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Interpretação de Texto - Livro Único-310-312

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INTERPRETAÇÃO DE TEXTO Gabarito310
mesmo tempo. A incoerência promovida 
pelo anúncio é proposital, a fim de atrair 
a atenção de quem lê.
2. D
3. D
4. O numeral “103” pode estar ligado a 
“BR” ou a “suspeitos”. A incoerência 
possivelmente está ligada a “suspeitos”, 
pois, geralmente, não se tem um grande 
número assim de suspeitos.
5. PM prende, na BR-103, suspeitos de 
tráfico.
6. O termo “surpresa” é incompatível com 
a precisão dos dados que vêm a seguir.
7. E
8. B
Exercícios propostos
1. C
2. A
3. C
4. D
5. A
6. O que o enunciador pede para não fa-
zer é feito. Em 1, usa-se o lugar-comum 
(como o diabo foge da cruz); em 2, há 
uma generalização após os dois pontos; 
em 3, utiliza-se a voz passiva.
7. B
8. D
9. E
10. C
11. A
12. C
13. C
14. 
a) “queimar” é incompatível com “chuva”.
b) Trata-se da passagem “de Pernambuco a 
Porto Alegre”, pois mistura-se Estado com 
cidade, há uma quebra de paralelismo 
semântico.
c) A falta de coerência está na troca da pa-
lavra carboidrato por bicarbonato.
d) “almoçar com vigarista” é incompatível 
com “corretíssimo” e outros atributos, falta 
de coerência narrativa.
e) “insipiente” quer dizer ignorante, ou seja, 
não há oposição na frase.
f) Falta de coerência no nível da linguagem, 
pois misturam-se palavras da lingua- 
gem culta com as da linguagem coloquial.
g) “Terror” e “medo” são incompatíveis com 
“apatia”.
h) O termo “cerca de” é incompatível com 
um dado exato.
15. B
16. C
17. B
18. O avanço tecnológico está possibilitando 
que haja, entre as pessoas, comuni-
cação das mais diferentes formas. Por 
isso, os fabricantes estão investindo, 
constantemente, no aperfeiçoamento 
de seus produtos e na melhoria de seus 
serviços. Assim, colocam no mercado 
equipamentos com modelos e recursos 
cada vez mais diversificados. Isso faz 
parecer que as próprias máquinas estão 
em eterna concorrência.
19. E
20. C
21. Os anões, caçando, viram um ET pescar 
peixes num lago localizado na ponta ex-
trema daquele continente invisível.
22. Os preguiçosos querem o fácil; os valen-
tes, o difícil.
23. D
24. D
Exercícios complementares
1. D
2. 
a) Seria um péssimo jogador. “[...] horas apri-
morando-se após os treinos.”
b) Pois trata-se de uma corrente filosófica.
3. D
4. 
a) “Lubrificantes oculares gelados também 
são muito eficientes, mas só quando pres-
critos por um oftalmologista.”
Há uma incompatibilidade de sentido 
entre as duas orações que formam o pe-
ríodo: a eficiência do produto não está 
ligada à prescrição.
b) “[...] mas só deverão ser usados quando 
prescritos por um oftalmologista.”
5. B
6. D
7. 
a) O marca-passo é um instrumento que ser-
ve para controlar o ritmo dos batimentos 
cardíacos, conferindo regularidade aos 
movimentos do coração.
b) A expressão “a técnica” é formada do ar-
tigo definido “a” e do substantivo abstrato 
“técnica”. O artigo funciona como anafó-
rico, isto é, retoma uma ideia anterior. O 
substantivo pressupõe a referência a ter-
mos concretos, que o esclarecem.
Assim, a expressão “a técnica” consis-
te em converter células cardíacas de 
porquinhos-da-índia em células especia-
lizadas, que atuam como marca-passo. 
Trata-se de um recurso, portanto, que 
serve de alternativa para substituir o im-
plante do marca-passo eletrônico.
c) A forma “suínos” é equivocada para se 
referir a “porquinhos-da-índia”. Provavel-
mente, foi utilizada por associação com 
“porquinhos”, o que induziu o enunciador 
ao equívoco.
8. C
9. 
a) As duas propriedades são: as orações 
adjetivas, por meio do pronome relativo 
(“gerentes, que por sua vez precisam ...” / 
“presidente que precisa trabalhar...”) e o 
emprego das estruturas que remetem 
a comparações: “um trainee deve ter 
as mesmas qualidades dos diretores e 
gerentes”, “como os trainees, que preci-
sam”, “do mesmo jeito que os trainees”.
b) Não, porque as comparações pressu-
põem relações de igualdade.
10. 
a) Sim, pois para ambos “alma” é o que 
dá vida a algo (para o religioso, o corpo 
sem a “alma” é matéria inanimada; para 
o publicitário, negócio que não se divul-
ga morre).
b) O velhinho acha que a frase do publicitá-
rio é incoerente, pois para ele é possível 
negócio sem propaganda, mas não exis-
tiria propaganda sem o negócio. Assim, 
na sua versão a frase deveria ter a se-
guinte redação: O negócio é a alma da 
propaganda.
11. As marcas formais são as seguintes.
1. Discordância entre o verbo e o sujeito:
“a rapaziada... não são...”
“nós ia”
“nós saía”
“nós levava”
“nós ficava”
“se (nós) fosse”
“(nós) só tomava”
“nós vinhesse”
2. Uso do pronome “aquele” como intensifi-
cador e não como anafórico.
“nós levava aquele respeito”.
3. Uso do verbo “levar” no sentido de “ter” 
alguma coisa (respeito) por alguém. “nós 
levava aquele respeito com o mestre”.
4. Uso da preposição “com” separada do 
pronome “nós”. 
“o mestre que saíra com nós”.
5. Uso da forma “né” como redução da ex-
pressão não é.
6. Troca do l pelo r em “Arguma”.
7. Uso da forma “vinhesse” por “viesse” (tal-
vez por associação com vinha). Trata-se 
de um habitante da zona rural, adulto, com 
pouca escolaridade e de uma classe so-
cial mais pobre.
12. A resposta está contida no período: “Mas 
eu acho que não há clima nenhum para 
golpe no país”. Todo o resto do discurso 
apresenta proposições evasivas, com a 
utilização de palavras e expressões de 
caráter indeterminado e genérico do 
tipo: “[...] resolver o problema que sur-
gir disso de uma maneira democrática, 
dentro do realismo político”, justificativas 
históricas muito vagas para essas propo-
sições (de “O Brasil é mestre em fazer 
isso.” até o final).
13. 
a) O ministro do Trabalho, como argumen-
to a favor da manutenção da legislação 
salarial, usa a declaração de que ela é 
“tecnicamente melhor do que as suas 
antecessoras”.
b) A palavra é o conector “enquanto”.
PV_2021_LU_ITX_FU_GAB.INDD / 15-09-2020 (17:55) / VIVIAN.SANTOS / PROVA FINAL PV_2021_LU_ITX_FU_GAB.INDD / 15-09-2020 (17:55) / VIVIAN.SANTOS / PROVA FINAL
311
c) “Não obstante” poderia entrar no lugar de 
“entretanto”. Ambos os conectores intro-
duzem um argumento contrário ao que se 
disse anteriormente.
14. 
a) A posição do professor Paulo Freire é 
a de respeitar a variante linguística do 
aluno, sem, entretanto, deixar de alertá-
-lo sobre a necessidade de aprender a 
variante culta.
b) O jornal chama a atenção para a necessi-
dade de substituir “a gente cheguemos” 
por “a gente chegou”, contrariando o 
educador que valoriza a variante linguís-
tica do aluno.
15. 
a) “Até lá os mosquitos transmissores da 
malária estão proibidos de picar os ín-
dios.”
b) A palavra “emergencial” sugere a ne-
cessidade de uma tomada de posição 
imediata por causa da gravidade de um 
problema; para “janeiro” soa como in-
coerente.
16. 
a) Para o cumprimento das aspirações na-
cionais citadas, o autor impõe que se 
cumpra uma outra aspiração de nível mais 
elementar, ou seja, “[...] alcançar os limites 
inferiores da sobrevivência condigna.”
b) A afirmação de que o Brasil ainda é um 
grande desastre social vem confirmada 
por um argumento baseado em provas 
concretas: “Basta lembrar que a cidade 
de São Paulo tem 56% de sua população 
vivendo em favelas, cortiços, habitações 
precárias [...]”.
17. 
a) A palavra que permite concluir que o 
fragmento apresentado não é o início do 
texto é o pronome demonstrativo “essa”.
Apenas com o trecho dado, não é possí-
vel determinar a qual atividade o partido 
X se dedica, pois o pronome “essa” — de 
caráter anafórico — só adquire sentido 
pleno confrontado com um termo ante-
rior a que faz referência.
b) A incoerência do trecho estabelece-se 
pela seguinte passagem: “falta [...] de in-
capacidade”.
Se falta incapacidade ao partido, significa 
dizer que ele é capaz para resolver o pro-
blema ao qual se tem dedicado.
Entre as maneiras de se eliminar a incoe-
rência, eis duas:
1. por falta de vontade, de vocação ou de 
capacidade;
2. seja por falta de vontade, de vocação, 
seja por incapacidade.c) Entre as passagens que apontam uma 
postura pessimista (crítica) em relação 
ao partido X, pode-se destacar: “está 
longe do desejado”.
Essa passagem, em coesão com “de-
dica-se a essa atividade mais do que 
nunca”, permite concluir que o texto tem 
uma postura pessimista, já que a não 
realização de uma intenção decorreu da 
incompetência, e não da falta de empe-
nho do sujeito.
18. 
a) A fábula da cigarra e da formiga e a his-
tória de José do Egito abordam o tema 
da preparação para tempos de crise. Na 
primeira, a formiga trabalha estocando 
comida para enfrentar um rigoroso in-
verno; já na história bíblica, José prevê 
um período de bonança seguido por ou-
tro de seca intensa. Nas duas histórias, 
houve a previsão da crise e a prepa-
ração para conseguir enfrentá-la, algo 
que, segundo o texto, faltou aos admi-
nistradores brasileiros.
b) Sim. Da maneira como está, há incoe-
rência ao dizer que os administradores 
previdentes não previram a crise: se eles 
são previdentes, logo deveriam ter previs-
to o que estava por vir. Ao inserir aspas na 
palavra “previdentes”, o tom irônico confe-
rido a ela elimina essa incoerência.
19. Soma: 01 + 02 + 04 + 08 + 16 = 31
20. A
21. D
22. C
23. E
24. B.
25. Sou o que penso ser? Ele é o que ima-
gina ser?
Somos o que pensamos ser? Ou somos 
o que os outros acham que somos? So-
mos a tensão dessas duas visões.
Capítulo 12 – Figuras de 
linguagem ligadas ao aspecto 
semântico
Revisando
1. 
a) Há uma metáfora que aproxima o conceito 
de firehosing e o fluxo de uma mangueira 
de incêndio. Esta, ao combater as chamas, 
é capaz de, por exemplo, dar vazão a 
uma grande quantidade de água em um 
pequeno espaço de tempo, o que é uma 
característica também atribuída, no texto, 
ao mecanismo propagandístico russo, 
visto que se trata de uma tática discursiva 
com “alto volume de conteúdo” e de “pro-
dução rápida, contínua e repetitiva”.
b) O autor explora a imagem metafórica de 
um sanduíche, que é um alimento pro-
duzido com camadas diferentes, para 
explicar que o método de combate ao 
firehosing envolve também uma sequên-
cia de etapas (ou camadas): exposição do 
fato verdadeiro, seguido do apontamen-
to da mentira analisada e a consequente 
conclusão dos impactos gerados por ela.
2. O autor emprega o verbo aportar para 
designar o fato de ele chegar à cidade 
de automóvel; pega-se de empréstimo 
um verbo que remete a um outro cam-
po semântico (marítimo) em função de 
uma analogia: navio e carro são meios 
de transporte.
3. O autor emprega diferentes sensações: 
“azul” (visão), “acariciando” (tato), “odor” 
(olfato).
4. Trata-se da personificação ou proso-
popeia; são atribuídas características 
animadas a seres inanimados, como o 
mar.
5. Ao se apropriar da linguagem cono-
tativa, a autora utiliza como recurso a 
hipérbole, que consiste no exagero.
6. O verbo apodrecer, em vez de suavizar 
a morte, torna-a mais cruel, o que seria o 
antônimo de eufemismo.
7. O efeito pela causa e a causa pelo efeito.
8. O texto faz alusão a Cristo; coloca-se a 
qualidade pela qual o ser é conhecido, 
“salvador”, no lugar do ser, Cristo.
Exercícios propostos
1. E
2. B
3. D
4. A
5. B
6. A
7. A
8. 
a) Em “jorrava”, tem-se a hipérbole e, em 
“honesta pressa”, a personificação.
b) Tem-se “lembrava-se de que nem mes-
mo sabia pronunciar o nome delas”.
9. D
10. A
11. E
12. Antítese.
13. A
14. O Brasil, espaço geográfico, que o Bra-
sil, o brasileiro, não conhece. Trata-se do 
emprego da metonímia (Brasil no lugar 
de brasileiro).
15. C
16. B
17. A
18. 
a) Pleonasmo/Anacoluto.
b) Sinestesia.
c) Prosopopeia/Aliteração.
d) Sinestesia.
e) Pleonasmo.
19. E
20. B
21. D
PV_2021_LU_ITX_FU_GAB.INDD / 15-09-2020 (17:55) / VIVIAN.SANTOS / PROVA FINAL PV_2021_LU_ITX_FU_GAB.INDD / 15-09-2020 (17:55) / VIVIAN.SANTOS / PROVA FINAL
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO Gabarito312
22. A
23. B
Exercícios complementares
1. A sinestesia ocorre no trecho “geme 
um gemido aveludado, lilás, sonoriza-
ção dolente de saudade”. Evocam os 
sentidos: audição (“gemido”), tato (“ave-
ludado”) e visão (“lilás”).
2. A precisão matemática pode ser ob-
servada no rigor formal que estrutura o 
poema: a forma clássica do soneto (14 
versos, 2 quartetos, 2 tercetos); e métrica 
e rimas regulares (predominância de ver-
sos decassílabos; nos quartetos as rimas 
obedecem ao esquema “abba” – rimam 
as últimas palavras do primeiro e quarto 
versos e as do segundo e terceiro versos 
– e nos tercetos, o esquema é “aab”).
3. O poema faz uso de palavras e ex-
pressões do campo semântico da 
Matemática (“algarismos”; “silogismos”; 
“aritmética”; “progressão dos núme-
ros inteiros”; “Pitágoras”) e da Biologia 
(“Tíbias, cérebros, crânios, rádios e úme-
ros”). O emprego de termos técnicos 
racionaliza a morte, tratada como rea-
lidade objetiva, quantificável, sem 
mistificação. Tal perspectiva contrasta 
com o sentimentalismo e subjetivismo 
da tradição romântica, que idealiza a 
morte como evento transcendental.
4. D
5. 
a) São marcas de ironia: “aprontou”, “des-
cobriu”, “um gênero de investigação que 
anda na moda”, “adeptos” e “darwinistas 
extremados”.
b) O texto todo tem nitidamente um caráter 
irônico porque é possível encontrar-se 
nele palavras deslocadas do caráter 
científico do investigatório, tais como:
“aprontou” – frequentemente usada 
como sinônimo de fazer molecagem;
“descobriu” – cuja ironia se ressalta no 
uso das aspas;
“um gênero de investigação que anda na 
moda” – a palavra gênero está usada em 
lugar de metodologia, e investigações 
científicas não são questão de moda;
“adeptos” – palavra cujo emprego desti-
na-se a nomear simpatizantes de “moda” 
ou seita religiosa;
“darwinistas extremados” – há notória 
ironia em nomear os “adeptos da psico-
logia evolucionista” de darwinistas, uma 
vez que essa corrente de pensamento 
nada tem a ver com Charles Darwin.
6. E
7. 
a) A ironia está presente em: “A. diz que 
está investindo no futuro”.
b) A partir do pressuposto de que na ironia o 
enunciado negue a enunciação, “investir 
no futuro” deve ser lido como “investir na 
morte” (futuro = vida; morte = fim).
8. A palavra “severina”, como nome pró-
prio, exerce o papel de substantivo; no 
texto executa a função de adjetivo.
9. Trata-se do advérbio “teimosamente”.
10. “Severina” significa de miséria, de sofrimento.
11. B
12. Reproduzir a linguagem oral e criar um 
efeito de realidade.
13. A
14. 
a) Monique usou o verbo “embagulhar” 
partindo do vocábulo “bagulho” (que 
vem de “bago”). Fez uso de um prefixo, 
“em”, e de um sufixo (“ar”).
b) Exemplos:
1) Examinava o bagulho da fruta com 
uma curiosidade de menino. (Semen-
te de uva e de outros frutos contida 
no bago = grainha) substantivo.
2) Era um bagulho! (Pessoa muito feia). 
A idade avançou e ele virou um 
bagulho. (Pessoa envelhecida, aca-
bada, gasta) substantivo.
3) E aquele bagulho? (Objeto sem va-
lor) substantivo.
4) Recebeu o bagulho? (Objeto furtado 
ou roubado) substantivo.
15. B 
16. C
PV_2021_LU_ITX_FU_GAB.INDD / 15-09-2020 (17:55) / VIVIAN.SANTOS / PROVA FINAL

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