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Língua portuguesa - Livro 2-0035

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y O relativo é elemento de coesão, de ligação.
y O relativo pode estar acompanhado da preposição.
y Para saber se há preposição, observe se há palavra, expressão ou oração à direita que peça preposição:
As poesias de que gosto.
y A oração adjetiva deve estar encostada ao antecedente do relativo: As guerras, que são insanas, traduzem uma fragilidade humana (o que não pode
acontecer: As guerras traduzem uma fragilidade humana, que são insanas).
Orações subordinadas adverbiais
Os tipos de adverbiais:
y Causais – expressam a causa da oração principal.
y Consecutivas – expressam a consequência da oração principal.
y Condicionais – expressam a condição da oração principal.
y Conformativas – expressam relação de concordância, conformidade.
y Comparativas – expressam confronto, comparação com a oração principal.
y Concessivas – expressam a ressalva, a concessão, argumento mais fraco, quebra de expectativa.
y Temporais – expressam o momento em que se realiza a ação da oração principal.
y Finais – expressam a intenção, a finalidade do que é dito na principal.
y Proporcionais – apresentam uma ação simultânea à ação da oração principal.
Quer saber mais?
Livros
y QUINTANA, Mario. Antologia poética. Rio de Janeiro: Objetiva, 2015.
y BASTOS, Juçara. L. Meu Rico Português. Porto Alegre: AGE, 1997.
y CIPRO NETO, Pasquale; INFANTE, Ulisses. Gramática da língua portuguesa. São Paulo: Scipione, 2009.
Exercícios complementares
1 EsPCEx 2017 Em “A velha disse-lhe que descansasse”,
do conto Noite de Almirante, de Machado de Assis, a
oração grifada é uma subordinada
A substantiva objetiva indireta.
B adverbial final.
C adverbial conformativa.
D adjetiva restritiva.
E substantiva objetiva direta.
2 EsPCEx 2016 No período “Ninguém sabe como ela aceita-
rá a proposta”, a oração grifada é uma subordinada
A adverbial comparativa.
B substantiva completiva nominal.
C substantiva objetiva direta.
D adverbial modal.
E adverbial causal.
3 Utilize a conjunção integrante que e passe o texto a
seguir para o discurso indireto.
O sacerdote, com o coração a sangrar, disse: “Positi-
vamente, este país não é amigo de Deus.”.
4 Faça o mesmo com o texto a seguir.
O médico recusou pagamento, acrescentando: “É
cristão levar a saúde à casa dos pobres.”.
5 ESPM Classifique sintaticamente a oração destacada.
Pergunta-se qual seria o destino do povo.
6 Transforme o período simples em composto, utilizan-
do uma oração subordinada substantiva.
Desejava a tua ajuda.
7 Transforme o verbo da oração substantiva em desta-
que em substantivo.
Queria que você me socorresse.
8 Leia o texto a seguir.
Havia a necessidade de que os professores zessem
cursos de especialização e que preparassem melhor
as aulas.
a) No período, há um erro de regência. Localize-o.
b) Que função exerce a conjunção e?
F
R
E
N
T
E
 1
103
9 Leia o texto a seguir.
“É preciso tirar o preconceito contra o negro, a mu-
lher, o homossexual, o velho, a criança, o nordestino,
o burguês... mas antes de tudo, é necessário eliminar
o preconceito contra o outro.”
a) O autor empregou o paralelismo sintático. Iden-
tifique-o.
b) Desenvolva a oração reduzida contida no início
do texto.
10 Fuvest Conta-me Cláudio Mello e Souza. Estando em um
café de Lisboa a conversar com dois amigos brasileiros,
foram eles interrompidos pelo garçom, que perguntou,
intrigado:
— Que raio de língua é essa que estão aí a falar, que
eu percebo tudo?
Rubem Braga.
percebo: compreendo.
a) A graça da fala do garçom reside num paradoxo.
Destaque dessa fala as expressões que consti-
tuem esse paradoxo. Justifique.
b) Transponha a fala do garçom para o discurso in-
direto. Comece com: “O garçom lhes perguntou,
intrigado, que raio de língua...”.
11 Fuvest Leia.
Diálogo ultrarrápido
– Eu queria propor-lhe uma troca de ideias...
– Deus me livre!
Mario Quintana.
No diálogo acima, a personagem que responde:
“Deus me livre!” cria um efeito de humor com o senti-
do implícito de sua frase fulminante.
a) Continue a frase “Deus me livre!”, de modo que a
personagem explicite o que estava implícito nessa
frase.
b) Transforme o diálogo acima em um único período,
utilizando apenas o discurso indireto e conser-
vando o sentido do texto.
12 Observe esta montagem com foto que retrata um de-
pósito de lixo.
Passe para o discurso indireto a frase “Filho, um dia isso
tudo será seu.”
R
e
p
ro
d
u
ç
ã
o
13 UFRJ Comprimem-se um milhão e meio de brasileiros,
provenientes de quase todas as unidades da federação.
Transforme o adjetivo provenientes em oração adjeti-
va, utilizando-se de verbo do mesmo radical.
14 FEI Transforme os períodos simples em períodos com-
postos, usando pronomes relativos.
a) Minha janela dava para um canal. No canal osci-
lava um barco.
b) Para onde iam aquelas flores? O barco carregava
as flores.
15 Unimep Leia.
I. Apresento-lhe Lúcia.
II. Faço tudo por um sorriso de Lúcia.
Se juntarmos as duas orações num só período, usan-
do um pronome relativo, teremos:
 Apresento-lhe Lúcia, a quem faço tudo pelo sorriso
dela.
 Apresento-lhe Lúcia, que pelo sorriso dela faço tudo.
c Apresento-lhe Lúcia, a qual faço tudo pelo seu sorriso.
d Apresento-lhe Lúcia, cujo sorriso faço tudo por ele.
e Apresento-lhe Lúcia, por cujo sorriso faço tudo.
16 Fuvest Modelo:
Observou a lenha verde que agonizava.
Observou a lenha verde agonizante.
Seguindo o modelo, reescreva a seguinte frase:
Ele se arrogava o direito de inventar leis que determi-
navam o comportamento do povo.
17 Unicamp Observe que, nos trechos a seguir, a ordem
que foi dada às palavras, nos enunciados, provoca
efeitos semânticos “estranhos”.
Fazendo sucesso com sua nova clínica, a psicóloga
Iracema Leite Ferreira Duarte, localizada na rua Cam-
po Grande.
Diga qual é a interpretação estranha e reescreva o
texto de forma a evitar o problema.
18 Unicamp Reescreva o trecho, empregando correta-
mente o relativo.
Embarcou para São Paulo Maria Helena Arruda, onde
cará hospedada no luxuoso hotel Maksoud Plaza.
O texto a seguir refere-se às questões de 19 a 21.
3.14161616...
Em matemática, o conceito de dízima periódica faz
referência à representação decimal de um número no qual
um conjunto de um ou mais algarismos se repete indefi-
nidamente.
... acabaremos prisioneiros do rapto político sutilíssi-
mo que permite, com toda a força do poder legítimo, o
regime do plebiscito eletrônico. Ou seja, a do povo que
quer o que quer o príncipe que quer o que quer o povo.
Nosso risco histórico é que esta sentença se pode repetir ao
LÍNGU PORTUGUeS Capítulo 10 Período composto por subordinação104
infinito, como dízima periódica. E não como a conta certa
da democracia que merecemos, afinal, sem retórica, nem
os deslumbramentos com que nos sature o Príncipe Valente.
Cândido Mendes de Almeida. “O príncipe, o espelho e o povo”.
In: Folha de S.Paulo, 22 out. 1990.
19 Unicamp Transcreva o trecho que pode ser expandido
como uma dízima periódica.
20 Unicamp Imagine que o autor quisesse demonstrar
a possibilidade dessa repetição infinita. Nesse caso,
deveria expandir o trecho em questão. Faça essa ex-
pansão, avançando o equivalente a três algarismos
de uma dízima.
21 Unicamp Identifique, no trecho, a palavra (operador
linguístico) que torna possível a existência, na língua,
de construções sintáticas repetitivas semelhantes a
dízimas periódicas.
22 Unicamp A organização sintática dada a certos trechos
exige do leitor um esforço desnecessário de interpre-
tação. A seguir você tem um exemplo disso.
Ao chegar ao ancoradouro, recebeu Alzira Alves Filha
um colar indígena feito de escamas de pirarucu e frutos
do mar, que estava acompanhada de um grupo de adeptos
do Movimento Evangélico Unido.
Folha de S.Paulo, 12 fev. 2002.
a) Reescreva o trecho, apenas alterando a ordem,
de forma a tornar a leitura mais simples.
b) Explique do ponto de vista sintático o problema
acima detectado.
23 Unesp 2015 (Adapt.) A questão toma por base uma pas-
sagem de um romance de Autran Dourado (1926- 2012).
A gente HonórioCota
Quando o coronel João Capistrano Honório Cota
mandou erguer o sobrado, tinha pouco mais de trinta anos.
Mas já era homem sério de velho, reservado, cumpridor.
Cuidava muito dos trajes, da sua aparência medida. O
jaquetão de casimira inglesa, o colete de linho atravessado
pela grossa corrente de ouro do relógio; a calça é que era
como a de todos na cidade – de brim, a não ser em certas
ocasiões (batizado, morte, casamento – então era parelho
mesmo, por igual), mas sempre muito bem passada, o
vinco perfeito. Dava gosto ver:
O passo vagaroso de quem não tem pressa – o mundo
podia esperar por ele, o peito magro estufado, os gestos
lentos, a voz pausada e grave, descia a rua da Igreja cum-
primentando cerimoniosamente, nobremente, os que por
ele passavam ou os que chegavam na janela muitas vezes
só para vê-lo passar.
Desde longe a gente adivinhava ele vindo: alto, ma-
gro, descarnado, como uma ave pernalta de grande porte.
Sendo assim tão descomunal, podia ser desajeitado: não
era, dava sempre a impressão de uma grande e ponderada
figura. Não jogava as pernas para os lados nem as trazia
abertas, esticava-as feito medisse os passos, quebrando
os joelhos em reto.
Quando montado, indo para a sua Fazenda da Pedra
Menina, no cavalo branco ajaezado de couro trabalhado
e prata, aí então sim era a grande, imponente figura, que
enchia as vistas. Parecia um daqueles cavaleiros antigos,
fugidos do Amadis de Gaula ou do Palmeirim, quando iam
para a guerra armados cavaleiros.
(Ópera dos mortos, 1970.)
No início do segundo parágrafo, por ter na frase a mes-
ma função sintática que o vocábulo “vagaroso” com
relação a “passo”, a oração “de quem não tem pressa”
é considerada
 coordenada sindética.
 subordinada substantiva.
c subordinada adjetiva.
d coordenada assindética.
e subordinada adverbial.
24 Cesgranrio Assinale a opção que completa correta-
mente as lacunas da seguinte frase.
O controle biológico de pragas, _______ o texto faz
referência, é certamente o mais eciente e adequado
recurso _______ os lavradores dispõem para prote-
ger a lavoura sem prejudicar o solo.
 do qual – com que
 de que – que
c que – o qual
d o qual – cujos
e a que – de que
25 PUC-Campinas Assinale o período em que há uma ora-
ção adjetiva restritiva.
 A casa onde estou é ótima.
 Brasília, que é a capital do Brasil, é linda.
c Penso que você é de bom coração.
d Vê-se que você é de bom coração.
e Nada obsta a que você se empregue.
26 Cesesp [...] trepado numa rede afavelada cujas varan-
das serviam-lhe de divisórias do casebre.
Em qual das alternativas o uso de cujo não está em
conformidade com a norma culta?
 Tenho um amigo cujos filhos vivem na Europa.
 Rico é o livro cujas páginas há lições de vida.
c Naquela sociedade, havia um mito cuja memória
não se apagava.
d Eis o poeta cujo valor exaltamos.
e Afirmam-se muitos fatos de cuja veracidade se
deve desconfiar.
27 Fuvest Leia.
...se decida a pedir a este rio [...]
que me faça aquele enterro [...]
...e aquele acompanhamento
de água que sempre desfila
(que o rio, aqui no Recife,
não seca, vai toda vida).
F
R
E
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E
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