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Automação da Manufatura
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Dr. Silvio Szafir
Sistemas de Identificação e Captura de Dados
• Introdução;
• Tecnologias de Identificação.
 · Aprender o conceito e as aplicações dos sistemas de identificação e 
a captura de dados.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Sistemas de Identifi cação 
e Captura de Dados
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas: 
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como seu “momento do estudo”;
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos 
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você 
também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão 
sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o 
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e 
de aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e de se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE Sistemas de Identificação e Captura de Dados
Na nossa unidade VI da disciplina de Automação da Manufatura, 
apresentaremos sistemas de identificação e captura de dados. 
 Fica a sugestão de leitura de artigos sobre sistemas de identificação e 
portais de fabricantes de sistemas de identificação automatizados para conhecer 
mais sobre o que existe disponível atualmente no mercado e as suas tecnologias 
envolvidas. 
1. Supermarket's Futuristic Outlet artigo online da revista IEEE Spectrum de 
abril de 2004.
https://goo.gl/1Z7RMW
2. They Know Where You Are artigo online da revista IEEE Spectrum de julho 
de 2003.
https://goo.gl/AfgQHV
3. Automatic Identification and Data Capture (AIDC) Portal com definição 
online sobre identificação automática e da captura de dados.
https://goo.gl/Jd94kZ
4. Story of Asimo the Honda Robot 
https://goo.gl/eTsRpN 
Contextualização
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Na nossa unidade VI da disciplina de Automação da Manufatura, 
apresentaremos sistemas de identificação e captura de dados. 
 Fica a sugestão de leitura de artigos sobre sistemas de identificação e 
portais de fabricantes de sistemas de identificação automatizados para conhecer 
mais sobre o que existe disponível atualmente no mercado e as suas tecnologias 
envolvidas. 
1. Supermarket's Futuristic Outlet artigo online da revista IEEE Spectrum de 
abril de 2004.
https://goo.gl/1Z7RMW
2. They Know Where You Are artigo online da revista IEEE Spectrum de julho 
de 2003.
https://goo.gl/AfgQHV
3. Automatic Identification and Data Capture (AIDC) Portal com definição 
online sobre identificação automática e da captura de dados.
https://goo.gl/Jd94kZ
4. Story of Asimo the Honda Robot 
https://goo.gl/eTsRpN 
A ideia da identificação automática e da captura de dados, expressa pela 
sigla em inglês AIDC, para Automatic Identification and Data Capture faz parte do 
processo moderno de automação da manufatura, assim como permeia todo o 
cotidiano de um consumidor em um mercado contemporâneo. 
E, porque não dizer, faz parte do imaginário popular, ávido por novidades e 
sistemas do tipo “big brother”, para citar a expressão do “grande irmão” cunhada 
por George Orwell no seu livro 1984, do controle absoluto pelo sistema totalitário 
onde ninguém escapa da vigilância. 
Na verdade, para distanciar realidade da ficção, o uso cada vez mais 
abusivo de sensoriamento, monitoramento e o controle, operado por sistemas de 
hardware e software de corporações mundiais, através da combinação de sensores 
e dispositivos interligados está sendo chamado de The Internet of Things (IoT) e 
promete revolucionar entre outros a cadeia de suprimentos do futuro e o seu 
controle. 
Tecnologias que fazem parte do contexto da identificação automática e da 
captura de dados, são por exemplo: 
• Código de barras;
• Códico de barras 2D;
• Tarja magnética
• Cartões inteligentes (smart cards)
• Reconhecimento automático de caracteres (OCR, da sigla em inglês)
• Sistemas de visão
• Identificação por rádio-frequência (RFID, Radio Frequency IDentification)
• Biometria
Termos como ubiquitous computing, ubiquitous commerce e pervasive 
computing fazem parte do jargão de nomes e terminologias de tecnologias 
aplicadas nesse contexto. 
Introdução
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UNIDADE Sistemas de Identifi cação e Captura de Dados
Para conhecer uma definição do tema, acesse e leia Automatic 
Identification and Data Capture (AIDC), texto disponível (em inglês) no 
portal online sobre identificação automática e da captura de dados. 
https://goo.gl/cgfMDd 
Em português, há o portal do centro de excelência em tecnologias de 
identificação, que é uma iniciativa privada da COSS para o 
desenvolvimento científico-empresarial de soluções inteligentes baseadas 
em tecnologia de identificação personalizada. O centro tem o apoio e o 
financiamento da FAPESP e da Finep, para encontrar soluções 
inovadoras em rastreabilidade e visibilidade de materiais e produtos na 
cadeia de abastecimento inteligente. 
https://goo.gl/c7f1nq 
Para saber mais das tecnologias que deixaram de ser ficção e estão 
presentes no dia-a-dia, acesse e leia os dois artigos a seguir (disponível na 
língua inglesa) 
O artigo The RFID Hacking Underground da revista Wired: 
https://goo.gl/aFZCkF
O artigo Want An RFID Chip Implanted Into Your Hand? Here's What 
The DIY Surgery Looks Like (Video) da revista Forbes: 
https://goo.gl/yZUBg7
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Para conhecer uma definição do tema, acesse e leia Automatic 
Identification and Data Capture (AIDC), texto disponível (em inglês) no 
portal online sobre identificação automática e da captura de dados. 
https://goo.gl/cgfMDd 
Em português, há o portal do centro de excelência em tecnologias de 
identificação, que é uma iniciativa privada da COSS para o 
desenvolvimento científico-empresarial de soluções inteligentes baseadas 
em tecnologia de identificação personalizada. O centro tem o apoio e o 
financiamento da FAPESP e da Finep, para encontrar soluções 
inovadoras em rastreabilidade e visibilidade de materiais e produtos na 
cadeia de abastecimento inteligente. 
https://goo.gl/c7f1nq 
Para saber mais das tecnologias que deixaram de ser ficção e estão 
presentes no dia-a-dia, acesse e leia os dois artigos a seguir (disponível na 
língua inglesa) 
O artigo The RFID Hacking Underground da revista Wired: 
https://goo.gl/aFZCkF
O artigo Want An RFID Chip Implanted Into Your Hand? Here's What 
The DIY Surgery Looks Like (Video) da revista Forbes: 
https://goo.gl/yZUBg7
Consistem de imagens com barras (linhas) e espaços que identificam itens 
de produtos industrializados, cartões de identificação, serviços postais e de logística 
etc. 
Figura: Código de Barras 
Fonte: Acervo do conteudista.
O seu reconhecimento utiliza um leitor de código de barras utiliza feixe de 
laser que é sensitivo as reflexões apartir das linhas hachuradas e espaços em 
branco, lendo sua largura e espaço entre elas. 
O equipamento leitor converte a informação proveniente da imagem para o 
código digital equivalente e então envia esse código para um computador para o 
seu armazenamento, ou para sua utilização e processamento. 
Código de Barras: 
Código numérico equivalente: 
Tecnologias de Identifi cação
Código de Barras
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UNIDADE Sistemas de Identificação e Captura de Dados
Códigos de barras 2D (ou bidimensional) permitem armazenar informações 
além do formato horizontal do código de barras de apenas uma dimensão. 
O formato 2D mais recente permite criar códigos com até 7089 caracteres; 
em comparação ao código de barrar tradicional, que possui capacidade de 20 
caracteres. 
Figura: Código de Barras 2D 
Fonte: Acervo do conteudista.
Há duas formas de códigos de barras lineares: 
Modulação da largura. Ex. UPC 
(Universal Product Code) 
Modulação da altura. Ex. Postnet (U.S. Postal Service) 
O código de barras Postnet é usado pelo serviço postal norte-americano 
para conter o código de endereçamento postal (CEP = ZIP). 
Código de Barras 2D
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Códigos de barras 2D (ou bidimensional) permitem armazenar informações 
além do formato horizontal do código de barras de apenas uma dimensão. 
O formato 2D mais recente permite criar códigos com até 7089 caracteres; 
em comparação ao código de barrar tradicional, que possui capacidade de 20 
caracteres. 
Figura: Código de Barras 2D 
Fonte: Acervo do conteudista.
Há duas formas de códigos de barras lineares: 
Modulação da largura. Ex. UPC 
(Universal Product Code) 
Modulação da altura. Ex. Postnet (U.S. Postal Service) 
O código de barras Postnet é usado pelo serviço postal norte-americano 
para conter o código de endereçamento postal (CEP = ZIP). 
Na modulação da altura, há dois níveis que representam os valores de 0 a 
9. Sua codificação é apresentada a seguir:
Valor Codificação 
0 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
O código Universal Product Code (UPC) foi o primeiro código de barras a 
ser adotado em larga escala em 1973 por supermercados norte-americanos na 
marcação de seus produtos. 
Ainda sobre os códigos de barras numéricos, podemos citar o padrão 
European Article Numbering (EAN) desenvolvido a partir do código UPC a partir 
de 1976. 
O exemplo na figura a seguir ilustra como realizar a leitura de um código de 
barras EAN-8. Nele, há 8 símbolos fixos que podem conter os dígitos de 0 a 9. 
Ele inclui o código do país, de 2 ou 3 dígitos e 4 ou 5 dígitos de dados 
dependendo da extensão do código do país e um digito de verificação (checksum) 
Mesmo que seja possível adicionar uma extensão de código de barras 2 ou 
5 dígitos, o propósito original do código EAN-8 é usar o menor espaço possível. 
Os dígitos de dados em EAN-8 simbolizam especificamente a identidade de 
um produto, ou empresa, em particular. 
Uma vez que há limitação de números nos códigos EAN-8, eles estão 
disponíveis para cada país e gerados apenas para produtos que não possuem 
espaço suficiente para uma simbologia EAN-13 regular. 
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UNIDADE Sistemas de Identificação e Captura de Dados
Por exemplo, o código de 2 dígitos do país permite um total de 100.000 
números de itens. 
Figura: Código de barras EAN-8 
Dispositivo bastante utilizado é o padrão “Code 39” 
A razão para o nome do “Code 39” é de que 9 elementos (barras e 
espaços) são utilizados em cada caracter e três dos seus elementos são mais largos. 
A distribuição dos espaços largos e das barras no código é o que designia a 
singularidade do caracter 
Figura: Típico grupo de caracteres para formar um código de barras no “padrão 39” 
Fonte: Adaptado de Automatic Identification Manufactures, Inc.
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Por exemplo, o código de 2 dígitos do país permite um total de 100.000 
números de itens. 
Figura: Código de barras EAN-8 
Dispositivo bastante utilizado é o padrão “Code 39” 
A razão para o nome do “Code 39” é de que 9 elementos (barras e 
espaços) são utilizados em cada caracter e três dos seus elementos são mais largos. 
A distribuição dos espaços largos e das barras no código é o que designia a 
singularidade do caracter 
Figura: Típico grupo de caracteres para formar um código de barras no “padrão 39” 
Fonte: Adaptado de Automatic Identification Manufactures, Inc.
Ainda sobre os padrões e uso de código de barras vale citar a tabela a seguir 
com alguns tipos utilizados. 
Códigos de Barras somente numéricos: 
• EAN-13: European Article Numbering. É um padrão internacional de
venda de produtos.
• EAN-8: é uma versão comprimida do EAN para uso em produtos
pequenos.
• UPC-A: Universal Product Code é um código bastante utilizado na maioria
dos produtos a venda nos EUA e Canadá.
• UPC-E: é a versão comprimida do UPC para uso em produtos pequenos.
• Code 11: usado basicamente para catalogar equipamentos de
telecomunicações.
• Codabar: código antigo utilizado em bibliotecas.
• Plessey: código antigo utilizado nos produtos a venda.
• MSI: é uma variação do Plessey, utilizado nos EUA.
• PostNet: utilizado pelo serviço postal dos EUA.
Código de Barras alfanuméricos: 
• Code 39: padrão aceito de fato por governos, manufaturas, indústrias etc.
• Code 93: código compacto, similar ao Code 39.
Código de barras bidimensional: 
• PDF417
• DataMatrix
• Maxicode
• QR Code
• Data Code
• Code 49
Padrão de código de barras e etiquetas na indústria: 
• Bookland EAN: codifica números ISBN de catalogação internacional.
• OPC
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UNIDADE Sistemas de Identificação e Captura de Dados
Um exemplo muito comum do uso de tarja magnética é visto nos cartões de 
crédito e cartões de débito bancários, que atualmente ainda utilizam esse sistema, 
mas estão sendo associados ao microchip com contato elétrico e já há testes de 
cartão por rádio-frequência. 
Cartões de acesso do tipo chave, utilizados em hotéis e ambientes 
comerciais, além dos cartões de acesso utilizado, p.ex. na instituição acadêmica, 
que pode ter o recurso de utilização sem contato (contactless) por rádio-frequência 
e também ter a tarja magnética. 
Figura: cartão com tarja magnética 
Fonte: Acervo do conteudista.
A tarja magnética é formada por faixas (atualmente 3 ou mais) consistindo 
de partículas de material ferro-magnético. A informação é escrita nessas faixas da 
tarja pela magnetização de dipolos, na direção norte ou sul. 
O processo de escrita é chamado de fluxo reverso e causa a mudança no 
campo magnético que, posteriormente poderá ser lido e detectado pelo leitor de 
tarja magnética. 
Tarja Magnética
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Um exemplo muito comum do uso de tarja magnética é visto nos cartões de 
crédito e cartões de débito bancários, que atualmente ainda utilizam esse sistema, 
mas estão sendo associados ao microchip com contato elétrico e já há testes de 
cartão por rádio-frequência. 
Cartões de acesso do tipo chave, utilizados em hotéis e ambientes 
comerciais, além dos cartões de acesso utilizado, p.ex. na instituição acadêmica, 
que pode ter o recurso de utilização sem contato (contactless) por rádio-frequência 
e também ter a tarja magnética. 
Figura: cartão com tarja magnética 
Fonte: Acervo do conteudista.
A tarja magnética é formada por faixas (atualmente 3 ou mais) consistindo 
de partículas de material ferro-magnético. A informação é escrita nessas faixas da 
tarja pela magnetização de dipolos, na direção norte ou sul. 
O processo de escrita é chamado de fluxo reverso e causa a mudança no 
campo magnético que, posteriormente poderá ser lido e detectado pelo leitor de 
tarja magnética. 
Smart Card 
Pode estar contido num meio físico, como utilizado no mesmo invólucro do 
cartão de crédito, por exemplo, ou dentro de algum chip, chave de veículo 
automotor, anel ou botão de identificação etc. 
Figura: smart card (cartão inteligente) com microchip e tarja magnética 
Fonte: Acervo do conteudista.
Consiste de um microchip, ou pastilha semicondutora. O dispositivo pode 
armazenar maior quantidade de dados, ou de informação,que a tarja magnética. 
Ou seja, pode-se carrega-lo com dados usados para chamadas telefônicas, 
pagamentos eletrônicos e serviços de acesso, além de outras aplicações. 
O cartão pode ser reutilizado, ou reprogramado. 
Reconhecimento de Padrão de Escrita (OCR) 
Dentre os vários tipos de reconhecimento de padrões de escrita, o 
reconhecimento óptico de caracteres, OCR (Optical Character Recognition) é o 
mais comum. Até modelos de celulares no mercado nos últimos 5 anos possuem 
recursos desse tipo, utilizando a própria câmera paar coletar a imagem e programa 
de processamento que reconhece a escrita, ou o caracter. 
Originalmente, digitalizadores de imagens a partir de computadores, como o 
IBM-PC, permitiam que caracteres de um texto escrito, ou impresso, sejam 
reconhecidos, mesmo quando com pequenas variações de alinhamento em relação 
a imagem digital etc. 
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UNIDADE Sistemas de Identificação e Captura de Dados
O processo consiste de uma aquisição da imagem de texto, analisando a 
seguir os caracteres da imagem resultante e convertendo-os da imagem para um 
código de caracteres que a máquina reconheça, ou “consiga ler”, tal como o 
código ASCII. 
Identificação por Rádio – Frequência (RFID) 
A identificação por radio frequência não é um conceito novo, mas os 
sistemas RFID (Radio Frequency Identification), que é formado basicamente por 
três componentes uma antena, um transceiver e um transponder, que é a etiqueta 
eletrônica, são cada vez mais presentes nos sistemas de identificação da automação 
da manufatura. 
A figura a seguir apresenta a linha do tempo do avanço dos sistemas RFID, 
desde sua primeira aplicação em 1959 até a década atual. 
Figura: linha do tempo do avanço da tecnologia RFID 
Fonte: RFID—Read My Chips (Piper Jaffray Equity Research, 2004) 
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O processo consiste de uma aquisição da imagem de texto, analisando a 
seguir os caracteres da imagem resultante e convertendo-os da imagem para um 
código de caracteres que a máquina reconheça, ou “consiga ler”, tal como o 
código ASCII. 
Identificação por Rádio – Frequência (RFID) 
A identificação por radio frequência não é um conceito novo, mas os 
sistemas RFID (Radio Frequency Identification), que é formado basicamente por 
três componentes uma antena, um transceiver e um transponder, que é a etiqueta 
eletrônica, são cada vez mais presentes nos sistemas de identificação da automação 
da manufatura. 
A figura a seguir apresenta a linha do tempo do avanço dos sistemas RFID, 
desde sua primeira aplicação em 1959 até a década atual. 
Figura: linha do tempo do avanço da tecnologia RFID 
Fonte: RFID—Read My Chips (Piper Jaffray Equity Research, 2004) 
A antena transmite o sinal que ativa um transponder. Esse, por sua vez, 
então transmite o dado que possui armazenado de volta para a antena. 
Figura: leitor RFID acessando transposnder + antena (etiqueta) 
Fonte: Acervo do conteudista. 
O dado é recebido pelo sistema que pode, por exemplo, acionar uma tarefa 
através de um controlador lógico programável, ou monitorar a logística de cargas. 
Figura: dispositivo RFID disponível na logística 
Fonte: RFID—Read My Chips (Piper Jaffray Equity Research, 2004) 
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UNIDADE Sistemas de Identificação e Captura de Dados
Uma vez que sistemas RFID não necessitam de contato direto, ou uma linha 
direta, ou visada, para realizar a leitura, as etiquetas (tags) eletrônicas de RFID 
cada vez substituem os códigos de barras em diversas aplicações. 
Na automação da manufatura, RFID pode realizar a melhoria do controle 
de inventário, melhoria na cadeia de suprimentos (logística) do processo, numa 
maior flexibilização da linha de produção entre outras melhorias, com a sua 
implantação. 
Figura: dispositivo RFID disponível na logística 
Fonte: RFID—Read My Chips (Piper Jaffray Equity Research, 2004) 
É muito comum colocar antena (como um totem) para interagir 
e reconhecer produtos numa linha de manufatura automatizada, conforme 
mostra a figura a seguir. 
Figura: sistema RFID disponível na linha de produção 
Fonte: RFID—Read My Chips (Piper Jaffray Equity Research, 2004) 
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Uma vez que sistemas RFID não necessitam de contato direto, ou uma linha 
direta, ou visada, para realizar a leitura, as etiquetas (tags) eletrônicas de RFID 
cada vez substituem os códigos de barras em diversas aplicações. 
Na automação da manufatura, RFID pode realizar a melhoria do controle 
de inventário, melhoria na cadeia de suprimentos (logística) do processo, numa 
maior flexibilização da linha de produção entre outras melhorias, com a sua 
implantação. 
Figura: dispositivo RFID disponível na logística 
Fonte: RFID—Read My Chips (Piper Jaffray Equity Research, 2004) 
É muito comum colocar antena (como um totem) para interagir 
e reconhecer produtos numa linha de manufatura automatizada, conforme 
mostra a figura a seguir. 
Figura: sistema RFID disponível na linha de produção 
Fonte: RFID—Read My Chips (Piper Jaffray Equity Research, 2004) 
A seguir algumas figuras com equipamentos e alguns tipos de etiquetas RFID. 
Figura: Transponders no formato de discos 
Fonte: Nota de Aplicação NA-411 da EM 
Microelecronic (Swatch Group) 
Figura: Transponders no formato de chaves 
Fonte: Nota de Aplicação NA-411 da EM 
Microelecronic (Swatch Group) 
Figura: Transponders dentro de um relógio de 
pulso 
Fonte: Nota de Aplicação NA-411 da EM 
Microelecronic (Swatch Group) 
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UNIDADE Sistemas de Identificação e Captura de Dados
Figura: 
Transponder e antena no formato de cartão. 
Fonte: Divulgação. 
Figura: 
Transponder no formato de botão. 
Fonte: iButton da empresa Dallas Semiconductor 
Para saber mais sobre RFID: 
1. RFID tags connect smart cars to smart highways. 
Artigo de Gary Legg, na revista EDN.
https://goo.gl/ftmmGe acesso: outubro/2012
2. Supermarket's Futuristic Outlet
Artigo online da revista IEEE Spectrum de abril de 2004. 
https://goo.gl/HTgV2B
3. They Know Where You Are
Artigo online da revista IEEE Spectrum de julho de 2003. 
https://goo.gl/9VoMZu
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Figura: 
Transponder e antena no formato de cartão. 
Fonte: Divulgação. 
Figura: 
Transponder no formato de botão. 
Fonte: iButton da empresa Dallas Semiconductor 
Para saber mais sobre RFID: 
1. RFID tags connect smart cars to smart highways. 
Artigo de Gary Legg, na revista EDN.
https://goo.gl/ftmmGe acesso: outubro/2012
2. Supermarket's Futuristic Outlet
Artigo online da revista IEEE Spectrum de abril de 2004. 
https://goo.gl/HTgV2B
3. They Know Where You Are
Artigo online da revista IEEE Spectrum de julho de 2003. 
https://goo.gl/9VoMZu
Aplicações da biometria vem ocupando lugar de destaque nos últimos anos, 
alavancada pela melhoria dos sistemas biométricos. 
Os sistemas biométricos podem ser do tipo: reconhecimento de impressão 
digital, reconhecimento vocal, reconhecimento do padrão da íris entre outros tipos 
de reconhecimento. 
Cada dispositivo lê a informação, como por exemplo a digitalização da 
impressão digital e converte em dado digital que é comparada com um banco de 
dados previamente armazenado, do individuo. 
Figura: dispositivo leitor biométrico Biotouch Stand Alone. 
Fonte: Divulgação.
Sistemas de autenticação por biometria estão disponíveis atualmente em 
computadores pessoais portáteis (notebook) entre outros equipamentos, como 
terminais de venda, acesso a clubes e empresas entre outras aplicações que 
utilizam biometria. 
The Internet of Things 
O termo Internet of Things (IoT) cunhado nos últimos anos para definir o 
conceito dos dispositivos interligados (interconectados) uns aos outros e a rede 
mundial de internet, é a promessa futura dos fabricantes de semicondutores. 
Biometria
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UNIDADE Sistemas de Identifi cação e Captura de Dados
Os fabricantes e seus parceiros integradores e desenvolvedores, enxergam 
no IoT a maneira de todos os dispositivos eletrônicos, sejam eles de medição (p.ex. 
o “relógio de luz”), de monitoração (p.ex. o nível de insulina, ou a taxa do
batimento cardíaco, de um pacienteremoto) e controle (p.ex. válvulas industriais,
luzes e sistemas de alarme). Linguagens utilizadas na internet, como Java e C# (lê-
se C Sharp) fazem parte desse ambiente de desenvolvimento do IoT.
A figura a seguir apresenta a foto de um conjunto de dispositivos de IoT, da 
empresa Freescale, utilizado para demonstração e ensino do seu conceito. 
Figura: dispositivos interconectados no estilo Internet of Things (IoT). 
Fonte: Divulgação.
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Os fabricantes e seus parceiros integradores e desenvolvedores, enxergam 
no IoT a maneira de todos os dispositivos eletrônicos, sejam eles de medição (p.ex. 
o “relógio de luz”), de monitoração (p.ex. o nível de insulina, ou a taxa do
batimento cardíaco, de um paciente remoto) e controle (p.ex. válvulas industriais,
luzes e sistemas de alarme). Linguagens utilizadas na internet, como Java e C# (lê-
se C Sharp) fazem parte desse ambiente de desenvolvimento do IoT.
A figura a seguir apresenta a foto de um conjunto de dispositivos de IoT, da 
empresa Freescale, utilizado para demonstração e ensino do seu conceito. 
Figura: dispositivos interconectados no estilo Internet of Things (IoT). 
Fonte: Divulgação.
Da figura acima, no canto inferior esquerdo está a placa SABRE Lite que 
utiliza processador ARM de quatro núcleos modelo i.MX do fabricante de 
semicondutores Freescale. A placa é utilizada como o aglutinador dos dispositivos 
num conjunto conhecido como smart grid, para o monitoramento, a medição e o 
controle de redes de distribuição de energia elétrica, desde o produtor (p.ex. a 
usina hidroelétrica) passando pelo fornecedor (p.ex. as concessionárias que 
derivam o cabeamento e seu controle na distribuição) até o local do consumidor 
final (p.ex. as residências, o comércio e as indústrias). 
A própria Sun, criadora da linguagem Java e que cunhou e tinha como 
slogan “A rede é o computador” (The Network is the Computer) criado a mais de 
duas décadas, hoje pertence a empresa Oracle, um dos fornecedores líderes de 
ambientes, programas e servidores de bancos-de-dados de última geração. Os 
bancos de dados são importantes dentro da visão estratégica da instrumentação & 
controle dos dados que circulam na IoT. 
Consumidores em países do hemisfério norte, já estão sendo habilitados a 
“devolver” (vendendo o seu excesso na geração) energia elétrica que são gerados 
em suas residências, por exemplo com painéis foto voltaico. 
Figura: instalação de grid de painel foto voltaico numa residência 
Fonte: Divulgação.
Equipamentos de medição e controle, que permitam tais recursos dentro do 
conceito de smart grid e IoT cada vez tornam-se mais comuns nessas instalações. 
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UNIDADE Sistemas de Identificação e Captura de Dados
Sistemas que detectam rostos conhecidos, placas de carros entre outros 
recursos de identificação e aquisição de dados estão disponíveis e instalados em 
diversas cidades ao redor do mundo, como p.ex. no metrô de Tokyo e nas ruas da 
cidade de São Paulo. 
Esse tipo de tecnologia é oriundo do conceito de Visão Robótica, ou 
sistemas de visão inteligentes, estudados desde a década de 1980 e, originalmente 
utilizados em sistemas de automação e robótica. 
Empresas como a National Instruments (www.ni.com) que fabrica 
equipamentos de aquisição e o ambiente de programação gráfica LabView fornece 
sistemas de visão para instalação e controle na automação da manufatura. 
Dica: 
Para conhecer sistemas de identificação que utilizam 
recursos de visão de máquina e controle inteligente, acesse 
os seguintes artigos do portal da NI: 
01. Artigo Simulador Virtual para Treinamento em 
Visão de Máquina com LabVIEW, do Professor João E. 
Espaciais da Faculdade SENAC de Ciências Exatas e 
Tecnologia
https://goo.gl/Wq9wdp 
02. Vídeo Visão de Máquina em Sistemas 
Multicore. O que há de novo? no endereço
https://goo.gl/MiGQU8 
03. Vídeo Visão geral sobre Smart Camera da 
National Instruments no endereço:
https://goo.gl/hD5jCj 
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Sistemas que detectam rostos conhecidos, placas de carros entre outros 
recursos de identificação e aquisição de dados estão disponíveis e instalados em 
diversas cidades ao redor do mundo, como p.ex. no metrô de Tokyo e nas ruas da 
cidade de São Paulo. 
Esse tipo de tecnologia é oriundo do conceito de Visão Robótica, ou 
sistemas de visão inteligentes, estudados desde a década de 1980 e, originalmente 
utilizados em sistemas de automação e robótica. 
Empresas como a National Instruments (www.ni.com) que fabrica 
equipamentos de aquisição e o ambiente de programação gráfica LabView fornece 
sistemas de visão para instalação e controle na automação da manufatura. 
Dica: 
Para conhecer sistemas de identificação que utilizam 
recursos de visão de máquina e controle inteligente, acesse 
os seguintes artigos do portal da NI: 
01. Artigo Simulador Virtual para Treinamento em 
Visão de Máquina com LabVIEW, do Professor João E. 
Espaciais da Faculdade SENAC de Ciências Exatas e 
Tecnologia
https://goo.gl/Wq9wdp 
02. Vídeo Visão de Máquina em Sistemas 
Multicore. O que há de novo? no endereço
https://goo.gl/MiGQU8 
03. Vídeo Visão geral sobre Smart Camera da 
National Instruments no endereço:
https://goo.gl/hD5jCj 
o seu livro.
Como editor e proprietário da Circuit Cellar, ou “porão de circuitos” 
como por muitos seu laboratório pessoal é sempre conhecido, foi 
um empreendedor e criador de sistemas de automação e controle e 
atualmente dedica-se a contar os seus casos e envolvimentos com 
toda a tecnologia que nos rodeia. 
A instalação de um sistema foto voltaico de geração de energia 
elétrica faz parte dessa nova tecnologia 
Para saber mais: 
Se você possui interesse em conhecer mais sobre a geração 
individual de energia elétrica, vale a pena ler o artigo Solar-
Pow ering the Circuit Cellar, de 2008, de Steve Ciarcia no link a 
segu ir, baixando o arquivo no formato PDF: 
https://goo.gl/C94LDc 
Para conhecer um pouco mais desse autor: 
Steve Ciarcia é um veterano engenheiro elétrico e escritor, que foi 
c ontribuinte da extinta revista Byte (no tempo dos 
m icrocomputadores de 8-bit, na década de 1980) e criou a revista 
Circuit Cellar (www.circuitcellar.com), a mais respeitada revista de 
elet rônica para hobbystas e desenvolvedores, publicada 
m ensalmente nos EUA, que em 2012 completará 25 anos de 
publicação ininterrupta. A revista recentemente juntou-se a líder 
Elektor, publicação líder na Europa, que possui tradução para o 
português e é comercializada no Brasil. 
Steve Ciarcia é autor de um dos primeiros livros, se não o primeiro 
livro traduzido, didático, que ensinava a construir um 
microcomputador 8-bit com o microprocessador Z-80, na década de 
1970/1980. 
Muitos projetistas e profissionais brasileiros que criaram os primeiros 
microcomputadores de 8-bit nas décadas de 1970 e 1980, período 
da reserva do mercado brasileiro de informática, leram e estudaram 
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UNIDADE Sistemas de Identificação e Captura de Dados
Sugere-se a leitura com atenção do capítulo: 
Capítulo 12 Identificação automática e captura de dados do livro 
Automação Industrial e Sistemas de Manufatura, de Mikell P. Groover, 3ª 
Edição, Editora Pearson. , São Paulo. Disponível na Biblioteca Virtual Pearson. 
Depois de ler o material e informar-se 
sobre o assunto, vamos pôr em prática 
esses conhecimentos nas atividades! 
Bom trabalho! 
Material Complementar
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Sugere-se a leitura com atenção do capítulo: 
Capítulo 12 Identificação automática e captura de dados do livro 
Automação Industrial e Sistemas de Manufatura, de Mikell P. Groover, 3ª 
Edição, Editora Pearson. , São Paulo. Disponível na Biblioteca Virtual Pearson. 
Depois de ler o material e informar-se 
sobre o assunto, vamos pôr em prática 
esses conhecimentos nas atividades! 
Bom trabalho! 
AGARWAL, P., Gesuale, B., RFID—Read My Chips, Piper Jaffray 
Equity Research, 2004. 
AGUIRRE L. A. Enciclopédia de Automática: Controle e 
Automação. Volumes 1, 2 e 3. São Paulo, Edgard Blucher, 2007. 
GROOVER, M. P. AutomaçãoIndustrial e Sistemas de 
Manufatura . 3ª Ed, São Paulo, Pearson, 2011. 
Kletti , W., Gunther, O., Kubach, U., RFID in Manufacturing . Ed. 
Springer-Verlag. 2008. 
PUGLIA M., Puglia, A., Hunt, D. V., RFID A Guide to Radio 
Frequency Identification . Ed. Wiley, 2007. 
PRYBUTOK, V. R. e Hossain, M. M., Consumer Acceptance of 
RFID Technology: An Exploratory Study , art igo IEEE 
Transactions on Engineering Management, Vol. 55, No. 2, maio/2008. 
WANT, R., RFID Explained: A Primer on Radio Frequency 
Identification Technologies. Synthesis Lectures on Mobile and 
Pervasive Computing. Ed. Morgan & Claypool, 2006. 
Referências
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