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Aluno: Suellem Ramalho Oliveira Matrícula: 218300293 Disciplina: O pensamento político antigo e medieval Tarefa:01 Polo: Barroso Data: 25/06/2023 Email: suellemramalho@yahoo.com.br Leitura, atentamente, o Livro III da Política de Aristóteles (Aristóteles, 2006), disponível na Biblioteca e responda: [10 pontos] Como Aristóteles caracteriza cada um dos regimes de governo considerados sãos, a saber, a Monarquia, Aristocracia e República (politeia)? [10 pontos] De que modo os regimes de governos saudáveis se corrompem e que forma eles assumem? 1. Como Aristóteles caracteriza cada um dos regimes de governo considerados sãos, a saber, a Monarquia, Aristocracia e República (politeia)? Aristóteles, em sua obra "A Política", discute os regimes de governo e os classifica de acordo com a forma de exercício do poder e o interesse predominante. Aqui está uma breve descrição de como Aristóteles caracteriza cada um dos regimes de governo considerados saudáveis: Monarquia: Aristóteles define a monarquia como o governo de um único governante virtuoso e benevolente, que governa em benefício do bem comum. Ele vê a monarquia como uma forma ideal de governo, desde que o monarca exerça o poder com sabedoria e justiça, buscando o melhor interesse de todos. Aristocracia: Aristóteles entende a aristocracia como o governo dos melhores ou dos mais virtuosos. Para ele, a aristocracia é uma forma de governo na qual um grupo seleto de cidadãos virtuosos e capacitados assume o poder, visando ao bem comum. No entanto, Aristóteles alerta que a aristocracia pode se degenerar em oligarquia, caso o poder seja monopolizado por uma elite em benefício próprio. República (Politeia): Aristóteles utiliza o termo "politeia" para se referir à república ou governo constitucional. Ele vê a república como uma forma mista de governo, combinando elementos da monarquia, aristocracia e democracia. Aristóteles defende que a república ideal é aquela em que a soberania é exercida pelo povo como um todo, através de um corpo de cidadãos virtuosos e bem- educados que governam em prol do bem comum. mailto:suellemramalho@yahoo.com.br É importante ressaltar que, para Aristóteles, a forma de governo ideal pode variar de acordo com a situação e as circunstâncias de cada cidade-estado (polis), levando em consideração fatores como tamanho da população, distribuição de riqueza e tradições políticas. Ele acredita que nenhum regime é perfeito e que todos eles estão sujeitos à corrupção e degeneração ao longo do tempo. 2- De que modo os regimes de governos saudáveis se corrompem e que forma eles assumem? Aristóteles acreditava que todos os regimes de governo, inclusive os considerados saudáveis, eram suscetíveis à corrupção e podiam se degenerar em formas menos desejáveis. Aqui estão algumas das formas de corrupção e degeneração que Aristóteles descreve: Monarquia corrompida: A monarquia pode se corromper quando o monarca passa a agir de forma despótica, abusando de seu poder em benefício próprio. Isso pode levar ao surgimento de uma tirania, em que o monarca governa de forma cruel e opressiva, sem considerar o bem-estar dos cidadãos. Aristocracia corrompida: A aristocracia pode se degenerar em oligarquia quando a elite governante se torna egoísta e busca seus próprios interesses em detrimento do bem comum. Nesse caso, o poder é concentrado nas mãos de poucos, que exploram a maioria da população. República corrompida: Aristóteles identifica duas formas de corrupção da república. A primeira é quando a república se transforma em democracia desenfreada, em que a vontade da maioria prevalece sem restrições e os direitos das minorias são negligenciados. A segunda forma de corrupção é quando a república se torna uma demagogia, na qual líderes populistas manipulam e enganam o povo para obter poder e benefícios pessoais. Aristóteles argumenta que a corrupção ocorre quando os governantes abandonam a virtude e agem movidos pelo interesse próprio, em vez de buscar o bem comum. Ele também enfatiza a importância da educação cívica e moral dos cidadãos para evitar a corrupção e manter os regimes saudáveis. Bibliográfica: https://www.pucsp.br/pos/cesima/schenberg/alunos/paulosergio/politica.html https://documentacatholicaomnia.eu/03d/1225- 1274,_Thomas_Aquinas,_Aristotelis_Libri._Sententia_Libri_Politicorum,_PT.pdf https://brasilescola.uol.com.br/politica/politica-definicao.htm https://www.institutoelo.org.br/site/files/publications/97ef5049709d7b6bb9c54a3 2ac2893c7.pdf https://www.youtube.com/watch?v=f5sljjuTkzg&t=5s https://www.pucsp.br/pos/cesima/schenberg/alunos/paulosergio/politica.html https://documentacatholicaomnia.eu/03d/1225-1274,_Thomas_Aquinas,_Aristotelis_Libri._Sententia_Libri_Politicorum,_PT.pdf https://documentacatholicaomnia.eu/03d/1225-1274,_Thomas_Aquinas,_Aristotelis_Libri._Sententia_Libri_Politicorum,_PT.pdf https://brasilescola.uol.com.br/politica/politica-definicao.htm https://www.institutoelo.org.br/site/files/publications/97ef5049709d7b6bb9c54a32ac2893c7.pdf https://www.institutoelo.org.br/site/files/publications/97ef5049709d7b6bb9c54a32ac2893c7.pdf https://www.youtube.com/watch?v=f5sljjuTkzg&t=5s
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