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Gabarito Clinica Medica 10 termo A



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Período Letivo: 2023/ 2º Semestre 
Avaliação da 10º Termo – Turma A 
Data da Avaliação: 29/02/2024 
 
 CLÍNICA MÉDICA I 
Questão Discursiva 
Paciente do sexo feminino, 75 anos, hipertensa, sem outros diagnósticos conhecidos procura o Pronto Socorro de um 
hospital secundário apresentando palpitações que se iniciaram há 1 mês e com piora nos últimos 7 dias. Pressão 
arterial: 120x80 mmHg, frequência respiratória: 20 iprm, Saturação de Oxigênio: 99% Foi realizado ECG (a seguir) e 
um ecocardiograma que evidencia uma hipertrofia do ventrículo esquerdo e uma discreta disfunção sistólica. 
 
Determine o diagnóstico. 
Elabore as condutas conforme as Diretrizes atuais. 
Gabarito sugerido: 
Diagnóstico: Fibrilação atrial de alta resposta ventricular com extrassítoles ventriculares polimórficas. 
Preconizado controle da FC, neste caso exceto com verapamil e diltiazem, devido a disfunção ventricular e 
anticoagulação oral 
O controle da frequência cardíaca (FC) no paciente em FA constitui, geralmente, a primeira ação de 
tratamento, tanto em situações agudas, na emergência, como em casos crônicos. Esse controle visa 
principalmente a melhora de sintomas, promovendo bem-estar e melhora da qualidade de vida 
A relação entre FA e AVE é bastante conhecida, mesmo em pacientes sem doença cardíaca aparente. 
Tanto a incidência quanto a prevalência da FA aumentam com a idade, estimando-se que 1 em cada 13 
pessoas com idade acima de 70 anos tenham FA. Sendo essa arritmia o principal fator de risco para AVE 
isquêmico, espera-se que a ocorrência de tromboembolismo para o sistema nervoso central (SNC) 
continue a aumentar à medida que a expectativa de vida do ser humano cresce com o progresso da 
ciência. 
Recomendações gerais para o uso de terapia antitrombótica na fibrilação atrial Classe I 1. Terapia 
antitrombótica (RNI entre 2,0 e 3,0) por tempo indefinido, exceto contraindicações: 2. Administração de 
antagonista da vitamina K na prevenção secundária (AVE, AIT, embolização sistêmica prévia), estenose 
mitral reumática ou prótese metálica* valvar (RNI > 2,5)*. (NE A) 3. Administração de antagonistas da 
vitamina K em pacientes com 2 ou mais dos seguintes fatores de risco: idade ≥ 75 anos, HAS, IC, fração 
de ejeção do VE ≤ 35% e DM. (NE A) 4. AAS 81 a 325mg como substituto dos antagonistas da vitamina K 
quando esse está contraindicado. (NE A) 5. Heparina, preferencialmente de baixo peso molecular, usada 
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temporariamente durante períodos de interrupção da anticoagulação oral como, por exemplo, em razão de 
procedimentos cirúrgicos de alto risco de hemorragia. (NE C) 
 
Referências: Zimerman LI, Fenelon G, Martinelli Filho M, Grupi C, Atié J, Lorga Filho A, e cols. Sociedade 
Brasileira de Cardiologia. Diretrizes Brasileiras de Fibrilação Atrial. ArqBrasCardiol2009;92(6 supl.1):1-39 
 
1- ÁREA DO CONHECIMENTO: 
 DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DO CONTEÚDO: Hepatites Virais 
AUTOR DA QUESTÃO: Dr Carlos Pimentel 
Estudante de medicina de 25 anos picado com uma agulha com l men durante um procedimento em um paciente 
sabidamente com infecção por v rus das hepatites e C, mas que HIV-negativo. Os exames laboratoriais b sicos 
realizados no estudante incluem a seguinte sorologia: HBsAg negativo, anticorpo anti-HBs positivo e IgG anti-HBc 
negativo. 
Qual das seguintes assertivas verdadeira em relação situação de hepatite do estudante de medicina 
A) Vacinação pr via para hepatite . 
B) Infecção aguda com o v rus da hepatite . 
C) Infecção pr via com o v rus da hepatite . 
D) O estudante foi vacinado contra hepatite , mas não est imuni ado. 
 
Gabarito: A. 
Justificativa: A sorologia do estudante indica vacinação e não infecção pr via. Em virtude de trabalhar na rea da 
sa de, ele deve ter sido vacinado contra o v rus da hepatite , que indu anticorpo IgG anti-HBs, considerado 
protetor. Nem todas as pessoas que recebem a vacina desenvolvem t tulos adequados de anticorpos; se nenhum for 
detectado, h indicação de revacinação. Os pacientes com hepatite pr via tamb m t m, provavelmente, anticorpos 
anti-H s, mas, igualmente, t m IgG anti-H c. A infecção aguda seria indicada pela presença de H sAg ou de IgM 
anti-HBc. 
 
Referências GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, Dennis. Cecil Medicina Interna. 25. ed. SaundersElsevier, 2018. 
Harrison’s Principles of Internal Medicine. 18th ed. New York, NY: McGraw-Hill; 2012:1052-1063. 
 
2- ÁREA DO CONHECIMENTO: 
 DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DO CONTEÚDO: Hepatites Virais 
AUTOR DA QUESTÃO: Dr Carlos Pimentel 
Qual profilaxia ap s a exposição que deve receber o estudante descrito na questão anterior? 
A) Imunoglobulina contra v rus de hepatite B (IgHB). 
B) Lamivudina oral. 
C) Imunoglobulina intravenosa (IgIV). 
D) Apenas tranquilizar o paciente. 
 
Gabarito: D. 
Justificativa: Definitivamente nenhuma profilaxia ap s a exposição est indicada. O es- tudante tem n veis 
detect veis de anticorpos contra v rus de hepatite e, se os n veis são considerados adequados, o estudante est 
protegido contra a infecção. A lamivudina oral o tratamento para hepatite cr nica e parte da profilaxia 
antirretroviral se o paciente for HIV-positivo. Não h profilaxia efica para exposição hepatite C 
Referências GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, Dennis. Cecil Medicina Interna. 25. ed. SaundersElsevier, 2018. Harrison’s 
Principles of Internal Medicine. 18th ed. New York, NY: McGraw-Hill; 2012:1052-1063. 
 
3- ÁREA DO CONHECIMENTO: 
 DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DO CONTEÚDO: Insuficiência respiratória 
AUTOR DA QUESTÃO: Dr Carlos Pimentel 
 
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Um paciente previamente hipertenso comparece à emergência apresentando dispneia em repouso há 6 horas. Ao 
exame físico, encontra-se dispneico, com FR: 38 irpm, PA: 220x160 mmHg e FC: 98 bpm. À ausculta respiratória, 
apresenta estertores crepitantes difusamente por todo o tórax. O plantonista considera necessário o suporte 
ventilatório. 
Nessa situação, a intubação orotraqueal seria indicada caso o paciente apresentasse 
A) incapacidade persistente em cooperar com ventilação não invasiva. 
B) resposta parcial à suplementação de oxigênio com cateter. 
C) uso de musculatura acessória para ventilação com pH = 7,43 e pO₂ de 83 mmHg. 
D) aumento da pressão arterial mesmo depois de administrados anti-hipertensivos. 
 
Gabarito: A 
Justificativa: A indicação de intubação no EAP pode ocorrer em insuficiências respiratórias que não respondem a 
essas medidas, especialmente se houver comprometimento grave e incapacidade de cooperar com a VNI. 
 
Referências GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, Dennis. Cecil Medicina Interna. 25. ed. SaundersElsevier, 2018. 
Harrison’s Principles of Internal Medicine. 18th ed. New York, NY: McGraw-Hill; 2012:1052-1063. 
 
4- ÁREA DO CONHECIMENTO: 
 DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DO CONTEÚDO: Dislipidemia 
AUTOR DA QUESTÃO: : Dr Carlos Pimentel 
Paciente D.A.C., 50 anos, feminina, refere internação por infarto agudo do miocárdio há 3 meses, tendo realizado 
angioplastia de coronária direita com colocação de endoprotese vascular (stent). É portadora de diabetes mellitus tipo 
2 e hipertensão arterial. 
Assinale a alternativa que apresenta a opção correta para a classificação de risco cardiovascular global, a meta de 
LDL colesterol e uma sugestão de tratamento com medicação hipolipemiante recomendada para essa paciente, de 
acordo com a Diretriz Brasileira de Prevenção de Aterosclerose? 
A) Alto risco, LDL < 70 mg/dl e atorvastatina 40 mg/dia. 
B) Alto risco, LDL < 50 mg/dl e rosuvastatina 20 mg/dia. 
C) Muito alto risco, LDL < 70 mg/dl e rosuvastatina 40 mg/dia. 
D) Muito alto risco, LDL < 50 mg/dl e atorvastatina 80 mg/dia. 
 
Gabarito: D. 
Justificativa: 
Pacientes com alto risco e muito alto risco devem ser tratados com estatina de alta potência (rosuvastatina ou 
atorvastatina) em altas doses. A meta de LDL colesterol para os pacientes com MUITO ALTO risco deve ser < 50 
mg/dl.Referências GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, Dennis. Cecil Medicina Interna. 25. ed. SaundersElsevier, 2018. 
Harrison’s Principles of Internal Medicine. 18th ed. New York, NY: McGraw-Hill; 2012:1052-1063. 
 
5- ÁREA DO CONHECIMENTO: 
 DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DO CONTEÚDO: Síncope 
AUTOR DA QUESTÃO: Fábio Rossetto 
Uma mulher de 18 anos levada Emerg ncia porque desmaiou em um show de rock. Demonstra ter recuperado a 
consci ncia espontaneamente, não teve convuls es e não tem hist ria m dica pregressa. Tem frequ ncia card aca 
de 90 bpm e pressão arterial de 11 x7 mmHg. O exame neurol gico normal. O teste de gravide negativo, e o 
ECG mostra um ritmo sinusal normal. 
Qual dos seguintes o manejo mais adequado 
A) Internar para avaliação card aca. 
B) Fa er ecocardiografia no ambulat rio. 
C) Usar monitor Holter por 24 horas. 
D) Tranquilizar e dar alta. 
 
 
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Gabarito:D 
Justificativa: Paciente jovem sem hist ria m dica e sem convuls es, apresentando uma hist ria sugestiva de 
s ncope vasovagal emocionalmente mediada, tem um progn stico excelente. 
 
 Referências GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, Dennis. Cecil Medicina Interna. 25. ed. SaundersElsevier, 2018. 
Harrison’s Principles of Internal Medicine. 18th ed. New York, NY: McGraw-Hill; 2012:1052-1063. 
 
6- ÁREA DO CONHECIMENTO: 
 DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DO CONTEÚDO: Diabete melito 
AUTOR DA QUESTÃO: Dr Carlos Pimentel 
Mulher de 67anos tem diabetes e hipertensão leve. Ela tem retinopatia diab tica e di que não sente as pernas, al m 
de sofrer com epis dios recorrentes de tonturas quando levanta de manhã. Foi consulta porque desmaiou nesta 
manhã. 
Qual das seguintes a causa mais prov vel da s ncope 
A) Hipersensibilidade de seio carot deo. 
B) Embolia pulmonar. 
C) Neuropatia auton mica. 
D) Estenose a rtica cr tica. 
 
Gabarito: C 
Justificativa: Essa paciente diab tica tem evid ncia de doença microvascular, incluindo neuropatia perif rica, e 
possivelmente tem disfunção auton mica. 
Referências GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, Dennis. Cecil Medicina Interna. 25. ed. SaundersElsevier, 2018. 
Harrison’s Principles of Internal Medicine. 18th ed. New York, NY: McGraw-Hill; 2012:1052-1063. 
 
7-ÁREA DO CONHECIMENTO: 
 DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DO CONTEÚDO: Arritmias Cardiacas 
AUTOR DA QUESTÃO: Fábio Rossetto 
Homem de 49 anos internado na UTI com diagn stico de IAM inferior. A frequ ncia card aca de 35 bpm e a 
pressão arterial de 9 x5 mmHg. O ECG mostra bloqueio card aco Mobitz tipo I. 
Qual dos seguintes o melhor pr ximo passo 
A) Administração de atropina. 
B) Colocação de marcapasso transvenoso. 
C) Administração de lidoca na. 
D) Observação. 
 
Gabarito: A 
Justificativa: A bradicardia desse paciente grave,possivelmente resultante do IAMinferior. A atropina o agente 
ideal nessa situação. O bloqueio Mobit tipo I tem bom progn stico (versus bloqueio card aco completo), de modo 
que a colocação de marca-passo transvenoso em geral não necess ria. 
Referência: Zimerman LI, Fenelon G, Martinelli Filho M, Grupi C, Atié J, Lorga Filho A, e cols. Sociedade Brasileira 
de Cardiologia. Diretrizes Brasileiras de Fibrilação Atrial. ArqBrasCardiol2009;92(6 supl.1):1-39 
 
8- ÁREA DO CONHECIMENTO: 
 DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DO CONTEÚDO:Síncope 
AUTOR DA QUESTÃO: Dr Carlos Pimentel 
Homem de 74 anos, sem problemas m dicos anteriores, desmaia quando est fa endo a barba. Recupera-se 
rapidamente e não tem d ficits neurol gicos. A glicemia normal, e o ECG mostra ritmo sinusal. 
Qual dos seguintes o teste diagn stico mais til para sua prov vel doença 
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A) Massagem carot dea. 
B) Ecocardiografia. 
C) TC de cr nio. 
D) Dosagem seriada de en imas card acas. 
 
Gabarito: A 
Justificativa: Possivelmente tem hipersensibilidade carot dea; assim, massagem carot dea cuidadosa (depois da 
ausculta para assegurar que não h sopros) pode ser reali ada para reprodu ir os sintomas. 
Referência: Zimerman LI, Fenelon G, Martinelli Filho M, Grupi C, Atié J, Lorga Filho A, e cols. Sociedade Brasileira 
de Cardiologia. Diretrizes Brasileiras de Fibrilação Atrial. ArqBrasCardiol2009;92(6 supl.1):1-39 
9- ÁREA DO CONHECIMENTO: 
 DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DO CONTEÚDO: Injúria renal aguda 
AUTOR DA QUESTÃO: Dr Carlos Pimentel 
Mulher de 63 anos, com hist ria pr via de c ncer cervical tratado com histerectomia e irradiação p lvica, apresenta 
agora lesão renal aguda olig rica. Durante o exame f sico, tem pressão venosa jugular normal, normotensa, sem 
alteração ortost tica, e seu abdome est normal. O exame de urina mostra densidade de 1. 1 e não h c lulas nem 
cilindros microscopia. A FeNa urin ria de 2%, e o Na
+
 urin rio de 35 mEq/L. 
Qual o pr ximo passo 
A) Fluidos intravenosos em bolus. 
B) Ultrassonografia renal. 
C) Varredura por tomografia computadorizada do abdome com contraste intravenoso. 
D) Administração de furosemida para aumentar a d bito urin rio. 
 
Gabarito: B 
Justificativa: A ultrassonografia renal o pr ximo passoa dequado para avaliar hidronefrose e obstrução ureteral 
bilateral, locais comuns de met stases de c ncer cervical. O exame f sico e os exames laboratoriais (mostrando uma 
FE 1%) são inconsistentes com hipovolemia, de modo que não prov vel que infusão intravenosa melhore a 
função renal. O uso de diur ticos de alça pode aumentar um pouco o d bito urin rio, mas não ajuda no diagn stico 
da causa da insufici ncia renal nem melhora a evolução. Podem ser necess rios outros exames de imagem de- pois 
da ultrassonografia, mas o uso de contraste intravenoso nesse ponto pode piorar a insufici ncia renal. 
 
Referências GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, Dennis. Cecil Medicina Interna. 25. ed. SaundersElsevier, 2018. 
Harrison’s Principles of Internal Medicine. 18th ed. New York, NY: McGraw-Hill; 2012:1052-1063. 
 
10- ÁREA DO CONHECIMENTO: 
 DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DO CONTEÚDO: Doença Renal crônica 
AUTOR DA QUESTÃO: Dr Bruno Alves 
Homem de 49 anos e longa hist ria de insufici ncia renal cr nica em consequ ncia de nefropatia diab tica, levado 
 Emerg ncia com queixas de n usea, letargia e confusão mental. O exame f sico mostra aumento de pressão 
venosa jugular, campos pulmonares limpos e sons rudes, sist lico e diast lico, no prec rdio. A bioqu mica do soro 
mostra n veis de K
+
 de 5,1 mEq/L, CO2 de 17 mEq/L, ureia de 310 mg/dL e creatinina de 9,8 mg/dL. 
Qual o tratamento mais adequado 
A) Administrar insulina IV e glicose. 
B) Administrar bicarbonato de s dio IV. 
C) Administrar furosemida IV. 
D) Reali ar hemodi lise urgente. 
 
Gabarito: D. 
Justificativa: O paciente tem uremia, hipercalemia e (provavelmente) pericardite ur mica, que pode progredir para 
tamponamento card aco, o qual ameaça a vida, salvo se a insufici ncia renal for tratada com di lise. Quanto aos 
outros tratamentos, insulina com glicose trataria a hipercalemia e o bicarbonato ajudaria na acidose metab lica e na 
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hipercalemia, mas nesse paciente o pot ssio e o bicarbonato são levemente anormais e, de imediato, não ameaçam 
a vida. A furosemida não ajuda porque ele não tem edema pulmonar e est com insufici ncia renal 
Referências GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, Dennis. Cecil Medicina Interna. 25. ed. SaundersElsevier, 2018. 
Harrison’s Principles of Internal Medicine. 18th ed. New York, NY: McGraw-Hill; 2012:1052-1063. 
 
11- ÁREA DO CONHECIMENTO: 
 DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DO CONTEÚDO: Injúria renal aguda 
 AUTOR DA QUESTÃO: Dr Bruno Alves 
Homem diab tico, 62 anos, foi submetido ao reparo de aneurisma de aorta abdominal h dois dias. Est sendo 
tratado com gentamicina para infecção urin ria. O d bito urin rio caiu para 3 mL em 24h, e a creatinina s rica 
subiu de 1,1 mg/dL (pré-operatório) para 1,9 mg/dL. 
Qual dos seguintes valores laboratoriais mais consistente com a etiologia pr -renal da insufici ncia renal 
A) FeNa de 3%. 
B) N vel de s diourin rio de 1 mEq L. 
C) Pressão venosa central de 1 mmHg. 
D) Medida do n vel s rico de gentamicina 4 μg mL. 
 
Gabarito: B. 
Justificativa: A lesão pr -renal implica volume insuficiente de sangue, normalmente com FeNa < 1% e s dio urin rio 
< 2 mEq L. Uma baixa pressão venosa central (a pressão venosa central normal de 4 a 8 mmHg) uma 
informação adicional. O n vel de gentamicina de 4 μg mL alto (o normal < 2 μg mL) e pode predispor lesão renal 
Referências GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, Dennis. Cecil Medicina Interna. 25. ed. SaundersElsevier, 2018. 
Harrison’s Principles of Internal Medicine. 18th ed. New York, NY: McGraw-Hill; 2012:1052-1063. 
 
12- ÁREA DO CONHECIMENTO: 
 DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DO CONTEÚDO: Doença renal crônica 
AUTOR DA QUESTÃO: Dr Carlos Pimentel 
Homem de 68 anos com hist ria de insufici ncia renal terminal internado por dor tor cica. Ao exame, ouve-se atrito 
peric rdico. O ECG mostra elevação difusa do segmento ST. 
Qual dos seguintes o melhor tratamento definitivo? 
A) AINEs. 
B) Di lise. 
C) Esteroides. 
D) Poliestirenossulfonato de s dio (Sorcal
®
). 
 
 
Gabarito: B. 
Justificativa: A pericardite ur mica considerada uma emerg ncia m dica e tem indicação para di lise de urg ncia. 
Referências: GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, Dennis. Cecil Medicina Interna. 25. ed. SaundersElsevier, 2018. 
Harrison’s Principles of Internal Medicine. 18th ed. New York, NY: McGraw-Hill; 2012:1052-1063. 
 
13- ÁREA DO CONHECIMENTO: 
 DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DO CONTEÚDO:Sepse 
AUTOR DA QUESTÃO: Dr Carlos Pimentel 
A história clínica / epidemiológica é fundamental na abordagem de pacientes febris na emergência, muitas vezes 
sendo a mais importante pista etiológica. Entretanto, nem sempre a presença de febre indica que a causa seja 
infecciosa. 
Avalie as afirmativas a seguir: 
I- Sepse e choque séptico sempre ocorrem na presença de febre. 
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II- Um dos principais pontos do tratamento inicial com impacto na redução de mortalidade inclui: reconhecimento 
rápido do paciente séptico, coleta de culturas, antibioticoterapia precoce e controle de foco infeccioso (se 
necessário). 
III- Não se deve tolerar hipotensão que persiste após a ressuscitação agressiva com fluidos; nesse caso, iniciar 
drogas vasoativas (ex: noradrenalina) para manter a PA média acima de 65mmHg. 
IV- A monitorização do débito urinário é um método não invasivo e fácil para reconhecer a hipoperfusão tecidual. 
É correto o que se afirma em: 
A) I e II, apenas. 
B) I e III, apenas. 
C) II, III e IV, apenas. 
D) I, II, III e IV. 
Gabarito: C 
 
Justificativa: a evolução dos pacientes com sepse/choque séptico depende fundamentalmente da identificação 
rápida do quadro, bem como da precocidade e da eficácia do tratamento adotado na sala de emergência, 
especialmente nas primeiras 6 horas. Os principais pontos do tratamento inicial, com impacto na redução de 
mortalidade, incluem: Reconhecimento rápido do paciente séptico, ressuscitação com fluidos precoce e agressiva e 
coleta de culturas, antibioticoterapia precoce e controle de foco infeccioso (se necessário). A monitorização do débito 
urinário é um método não invasivo e fácil para reconhecer a hipoperfusão tecidual. 
 
Referências: "Medicina de Emergência - Revisão Rápida". CAPÍTULO 8 SEPSE E CHOQUE SÉPTICO NO 
DEPARTAMENTO DE EMERGÊNCIA. 
 
14- ÁREA DO CONHECIMENTO: 
DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DO CONTEÚDO: LES 
AUTOR DA QUESTÃO: Dr Carlos Pimentel 
Mulher de 25 anos com dor nas articulaç es interfalangeanas proximais e metacarpofal ngicas relata um exame 
recente de fator antinúcleo (FAN) positivo. 
Qual das seguintes caracter sticas cl nicas não seria indicadora de um diagn stico de L pus eritematoso sist mico 
A) Derrame pleural. 
B) Erupção malar. 
C) Esclerodactilia. 
D) Sedimento urin rio com cilindros hem ticos. 
 
Gabarito: C. 
Justificativa: Esclerodactilia, que o espessamento e o enrijecimento da pele dos dedos e artelhos, uma 
caracter stica t pica de pacientes com esclerodermia (que tam- b m podem ter FAN positivo), mas não vista em 
pacientes com LES. Os outros achados (erupção malar, serosite, glomerulonefrite) são t picos de LES, mas não são 
vistos na esclerodermia. 
Referências: Emergências clinicas USP 2020. 
 
15- ÁREA DO CONHECIMENTO: 
 DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DO CONTEÚDO:Diabete Melito/HAS 
AUTOR DA QUESTÃO: Dr Carlos Pimentel 
Mulher de 49 anos, com diabetes tipo 2, vai ao seu consult rio com queixa de edema recente nas pernas e na face. 
Ela não tem outros problemas cl nicos e di que na sua ltima consulta oftalmol gica foi dito que o diabetes tinha 
começado a afetar os olhos. Ela toma glimepirida diariamente para o diabetes. O exame f sico normal, exceto pelos 
exsudatos duros e pontos de hemorragia percept veis no exame de fundo de olho e diminuição de sensibilidade at 
as regi es tibiais m dias, bilateralmente. Sua pressão arterial normal. O exame de urina mostra prote na 2 e 
glicose 2 (o restante negativo). 
Qual o melhor tratamento para essa paciente 
A) Retornar em seis semanas e repetir o exame de urina. 
B) Iniciar uso de metoprolol. 
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C) Mudar a gliburida para glipizida e retornar para acompanhamento em seis 
semanas. 
D) Iniciar uso de lisinopril. 
 
Gabarito: D 
Justificativa: Os betabloqueadores são uma boa escolha inicial para um paciente com hiper- tensão e sem doenças 
concomitantes. Em pacientes com diabetes e nefropatia, no entanto, o benef cio de um inibidor da ECA para diminuir 
a protein ria o torna a melhor escolha para tratamento inicial, como o caso da paciente descrita. A mudança de 
uma sulfonilureia para outra não tra qualquer benef cio porque todas são igualmente efica es. Al m disso, não h 
indicação para encaminha- mento ao cardiologista com base nas informaç es fornecidas pela questão 
Referências: Emergências clinicas USP 2020. 
 
 
 
16- ÁREA DO CONHECIMENTO: 
DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DO CONTEÚDO: Glomerulopatias 
AUTOR DA QUESTÃO Dr Bruno Alves 
Homem de 19 anos, atendido com faringite no Ambulat rio da universidade h uma semana, retorna agora com 
queixa de alteração de coloração na urina. Ele apresenta pressão arterial elevada (178x11 mmHg), e o exame de 
urina mostra cilindros hem ticos, eritr citos dism rficos e 1 /4+ de protein ria. 
Qual dos seguintes diag- n sticos o mais prov vel 
A) L pus eritematoso sist mico (LES). 
B) Amiloidose. 
C) Glomerulonefrite p s-estreptoc cica. 
D) Nefropatia por HIV. 
 
Gabarito: C 
Justificativa: O paciente tem hipertensão e um sedimento urin rio que indica s ndrome nefr tica, e não nefr tica 
(cilindros hem ticos, protein ria leve). Considerando sua recente faringite, a causa mais prov vel seria p s-infecção, 
especificamente infecção estreptoc cica. O LES pode produ ir v rias doenças renais, inclusive manifestaç es 
nefr ticas e nefr ticas, mas seria improv vel em um homem, espe- cialmente sem outras manifestaç es cl nicas de 
l pus, como artrite. Amiloidose, diabetes e HIV causam doença renal, mas costumam produ ir s ndrome nefr tica 
(protein ria maciça 3 g dia, edema, hipoalbuminemia) 
Referências: Emergências clinicas USP 2020. 
17- ÁREA DO CONHECIMENTO: 
 DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DO CONTEÚDO:D Melito/nefropatia 
AUTOR DA QUESTÃO: Dr Carlos Pimentel 
Qual o melhor exame de rastreamento para nefropatia diab tica inicial 
A) Microalbumin ria. 
B) Exame de urina com fita reagente. 
C) i psia renal. 
D) Glicemia de jejum. 
 
Gabarito: A 
Justificativa: Embora possa ser til na avaliação da diminuição da TFG, a coleta de uri- na de 24 horas para 
creatinina não o melhor exame de rastreamento para o diagn stico de nefropatia diab tica inicial. No ambulat rio, o 
exame de urina com fita reagente est prontamente dispon vel, mas detecta somente pacientes com nefropatia 
franca (protein ria 3 mg dia). Assim, a relação aleat ria de albumina:creatinina na urina de 3 a 3 o melhor 
rastreamento para nefropatia diab tica inicial. A glicemia de jejum pode ajudar no diagn stico de diabetes, mas não 
de nefropatia. Finalmente, embora a maioria dos pacientes com s ndrome nefr tica precise de bi psia renal para 
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diagn stico, um paciente com piora da função renal que tenha diabetes h tempo considerado portador de doença 
renal secund ria nefropatia diab tica e, geralmente, não submetido bi psia renal 
Referências: Emergências clinicas USP 2020. 
 
18- ÁREA DO CONHECIMENTO: 
 DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DO CONTEÚDO: Diabete Melito/Dislipidemia 
AUTOR DA QUESTÃO: Dr Carlos Pimentel 
Homem de 58 anos com diabetes tipo 2 normotenso, não tem cardiopatia comprovada e apresenta n veis basais de 
creatinina iguais a 1,8 mg dL. Seu perfil lip dico em jejum mostra concentraç es de triglicer deos da ordem de 2 5 
mg/dL, colesterol total de 220 mg/dL, HDL de 35 mg/dL e LDL de 148 mg/dL. 
Qual o tratamento mais adequado para esse paciente 
A) Niacina. 
B) Dieta com baixo teor proteico. 
C) Gemfibrozil. 
D) Sinvastatina. 
 
Gabarito: D 
Justificativa: Pacientes diab ticos são considerados de alto risco para o desenvolvimentode doença arterial 
coronariana e devem ser tratados com agentes hipolipemiantes, como as estatinas, para alcançarem n veis de LDL 
inferiores a 100 mg/dL. 
 
Referências: Emergências clinicas USP 2020. 
19- ÁREA DO CONHECIMENTO: 
DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DO CONTEÚDO: Síndromes Anêmicas 
AUTOR DA QUESTÃO: Dr Carlos Pimentel 
São causas de anemia normocítica. 
A) Doença renal, doença crônica. 
B) Deficiência de ferro, lesão medular. 
C) Mielodisplasia, talassemia minor. 
D) Anemia sideroblástica, anemia hemolítica. 
 
Gabarito: A 
Justificativa: As três principais causas de anemia normocítica são justamente a anemia ferropriva, anemia de 
doença crônica e anemia da doença renal crônica. Lembre-se, ainda, que a anemia ferropriva e anemia de doença 
crônica podem também ser microcíticas em estágios mais avançados. 
Referências GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, Dennis. Cecil Medicina Interna. 25. ed. SaundersElsevier, 2018. 
Harrison’s Principles of Internal Medicine. 18th ed. New York, NY: McGraw-Hill; 2012:1052-1063. 
 
 
20- ÁREA DO CONHECIMENTO: 
 DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DO CONTEÚDO: Artrite Reumatóide 
AUTOR DA QUESTÃO: Dra Fernanda Caliani 
Mulher de 36 anos examinada por seu m dico, com queixas de dor nas mãos, nos punhos e nos joelhos. Ela 
recebe o diagn stico de artrite reumatoide. 
Qual dos tratamentos a seguir redu ir a inflamação articular e a progressão da doença 
A) AINEs. 
B) Aspiração articular. 
C) Metotrexato. 
D) Corticosteroides sist micos. 
 
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Gabarito: C 
Justificativa: Embora os AINEs e os corticosteroides possam ajudar a aliviar os sintomas, 
eles, em geral, não alteram o curso da doença de maneira significativa. As me- dicaç es modificadoras da doença 
incluem metotrexato, hidroxicloroquina, sulfassalazina, ouro, (oral e parenteral), e penicilamina. Desses agentes, 
acredita- -se que o metotrexato seja o mais indicado (primeira linha). 
Referências: Emergências clinicas USP 2020. 
 
21-ÁREA DO CONHECIMENTO: Doenças da tireóide 
DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DO CONTEÚDO: Nódulo de tireoide 
AUTOR DA QUESTÃO: Rodrigo Velloni da Silva Bastos 
Mulher, 28 anos, relata ter percebido, há 4 meses, aparecimento de “nodulação no pescoço”, de crescimento 
progressivo e indolor. Ao exame clínico delimita-se, pela palpação da tireoide, nódulo firme, de aproximadamente 3 
cm de diâmetro, indolor à palpação. 
Sobre os nódulos de tireoide assinale a afirmativa correta. 
A) A maioria dos nódulos de tireóide é palpável ao exame físico. 
B) Nódulos de tireoide frequentemente irão se manifestar como disfagia e odinofagia 
C) Assim como todas as patologias tireoidianas, os nódulos de tireoide são mais comuns no sexo masculino. 
D) A maioria dos nódulos de tireoide é benigno e a punção deverá ser realizada apenas se houve indicação por 
critérios de imagem (ex: ACR-TIRADS). 
 
Gabarito: Alternativa D 
Justificativa: 
Nódulos de tireoide ocorrem com maior frequência no sexo feminino, são assintomáticos e não palpáveis. Só 
devemos realizar punção caso haja alta suspeição pelo ultrassom, uma vez que a maioria deles tem etiologia 
benigna. 
 
REFERÊNCIAS: 
Nódulo tireoidiano e câncer diferenciado de tireoide: atualização do consenso brasileiro – 2013- 
 
 
22- ÁREA DO CONHECIMENTO: 
 DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DO CONTEÚDO: SCA 
AUTOR DA QUESTÃO: Dr Fábio Rossetto 
Os fibrinol ticos t m indicação clara nos pacientes com sintomas sugestivos de S ndrome Coronariana Aguda, 
associada presença, no ECG, de supradesnivelamento persistente do segmento ST em pelo menos duas 
derivaç es cont guas ou de um novo ou presumivelmente novo RE, desde que não existam contraindicaç es. 
Assinale a alternativa que não contempla uma contraindicação absoluta ao uso de fibrinol ticos: 
A) Uso atual de antagonistas da vitamina K. 
 ) AVC isqu mico nos ltimos 3 meses. 
C) Dano ou neoplasia no sistema nervoso central. 
D) Dissecção aguda de aorta. 
 
Gabarito: A 
Justificativa: o uso de antagonista de vitamina K uma contraindicação relativa. 
 
Referências: Piegas LS, Timerman A, Feitosa GS, Nicolau JC, Mattos LAP, Andrade MD, et al. V Diretri da 
Sociedade rasileira de Cardiologia sobre Tratamento do Infarto Agudo do Mioc rdio com Supradesn vel do 
Segmento ST. Arq ras Cardiol. 2 15; 1 5(2):1-1 5 
 
23- ÁREA DO CONHECIMENTO: 
 DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DO CONTEÚDO:SCA 
AUTOR DA QUESTÃO: Dr Fábio Rossetto 
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Fumante de 59 anos queixa-se de dor tor cica retroesternal em aperto h 3 minutos. Os param dicos 
administraram nitroglicerina sublingual e oxig nio por c nula nasal. Sua pressão arterial 11 x7 mmHg, e a 
frequ ncia card aca de 9 bpm na chegada ao Pronto Socorro. O eletrocardiograma normal. 
Qual dos seguintes o passo mais adequado 
A) Ecocardiografia. 
B) Teste de esforço com t lio. 
C) cido acetilsalic lico. 
D) Angiografia coronariana. 
 
Gabarito C 
Justificativa: O cidoacetilsalic lico o primeiro agente a ser usado depois de oxig nio e de nitroglicerina. Ele 
diminui a mortalidade face a um evento coronariano agudo. No in cio, o ECG e as en imas card acas podem ser 
normais no IAM, motivo pelo qual são feitos estudos em s rie para excluir definitivamente a hip tese de IM. 
 
Referências: Piegas LS, Timerman A, Feitosa GS, Nicolau JC, Mattos LAP, Andrade MD, et al. V Diretri da 
Sociedade rasileira de Cardiologia sobre Tratamento do Infarto Agudo do Mioc rdio com Supradesn vel do 
Segmento ST. Arq ras Cardiol. 2 15; 1 5(2):1-1 5 
 
24- ÁREA DO CONHECIMENTO: 
 DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DO CONTEÚDO: SCA 
AUTOR DA QUESTÃO: Dr Fábio Rossetto 
Homem de 56 anos internado por dor tor cica com duas horas de duração. Sua frequ ncia card aca de 42 bpm, 
com bradicardia sinusal no ECG e supradesnivelamento de ST nas derivaç es II, III e aVF. 
Qual dos seguintes o diagn stico mais prov vel 
A) Provavelmente ele est em boas condiç es f sicas, com aumento de t nus vagal. 
B) Provavelmente teve um infarto do miocárdio de parede inferior. 
C) Provavelmente tem aneurisma de ventr culo esquerdo. 
D) Provavelmente a bradicardia reflexo de boa fração de ejeção card aca. 
 
Gabarito B 
Justificativa: A bradicardia sinusal frequentemente vista em IM da parede inferior porque a art ria coron ria direita 
irriga a parede inferior do ventr culo esquerdo e o n sinusal. As alteraç es isqu micas nas derivaç es II, III e aVF 
estão na região das derivaç es inferiores. 
Referências: Piegas LS, Timerman A, Feitosa GS, Nicolau JC, Mattos LAP, Andrade MD, et al. V Diretri da 
Sociedade rasileira de Cardiologia sobre Tratamento do Infarto Agudo do Mioc rdio com Supradesn vel do 
Segmento ST. Arq ras Cardiol. 2 15; 1 5(2):1-1 525- ÁREA DO CONHECIMENTO: 
 DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DO CONTEÚDO: SCA 
AUTOR DA QUESTÃO: Dr Fábio Rossetto 
Mulher de 36 anos tem dor tor cica intensa, com sensação de queimação, que se irradia para o pescoço, 
particularmente ap s as refeiç es e quando se deita, não sendo desencadeada por esforços. Ela foi internada para 
observação, tem eletrocardiograma seriado normal e n veis normais de troponina. 
Dos passos a seguir, qual o mais adequado 
A) Teste de esforço com t lio. 
B) Inibidor de bomba de pr ton. 
C) Angiografia coronariana. 
D) Um antidepressivo como um inibidor seletivo da recaptação de serotonina. 
 
Gabarito: B. 
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Justificativa: a propriado avaliar a dortor cica para descartar isquemia card aca.Uma das causas mais comuns de 
“dor tor cica”, particularmente em pacientes jovens, o refluxo gastresof gico ou espasmo esof gico. Essa paciente 
tem sintomas cl ssicos de esofagite de refluxo, e o melhor tratamento com inibidor de bomba de pr tons 
Referências: Piegas LS, Timerman A, Feitosa GS, Nicolau JC, Mattos LAP, Andrade MD, et al. V Diretri da 
Sociedade rasileira de Cardiologia sobre Tratamento do Infarto Agudo do Mioc rdio com Supradesn vel do 
Segmento ST. Arq ras Cardiol. 2 15; 1 5(2):1-1 5 
 
26- ÁREA DO CONHECIMENTO: 
 DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DO CONTEÚDO: Insuficiência cardíaca 
AUTOR DA QUESTÃO: Carlos Pimentel 
Homem de 55 anos tem Insufici ncia card aca congestiva moderadamente grave com diminuição de função sist lica. 
Quais das seguintes medicaç es tem maior probabilidade de diminuir seu risco de morte? 
A) Inibidores da enzima conversora da angiotensina. 
B) Diur ticos de alça. 
C) Digoxina. 
D) cido acetilsalic lico. 
 
Gabarito: A. 
 Justificativa:Comentário: Os inibidores da enzima conversora da angiotensina e os betabloqueadores diminuem o 
risco de mortalidade quando usados para tratar ICC com dimi- nuição de função sist lica. Por essa ra ão, esses 
agentes são a escolha inicial para tratar a ICC. Eles evitam e podem, em algumas circunst ncias, reverter o 
remodelamento card aco. 
Referências: Emergências clinicas USP 2020. 
27- ÁREA DO CONHECIMENTO: 
 DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DO CONTEÚDO: insufici ncia card aca 
AUTOR DA QUESTÃO: Carlos Pimentel 
Homem de 55 anos tem insufici ncia card aca e afirma que se sente confort vel em repouso, mas fica dispneico para 
caminhar at o banheiro. No ecocardiograma nota-se que ele tem uma fração de ejeção (ventrículo esquerdo) de 
47%. 
Qual das seguintes opç es descreve melhor a condição do paciente 
A) Disfunção diast lica. 
B) Disfunção sist lica. 
C) Miocardiopatia dilatada. 
D) Doença peric rdica. 
 
Gabarito: A. 
 Justificativa: Quando a fração de ejeção de mais de 4 %, prov vel que exista disfunção 
diast lica com ventr culos r gidos. Os ventr culos espessados e r gidos não aceitam prontamente o fluxo sangu neo 
que chega. Esse paciente tem sintomas com m nimos esforços, que são indicativos de uma classe funcional III. A 
pior classe o n vel IV, manifestada por sintomas em repouso ou com esforços m nimos. Os inibidores da ECA são 
agentes importantes em pacientes com disfunção diast lica. 
Referências: Emergências clinicas USP 2020. 
28- ÁREA DO CONHECIMENTO: 
 DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DO CONTEÚDO: Fibrilação atrial 
AUTOR DA QUESTÃO Carlos Pimentel 
Mulher de 59 anos foi tratada com varfarina depois do diagn stico de fibrilação atrial cr nica. Tem INR de 5,8; est 
assintom tica e não tem sinais de sangramento. 
Qual dos seguintes o melhor tratamento para essa paciente 
A) Transfusão de eritr citos. 
B) Vitamina K. 
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C) Plasma fresco congelado. 
D) Suspensão da varfarina. 
 
Gabarito: D. 
Justificativa : A INR objetivada com a varfarina 2 a 3; assim, 5,8 muito alta. Todavia, em virtude de a paciente 
não ter sinais de sangramento e estar assintom tica, a suspensão da varfarina at que a INR atinja os valores 
aceit veis indicada. 
Referências: 
Medicina de Emergência - Revisão Rápida" EDITORES: Herlon S. Martins, Rômulo A. Santos, Rodrigo Brandão Neto 
e Frederico Arnaud. CAPÍTULO 8 SEPSE E CHOQUE SÉPTICO NO DEPARTAMENTO DE EMERGÊNCIA 
 
 
29- ÁREA DO CONHECIMENTO: 
DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DO CONTEÚDO: Distúrbios hidreletrolíticos 
AUTOR DA QUESTÃO: Carlos Pimentel 
O íon potássio é necessário para formação do glicogênio; síntese proteica e correção do desequilíbrio acidobásico. 
Avalie as afirmativas a seguir: 
I- É o principal cátion extracelular. 
II- Entre as causas por perdas geniturinárias – acidose tubular renal e outras doenças renais, doença de Cushing, 
uso de diuréticos. 
III- Entre os principais sintomas de hipocalemia estão rebaixamento nível consciência. 
IV- Se hipocalemia de 5,8mEq poderemos encontrar no eletrocardiograma (ECG): onda T pontiaguda. 
É correto o que se afirma em: 
A) I e II, apenas. 
B) I e III, apenas. 
C) II e IV, apenas. 
D) I, II, III e IV. 
 
Gabarito: C. 
 
Justificativa: é o principal cátion intracelular, os níveis séricos normais de potássio oscilam entre 3,5 a 5 mEq/l. 
Causas de hipocalemia: perdas gastrintestinais – diarreia, vômitos; perdas geniturinárias – acidose tubular renal e 
outras doenças renais, doença de Cushing, uso de diuréticos; Ingestão insuficiente – desnutrição; desvio iônico – 
alcalose metabólica. São sinais e sintomas: neuromusculares: fraqueza muscular, parestesias; renais – concentração 
prejudicada, poliúria; gastrintestinais – náuseas, íleo adinâmico; SNC – irritabilidade, letargia, coma; cardíacos – 
arritmias: bigeminismo e/ou trigeminismo, onda U ao ECG. 
 
Referências: Emergências clinicas USP 2020. 
 
 
30- ÁREA DO CONHECIMENTO: 
 DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DO CONTEÚDO: Sepe 
AUTOR DA QUESTÃO:Carlos Pimentel 
A mortalidade global da sepse diminuiu nos últimos 20 anos, mas a incidência desta Síndrome é cada vez maior, o 
que justifica o aumento do número de mortes ano a ano. 
Avalie as afirmativas a seguir: 
I- Detecção precoce de pacientes em sepse e o tratamento rápido e correto correlacionam-se com redução de 
mortalidade. 
II- O uso indiscriminado de antimicrobianos garante maior segurança ao prescritor e sucesso no tratamento do 
paciente séptico. 
III- SOFA rápido (qSOFA*) – Rastreamento de pacientes com probabilidade de ter sepse inclui (FR) Frequência 
respirat ria ≥ 22ipm, (PA) Pressão arterial sist lica ≤ 1 mmHg e Alteração do n vel de consci ncia (escala de 
Glasgow ≤ 13). 
IV- O escore SOFA avalia disfunção orgânica (SOFA: Sequential Organ Failure Assessment). 
É correto o que se afirma em: 
A) I e II, apenas. 
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B) I e III, apenas. 
C) II e IV, apenas. 
D) I, III e IV, apenas. 
 
Gabarito: D. 
Justificativa: a incidência da síndrome é cada vez maior, o que justifica o aumento do número de mortes ano a ano. 
O uso indiscriminado de antimicrobianos e o consequente surgimento de resistência bacteriana a essas drogas 
representam um desafio a mais. Detecção precoce de pacientes em sepse e o tratamento rápido e correto 
correlacionam-se com redução de mortalidade. Assim, o departamento de emergência (DE) é uma das mais 
importantes ferramentas no manuseio da condição. 
 
Referências: 
Medicina de Emergência - Revisão Rápida" EDITORES: Herlon S. Martins, Rômulo A. Santos, Rodrigo Brandão Neto 
e Frederico Arnaud. CAPÍTULO 8 SEPSE E CHOQUE SÉPTICO NO DEPARTAMENTO DE EMERGÊNCIA.