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Automação da Manufatura Material Teórico Responsável pelo Conteúdo: Prof. Dr. Silvio Szafir Sistemas de Identificação e Captura de Dados • Introdução; • Tecnologias de Identificação. · Aprender o conceito e as aplicações dos sistemas de identificação e a captura de dados. OBJETIVO DE APRENDIZADO Sistemas de Identifi cação e Captura de Dados Orientações de estudo Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua formação acadêmica e atuação profissional, siga algumas recomendações básicas: Assim: Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e horário fixos como seu “momento do estudo”; Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo; No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados; Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus- são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de aprendizagem. Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Determine um horário fixo para estudar. Aproveite as indicações de Material Complementar. Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma Não se esqueça de se alimentar e de se manter hidratado. Aproveite as Conserve seu material e local de estudos sempre organizados. Procure manter contato com seus colegas e tutores para trocar ideias! Isso amplia a aprendizagem. Seja original! Nunca plagie trabalhos. UNIDADE Sistemas de Identificação e Captura de Dados Na nossa unidade VI da disciplina de Automação da Manufatura, apresentaremos sistemas de identificação e captura de dados. Fica a sugestão de leitura de artigos sobre sistemas de identificação e portais de fabricantes de sistemas de identificação automatizados para conhecer mais sobre o que existe disponível atualmente no mercado e as suas tecnologias envolvidas. 1. Supermarket's Futuristic Outlet artigo online da revista IEEE Spectrum de abril de 2004. https://goo.gl/1Z7RMW 2. They Know Where You Are artigo online da revista IEEE Spectrum de julho de 2003. https://goo.gl/AfgQHV 3. Automatic Identification and Data Capture (AIDC) Portal com definição online sobre identificação automática e da captura de dados. https://goo.gl/Jd94kZ 4. Story of Asimo the Honda Robot https://goo.gl/eTsRpN Contextualização 8 9 Na nossa unidade VI da disciplina de Automação da Manufatura, apresentaremos sistemas de identificação e captura de dados. Fica a sugestão de leitura de artigos sobre sistemas de identificação e portais de fabricantes de sistemas de identificação automatizados para conhecer mais sobre o que existe disponível atualmente no mercado e as suas tecnologias envolvidas. 1. Supermarket's Futuristic Outlet artigo online da revista IEEE Spectrum de abril de 2004. https://goo.gl/1Z7RMW 2. They Know Where You Are artigo online da revista IEEE Spectrum de julho de 2003. https://goo.gl/AfgQHV 3. Automatic Identification and Data Capture (AIDC) Portal com definição online sobre identificação automática e da captura de dados. https://goo.gl/Jd94kZ 4. Story of Asimo the Honda Robot https://goo.gl/eTsRpN A ideia da identificação automática e da captura de dados, expressa pela sigla em inglês AIDC, para Automatic Identification and Data Capture faz parte do processo moderno de automação da manufatura, assim como permeia todo o cotidiano de um consumidor em um mercado contemporâneo. E, porque não dizer, faz parte do imaginário popular, ávido por novidades e sistemas do tipo “big brother”, para citar a expressão do “grande irmão” cunhada por George Orwell no seu livro 1984, do controle absoluto pelo sistema totalitário onde ninguém escapa da vigilância. Na verdade, para distanciar realidade da ficção, o uso cada vez mais abusivo de sensoriamento, monitoramento e o controle, operado por sistemas de hardware e software de corporações mundiais, através da combinação de sensores e dispositivos interligados está sendo chamado de The Internet of Things (IoT) e promete revolucionar entre outros a cadeia de suprimentos do futuro e o seu controle. Tecnologias que fazem parte do contexto da identificação automática e da captura de dados, são por exemplo: • Código de barras; • Códico de barras 2D; • Tarja magnética • Cartões inteligentes (smart cards) • Reconhecimento automático de caracteres (OCR, da sigla em inglês) • Sistemas de visão • Identificação por rádio-frequência (RFID, Radio Frequency IDentification) • Biometria Termos como ubiquitous computing, ubiquitous commerce e pervasive computing fazem parte do jargão de nomes e terminologias de tecnologias aplicadas nesse contexto. Introdução 9 UNIDADE Sistemas de Identifi cação e Captura de Dados Para conhecer uma definição do tema, acesse e leia Automatic Identification and Data Capture (AIDC), texto disponível (em inglês) no portal online sobre identificação automática e da captura de dados. https://goo.gl/cgfMDd Em português, há o portal do centro de excelência em tecnologias de identificação, que é uma iniciativa privada da COSS para o desenvolvimento científico-empresarial de soluções inteligentes baseadas em tecnologia de identificação personalizada. O centro tem o apoio e o financiamento da FAPESP e da Finep, para encontrar soluções inovadoras em rastreabilidade e visibilidade de materiais e produtos na cadeia de abastecimento inteligente. https://goo.gl/c7f1nq Para saber mais das tecnologias que deixaram de ser ficção e estão presentes no dia-a-dia, acesse e leia os dois artigos a seguir (disponível na língua inglesa) O artigo The RFID Hacking Underground da revista Wired: https://goo.gl/aFZCkF O artigo Want An RFID Chip Implanted Into Your Hand? Here's What The DIY Surgery Looks Like (Video) da revista Forbes: https://goo.gl/yZUBg7 10 11 Para conhecer uma definição do tema, acesse e leia Automatic Identification and Data Capture (AIDC), texto disponível (em inglês) no portal online sobre identificação automática e da captura de dados. https://goo.gl/cgfMDd Em português, há o portal do centro de excelência em tecnologias de identificação, que é uma iniciativa privada da COSS para o desenvolvimento científico-empresarial de soluções inteligentes baseadas em tecnologia de identificação personalizada. O centro tem o apoio e o financiamento da FAPESP e da Finep, para encontrar soluções inovadoras em rastreabilidade e visibilidade de materiais e produtos na cadeia de abastecimento inteligente. https://goo.gl/c7f1nq Para saber mais das tecnologias que deixaram de ser ficção e estão presentes no dia-a-dia, acesse e leia os dois artigos a seguir (disponível na língua inglesa) O artigo The RFID Hacking Underground da revista Wired: https://goo.gl/aFZCkF O artigo Want An RFID Chip Implanted Into Your Hand? Here's What The DIY Surgery Looks Like (Video) da revista Forbes: https://goo.gl/yZUBg7 Consistem de imagens com barras (linhas) e espaços que identificam itens de produtos industrializados, cartões de identificação, serviços postais e de logística etc. Figura: Código de Barras Fonte: Acervo do conteudista. O seu reconhecimento utiliza um leitor de código de barras utiliza feixe de laser que é sensitivo as reflexões apartir das linhas hachuradas e espaços em branco, lendo sua largura e espaço entre elas. O equipamento leitor converte a informação proveniente da imagem para o código digital equivalente e então envia esse código para um computador para o seu armazenamento, ou para sua utilização e processamento. Código de Barras: Código numérico equivalente: Tecnologias de Identifi cação Código de Barras 11 UNIDADE Sistemas de Identificação e Captura de Dados Códigos de barras 2D (ou bidimensional) permitem armazenar informações além do formato horizontal do código de barras de apenas uma dimensão. O formato 2D mais recente permite criar códigos com até 7089 caracteres; em comparação ao código de barrar tradicional, que possui capacidade de 20 caracteres. Figura: Código de Barras 2D Fonte: Acervo do conteudista. Há duas formas de códigos de barras lineares: Modulação da largura. Ex. UPC (Universal Product Code) Modulação da altura. Ex. Postnet (U.S. Postal Service) O código de barras Postnet é usado pelo serviço postal norte-americano para conter o código de endereçamento postal (CEP = ZIP). Código de Barras 2D 12 13 Códigos de barras 2D (ou bidimensional) permitem armazenar informações além do formato horizontal do código de barras de apenas uma dimensão. O formato 2D mais recente permite criar códigos com até 7089 caracteres; em comparação ao código de barrar tradicional, que possui capacidade de 20 caracteres. Figura: Código de Barras 2D Fonte: Acervo do conteudista. Há duas formas de códigos de barras lineares: Modulação da largura. Ex. UPC (Universal Product Code) Modulação da altura. Ex. Postnet (U.S. Postal Service) O código de barras Postnet é usado pelo serviço postal norte-americano para conter o código de endereçamento postal (CEP = ZIP). Na modulação da altura, há dois níveis que representam os valores de 0 a 9. Sua codificação é apresentada a seguir: Valor Codificação 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 O código Universal Product Code (UPC) foi o primeiro código de barras a ser adotado em larga escala em 1973 por supermercados norte-americanos na marcação de seus produtos. Ainda sobre os códigos de barras numéricos, podemos citar o padrão European Article Numbering (EAN) desenvolvido a partir do código UPC a partir de 1976. O exemplo na figura a seguir ilustra como realizar a leitura de um código de barras EAN-8. Nele, há 8 símbolos fixos que podem conter os dígitos de 0 a 9. Ele inclui o código do país, de 2 ou 3 dígitos e 4 ou 5 dígitos de dados dependendo da extensão do código do país e um digito de verificação (checksum) Mesmo que seja possível adicionar uma extensão de código de barras 2 ou 5 dígitos, o propósito original do código EAN-8 é usar o menor espaço possível. Os dígitos de dados em EAN-8 simbolizam especificamente a identidade de um produto, ou empresa, em particular. Uma vez que há limitação de números nos códigos EAN-8, eles estão disponíveis para cada país e gerados apenas para produtos que não possuem espaço suficiente para uma simbologia EAN-13 regular. 13 UNIDADE Sistemas de Identificação e Captura de Dados Por exemplo, o código de 2 dígitos do país permite um total de 100.000 números de itens. Figura: Código de barras EAN-8 Dispositivo bastante utilizado é o padrão “Code 39” A razão para o nome do “Code 39” é de que 9 elementos (barras e espaços) são utilizados em cada caracter e três dos seus elementos são mais largos. A distribuição dos espaços largos e das barras no código é o que designia a singularidade do caracter Figura: Típico grupo de caracteres para formar um código de barras no “padrão 39” Fonte: Adaptado de Automatic Identification Manufactures, Inc. 14 15 Por exemplo, o código de 2 dígitos do país permite um total de 100.000 números de itens. Figura: Código de barras EAN-8 Dispositivo bastante utilizado é o padrão “Code 39” A razão para o nome do “Code 39” é de que 9 elementos (barras e espaços) são utilizados em cada caracter e três dos seus elementos são mais largos. A distribuição dos espaços largos e das barras no código é o que designia a singularidade do caracter Figura: Típico grupo de caracteres para formar um código de barras no “padrão 39” Fonte: Adaptado de Automatic Identification Manufactures, Inc. Ainda sobre os padrões e uso de código de barras vale citar a tabela a seguir com alguns tipos utilizados. Códigos de Barras somente numéricos: • EAN-13: European Article Numbering. É um padrão internacional de venda de produtos. • EAN-8: é uma versão comprimida do EAN para uso em produtos pequenos. • UPC-A: Universal Product Code é um código bastante utilizado na maioria dos produtos a venda nos EUA e Canadá. • UPC-E: é a versão comprimida do UPC para uso em produtos pequenos. • Code 11: usado basicamente para catalogar equipamentos de telecomunicações. • Codabar: código antigo utilizado em bibliotecas. • Plessey: código antigo utilizado nos produtos a venda. • MSI: é uma variação do Plessey, utilizado nos EUA. • PostNet: utilizado pelo serviço postal dos EUA. Código de Barras alfanuméricos: • Code 39: padrão aceito de fato por governos, manufaturas, indústrias etc. • Code 93: código compacto, similar ao Code 39. Código de barras bidimensional: • PDF417 • DataMatrix • Maxicode • QR Code • Data Code • Code 49 Padrão de código de barras e etiquetas na indústria: • Bookland EAN: codifica números ISBN de catalogação internacional. • OPC 15 UNIDADE Sistemas de Identificação e Captura de Dados Um exemplo muito comum do uso de tarja magnética é visto nos cartões de crédito e cartões de débito bancários, que atualmente ainda utilizam esse sistema, mas estão sendo associados ao microchip com contato elétrico e já há testes de cartão por rádio-frequência. Cartões de acesso do tipo chave, utilizados em hotéis e ambientes comerciais, além dos cartões de acesso utilizado, p.ex. na instituição acadêmica, que pode ter o recurso de utilização sem contato (contactless) por rádio-frequência e também ter a tarja magnética. Figura: cartão com tarja magnética Fonte: Acervo do conteudista. A tarja magnética é formada por faixas (atualmente 3 ou mais) consistindo de partículas de material ferro-magnético. A informação é escrita nessas faixas da tarja pela magnetização de dipolos, na direção norte ou sul. O processo de escrita é chamado de fluxo reverso e causa a mudança no campo magnético que, posteriormente poderá ser lido e detectado pelo leitor de tarja magnética. Tarja Magnética 16 17 Um exemplo muito comum do uso de tarja magnética é visto nos cartões de crédito e cartões de débito bancários, que atualmente ainda utilizam esse sistema, mas estão sendo associados ao microchip com contato elétrico e já há testes de cartão por rádio-frequência. Cartões de acesso do tipo chave, utilizados em hotéis e ambientes comerciais, além dos cartões de acesso utilizado, p.ex. na instituição acadêmica, que pode ter o recurso de utilização sem contato (contactless) por rádio-frequência e também ter a tarja magnética. Figura: cartão com tarja magnética Fonte: Acervo do conteudista. A tarja magnética é formada por faixas (atualmente 3 ou mais) consistindo de partículas de material ferro-magnético. A informação é escrita nessas faixas da tarja pela magnetização de dipolos, na direção norte ou sul. O processo de escrita é chamado de fluxo reverso e causa a mudança no campo magnético que, posteriormente poderá ser lido e detectado pelo leitor de tarja magnética. Smart Card Pode estar contido num meio físico, como utilizado no mesmo invólucro do cartão de crédito, por exemplo, ou dentro de algum chip, chave de veículo automotor, anel ou botão de identificação etc. Figura: smart card (cartão inteligente) com microchip e tarja magnética Fonte: Acervo do conteudista. Consiste de um microchip, ou pastilha semicondutora. O dispositivo pode armazenar maior quantidade de dados, ou de informação,que a tarja magnética. Ou seja, pode-se carrega-lo com dados usados para chamadas telefônicas, pagamentos eletrônicos e serviços de acesso, além de outras aplicações. O cartão pode ser reutilizado, ou reprogramado. Reconhecimento de Padrão de Escrita (OCR) Dentre os vários tipos de reconhecimento de padrões de escrita, o reconhecimento óptico de caracteres, OCR (Optical Character Recognition) é o mais comum. Até modelos de celulares no mercado nos últimos 5 anos possuem recursos desse tipo, utilizando a própria câmera paar coletar a imagem e programa de processamento que reconhece a escrita, ou o caracter. Originalmente, digitalizadores de imagens a partir de computadores, como o IBM-PC, permitiam que caracteres de um texto escrito, ou impresso, sejam reconhecidos, mesmo quando com pequenas variações de alinhamento em relação a imagem digital etc. 17 UNIDADE Sistemas de Identificação e Captura de Dados O processo consiste de uma aquisição da imagem de texto, analisando a seguir os caracteres da imagem resultante e convertendo-os da imagem para um código de caracteres que a máquina reconheça, ou “consiga ler”, tal como o código ASCII. Identificação por Rádio – Frequência (RFID) A identificação por radio frequência não é um conceito novo, mas os sistemas RFID (Radio Frequency Identification), que é formado basicamente por três componentes uma antena, um transceiver e um transponder, que é a etiqueta eletrônica, são cada vez mais presentes nos sistemas de identificação da automação da manufatura. A figura a seguir apresenta a linha do tempo do avanço dos sistemas RFID, desde sua primeira aplicação em 1959 até a década atual. Figura: linha do tempo do avanço da tecnologia RFID Fonte: RFID—Read My Chips (Piper Jaffray Equity Research, 2004) 18 19 O processo consiste de uma aquisição da imagem de texto, analisando a seguir os caracteres da imagem resultante e convertendo-os da imagem para um código de caracteres que a máquina reconheça, ou “consiga ler”, tal como o código ASCII. Identificação por Rádio – Frequência (RFID) A identificação por radio frequência não é um conceito novo, mas os sistemas RFID (Radio Frequency Identification), que é formado basicamente por três componentes uma antena, um transceiver e um transponder, que é a etiqueta eletrônica, são cada vez mais presentes nos sistemas de identificação da automação da manufatura. A figura a seguir apresenta a linha do tempo do avanço dos sistemas RFID, desde sua primeira aplicação em 1959 até a década atual. Figura: linha do tempo do avanço da tecnologia RFID Fonte: RFID—Read My Chips (Piper Jaffray Equity Research, 2004) A antena transmite o sinal que ativa um transponder. Esse, por sua vez, então transmite o dado que possui armazenado de volta para a antena. Figura: leitor RFID acessando transposnder + antena (etiqueta) Fonte: Acervo do conteudista. O dado é recebido pelo sistema que pode, por exemplo, acionar uma tarefa através de um controlador lógico programável, ou monitorar a logística de cargas. Figura: dispositivo RFID disponível na logística Fonte: RFID—Read My Chips (Piper Jaffray Equity Research, 2004) 19 UNIDADE Sistemas de Identificação e Captura de Dados Uma vez que sistemas RFID não necessitam de contato direto, ou uma linha direta, ou visada, para realizar a leitura, as etiquetas (tags) eletrônicas de RFID cada vez substituem os códigos de barras em diversas aplicações. Na automação da manufatura, RFID pode realizar a melhoria do controle de inventário, melhoria na cadeia de suprimentos (logística) do processo, numa maior flexibilização da linha de produção entre outras melhorias, com a sua implantação. Figura: dispositivo RFID disponível na logística Fonte: RFID—Read My Chips (Piper Jaffray Equity Research, 2004) É muito comum colocar antena (como um totem) para interagir e reconhecer produtos numa linha de manufatura automatizada, conforme mostra a figura a seguir. Figura: sistema RFID disponível na linha de produção Fonte: RFID—Read My Chips (Piper Jaffray Equity Research, 2004) 20 21 Uma vez que sistemas RFID não necessitam de contato direto, ou uma linha direta, ou visada, para realizar a leitura, as etiquetas (tags) eletrônicas de RFID cada vez substituem os códigos de barras em diversas aplicações. Na automação da manufatura, RFID pode realizar a melhoria do controle de inventário, melhoria na cadeia de suprimentos (logística) do processo, numa maior flexibilização da linha de produção entre outras melhorias, com a sua implantação. Figura: dispositivo RFID disponível na logística Fonte: RFID—Read My Chips (Piper Jaffray Equity Research, 2004) É muito comum colocar antena (como um totem) para interagir e reconhecer produtos numa linha de manufatura automatizada, conforme mostra a figura a seguir. Figura: sistema RFID disponível na linha de produção Fonte: RFID—Read My Chips (Piper Jaffray Equity Research, 2004) A seguir algumas figuras com equipamentos e alguns tipos de etiquetas RFID. Figura: Transponders no formato de discos Fonte: Nota de Aplicação NA-411 da EM Microelecronic (Swatch Group) Figura: Transponders no formato de chaves Fonte: Nota de Aplicação NA-411 da EM Microelecronic (Swatch Group) Figura: Transponders dentro de um relógio de pulso Fonte: Nota de Aplicação NA-411 da EM Microelecronic (Swatch Group) 21 UNIDADE Sistemas de Identificação e Captura de Dados Figura: Transponder e antena no formato de cartão. Fonte: Divulgação. Figura: Transponder no formato de botão. Fonte: iButton da empresa Dallas Semiconductor Para saber mais sobre RFID: 1. RFID tags connect smart cars to smart highways. Artigo de Gary Legg, na revista EDN. https://goo.gl/ftmmGe acesso: outubro/2012 2. Supermarket's Futuristic Outlet Artigo online da revista IEEE Spectrum de abril de 2004. https://goo.gl/HTgV2B 3. They Know Where You Are Artigo online da revista IEEE Spectrum de julho de 2003. https://goo.gl/9VoMZu 22 23 Figura: Transponder e antena no formato de cartão. Fonte: Divulgação. Figura: Transponder no formato de botão. Fonte: iButton da empresa Dallas Semiconductor Para saber mais sobre RFID: 1. RFID tags connect smart cars to smart highways. Artigo de Gary Legg, na revista EDN. https://goo.gl/ftmmGe acesso: outubro/2012 2. Supermarket's Futuristic Outlet Artigo online da revista IEEE Spectrum de abril de 2004. https://goo.gl/HTgV2B 3. They Know Where You Are Artigo online da revista IEEE Spectrum de julho de 2003. https://goo.gl/9VoMZu Aplicações da biometria vem ocupando lugar de destaque nos últimos anos, alavancada pela melhoria dos sistemas biométricos. Os sistemas biométricos podem ser do tipo: reconhecimento de impressão digital, reconhecimento vocal, reconhecimento do padrão da íris entre outros tipos de reconhecimento. Cada dispositivo lê a informação, como por exemplo a digitalização da impressão digital e converte em dado digital que é comparada com um banco de dados previamente armazenado, do individuo. Figura: dispositivo leitor biométrico Biotouch Stand Alone. Fonte: Divulgação. Sistemas de autenticação por biometria estão disponíveis atualmente em computadores pessoais portáteis (notebook) entre outros equipamentos, como terminais de venda, acesso a clubes e empresas entre outras aplicações que utilizam biometria. The Internet of Things O termo Internet of Things (IoT) cunhado nos últimos anos para definir o conceito dos dispositivos interligados (interconectados) uns aos outros e a rede mundial de internet, é a promessa futura dos fabricantes de semicondutores. Biometria 23 UNIDADE Sistemas de Identifi cação e Captura de Dados Os fabricantes e seus parceiros integradores e desenvolvedores, enxergam no IoT a maneira de todos os dispositivos eletrônicos, sejam eles de medição (p.ex. o “relógio de luz”), de monitoração (p.ex. o nível de insulina, ou a taxa do batimento cardíaco, de um pacienteremoto) e controle (p.ex. válvulas industriais, luzes e sistemas de alarme). Linguagens utilizadas na internet, como Java e C# (lê- se C Sharp) fazem parte desse ambiente de desenvolvimento do IoT. A figura a seguir apresenta a foto de um conjunto de dispositivos de IoT, da empresa Freescale, utilizado para demonstração e ensino do seu conceito. Figura: dispositivos interconectados no estilo Internet of Things (IoT). Fonte: Divulgação. 24 25 Os fabricantes e seus parceiros integradores e desenvolvedores, enxergam no IoT a maneira de todos os dispositivos eletrônicos, sejam eles de medição (p.ex. o “relógio de luz”), de monitoração (p.ex. o nível de insulina, ou a taxa do batimento cardíaco, de um paciente remoto) e controle (p.ex. válvulas industriais, luzes e sistemas de alarme). Linguagens utilizadas na internet, como Java e C# (lê- se C Sharp) fazem parte desse ambiente de desenvolvimento do IoT. A figura a seguir apresenta a foto de um conjunto de dispositivos de IoT, da empresa Freescale, utilizado para demonstração e ensino do seu conceito. Figura: dispositivos interconectados no estilo Internet of Things (IoT). Fonte: Divulgação. Da figura acima, no canto inferior esquerdo está a placa SABRE Lite que utiliza processador ARM de quatro núcleos modelo i.MX do fabricante de semicondutores Freescale. A placa é utilizada como o aglutinador dos dispositivos num conjunto conhecido como smart grid, para o monitoramento, a medição e o controle de redes de distribuição de energia elétrica, desde o produtor (p.ex. a usina hidroelétrica) passando pelo fornecedor (p.ex. as concessionárias que derivam o cabeamento e seu controle na distribuição) até o local do consumidor final (p.ex. as residências, o comércio e as indústrias). A própria Sun, criadora da linguagem Java e que cunhou e tinha como slogan “A rede é o computador” (The Network is the Computer) criado a mais de duas décadas, hoje pertence a empresa Oracle, um dos fornecedores líderes de ambientes, programas e servidores de bancos-de-dados de última geração. Os bancos de dados são importantes dentro da visão estratégica da instrumentação & controle dos dados que circulam na IoT. Consumidores em países do hemisfério norte, já estão sendo habilitados a “devolver” (vendendo o seu excesso na geração) energia elétrica que são gerados em suas residências, por exemplo com painéis foto voltaico. Figura: instalação de grid de painel foto voltaico numa residência Fonte: Divulgação. Equipamentos de medição e controle, que permitam tais recursos dentro do conceito de smart grid e IoT cada vez tornam-se mais comuns nessas instalações. 25 UNIDADE Sistemas de Identificação e Captura de Dados Sistemas que detectam rostos conhecidos, placas de carros entre outros recursos de identificação e aquisição de dados estão disponíveis e instalados em diversas cidades ao redor do mundo, como p.ex. no metrô de Tokyo e nas ruas da cidade de São Paulo. Esse tipo de tecnologia é oriundo do conceito de Visão Robótica, ou sistemas de visão inteligentes, estudados desde a década de 1980 e, originalmente utilizados em sistemas de automação e robótica. Empresas como a National Instruments (www.ni.com) que fabrica equipamentos de aquisição e o ambiente de programação gráfica LabView fornece sistemas de visão para instalação e controle na automação da manufatura. Dica: Para conhecer sistemas de identificação que utilizam recursos de visão de máquina e controle inteligente, acesse os seguintes artigos do portal da NI: 01. Artigo Simulador Virtual para Treinamento em Visão de Máquina com LabVIEW, do Professor João E. Espaciais da Faculdade SENAC de Ciências Exatas e Tecnologia https://goo.gl/Wq9wdp 02. Vídeo Visão de Máquina em Sistemas Multicore. O que há de novo? no endereço https://goo.gl/MiGQU8 03. Vídeo Visão geral sobre Smart Camera da National Instruments no endereço: https://goo.gl/hD5jCj 26 27 Sistemas que detectam rostos conhecidos, placas de carros entre outros recursos de identificação e aquisição de dados estão disponíveis e instalados em diversas cidades ao redor do mundo, como p.ex. no metrô de Tokyo e nas ruas da cidade de São Paulo. Esse tipo de tecnologia é oriundo do conceito de Visão Robótica, ou sistemas de visão inteligentes, estudados desde a década de 1980 e, originalmente utilizados em sistemas de automação e robótica. Empresas como a National Instruments (www.ni.com) que fabrica equipamentos de aquisição e o ambiente de programação gráfica LabView fornece sistemas de visão para instalação e controle na automação da manufatura. Dica: Para conhecer sistemas de identificação que utilizam recursos de visão de máquina e controle inteligente, acesse os seguintes artigos do portal da NI: 01. Artigo Simulador Virtual para Treinamento em Visão de Máquina com LabVIEW, do Professor João E. Espaciais da Faculdade SENAC de Ciências Exatas e Tecnologia https://goo.gl/Wq9wdp 02. Vídeo Visão de Máquina em Sistemas Multicore. O que há de novo? no endereço https://goo.gl/MiGQU8 03. Vídeo Visão geral sobre Smart Camera da National Instruments no endereço: https://goo.gl/hD5jCj o seu livro. Como editor e proprietário da Circuit Cellar, ou “porão de circuitos” como por muitos seu laboratório pessoal é sempre conhecido, foi um empreendedor e criador de sistemas de automação e controle e atualmente dedica-se a contar os seus casos e envolvimentos com toda a tecnologia que nos rodeia. A instalação de um sistema foto voltaico de geração de energia elétrica faz parte dessa nova tecnologia Para saber mais: Se você possui interesse em conhecer mais sobre a geração individual de energia elétrica, vale a pena ler o artigo Solar- Pow ering the Circuit Cellar, de 2008, de Steve Ciarcia no link a segu ir, baixando o arquivo no formato PDF: https://goo.gl/C94LDc Para conhecer um pouco mais desse autor: Steve Ciarcia é um veterano engenheiro elétrico e escritor, que foi c ontribuinte da extinta revista Byte (no tempo dos m icrocomputadores de 8-bit, na década de 1980) e criou a revista Circuit Cellar (www.circuitcellar.com), a mais respeitada revista de elet rônica para hobbystas e desenvolvedores, publicada m ensalmente nos EUA, que em 2012 completará 25 anos de publicação ininterrupta. A revista recentemente juntou-se a líder Elektor, publicação líder na Europa, que possui tradução para o português e é comercializada no Brasil. Steve Ciarcia é autor de um dos primeiros livros, se não o primeiro livro traduzido, didático, que ensinava a construir um microcomputador 8-bit com o microprocessador Z-80, na década de 1970/1980. Muitos projetistas e profissionais brasileiros que criaram os primeiros microcomputadores de 8-bit nas décadas de 1970 e 1980, período da reserva do mercado brasileiro de informática, leram e estudaram 27 UNIDADE Sistemas de Identificação e Captura de Dados Sugere-se a leitura com atenção do capítulo: Capítulo 12 Identificação automática e captura de dados do livro Automação Industrial e Sistemas de Manufatura, de Mikell P. Groover, 3ª Edição, Editora Pearson. , São Paulo. Disponível na Biblioteca Virtual Pearson. Depois de ler o material e informar-se sobre o assunto, vamos pôr em prática esses conhecimentos nas atividades! Bom trabalho! Material Complementar 28 29 Sugere-se a leitura com atenção do capítulo: Capítulo 12 Identificação automática e captura de dados do livro Automação Industrial e Sistemas de Manufatura, de Mikell P. Groover, 3ª Edição, Editora Pearson. , São Paulo. Disponível na Biblioteca Virtual Pearson. Depois de ler o material e informar-se sobre o assunto, vamos pôr em prática esses conhecimentos nas atividades! Bom trabalho! AGARWAL, P., Gesuale, B., RFID—Read My Chips, Piper Jaffray Equity Research, 2004. AGUIRRE L. A. Enciclopédia de Automática: Controle e Automação. Volumes 1, 2 e 3. São Paulo, Edgard Blucher, 2007. GROOVER, M. P. AutomaçãoIndustrial e Sistemas de Manufatura . 3ª Ed, São Paulo, Pearson, 2011. Kletti , W., Gunther, O., Kubach, U., RFID in Manufacturing . Ed. Springer-Verlag. 2008. PUGLIA M., Puglia, A., Hunt, D. V., RFID A Guide to Radio Frequency Identification . Ed. Wiley, 2007. PRYBUTOK, V. R. e Hossain, M. M., Consumer Acceptance of RFID Technology: An Exploratory Study , art igo IEEE Transactions on Engineering Management, Vol. 55, No. 2, maio/2008. WANT, R., RFID Explained: A Primer on Radio Frequency Identification Technologies. Synthesis Lectures on Mobile and Pervasive Computing. Ed. Morgan & Claypool, 2006. Referências 29
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