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y O relativo é elemento de coesão, de ligação. y O relativo pode estar acompanhado da preposição. y Para saber se há preposição, observe se há palavra, expressão ou oração à direita que peça preposição: As poesias de que gosto. y A oração adjetiva deve estar encostada ao antecedente do relativo: As guerras, que são insanas, traduzem uma fragilidade humana (o que não pode acontecer: As guerras traduzem uma fragilidade humana, que são insanas). Orações subordinadas adverbiais Os tipos de adverbiais: y Causais – expressam a causa da oração principal. y Consecutivas – expressam a consequência da oração principal. y Condicionais – expressam a condição da oração principal. y Conformativas – expressam relação de concordância, conformidade. y Comparativas – expressam confronto, comparação com a oração principal. y Concessivas – expressam a ressalva, a concessão, argumento mais fraco, quebra de expectativa. y Temporais – expressam o momento em que se realiza a ação da oração principal. y Finais – expressam a intenção, a finalidade do que é dito na principal. y Proporcionais – apresentam uma ação simultânea à ação da oração principal. Quer saber mais? Livros y QUINTANA, Mario. Antologia poética. Rio de Janeiro: Objetiva, 2015. y BASTOS, Juçara. L. Meu Rico Português. Porto Alegre: AGE, 1997. y CIPRO NETO, Pasquale; INFANTE, Ulisses. Gramática da língua portuguesa. São Paulo: Scipione, 2009. Exercícios complementares 1 EsPCEx 2017 Em “A velha disse-lhe que descansasse”, do conto Noite de Almirante, de Machado de Assis, a oração grifada é uma subordinada A substantiva objetiva indireta. B adverbial final. C adverbial conformativa. D adjetiva restritiva. E substantiva objetiva direta. 2 EsPCEx 2016 No período “Ninguém sabe como ela aceita- rá a proposta”, a oração grifada é uma subordinada A adverbial comparativa. B substantiva completiva nominal. C substantiva objetiva direta. D adverbial modal. E adverbial causal. 3 Utilize a conjunção integrante que e passe o texto a seguir para o discurso indireto. O sacerdote, com o coração a sangrar, disse: “Positi- vamente, este país não é amigo de Deus.”. 4 Faça o mesmo com o texto a seguir. O médico recusou pagamento, acrescentando: “É cristão levar a saúde à casa dos pobres.”. 5 ESPM Classifique sintaticamente a oração destacada. Pergunta-se qual seria o destino do povo. 6 Transforme o período simples em composto, utilizan- do uma oração subordinada substantiva. Desejava a tua ajuda. 7 Transforme o verbo da oração substantiva em desta- que em substantivo. Queria que você me socorresse. 8 Leia o texto a seguir. Havia a necessidade de que os professores zessem cursos de especialização e que preparassem melhor as aulas. a) No período, há um erro de regência. Localize-o. b) Que função exerce a conjunção e? F R E N T E 1 103 9 Leia o texto a seguir. “É preciso tirar o preconceito contra o negro, a mu- lher, o homossexual, o velho, a criança, o nordestino, o burguês... mas antes de tudo, é necessário eliminar o preconceito contra o outro.” a) O autor empregou o paralelismo sintático. Iden- tifique-o. b) Desenvolva a oração reduzida contida no início do texto. 10 Fuvest Conta-me Cláudio Mello e Souza. Estando em um café de Lisboa a conversar com dois amigos brasileiros, foram eles interrompidos pelo garçom, que perguntou, intrigado: — Que raio de língua é essa que estão aí a falar, que eu percebo tudo? Rubem Braga. percebo: compreendo. a) A graça da fala do garçom reside num paradoxo. Destaque dessa fala as expressões que consti- tuem esse paradoxo. Justifique. b) Transponha a fala do garçom para o discurso in- direto. Comece com: “O garçom lhes perguntou, intrigado, que raio de língua...”. 11 Fuvest Leia. Diálogo ultrarrápido – Eu queria propor-lhe uma troca de ideias... – Deus me livre! Mario Quintana. No diálogo acima, a personagem que responde: “Deus me livre!” cria um efeito de humor com o senti- do implícito de sua frase fulminante. a) Continue a frase “Deus me livre!”, de modo que a personagem explicite o que estava implícito nessa frase. b) Transforme o diálogo acima em um único período, utilizando apenas o discurso indireto e conser- vando o sentido do texto. 12 Observe esta montagem com foto que retrata um de- pósito de lixo. Passe para o discurso indireto a frase “Filho, um dia isso tudo será seu.” R e p ro d u ç ã o 13 UFRJ Comprimem-se um milhão e meio de brasileiros, provenientes de quase todas as unidades da federação. Transforme o adjetivo provenientes em oração adjeti- va, utilizando-se de verbo do mesmo radical. 14 FEI Transforme os períodos simples em períodos com- postos, usando pronomes relativos. a) Minha janela dava para um canal. No canal osci- lava um barco. b) Para onde iam aquelas flores? O barco carregava as flores. 15 Unimep Leia. I. Apresento-lhe Lúcia. II. Faço tudo por um sorriso de Lúcia. Se juntarmos as duas orações num só período, usan- do um pronome relativo, teremos: Apresento-lhe Lúcia, a quem faço tudo pelo sorriso dela. Apresento-lhe Lúcia, que pelo sorriso dela faço tudo. c Apresento-lhe Lúcia, a qual faço tudo pelo seu sorriso. d Apresento-lhe Lúcia, cujo sorriso faço tudo por ele. e Apresento-lhe Lúcia, por cujo sorriso faço tudo. 16 Fuvest Modelo: Observou a lenha verde que agonizava. Observou a lenha verde agonizante. Seguindo o modelo, reescreva a seguinte frase: Ele se arrogava o direito de inventar leis que determi- navam o comportamento do povo. 17 Unicamp Observe que, nos trechos a seguir, a ordem que foi dada às palavras, nos enunciados, provoca efeitos semânticos “estranhos”. Fazendo sucesso com sua nova clínica, a psicóloga Iracema Leite Ferreira Duarte, localizada na rua Cam- po Grande. Diga qual é a interpretação estranha e reescreva o texto de forma a evitar o problema. 18 Unicamp Reescreva o trecho, empregando correta- mente o relativo. Embarcou para São Paulo Maria Helena Arruda, onde cará hospedada no luxuoso hotel Maksoud Plaza. O texto a seguir refere-se às questões de 19 a 21. 3.14161616... Em matemática, o conceito de dízima periódica faz referência à representação decimal de um número no qual um conjunto de um ou mais algarismos se repete indefi- nidamente. ... acabaremos prisioneiros do rapto político sutilíssi- mo que permite, com toda a força do poder legítimo, o regime do plebiscito eletrônico. Ou seja, a do povo que quer o que quer o príncipe que quer o que quer o povo. Nosso risco histórico é que esta sentença se pode repetir ao LÍNGU PORTUGUeS Capítulo 10 Período composto por subordinação104 infinito, como dízima periódica. E não como a conta certa da democracia que merecemos, afinal, sem retórica, nem os deslumbramentos com que nos sature o Príncipe Valente. Cândido Mendes de Almeida. “O príncipe, o espelho e o povo”. In: Folha de S.Paulo, 22 out. 1990. 19 Unicamp Transcreva o trecho que pode ser expandido como uma dízima periódica. 20 Unicamp Imagine que o autor quisesse demonstrar a possibilidade dessa repetição infinita. Nesse caso, deveria expandir o trecho em questão. Faça essa ex- pansão, avançando o equivalente a três algarismos de uma dízima. 21 Unicamp Identifique, no trecho, a palavra (operador linguístico) que torna possível a existência, na língua, de construções sintáticas repetitivas semelhantes a dízimas periódicas. 22 Unicamp A organização sintática dada a certos trechos exige do leitor um esforço desnecessário de interpre- tação. A seguir você tem um exemplo disso. Ao chegar ao ancoradouro, recebeu Alzira Alves Filha um colar indígena feito de escamas de pirarucu e frutos do mar, que estava acompanhada de um grupo de adeptos do Movimento Evangélico Unido. Folha de S.Paulo, 12 fev. 2002. a) Reescreva o trecho, apenas alterando a ordem, de forma a tornar a leitura mais simples. b) Explique do ponto de vista sintático o problema acima detectado. 23 Unesp 2015 (Adapt.) A questão toma por base uma pas- sagem de um romance de Autran Dourado (1926- 2012). A gente HonórioCota Quando o coronel João Capistrano Honório Cota mandou erguer o sobrado, tinha pouco mais de trinta anos. Mas já era homem sério de velho, reservado, cumpridor. Cuidava muito dos trajes, da sua aparência medida. O jaquetão de casimira inglesa, o colete de linho atravessado pela grossa corrente de ouro do relógio; a calça é que era como a de todos na cidade – de brim, a não ser em certas ocasiões (batizado, morte, casamento – então era parelho mesmo, por igual), mas sempre muito bem passada, o vinco perfeito. Dava gosto ver: O passo vagaroso de quem não tem pressa – o mundo podia esperar por ele, o peito magro estufado, os gestos lentos, a voz pausada e grave, descia a rua da Igreja cum- primentando cerimoniosamente, nobremente, os que por ele passavam ou os que chegavam na janela muitas vezes só para vê-lo passar. Desde longe a gente adivinhava ele vindo: alto, ma- gro, descarnado, como uma ave pernalta de grande porte. Sendo assim tão descomunal, podia ser desajeitado: não era, dava sempre a impressão de uma grande e ponderada figura. Não jogava as pernas para os lados nem as trazia abertas, esticava-as feito medisse os passos, quebrando os joelhos em reto. Quando montado, indo para a sua Fazenda da Pedra Menina, no cavalo branco ajaezado de couro trabalhado e prata, aí então sim era a grande, imponente figura, que enchia as vistas. Parecia um daqueles cavaleiros antigos, fugidos do Amadis de Gaula ou do Palmeirim, quando iam para a guerra armados cavaleiros. (Ópera dos mortos, 1970.) No início do segundo parágrafo, por ter na frase a mes- ma função sintática que o vocábulo “vagaroso” com relação a “passo”, a oração “de quem não tem pressa” é considerada coordenada sindética. subordinada substantiva. c subordinada adjetiva. d coordenada assindética. e subordinada adverbial. 24 Cesgranrio Assinale a opção que completa correta- mente as lacunas da seguinte frase. O controle biológico de pragas, _______ o texto faz referência, é certamente o mais eciente e adequado recurso _______ os lavradores dispõem para prote- ger a lavoura sem prejudicar o solo. do qual – com que de que – que c que – o qual d o qual – cujos e a que – de que 25 PUC-Campinas Assinale o período em que há uma ora- ção adjetiva restritiva. A casa onde estou é ótima. Brasília, que é a capital do Brasil, é linda. c Penso que você é de bom coração. d Vê-se que você é de bom coração. e Nada obsta a que você se empregue. 26 Cesesp [...] trepado numa rede afavelada cujas varan- das serviam-lhe de divisórias do casebre. Em qual das alternativas o uso de cujo não está em conformidade com a norma culta? Tenho um amigo cujos filhos vivem na Europa. Rico é o livro cujas páginas há lições de vida. c Naquela sociedade, havia um mito cuja memória não se apagava. d Eis o poeta cujo valor exaltamos. e Afirmam-se muitos fatos de cuja veracidade se deve desconfiar. 27 Fuvest Leia. ...se decida a pedir a este rio [...] que me faça aquele enterro [...] ...e aquele acompanhamento de água que sempre desfila (que o rio, aqui no Recife, não seca, vai toda vida). F R E N T E 1 105
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