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P á g i n a | 1 
 
 
URGÊNCIA E EMÊRGENCIA I 
FEBRE 
DEFINIÇÃO: é considerado febre temperaturas >37,8ºC. 
• HIPERTERMIA: é um aumento de temperatura corporal que ultrapassa a capacidade do corpo de perder 
calor, sem mudança no set-point hipotalâmico, causado por exposição excessiva ao calor ou pela produção 
endógena de calor de forma exacerbada. 
FISIOPATOLOGIA: A febre é resultado da elevação da temperatura-alvo após ajuste pelo termostato hipotalâmico. 
Para manter uma temperatura mais elevada, o organismo utiliza mecanismos de conservação de calor, como a 
vasoconstrição periférica, e produtores de calor, como calafrios e o aumento da atividade metabólica 
Na febre, o paciente apresenta vasoconstrição periférica, piloereção, calafrios e alterações no comportamento, 
como o uso de agasalhos ou de cobertores, tanto para aumentar a produção quanto para conservar o calor. Já na 
hipertermia, o hipotálamo estimula o sistema nervoso autonômico, promovendo sudorese e vasodilatação cutânea, 
de forma a reduzir a temperatura corporal. 
Alguns sintomas podem ser simplesmente associados ao quadro febril, como mialgia, cefaleia e fraqueza; outros, 
como tosse produtiva e dispneia, podem apontar para uma pneumonia; a disúria, por sua vez, pode apontar uma 
infecção urinária 
• Priorize pacientes que apresentam sinais de gravidade (p. ex., hipotensão, taquipneia, confusão, hipoxemia, 
taquicardia, uso de musculatura acessória, sinais de toxemia, sinais de má perfusão etc.). 
 
EXAMES COMPLEMENTARES: na maior parte das vezes é desnecessário a solicitação de exames complementares 
pela simplicidade do diagnóstico. 
TRATAMENTO: A prioridade no manejo da febre é tratar a causa. Ocasionalmente, pode-se usar antitérmicos. A 
decisão de tratar a febre é baseada no fato de que não há benefício diagnóstico em deixar a febre persistir. Outro 
fato é que, apesar de em estudos animais a febre aumentar a resposta imune e auxiliar na morte bacteriana, tratá-la 
em seres humanos não diminui o tempo para uma infecção, por exemplo, se resolver. 
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O aumento da temperatura corpórea aumenta a demanda por oxigênio e pode agravar insuficiências cardíacas ou 
respiratórias prévias. Para cada grau acima de 37°C, há um aumento de 13% no consumo de oxigênio, além de 
poderem ocorrer alterações no status neurológico, a chamada doença cerebral orgânica que normalmente se 
manifesta como delirium. Sendo assim, é particularmente importante controlar a temperatura do paciente com 
disfunções orgânicas instaladas, algo que acontece com frequência em situações de sepse grave, principalmente. 
 
Ausência de febre: pode ocorrer em neonatos, idosos, pacientes com insuficiência renal crônica e em usuários de 
corticoides 
OBSERVAÇÕES: 
• Priorize situações claramente graves (confusão, hipotensão, insuficiência respiratória, hipoxemia etc.) e 
potencialmente graves (neutropênico, imunossuprimido, possível meningite) e lembre-se de doenças 
adquiridas em viagens recentes. 
• O aumento da temperatura corporal pode ser um achado em doenças não infecciosas, inclusive 
potencialmente fatais (p. ex., PTT, crise tireotóxica, feocromocitoma, intermação etc.). 
1. FEBRE EM VIAJANTES: Mais da metade já relata o sintoma entre o final da viagem e a 1a semana após o 
retorno. As causas mais comuns são infecções de vias aéreas e a “diarreia dos viajantes”. 
2. FEBRE E USO DE MEDICAMENTOS: Pode estar relacionada com o uso de medicamentos principalmente em 
pacientes idosos e pacientes com HIV. 
3. SÍNDROME SEROTONINÉRGICA: síndrome clínica causada pelo estímulo excessivo de serotonina. É 
caracterizada pela tríade formada por alterações cognitivo-comportamentais (confusão, agitação), 
autonômicas (taquicardia, hiper ou hipotensão, midríase) e neuromusculares (clônus, hiperreflexia, tremor). 
A hipertermia é resultado da agitação, do tremor e da rigidez muscular, sendo um achado presente em 
aproximadamente 50% dos casos. 
Na maioria dos casos, o quadro clínico se resolve dentro de 24 horas da descontinuação das drogas, mas os 
sintomas podem persistir em pacientes em uso de medicamentos com meia-vida mais longa ou com 
metabólitos ativos. Deve-se suspeitar de SNM em qualquer paciente com hipertermia, rigidez muscular e 
sinais extrapiramidais característicos, associados à história de uso de neuroléptico. 
A síndrome pode se desenvolver com o uso de qualquer antipsicótico, incluindo os com menor bloqueio 
dopaminérgico, porém o mais comumente associado é o haloperidol. 
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O tratamento consiste em suspender o agente agressor e resfriar o paciente. Pacientes com disfagia devem ser 
mantidos em jejum. Se houver sialorreia volumosa ou rebaixamento do nível de consciência, intubação orotraqueal 
precoce deve ser cogitada para evitar complicações pulmonares, além disso podemos usar: Bromocriptina: dose de 
2,5 a 7,5 mg VO, de 8 em 8 horas 
4. INTERMAÇÃO: A intermação ou síndrome do golpe de calor é um diagnóstico de exclusão que deve ser 
considerado em qualquer paciente com elevação da temperatura corporal (temperatura superior a e 
alteração do estado mental (delirium, convulsões e coma). Todos os pacientes têm taquicardia e 
hiperventilação. Faz parte da síndrome de exposição ao calor, que inclui as câimbras e a exaustão por calor. 
O tratamento consiste em resfriamento imediato e suporte clínico das disfunções de órgãos. 
Discussão- dr Luís 
————————————————————-Febre —————————————————————
Superior 37,8 
Toda criança com febre não deve ser medicada só nos casos de hipoatividade (sem 
brincar) 
Adulto também se tem febre não precisa medicar 
Causas infecciosas ( vírus e bactérias, fungos pode dar em imunossupressão, parasitas em 
crianças tipo guardia)e não infecciosas 
Febre com infeccao é uma emergência pode dar convulsão ( meningite, encefalite, 
gangrena gasosa) pode dar hipotensão choque e confusão mental nas emergências 
Meningite- o que diferencia da viral e da bacteriana é a intensidade dos sintomas 
Vitais: sintomas mais brandos legalidade maior 
Bacterianas: letalidade menor 
Urgência- febre na pneumonia, apêndice, colecistite, abcesso, malária, dengue, 
leptospirose, 
Mais comuns: Dengue influenza Covid 19 
Colagenoses- artrites 
Achados clínicos : icterícia e febre - pensar em febre amarela, hepatites, malaria, 
lepatospirose e dengue 
Disuria e febre- pielonefrite 
Diarreia e febre- gastroenterite 
Diarreia e um marcador de AIDS e como está imunossuprimido vai dar febre 
Celulite- pode dar febre 
Tratamento: 
Dipirona 500 ou 1 g EV 1 ampla 
EV- cuidado porque pode dar hipotensão nunca fazer com PA de 9 a maxima 
Paracetamol- ação anti-inflamatória que a dipirona não tem 
AINES- ibuprofeno o que tem menos efeitos colaterais bom pra criança também 
Quem tem alergia não pode AINES pode dar predinisona 
Piroxican- só pode usar para artrite reumatoide de AINES

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