssional e independente, reunindo especialistas, cientistas e leigos. Os
CEP têm como �nalidade avaliar que as pesquisas realizadas sejam
cienti�camente �dedignas, metodologicamente corretas, moralmente aceitáveis e
socialmente relevantes (BRASIL, 2007).
A criação internacional de Comitês de Ética em Pesquisa tem origem na
formulação do Código de Nuremberg (1947), em razão das atrocidades cometidas
por médicos e cientistas durante o regime nazista contra o povo judeu. Esse
código foi revisado e complementado pela Declaração de Helsinque (1964-2000)
da Associação Médica Mundial. O Brasil acompanha essa tendência mundial
desde 1996, mediante Resolução do Conselho Nacional de Saúde n. 196/96,
atualizada pela Resolução n. 466/2012 (SCHRAMM, 2004).
O protocolo de avaliação por membros do CEP requer do pesquisador a
submissão do projeto de pesquisa, acompanhado do documento de
consentimento livre e esclarecido dos indivíduos e populações a serem
pesquisadas, bem como a documentação comprobatória da instituição de origem
do pesquisador de que a pesquisa será efetuada de acordo com as regras
O texto “Ética em Pesquisa: os desa�os das pesquisas em ciências
humanas e sociais para o atual sistema de revisão ética”, de Érica Silva e
Everton Pereira, aborda a avaliação de projetos de pesquisa envolvendo
seres humanos, mediante experiências dos autores no Comitê de Ética em
Pesquisa. Você pode entender melhor sobre os impactos disso lendo o
artigo clicando no botão a seguir.
Acesse (https://goo.gl/TTrjMa)
VOCÊ QUER LER?
https://goo.gl/TTrjMa
https://goo.gl/TTrjMa
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estabelecidas pelo Conselho Nacional de Saúde. Como registra Minayo (2005, p.
161), “[...] no caso de populações consideradas vulneráveis, como é o caso dos
indígenas e das crianças, os protocolos são mais exigentes e requerem mais
tempo para sua efetiva obtenção”. No caso de estudantes dos cursos de pós-
graduação stricto sensu (doutorado e mestrado), o pesquisador, apoiado por seu
orientador, encaminham todo o procedimento. 
O uso da Resolução n. 466/2012 como norma regulamentar para as pesquisas
envolvendo seres humanos vem sendo objeto de discussão por parte dos
pesquisadores da área de ciências humanas e sociais, adeptos da pesquisa de
abordagem qualitativa, considerando a inadequação dos seus princípios
positivistas. Como apresenta Guerreiro (2016, p. 2620), “[...] inúmeras publicações
brasileiras discutem as solicitações inadequadas que os CEP fazem, em especial
em relação às pesquisas qualitativas”.
Podemos destacar, ainda, que controvérsias sobre o abuso de poder por parte dos
CEP; do tipo corporativo por parte dos seus membros — nem sempre organizados
—, considerando o equilíbrio representativo das diferentes áreas do conhecimento;
con�itos de interesses; e existência de preconceitos têm sido objetos de registros
nos meios cientí�co e acadêmico. Nesse sentido, “[...] o conjunto formado por
regulamentações, normas e comitês continua sendo um importante meio, senão
para eliminar todos os abusos, pelo menos para reduzi-los de acordo com a
atenção de seus representantes” (SCHRAMM, 2004, p. 777). Assim, pesquisadores
da área de ciências humanas e sociais, membros do GT-CHS/CONEP, depois de
longo processo (2013-2016) participativo e solidário de análise e avaliação da
Resolução n. 466/2012, alcançaram a publicação da Resolução n. 510/2016 do
Conselho Nacional de Saúde, que trata da pesquisa em ciências humanas e
sociais, reivindicação há muito aguardada por pesquisadores da área.
Os dilemas enfrentados por pesquisadores e acadêmicos podem ser observados
por diferentes prismas, desde aqueles de ordem pragmática, epistemológica,
metodológica ou administrativa até os de gestão ou ordem �nanceira. Em todos
eles a questão ética e a responsabilidade do pesquisador são evidentes e norteiam
ou devem nortear suas escolhas.
O �nanciamento de pesquisas avançadas no país é uma questão delicada e
controversa. Agências de fomento à pesquisa e tecnologia — como o Conselho
Nacional de Desenvolvimento Cientí�co e Tecnológico (CNPq) e a Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) — e fundações estaduais
de amparo à pesquisa têm sido alvos de contingenciamento dos recursos
orçamentários previstos para o desenvolvimento de suas ações, comprometendo
a formação de novos pesquisadores e a continuidade de pesquisas em
andamento.
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A recente história da humanidade está repleta de alertas ao pesquisador, como a
pesquisa em busca de novas fontes de energia, que resultou na construção da
bomba de hidrogênio, dizimando as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki
em agosto de 1945. Temos, também, o caso brasileiro ocorrido na cidade de
Goiânia em 1987, conhecido como Césio 137, fato pouco pesquisado em sua
origem e repercussão, conhecimentos para serem investigados e difundidos na
população para que nunca mais se repitam. Esses alertas fazem o pesquisador
re�etir sobre os caminhos e os sentidos da ciência, além da complexa formação
de novos pesquisadores.
Em suas considerações sobre a questão ética da pesquisa, Nosella (2007, p. 267)
aponta como principal problema ético a contradição entre uma “[...]
superconcentração de riquezas e o aumento desmedido da pobreza”, resultante da
crescente produção de riquezas concentradas em uma pequena parcela da
população e da estagnação dos modelos de desconcentração das riquezas em
grande parcela da população assalariada ou dependente de planos de
atendimento social, que �cam distante das riquezas produzidas.
Diante dos desa�os que se impõem ao pesquisador e da responsabilidade social e
política no desempenho de sua ação na produção do conhecimento cientí�co, sua
difusão à re�exão sobre a ética pro�ssional e a consistente formação cientí�ca se
con�guram como um compromisso assumidodesde as primeiras etapas do
projeto de pesquisa. 
Um planejamento tem como uma das suas principais características a �exibilidade
e o caráter articulador entre as diferentes etapas de uma determinada ação. O
planejamento da pesquisa deverá acompanhar o pesquisador desde o início do
trabalho até a conclusão e divulgação dos resultados. Todos os aspectos deverão
constar do planejamento inicial, e, com as ocorrências, as correções e adequações
ao planejamento deverão ser ajustadas. Para uma pesquisa que conta com aporte
de recursos de agência de fomento à pesquisa, o planejamento será ainda mais
relevante e detalhado.
O planejamento bem formulado esclarece de forma minuciosa algumas questões,
conforme vemos na �gura a seguir.
4.3 Planejamento da pesquisa: projeção dos
capítulos e cronograma
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Figura 2 - Elementos de composição de planejamento de pesquisa.
Fonte: Adaptado de LAKATOS e MARCONI, 2017.
#PraCegoVer
Na imagem, há um esquema sobre os elementos
de composição de planejamento de pesquisa. No
esquema, há vários círculos interligados com as
palavras o quê?, porquê?, para quê?, onde?,
como?, quando? e quanto?. No meio dos círculos,
há outro círculo com a palavra plano.
Antes mesmo de iniciar o plano de trabalho, o pesquisador, logo após a de�nição
do tema e do problema de pesquisa, deverá proceder ao que Lakatos e Marconi
(2017) chamam de estudos preliminares. Esses estudos têm como objetivo
veri�car o estado da arte do tema escolhido, ou seja, são estudos realizados com
o intuito de inventariar e mapear a produção cientí�ca em determinada área de
conhecimento. Com esse estudo, o pesquisador veri�ca as tendências teóricas
mais relevantes de abordagem do tema, o tipo de metodologia recorrente ao
estudo da temática, principais autores interessados no tema, as críticas e os
obstáculos apontados, além das lacunas existentes nos estudos mapeados.
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Embora seja um estudo preliminar, o material levantado será aproveitado na
pesquisa como subsídio para análises posteriores ou como parâmetro ao que está
sendo proposto.
Esse mapeamento é denominado por Bonin (2010, p. 07) como a pesquisa da
pesquisa, pois “[...] permite visualizar os problemas já enfrentados na investigação,
os conhecimentos obtidos e daí trabalhar na formulação de questionamentos que
tragam à luz novas dimensões dos fenômenos”. A autora rea�rma que essa opção
metodológica potencializa a autoconstrução do pesquisador, atuando na formação
individual e da pesquisa em equipes de trabalho.
De posse de todo esse mapeamento, o pesquisador elabora o anteprojeto de
pesquisa para ter uma ideia sistematizada dos aspectos teóricos e metodológicos
do trabalho. Programas de pós-graduação comumente requerem aos candidatos a
apresentação do anteprojeto de pesquisa em processos seletivos. É a intenção de
pesquisa organizada sistematicamente, embora se saiba que, até o produto �nal
�car pronto em de�nitivo, muitas modi�cações serão efetuadas.
Tomando como exemplo os cursos de pós-graduação, após a aprovação no
processo seletivo, o pesquisador deverá apresentar à comissão do curso ou ao
orientador o projeto de pesquisa de�nitivo. Contudo, este também sofrerá ajustes
no decorrer do aprofundamento dos estudos. De acordo com Koche (2016, p. 122),
“[...] o planejamento de uma pesquisa depende tanto do problema a ser
investigado, da sua natureza, e situação espaço temporal em que se encontra,
quanto da natureza e nível de conhecimento do investigador”. Assim, a estrutura
do projeto de pesquisa pode conter variações para atender exigências particulares
do programa de pós-graduação, da agência de fomento �nanciadora ou do centro
de pesquisa ao qual será apresentado.
Ressalva feita, podemos observar a estrutura do projeto de pesquisa baseado na
formatação proposta por Lakatos e Marconi (2017) com o quadro a seguir.
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Quadro 1 - Modelo de estrutura geral do projeto de pesquisa com seus itens característicos.
Fonte: LAKATOS e MARCONI, 2017, p. 216.
#PraCegoVer
Na imagem, há um quadro com três colunas e 34
linhas sobre o modelo de estrutura geral do
projeto de pesquisa com seus itens
característicos. Na primeira coluna, há os itens, na
segunda coluna, os elementos e na terceira
coluna, os quesitos.
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Ao relatar a experiência da pesquisa de avaliação do “Projeto Cuidar”, em que
atuou como coordenadora, Minayo (2005, p. 161) destaca como algumas etapas
de preparação da pesquisa contínua de difícil execução, exempli�cando o que é
preciso:
O plano de trabalho da pesquisa deverá prever todas as etapas de sua execução,
desde a de preparação até as etapas �nais de produção do relatório e divulgação
dos resultados. Cada etapa tem sua natureza e di�culdades particulares. Um plano
bem articulado e continuamente atualizado, por exemplo, permite a solução de
entraves em tempo hábil e recursos disponíveis.
O modelo didático de �uxograma de pesquisa apresentado por Koche (2016) se
divide em quatro etapas dinâmicas. Observe:
- Obter permissões oficiais ou oficiosas para a realização da
pesquisa;
- Selecionar e capacitar uma equipe para o trabalho de campo;
- Listar e preparar todos os suprimentos, equipamentos e
instrumentos que serão necessários;
- Organizar os detalhes da estadia, como hospedagem e
transporte;
- E, a depender do tipo de estudo, torna-se vital elaborar uma
agenda, um roteiro de atividades, fazendo contatos prévios,
marcando visitas, entrevistas e outros tipos de ação investigativa.
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Quadro 2 - Modelo didático de fluxograma de projeto de pesquisa em quatro etapas dinâmicas e interligadas.
Fonte: Adaptado de KOCHE e CARLOS, 2016, p. 127.
#PraCegoVer
Na imagem, há um quadro com oito linhas sobre o
modelo didático de fluxograma de projeto de
pesquisa em quatro etapas dinâmicas e
interligadas. Na primeira linha, há a 1ª etapa de
preparação e delimitação do problema. Na
terceira linha, há a 2ª etapa de construção do
plano. Na quinta linha, há a 3ª etapa de execução
do plano. Na sétima linha, há a 4ª etapa de
construção e apresentação do relatório.
O plano de trabalho de pesquisa, além de ser uma exigência metodológica por
parte da instituição de vinculação do pesquisador, instituição de ensino ou agência
de fomento à pesquisa, é o mecanismo didático, epistemológico e metodológico
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instituidor da pesquisa cientí�ca. Como a�rma Koche (2016, p. 133), “[...] sem o
projeto o investigador corre o risco de desviar-se do problema que quer investigar,
recolhendo dados desnecessários ou deixando de obter os necessários”.
O projeto de pesquisa, portanto, orienta o pesquisador na de�nição do plano de
trabalho, ou seja, esse documento permite ao pesquisador um trabalho metódico e
sistematizado, atenção aos prazos estabelecidos e recursos disponíveis, evitando
desgaste de esforços e resultados.
A distribuição dos capítulos, seções e subseções deve ser orgânica, em uma
correspondência lógica das ideias tratadas. Como ensina Castro (2011, p. 58), “[...]
a criação dos capítulos e o batismo dos títulos não são tarefas separadas”. É um
trabalho que requer atenção aos detalhes da produção, a�nal, nem sempre — ou na
maior parte das vezes — o autor cria títulosalternativos e provisórios, capítulos
são ordenados e reordenados, até a versão �nal ser considerada satisfatória e
receber a aprovação �nal. Além disso, vale destacar que o trabalho não deve ser
longo em demasia, com inúmeras divisões em seções e subseções, nem
fragmentado a ponto de comprometer a coesão, a sequência lógica e deixar o
leitor perdido na leitura do texto. Cada capítulo deve explicitar integralmente seu
conteúdo, encadeando início, meio e �m, pois, “Em uma redação bem-feita, há uma
fronteira natural, nascida da própria forma de construir o texto” (CASTRO, 2011, p.
60).
A estratégia principal para chegar a uma redação satisfatória dos títulos de
capítulos e seções é a leitura analítica do texto. Com uma leitura objetiva e
analítica, o autor consegue identi�car as ideias-chave do texto e, a partir delas,
chegar ao título ideal, pois eles devem informar e antecipar ao leitor às principais
ideias do conteúdo do texto, convidando-o à leitura. 
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Figura 3 - Estabelecer prazos e cumprir as metas definidas no plano de trabalho de pesquisa deve ajudar a
preservar esforços e resultados.
Fonte: nasirkhan,Shutterstock, 2021.
#PraCegoVer
Na imagem, há uma representação de uma
planilha com retângulos em níveis maiores e
menores nas cores verde, roxa, vermelha e
amarela.
Um aspecto estratégico e de grande relevância do plano de trabalho é o
cronograma da pesquisa. Nele, devem constar as principais ações previstas para a
realização do trabalho e sua distribuição no prazo de tempo determinado à
pesquisa. Portanto, sua elaboração vai depender do prazo informado pela
instituição de origem do pesquisador. A elaboração do cronograma também está
condicionada à complexidade da pesquisa, equipes envolvidas e �nanciamento, ou
seja, todos os aspectos merecem atenção para a elaboração do cronograma de
maneira ajustada às necessidades do trabalho.
Considerando um programa de pós-graduação com duração prevista de quatro
anos, e realização de plano de trabalho geral, a organização do cronograma pode
ser dada conforme o quadro a seguir.
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Quadro 3 - Modelo didático sugestivo de cronograma de trabalho de pesquisa distribuído no período de
quatro anos.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2018.
#PraCegoVer
Na imagem, há um quadro com seis colunas e 29
linhas sobre o modelo didático sugestivo de
cronograma de trabalho de pesquisa distribuído
no período de quatro anos. Na primeira coluna, há
a atividade/período, na segunda coluna, há o ano
de 2011, na terceira coluna, há o ano de 2012, na
quarta coluna, há o ano de 2013, na quinta
coluna, há o ano de 2014 e na sexta coluna, há o
ano de 2015.
O modelo apresentado se constitui uma orientação didática. Cada instituição de
ensino, agência de fomento à pesquisa ou órgão demandante do trabalho poderá
estipular diferentes formas de organização do cronograma, com etapas
especí�cas e de�nição de prazos sempre de forma ajustada ao prazo �nal de
entrega do trabalho.
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Assim como a fase inicial do trabalho de pesquisa é repleta de expectativas, a fase
�nal também guarda seus desa�os e promessas. A etapa de encerramento do
projeto de pesquisa deve ser cuidadosamente planejada e acompanhada de
atenção. Estratégias especialmente planejadas para essa etapa podem ser de
grande ajuda.
O checklist se constitui uma técnica ou estratégia utilizada em revisões técnicas
na área de tecnologia da informação, com a intenção de certi�car a qualidade e a
con�abilidade dos produtos desenvolvidos. Ele é aplicável na veri�cação de
documentação de análise, projeto de arquitetura, design, codi�cação e testes em
geral.
O checklist pode ser entendido como uma lista de critérios ou lista de veri�cação,
isso vai variar de acordo com a área de aplicação, como na enfermagem ou na
engenharia. Na literatura, é possível encontrar variados modelos de checklist para
uso em áreas diversas, como na medicina, em procedimentos cirúrgicos, com o
objetivo de mensurar indicadores de qualidade da assistência médica. Nesse caso,
o checklist pode ser organizado em etapas. 
4.4 Finalização do projeto: checklist
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Figura 4 - Um checklist pode ser utilizado para atender demandas diversas em diferentes setores produtivos,
de serviços e na educação.
Fonte: Kullapol,Shutterstock, 2021.
#PraCegoVer
Na imagem, há a foto de um caderno, nele está
escrito a palavra checklist e logo abaixo há nove
quadradinhos em branco um em baixo do outro.
Na educação, a técnica vem sendo utilizada de diferentes maneiras, como na
educação especial para análise e acompanhamento de funcionalidades corporais,
motoras e ambientais dos estudantes. Já na metodologia cientí�ca, a literatura
registra sua difusão e aplicação no controle e na veri�cação de projetos de
pesquisa.
Para entendermos melhor sobre o assunto, analisaremos um caso na sequência.
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Uma experiência realizada por Pinheiro e Bezerra (2014) relata o desenvolvimento
de metodologia didática para a elaboração de projeto de pesquisa, tendo como
fundamento a autoavaliação e como estratégia para a aplicação de checklist. A
experiência foi realizada entre 2010 e 2013, com 11 turmas dos cursos de
graduação de Sistema da Informação, Engenharia de Software e Rede de
Computadores. O trabalho foi proposto com base nos critérios utilizados pela
banca de avaliadores da instituição.  As pesquisadoras criaram um checklist de
critérios para ser utilizado como recurso didático da disciplina de Projeto de
Pesquisa, visando a orientação para elaboração do projeto por meio de
autoavaliação. Como resultado �nal, Pinheiro e Bezerra (2014) apresentam os
critérios de referência para avaliação de TCC conforme o quadro na sequência.
A professora Dora é orientadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC)
em cursos de graduação. Nesse semestre, ela possui dez orientandos de
diferentes áreas. Os projetos de pesquisa já estão em andamento, e, com a
proximidade do �nal do prazo, a di�culdade para acompanhar todos os
alunos só aumenta.
Na reunião de departamento, Dora expôs aos colegas sua di�culdade em
atender uma turma com muitos alunos com projetos de pesquisa com
interesses de áreas tão diversi�cadas. Assim, uma de suas colegas, da área
de Tecnologia da Informação, sugeriu que a professora adotasse o uso de
checklist com os alunos para ter maior controle da produção de cada um em
relação ao andamento do projeto e aos prazos estabelecidos. Com a adoção
da estratégia, Dora poderia orientar os estudantes e listar o que será
necessário para a etapa �nal de entrega do projeto de pesquisa de cada um
deles, revisando aspectos não satisfatórios.
Juntas, as professoras organizaram o checklist e Dora pôde colaborar com
os alunos na etapa �nal de conclusão e entrega do TCC.
ESTUDO DE CASO
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Quadro 4 - Modelo de aplicação de checklist como estratégia de autoavaliação na elaboração de projeto de
pesquisa.
Fonte: PINHEIRO e BEZERRA, 2014, p. 1608.
#PraCegoVer
Na imagem, há um quadro com duas colunas e 19
linhas sobre o modelo de aplicação de checklist
como estratégia de autoavaliação na elaboração
de projeto de pesquisa. Na primeira coluna, há as
partes do projeto e na segunda coluna, há os
critérios deavaliação.
Para o pesquisador, contar com o checklist como recurso de veri�cação das
diferentes etapas do projeto e, com isso, proceder aos ajustes necessários, pode
se tornar uma estratégia de grande relevância. Ademais, vale ressaltar que a
composição do checklist vai depender do objetivo da sua aplicação, a escolha dos
dados e a de�nição dos critérios a serem validados. Dessa forma, o pesquisador
�naliza o projeto de pesquisa com uma visão geral de todo o trabalho realizado.
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Concluímos mais um capítulo, agora relativo aos aspectos da formação do
pesquisador como autor, sua responsabilidade frente às questões éticas e seu
posicionamento em relação a prática de plágio entre os acadêmicos e ao
enfrentamento de problemáticas e controvérsias no campo da pesquisa cientí�ca.
Com isso, também �nalizamos a disciplina de Metodologia Cientí�ca. Assim, você
já sabe que uma pesquisa envolve planejamento sistemático, controle de ações,
recursos materiais — de tempo e �nanceiros — e gestão de equipe de pesquisa em
grandes projetos.
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
CONCLUSÃO
discutir aspectos éticos nos diferentes tipos de pesquisas;
compreender a formação da autoria;
reconhecer os obstáculos da prática do plágio para a
formação da autoria;
entender a responsabilidade do pesquisador frente aos
dilemas éticos na pesquisa;
compreender como sistematizar o planejamento da
pesquisa;
aprender como elaborar um cronograma;
aplicar o checklist para de acompanhamento e avaliação do
projeto pesquisa.
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26/10/2023, 09:23 Metodologia Científica
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