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Introdução à Dermatologia

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Prévia do material em texto

2015
Dermatologia
Prof.ª Dayane Cristine Vieira
Prof.ª Deise Beppler Bento
Copyright © UNIASSELVI 2015
Elaboração:
Prof.ª Dayane Cristine Vieira
Prof.ª Deise Beppler Bento
Revisão, Diagramação e Produção:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Ficha catalográfica elaborada na fonte pela Biblioteca Dante Alighieri 
UNIASSELVI – Indaial.
 610
 V657d Vieira, Dayane Cristine 
 Dermatologia/ Dayane Cristine Vieira, Deise Beppler Bento 
Indaial : Uniasselvi, 2015.
 185 p. : il
 
ISBN 978-85-7830-873-5
 
 1. Medicina e saúde
 I. Centro Universitário Leonardo da Vinci.
III
apresentação
Prezado(a) Acadêmico(a)! 
Seja Bem-Vindo(a) à disciplina de Dermatologia!
A Dermatologia está intimamente ligada à estética e imagem corporal. 
Saber identificar e tratar as disfunções estéticas existentes é de grande 
importância, pois atualmente este ramo ganhou sentido de “qualidade de 
vida” onde é utilizado não somente como uma opção, mas como essencial ao 
cotidiano de muitas pessoas, pelos seus diversos benefícios proporcionados.
Com o grande crescimento do ramo atual de estética há a necessidade 
também da formação de mão de obra qualificada, ou seja, hoje em dia muitos 
profissionais que atuam na área não possuem conhecimento profundo acerca 
dos tratamentos disponibilizados pelos próprios, o que é um grande risco para 
o cliente, pois além de ter que se submeter a um tratamento contínuo, muitas 
vezes estes tratamentos não são corretamente efetuados e podem gerar risco 
de morte.
A disciplina de Dermatologia tem função de embasar teoricamente 
todos os processos anatomofisiológicos que ocorrem em nosso organismo, e 
consequentemente auxiliar o estudante na construção do seu conhecimento, 
para que aplique de forma ética e coerente os seus tratamentos.
Na primeira unidade deste caderno você, acadêmico, terá uma 
breve introdução ao estudo da dermatologia onde, aprenderá sobre as 
principais estruturas, funções e composição do tecido epitelial, além do seu 
funcionamento fisiológico como também de todas as partes envolvidas no 
processo de metabolismo.
Já na segunda unidade deste caderno de estudos você aprenderá 
a identificar, reconhecer e classificar as mais variadas alterações 
anatomofisiológicos da pele através dos processos de avaliação e anamnese, 
que são essenciais para indicação de um tratamento correto para o biotipo e 
objetivo do cliente.
Na última e terceira unidade serão apresentadas algumas patologias 
e disfunções estéticas que são maior alvo de procura de tratamento nos 
dias atuais, serão apresentadas, inclusive, suas origens como também suas 
manifestações no tecido que atingem.
IV
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto 
para você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há 
novidades em nosso material.
Na Educação a Distância, o livro impresso, entregue a todos os acadêmicos desde 2005, é 
o material base da disciplina. A partir de 2017, nossos livros estão de visual novo, com um 
formato mais prático, que cabe na bolsa e facilita a leitura. 
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova 
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também 
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Assim, a UNIASSELVI, preocupando-se com o impacto de nossas ações sobre o ambiente, 
apresenta também este livro no formato digital. Assim, você, acadêmico, tem a possibilidade 
de estudá-lo com versatilidade nas telas do celular, tablet ou computador. 
 
Eu mesmo, UNI, ganhei um novo layout, você me verá frequentemente e surgirei para 
apresentar dicas de vídeos e outras fontes de conhecimento que complementam o assunto 
em questão. 
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas 
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa 
continuar seus estudos com um material de qualidade.
Aproveito o momento para convidá-lo para um bate-papo sobre o Exame Nacional de 
Desempenho de Estudantes – ENADE. 
 
Bons estudos!
É importante que você, acadêmico, esteja atento a todas as informações 
contidas neste caderno de estudo, que são de fundamental importância para 
seu crescimento e aprimoramento profissional, mas que somente isso não lhe 
valha de informação, portanto busque conhecimento de todas as formas sempre 
que puder, este diferencial é o que o tornará um profissional de sucesso!
Bons estudos!
Prof.ª Deise Beppler Bento
NOTA
V
VI
VII
UNIDADE 1 – DERMATOLOGIA ....................................................................................................... 1
TÓPICO 1 – INTRODUÇÃO À DERMATOLOGIA......................................................................... 3
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 3
2 O CONCEITO DE DERMATOLOGIA ............................................................................................. 3
3 ESTRUTURA GERAL DA PELE ........................................................................................................ 5
3.1 EPIDERME ........................................................................................................................................ 6
3.2 DERME .............................................................................................................................................. 8
3.3 HIPODERME .................................................................................................................................... 9
4 FUNÇÕES DO TECIDO EPITELIAL ................................................................................................ 9
4.1 FUNÇÃO DE PROTEÇÃO ............................................................................................................. 10
4.2 FUNÇÃO DE REGULAÇÃO TÉRMICA ...................................................................................... 10
4.3 FUNÇÃO IMUNITÁRIA ................................................................................................................ 10
4.4 FUNÇÃO METABÓLICA ............................................................................................................... 11
4.5 FUNÇÃO SENSORIAL ................................................................................................................... 11
5 COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA PELE............................................................................................... 12
RESUMO DO TÓPICO 1........................................................................................................................ 13
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 14
TÓPICO 2 –ANEXOS CUTÂNEOS ...................................................................................................... 15
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 15
2 GLÂNDULAS SUDORÍPARAS ......................................................................................................... 15
3 ESTRUTURA E FUNÇÃO: NERVOS, VASOS SANGUÍNEOS E LINFÁTICOS .................... 17
3.1 NERVOS ............................................................................................................................................ 17
3.2 VASOS SANGUÍNEOS ................................................................................................................... 20
3.3 VASOS LINFÁTICOS ...................................................................................................................... 20
4 FOLÍCULO PILOSO .............................................................................................................................21
LEITURA COMPLEMENTAR ............................................................................................................... 25
RESUMO DO TÓPICO 2........................................................................................................................ 34
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 36
TÓPICO 3 – FISIOLOGIA DO TECIDO EPITELIAL ....................................................................... 37
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 37
2 FISIOLOGIA DA DERME .................................................................................................................. 37
2.1 RENOVAÇÃO DA PELE ............................................................................................................... 37
2.2 MANTO HIDROLIPÍDICO ............................................................................................................ 38
2.3 PERMEAÇÃO CUTÂNEA ............................................................................................................. 38
2.4 A MATRIZ EXTRACELULAR ....................................................................................................... 39
3 FUNÇÕES FUNDAMENTAIS DO TECIDO EPITELIAL............................................................. 41
4 FLORA BACTERIANA ........................................................................................................................ 42
4.1 FLORA FÚNGICA ........................................................................................................................... 43
4.2 VARIAÇÕES DA FLORA CUTÂNEA .......................................................................................... 43
LEITURA COMPLEMENTAR ............................................................................................................... 45
RESUMO DO TÓPICO 3........................................................................................................................ 53
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 55
sumário
VIII
UNIDADE 2 – DERMATOLOGIA ....................................................................................................... 57
TÓPICO 1 –TIPOS DE PELE: AVALIAÇÃO E ANAMNESE .......................................................... 59
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 59
2 TEORIA DA AVALIAÇÃO ................................................................................................................. 59
3 ANAMNESE........................................................................................................................................... 60
3.1 A ORGANIZAÇÃO DAS AÇÕES EM ESTÉTICA ...................................................................... 62
4 CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE PELE ........................................................................................ 66
4.1 CARACTERÍSTICAS DOS TIPOS DE PELE ................................................................................ 68
LEITURA COMPLEMENTAR ............................................................................................................... 70
RESUMO DO TÓPICO 1........................................................................................................................ 82
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 83
TÓPICO 2 – CLASSIFICAÇÃO DA MELANINA E FOTOTIPOS ................................................ 85
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 85
2 SÍNTESE DA MELANINA.................................................................................................................. 85
3 CLASSIFICAÇÕES DA MELANINA ............................................................................................... 86
4 RAIOS ULTRAVIOLETA .................................................................................................................... 87
5 FOTOTIPOS........................................................................................................................................... 88
5.1 CONCEITO DE FOTOTIPOS ......................................................................................................... 88
5.2 CLASSIFICAÇÃO DE FOTOTIPO ................................................................................................ 89
LEITURA COMPLEMENTAR ............................................................................................................... 91
RESUMO DO TÓPICO 2........................................................................................................................ 93
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 94
TÓPICO 3 – ENVELHECIMENTO CUTÂNEO ................................................................................. 95
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 95
2 TEORIA DO ENVELHECIMENTO .................................................................................................. 95
2.1 ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS E FUNCIONAIS DO ENVELHECIMENTO ................... 97
2.2 CRONOBIOATIVIDADE ................................................................................................................ 97
2.3 O RELÓGIO DA BELEZA .............................................................................................................. 97
2.4 CAUSAS DO ENVELHECIMENTO CUTÂNEO ........................................................................ 99
2.5 ALTERAÇÕES CUTÂNEAS E DE SEUS ANEXOS .................................................................... 101
3 TIPOS DE ENVELHECIMENTO ....................................................................................................... 105
4 GRAUS DE ENVELHECIMENTO .................................................................................................... 106
5 CLASSIFICAÇÃO DE RUGAS E LINHAS DE EXPRESSÃO ..................................................... 107
5.1 RUGAS .............................................................................................................................................. 108
5.2 SULCOS FACIAIS ............................................................................................................................ 112
RESUMO DO TÓPICO 3........................................................................................................................ 114
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 116
UNIDADE 3 – DERMATOLOGIA ....................................................................................................... 117
TÓPICO 1 – PATOLOGIAS E ALTERAÇÕES CUTÂNEAS ........................................................... 119
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 119
2 DERMATITE .......................................................................................................................................... 119
2.1 SINAIS ............................................................................................................................................... 120
2.2 DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO ...............................................................................................120
3 PSORÍASE .............................................................................................................................................. 120
3.1 SINAIS ............................................................................................................................................... 120
3.2 DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO ............................................................................................... 121
4 ACNE ....................................................................................................................................................... 121
IX
4.1 GRAUS .............................................................................................................................................. 121
4.2 DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO ............................................................................................... 123
5 ROSÁCEA ............................................................................................................................................. 123
5.1 CARACTERÍSTICAS ...................................................................................................................... 123
5.2 DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO .............................................................................................. 123
6 RUGAS ................................................................................................................................................... 124
6.1 CARACTERÍSTICAS ...................................................................................................................... 124
6.2 DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO ............................................................................................... 126
7 OLHEIRAS ............................................................................................................................................. 126
7.1 CLASSIFICAÇÃO ............................................................................................................................ 126
7.2 DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO ............................................................................................... 126
8 LESÕES CUTÂNEAS ........................................................................................................................... 127
8.1 MÁCULA OU MANCHA .............................................................................................................. 127
8.2 ERITEMA .......................................................................................................................................... 127
8.3 CIANOSE .......................................................................................................................................... 127
8.4 TELEANGIECTASIA ....................................................................................................................... 128
8.5 EQUIMOSE ....................................................................................................................................... 128
8.6 HEMATOMA .................................................................................................................................... 129
8.7 EFÉLIDE ............................................................................................................................................ 129
8.8 FITOFOTOMELANOSE.................................................................................................................. 129
8.9 NEVO VASCULAR .......................................................................................................................... 129
8.10 CLOASMA ...................................................................................................................................... 129
8.11 MANCHA SENIL .......................................................................................................................... 130
8.12 VITILIGO ........................................................................................................................................ 130
8.13 MICOSE ........................................................................................................................................... 131
8.14 CÂNCER DE PELE ........................................................................................................................ 131
8.15 LEUCODERMIA ............................................................................................................................ 133
8.16 NEVO MELANOCÍTICO ............................................................................................................. 133
8.17 PINTA .............................................................................................................................................. 134
8.18 COMEDÃO ..................................................................................................................................... 134
8.19 PÁPULA .......................................................................................................................................... 134
8.20 NÓDULO ........................................................................................................................................ 134
8.21 CISTO ............................................................................................................................................... 134
8.22 MÍLIO .............................................................................................................................................. 135
8.23 PÚSTULA ........................................................................................................................................ 135
8.24 VESÍCULA ...................................................................................................................................... 135
8.25 BOLHA ............................................................................................................................................ 135
8.26 FOLICULITE ................................................................................................................................... 135
8.27 ABCESSO ........................................................................................................................................ 135
8.28 ICTIOSE ........................................................................................................................................... 136
8.29 XANTELASMA .............................................................................................................................. 136
8.30 XERODERMIA ............................................................................................................................... 136
8.31 ELASTOSE SOLAR ........................................................................................................................ 136
8.32 DERMATOSE PAPULOSA NIGRA ............................................................................................ 137
8.33 SERINGOMA ................................................................................................................................. 137
8.34 VERRUGA ...................................................................................................................................... 137
8.35 FIBROSE .......................................................................................................................................... 137
8.36 QUERATOSE PILAR ..................................................................................................................... 138
RESUMO DO TÓPICO 1........................................................................................................................ 139
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 142
TÓPICO2 – DISFUNÇÕES ESTÉTICAS CORPORAIS .................................................................. 143
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 143
X
2 OBESIDADE E ADIPOSIDADE ........................................................................................................ 143
3 GORDURA LOCALIZADA ................................................................................................................ 152
4 FLACIDEZ .............................................................................................................................................. 154
4.1 FLACIDEZ MUSCULAR ................................................................................................................ 155
4.2 FLACIDEZ CUTÂNEA ................................................................................................................... 156
4.3 AVALIAÇÃO E TRATAMENTO ................................................................................................... 156
5 LIPODISTROFIA GINOIDE .............................................................................................................. 157
5.1 DEFINIÇÃO E FISIOPATOLOGIA ............................................................................................... 158
5.1.1 Teste da preensão .................................................................................................................... 158
5.1.2 Teste da casca de laranja ........................................................................................................ 158
5.2 GRAUS .............................................................................................................................................. 158
6 CICATRIZES .......................................................................................................................................... 160
6.1 ORIGENS E TIPOS .......................................................................................................................... 160
6.1.1 Cicatriz Normal ....................................................................................................................... 160
6.1.2 Cicatrizes Patológicas e Inestéticas ...................................................................................... 161
6.2 FATORES QUE INFLUENCIAM NA CICATRIZ ....................................................................... 165
LEITURA COMPLEMENTAR ............................................................................................................... 167
RESUMO DO TÓPICO 2........................................................................................................................ 176
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 177
REFERÊNCIAS ......................................................................................................................................... 179
1
UNIDADE 1
DERMATOLOGIA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
PLANO DE ESTUDOS
A partir desta unidade, você será capaz de:
• definir o conceito de Dermatologia, verificando sua importância para o 
estudo em estética;
• conhecer a anatomia, histologia e fisiologia da pele;
• identificar quais são os tipos anexos cutâneos presentes na pele e suas fun-
ções;
• reconhecer algumas patologias relacionadas à pele, como também o diag-
nóstico e tratamento delas.
Esta unidade está dividida em três tópicos, sendo que, no final de cada um 
deles, você encontrará atividades que o (a) ajudarão a fixar os conhecimentos 
adquiridos.
TÓPICO 1 – INTRODUÇÃO À DERMATOLOGIA
TÓPICO 2 – ANEXOS CUTÂNEOS
TÓPICO 3 – FISIOLOGIA DO TECIDO EPITELIAL
2
3
TÓPICO 1
UNIDADE 1
INTRODUÇÃO À DERMATOLOGIA
1 INTRODUÇÃO
Neste primeiro tópico, você verá assuntos relacionados à base da 
dermatologia estética, desde a sua origem até os processos que envolvem o 
estudo e a aplicação da dermatologia em nosso meio.
Em seguida, verá quais são as estruturas principais que compõem a pele, 
suas funções, como também seu papel anatômico e fisiológico perante o estudo 
da dermatologia estética.
Serão descritas as principais funções do tecido cutâneo, como também 
destacados os tipos celulares que contribuem para o funcionamento fragmentado 
e dinâmico do tecido epitelial.
Por fim, verificaremos qual a composição química da pele, nomeando e 
descrevendo diversas substâncias fundamentais para o crescimento, diferenciação 
e manutenção do tecido cutâneo.
2 O CONCEITO DE DERMATOLOGIA
Originalmente, a tradução para a palavra dermatologia significa “o estudo 
da pele”. Este conceito básico deriva do grego. De acordo com o Dicionário Aurélio 
(2014), trata-se de um ramo da ciência médica que discursa acerca do diagnóstico e 
tratamento das doenças que afetam a pele.
Podemos entender também que a dermatologia envolve o estudo 
anatomofisiológico de todos os processos que acontecem nos tecidos cutâneos, 
sejam estes tanto superficiais como intermediários e profundos.
É de grande importância, inclusive, que se realize uma revisão histórica 
sobre os acontecimentos e estudos que levaram à construção da dermatologia 
atual. Investigar os processos históricos de formação desta área de conhecimento 
é de suma necessidade para agregar valor ao processo de atuação profissional.
Sabe-se que, desde Hipócrates (430-37 a. C.), já se fazia referência às 
doenças da pele. Entretanto, a criação da verdadeira dermatologia iniciou-se 
no final do século XVIII e, finalmente, chegou a estádio superior no século XX. 
Três países - França, Inglaterra e Áustria - foram o berço da Dermatologia. 
UNIDADE 1 | DERMATOLOGIA
4
O primeiro livro sobre Dermatologia, Doctrina de Morbis cutaneis, deve-se 
a Plenck, publicado em 1776 na Áustria. Os franceses desconheciam essa obra e 
julgaram, durante muito tempo, que o primeiro livro seria o Tractatus de Morbis 
Cutaneis, 1777, de Anne-Charles Lorry. Trata-se de um verdadeiro tratado, com 
640 páginas, que visava simplificar o problema de modo a permitir que jovens 
médicos conhecessem, de maneira mais exata, as doenças dermatológicas. 
Lorry dividiu seu livro em duas partes: na primeira, estudou anatomia, 
fisiologia e patologia da pele, e, além disso, procurou investigar a etiologia das 
doenças cutâneas, negando a etiologia humoral e chamando atenção para as 
causas externas, cáusticas e parasitárias; é ainda nesse capítulo que ressalta seis 
tipos de manifestações cutâneas: pústulas simples, pústulas contendo um humor 
estranho, úlceras, tumores, manchas e escamas.
No segundo capítulo do livro, distingue dois tipos de dermatoses: as 
que são internas e vêm, posteriormente, localizar-se na pele, e as que nascem 
na própria pele; estuda ainda os efeitos tóxicos, os tumores e doenças do 
couro cabeludo, ou seja, as alopecias, as doenças próprias da face e as das 
extremidades.
Vinte e um anos após a obra de Lorry surge a Dermatologia em Londres, 
com Robert Willan, que desenvolve um importante trabalho sobre as doenças 
da pele e as classifica segundo as "lesões elementares", termo esse criado por 
seu discípulo Thomas Bateman.
Outro inglês, Daniel Turner (1667-1741), também foi um dos pioneiros 
em Dermatologia e, além disso, introduziu a nomenclatura greco-latina para 
designar as dermatoses.
Merece ser citado o francês Jean-Louis Alibert, que trabalhou no 
Hospital Saint-Louis. Alibert, que era barão, expõe sua classificação baseada 
em raízes gregas, conforme o modelo botânico de Bernard de Junieu, que levou 
à instituição da "Árvore das Dermatoses".
Em Londres, surge ainda o dermatologista Erasmus Wilson, que realiza 
uma nova classificação baseada em aspectos morfológicos, anatomopatológicos 
e etiológicos. 
Na metade do século XIX, surge, em Viena, o extraordinário Ferdinando 
Hebra, que fundou a melhor escola de Dermatologia do mundo daquela época,mantendo-se por 50 anos, durante os quais despertou a atenção de colegas de 
várias partes do mundo que lá estagiaram. 
FONTE: Adaptado de: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0365-
05962003000500012&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 29 out. 2014.
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO À DERMATOLOGIA
5
A partir desde momento na história, a dermatologia tomou grande espaço 
em várias partes do mundo. Até hoje é uma das especialidades mais estudadas e 
procuradas por diversos estudiosos e profissionais que buscam aperfeiçoamento 
pessoal e conhecimento acerca dos processos patológicos que afetam a pele como 
um todo.
DICAS
Para complementar este estudo inicial, você pode conferir o livro “Dermatologia”, 
da Editora Gen, escrito por Rubem David Azulay.
3 ESTRUTURA GERAL DA PELE
De acordo com Silva (2013), a pele é o manto de revestimento do organismo, 
indispensável à vida e que isola os componentes orgânicos do meio exterior. 
A pele é o maior órgão de todo nosso corpo, e também o que está mais 
exposto ao ambiente sob todas as formas. Este órgão sofre todos os dias com 
fatores químicos, físicos e biológicos, que agem sob toda sua superfície.
O tecido epitelial constitui-se em uma complexa estrutura de várias 
naturezas relacionadas e dispostas de modo a se adaptar às alterações exteriores, 
como também a desempenhar suas funções orgânicas básicas. 
A pele compõe-se, essencialmente, de três camadas grandes de tecidos: 
uma camada superficial, a epiderme; uma camada intermediária, a derme; e uma 
camada profunda, a hipoderme ou tecido celular subcutâneo (SILVA, 2013).
Geralmente, em média, a pele representa de 10% a 15% do peso corporal. 
Sob toda a sua extensão, ela possui uma variedade de alterações anatômicas. Em 
determinadas regiões, se apresenta extremamente fina e sensível, como na face e 
no colo, e em outras regiões apresenta-se de forma mais rígida e “grossa”, no caso 
de extremidades, como cotovelos e joelhos. 
A partir de agora veremos quais são as diferenças estruturais e as 
características que diferenciam as três divisões do tecido epitelial.
UNIDADE 1 | DERMATOLOGIA
6
3.1 EPIDERME
Na figura abaixo (FIGURA 1), poderemos distinguir quais são as principais 
partes da epiderme.
FIGURA 1 – COMPOSIÇÃO ESTRUTURAL DA EPIDERME
FONTE: Silva (2013, p. 3)
O stratum corneum (camada córnea) é a mais superficial, sendo composta 
de cerca de 25 a 30 camadas de queratinócitos achatados e mortos, que descamam 
continuamente, sendo substituídas por células dos extratos mais profundos. O 
alto conteúdo lipídico forma uma barreira para retenção de água e resistência. 
Esta camada fornece 98% de habilidade de retenção de água da epiderme. A 
membrana plasmática se torna grossa devido à deposição e ligação cruzada 
de proteínas, como a involucrina, ao longo da superfície interna para formar 
o envelope córneo. Estas células não possuem núcleo e outras organelas, mas 
possuem inúmeros filamentos de queratina. 
O stratum lucidum (camada lúcida) é de 3 a 5 camadas de queratinócitos 
mortos, translúcidos e achatados, contendo grande quantidade de queratina; 
está presente apenas em áreas de maior fricção, como palmas das mãos e planta 
dos pés. Faz parte da camada córnea espessa (pele grossa). 
O stratum granulosum (camada granular) é caracterizada pela presença 
de grânulos de queratohialina entre os filamentos de queratina; consiste em 
3 a 5 camadas de queratinócitos achatados. Esta é a camada mais superficial 
em que as células ainda possuem núcleo. No entanto, é nesta camada que é 
dado início a apoptose (morte geneticamente programada), onde os núcleos 
se fragmentam e começam a degenerar junto a outras organelas desta célula. 
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO À DERMATOLOGIA
7
O stratum spinosum (camada espinhosa) é a camada mais grossa da 
epiderme, composta de oito a dez camadas de queratinócitos poliédricos, 
tornando-se levemente achatadas. As células nesta camada chegam por 
migração da camada basal, perdendo sua adesão à lâmina basal e se aderindo 
a outros queranócitos. 
O stratum basale (camada basal) é a camada mais profunda e fica logo 
acima da derme, sendo composta de uma única camada de células cubóides. É a 
camada com a maior atividade mitótica, contendo nela algumas células-tronco 
que sofrem mitose para produzir novos queratinócitos. As camadas de células 
basais se ligam à basement membrane (lâmina basal). 
FONTE: Silva (2013, p. 4)
Os queratinócitos são células que possuem alta concentração de queratina, 
que é uma proteína que tem função de proteção química, física e biológica.
À medida que as células da epiderme aumentam de camada, tornam-se 
cada vez mais queratinizadas, uma vez que são mais expostas; ao chegar à última 
camada, geralmente se desprendem do tecido, dando continuidade à renovação 
celular no local.
As células de Langerhans são grandes unidades celulares dendríticas, 
com capacidade de proteção imunológica do tecido. São responsáveis pela 
apresentação de antígenos (agentes infecciosos) para o sistema imunitário.
As células de Merkel são receptores neurais, sensíveis a estímulos. Estas 
células são mais encontradas na pele da mão e dos dedos, como também nos 
lábios. A estrutura que detecta a sensação do tato é chamada de disco tátil de 
Merkel.
Os melanócitos são células que produzem a melanina, que é uma substância 
responsável, principalmente, pela coloração da pele e pela fotoproteção. A 
melanina é produzida pelos melanossomos e passa para os queratinócitos por 
um sistema ainda não muito bem esclarecido.
ESTUDOS FU
TUROS
Veremos, nas próximas unidades, um pouco mais sobre o processo de 
melanogênese e função da melanina, buscando identificar as características dos fototipos 
presentes em nossa população.
UNIDADE 1 | DERMATOLOGIA
8
3.2 DERME
Agora podemos ver também na figura logo abaixo (FIGURA 02) a 
estruturação da derme.
FIGURA 2 – COMPOSIÇÃO ESTRUTURAL DA DERME
FONTE: Disponível em: <http://www.dermatofuncional.pt/derme>. Acesso em: 
28 out. 2014
A derme é uma camada mais complexa do que a epiderme, pois é um 
tecido de conecção, que é composto de fibras do tecido conjuntivo; sua superfície 
é densa e em sua maioria possui irregularidades. 
Na derme se encontram fibras de grande importância estrutural, como 
o colágeno e a elastina, além dos glicosaminoglicanos, que têm como função 
principal a manutenção da hidratação cutânea.
Contém também em sua composição estruturas musculares, alguns 
neurônios, fibroblastos, que são responsáveis pela produção das fibras antes 
citadas e possuem tecido vascular bem desenvolvido.
As células numerosas da derme são os fibrócitos, que sob a ação de um 
estímulo se diferenciam e sintetizam fibras colágenas (conferem resistência), 
elásticas (conferem elasticidade) e reticulares (dão suporte às glândulas) 
(DERMATO FUNCIONAL, 2014).
De acordo com Silva (2013, p. 7), a derme contém duas camadas: a camada 
papilar e a camada reticular. A camada papilar é mais delgada, constituída por 
tecido conjuntivo frouxo. A camada reticular é mais espessa, constituída por 
tecido conjuntivo denso. 
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO À DERMATOLOGIA
9
Derme Superficial ou Papilar: Forma cerca de 1/5 da espessura total 
da camada. Constituído por tecido conjuntivo areolar (tipo de tecido 
conjuntivo frouxo que ocupa os interespaços do organismo) com 
fibras elásticas. A área de contato com a epiderme é aumentada por 
pequenas projeções digitiformes chamadas de Papilas Dérmicas: (do 
latim, papilla = mamilo) que penetram na epiderme. Algumas delas 
contem vasos capilares. Outras contem receptores táteis chamados 
corpúsculos do tato ou Corpúsculos de Meissner (terminações 
nervosas sensíveis ao tato). As terminações nervosas livres (associadas 
com sensações de calor, frio, dor, sentir cócegas e coceira) também 
estão presentes nas papilas dérmicas. 
Derme Profunda ou Reticular: Conectada à tela subcutânea. Compõe-
se de tecido conjuntivo denso “não-modelado”, contendo feixes de 
fibras colágenas e algumas fibraselásticas irregulares. Em meio às 
fibras encontram-se folículos pilosos, nervos, glândulas sebáceas e 
glândulas sudoríparas.
3.3 HIPODERME
Hipoderme é uma camada que possui um número aumentado de células 
adiposas e é composta por um tipo de tecido conectivo frouxo. Esta camada confere 
vários benefícios, como flexibilidade, estoque de energia para as células locais, 
absorção de impactos físicos e isolamento.
A maioria dos anexos cutâneos também se localiza ainda na hipoderme. 
Esta camada também é uma fonte de queratinócitos, principalmente quando a 
pele sofre alguma alteração brusca e perde a epiderme e a derme por algum fator 
externo.
DICAS
Tratando da pele, esse tecido possui diversas classificações anatômicas, em que 
você pode aprofundar seu entendimento neste seguinte link: Só Biologia – Tecido Epitelial. 
Disponível em: <http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Histologia/epitelio3.php>.
4 FUNÇÕES DO TECIDO EPITELIAL
A pele como um todo é um dos órgãos mais complexos de nosso corpo, 
visto que possui, além de suas características celulares, algumas estruturas 
fundamentais para a interação com o meio ambiente.
Basicamente, a função a priori da pele é a proteção contra ameaças 
externas. Porém além desta função, em decorrência da especialização de algumas 
células, este órgão possui funções adicionais, como proteção imunitária, atividade 
sensorial primária e também é através do tecido cutâneo que é regulado o 
equilíbrio hídrico.
UNIDADE 1 | DERMATOLOGIA
10
4.1 FUNÇÃO DE PROTEÇÃO
Sobre a função de proteção da pele, Silva (2013) comenta que a pele atua 
como uma barreira que nos separa do ambiente, impedindo a invasão e a ação 
prejudicial de poluentes, radiação solar, substâncias tóxicas, bactérias e vírus, 
entre outros agentes. 
O tecido epitelial é rico em queratina, proteína que impermeabiliza a 
pele, regulando assim a perda de água do organismo para que ele não 
desidrate, além disso protege os tecidos subjacentes contra micróbios, 
abrasão, calor e substâncias químicas, e os queratinócitos estreitamente 
entrosados resistem à invasão de micróbios (SILVA, 2013, p. 18).
4.2 FUNÇÃO DE REGULAÇÃO TÉRMICA
A pele serve como reguladora de temperatura por diversos processos.
Primeiramente, um dos processos utilizados é a contração e a dilatação 
dos vasos sanguíneos que, através da regulagem da interação molecular com 
as células próximas, participa da variabilidade da absorção ou perda de calor 
interno.
O folículo piloso tem grande importância também, pois atrasa, de certa 
forma, a troca de calor, ficando ereto ele enrije suas estruturas, não permitindo a 
saída de calor do organismo.
Quando a temperatura corporal aumenta por algum fator, as glândulas 
sudoríparas excretam líquidos. Esta saída de líquidos diminui a pressão interna 
do organismo, facilitando assim a diminuição do calor interno e regulação do 
metabolismo celular.
Um fator muito importante, porém bastante variável, é quanto à presença 
de células adiposas. O tecido adiposo serve como isolante térmico natural, tanto 
para altas temperaturas como também para as baixas.
4.3 FUNÇÃO IMUNITÁRIA
De acordo com Silva (2013, p. 19):
A pele é um órgão importante do sistema imunitário. Ela alberga 
diversos tipos de leucócitos. Há linfócitos que regulam a resposta 
imunitária e desenvolvem respostas específicas; células apresentadoras 
de antígeno (histócitos ou células de Langerhans) que recolhem 
moléculas estranhas (possíveis invasores) que levam para os gânglios 
linfáticos onde apresentam aos linfócitos CD4+; mastócitos envolvidos 
em reações alérgicas e contra parasitas.
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO À DERMATOLOGIA
11
4.4 FUNÇÃO METABÓLICA
Existe uma grande variabilidade de funções metabólicas presentes em 
nossa pele. Uma das funções que se acredita ser a mais importante é a produção de 
vitamina D através dos raios solares. A vitamina D é fundamental no metabolismo 
do cálcio, que é agente formador do nosso tecido ósseo.
Sem a vitamina D como substrato para a formação óssea, este tecido cresce 
com deficiência, impedindo assim seu funcionamento adequado e podendo levar 
a problemas de enfraquecimento, até mesmo à osteoporose.
4.5 FUNÇÃO SENSORIAL
A pele também é tida como um órgão sensorial, no caso da sensibilidade 
ao tato. Possui várias estruturas com função e características distintas, que 
participam do processo de gerenciamento dos estímulos sensoriais que são 
enviados ao cérebro. 
A figura abaixo (FIGURA 3) representa as estruturas antes citadas.
FIGURA 3 – ESTRUTURAS SENSORIAIS DA PELE
FONTE: Disponível em: <http://www.infoescola.com/anatomia-humana/tato/>. 
Acesso em: 28 out. 2014.
Sobre os Discos de Merkel já falamos anteriormente, porém ainda vale 
ressaltar que estes são responsáveis pela detecção de pressões leves e pequenos 
movimentos.
UNIDADE 1 | DERMATOLOGIA
12
Quanto aos corpúsculos de Meissner, estes são designados a realizar a 
percepção de pressões efetuadas com frequências diferenciadas.
Os corpúsculos de Pacini percebem também pressões, estes estão 
localizados com frequência nas extremidades dos dedos das mãos.
Já os corpúsculos de Ruffini são classificados como termorreceptores, pois 
em seu nível percebem a variação de estímulos na pele relacionada ao calor e ao 
equilíbrio interno de temperatura corporal.
Temos também as terminações nervosas livres, que são estruturas que 
reagem a vários estímulos, tanto químicos quanto mecânicos, térmicos e, inclusive, 
àqueles estímulos dolorosos gerados por algum fator externo.
ESTUDOS FU
TUROS
No terceiro tópico desta unidade, você verá mais assuntos relacionados à 
estrutura da pele, tanto na função circulatória e linfática como também na sensorial.
5 COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA PELE
O quadro abaixo (Quadro 1) representa a composição da pele.
QUADRO 1 – COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA PELE
Componente Descrição
Água Representa, em média, 70% da composição química da pele, variando conforme a região corporal.
Protídios
Representam 27,5% da composição química da 
pele e são aminoácidos, colágeno, elastina, ceratina, 
melanina, glicoproteínas, enzimas etc.
Lipídios Ácidos graxos, colesterol, fosfolipídios e triglicerídeos.
Glicídios Ácido hialurônico, glicose e glicogênio.
Sais Minerais
Cálcio (Ca), cobre (Cu), enxofre (S), ferro (Fe), fósforo 
(P), iodo (I), magnésio (Mg), manganês (Mn), potássio 
(K), sódio (Na), zinco (Z) etc.
Hormônios e Ureia Hormônios que gerenciam as funções metabólicas e ureia que participa do processo de hidratação da pele.
FONTE: Gomes e Damazio (2013, p. 11)
13
Neste tópico, você estudou que:
• Dermatologia significa “o estudo da pele”. A dermatologia estuda os processos 
que envolvem o diagnóstico e o tratamento das mais diversas disfunções 
epiteliais.
• Os três países que foram o berço da dermatologia antiga eram França, Áustria 
e Inglaterra.
• A primeira escola de dermatologia foi fundada em Viena no século XIX.
• A pele é o maior órgão de todo nosso corpo, e também o que está mais exposto 
ao ambiente sob todas as formas. Este órgão sofre todos os dias com fatores 
químicos, físicos e biológicos, que agem sob toda sua superfície.
• A pele compõe-se essencialmente de três camadas grandes de tecidos: uma 
camada superficial, a epiderme; uma camada intermediária, a derme; e uma 
camada profunda, a hipoderme ou tecido celular subcutâneo.
• A epiderme é a camada mais externa formada por diversas diferenciações 
celulares com funções específicas. Possui uma grande quantidade de 
queratinócitos, que são essenciais para a proteção cutânea.
• A derme é a camada intermediária da pele. É dividida em superficial e profunda. 
A camada superficial é mais delgada, constituída por tecido conjuntivo frouxo. 
A camada profunda é mais espessa, constituída por tecido conjuntivo denso.
• A hipoderme é a camada mais profunda da pele, composta principalmente de 
adipócitos. 
• Basicamente, a função a priori da pele é a proteção contra ameaças externas. 
Porém, além desta função, em decorrência da especializaçãode algumas células, 
este órgão possui funções adicionais, como proteção imunitária, atividade 
sensorial primária e também é através do tecido cutâneo que é regulado o 
equilíbrio hídrico.
• Verificamos que os Discos de Merkel, corpúsculos de Meissner, Pacini e 
Ruffini, além das terminações nervosas livres, são fundamentais para a função 
sensorial da pele.
• A composição química básica da pele inclui água, protídios, lipídios, glicídios, 
sais minerais, hormônios e ureia, atuando como principais componentes de 
sua estrutura geral.
RESUMO DO TÓPICO 1
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1 O que é Dermatologia?
2 Quais são as cinco camadas presentes na epiderme? Diferencie cada uma 
delas.
3 Assinale verdadeira (V) ou falsa (F) para as afirmativas abaixo:
a) ( ) A derme é uma camada mais simples do que a epiderme, pois é um 
tecido de conecção. 
b) ( ) Na derme, os fibrócitos crescem, diferenciam e sintetizam fibras 
colágenas, elásticas e reticulares. 
c) ( ) A hipoderme é uma camada que possui um número aumentado de 
células adiposas e é composta por um tipo de tecido conectivo denso. 
d) ( ) O tecido epitelial é rico em melanina, proteína que impermeabiliza 
a pele, regulando assim a perda de água do organismo para que ele não 
desidrate. 
e) ( ) O tecido adiposo serve como isolante térmico natural, permitindo 
pouca entrada e saída de calor. 
f) ( ) No caso da função metabólica, as células de Langerhans são responsáveis 
pela apresentação dos antígenos ao sistema imunitário. 
g) ( ) Os discos de Merkel são responsáveis pela detecção de pressões leves e 
pequenos movimentos. 
h) ( ) Os corpúsculos de Pacini percebem pressões; eles estão localizados com 
frequência nas extremidades dos dedos das mãos. 
i) ( ) A água representa, em média, 50% da composição química da pele, 
variando conforme a região corporal. 
j) ( ) Dentre os sais minerais presentes na pele, os principais são: Cálcio 
(Ca), cobre (Cu), enxofre (S), ferro (Fe), fósforo (P), iodo (I), magnésio (Mg), 
manganês (Mn), potássio (K), sódio (Na), zinco (Z) etc.
AUTOATIVIDADE
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TÓPICO 2
ANEXOS CUTÂNEOS
UNIDADE 1
1 INTRODUÇÃO
Para iniciarmos este tópico, veremos acerca dos tipos de glândulas 
sudoríparas, que podem ser écrinas ou apócrinas, como também sobre a estrutura 
e funcionamento geral das glândulas sebáceas.
Em seguida, descreveremos sobre a estrutura e função dos nervos e 
sensores epiteliais, vasos sanguíneos e linfáticos (capilares) que auxiliam na 
formação e nas funções da pele.
Para finalizar o estudo deste tópico, abordaremos o estudo de um assunto 
polêmico relacionado à alopécia (queda de cabelo), realizando profunda análise 
e caracterização deste distúrbio comum nos dias de hoje.
2 GLÂNDULAS SUDORÍPARAS
Para iniciarmos o estudo destas glândulas, segue a figura ilustrativa 
abaixo (FIGURA 4):
FIGURA 4 – DEMONSTRATIVO DOS TIPOS DE GLÂNDULAS SUDORÍPARAS
FONTE: Disponível em: <http://www.tratamentocalvicie.com.br/artigo_08.php>. 
Acesso em: 1º nov. 2014
UNIDADE 1 | DERMATOLOGIA
16
As glândulas sudoríparas têm como principal função a produção de 
suor. Em nosso corpo, em toda a superfície cutânea, se encontram milhões destes 
anexos. As glândulas sudoríparas são divididas em écrinas e apócrinas, como 
mostrou a figura anterior.
Glândulas sudoríparas écrinas, que são distribuídas por toda a 
superfície do corpo. Elas produzem suor que é composto em sua 
maior parte de água com vários sais. Essas glândulas são usadas para 
a regulação da temperatura do corpo.
Glândulas sudoríparas apócrinas, que produzem o suor que contém 
materiais gordurosos. Essas glândulas estão principalmente presentes 
nas axilas e em volta da área genital e sua atividade é a principal 
causa do odor do suor, devido às bactérias que quebram os compostos 
orgânicos no suor dessas glândulas. O estresse emocional aumenta 
a produção de suor das glândulas apócrinas, ou mais precisamente: 
o suor já presente no túbulo é empurrado para fora. As glândulas 
sudoríparas apócrinas servem basicamente como glândulas de 
cheiro. Entram em atividade durante a puberdade (TRATAMENTO 
CALVÍCIE, 2014a).
Temos também as glândulas sebáceas, que são muito importantes para a 
produção do sebo na pele. 
De acordo com Silva (2013), as glândulas sebáceas são anexos dos folículos 
capilares e estão inseridas na derme e hipoderme. São predominantes no rosto, 
pescoço e parte superior do corpo. 
Elas fazem secreção holócrina, onde a célula morre e torna-se o próprio 
produto de secreção. As células mortas são repostas por mitose na periferia da 
glândula. A secreção é o sebo, uma mistura de triglicérides e colesterol tipo cera 
(SILVA, 2013).
Cada folículo piloso tem pelo menos uma ou mais destas glândulas. O 
sebo produzido e excretado tem função de hidratação e lubrificação de pele e 
pelos. Tem também pequena ação antifúngica e bactericida, além de proteger a 
cútis do excesso de água na periferia da pele. 
O sebo produzido nada mais é do que um concentrado de lipídios. A 
produção e excreção do sebo é regulada pelo metabolismo hormonal. Alterações 
neste metabolismo podem gerar modificações na quantidade de produção e 
liberação de sebo, podendo deixar a pele extremamente oleosa, ou até mesmo 
ressecá-la vigorosamente.
TÓPICO 2 | ANEXOS CUTÂNEOS
17
NOTA
Existe uma alteração metabólica que se chama Hiperidrose, que é caracterizada 
por uma sudorese excessiva (alta produção de suor pelas glândulas) em várias partes do 
corpo, por causas não comuns, como doenças ou fatores emocionais.
3 ESTRUTURA E FUNÇÃO: NERVOS, VASOS SANGUÍNEOS E 
LINFÁTICOS
3.1 NERVOS
A pele é um órgão que possui ampla inervação, e esta capacidade 
permite com que ela capte grande quantidade de estímulos internos e externos, 
dimensionando assim dados significantes acerca do meio em que vivemos.
A este órgão devemos a habilidade de receptar pressões e atritos, dos mais 
fortes aos mais delicados, permitindo analisar de certo modo, através do tato, as 
qualidades palpáveis dos mais variados objetos cotidianos.
Além de tudo isso, a pele, através desta propriedade, também recebe 
estímulos térmicos, de calor ou frio. Os sensores responsáveis por este 
reconhecimento estão em todas as partes do corpo. Muitas vezes são também 
responsáveis por gerarem estímulos dolorosos.
Existem algumas sensações diferenciadas que, na verdade, correspondem 
à junção de vários estímulos sensoriais da pele, como a sensação de ardor e 
também a sensação de prurido.
A pele desempenha esta função sensorial graças a uma série de 
formações nervosas específicas que atua como receptores e registram 
os vários estímulos, enviando esta informação sob a forma de impulsos 
elétricos através de complexas vias nervosas para o cérebro, onde são 
interpretados. 
Ao longo da superfície da pele, é possível encontrar uma série de 
elementos receptores distribuídos, que respondem a determinados 
estímulos ao enviarem informações para o sistema nervoso central, de 
modo que possam ser devidamente interpretados.
Embora esta função seja, essencialmente, desempenhada pelas 
ramificações finais dos nervos sensitivos que se encontram em contato 
com a pele, existe igualmente determinados receptores intimamente 
ligados a estes nervos, cuja específica constituição lhes permite captar 
com maior precisão estímulos (MEDIPEDIA, 2014a).
UNIDADE 1 | DERMATOLOGIA
18
A imagem abaixo (FIGURA 5) representa os receptores sensoriais 
encontrados na pele.
FIGURA 5 – RECEPTORES DO TATO
FONTE: Disponível em: <http://dc251.4shared.com/doc/-QU9kzqF/preview.
html>. Acesso em: 2 nov. 2014.
De acordo com Medipedia (2014), as terminações nervosas livres são as 
ramificações finais das fibras nervosas sensitivas que chegam à derme, formando 
uma rede à volta dos folículos pilosos e tendo a tendência para penetrarem na 
epiderme. Estão distribuídas ao longo de toda a superfície do corpo e, embora 
respondam aos estímulos tácteis, são mais sensíveis aos estímulos dolorosos.
Neste sentido, Medipedia (2014) complementadizendo que os 
corpúsculos de Pacini são receptores de forma ovoide, constituídos por uma 
camada de células concêntricas que envolve uma terminação nervosa sensitiva. 
Dado que se situam nas zonas profundas da derme, costumam detectar, 
sobretudo, as alterações de pressão, as vibrações produzidas sobre a pele e os 
seus estiramentos. A sua presença é mais abundante nas zonas do corpo sem 
pelos, como as palmas das mãos.
TÓPICO 2 | ANEXOS CUTÂNEOS
19
Medipedia (2014) comenta que os corpúsculos de Meissner são 
receptores formados por uma fina cápsula de tecido conjuntivo, composta 
por uma série de células sobrepostas, de modo a constituírem uma pilha por 
onde circulam as terminações nervosas sensitivas, encontrando-se localizados 
nas papilas dérmicas e respondem essencialmente aos estímulos táteis. São 
particularmente abundantes nas polpas dos dedos, nos lábios e na região 
genital.
Já sobre os corpúsculos de Krause, Medipedia afirma que estes 
são receptores em forma de bulbo com uma rede de terminações nervosas 
sensitivas no seu interior, estando situados na derme, próximos da epiderme e 
respondem aos estímulos térmicos, já que são sensíveis ao frio.
Os corpúsculos de Ruffini, de acordo com Medipedia (2014), são 
receptores de forma plana com terminações nervosas sensitivas ramificadas 
como se fosse uma árvore, estando situados na zona profunda da derme, na 
hipoderme e registram estímulos térmicos, pois são sensíveis ao calor.
Os estímulos mecânicos, térmicos e dolorosos registrados na pele 
são conduzidos pelos nervos sensitivos que deságuam na medula espinal e 
circulam ao longo de um percurso ascendente através de fibras nervosas que 
constituem cordões específicos de acordo com o tipo de sensibilidade que 
transmitem. As informações alcançam o encéfalo e após várias paragens, 
sobretudo no tálamo, chegam ao cérebro, nomeadamente à circunvolução 
parietal ascendente do córtex cerebral, onde os estímulos são interpretados e 
as sensações são consciencializadas. Nesta área, existe uma representação das 
várias zonas do corpo, semelhante a um "mapa" da sensibilidade corporal, que 
permite identificar com precisão a proveniência dos vários estímulos. 
FONTE: Disponível em: <http://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=456> 
Acesso em: 2 dez. 2014.
NOTA
A Hanseníase, antigamente chamada vulgarmente de lepra, é uma doença 
caracterizada pela perca da sensibilidade. Nesta doença, uma bactéria infecta a bainha 
de mielina, que é responsável pelo isolamento dos estímulos nervosos advindos do tato, 
provocando assim um bloqueio na recepção de sensações pelo Sistema Nervoso Central. Esta 
doença pode gerar graves problemas para seu portador, visto que este não sente estímulos, 
dor ou calor, que são fundamentais para a proteção do epitélio.
UNIDADE 1 | DERMATOLOGIA
20
3.2 VASOS SANGUÍNEOS
A vasta rede de vasos sanguíneos, que proporcionam a pele os 
elementos nutritivos, recolhem as substâncias residuais e contribuem, 
igualmente, para o controle da temperatura do corpo, e por inúmeras 
artérias, que lhe transportam o sangue rico em oxigênio e nutrientes, 
que penetram pela hipoderme e permanecem adjacentes à superfície 
cutânea no limite com a derme. A partir daí surgem, verticalmente, 
pequenas arteríolas que, ao unir-se às papilas dérmicas, se transformam 
em finos capilares, que se encarregam das trocas entre o sangue e a 
pele. Estes capilares vão posteriormente unir-se e transformar-se em 
vênulas que se alastram a um plexo de veias dispostas em paralelo 
com a rede arterial. É importante referir que como os vasos sanguíneos 
apenas chegam até a derme, às células da epiderme apenas podem 
manter as suas trocas com o sangue através da membrana basal que a 
separa da camada subjacente (MEDIPEDIA, 2014b).
3.3 VASOS LINFÁTICOS
Toda a rede linfática corporal se origina nos capilares linfáticos presentes 
na pele. Os capilares são caracterizados como pequenos vasos condutores de 
linfa. Eles possuem uma sobreposição de células que formam uma válvula, e 
esta estrutura permite o fechamento ou a sua abertura, que é dependente da 
pressão que é exercida sobre eles.
Quando ocorre a tração, os filamentos permitem que a água, partículas, 
pequenas células e moléculas de proteínas penetrem, formando a linfa. No 
interior dos capilares, esse líquido não pode voltar aos espaços intercelulares 
por causa da pressão, que força as bordas das células endoteliais a se juntarem, 
fechando a válvula, impedindo o refluxo da linfa. Existem alguns capilares 
linfáticos nas vilosidades intestinais, chamados de vasos “lácteos”, auxiliando 
na absorção de gordura no trato digestivo.
A rede capilar linfática é rica em anastomoses, principalmente na pele, 
onde eles são dispostos de forma superficial e profunda em relação à rede 
capilar sanguínea. Nos vasos linfáticos e ductos, ocorre de forma diferente. Nos 
capilares linfáticos, os espaços intercelulares são bem mais amplos, possuindo 
"fendas" entre as células parietais, permitindo que as trocas líquidas entre o 
interstício e o capilar linfático se façam com extrema facilidade não só de dentro 
para fora, como de fora para dentro do vaso.
FONTE: Disponível em: <http://www.portaleducacao.com.br/fisioterapia/artigos/21088/
fisiologia-do-sistema-linfatico-capilares-linfaticos>. Acesso em: 5 nov. 2014.
TÓPICO 2 | ANEXOS CUTÂNEOS
21
ESTUDOS FU
TUROS
Adiante no seu curso, você estudará e entenderá um pouco mais sobre o Sistema 
Linfático como um todo. Saberá distinguir as principais disfunções que o acometem, dentre elas 
temos a principal, que é alvo da maioria dos tratamentos em estética corporal: a retenção de 
líquidos. Você já deve ter ouvido que a retenção de líquidos corporais é tratada com a Drenagem 
Linfática, uma técnica de estímulo simples dos capilares linfáticos que ajuda basicamente a 
eliminar líquidos e toxinas armazenadas em nosso organismo.
4 FOLÍCULO PILOSO
Na figura a seguir (FIGURA 6), podemos ver melhor a composição 
estrutural do folículo piloso.
FIGURA 6 – ESTRUTURA DO FOLÍCULO PILOSO
FONTE: Disponível em: <http://www.auladeanatomia.com/tegumentar/
tegumentar.htm>. Acesso em: 2 nov. 2014.
UNIDADE 1 | DERMATOLOGIA
22
Compreende o folículo piloso, o pelo, suas bainhas e os anexos: o 
músculo eretor e as glândulas sebáceas.
As células do corpo piloso de Malpigui se invaginam profundamente 
na derme, até a hipoderme, formando uma cavidade onde será alojado o pelo: 
é o folículo piloso. 
Compreende uma parte superficial, onde o pelo não é aderente e uma 
parte profunda é ligada ao pelo.
Parte superficial - distinguem-se aí: o orifício externo ou ostium folicular; 
a parte superior do canal pilar, ou infundíbilo, situada acima do encontro 
com a glândula sebácea, que é composta por uma parte intraepidérmica, o 
acroinfundíbilo, e por uma parte intradérmica, o infrainfundíbilo.
Parte profunda - distingue-se, de fora para dentro: a bainha conjuntiva, 
que envolve dois terços do folículo piloso. A bainha epitelial dupla, que 
compreende a bainha epitelial externa, que é o prolongamento da epiderme. 
Afina-se progressivamente e se interrompe no nível do bulbo; suas células não 
se queratinizam. Entra em contato com a derme, através de uma membrana 
basal espessa que persiste no nível do bulbo; a bainha epitelial interna, que está 
situada entre o pelo e a bainha epitelial externa, começa a nascer a partir das 
células matrizes do bulbo e termina no encontro com a glândula sebácea.
É constituída por três camadas, que vão do exterior até o interior: a 
bainha de Henlé; a bainha de Huxley; e a cutícula, cujas células estão amarradas 
às cutículas da base do pelo.
A bainha epitelial interna descama no nível do canal sebáceo, suas 
células se queratinizam e se misturam, então, com o sebo.
O bulbo piloso, que é a dilatação terminal do folículo piloso, na forma 
de pera. Contém: a matriz do pelo, formada por células matrizes epidérmicas 
jovens; é uma zona de divisão celular intensa. A parte externa damatriz 
produz a bainha epitelial interna. No meio das células matrizes se encontram 
os melanócitos, que lhes transferem melanina. A papila pilar, de forma ovoide, 
é constituída por tecido conjuntivo, alojada na cavidade do bulbo com os 
capilares arteriais, venosos e as terminações nervosas. Ela nutre o pelo.
O músculo horripilante ou eretor do pelo é um feixe de fibras musculares 
lisas se inserindo sobre o folículo piloso, sobre a glândula sebácea e alongada 
obliquamente até a derme papilar.
A vascularização é assegurada pelos vasos da papila dérmica. A 
inervação se faz pelas terminações nervosas livres misturadas aos vasos da 
papila dérmica e por terminações nervosas táteis.
TÓPICO 2 | ANEXOS CUTÂNEOS
23
O pelo é um filamento de queratina flexível. Faz parte dos fâneros e 
estão distribuídos sobre toda a superfície do corpo, com exceção de certas 
regiões, como: palma das mãos, planta dos pés, face lateral dos dedos, pênis e 
clitóris.
Compreende duas partes principais, a haste e a raiz.
Haste ou parte livre do pelo: é constituída por células mortas 
queratinizadas, que estão dispostas em três camadas: a epidermícula ou cutícula; 
camada mais externa, ou escamosa; o ecorce ou córtex, sólido, resistente e dá ao 
pelo a sua cor; a medula.
Raiz: é a parte inferior do pelo. Ela se dilata na base, para formar o bulbo, 
que é dividido pela "linha de Auber", delimitando a zona de melanogênese; a 
raiz é constituída por células vivas que se queratinizam e perdem seu núcleo à 
medida que eles sobem.
No desenvolvimento do pelo, distinguem-se três fases sucessivas: fase 
de crescimento ou anagênea; fase de regressão ou catagênea; fase de repouso 
ou telogênea.
Fase de anagênea ou fase de crescimento: a atividade mitótica no nível 
da matriz é intensa; o folículo desce para a derme; a papila fica em contato com 
o bulbo. Sua penetração no bulbo origina a multiplicação das células-matrizes; 
um pelo jovem adquire raiz; nota-se a presença momentânea do pelo antigo 
que se desprende da matriz e vai ser eliminado. Esta fase pode durar de três a 
quatro anos.
Fase catagênea ou fase de regressão: a atividade das células matrizes 
cessa, assim como a melanogênese; o bulbo se afina, a parte baixa se destrói 
progressivamente, a bainha epitelial externa desaparece; a base do pelo toma 
forma de bastão, o pelo se separa da matriz e sobe para o folículo piloso; a 
papila só é unida ao folículo piloso por um fino cordão de células epiteliais. 
Esta fase dura de duas a três semanas.
Fase telogênea ou fase de repouso: o pelo, completamente queratinizado, 
progride para a superfície; o bulbo é atrofiado; a papila é isolada do folículo 
piloso. Esta fase pode durar três meses.
FONTE: Disponível em: <http://www.tratamentocalvicie.com.br/artigo_13.php>. Acesso em: 2 
nov. 2014
 
Na figura a seguir (FIGURA 7), podemos ver exatamente ilustradas as 
fases de crescimento e desenvolvimento do pelo.
UNIDADE 1 | DERMATOLOGIA
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FIGURA 7 – FASES DE CRESCIMENTO DO PELO
FONTE: Disponível em: <http://www.cosmedical.com.br/newsitecosmedical/?p=5>. Acesso em 
2 nov. 2014.
DICAS
A foliculite é uma doença inflamatória relacionada ao folículo piloso. Você 
pode saber mais sobre ela no seguinte link: Sociedade Brasileira de Dermatologia – Foliculite. 
Disponível em: <http://www.sbd.org.br/doencas/foliculite/>.
TÓPICO 2 | ANEXOS CUTÂNEOS
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LEITURA COMPLEMENTAR
ENTENDENDO A ALOPÉCIA ANDROGENÉTICA
Fabiane Mulinari Brenner 
Gabriela Sei Del
Time SP
INTRODUÇÃO
De acordo com o último censo da Sociedade Brasileira de Dermatologia, 
a queixa de alopecia está entre as dez mais frequentes nos consultórios 
dermatológicos em pacientes de 15 a 39 anos. A alopecia androgenética (AAG) é a 
causa mais comum de alopecia em ambos os sexos. É caracterizada por alteração 
no ciclo do cabelo, levando à miniaturização folicular progressiva com conversão 
de fios terminais em velo, mais finos, curtos e menos pigmentados. 
A AAG afeta ambos os sexos, com mais de 50% dos homens apresentando 
algum grau de calvície acima dos 50 anos. As estimativas em relação às mulheres 
são variadas, e o pico de incidência ocorre após os 50 anos, com cerca de 30% de 
acometimento por volta dos 70 anos. Dados epidemiológicos variam em diferentes 
etnias, com relatos de prevalência menor em asiáticos e afrodescendentes em 
relação aos caucasianos.
No sexo masculino, o processo é andrógeno dependente; nas mulheres, 
entretanto, a interferência hormonal é incerta e o termo alopecia de padrão 
feminino (APF) parece definir melhor a entidade. Apesar da elevada frequência 
dessa apresentação nos consultórios médicos, a APF ainda é um desafio 
diagnóstico e terapêutico ao dermatologista.
Este artigo revisa aspectos fundamentais para compreensão da AAG, 
considerando informações compiladas de artigos indexados na base de dados do 
Pubmed.
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
A AAG masculina inicia-se frequentemente após a puberdade com 
recessão bitemporal simétrica, evoluindo com acometimento do vértex. A 
progressão é variável, sendo, geralmente, mais exuberante quanto mais cedo for 
o início. Sinais precoces de calvície podem ser vistos em até 14% de meninos 
entre 15 e 17 anos. Em até 5% dos homens, a calvície assume distribuição difusa, 
lembrando o padrão feminino. Essa apresentação é mais comum em indivíduos 
asiáticos.
UNIDADE 1 | DERMATOLOGIA
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O padrão feminino costuma apresentar-se entre a terceira e a quarta 
décadas de vida, com progressiva piora após a menopausa e é caracterizado 
por afinamento difuso dos cabelos, poupando a linha de implantação frontal. 
Na fase inicial, pode haver queda de cabelos seguida de redução da densidade 
capilar central do couro cabeludo. Oitenta e oito por cento das mulheres com 
APF referem efeitos negativos em sua vida decorrentes da queda de cabelos, 75% 
apresentam baixa autoestima e 50%, problemas sociais. 
As alterações clínicas que ocorrem durante a progressão da calvície 
masculina foram classificadas em 1951 por Hamilton e modificadas por Norwood 
em 1975. Em 1977, Ludwig propôs uma classificação diferenciada para o padrão 
de acometimento feminino e, em 1996, foi criada a classificação de Savin, também 
com o intuito de reconhecer e classificar os vários graus de alopecia feminina. 
Recentemente, foi desenvolvida uma classificação universal, aplicável a ambos os 
sexos, a Basic and specific classification - Basp. As diversas escalas de classificação 
disponíveis são úteis para a documentação padronizada de seguimento desses 
pacientes.
Nas mulheres, além da avaliação da alopecia propriamente dita, é 
importante observar sinais de hiperandrogenismo, como acne, irregularidade 
menstrual, infertilidade, hirsutismo, seborreia e acantose nigricante.
Associação entre AAG, síndrome metabólica e fatores de risco 
cardiovascular foi encontrada em alguns grupos avaliados. Hipertensão arterial 
foi observada com maior frequência em homens com AAG e aumento na 
concentração de aldosterona, chamando atenção para a possível relação entre 
essas entidades. Estudos adicionais serão necessários para confirmar esses 
achados.
FISIOPATOGENIA
O ciclo dos pelos
O folículo piloso passa por três estágios principais ao longo do seu 
desenvolvimento: proliferação (fase anágena), involução (fase catágena) e repouso 
(fase telógena), com regeneração em sucessivos ciclos. No couro cabeludo normal, 
a fase anágena dura de dois a sete anos; a catágena, cerca de duas semanas; e a 
telógena, aproximadamente três meses.
Avaliações seriadas por fototricograma demonstraram uma fase de atraso 
entre a queda e a reposição de uma nova haste. Essa fase de descanso real, quando 
o folículo se encontra vazio, denomina-se quenógena, e seu reconhecimento foi 
fundamental para a compreensão da dinâmica folicular na AAG. A atividade 
de crescimento dos folículos ocorre em padrão de mosaico no couro cabeludo. 
Cada folículo possui um mecanismo de controle individual, ditado por diversas 
substâncias, como hormônios e citocinas, fatoresde crescimento e influências 
do meio ambiente, como deficiências nutricionais e radiação ultravioleta. Os 
TÓPICO 2 | ANEXOS CUTÂNEOS
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mecanismos que controlam o ciclo do pelo estão localizados no próprio folículo e 
são resultado da interação de moléculas reguladoras e seus receptores. Evidências 
sugerem que a papila dérmica e seus fibroblastos influenciam no crescimento 
folicular, especialmente na proliferação e diferenciação celular da matriz do 
folículo piloso.
A perda de cabelo representa uma desordem do ciclo do folículo piloso 
com etiologia variada. Na AAG, ocorre término prematuro da fase anágena 
pela redução da expressão de fatores estimulantes e aumento de citocinas 
que promovem apoptose. Além disso, há aumento do número de folículos em 
repouso na fase quenógena. Na AAG, além da alteração do ciclo folicular, ocorre 
miniaturização dos fios terminais para fios velo. Essas modificações ocorrem 
tanto em homens quanto em mulheres.
O PAPEL DOS ANDRÓGENOS
Nos homens
A AAG masculina foi reconhecida como uma desordem andrógena 
dependente desde 1940, quando se percebeu que eunucos não a desenvolviam, 
apesar da diminuição de seus pelos corporais. Isso evidenciou a influência dos 
andrógenos no crescimento dos pelos corporais, inversa a que ocorre no couro 
cabeludo.
O alvo primário da ação dos andrógenos no folículo piloso é provavelmente a 
papila dérmica, e sua ligação se dá através de receptores específicos. Os andrógenos 
apresentam afinidade variada a esses receptores. A di-hidroepiandrosterona 
(DHEA), apesar da baixa afinidade, pode ser transformada em andrógenos fortes 
como testosterona e di-hidrotestosterona (DHT).
A testosterona é o andrógeno circulante mais potente, com concentrações 
superiores em homens. Somente uma pequena fração da testosterona circula 
livremente, 70% é ligada à globulina ligadora de hormônios sexuais (SHBG), cujos 
níveis se correlacionam inversamente com a severidade da alopecia. Entretanto é 
da DHT, um metabólito da testosterona, a responsabilidade pela miniaturização 
dos folículos e desenvolvimento da AAG. A DHT também é implicada na 
patogênese de hiperplasia prostática benigna (HPB), neoplasia de próstata, 
hirsutismo e acne vulgar. Sua afinidade por receptores androgênicos é cinco 
vezes maior que a da testosterona. A 5a-redutase é a enzima responsável pela 
conversão da testosterona em DHT. Pacientes homozigotos para a mutação do 
gene da 5a-redutase, com enzima inativa, apresentam pseudo-hermafroditismo 
masculino incompleto com genitália ambígua e virilização somente após a 
puberdade. Esses indivíduos não apresentam AAG, evidenciando a DHT como o 
hormônio principal na patogênese da AAG masculina.
UNIDADE 1 | DERMATOLOGIA
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A pele e a unidade pilossebácea são enzimaticamente equipadas para o 
metabolismo e conversão de esteroides sexuais, convertendo andrógenos fracos 
em formas mais potentes através da ação de enzimas como a 5a- redutase (tipos 1 e 
2), 3ß- hidroxiesteroide desidrogenase (3ß-HSD), entre outras. Andrógenos fortes, 
como a testosterona e a DHT, podem ser convertidos em andrógenos fracos ou 
estrógenos por outras vias enzimáticas, incluindo a aromatase. A glândula sebácea 
da pele calva tem mostrado expressão de 3ß- HSD em maior atividade quando 
comparada a áreas não calvas, contribuindo para maior formação de andrógenos 
potentes nessa região. A enzima 5a- redutase, essencial ao desenvolvimento de 
AAG masculina, está presente em maiores níveis e com atividade aumentada nos 
folículos do couro cabeludo de indivíduos acometidos. Além disso, seus níveis 
são mais elevados nos folículos frontais em comparação aos folículos occipitais 
de mulheres e homens com AAG. Níveis maiores da enzima aromatase na região 
occipital, menos acometida nesse tipo de alopecia, são associados à persistência 
dos fios. A deficiência de aromatase herdada ou adquirida (mulheres em uso de 
inibidores de aromatase para tratamento de câncer de mama) também acarreta 
aumento de andrógenos circulantes e perda de cabelos semelhante à AAG. 
Embora a AAG masculina seja um processo DHT dependente, com 
contínua miniaturização dos folículos andrógenos sensíveis, a maioria dos 
homens com essa alteração apresenta níveis normais de andrógenos circulantes. 
Superprodução de andrógenos na unidade pilossebácea, superexpressão ou 
hiperresponsividade dos receptores de andrógenos podem ser responsáveis 
por esse processo. Hamilton demonstrou a castração antes da puberdade como 
proteção contra AAG, ao contrário da castração após a puberdade. Por outro 
lado, a administração de testosterona exógena àqueles castrados antes da 
puberdade produziu queda de cabelo. Os que não desenvolveram calvície com 
esta intervenção eram de famílias sem história de calvície, sugerindo influências 
genéticas. A ausência de calvície em indivíduos com síndrome de insensibilidade 
andrógena apoia o papel da ligação andrógeno/receptor na AAG. Entretanto, 
a APF pode ocorrer em pacientes com essa síndrome, sugerindo que outros 
mecanismos, além da ação hormonal, contribuam para essa desordem.
Nas mulheres
O papel dos andrógenos na AAG feminina é pouco claro, e alguns 
autores recomendam evitar o termo androgenética para esse tipo de alopecia. 
A APF está associada à hiperandrogenemia em menos de 40% dos casos sem 
correlação com o padrão de distribuição (central ou bitemporal). Atualmente, 
existem argumentos suficientes para considerar a AAG masculina e feminina 
entidades clínicas distintas. A finasterida, um inibidor seletivo da 5a-redutase, 
é efetiva em homens, mas falhou em prevenir a progressão de queda de cabelos 
em mulheres pós-menopausa normoandrogênicas com APF. Da mesma forma, o 
bloqueio dos receptores de andrógenos através do acetato de ciproterona é pouco 
efetivo em prevenir a progressão da queda capilar em mulheres menopausadas 
normoandrogênicas.
TÓPICO 2 | ANEXOS CUTÂNEOS
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Na maioria das mulheres com APF, não há aumento nos níveis circulantes 
de andrógenos. Entretanto, seus receptores e os níveis de 5a-redutase estão 
aumentados na região frontal (menos que na AAG masculina), e os níveis de 
enzimas do citocromo P450, como a aromatase (responsável pela conversão de 
testosterona em estrógenos) estão mais elevados na área occipital e linha frontal 
feminina (mais do que na AAG masculina). 
Independente da etiologia, a alteração folicular em homens e mulheres 
parece ser a mesma, havendo via comum na miniaturização folicular. Embora a 
alteração histopatológica seja indistinguível entre os sexos, além da área de maior 
acometi- mento ser diferente há indícios de que mais cabelos sejam miniaturizados 
em homens do que em mulheres.
CONSIDERAÇÕES DA GENÉTICA
Os fatores hereditários que contribuem para a suscetibilidade individual 
da AAG ainda são pouco conhecidos, porém há evidências suficientes que 
confirmam um envolvimento genético. A história familiar é geralmente positiva 
nos quadros de AAG masculina e menos frequente nas mulheres. O padrão 
de herança sugerido atualmente é poligênico. Genes como o EDA2R, ERb e o 
da síndrome dos ovários policísticos têm sido associados à AAG precoce em 
homens. As maiores evidências da participação genética foram decorrentes do 
sequenciamento do gene do receptor de androgênio, mais conhecido como gene 
AR (androgen receptor), em homens calvos e não calvos.
Localizado no cromossomo X e pertencente à família dos fatores de 
transcrição nuclear, o domínio amino-terminal do gene AR contém a região 
codificada pela repetição CAG, implicada na ativação da transcrição genética. 
Uma relação inversa entre a extensão das repetições CAG e a atividade do AR foi 
percebida nos grupos avaliados, ou seja, um pequeno número de repetições está 
relacionado com maior atividade do AR e maior probabilidade de calvície. Dois 
outros polimorfismos nesse gene estão relacionados com a predisposição para 
alopecia: a extensão da sequência GCC e a presença do fragmento de restrição 
STUL.
Os achados do gene AR não explicam

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